quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - O Semeador da Palavra - Adolescentes.

Lição 7 - O Semeador da Palavra

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – SEMEANDO “BOAS NOTÍCIAS”
2 – A BOA SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS
3 – SEMEANDO EM TERRENO IMPRÓPRIO
4 – UMA TERRA BOA PRODUZ FRUTOS EM ABUNDÂNCIA
OBJETIVOS
Explicar o propósito do ministério de Jesus;
Destacar a importância do trabalho realizado pelos discípulos de Jesus;
Estimulá-los a semearem a Palavra de Deus nos corações.
COMO FAZER EVANGELISMO URBANO
Claudionor Correa de Andrade
      A evangelização urbana só será bem-sucedida se tomarmos as seguintes providências: treinamento da equipe, estabelecimento de postos-chave e acompanhamento da cidade.
     1. Treinamento da equipe. Antes de chegar à Macedônia, o apóstolo Paulo já podia contar com uma equipe altamente qualificada, para implantar o Evangelho na Europa. Primeiro, tomou consigo a Silas e, depois, o jovem Timóteo (At 15.40; 16.1,2). Acompanhava-os, também, Lucas, o médico amado (At 16.11). Com este pequeno, mas operoso grupo, o apóstolo levou o Evangelho a Filipos, a Tessalônica e a Bereia, até que a Palavra de Deus, por intermédio de outros obreiros, chegasse à capital do Império Romano (At 16.12; 17.1, 10).

      Portanto, forme a sua equipe com oração e jejum (Lc 6.12,13). Se souber como treiná-la, o êxito da evangelização urbana não será impossível.
     2. Estabelecimento de postos-chave. Sempre que chegava a uma cidade gentia, Paulo buscava uma sinagoga, de onde iniciava a proclamação do Evangelho (At 17.1-3). Embora o apóstolo, na maioria das vezes, fosse rejeitado pela comunidade judaica, a partir daí expandia sua ação evangelística urbana até alcançar os gentios.

     Encontre os postos-chave para a evangelização urbana. Pode ser a casa de um crente, ou a de alguém que está se abrindo à Palavra de Deus (At 16.15). Na evangelização, as bases são muito importantes.

     3. Acompanhamento do trabalho. Finalmente, acompanhe o progresso da nova frente evangelística. Ao partir para uma nova área urbana, deixe alguém responsável pelas igrejas recém-implantadas, como fazia o apóstolo Paulo (At 17.14). E, periodicamente, visite-as até que amadureçam o suficiente para caminhar por si próprias (At 18.23).

    Não descuide dos novos convertidos. Fortaleça-os na fé, na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Quem se põe a evangelizar as áreas urbanas deve de estar sempre atento. Por isso mesmo, tenha uma equipe amorosa, competente e disponível.

(Texto extraído de Lições Bíblicas, 3º Tri de 2016, editora CPAD)
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Quem é o Espírito Santo? Juvenis.

Lição 7 - Quem é o Espírito Santo?

1° Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. UMA PESSOA DIVINA
2. SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
3. O ESPÍRITO SANTO E A SANTIFICAÇÃO
4. MORADA DO ESPÍRITO
OBJETIVOS
Conhecer
 a respeito da pessoa e obra do Espírito Santo;
Reconhecer os símbolos do Espírito Santo;
Compreender que somos o templo do Espírito Santo.

Querido (a) professor (a), o assunto da aula desta semana diz respeito ao Espírito Santo. Ele é a terceira pessoa da Trindade e não uma energia cósmica ou força existente na natureza como afirmam alguns grupos. E por ser uma pessoa, Ele se relaciona com o ser humano e tem a missão de convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo (cf. Jo 16.8-11). A lição de hoje tem como proposta que os seus alunos conheçam a pessoa e obra do Espírito Santo.

Além de manifestar ao ser humano o conhecimento da verdade o Espírito Santo também tem a incumbência de preservar a Igreja santa até o retorno de Jesus Cristo. Isso não significa que durante o tempo que nos resta neste mundo não cometeremos nenhum pecado. Mas tempos um advogado que nos ajuda a encontrar o caminho do perdão: Jesus Cristo, o Justo (cf. 1 Jo 1.8¬—2.2). E essa obra o Senhor realiza em nossas vidas por intermédio do Espírito Santo.

De acordo com as observações do pastor Antônio Gilberto, na obra Teologia Sistemática Pentecostal (2008, pp. 227-28:
Santificar a santificação. ‘Santificar’ é ‘pôr à parte, separar, consagrar ou dedicar uma coisa ou alguém para uso estritamente pessoal’. Santo é o crente que vive separado do pecado e das práticas mundanas pecaminosas, para o domínio e uso exclusivo de Deus. É exatamente o contrario do crente que se mistura com as coisas tenebrosas do pecado.

A santificação do crente tem dois lados: (1) sua separação para a posse e uso de Deus; e (2) a separação do pecado, do erro, de todo e qualquer mal conhecido, para obedecer e agradar a Deus. Ela tem também três aspectos: posicional, progressiva e futura.

A santificação posicional (Hb 10.10; Cl 2.10; 1 Co 6.11). No seu aspecto posicional, a santificação é completa e perfeita, ou seja, o crente pela fé torna-se santo ‘em Cristo’. Deus nos vê em Cristo perfeitos (Ef 2.6; Cl 2.10). Quando estamos ‘em Cristo’, não há qualquer acusação contra nós (Rm 8.33,34), porque a santidade do Senhor passa a ser a nossa santidade (1 Jo 4.17b).

A santificação progressiva. É a santificação prática, aplicada ao viver diário do crente. Nesse aspecto, a santificação do crente pode ser aperfeiçoada (2 Co 7.1). Os crentes mencionados em Hebreus 10.10 já haviam sido santificados, e continuavam sendo santificados (VV. 10,14 – ARA).

A santificação futura. ‘E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo’ (1 Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo 3.2). Leia também Efésios 5.27 e 1 Tessalonicenses 3.13.
Com base nessas informações, explique aos seus alunos que assim como o Espírito Santo cumpre graciosamente o seu papel, nós também devemos cumprir a parte que nos cabe, isto é, apartando-nos de tudo o que não agrada a Deus. A Bíblia nos orienta a não entristecermos o Espírito Santo com nossos pecados (cf. Ef 4.30). Aproveite a ocasião e pergunte aos seus alunos em que momentos ou que ações entristecem o Espírito Santo. Permita que expressem o que pensam e reflitam sobre as suas atitudes. Ao final, ore com a classe pedindo o perdão divino e que o Espírito Santo possa ajudá-los a afastar-se de tudo o que desagrada a Deus. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia - Adultos.

Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
III – A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
CONCLUSÃO
PONTO CENTRAL
Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.

OBJETIVO GERAL
Conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Afirmar a necessidade do crescimento espiritual;
II. Sinalizar a necessidade de vigilância num tempo de apostasia;
III. Conscientizar acerca da necessidade de confiarmos nas promessas de Deus.
1. Recapitulando conteúdos anteriores

Caro professor, prezada professora, estamos quase na metade deste trimestre. Nossa sugestão é que você utilize os 10 primeiros minutos da aula para fazer uma recapitulação dos conteúdos vistos desde a lição 1 à lição 5.

Insistimos no tópico de recapitular, pois esse elemento didático é fundamental no aprendizado da classe de Escola Dominical. Portanto, esquematiza o resumo dessas cinco primeiras lições mais ou menos assim:
Lição 1 → Questões de autoria, dos destinatários, propósito da carta, apresentação de Jesus como superior aos profetas e aos anjos.
Lição 2 → Destaque para a importância da salvação anunciada por Cristo, proclamada pelos apóstolos e confirmada pelo Espírito Santo.
Lição 3 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Moisés.
Lição 4 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Josué.
Lição 5 → A questão da superioridade do ministério de Jesus em relação ao de Arão e da Ordem Levítica. 
2. Texto de subsídio para a Lição 6

Aqui, para auxiliar no processo de preparação de aula, reproduzimos um texto do comentarista José Gonçalves em que ele trata o ponto crucial da presente lição, conforme segue:

“‘Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo’ (v.4). O tom exortativo da carta aos Hebreus chega a seu ápice aqui no versículo quatro deste capítulo. Com a palavra “impossível” (gr. adynatos), o autor dá início a uma argumentação que culmina no versículo 6. Dentro desse contexto, o termo “impossível” é usado em relação aqueles que caíram e não podem mais ser restaurados ao arrependimento. Mas que tipo de queda o autor estaria se referindo? Não há dúvida que não se trata de um desvio qualquer, mas aquilo que o próprio autor já havia se referido em Hb 3.12 – o pecado de apostasia. A interpretação que afirma que aqui o autor estaria se referindo a uma mera hipótese, sem possiblidade de realização não consegue ser convincente. Da mesma forma, a interpretação que tenta transformar “os iluminados” que “provaram o dom celestial” e que se “tornaram participantes do Espírito Santo” em descrentes ou crentes salvos, mas não regenerados, não se sustenta por razões contextuais, gramaticais e léxicas!

1. O termo “iluminado” é usado tanto no contexto do Novo Testamento como aqui em Hebreus como se referindo a pessoas salvas (Hb 10.32; Jo 8.12; 2 Pe1.19).

2. A palavra grega dorea traduzia aqui como “dom” é usada outros lugares no Novo Testamento. É usada em referência a Cristo, o Espírito Santo ou alguma coisa dada por Cristo. Este texto, portanto, fala daqueles que experimentam o dom do Filho (Jo 4.10; Rm 5.15, 17; 2 Co 9.15; Ef 4.7) e do Santo Espírito (At 2.28; 8.20; 10.45; 11.17), e que, posteriormente caíram.

3. A expressão “participantes do Espírito Santo” só tem sentido em relação a crentes (Rm 8.9). Hal Harless destaca que os que caíram foram de uma vez por todas feitos participantes (metochous genēthentas) do Espírito Santo (Hebreus 6: 4). Esse particípio passivo mostra que Deus os fez participar do Espírito Santo, e que isso não partiu deles mesmos. O termo grego metochos, significa:  (1) “compartilhando / participando”. (2) “negócios”, “parceiro”, “companheiro”. O particípio acompanhante favorece o primeiro. Eles participam do Espírito Santo, então eles são regenerados (Romanos 8: 9, Tito 3: 5-7)i.  (veja um estudo detalhado sobre esse assunto no Apêndice)
‘E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro’ (v.5).Os crentes a quem o autor se referiu no versículo 4, também provaram “a boa palavra de Deus” e os “poderes do século vindouro”. Este versículo também só tem sentido quando visto em referência a crentes. Eles já haviam sido iluminados, provado do dom celestial, participado do Espirito Santo. Agora é mostrado que eles também provaram da palavra de Deus e conheceram as virtudes do século vindouro. Eram, portanto crentes de verdade.

‘E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério’ (v.6).O autor vai alertar que a queda na fé é uma possibilidade real e que nesse aspecto a apostasia é um caminho sem volta. Aqui ele mostra a causa dessa tragédia espiritual. Tanto Bruce como Hughes destacam que o particípio anastaurountas (crucificar de novo) aqui é causal, indicando a impossibilidade do apóstata se arrepender e recomeçar de novo.ii  Fritz Rienecker destaca que o particípio paradeigmatizontas (expor à desgraça) soa como um alerta aos leitores para que o mesmo não volte ao judaísmo, pois se assim o fizessem não haveria mais condições de refazer sua vida espiritual. Esse fato iria requerer uma ré-crucificação de Cristo e a exposição dele a vergonha pública. iii William Barclay ver a apostasia aqui como um fato concreto, mas entende que a mesma acontecia no contexto de uma perseguição onde o cristão era desafiado a negar sua fé. Ainda segundo Barclay, o autor queira mostrar que “era a terrível seriedade de escolher a sobrevivência neste mundo às custas da lealdade a cristo. O autor de Hebreus na continuação diz uma coisa terrível. Os que cometem apostasia crucificam a Cristo outra vez.”.iv ” (Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia:  Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD)

HARLESS, Hal. Fallen Away or Fallen Down? – The meaning of Hebrews 6.1-9. Chafer Theological Seminary.
ii HARLESS, Hal. Fallen Away or Fallen Down? – The meaning of Hebrews 6.1-9. Chafer Theological Seminary.
iii RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego.  Idem. pp.506.
iv BARCLAY, William. Hebreos – Comentário al Nuevo Testamento. Editorial CLIE, Barcelona, España. 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Os Discípulos são Comissionados por Jesus - Jovens.

Lição 6 - Os Discípulos são Comissionados por Jesus 

1º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO 
I - OS DOZE DISCÍPULOS E A PROCLAMAÇÃO DO REINO DOS CÉUS
II - SINAIS E MILAGRES ACOMPANHAM OS COMISSIONADOS
III - NEM TODOS ACEITAM A MENSAGEM DO REINO
CONCLUSÃO
Professor(a), os objetivos da lição deste domingo são:
Apresentar os doze discípulos de Jesus e mostrar como se deu o chamado deles;
Explicar os sinais e milagres que acompanham os comissionados;
Conscientizar de que nem todos aceitam a mensagem do Reino.
Palavra-chave: Discípulo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
A Proclamação do Reino dos Céus (Mt 10.1,5-7,9,10)

Uma das missões dos discípulos era proclamar a justiça do Reino dos céus, assim como aprendido aos pés de Jesus.
a) A preparação que antecedeu o comissionamento (Mt 8–9)
Toda atividade deve ser precedida de uma capacitação e treinamento. Em Mateus 4.1-11 foi evidenciado os tipos de tentações para quem pretende viver sob a justiça do Reino dos céus. Em seguida, Jesus parte para ação anunciando a chegada do Reino dos céus (Mt 4.12-25). Dedica um bom tempo para trazer um os principais discursos do Evangelho de Mateus, conhecido como o Sermão do Monte (Mt 5–7), preparando quem se dispusesse a ter uma vida solidificada na Rocha e ser uma testemunha do Reino. Começa então a segunda parte do livro de Mateus, dividida em uma narrativa (Mt 8–9) e no segundo discurso de Jesus, chamado de “sermão missionário” (Mt 10). Antes do comissionamento dos 12 discípulos (Mt 10), em Mateus 9.35-38 é fornecido praticamente um resumo do que havia acontecido na narrativa dos capítulos 8 e 9 (10 curas e atos de poder realizados por Jesus) e a constatação de que o campo de trabalho (seara) realmente é grande, mas que poucas são as pessoas dispostas a trabalhar (ceifeiros).

Barros faz um bom resumo didático de Mateus 8.1-9.35:

[...] várias curas que Jesus fez numa “viagem missionária”. Agruparam três curas (Mt 8,1-5), uma síntese que dá o sentido àquela atividade de Jesus (8,16-17) e a reação de duas pessoas que aceitam seguir aquele caminho e ser discípulos de Jesus (8,18-22). Depois, o relato que segue com mais três episódios de ações que revelam como a Palavra de Jesus tem poder contra o mal: a tempestade acalmada (8,23-27), a libertação do endemoniado de Gadara (8,28-34) e a cura do paralítico (9,1-8). Vêm um outro relato de chamado discípulo (Mateus) e mais quatro curas que se completam com um resumo quase igual ao que finaliza a primeira parte (compare Mt 4.23 e Mt 9,35). (BARROS, 1999, p. 53)
A narrativa dos capítulos 8 e 9 é uma preparação para o que viria a seguir, o discurso missionário em que Jesus comissiona e orienta os discípulos quanto à missão que estavam recebendo. Nela fica evidente a obra de Jesus que iria transferir também aos discípulos. Ele ensinava com amor e paciência ao povo e curava todo tipo de doenças e enfermidades, bem como libertava os oprimidos em espírito. Tudo o que Jesus fazia era movido pelo amor e compaixão, semelhante ao sentimento de Deus em relação ao povo de Israel que estava na escravidão do Egito.

A narrativa dos capítulos 8 e 9 é uma preparação para o que viria a seguir, o discurso missionário em que Jesus comissiona e orienta os discípulos quanto à missão que estavam recebendo. Nela fica evidente a obra de Jesus que iria transferir também aos discípulos. Ele ensinava com amor e paciência ao povo e curava todo tipo de doenças e enfermidades, bem como libertava os oprimidos em espírito. Tudo o que Jesus fazia era movido pelo amor e compaixão, semelhante ao sentimento de Deus em relação ao povo de Israel que estava na escravidão do Egito. A tendência normal é pensarmos que os sinais que Jesus fazia somente Ele tinha a autoridade e poder para realizar. No entanto, Ele vai demonstrar que a obra que realizava não era exclusiva dEle, mas estava preparando seus discípulos para atuar na proclamação do Reino dos céus e na realização de sinais. Jesus, na realidade, estava capacitando e treinando seus discípulos n a prática para poder comissioná-los. Jesus os chamou, preparou e comissionou.
b) O comissionamento dos 12 discípulos (Mt 10.1-4)
No comissionamento dos 12 discípulos, Jesus demonstra que seu procedimento era o oposto do que fazia a religião institucionalizada. Ele escolhe dentre o povo 12 pessoas comuns, emergindo da vida diária e das mais diversas origens como pescadores, membro do grupo dos zelotes e até coletor de impostos. Estes dois últimos “duas pessoas dos extremos opostos do espectro político, um serve a Roma, e o outro procura vencê-la” (BOCK, 2006, p. 111). Manter pessoas com perspectivas tão diferentes em um grupo a ser comandado exige habilidade de liderança, esforço e paciência. Alguns líderes não teriam a mesma iniciativa de Jesus, pois preferem pessoas com características semelhantes para comandar por achar mais fácil. Jesus sabia que teria mais dificuldade para comandar um grupo heterogêneo, mas também sabia que essa mescla traria mais riqueza em termos de experiência, crescimento e criatividade com as diferenças (positiva e negativa) de cada um.

Os evangelhos sinóticos (Mt 10.1-4; Mc 3.13-19; Lc 6.12-16) registram a seleção dos dozes, mas cada um com ênfases diferentes. O que coincide na lista sinótica é que todas as listas começam com Pedro, que ocupava uma posição de destaque entre os 12, e termina com Judas, que acabou traindo Jesus. Lucas tem o relato mais breve, contendo apenas a nomeação dos 12. Somente ele registra que Jesus passou uma longa noite de oração, antes da escolha dos 12. Único que os chama de apóstolos e que foram selecionados de um grupo maior. A lista entre eles não obedecem a mesma ordem, com exceção dos quatros primeiros: Pedro, André, Tiago e João. O número de 12 discípulos faz um paralelo com a estrutura de Israel com suas 12 tribos. Diferente dos demais evangelistas, Mateus coloca a relação dos 12 discípulos no início de uma seção sobre missão. Depois de um bom tempo juntos auxiliando Jesus a ensinar, curar e expulsar demônios agora eles recebem a incumbência de cumprirem a missão sem a supervisão direta do Mestre dos mestres.
c) Orientações sobre onde e como proclamar o Reino dos céus (Mt 10.5-7, 9, 10)
Os discípulos deveriam dar continuidade na missão de Jesus, que agora era também deles: ensinar as Escrituras sob a perspectiva da justiça do Reino de céus, e proclamar que o Reino dos céus (libertação pela prática da justiça) vem para todos, principalmente para os excluídos, e curar (sinais de libertação de tudo que atrapalha a vida). Por isso, a preparação dos discípulos citada anteriormente. Perceba a sequência dos acontecimentos para chegar ao ápice do comissionamento dos discípulos. Mas Jesus não envia seus discípulos sem as últimas recomendações, Ele era um líder atencioso e prudente.

Um dos principais exemplos que Jesus deixa para seus discípulos em Mateus 9.35-38 é a compaixão por aquele povo sofrido (despovoamento dos campos da Galileia e do sul da Síria após as guerras). O termo bíblico judaico para compaixão era “rahamin” que tinha o significado do amor uterino, ou seja, o amor materno pela criança que ainda está no útero, que em alguns lugares são comparados ao amor de Deus. Jesus demonstra que é assim que os discípulos deveriam ver as pessoas que eles iriam anunciar o Evangelho. Esse é um grande exemplo para os cristãos atuais, pois muitos deixaram esse amor esfriar e não tem se preocupado em anunciar as Boas-Novas de salvação. O tempo e preocupações tem se destinado aos cuidados da vida, enquanto muitos têm se perdido. Às vezes, dá-se a impressão de que não acreditam mais no inferno. Na teoria aparentam crer, mas na prática ignoram.

De início a determinação de Jesus assusta afinal Ele instruí os discípulos que evitem os ambientes dos pagãos e samaritanos. Parece uma exclusão, mas quando você relembra a viagem missionária de Jesus mencionado no capítulo 8 percebe que Ele não faz acepção de pessoa, mas naquele momento a prioridade era para as ovelhas perdidas de Israel. Portanto, uma estratégia específica e temporária. O próprio Jesus chama os discípulos, como foi visto anteriormente, de sal da terra e luz do mundo e não sal e luz de Israel. Outra recomendação importante é que Jesus assevera veemente que não deveria ter luxo na missão. Quem está em guerra espiritual deve agir como um soldado como vemos a recomendação para Timóteo (2 Tm 2.1-8). Um soldado não vai à guerra cercado de luxo e conforto, mas deve estar alerta e com foco na resistência e no resultado positivo e frutífero da batalha.

Poder para Realizar Sinais (Mt 10.1,8)
Jesus depois de comissionar e orientar quanto à missão dos discípulos os reveste de poder para enfrentar as dificuldades da caminhada e para realizarem sinais que comprovariam as Boas-Novas do Evangelho e a chegada do Reino dos céus.
a) Os discípulos recebem poder de Jesus (Mt 10.1, 8)
Uma das características de Jesus era a humildade e segurança quanto à sua missão e intimidade com o Pai. Ele não tinha ciúme de seus discípulos, ao contrário, quanto mais fizessem melhor, pois sua visão era de Reino dos Céus. Infelizmente, muitos líderes não conseguem aprender essa lição de Jesus e continuam em seus “mundinhos” com medo de perder suas posições e “tronos”. Esquecem que o objetivo do cristão é contribuir para o Reino dos céus e alcançar o máximo de almas. Jesus deu exemplo que quem investe em seus subordinados, quando eles crescem e prosperam, ele também é honrado. Esse é o segredo da boa liderança.

Mateus afirma que Jesus deu poder aos discípulos para expulsarem os espíritos imundos e curar toda espécie de enfermidades (Mt 10.1). Os discípulos estavam há algum tempo observando como Jesus atuava e como o povo se admirava de seus feitos. Carter (2002, p. 305) assevera que os mesmos sinais que demonstraram a autoridade de Jesus, agora estava sendo transferidos para os discípulos:

Jesus exibiu sua autoridade dada por Deus pregando e curando/perdoando (7.29; 9, 6.8). As tarefas de Jesus são as deles: expulsar espíritos impuros (4,24; 8, 16.26.28-34; 9,32-34), e curar toda doença e enfermidade (4.23-24; 8,1-4.5-13.14-16; 9,1-8.18-26.27-31.35). Eles devem transformar a imundície e a miséria de cidades como Antioquia manifestando o reinado libertador de Deus nesses atos. (Ver cada referência para a discussão). Os discípulos integram a longa lista de figuras-chave que foram comissionadas para papéis-chave nos propósito de Deus: Moisés (Ex3), Davi (1Sm 16), profetas como Isaías (Is 6) e Jeremias (Jr 1). 
Como deveria estar os discípulos nesse momento, recebendo o comissionamento de Jesus, as orientações e agora a autoridade para realizar as mesmas obras que Cristo estava fazendo. Assim como o comissionamento que grandes figuras do povo de Israel do passado receberam, eles também estavam recebendo e do próprio Messias. Uma grande responsabilidade acompanhada de uma grande honra. No versículo 8 é incluído ainda o poder de ressuscitar mortos. Não há relato em relação a ressurreições ocorridas na ação missionária dos discípulos, mas não deixa de ser interessante esse registro. 
b) As obras de Jesus acompanham seus discípulos
Quando Jesus aparece ensinando, expulsando demônios e curando os doentes e enfermos, surge na população a grande expectativa messiânica e a esperança da chegada do Reino dos céus. A mensagem dos discípulos deveria ser a mesma, ou seja, o Reino dos céus está próximo (Mt 4.17,23; 9.35; Jo 3.2). Além da mensagem do Reino, com o recebimento do poder acompanhado de quatros imperativos de Jesus: curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos e expulsai os demônios (Mt 4.17-9.36). O reino de poder vivificador proclamado por Jesus acompanharia os discípulos, em oposição ao poder imperial romano e do controle opressor da elite religiosa. Desse modo, eles estariam na mesma condição de perigo que seu Mestre.

Desse modo, o acompanhamento das obras que Jesus realizava era motivo de grande alegria, mas também de cuidados. Isso, mais adiante (Mt 10.16ss), vai obrigar Jesus relacionar uma série de recomendações a seus discípulos, dispostos a proclamar o evangelho, independente das circunstâncias. Afinal, eles já haviam caminhado um bom tempo com Jesus e presenciado a beleza da aplicação da justiça do Reino dos céus e estavam construindo uma casa bem alicerçada na Rocha.
c) Orientações para não cobrar o que é recebido de graça
Em Mateus 10.8 há uma nova recomendação: “[...] de graça recebeste, de graça dai”. Os discípulos haviam recebido o poder para realizar sinais em nome de Jesus, mas também recebem uma advertência seria para não usarem o dom recebido em benefício próprio ou para enganar e explorar a fé dos fiéis. Por isso, a ênfase no sentimento de compaixão, como o amor uterino maternal. Os discípulos deveriam agir como se as pessoas a receberem as bênçãos do Evangelho, fossem seus próprios filhos, que estavam oprimidos e agora estavam libertos.

Uma das práticas atuais que é eficaz na proclamação do Reino dos céus é a mídia. No entanto, infelizmente, a igreja perdeu muito tempo por não usar os meios de comunicação para evangelizar, temendo serem “instrumentos de Satanás”. Agora, ainda que atrasadas, igrejas sérias saem no rastro de algumas denominações que perceberam a importâncias desses meios, mas muitos dessas, para nossa tristeza têm envergonhado o Evangelho. Basta ligar a televisão e passar os canais para perceber os programas e como controlam os ouvintes e seduzem pedindo recursos. De vez em quando, é possível ouvir noticiários questionando a situação financeira avantajada e desproporcional de alguns desses líderes de programas televisivos e radiofônicos. A recomendação de Jesus continua ainda em nossos dias, “[...] de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10.8).  
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino das. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 68-73.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Ciúme não Faz Parte do Presente - Berçário.

Lição 6 - Ciúme não faz parte do presente

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Ensinar aos bebês que o ciúme não é bom para os irmãos.

É hora do versículo: “Como é bom viverem unidos os irmãos!” (Salmos 133.1).

Na lição anterior, as crianças aprenderam sobra a benção de se ter irmãos e o nosso dever de amá-los. Mas sabemos que às vezes há alguma desavença entre os irmãos que é principalmente causada pelo ciúme. Embora os bebês não tenham consciência disso, eles querem a atenção dos pais só para eles, não dividem os brinquedos... Portanto deve ser ensinado desde cedo aos pequenos que eles devem compartilhar seus brinquedos e que o ciúme não é bom para os irmãos, principalmente quando um irmão tem uma coisa que o outro não tem. Na lição de hoje as crianças aprenderão que não foi correto os irmãos de José terem ciúme dele porque ganhou um presente de seu pai, e lhe fazerem mal.  O ciúme sempre traz coisas ruins.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças desenharem um rosto para José: olhos, nariz e boca, utilizando o giz de cera. Em seguida, permita que pintem a túnica de José nem colorida. Diga que os irmãos devem viver unidos e se amarem, não pode haver ciúme. Quem for filho único, leve em conta que também não pode haver ciúme para com os amiguinhos.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - O Ciúme não Faz Parte do Presente - Jd. Infância.

Lição 6 - O Ciúme não Faz Parte do Presente

1º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão compreender que o ciúme nos leva a fazer coisas erradas; e aprender que o Papai do Céu nos ensina a amar os nossos irmãos.

É hora do versículo: “[...]onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más” (Tg 3.16).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história José. Ele tinha muitos irmãos. É uma bênção ter irmãos para que possamos amá-los como nos ensina o Papai do Céu. Um dia José ganhou um lindo presente de seu pai que deixou seus irmãos com muito ciúme. Isso os levou a fazer coisas erradas e fizeram muito mal ao seu irmão José. O Papai do Céu não se agrada disso, por isso devemos tratar todos bem e amar a todos, mesmo quando alguém tem algo que nós gostaríamos de ter e não temos.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa o momento em que José ganha uma linda túnica colorida de presente do seu pai, o que foi um dos motivos dos irmãos de José terem ainda mais ciúme dele. Reforce dizendo que os irmãos, os primos, os amigos e os irmãos em Cristo são importantes em nossa vida e por isso não  podemos ter ciúmes deles se quisermos receber as bênçãos do Papai do Céu.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
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Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - A Amiga Distraída - Juniores.

Lição 6 - A Amiga Distraída – Lucas 10.38-42.

1º Trimestre de 2018

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão uma lição muito proveitosa para o crescimento espiritual saudável na presença de Deus. O exemplo que apresentaremos hoje é de alguém muito dedicada, que certamente tinha a intenção de oferecer o melhor para Jesus. Seu nome era Marta, uma serva de Deus muito hospitaleira, que durante a visita de Jesus em sua casa, dedicou boa parte de seu tempo com os afazeres domésticos, pois não queria que o seu hóspede pensasse que ela era uma pessoa desorganizada.

Embora Marta fosse uma mulher dedicada ao lar, na ocasião em que Jesus entrou em sua casa, talvez tenha faltado certa sensibilidade para entender a importância da presença de Jesus. Enquanto isso, Maria, sua irmã, dedicou total atenção a Jesus de modo que não desperdiçou nenhum minuto do tempo em que o Mestre esteve presente ali, pois tinha sede de aprender as verdades do Reino Celestial.

A atitude de Maria deixou Marta indignada, e também insatisfeita com o fato de o Mestre não demonstrar nenhuma sensibilidade em vê-la trabalhar sozinha nos afazeres domésticos. Não que isso fosse verdade, porquanto, Jesus jamais concordaria que a casa de Marta ficasse totalmente desorganizada por conta da sua visita. Mas naquele exato momento o mais importante deveria ter prioridade.

A história de Marta e Maria traz lições claras e objetivas quanto ao serviço que prestamos para Deus. Por mais que tenhamos o objetivo de realizar o melhor por intermédio de nossos dons e talentos, nada se compara com o tempo que investimos desfrutando de sua presença. Receber e dar atenção a Jesus, naquela ocasião, era mais importante do que manter a casa totalmente organizada. Isso nos ensina que entre todas as nossas importantes obrigações, existe aquela que tem maior prioridade ou urgência. É exatamente isso que o Mestre pretende ensinar para Marta quando foi questionado se não se importava que ela trabalhasse sozinha nas tarefas domésticas.
A devoção e adoração que dedicamos a Deus são mais preciosas do que o serviço que prestamos para o seu Reino. Somos seus servos e temos o dever de realizar a sua obra com excelência e amor. Mas nada se compara com a adoração sincera de um coração quebrantado. Seus alunos precisam aprender que Deus está observando a intenção do coração de cada um deles. Não devemos realizar nada para Deus porque apenas uma responsabilidade nos foi encarregada. Antes o nosso serviço deve ser conseqüência de uma vida de comunhão e dedicação à vontade dEle.

Aproveite a temática da lição e ajude seus alunos a compreenderem que não há nada melhor do que estar na presença de Deus. Para tanto, realize a seguinte atividade: distribua uma folha de papel A4 e peça para os alunos organizarem uma ficha com a rotina de como será o dia deles hoje. Diga que eles deverão organizar a ficha em três etapas: manhã, tarde e noite. Ao final, explique-lhes que o devocional com o Senhor deve fazer parte da nossa rotina, inclusive, deve ter prioridade entre todas as atividades do nosso dia. Mostre com essa atividade que Deus deve ocupar o primeiro lugar em tudo o que fizermos. 
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Mudando de Direção - Pré - Adolescentes.

Lição 6 - Mudando de Direção

1º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 15.11-24

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos estão convidados a conhecer mais uma etapa do Plano da Salvação: a conversão. Após receber a palavra de salvação e entender a necessidade do arrependimento, a pessoa que se decidiu pela fé em Jesus Cristo passa a expressar uma mudança de comportamento. Essa mudança é resultado da decisão de seguir em uma nova direção, isto é, após a conversão.Antes de adentrarmos no assunto é importante entendermos o que significa conversão.

De acordo com o Dicionário Houaiss a palavra conversão significa alteração de sentido, direção. Quando se realiza uma conversão significa que há uma modificação no sentido para onde a pessoa desejava ir, ou seja, houve uma mudança de destino onde se pretendia chegar.
Assim, também, a conversão significa, no sentido mais espiritual da palavra, que a pessoa ao tomar conhecimento do evangelho muda a forma como enxergava a vida.  A partir de então, não se vê em outro caminho a não ser naquele com destino à eternidade ao lado do Criador. Há uma notória mudança de pensamento e comportamento na pessoa. Essa mudança se dá a partir do momento em que o pecador reconhece a sua triste condição de pecado, entende que precisa reconciliar-se com Deus e, por fim, toma a decisão de ir ao Seu encontro e fazer a Sua vontade. Mas nada disso seria real se não fosse a ação do Espírito Santo em cada coração. Somente Ele pode convencer o ser humano do pecado, da justiça e do juízo (cf. Jo 16.8-11).

Nesse contexto, a conversão significa também uma alteração da posição espiritual da pessoa perante Deus (cf. Ef 2.6,7). Se em um momento a pessoa estava vivendo uma vida de pecados, afastada de Deus e destinada à condenação eterna, a partir de agora, a nova vida em Cristo resulta em perdão e comunhão. Assim como o filho pródigo retornou a casa de seu pai e reassumiu o status de filho, do mesmo modo, todos os que se reconciliam com Deus, alcançam a restauração da condição de filhos de Deus e já não estão mais debaixo do pecado, mas sim da graça (Lc 15.11-32).

A pergunta que não quer calar é: como identificar uma pessoa que de fato tenha se convertido? Logicamente, a conversão resulta, de acordo com Bergstén (1999, p. 174):
Um novo testemunho (cf. Gl 1.22-24; Mt 5.16; 1 Pe 4.1-4). Novas bênçãos (cf. At 3.19): os tempos do refrigério chegaram. Tudo aquilo que antes impedia as bênçãos foi tirado pela conversão. Uma nova incumbência: “Quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32). Um novo alvo: o céu! Os convertidos poderão entrar no Reino de Deus (cf. Mt 18.3; Lc 23.43). 
A nova vida em Cristo parte do princípio de que o crente convertido viverá de modo que o seu alvo seja alcançar o céu. E, por assim dizer, vive um estilo de vida que evidencia essa verdade.

Com base nessas informações, realize uma roda de diálogo com seus alunos e pergunte como podemos identificar um pré-adolescente convertido. Que atitudes podemos esperar de um convertido em contraste com o comportamento daqueles que não servem a Deus? Se preferir, divida a classe em grupos e peça que registrem as informações em uma folha, para que, ao final de atividade, digam o que registraram.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Mestre e Disciplinador - Adolescentes.

Lição 6 - Mestre e Disciplinador

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – APRENDENDO SOBRE AS BEM-AVENTURANÇAS
2 – A MENTIRA NA ÉPOCA DE JESUS
3 – ELE NOS ENSINOU A SER VERDADEIROS
4 – ELE NOS ENSINOU A SER DISCÍPULOS

OBJETIVOS
Ensinar as bem-aventuranças do Mestre Jesus;
Apontar que a palavra do cristão deve ser verdadeira;
Conscientizá-los de que a maior lição aprendida como discípulos é servir.

Recapitular o conteúdo da lição anterior é importantíssimo para o aprendizado do aluno da Escola Dominical. O prezado professor, e a prezada professora, não podem descuidar desse fundamento. Todo trimestre tem um fio condutor. No caso de nosso tema em estudo, o fio condutor de nosso trimestre é o caráter de Jesus como nosso modelo de vida. Essa compreensão em essência só será internalizada na vida dos seus alunos se a cada aula ele for relembrado desse fio condutor por intermédio da reminiscência das lições anteriores. 
Para lhe ajudar na preparação de sua aula, reproduzo um importante texto do pastor César Moisés Carvalho, acerca do Sermão do Monte:

“[...] Nas Bem-Aventuranças, diz Bonhoeffer, Jesus ‘fala aos que já estão sob o poder de seu chamado’, ou seja, não se trata de uma condição a priori das pessoas, antes, refere-se à consequência do fato de os discípulos terem aquiescido ao chamado do Senhor. Em termos diretos, ‘Todos são chamados a serem o que são na verdade’. É claro que, conforme anteriormente dito, as beatitudes devem ser lidas em seu contexto. E ao proceder desta forma, rapidamente se descobre que, em função de terem atendido ao chamado de Jesus e se tornado seus discípulos, tais pessoas abriram mão de serem aceitas em repartições judaicas (Jo 9.18-38; 12.42.43). Elas passaram a ser alvo não apenas do desprezo e escárnio por parte dos seus patrícios, mas também a correr sério risco de serem mortas (Jo 12.9-11). Que flagrante contradição com o “evangelho” apregoado hoje! Como não se faz teologia em vácuo atemporal, a situação do teólogo alemão Bonhoeffer também explica claramente sua forma de ler e dissertar o Sermão.” (O Sermão do Monte:  A Justiça sob a Ótica de Jesus, CPAD, p.41,42) 

O primeiro tópico da lição é exatamente sobre as Bem-Aventuranças. Ao estudar esse tópico tenha sinceramente esta pergunta em mente: “É possível viver essas beatitudes hoje?”

Dependendo da sua resposta a essa pergunta, seus alunos poderão ter suas vidas transformadas pelo Evangelho à medida que você expõe a natureza dessas beatitudes segundo o Evangelho de Mateus.

Boa aula!    
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Lição 05 - 1º Trimestre 2018 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica - Adultos.

Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO À QUALIFICAÇÃO
II – UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO AO SERVIÇO
III – UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO À IMPORTÂNCIA TEOLÓGICA
CONCLUSÃO

PONTO CENTRAL
Jesus Cristo é o sacerdote perfeito que executou o mais perfeito sacrifício pela humanidade.

OBJETIVO GERAL
Pontuar o sacerdócio do Senhor Jesus como superior à ordem levítica e que, por isso, Ele teve autoridade para inaugurar uma nova ordem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Demonstrar biblicamente a natureza da superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo;
II. Ensinar que o sacerdócio de Cristo foi superior quanto ao serviço;
III. Expressar a importância teológica do sacerdócio do Senhor Jesus. 
1. RECAPITULANDO A LIÇÃO ANTERIOR

Na aula passada, o tema que sobressaltou aos olhos foi o contraste do ministério de Jesus em relação ao de Josué, conforme o escritor de Hebreus desenvolveu: 
JOSUÉ → Terreno → Temporário → Incompleto
JESUS → Celestial → Eterno → Completo
O esquema acima mostra que o nosso Senhor proveu uma mensagem superior, um descanso superior e uma orientação superior a de Josué. Ao mostrar para a igreja hebreia a superioridade de Jesus, a Palavra de Deus nos convida a receber a mensagem de Cristo com fé, a obedecê-la, a ter um coração contrito, a ter a certeza de um descanso completo e a experimentar o poder vivificante da Palavra. Essas características nos levam a ter a consciência de que precisamos com urgência perseverar na mensagem uma vez recebida de Cristo. Relembrar esse conteúdo é garantir o bom movimento do fio condutor que perpassa o tema ao longo de todo trimestre: perseverança da fé. Não se distraia acerca dessa importância.
2. INTRODUÇÃO À LIÇÃO
Após expor a superioridade de Cristo sobre Moisés e Josué, o escritor de Hebreus passa a mostrar a superioridade de Cristo em relação ao ministério de Arão, e por consequência, toda a ordem levítica estabelecida na Antiga Aliança. Por isso a lição desta semana tem três aspectos fundamentais: qualificação, serviço e importância teológica. Essas três esferas perpassam a revelação de nosso Senhor como verdadeiro sumo sacerdote conforme atesta estes versículos: “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hb 4.14-16). Conforme apontado nestes três maravilhosos versículos, nosso Senhor é o sacerdote perfeito por excelência. 
3. Para compreender melhor a qualificação, o serviço e a importância teológica do ministério sacerdotal de nosso Senhor.
“No capítulo 4.14-16, o autor introduziu o assunto da doutrina do sacerdócio. Aqui ele tecerá mais detalhes da ordem sacerdotal levítica para contrastar posteriormente com o sacerdócio de Cristo, que é de uma outra ordem e superior ao levítico. A ideia do autor ao detalhar as qualificações exigidas do sacerdócio arônico tem o propósito de mostrar em primeiro lugar que Jesus havia preenchido esses qualitativos. É bom ter sempre em mente que o autor já havia mostrado Jesus como sendo o Filho de Deus, fato esse que o identifica com a raça humana e o qualificaria para ministrar como sumo sacerdote.

“Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados” (v.1).A primeira condição para alguém exercer o sacerdócio, revela o autor de Hebreus, é que ele tenha sido tomado de entre os homens. Somente um homem, que possui a mesma natureza de um outro homem, poderia oficiar como sacerdote. Nos primeiros capítulos de sua carta, o autor havia exposto uma farta argumentação em favor da humanidade de Jesus. Esses fatos agora se tornam de grande relevância quando ele o apresenta como um sumo sacerdote constituído em favor dos homens. O sacerdote tinha como dever apresenta dons e sacrifícios. Alguns comentaristas, como Robert Gundry, entendem que a expressão “dons e sacrifícios” são usadas como sinônimas.i Por outro lado, muitos outros eruditos, como Donald Guthrie, entendem que os sentidos desses termos devem ser mantidos distintos. Guthrie observa, por exemplo, que neste caso os dons (dôra) são uma referência as ofertas de cereais e os sacrifícios (thysias) às ofertas de sangue.ii Isso parece ser confirmado pelo uso do verbo grego prosphero (oferecer),que ocorre dezenove vezes nessa carta, e mantem esse sentido de apresentar ofertas e sacrifícios diante de Deus. O sacerdote, portanto, deveria ser alguém que se identificasse com seus semelhantes.
“E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza”(v.2).O termo grego metriopathein, traduzida como “compadecer” tem o sentido de alguém que consegue moderar suas paixões e sentimentos. A.B. Bruce (1831-1899) destaca que esse vocábulo “significa sentir-se com outro, mas sem abster-se de sentir contra ele; sercapaz de ter antipatia. Foi usado por Philo para descrever o sofrimento sóbrio de Abraão sobre a perda de Sara e a paciência de Jacó sob aflição. Aqui parece ser empregado para denotar um estado de sentimento em relação ao ignorante e errado, com equilíbrio entre a severidade e indulgência excessiva”.iiiO sacerdote lidava com todos os tipos de desvios, erros e pecados cometidos pelo povo. Nessa teia de relacionamentos ele via a fragilidade humana, o fracasso e o desespero. Como um homem colocado por Deus para representar os homens, o sacerdote sentia na sua própria alma o peso da miséria humana. Por outro lado, ele tinha diante de si a palavra de Deus, que o instruiu a dar ao pecado o tratamento adequado, mesmo que que o remédio fosse amargo. Era nesse momento que ele precisava agir com metripatheia, isto é, com compaixão!
“E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados” (v.3).O sacerdote da antiga aliança vivia um dilema. Ele necessitava fazer expiação não apenas pelos erros dos outros, mas também pelos seus. O sumo sacerdote deveria oferecer sacrifício primeiramente por si e depois pelo povo. “Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa” (Lv 16.6). Samuel Perez Millos destaca que na cerimônia da expiação dos sacerdotes e do povo se observa dois aspectos. Primeiramente o sacerdote, por uma questão do direito divino natural que lhe competia, deveria se purificar de toda imundice pessoal já que isso tornava a oferta imunda e o impossibilitava de ministrar diante de Deus. Por outro lado, o direito positivo lhe prescrevia essa obrigação (L 4.3; 9,7; Hb 7.27; 9.7). Essa limitação, observa Millos, não é vista em Jesus Cristo, o eterno sumo sacerdote, que não teve necessidade de se purificar, visto ser imaculado e santo.iv
“E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão” (v.4).O autor usa a palavra grega timê, traduzida aqui como honra, para destacar a natureza do sacerdócio.v O sacerdote era alguém chamado por Deus e não pelos homens. Nos dias do Novo Testamento o sistema sacerdotal havia se corrompido e se tornado um cargo político, não mais observando-se as prescrições divinas para o exercício desse oficio (Ex 28.1; Lv 8.1; Nm 16.5; Sl 105.26). Todavia, como observa C.S. Keener, o texto sugere que o autor esteja se referindo ao sistema sacerdotal veterotestamentário, onde as exigências da lei acerca do sacerdócio eram cumpridas, para contrastar com o sacerdócio de Jesus Cristo.vi
“Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei” (v.5).O autor mostra que Jesus cumpriu de uma forma completa todas as prescrições exigidas para o exercício do sacerdócio. Ele não se autoglorificou, constituindo-se a si mesmo como sacerdote. O léxico grego de Walter Bauer expressa bem o sentido do texto: “Ele não se elevou à glória do sumo sacerdócio”.vii No versículo quatro, o autor fala da honra que teve Arão ao ser escolhido como sumo sacerdote, todavia quando ele fala do sacerdócio de Jesus, mostra que o sacerdócio era algo inseparável de sua natureza. Deus dar testemunho de Jesus dizendo: “Tu és meu filho”.viii Essa atribuição lhe foi dada por Deus. Embora o autor não entre em detalhes sobre o momento no qual Jesus teria sido constituído sacerdote, os comentaristas destacam que a cristologia de Hebreus revela que Jesus é o filho de Deus desde a eternidade (Hb 1.1,2; 5.8), e que foi vocacionado pelo Pai para ser sumo sacerdote. Nesse aspecto, a vocação aconteceu antes da encarnação, contudo entrando em vigor na paixão e morte, obtendo sua confirmação na ressurreição e ascensão.ix
“Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque” (v.6).É no capítulo 7 que a relação entre o sacerdócio de Jesus e Melquisedeque será explorada com maior profundidade pelo o autor.x Aqui o comentarista bíblico Orton Wiley mostra o que a analogia do sacerdócio de Melquisedeque revela em relação ao de Cristo.
1. Melquisedeque era sacerdote por seu próprio direito, e não em virtude de sua relação com os outros;
2. Era sacerdote para sempre, sem substitutos, sem sucessor;
3. Ele não foi ungido com óleo, mas com o Espírito Santo, como sacerdote do Altíssimo;
4. Não ofereceu sacrifícios de animais, mas pão e vinho, símbolos da Ceia que depois Cristo instituiu; E (talvez o principal pensamento na mente do escritor da Epístola) Ele uniu as funções sacerdotais e reais, coisa estritamente proibida em Israel, mas a ser manifesta em Cristo, Sacerdote no seu trono (Zc 6.13).xi”(Trecho extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD)

i GUNDRY, Robert. Commentary on Hebrews. Baker Academic, Grand Rapids, Michigan. USA, 2010.
ii GUTHRIE, Donald. Hebreus – introdução e comentário. Editora Vida Nova, São Paulo.
iii BRUCE, Alexander Balmain. To The Epistle to Hebrews –the first apology of christianity: An exegetical study.Charles Scribner’s Sons. Fifth Avenue, New York City, 1899.
iv MILLOS, Samuel Perez. Hebreos – comentário exegético al texto griego del Nuevo Testamento. Editorial CLIE.
v Esse termo ocorre 41 vezes no Novo Testamento e 4 em Hebreus. Josefo usa essa palavra para se referir a honra do ofício do sumo sacerdote (Josefo, Antiguidades III, 188).
vi KEENER, C.S. Comentario del Contexto Cultural de la Biblia – Nuevo Testamento. Editorial Mundo Hispano, El Paso, Texas, USA.
vii BAUER, Walter. A Greek-English Lexico of the New Testament and Other Early Christian Literature. The University of Chicago Press, USA, 1979.
viii Veja a exposição de Thomas C. Edwards no seu Comentario Bíblico do Expositor – Carta aos Hebreus. Editora Koilas, Florianópolis, Santa Catarina, 2014. Edwards observa que o autor usa a palavra time (honra) para se referir a chamada de Arão. Todavia em relação a Jesus, ele usa o termo doksa, mostrando que o sacerdócio de Jesus era algo que fazia parte de sua personalidade e não alguma coisa que foi acrescentada, como no caso de Arão.
ix FRITZ, Laubach. Comentário aos Hebreus. Editora Esperança.
x “O sacerdócio de Melquisedeque foi uma fonte de numerosas especulações pós-bíblicas que foi intensificada pela dificuldade do versículo do Salmo 110.4: “ O Senhor jurou e não se arrependerá/Tu és sacerdote para sempre/ segundo a ordem de Melquisedeque”. Geralmente é acreditado que o Melquisedeque mencionado aqui e o de Gênesis são o mesmo” (Enciclopaedia Judaica, 22 volumes. Second Edition, vol. 14. Pp.11. Macmillan Reference, Farmington Hills, MI, USA, 2007.
xi WILEY, Orton. A Excelência da Nova Aliança em Cristo – comentário exaustivo da carta aos Hebreus. Editora Central Gospel.


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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Lição 05 - 1º Trimestre 2018 - Irmãos, Presentes do Papai do Céu - Berçário.

Lição 5 - Irmãos, presentes do Papai do Céu

1º Trimestre de 2018 
Objetivo da lição: Suscitar nos bebês o amor aos irmãos e o desejo de viverem unidos.

É hora do versículo: “Como é bom viverem unidos os irmãos!” (Salmos 133.1).

Nesta lição, as crianças estudarão um pouco da história de Davi que tinha muitos irmãos e eles se amavam. Davi levava comida para seus irmãos que estavam na guerra e depois dava notícias deles ao seu papai. Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças desenharem seus irmãos dentro do coração utilizando o giz de cera. Diga que os irmãos devem viver unidos e se amarem. Quem for filho único pode desenhar seus primos e amá-los como se irmãos fossem.
licao2.coracao.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

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Lição 06 - 1º Trimestre 2018 - Jesus visita a Casa de Deus - Maternal.

Lição 6 - Jesus visita a Casa de Deus

1º Trimestre de 2018

Objetivo da lição:
 Conscientizar a criança da importância de estar na Igreja, a Casa do Senhor.
Para guardar no coração: “[...] encontraram o menino num dos pátios do Templo.” (Lc 2.46).
Subsídio professor
“Grandes nomes na história, com sua sabedoria e inteligência, trouxeram grandes benefícios para a humanidade. Por exemplo: Albert Sabin (vacina contra Poliomielite), Alberto Santos Dumont (avião e relógio de pulso), Graham Bell (telefone), entre outros. Mas a Bíblia fala de uma sabedoria que vai além da sabedoria humana; a sabedoria que vem de Deus. O nosso Mestre Jesus, durante sua vida, viveu de acordo com a vontade de Deus, e desde sua infância surpreendia a muitos com sua grande sabedoria (Lc 2.52, Mt 13.54). Talvez algumas pessoas pensem que a sabedoria estava restrita a Jesus pelo fato de ser o Filho de Deus. Todavia, o apóstolo Tiago deixou claro na epístola que leva o seu nome: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). Quer ser sábio? Busque a sabedoria de Deus, e tema ao Senhor, pois “o temor do Senhor é o principio da sabedoria” (Sl 111.10)” (Danielle Pereira).
Somos assim
 Características mentais  Necessidades
 Pouco tempo de atenção (cinco a dez minutos).  Mantenha isso em mente quando planejar brincadeiras, jogos, histórias, programas, etc.
 Curiosas. Fazem incontáveis perguntas para obter informação. Pensamento inicial desafiado.  Responda a todas as perguntas com honestidade. Procure razões por trás das perguntas. Encoraje-as a pensar por si mesmas.
 O pensamento é concreto e literal. Use palavras concretas. Evite o simbolismo.
  Fazem imagens mentais das coisas. 
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se“No Oriente, um menino está mais maduro aos doze anos que os da civilização ocidental. É razoável, portanto, supor-se ter sido o menino deixado por sua própria conta a maior parte dos sete dias da festa. [...]
1. Os sábios atônitos. Nesse período, o Templo exercia profundo fascínio sobre o menino Jesus, porque chegara a um momento crítico de sua vida: a consciência de sua natureza e missão divinas afetava-o poderosamente. O escritor foi inspirado a incluir este incidente para deixar claro aos leitores que, aos doze anos de idade, Jesus estava ciente de sua condição de Filho de Deus e de que tinha uma missão a cumprir. [...]
2. José e Maria ficaram atônitos. ‘E quando o viram, maravilharam-se; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos te procurávamos’ (cf. v. 50). Maria perdeu de vista, por um momento, a natureza divina de Jesus, ao cuidar de sua natureza humana, considerando-o afetuosamente o seu ‘menino’. [...]
3. Jesus ficou atônito. ‘E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?’
Há uma nota de surpresa nestas palavras. Afinal, desde antes de seu nascimento, José e Maria estavam informados da natureza e missão de Jesus. Considerassem este fato e o teriam procurado primeiro na Casa de Deus [...]
3.1. Filiação. ‘Meu Pai’. Quando Maria disse: ‘Teu pai’, falando de José, Jesus corrigiu-a, de modo suave e indireto, dizendo: ‘Meu Pai’, referindo-se a Deus. Note-se que José não é descrito como pai de Jesus, que nasceu da virgem; são chamados: ‘José e sua mãe’ (Lc 3.23). Entendemos assim que, mesmo em tenra idade, Jesus sabia que era Filho de Deus (quanto à natureza) e o Messias (quanto à vocação). A expressão ‘Meu Pai’ era o modo mais comum pelo qual Ele descrevia seu relacionamento com Deus” (PEARLMAN, Myer. LucasO Evangelho do Homem Perfeito.5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 63-65).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 2.41-52.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.