sábado, 8 de setembro de 2018

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Samuel, Um Profeta Obediente à voz de Deus - Juniores.

Lição 10 - Samuel, um profeta obediente à voz de Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Samuel 3.1-21.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos serão estimulados a pensarem com muita seriedade a respeito do chamado de Deus para a vida deles. O Senhor requer responsabilidade no serviço da sua obra. Ele espera que seus servos realizem a sua obra com comprometimento e sem superficialidade. Na história de hoje, seus alunos aprenderão com o exemplo de Samuel que Deus o chamou quando não havia mais pessoas dispostas a serem usadas por Deus para mostrarem ao povo o caminho certo que deveriam seguir. “A palavra do Senhor era de muita valia” nos dias de Samuel. Semelhantemente, nos dias atuais, ouvimos muitas pessoas utilizarem o nome de Deus e afirmarem terminantemente que “Deus falou”. Infelizmente, muitos pensam estar ouvindo a voz de Deus quando na verdade estão ouvindo a voz do próprio coração. Isso não significa que Deus deixou de falar ou esteja em silêncio, como esteve nos dias de Samuel. Mas é preciso discernir a voz do Senhor para que tenhamos a intimidade e comunhão verdadeira com o seu santo Espírito.
1. A desobediência de Eli. A desobediência do sacerdote Eli levou à destruição de seu ministério e sua família. Seu exemplo nos mostra que a falta de comprometimento com a Palavra de Deus e o exercício superficial do ministério resultam em morte e decadência espiritual (1 Sm 2.27-36). O maior pecado de Eli foi ter desprezado a Deus em seu ministério. Ele já não repreendia seus filhos, mas permitia que pecassem descaradamente e ainda encobria o que faziam (3.13,14). Esse comportamento de Eli trouxe graves consequências para sua vida em vários sentidos (4.11-17).
2. O chamado de Samuel. Deus escolheu Samuel para anunciar a sua mensagem em tempos difíceis. O período dos juízes foi um tempo conturbado para a nação de Israel, pois várias vezes o povo se distanciava de Deus e se voltava para a idolatria (cf. Jz 2.16-19). Por conta disso, Deus permitiu que o sofrimento e as guerras se levantassem a fim de que os israelitas se arrependessem de seus pecados (2.20-23). Neste tempo, Deus usou o jovem Samuel para anunciar tudo o que havia determinado que se cumprisse à casa de Eli. Ali iniciava o ministério profético de Samuel. Depois de um tempo, ele ainda foi juiz sobre a nação e usado por Deus para ungir dois reis sobre a casa de Israel (cf. 1 Sm 10.1; 16.13). Samuel teve um ministério excelente porque confiou no Senhor e fez a sua vontade.
3. Um chamado para tempos difíceis. Deus chamou Samuel em tempos difíceis quando a palavra do Senhor era de muita valia (1 Sm 3.1). A realidade de Samuel não é diferente da nossa, pois assim como nos dias de Samuel os que exerciam o ministério na Casa de Deus não o faziam com seriedade, há muitos ainda hoje que não fazem a obra de Deus com comprometimento e responsabilidade. Deus espera de seus “despenseiros”, isto é, daqueles que Ele instituiu como administradores da sua obra, que exerçam o serviço de maneira honesta e sem interesse (cf. 1 Co 4.2). Não foi fácil para o jovem Samuel, naquela ocasião, ter que anunciar a morte e decadência do principal sacerdote de Israel. Mas Deus o capacitou para que Ele exercesse o seu chamado com afinco e obtivesse o êxito esperado.
Considere estes aspectos encontrados na lição e compartilhe com seus alunos que a obediência e o comprometimento envolvem tudo o que fizermos para Deus. Seja no serviço de sua obra, em casa com a família, ou mesmo na escola, Deus espera encontrar em cada um de nós o mesmo sentimento que houve em Samuel: o amor e a dedicação a obra de Deus. A fidelidade de Samuel foi marcante por toda a sua vida. Ressalte que os seus alunos também podem ser fiéis e dedicados a Deus em sua obra.
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: providencie cópias de uma caderneta de trabalho com o espaço para o aluno escrever as informações a seguir. Permita aos alunos colorirem a caderneta com lápis de cor e canetinha.
 CARTEIRA DE TRABALHO
EMPRESA: SEARA DO REINO DE DEUS
CONTRATANTE: SENHOR JESUS CRISTO
CARGO: SERVO DE DEUS
CONTRATADO: NOME DO ALUNO 
“O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo o Senhor e não as pessoas. Lembrem que o Senhor lhes dará como recompensa aquilo que ele tem guardado para o seu povo, pois o verdadeiro Senhor que vocês servem é Cristo.” Colossenses 3.23,24.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A História de Uma Vinha - Primários.

Lição 10 - A História de uma Vinha 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que a salvação de Deus não é por merecimento, mas por graça.
Ponto central: Trabalhar na obra de Deus é um privilégio.
Memória em ação: “Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros” (Mt 20.16).
     Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos contar aos Primários sobre “a parábola dos trabalhadores na vinha”, que está presente em Mateus 20.1-16. Como está escrito em sua revista, nosso principal objetivo é que o aluno entenda que a salvação de Deus é um presente, não uma recompensa, ou seja, não é por merecimento, mas por graça.
      Ao longo da caminhada, conforme vamos internalizando a obediência às regras, mandamentos, doutrinas eclesiástica, somos tentados a nos sentir quase que merecedores da bênção de Deus. “Afinal, nós trabalhamos na obra, não faltamos à igreja, damos o dízimo, obedecemos todos os ritos, fazemos por onde”.
     Ainda que não admitamos assim, verbalmente, a sensação é esta. É uma tendência da natureza humana, por isso que diariamente precisamos estar diante do Espírito Santo, nos auto-examinarmos, lhe confessar cada mínima falha, nos humilhar em sua presença para não esquecer o quão imerecedores somos.
     Após recepcionar as crianças com entusiasmo e um bom momento de louvor, sente-as em círculo e pergunte: “Qual a diferença entre presente e recompensa?” Deixe-os que se expressem livremente e ofereça alguns exemplos, como: “Se sua mãe disser: ‘Filha, se você passar de ano, te darei a bicicleta que você deseja’. Seria um presente ou uma recompensa?”; “E se você participar de uma competição na escola e o seu time ganhar dos demais, então lhes derem medalhas ou troféu. É presente ou recompensa?” Explane outras situações presentes no contexto delas até que por fim diga: “E quando Jesus pagou na cruz um lugar no céu pra cada um de nós porque sabia que pelo nosso próprio esforço não conseguiríamos não pecar para entrar no céu. É uma recompensa? Nós merecemos? Nunca erramos nenhuma vezinha na vida?”.
    A fim de reforçar a lição e objetivo propostos em sua revista, após a história promova a seguinte atividade: Mostre para turma uma caixa de presente bem atrativa e pedaços de papel ao maço ou cartolina de cores variadas, como em tamanho de cartões ou bilhetes.
presente
      Com a caixa de presente fechada em suas mãos, despertando a curiosidade dos alunos, explique que, quando recebemos um presente, não podemos pagar por ele (até porque não há preço monetário que cubra o significado valioso deste gesto); não podemos devolver (mesmo se for algo extremamente caro, que você sabe que a outra pessoa se sacrificou e fez além do que ela podia, e do que você merecia).
       Diga que assim é a graça de Deus em nossas vidas, além do maior presente de todos, a salvação, ganhamos do Senhor dezenas de presentes diários, pelos quais nem merecemos e alguns até esquecemos de agradecer.
     Neste momento distribua os pedaços de papel, quantidade livre, e peça que escrevam ou desenhem coisas pelas quais são gratos ao Senhor que são presentes dEle em nossas vidas.
       Ao final, todos deverão colocar os papéis preenchidos dentro da caixa e no momento da oração de cada aula, a começar desta, cada um irá tirar algum papel para agradecer a Jesus juntos, em oração. 
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro - Primários.

Lição 11 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que deve praticar a misericórdia com o seu próximo.
Ponto central: A maior riqueza que podemos ter é a vida eterna.
Memória em ação: “[...] ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las” (Mt 6.20).
    Querido (a) professor (a), nesse domingo vamos compartilhar com os Primários a “parábola do rico e o Lázaro”. Impressionante como a má distribuição de riquezas, as injustiças, desigualdades e demais mazelas sociais características do tempo e geografia do ministério terreno de Jesus também estão presentes em nosso espaço tempo e lugar hoje, infelizmente.  Inclusive os que são imensamente ricos, indiferentes aos extremamente pobres. Portanto, reflitamos na relevância e minúcias de lições desta parábola no nosso contexto.
      Os fariseus da época consideravam questões como saúde e riqueza uma prova do favor e recompensa de Deus sobre uma pessoa justa. Por isso, lemos as acusações que Jó enfrentou ao passar por aquelas provações.
     Hoje, apesar de dispormos da Bíblia que, claramente evidencia que o justo também passa por aflições, muitos são os religiosos que ainda pregam a prosperidade material como evidência da bênção de Deus e que qualquer um pode obtê-la. Sob a ótica política a visão é muito semelhante a dos que cegamente defendem a “meritocracia” – defesa de que numa sociedade os grupos que possuem mais méritos, conquistas e capital é porque foram mais “merecedores” dela, mais trabalhadores, dedicados ou talentosos do que os mais pobres ou até miseráveis, que estão em tal condição por não terem batalhado tanto quanto sua antítese. Ambos sem explicar contundentemente, entretanto, porque há tantos corruptos de caráter questionável, nascidos em “berço de ouro” (com inúmeras oportunidades exclusivas) que embora desonestos estão ricos e prósperos ao passo que milhares de trabalhadores aguerridos, batalhadores e honestos e extremamente pobres, que por mais honestos e dedicados que sejam não ultrapassam as cruéis barreiras socioeconômicas.
     Após a história converse com seus alunos sobre as coisas que tem verdadeiro valor, não uma roupa cara, um tênis de marca, um celular e videogame top de linha, etc. Se a pessoa não tiver um coração humilde voltado para o amor a Deus e ao próximo, nada disso adiantará quando sua eternidade for longe de Jesus, no inferno.
     Pergunte às crianças de que maneira podemos ajudar os mais pobres, como o Lázaro da história. Deixe que falem e tente aproveitar algumas sugestões das crianças. O ideal é que, com a permissão prévia do pastor e diretoria da Escola Dominical, você possa propor a sua turma um trabalho social. Veja o que melhor se aplica à realidade próxima de sua igreja, localidade, etc. E, claro, para onde o Espírito Santo lhe direcionar a ajudar. Pode ser uma instituição voltada aos idosos ou a órfãos, etc. Necessitados não faltam. Proponha que a turma se engaje em idéias para arrecadação de sextas básicas, produtos de higiene pessoas ou outras carências da instituição escolhida. Se for possível, converse com os pais, para que possam se envolver e irem todos juntos com a classe no dia da entrega.
     Ao final, orem juntos por esse trabalho a ser realizado e todos desse tipo. E, principalmente, orem por todas as pessoas que se encontram em situações de pobreza e abandono como vivia Lázaro, o personagem de nossa história que representa tantas vidas e sofrimentos reais.
     Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A Amiga que Ajudava as Pessoas - Jd. Infância.

Lição 10 - A Amiga que Ajudava as Pessoas

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que os amigos de Jesus são generosos e gostam de ajudar; e saber que aqueles que assim o fazem são muito abençoados por Deus.
É hora do versículo: “Quem é bondoso será abençoado [...]” (Pv 22.9).
Nesta lição, as crianças aprenderão a história de uma mulher que era muito bondosa com as pessoas. Abra a Bíblia em Atos 9.36-42 onde se baseia a história de hoje e leia a narrativa diretamente do texto bíblico:
36 Na cidade de Jope havia uma seguidora de Jesus chamada Tabita. (Este nome em grego é Dorcas.) Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
37 Naqueles dias Dorcas ficou doente e morreu. Lavaram o corpo dela e depois o puseram num quarto do andar de cima.
38 Jope ficava perto de Lida. Quando os seguidores de Jesus em Jope souberam que Pedro estava em Lida, enviaram dois homens para levar-lhe o seguinte recado:— Por favor, venha depressa até Jope!
39 Então Pedro se aprontou e foi com eles. Quando chegou lá, eles o levaram para o quarto de cima. Todas as viúvas ficaram em volta dele, chorando e mostrando os vestidos e as outras roupas que Dorcas havia feito quando ainda vivia.
40 Então Pedro mandou que todos saíssem do quarto e em seguida se ajoelhou e orou. Depois virou-se para o corpo de Dorcas e disse:— Tabita, levante-se!Ela abriu os olhos e, quando viu Pedro, sentou-se.
41 Pedro pegou-a pela mão e ajudou-a a ficar de pé. Em seguida chamou toda a gente da igreja, inclusive as viúvas, e a entregou a eles viva.
42 As notícias a respeito disso se espalharam por toda a cidade de Jope, e muitos creram no Senhor.
Após realizar um breve resumo do relato bíblico com as crianças, atenha-se à seguinte frase: Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
Pergunte se alguma criança conhece alguém como Dorcas.
Evidencie o trabalho social de sua igreja com as crianças.
Selecione imagens da internet ou de jornais e revistas apresentando o drama dos refugiados e moradores de rua que, atualmente, são os que mais podemos chamar a atenção para as suas necessidades básicas, tanto de moradia, roupas, alimento, etc...
Finalize esse período de conscientização promovendo também uma ação, lembrando que a fé sem as obras não demonstram para o mundo que somos verdadeiros cristãos em Jesus. 
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem de um coração. Antes de sermos pessoas dispostas a ajudar os outros, precisamos que nossos corações sejam bondosos. Peça que as crianças sugiram algumas coisas que podem ser feitas para demonstrar amor com o próximo. Escreva no quadro para que as crianças possam copiar, escrevendo no coração. Reforce que essas ações devem estar no coração de todo cristão.
Sugestões para serem escritas nos corações:
Visitar creches e orfanatos levando roupas, brinquedos e alimentos;
Visitar abrigos que acolhem moradores de rua levando roupas, cobertores e alimentos;
Visitar abrigos de refugiados que fugiram de seus países onde corriam risco de morrer de fome ou pela guerra.
coraçãojardim
 


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me Cura - Berçário.

Lição 10 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me cura 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus é poderoso para curar as doenças.

É hora do versículo: “O Senhor [...] cura todas as minhas doenças” (Salmos 103.3).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu tem poder para curar todas as doenças, todos os dodóis. Ele ama o bebê.
Não pense que deve ser dito muita coisa para o bebê porque ele não manterá a atenção presa em você por muito tempo. É melhor dizer poucas palavras, individualmente com cada bebê no colo, mas palavras que serão compreendidas, do que contar uma história enorme que não gerará aprendizado.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem a imagem do bebê que está doente. Esta atividade está mais indicada para as crianças com dois anos. Mostre o menino deitado e diga que o Papai do Céu é poderoso para curar o bebê.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - As Mulheres Ajudam Jesus - Maternal.

Lição 10 - As mulheres ajudam Jesus 

Objetivo da lição: Certificar as crianças, principalmente as meninas, de que mulheres e homens têm o mesmo valor para Deus e podem ser igualmente úteis em seu Reino.

Para guardar no coração: “[...] Muitas outras mulheres [...]  ajudavam Jesus e os seus discípulos.” (Lc  8.3)
Seja bem-vindoReceba os visitantes com um cântico especial. Diga que é muito bom estarem todos na classe, porque hoje ouviremos uma história emocionante, sobre as mulheres que ajudaram Jesus.
Convide as crianças a louvarem a Deus por nos haver dado o seu Filho Jesus, que é a porta para entrarmos no céu e ficarmos perto dEle.
Ao recolher as ofertas, diga que Deus quer que a gente dê dinheiro para sustentar os missionários que estão em lugares longe daqui, contando a todas as pessoas que Jesus é a única porta para se entrar no céu e ficar perto de Deus.
Subsídio professor
“Os sacerdotes e os levitas tinham trabalhos diferentes dentro e em torno do Templo. Os sacerdotes estavam autorizados a executar os sacrifícios. Os levitas eram separados para ajudar os sacerdotes. Estes faziam o trabalho de anciãos, diáconos, administradores, assistentes e músicos; estavam também encarregados do transporte de utensílios e consertos, quando necessários. Tanto os sacerdotes quanto os levitas eram da tribo de Levi, mas os sacerdotes tinham de ser também descendentes de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel [...] A adoração na Casa do Senhor não poderia ter acontecido sem os esforços combinados dos sacerdotes e dos levitas. Suas responsabilidades eram diferentes, mas igualmente importantes para o plano de Deus. Não importa qual seja o seu trabalho na igreja, você é importante para que a congregação funcione de modo saudável” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD)
Oficina de ideiasDistribua massa de modelar, e incentive as crianças a fazerem pãezinhos, biscoitos, flores e objetos que elas gostariam de ofertar a Jesus. Conversem a respeito da história.
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 12.1-3. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Arrependimento - Juvenis.

Lição 10 - Arrependimento

 3º Trimestre de 2018
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. ARREPENDIMENTO
2. SIGNIFICADO DE ARREPENDIMENTO
3. POR QUE NOS ARREPENDER?
OBJETIVOS
Ensinar o real significado do arrependimento.
Analisar a importância do arrependimento no contexto da salvação.
Enfatizar a necessidade de arrependimento individual.
     Querido (a) professor (a), evidentemente todos nós já precisamos pedir perdão a alguém, assim como recebermos tal pedido em algum momento. Por sermos tão diferentes, às vezes magoamos uns aos outros sem nem mesmo perceber. Talvez algo que para você não teria nenhum problema, para outrem implicaria em grande ofensa. De todo modo, intencional ou não, quem de nós, uma vez ferido, ainda mais por alguém que amamos, não valoriza receber um pedido de perdão? Sincero, com reconhecimento maduro, admitindo que realmente errou e se arrepende por ter te causado tal sofrimento.
     Agora pense no contrário. Alguém até te pedir desculpas, mas com uma postura arrogante, sem se responsabilizar pelo dano causado, quase alegando que o erro foi seu de se ofender por algo “sem importância”, desvalorizando ou desdenhando assim de seus sentimentos. Como você se sentiria? Provavelmente ficaria, no mínimo, ainda mais chateado, certo? E também preocupado. Porque, afinal, se a pessoa não reconhece aonde errou, ou não dá importância a tal erro, como vigiará para não repeti-lo com você!? 
     Da mesma maneira que nós, seres tão pequenos, valorizamos o arrependimento sincero, imagina o Deus santo e perfeito, que conhece até os nossos mais íntimos pensamentos. Arrependimento, portanto, é crucial para na dinâmica da salvação e relacionamento – com Deus e com o próximo.
      Explane essas questões para seus alunos. Se possível for, havendo tempo hábil, até os divida em grupos e proponha que montem um esquete sobre o tema “arrependimento”. Explique que esquete é uma pequena peça, uma breve encenação de curta duração e poucos atores, recursos e cenário, que transmite uma mensagem. É como visualizar uma parábola. Este é um poderoso recurso didático, muito útil para melhor compreensão e internalização da mensagem e objetivos propostos – tanto para quem cria e atua, como para quem assiste. E na faixa etária de seus juvenis, criativos e dinâmicos, tem um impacto ainda maior.            
     Frise que nem todos precisam participar encenando, podem colaborar apenas na criação da idéia e roteiro. Dependendo de seu tempo disponível em plano de aula, este pode ser um exercício iniciado neste, para ser apresentado no domingo que vem. 
      Ao longo de toda esta aula não perca de vista os objetivos propostos, se possível, sempre os elucidando com exemplos do contexto de seus alunos. Como conduzimos o assunto no início deste subsídio, é importante instigá-los, fazê-los entender profundamente a importância de um arrependimento sincero, de um coração contrito.
    Use o exemplo de Saul (1 Sm 15.24-35) e Davi (2 Sm 12.1-20 e Sl 51). Proponha à turma que analise estas duas situações e reações diante de um erro; a diferença entre arrependimento e remorso, ou ainda medo do que as pessoas vão dizer, como foi o caso de Saul, que pediu a Samuel para acompanhá-lo a fim de manter as aparências perante seus soldados. Já Davi se humilhou, jejuou, se vestiu de pano de saco e cinzas, e mesmo ao enfrentar a consequência de seu pecado vendo a morte de seu filho, ele adorou ao Senhor.
     O orgulho, vaidade, soberba foi o que levou Lúcifer à queda. E Satanás até hoje usa o mesmo para fazer cair também o ser humano. Por isso, precisamos sempre manter nosso coração moldável, corrigível, quebrantado e humilde perante o Senhor, e também para com as demais pessoas, especialmente quando errarmos. 
    De que adianta se sentir cheio de razão, mas estar vazio do Todo-Poderoso? De que vale mantermos as aparências diante dos homens, obter a admiração deles, mas sob o desprezo do Senhor? Ganhar uma “briga”, mas à custa da perda de um melhor amigo?
     Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ser grande para se apequenar ao reconhecer que errou. Deus valoriza isso. Não por acaso, o arrependimento traz em si um paradoxo; ao passo que requer contrição, desconstrução e humilhação, esta “descida” é justamente o caminho que o “eleva” ao Senhor, que o conduz ao crescimento, evolução e honra. Lembremos da Palavra:
    “Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
    Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
     Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.6-10)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula. 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A Cura do Paralítico de Cafarnaum - Jovens.

Lição 10 - A Cura do Paralítico de Cafarnaum

3º Trimestre de 2018
Introdução
I-O Ministério de Jesus Cristo
II-Uma Grande Demonstração de Fé
III-Uma Restauração Completa
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Dissertar a respeito do ministério do Senhor Jesus Cristo tendo-o como modelo absoluto;
Valorizar a amizade sincera;
Categorizar a dupla restauração realizada por Jesus.
Palavras-chave: Milagre.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
A partir deste capítulo, a análise dos milagres dar-se-á de forma distinta das sete abordagens anteriores. A despeito de sua brevidade, apenas 16 capítulos e 678 versículos (na versão ARC), o referido Evangelho apresenta 17 milagres, ou seja, falando em termos percentuais, quase mais de um prodígio para cada capítulo. A importância bíblico-teológica do Evangelho de Marcos atualmente é algo indiscutível. Apesar de tal relevância já ter sido mencionada no capítulo dois, não é demais destacar que, além de ser o primeiro texto dessa natureza, ou seja, o primeiro dos demais, conforme lembra James Dunn, “Marcos [...] deu o passo lógico [...] de dar o título ‘Evangelho’ ao seu relato da missão de Jesus ― ‘Evangelho’ como um relato que culminou na morte e ressurreição de Jesus”1.  Na verdade, atribui-se a Marcos a criação de um gênero literário denominado evangelho, pois o material produzido por ele não se trata simplesmente de “uma biografia (bíos) de um grande homem, mas um Evangelho, o relato da missão de um homem em particular que tornou a salvação possível, um livro que é, ele próprio, um meio para chegar à salvação”.2  Evidentemente que, conforme observa o mesmo autor, é legítimo “considerar o Evangelho de Marcos como um desenvolvimento natural da fase oral”, pois é praticamente certo “que ele não foi escrito para a leitura privada de um indivíduo, mas para ser lido em voz alta diante de uma audiência”.3  E se por se viver em uma sociedade letrada há alguma desconfiança com as sociedades orais, ou cujas narrativas se baseavam na tradição oral, Dunn lembra ainda que, “antes de surgir a confiabilidade da imprensa, textos escritos geralmente eram tidos como menos confiáveis do que aquilo que a memória retinha por si mesma”.4  Portanto, o material que será base para o desenvolvimento da reflexão deste e dos próximos quatro capítulos, foi o primeiro a captar que a “mensagem sobre Jesus era boa-nova não só por causa do seu ensinamento nem porque ele foi um grande praticante de curas e milagres, mas porque sua morte e ressurreição trouxe perdão dos pecados e vida aos mortos”.5 
Não é toa que o texto marcano parece ser dividido com essa lógica, ou seja, “na primeira metade do Evangelho, predomina[...], em grande medida, os relatos sobre a missão muito efetiva de realização de curas e milagres por Jesus”, enquanto que apenas na “segunda metade que começamos a ouvir, e isto repetidamente, do sofrimento esperado de Jesus como o ponto alto no relato da paixão de Jesus”6.  A esse respeito, escreve o teólogo pentecostal, Jerry Camery-Hoggatt, dizendo que há duas seções principais neste Evangelho ― 1.2―8.30 e 8.22―15.39 ― e elas, como se pode ver pelo arranjo do capítulo oito, às vezes, se sobrepõe: “A primeira seção está dividida em sete subseções grandes, e a segunda em quatro”7.  Além disso, “regra geral, os capítulos 1 a 10 tendem a estar organizados por tema, ao passo que os capítulos 11 a 16 estão organizados por cronologia”.8  Na perspectiva do referido autor, o “livro começa com um cabeçalho curto (Mc 1.1) e termina com um epílogo curto (Mc 15.4―16.8)”.9  Assim, não há prejuízo algum do ponto de vista exegético, iniciar a análise dos milagres de Jesus, no Evangelho de Marcos, com o quarto deles (2.1-12). Não obstante, é preciso observar que, conforme disserta Camery-Hoggatt, o que se conhece como “história de milagre”, possui “elementos-padrão desta forma na antiga convenção literária”, posto que “os milagres relatados na literatura antiga ― judaica e cristã ―, [...] trazem semelhanças notáveis no formato”, e tal “padrão geral ocorre quase sempre na mesma sucessão e é encontrado ao longo das tradições, durante um extenso período de tempo e numa variedade de tipos de histórias de milagre”, sejam eles “curas, ressurreições, libertações de endemonhiados e milagres na natureza”.10  Apesar das semelhanças nas narrativas de milagres na literatura antiga, judaica e cristã, é preciso ressaltar igualmente as diferenças, pois enquanto a “tradição rabínica não sente nenhuma dificuldade em referir um milagre feito por um carismático em seu próprio benefício”, de acordo com Hugues Cousin, “a tradição evangélica, ao contrário, não contém nenhum milagre feito por Jesus em seu benefício pessoal”.11 
É apropriado que, dos elementos-padrão, o último tenha extraído um exemplo de aclamação da narrativa de milagre objeto do presente capítulo. O episódio, assim como o primeiro milagre deste Evangelho (1.21-28), se dá em Cafarnaum, cidade onde o Senhor se estabeleceu (2.1). Situada às margens do mar da Galileia, Cafarnanum tornou-se o local escolhido por Jesus para fixar residência após Ele deixar Nazaré (Mt 4.12,13; 9.1). Tal se deu, de acordo com o texto bíblico e como já foi comentado, para que se cumprisse o que fora predito pelo profeta Isaías (9.1,2 cf. Mt 4.14-16), isto é, que para um povo sem esperança, uma grande oportunidade chegara, pois desde que João Batista fora preso, “veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14,15). Uma peculiaridade da “narração deste milagre” é que ela é “composta como um ‘sanduíche’”, ou seja, “a cura do paralítico está entrelaçada a uma controvérsia sobre a autoridade de Jesus para perdoar” e, com essa reação por uma parte da audiência ― os escribas ―, “o foco do relato é desviado da pessoa miraculada para a autoridade de Jesus”.12  Na verdade, esta é a primeira de uma série de cinco controvérsias que vão desde o presente episódio estendendo-se até o capítulo três e versículo seis. Contudo, o milagre em si, constitui uma narrativa cujo sentido, como já foi reiteradas vezes dito, extrapola o acontecimento em si. Assim, no caso deste, uma vez mais tal “sentido se encontra especialmente em palavras de Jesus” e, como explica o já citado Cousin, primeiramente, “o milagre é um convite premente à conversão” e, em “segundo lugar, o milagre é o sinal eficaz da vitória de Deus sobre Satã e da vinda de seu Reino”.13  Em relação ao milagre do paralítico de Cafarnaum, a abordagem de Jesus se dá por conta de que, “para as pessoas da Bíblia”, diz Klaus Berger, o “pecado e a culpa, a transgressão e o peso de consciência formam um emaranhado indestrinchável”.14                                                                             
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 

1 DUNN, J. D. G. Jesus, Paulo e os Evangelhos, p.79.
2 Ibid., p.82.
3 Ibidem. Acerca desse aspecto, o teólogo pentecostal Jerry Camery-Hoggatt, diz que ao adotar um método de interpretação chamado de crítica da resposta do leitor, “descobrimos que Marcos é mais igual a um sermão narrativo do que a uma coletânea de detalhes históricos. É um tipo de pregação, e, comotoda pregação, tem uma relação complexa com o contexto: Primeiramente o pregador tenta ouvir o texto em seu contexto original, para depois destinar esse mesmo texto a um contexto novo e diferente, um no qual as verdadeiras questões da vida possam ser profundamente diferentes das questões para as quais o texto foi preparado” (Marcos In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p.161-62). Ele, inclusive, observa acerca do versículo de abertura do referido Evangelho, que se supunha “que neste ponto, o ‘leitor’, que lia o texto em voz alta para a igreja, faria uma pausa antes de se entregar à leitura do restante da narrativa” (Ibid., p.175).
4 Ibid., p.68.
5  Ibid., p.84-85.
6  Ibid., p.86.
7  CAMERY-HOGGATT, J. Marcos In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p.172.
8 Ibid., p.172-73.
9 Ibid., p.173. O leitor menos familiarizado pode “estranhar” o fato de o esboço terminar no versículo 8 do capítulo 16. O chamado “Fim mais longo” do Evangelho de Marcos (16.9-20) será abordado no capítulo 14 ― Deus continua realizando milagres ―, visto que este é o texto bíblico em que se fundamenta a 14ª lição da revista homônima deste livro.
10 Ibid., p.186. Para uma ampla discussão acerca das “narrativas de milagres” como gênero literário, o leitor poderá consultar BERGER, Klaus. As Formas Literárias do Novo Testamento. 1.ed. São Paulo: Loyola, 1998, p.276-287.
11 COUSIN, H. Narração de milagres em ambientes judeu e pagão, p.87.
12  Evangelhos e Atos dos Apóstolos, p.79.
13  COUSIN, H. Narração de milagres em ambientes judeu e pagão, p.88,89.
14  BERGER, K. É possível acreditar em milagres?, p.17.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Ofertas Pacíficas para um Deus de Paz - Adultos.

Lição 10 - Ofertas Pacíficas para um Deus de Paz

 3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Ofereçamos a Deus continuamente sacrifícios de louvor e adoração.

ESBOÇO GERAL
I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
II – A OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA
III – A OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA
OBJETIVO GERAL
Compreender que o crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a excelência da oferta pacífica;
Discutir a respeito da oferta pacífica na história sagrada;
Compreender a oferta pacífica na vida diária.
PAZ, UMA DEFINIÇÃO SEMPRE POSSÍVEL E ESPERADA
Pr. Claudionor de Andrade
Tenho para mim que a paz é caracterizada por uma serenidade íntima inexplicável. Foi o que Paulo escreveu aos irmãos de Filipos sempre às voltas com os inimigos da cruz: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7, ARA). Como explicar semelhante paz que amaina até o sol mais abrasador ou a tempestade mais bravia.
Em hebraico, a palavra paz vai além de um mero enfoque filosófico. O termo shalom, além de paz, evoca augúrios de saúde, prosperidade e autocontrole. Quando um judeu pergunta ao seu companheiro: “Como vai você?”. Em hebraico: Ma shlomĥa? Na verdade, indaga-lhe, antes de tudo: “Como vai a sua paz?”. Hoje, infelizmente, o poético e doce vocábulo foi reduzido a um trivial “oi” ou a um mero “olá”. É o que se observa no cotidiano israelense.
No grego, a palavra eirene, traduzida adequadamente para a língua portuguesa como paz, tem uma origem interessante, apesar da mitologia que a cerca. Irene era filha de Zeus e de Têmis. Juntamente com suas irmãs Eunomia e Dice, achava-se responsável pelo bom andamento das coisas. Enfim, a boa e solícita Irene tinha por tarefa zelar pelas afeições cósmicas. Se ela viesse a falhar, Céus e Terra perderiam toda a harmonia, melodia e ritmo; a música universal seria impossível.
Quando nos voltamos à Bíblia Sagrada, constatamos que a verdadeira paz vai além dos mitos e transcende as academias mais lógicas. Em Isaías, descobrimos que a paz tem como príncipe o Filho de Deus. O profeta, ao alinhar os principais títulos de Jesus Cristo, poeticamente anuncia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6, ARA).
Se a paz tem como príncipe o Senhor Jesus, como podemos defini-la? Antes de tudo, ela não é uma simples e expectada ausência de conflitos; ela é possível até mesmo em meio aos entreveros mais indescritíveis. Alguém, certa vez, pintou-a como um pássaro a cantar em plena tempestade. Enquanto tudo ruía à sua volta, a avezinha teimosamente canora trinava uma bela melodia ao Criador. Se na paz, não temos paz, como nos comportaremos num conflito? Foi o que o Senhor indagou ao seu profeta: “Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?” (Jr 12.5, ARA).
Às vezes, surpreendo-me na mesma condição de Jeremias. Embora tudo à minha volta rescenda à paz, acho-me em guerra comigo mesmo. Mas, como superar os conflitos que nos assolam a interioridade? A resposta é simples e teologicamente comezinha: encher-se do Espírito Santo, o promotor da paz por excelência.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

domingo, 26 de agosto de 2018

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - A História da Pérola - Primários.

Lição 9 - A História da Pérola

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno aprenda que conhecer Jesus é o mais importante.
Ponto central: Jesus é o maior bem que podemos ter.
Memória em ação: “Portanto ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer” (Mt 6.33).
     Querido (a) professor (a), a parábola de Jesus que apresentaremos aos Primários na próxima aula contém poucos versículos, mas com profundas lições.
     “— O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
     — O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola” Mt 13.45,46 (NTLH).
     Estamos vivendo o auge do capitalismo e do consumismo em nossa sociedade. As pessoas usam o ato de comprar como um analgésico para suas dores e frustrações na alma; adquirem produtos caros na tentativa desesperada de mostrar, através de status, que possuem “valor”; substituem o tempo não dedicado aos filhos por presentes comprados para amenizar suas ausências. As crianças observam tudo isso, elas estão aprendendo a se comportar da mesma maneira no mundo. Desde a tenra idade começam a cobiçar, desejar, tentar compensar suas frustrações, dificuldades, falta de valor pessoal, baixa autoestima com posses, brinquedos e até comida. Por isso, é crucial aproveitar a aula de hoje para promover um bate-papo com eles sobre isso.
    Antes de começar a apresentar a história, sente-se com eles em círculo e pergunte: “Alguém sabe a diferença entre preço e valor?” Deixem que falem livremente e vá os estimulando a participarem, atenta ao que cada um diz. Em seguida, dê alguns exemplos, com base no que eles gostam: “Um celular tem preço ou valor”? “Ter um amigo verdadeiro tem preço ou valor?” Dê outros exemplos com base no que você conhece sobre cada aluno, não se esquecendo de contrapor, pontuando valores do Reino: “Deixar Jesus feliz”, etc.
      Conclua este momento enfatizando que tudo aquilo que é realmente importante nenhum dinheiro no mundo pode comprar. E o presente mais especial e caro de todos é um lugar no Céu, isto é, a salvação.
     Explique para a classe: “Jesus sabia que para entrar no Reino de Deus era preciso ser 100% perfeito, nunca cometer nem um errinho, se quer (não fazer maucriação, não brigar com nenhum coleguinha...). Ele sabia que nós não conseguiríamos. Então, se ofereceu para pagar com seu sangue na cruz por cada erro que nós cometeríamos. Ele sofreu e morreu por nós, para nos dar a vida eterna. Mas ressuscitou e subiu aos Céus, está com Deus Pai nos preparando um lugar. Que presente maravilhoso, não é mesmo?! Vamos agradecer a Jesus pelo presente mais valioso de todos os tempos?”
      Ore com as crianças em gratidão pela salvação e pedindo ao Senhor que livre cada coração das ilusões materiais deste mundo, que cada primário sempre coloque o Reino de Deus em primeiro lugar, e todas as demais coisas serão acrescentadas.
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu com Alegria - Berçário.

Lição 09 - Louvo ao Papai do Céu com alegria 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que adoramos ao Senhor com alegria por tudo o que Ele é e faz por nós.
É hora do versículo: “Adorem o Senhor com alegria [...]” (Salmos 100.2).
Nesta lição, as crianças aprenderão que devemos adorar ao Senhor com alegria a fim de agradecer por tudo o que Ele é e faz por nós. Enumere com as crianças todas as bondades e todos os benefícios que recebemos gratuitamente do Papai do Céu e por isso somos alegres e agradecidos. O bebê ainda não se dá conta de todas essas dádivas, mas ele já demonstra a sua satisfação com um singelo sorriso.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças circularem o rosto da criança que está sorrindo. Pergunte aos pequenos: Como está o rosto do bebê que louva o Papai do Céu com alegria?
bebe.licao9.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.  

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - Jesus Escolhe seus Ajudantes - Maternal.

Lição 9 - Jesus escolhe seus ajudantes

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que ela pode e deve ser uma ajudante de Jesus. 
Para guardar no coração: “[...] Ele chamou os doze discípulos e os enviou dois a dois [...]  (Mc  6.7).
Seja bem-vindo
Pergunte: “Quem está alegre por ter vindo à Escola Dominical?” O Papai do Céu está alegre porque você veio aqui hoje. É tão bom fazer as coisas que o Papai do Céu gosta, porque Ele fica contente, e a gente também! Vamos louvar ao Papai do Céu com um cântico bem bonito? Cante adorando ao Senhor.
Que tal preparar um novo recipiente para o recolhimento das ofertas? Pode ser uma caixinha, latinha, ou cestinha. Forre com papel glacê ou camurça, e cole uma figura de Jesus, que é o personagem central do trimestre. Incentive: Jesus sempre agradava ao Papai do Céu. Sabe de uma coisa que agrada ao Papai do Céu? É quando trazemos a nossa oferta à igreja. Deus fica contente quando damos dinheiro para ajudar a comprar coisas para a nossa Escola Dominical. Você trouxe a sua oferta hoje?
Sugestão de oração
Faça a oração abaixo, pronunciando duas ou três palavras de cada vez, para que os alunos a repitam.‘Querido Papai do Céu, eu quero sempre agradar ao Senhor e ser seu ajudante. O Senhor é bom, e merece que eu faça tudo do jeito que o Senhor gosta. Em nome de Jesus, amém’ (Marta Doreto).
Subsídio professor“Sabemos que a mente de uma criancinha desenvolve-se mais lentamente que o seu corpo. Mas não com tanta lentidão como se acreditava algumas décadas atrás. Nos últimos anos, cientistas e educadores descobriram que a mente da criança desenvolve-se bem mais rápido do que se pensava, e foram criados programas de ensino pré-escolar, que proporcionam à criança oportunidades de uma melhor expansão da capacidade mental.
Conhecedores deste fato, e observando os pequeninos em classes da Escola Dominical, concluímos que mesmo os de 3 e 4 anos, possuem habilidade mental suficiente para compreender e absorver grandes verdades espirituais. Embora alguns conceitos doutrinários possam parecer vagos e difíceis, os alunos do maternal poderão absorvê-los se forem repetidos várias vezes. Por exemplo: Se todos os domingos, ao mostrar o cartaz da palavra-chave em forma de pomba, você repetir: O Espírito Santo veio sobre Jesus em forma de pomba. Jesus cura (liberta, ressuscita, etc, conforme a lição dada) pelo poder do Espírito Santo, elas acabarão compreendendo perfeitamente” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Faça um cone de cartolina, e use-o como alto-falante. Deixe que as crianças anunciem no alto-falante que Jesus é o nosso Salvador. Aproveite a brincadeira para fixar o versículo: Quando uma criança anuncia as palavras, a classe toda grita a referência: Marcos  6.7.
Depois que todas tiverem a oportunidade de recitar no versículo no alto-falante, deixe quem brinquem com ele como quiserem, falando ou cantando” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 4.18-22. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Duvidava - Jd. Infância.

Lição 9 - O Amigo que Duvidava

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão aprender que a fé é a certeza daquilo que não vemos, mas em Deus esperamos; e saber que quem é amigo de Jesus crê que Ele existe e mesmo sem vê-lo, sente em seu coração e percebe o cuidado dEle em sua vida.
É hora do versículo: “A fé é a [...] prova das coisas que não podemos ver.” (Hb 11.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão a respeito de acreditar em algo mesmo quando nossos olhos não estão vendo. Os discípulos, amigos de Jesus que o viram quando Ele já havia ressuscitado, contaram para Tomé esta novidade. Mas Tomé não acreditou. Ele só acreditaria quando ele mesmo visse com seus próprios olhos! E ainda hoje existem muitas pessoas assim! E são essas pessoas que continuam não acreditando que Jesus é o Filho de Deus, morreu na cruz para perdoar nossos pecados, ressuscitou e está no céu para onde um dia nós também iremos para morar para sempre com o Papai do Céu. Não precisamos ver essas coisas para acreditar nelas! Nunca duvide do amor do Papai do Céu por nós e do que Jesus foi capaz de fazer para a nossa salvação.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem que retrata o momento em que Tomé finalmente vê Jesus ressuscitado, com a marca dos pregos em suas mãos. Esta atividade serve para finalizar a aula.
jardim.9
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - Jefté, Rejeitado por seus irmãos e Honrado por Deus - Juniores.

Lição 9 - Jefté, rejeitado por seus irmãos e honrado por Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Juízes 11.1-33.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estudarão a vida de um personagem que enfrentou o preconceito devido à sua história de vida. Mas Deus, que surpreende a lógica humana, tratou de escolher justamente a Jefté para livrar o povo da opressão imposta pelos amonitas. O Senhor ama o seu povo de forma singular e não aceita que nenhum de seus servos fique envergonhado. Jefté teve que superar seus temores, a rejeição dos irmãos e o sofrimento distante da família, caso contrário, não teria condições de ser o instrumento usado para cumprir a missão designada pelo Senhor. A sua confiança em Deus e a coragem foram primordiais para que alcançasse a honra das mãos do Senhor e se tornasse o líder do seu povo naquela ocasião. A aula de hoje é fundamental para que seus alunos sejam estimulados a respeitar o próximo e a compreender que Deus é quem nos fortalece diante das adversidades.
A. O Senhor ama o seu povo de maneira singular. A Palavra de Deus é clara ao revelar o amor singular de Deus pelo seu povo. Em toda a história bíblica é notável o cuidado de Deus com Israel desde quando prometeu a Abraão que através dele levantaria uma grande nação que seria peregrina na terra do Egito, porém sairia e encontraria a Terra Prometida (cf. Gn 12; 15.13,14). Foram muitas as adversidades, porém o Senhor não abandonou o seu povo. Ele operou muitas maravilhas a fim de que os hebreus o louvassem com integridade de coração e reconhecessem que não há outro Deus além dEle nem jamais haverá. O Senhor garantiu ao seu povo que deixaria os seus inimigos envergonhados e confundidos (cf. Is 41.11-13). Da mesma maneira, Jesus, o Filho de Deus, prometeu que estaria com seus discípulos até a consumação dos séculos (Mt 28.20). A presença de Deus é a garantia de que nunca estaremos sozinhos na realização da sua obra e, portanto, devemos sempre depender da sua ajuda em qualquer decisão (cf. Sl 50.15).
B. Superando temores. Jefté teve que enfrentar os traumas ocasionados pela rejeição de seus próprios irmãos. Por conta disso, ele teve de fugir e morar em uma terra distante da família, em Tobe (Jz 11.3). Além disso, teve que conviver na presença de homens levianos, isto é, pessoas desonestas e de mau comportamento. Mesmo assim, a história revela que Jefté não se corrompeu, antes permaneceu firme nos caminhos do Senhor. Tanto que na ocasião em que os amonitas faziam guerra contra Israel, Jefté foi procurado pelos líderes de Gileade para liderar o povo na guerra. Deus observou que o seu servo permaneceu fiel mesmo após sofrer todas aquelas injustiças, e permitiu que surgissem situações adversas para exaltar seu filho. A história de Jefté serve de referência para que os seus alunos não percam o ânimo em fazer a vontade de Deus, ainda que para isso tenham que enfrentar a objeção de pessoas mais próximas.
C. A confiança e coragem de Jefté. Apesar de sofrer tantas injustiças e passar por várias adversidades, Jefté possuía características fundamentais que colaboraram no êxito do seu chamado para vencer os amonitas e se tornar o libertador do povo de Deus. A Bíblia relata que Jefté era um homem “valente e valoroso” (cf. Jz 11.1). Tais características somadas à confiança que tinha em Deus foram fundamentais para o sucesso da missão. A confiança em Deus em tempos de crise é primordial para alcançar vitórias. Paulo admoesta Timóteo de que o Senhor “não nos torna medrosos; pelo contrário, o Espírito nos enche de poder e de amor e nos torna prudentes” (cf. 2 Tm 1.7). Esta é uma oportunidade que seus alunos terão de aprender que não devem temer a adversidade, pois é Deus quem nos sustenta e nos faz vencer.
Aproveite a lição de hoje e reforce aos seus alunos que eles devem se mostrar corajosos. Toda vez que tiverem de enfrentar algum problema, devem clamar ao nome do Senhor com confiança, crendo que Ele providenciará o livramento. A confiança coadunada com a coragem demonstrada por seus alunos resultará no sucesso de qualquer coisa que eles realizarem para Deus. Você pode sugerir que seus alunos façam um desenho que represente o que mais têm medo. O desenho será importante para que expressem no papel seus temores de modo que possam aprender a superá-los. No verso, peça que escrevam o versículo: “O SENHOR Deus é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR me livra de todo perigo; não ficarei com medo de ninguém” (Sl 27.1).
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - A Ressurreição de Lázaro - Pré Adolescentes.

Lição 9 - A Ressurreição de Lázaro

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 11.17-45.
Olá prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão com o episódio da morte de Lázaro, registrado no evangelho de João (11.1-45), que Jesus manifestou um sentimento muito escasso nos dias atuais: a empatia. Jesus se colocou no lugar de Marta e Maria e compartilhou da dor desta família que, diga-se de passagem, era muito unida. O Mestre não considerou um desrespeito a expressão das irmãs quando disseram que se o Senhor estivesse ali, Lázaro não teria morrido (cf. Jo 11.21,32), mas compreendeu perfeitamente que aquele era um momento sofrimento e tristeza. Jesus nos convida a demonstrar empatia pelas pessoas, mais do que isso, manifestar a misericórdia, pois esta nos leva a agir em favor dos que precisam ser acolhidos (cf. Mt 5.7).
a. Jesus manifestou empatia. Embora tivesse a certeza de que estava fazendo perfeitamente a vontade do Pai quando permaneceu mais dois dias na Pereia, Jesus partilhou da dor de Marta e Maria. A demonstração de empatia ocorre pela identificação sincera de uma pessoa com o sofrimento de outra. É entender as razões pelas quais as lágrimas tomam o rosto de quem está sofrendo. Jesus compreendeu perfeitamente o sofrimento daquelas irmãs, não necessariamente por que era o Filho de Deus e sabia de todas as coisas. Antes, a empatia de Cristo é demonstrada no sentimento de amizade que partilhava com aquela família. João relata com clareza que Jesus amava seus amigos (cf. Jo 11.5). Isso revela pessoalidade e consideração sincera por aqueles que o recebiam prazerosamente em Betânia nas ocasiões em que o Mestre precisava de um lugar para repousar antes de dar continuidade à pregação do evangelho.
b. Jesus manifestou misericórdia. Outro sentimento notório no comportamento de Jesus é a misericórdia. Diferentemente da empatia, a misericórdia, mais do que a demonstração de presença e afeto, é a atitude daquele que se compadece da necessidade do outro. Jesus não apenas lamentou, chorou, compreendeu a dor de Marta e Maria, mas levantou-se e foi ao encontro do túmulo de Lázaro (vv. 33,34). O Mestre não sentiu pena pelo sofrimento que aquela família estava enfrentando, mas predispôs-se em ajudar. Evidentemente que a ressurreição de Lázaro não era algo que qualquer pessoa poderia fazer naquela ocasião, todavia o milagre serviu para revolver a alegria abundante àquela família, fortalecer a amizade e o amor entre os amigos e, acima de tudo, glorificar a Deus. Mais do que um sentimento, a misericórdia é um comportamento movido pelo amor ao próximo que sempre terá como finalidade a exaltação do nome do Senhor acima de todas as coisas. RICHARDS (2007, p. 227) endossa estes sentimentos ao discorrer sobre este milagre:
A história da ressurreição de Lázaro é extremamente encorajadora. Ela nos recorda de que Deus nos ama e tem um bom objetivo mesmo quando Ele nos permite sofrer. Ela nos recorda de que Jesus não está limitado em sua capacidade de agir por nós hoje. E nos assegura de que estaremos sempre seguros naquele que triunfa sobre a morte.
A partir destas considerações é possível compreender que tais expressões como a empatia e a misericórdia encontram-se cada vez mais escassas na humanidade. A banalização da violência, o aumento da descrença, do pecado, o esfriamento do amor e a dissolução das relações revelam que estamos vivendo os últimos dias (cf. 2 Tm 3.1-5). Compartilhe desta verdade com seus alunos e mostre que a ausência desses sentimentos entre os crentes é preocupante. Entender que o mundo jaz no maligno é plausível, visto que as pessoas sem Deus não têm vida, mas aceitar que tais comportamentos dominem a vida daqueles que se dizem serem herdeiros da herança celestial é inaceitável.
Considerando a amizade que Jesus nutria com Lázaro e suas irmãs, organize a brincadeira do “amigo secreto” com seus alunos. Você pode organizar com antecedência e pedir que cada aluno leve um chocolate para participar da atividade. Se não for possível, compre um pacote de bombons e distribua uma quantidade para cada aluno participar da brincadeira. Escreva os nomes dos alunos em uma pequena tira de papel e peça para cada aluno “tirar o seu amigo secreto”. Ressalte a importância de valorizarmos nossas amizades. 
Por Thiago Santos
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