sábado, 8 de setembro de 2018

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - O Perseguidor que se Tornou Amigo - Jd. Infância.

Lição 11 - O Perseguidor que se Tornou Amigo

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que Deus pode mudar o coração das pessoas quando elas ouvem sobre o amor e salvação de Jesus por elas; e aprender que Jesus nos deu essa missão de contar a todos sobre seu amor e salvação.
É hora do versículo: “Preguem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15).
Nesta lição, as crianças aprenderão através da história da conversão de Saulo, que o Papai do Céu pode mudar o coração das pessoas quando elas ouvem falar de Jesus. Nós temos a importante missão de falar para todas as pessoas que Jesus é a salvação e o único caminho para o Papai do Céu. Saulo teve um encontro com Jesus e foi transformado. Seu nome mudou para Paulo e graças ao seu trabalho, o evangelho e a salvação foi pregada a todos os povos e chegou até nós. Ele também cumpriu a ordem de Jesus de pregar o evangelho a todas as pessoas.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem que retrata a cena do encontro de Saulo com Jesus no caminho para Damasco, onde Saulo prenderia e mataria muitos cristãos. Se Saulo não tivesse aquele encontro com Jesus, o que de mal ele teria feito com aqueles crentes daquela cidade?
Entregue a folha para as crianças colorirem e, em seguida, repetirem o diálogo entre Jesus e Saulo, o perseguidor que se converteu no caminho. Leia Atos 9.3-6 com a turma e encene um jogral:
3 Mas na estrada de Damasco, quando Saulo já estava perto daquela cidade, de repente, uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele.
4 Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dizia:— Saulo, Saulo, por que você me persegue?
5 — Quem é o senhor? — perguntou ele. A voz respondeu:— Eu sou Jesus, aquele que você persegue.
6 Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - Davi, Um Guerreiro Segundo o Coração de Deus - Juniores.

Lição 11 - Davi, um guerreiro segundo o coração de Deus

 3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Samuel 17.1-54
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estudarão a história de um personagem bíblico que teve a vida marcada pela coragem. Davi demonstrou uma força imbatível no episódio em que se dispôs a lutar contra o gigante Golias. Ao pedir permissão para ir à batalha, Davi não se intimidou com a afronta do inimigo, mas mencionou ao rei que já havia derrotado um leão e um urso, em outra ocasião, para livrar as ovelhas de seu pai. Um jovem destemido que não olhou para as circunstâncias nem aceitou que o seu povo continuasse a ser humilhado pelo adversário. Mas de onde vinha a coragem de Davi? Que confiança inalterável era essa que o jovem belemita demonstrava? A resposta estava na aliança que Davi tinha com Deus. O gigante Golias afrontava o exército do Deus vivo, isto é, o povo que tinha uma aliança com o verdadeiro Deus. Seus alunos poderão aprender importantes lições a partir da história de Davi no tocante a confiar em Deus. Esteja disposto a ensiná-los com propriedade, leia sobre o assunto e esboce algumas lições que você detectou durante o preparo da aula.
A. A confiança de Davi era fruto do seu relacionamento com Deus. Davi, desde jovem, tinha um apreço pelas coisas espirituais. Quando Saul foi atormentado pelo espírito maligno, o rei pediu que seus servos fossem buscar uma pessoa que soubesse tocar bem instrumento musical para que o acalmasse (cf. 1 Sm 16.17). Davi, nesta ocasião, já era conhecido pelo seu talento em tocar harpa. Por conta disso, ele foi chamado para atender a necessidade do rei. O texto bíblico é claro quando diz que o jovem era de “gentil presença e o Senhor é com ele”. Davi tinha um relacionamento com Deus e a maneira como se comportava revelava que ele era diferente dos demais. Davi tinha comunhão com Deus e, por esse motivo, a sua confiança era firme de que, não importasse a adversidade que havia de enfrentar, o Senhor o levaria à vitória.
B. A afronta tinha endereço certo. Davi teve o discernimento de que a afronta de Golias não era direcionada apenas a ele ou mesmo ao povo de Israel. O objetivo da afronta era atacar o nome de Deus, exaltado sobre o seu povo (cf. 1 Sm 17.45). Ao direcionar-se para a batalha, Davi menciona que o gigante era um incircunciso, isto é, alguém que não conhecia o Senhor nem tinha a marca da aliança com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Neste caso, o inimigo era alguém que desprezava a soberania de Deus e não tinha respeito pelo povo que possuía uma aliança com o Deus Todo-Poderoso. Isso certamente deixou o coração de Deus indignado, e aprouve a Ele que Davi fosse o instrumento usado para tirar a vergonha dos israelitas (vv. 48-51).
C. Escolhido para cuidar de ovelhas. Davi cuidava das ovelhas de seu pai no campo, um serviço que os seus irmãos não tinham o interesse de realizar (cf. 1 Sm 16.11). Mas ali foi o local permitido por Deus para que Davi aprendesse a cuidar de um rebanho. O cuidado com as ovelhas compreendia desde a alimentação até a vigilância para que nenhuma das ovelhas se perdesse (cf. Sl 23). Davi fez um grande estágio durante o tempo em que passou cuidando do rebanho de seu pai. Semelhantemente, agora ele precisava enfrentar os perigos para livrar a nação de Israel das mãos de seus inimigos. Era o início de uma longa caminhada até assumir o trono de Israel e se tornar um dos maiores reis da história de seu povo (cf. 2 Sm 7.8,9). Davi teria então que cuidar do rebanho do Senhor, uma grande nação.
Em todas essas circunstâncias, Davi obteve sucesso porque não abandonou a sua aliança com Deus. Ele se manteve firme com o Senhor a cada luta que tinha de enfrentar. O segredo para que seus alunos alcancem vitórias sobre as adversidades permanece o mesmo: ter uma aliança com Deus. Aproveite e verifique se entre os seus alunos existe algum que não tenha aceitado a Jesus Cristo como seu Salvador.
Para fixar os ensinamentos da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade: peça a ajuda de seus alunos para encher várias bexigas de aniversário. Desenhe rostinho das ovelhas nas extremidades das bexigas. Divida a classe em duas equipes e distribua duas sacolas de lixo, do maior tamanho possível. Providencie um aparelho de som ou utilize o celular e disponibilize uma música ao fundo. Solte as bexigas pela sala e peça aos alunos que recolham o maior número de bexigas e coloquem na sacola. Pare a música a qualquer momento e confira quantas bexigas tem na sacola de cada grupo. Vence o grupo que tiver mais bexigas na sua sacola.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - Jesus é a Videira Verdadeira - Pré Adolescentes.

Lição 11 - Jesus é a Videira Verdadeira 

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 15.1-17.
Olá prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão sobre a importância da unidade com Cristo para que possam frutificar com abundância no Reino de Deus. A vida do discípulo de Jesus consiste em aprender com o Mestre os ensinamentos indispensáveis para se tornar um discípulo relevante no serviço a Deus e ao próximo. A maneira amorosa como Jesus tratou os seus discípulos, do início ao fim do seu ministério, revela o parâmetro para que a igreja aprenda como deve ser o relacionamento com Deus e com o próximo (cf. Jo 15.9,10). Nas últimas instruções que entrega aos seus discípulos, nos momentos que antecederam a sua prisão, Jesus ilustra essa relação a partir da alegoria da videira. Ele mesmo seria a videira e os seus discípulos as varas. Deus, o Pai, é o lavrador que cuida da videira para que os seus galhos estejam em perfeitas condições de frutificar (15.1,2). Uma belíssima referência bíblica que tem muito a ensinar aos seus alunos e, certamente, servirá também para o seu preparo espiritual no momento em que tiver de lecionar as verdades do Reino Celestial. As últimas instruções de Jesus aos seus discípulos correspondem a um dos relatos mais particulares do Senhor, registrado no evangelho de João.
1. A unidade gera crescimento. A ilustração apresentada por Jesus revela um segredo espiritual muito especial a respeito do Reino de Deus. Jesus ensinou aos seus discípulos que a obediência deles aos mandamentos ordenados pelo Senhor revelariam ao mundo que eles estavam unidos em comunhão e amor (cf. Jo 13.35). Esse comportamento coletivo seria o instrumento de Deus para alcançar os que estavam perdidos pelo mundo, à margem da sociedade, ou presos em uma religião vazia como era o caso do judaísmo que consistia apenas em mandamentos de homens, mas não expressava a vida com Deus. E o maior mandamento ensinado por Jesus aos seus discípulos era que amassem uns aos outros. Mas não era um amor como haviam aprendido no judaísmo, e sim o amor prático observado no comportamento de Jesus. Por esse motivo, Jesus ensinou um “novo mandamento”: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros” (cf. Jo 13,34). O Mestre apresentou o padrão de amor que serviria de exemplo para que o mundo conhecesse o verdadeiro motivo que norteia a comunhão e a fidelidade dos discípulos aos ensinamentos de Cristo (cf. At 2.42-47).
2. A videira e as varas: uma relação de dependência. O compromisso de Jesus com seus discípulos era integral. O Senhor conhecia as limitações daqueles que havia escolhido e sabia também que sem o Auxiliador eles não conseguiriam dar conta da missão para a qual haviam sido comissionados (cf. Jo 14.26). Assim como a ligação com a videira era indispensável para que as varas frutificassem, os discípulos também eram totalmente dependentes da orientação de Jesus para realizarem a sua obra (cf. 15.4,5). Algumas características a respeito do exemplo ilustrado pelo Mestre devem ser consideradas. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1603):
A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que Cristo não admitia que ‘uma vez na videira, sempre na videira’. Pelo contrário, Jesus nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a fé, deixar Jesus, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno do inferno (cf. 15.6).
(1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o relacionamento salvífico entre Cristo e o crente, a saber: que nunca é um relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida que Cristo habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (Cl 3.4; 1 Jo 5.11-13).
(2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem: (a) A responsabilidade de permanecer em Cristo recai sobre o discípulo (v. 4). É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em Cristo resulta em Jesus continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As consequências do crente deixar de permanecer em Cristo são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação de Cristo e a perdição (vv. 2a, 6).
Considerando as características da relação entre Cristo e os seus discípulos, apontadas nesta lição, é possível perceber que a intenção de Deus sempre foi que os seus filhos realizassem a sua obra em inteira dependência e orientação do seu santo Espírito. Tratando-se de uma obra espiritual, requer-se dos seus obreiros que se apresentem com a mesma integridade e dedicação. Converse com seus alunos e mostre que a obra de Deus deve ser realizada por pessoas que têm o compromisso com uma vida consagrada, justa e santificada. Deus garante que a sua presença não nos faltará para que aprendamos a servi-lo da melhor maneira. Ao final reúna-os e faça uma oração, juntos, pedindo ao Senhor que os capacite a executar a sua obra com inteireza de coração.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - John Wesley - O Poder da Pregação - Adolescentes.

Lição 11 - John Wesley: O Poder da Pregação

 3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃOJOHN WESLEY: “UM TIÇÃO TIRADO DO FOGO”
O GRANDE AVIVAMENTO WESLEYANO
OBJETIVOS
Expor
 a situação de Igreja no século XVIII;
Descrever a vida e o ministério de John Wesley;
Incentivar os alunos a pregarem a pregarem a mensagem de Deus.
O TEMA AXIAL (ESSENCIAL, PRIMORDIAL) DA TEOLOGIA PRÁTICA DE WESLEY
Embora o gênero da teologia de Wesley seja claramente importante e indique muito em relação à forma de sua reflexão teológica, não acreditamos, conforme Outler sustenta, que o gênero, em sua própria prerrogativa, constitua um método. Ou seja, um tema axial é muito mais relevante do ponto de vista metodológico e pode se distinguir, de algumas formas relevantes, do estilo de uma teologia, em especial por ele especificar o tema soteriológico recorrente que tem o papel integrador, e à luz do qual outras doutrinas fundamentais são mais bem compreendidas. Um tema axial, assim concebido, não só fornece o contexto teológico apropriado em que a pessoa deve prosseguir, mas também oferece indícios da natureza do gênero pastoral de Wesley e da teologia praticada por ele em uma diversidade de contextos XVIII.
Outler sugere que a própria graça é um tema axial da teologia de Wesley, o foco de todo o pensamento dele. E Maddox, por sua vez, em uma pequena variação da obra de Outler, sustenta que a ‘graça responsável’ é a estrela-guia de todo o pensamento dele. Bem, embora essas duas perspectivas sejam, de fato, elucidativas de toda a teologia de Wesley e tenham um poder explanatório relevante, elas, todavia, em nosso julgamento, não abrangem de forma adequada a diversidade e a riqueza inerente ao tema axial de Wesley e, como resultado disso, não descrevem o gênero teológico escolhido por Wesley. Em outras palavras, considerar a graça, à parte de outras preocupações teológicas, o motivo ou tema axial da teologia de Wesley, na verdade, pode ser mais descritivo do cenário moderno e suas preferências e julgamentos que do século XVIII.
(Texto extraído da obra Teologia de “John Wesley:  O Amor Santo e a Forma da Graça”, editada pela CPAD.)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - A Cura do Homem que Tinha uma das Mãos Mirrada - Jovens.

Lição 11 - A Cura do Homem que tinha uma das Mãos Mirrada

3º Trimestre de 2018
Introdução
I-Os Fariseus à Espreita de Jesus
II-O Que se Deve Fazer no Sábado
III-O Milagre e a Decisão dos Adversários do Senhor
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Traçar a trajetória do Mestre em face da perseguição dos adversários religiosos;
Estimar as pessoas “invisíveis” e as ações que devem ser realizadas no sábado;
Comparar o bem realizado pelo Mestre com a maldosa decisão dos adversários religiosos.
Palavras-chave: Milagre.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
 
Fechando-se o ciclo das controvérsias de Jesus com os líderes religiosos de Israel ― escribas e fariseus ―, Marcos relata a cura de um homem que tinha uma mão paralisada (3.1-6). A narrativa encaixa-se nos mesmos moldes da do capítulo anterior, pois o milagre torna-se o ponto de partida e ocasião para uma polêmica. Tais controvérsias se davam pelo fato de que o Mestre não seguia a agenda religiosa e legalista deles. A primeira destas controvérsias, como já foi dito, foi abordada no capítulo anterior. As outras três dizem respeito ao fato de Jesus chamar um coletor de impostos para compor seu colégio apostólico e, por conseguinte, sentar-se na casa deste com muitos “publicanos e pecadores” (Mc 2.13-17); a não prática do jejum pelos discípulos do Senhor (Mc 2.18-22); e a quarta diz respeito ao ato de os seguidores do Mestre colher espigas, e as comerem, em pleno sábado (Mc 2.23-28). Acerca do milagre objeto do presente capítulo, a questão parece ser justamente a mesma da quarta controvérsia, pois logo após informar que o Mestre novamente adentrou a uma sinagoga, o que já sugere o dia, fez a observação de que “estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada” (v.1), e na sequência diz que “estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem” (v.2). O fato de o texto estar inserido em um bloco textual cuja tônica recai sobre a polêmica entre os líderes religiosos de Israel e o Senhor Jesus, o leitor de Marcos não precisa de nenhuma informação prévia, nesta perícope, acerca de “quem” são “estes” que “observavam” o Mestre. Justamente por isso, José Castillo diz que o “conflito entre Jesus e as autoridades religiosas de Israel foi provocado, antes de tudo, pelo fato de Jesus curar enfermos infringindo as normas religiosas que especificavam quando e como se podia curar um paciente”.1  Havia uma discussão a esse respeito, pois alguns rabinos concordavam que, no sábado, era permitido a um médico que cuidasse de alguém que estivesse correndo algum risco, enquanto outros achavam que tal ação era errada. 
Os exemplos poderiam se multiplicar, pois como já foi dito em capítulos anteriores, uma das causas principais de Jesus ter sido perseguido, e morto, foi justamente o fato de Ele ter realizado milagres e, muitos destes, em dias de sábado ou tocando pessoas consideradas impuras etc. Na verdade, conforme oportunamente observa Rinaldo Fabris, comentando o bloco das controvérsias (Mc 2.1—3.6), a “pretensão de Jesus de tomar o lugar de Deus, no perdão dos pecados, sua tomada de posição diante das estratificações sociorreligiosas e diante da prática do jejum e da instituição do sábado, tudo isso é intolerável para os guardas da ortodoxia e da tradição, porque ele não propõe como alternativa uma reforma para ser discutida, mas a si mesmo”.2  Assim, diz o mesmo autor, o “livrinho das controvérsias então é já um evangelho em miniatura em que está concentrado todo o drama que amadurece em volta da pessoa de Jesus e que se concluirá com a sua morte”.3  A despeito dessas observações, Klaus Berger caminha num sentido diferente e diz que “os comentários bíblicos protestantes mais antigos inclinam-se a usar as curas de Jesus no sábado como uma ocasião para indicar que Jesus teria superado a lei com o fim de dar espaço ao livre agir do amor, de tal maneira que, neste caso, o casuísmo moral se oporia à liberdade”.4  No entanto, o referido autor acredita que seja oportuno analisar a questão evidenciada na narrativa de Marcos 3.1-6, visando entender a “relação ali existente entre a moral (lei) e o agir de Jesus (amor)”.5  Berger diz que, primeiramente, salta aos olhos a ideia de “que a lógica da narrativa é joanina (como em João 5 e 11)”, ou seja, “os opositores querem assassinar aquele que salva a vida”.6  Conquanto tal reflexão acerca de o Senhor curar no sábado e qual o significado disso para a fé tenha sido ventilada no capítulo cinco, inclusive, com o apoio da argumentação de Klaus Berger, torna-se importante, uma vez mais, refletir a respeito do tema, pois ele é, novamente, o vórtice da presente narrativa. Ao se revoltarem contra o Senhor, por Ele ter curado o homem.
Nas perguntas retóricas de Jesus — “É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” (v.4b) —, está implícito que, até mesmo por parte da legislação divina havia a flexibilidade de se agir, sobretudo para o bem, quando fosse preciso. E o critério para tal discernimento não era outro, senão promover o bem e a vida. No caso em apreço, tal resolução não deixa margem para dúvidas, pois “comparado com todas as outras formas de ação, o milagre possui a vantagem de que nele se reconhece imediatamente o sucesso da ação, e portanto também o seu valor”.7  Tomando tal perspectiva como base, está mais do que claro que Jesus faz uma excelente ação e o milagre o comprova de per si. Outra observação importante é que as “violações não intencionais do sábado ou as divergências sobre o que constituía o trabalho (questões que eram discutidas nos tribunais judaicos) costumavam ser tratadas de forma branda”, diz Craig Keener, acrescentando que “a pena de morte (Êx 31.14; 35.2) só era considerada adequada para os que rejeitavam o sábado de modo obstinado”.8  Na realidade, continua o mesmo autor, as “penas que de fato eram aplicadas raramente excediam à multa ou ao açoite público nas sinagogas” e, continua, até mesmo o “principal grupo fariseu do período, o dos seguidores de Shammai, proibia a oração pelos enfermos no sábado, mas não tentava matar os fariseus seguidores de Hillel por permitirem esse tipo de oração (embora o conflito entre os dois grupos às vezes se intensificasse)”.  Finalmente, é digno de nota o fato de Jesus os olhar “com indignação” e, ao mesmo tempo, “condoendo-se da dureza do seu coração” (v.5a), pois tais sentimentos díspares — ira e pena ou raiva e tristeza —, de forma “normal” não coexistem. Como alguém plenamente humano, era normal que o Senhor tivesse tais sentimentos, porém, a lição que fica é que sua indignação não suplantava sua misericórdia. Ela tinha lugar, pois era necessária, mas não constituía a base de atuação do Mestre. Felizmente o homem é curado, tem sua mão restituída e, mais do que isso, uma reintegração social (v.5c). Infelizmente, tal boa ação do Senhor incita ainda mais os fariseus, já plenamente revoltados, para conspirarem com os herodianos , e assim planejar a morte do Mestre (v.6).                                                                          
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.

1 CASTILLO, J. M. Jesus: a humanização de Deus, p.315-16 (Grifos no original).
2 FABRIS, R. O Evangelho de Marcos In BARBAGLIO, Giuseppe; FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI, Bruno. Os Evangelhos (I), p.451.
3  Ibid. Fabris revela uma curiosidade a respeito desse assunto dizendo que a “esta coleção de cinco controvérsias, postas no início do evangelho, no âmbito da atividade galiléia de Jesus, corresponde outra coleção de cinco controvérsias, situadas em Jerusalém, na última semana que precede a morte (Mc 11,27—12,34)” (Ibidem).
4 BERGER, K. É possível acreditar em milagres?, p.193.
5 Ibid.
6 Ibid., p.194.
7 Ibid., p.195.
8 KEENER, C. S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, p.153.
9 Ibid.
10 “Essas pessoas eram partidários e defensores de Herodes Antipas, tetrarca da Galileia; elas não constituíam uma seita ou um partido como os fariseus, os saduceus ou os discípulos de João Batista” (HARRINGTON, Daniel J. O Evangelho Segundo Marcos In BROWN, R. E.; FITZMYER, J. A.; MURPHY, R. E. (Eds.). Novo Comentário Bíblico São Jerônimo, p.79).

Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - A Lâmpada Arderá Continuamente - Adultos.

Lição 11 - A Lâmpada Arderá Continuamente

3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
A lâmpada no Tabernáculo não poderia se apagar.
ESBOÇO GERAL
I – O CANDELABRO DE OURO
II – JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA
III – MANTENDO A LUZ BRILHANDO CONTINUAMENTE
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que assim como as lâmpadas do Tabernáculo brilhavam continuamente, devemos nós resplandecer neste mundo de trevas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a tipologia do candelabro de ouro;
Saber que Jesus é a luz eterna e perfeita;
Compreender que precisamos manter a luz brilhando continuamente.
A LUZ DIVINA, ÚNICA E IMPRESCINDÍVEL
Pr. Claudionor de Andrade
Antes de conceituarmos a luz divina, buscaremos definir a luz em si mesma. Não será uma tarefa fácil. Apesar de a vermos do primeiro ao último arrebol, ainda não sabemos como defini-la adequadamente. Se o conceito é difícil, como será possível a descrição? Os físicos mais abalizados veem-se ainda perplexos ante as maravilhas de um fenômeno que, embora comum, ainda se revela incomum nos tratados e compêndios. 
A definição da luz
Se formos a um dicionário da língua portuguesa, leremos uma definição que não irá além destas palavras: iluminação que, tendo como fonte o Sol, ilumina a Terra e os demais corpos da Galáxia. Mais adiante, nesse mesmo léxico, deparar-nos-emos com este complemento conceitual: claridade que parte de alguma fonte luminosa, e ilumina áreas escuras.
As fontes de luz variam em tamanho, potência e cor. Vai do Sol, poetizado como o astro-rei, à lamparina que brilha fracamente na casa do humilde campônio. Mas, quer o primeiro, quer a segunda, ambos simbolizam o Evangelho de Cristo. Nalgumas ocasiões, a mensagem da cruz resplende como no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Noutras, tremeluz num folhetozinho já sujo e de letras escondidas; lamparina quase apagada. Seja como for, a Palavra de Deus jamais deixa de refulgir nas trevas. Quanto à cor, apesar das lentes e vidros que se antepõem às suas fontes, a luz será sempre clara e bela.
Vejamos, agora, como a física vê a luz. Aos olhos dessa ciência, a luz não passa de uma onda eletromagnética; sua extensão compreende ondas que, em intervalos regulares, possibilitam a sua visibilidade. Ela pode ser descrita também como a radiação eletromagnética, que se situa entre as radiações infravermelha e ultravioleta. Eis aqui as três grandezas básicas da luz: intensidade, frequência e polaridade.
Já que definimos razoavelmente a luz, de acordo com a nomenclatura da física, olhemo-la, doravante, a partir do prisma profético e apostólico. Nesse sentido, a luz vai sempre além da luz.
A luz no Antigo Testamento
Nos prolegômenos teológicos, aprendi que a Bíblia, conquanto não seja um livro científico, não contradiz a verdadeira ciência. Até hoje não descobri a mínima contradição entre a Palavra de Deus e os fatos comprovadamente científicos. Quanto à teoria da evolução, levemos em conta que este palavrório todo jamais saiu do campo das hipóteses desprezíveis.
Sem mais tardança, entremos a examinar a visão hebraica da luz. No terceiro versículo de Gênesis, lemos: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3). Logo após o aparecimento da luz, a que convencionamos chamar de cósmica, manifesta-se o Criador acerca de sua obra: “E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.” (Gn 1.4).
A luz já existia, mas ainda não tinha nome. Como alcunhá-la no início da criação? Mas Deus, que jamais teve dificuldades para encontrar palavras, vocábulos e termos, apresentou uma nomenclatura que, embora diversa nas línguas humanas, jamais deixou de ser eufônica e poética em todos os idiomas. Narra o autor sagrado o ornato da linguística divina: “Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1.5).
Recorramos ao léxico hebraico, para uma definição mais precisa do vocábulo “luz” no idioma do Antigo Testamento. A palavra 'owr, na língua hebraica, traduzida em nossas bíblias como luz, traz uma gama considerável de significados: luz do dia, luz sideral, aurora, brilho, resplendor. A luz era empregada também como sinônimo de instrução, de prosperidade e da própria verdade. Por essa razão, Jeová era visto, pelos santos profetas, como a Luz de Israel.
Na devoção dos salmos, o rosto de Jeová é descrito como a luz imprescindível; sem ela, a vida é impossível. Num momento de perplexidade, roga Davi ao Senhor: “Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto” (Sl 4.6, ARA). Por isso, o sumo sacerdote despedia a congregação de Israel com uma bênção que, entre as menções às bondades divinas, havia uma referência à luz do rosto de Jeová: “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Nm 6.24-26, ARA).
Nas palavras dessa belíssima liturgia, o rosto de Jeová é descrito como o Sol em sua máxima resplandecência; uma luz além da luz. E, rebrilhando dessa forma sobre o peregrino, reunia este força e graça para superar o insuperável. Sem o rosto divino a resplender em nossa alma, jazemos em trevas. Mas, raiando em nosso coração, as mesmas trevas fazem-se luz.
A luz de Jeová é necessária ao indivíduo; às nações, insubstituível. Por esse motivo, o salmista, considerando a experiência de Israel, louva ao Senhor: “Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR, na luz da tua presença” (Sl 89.15, ARA).
 Se os israelitas tinham como luz a Jeová, não deveriam retê-la; era a sua obrigação profética e sacerdotal apregoar a Palavra de Deus a todos os gentios; missão primordial. No espírito desse reclamo, Isaías exorta, falando pelo Senhor, o remanescente fiel: “Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (Is 42.6, ARA).
Nessa profecia, há uma dupla referência. No plano inicial, a palavra é dirigida a Israel. Já no seguinte, a profecia refere-se ao messiado de Jesus Cristo, que haveria de nascer 700 anos depois. Luz por luz, o Filho de Deus levantar-se-ia para iluminar os filhos de Abraão e os descendentes de Noé, que se haviam espalhados a partir da torre de Babel. O Evangelho de Cristo, qual benfazejo sol, espargiria sua luz, indistintamente, sobre as famílias semitas, jafetitas e camitas.
A luz em o Novo Testamento
No primeiro capítulo do Evangelho de João, somos agraciados com um gênesis admiravelmente interpretado à luz de Jesus Cristo. Já em suas palavras iniciais, é-nos facultado ver, ali, em plena criação e junto ao Criador, o Verbo a criar os Céus, a Terra, o reino vegetal, o império animal e, primordialmente, o ser humano. Sem o Filho, nada do que existe, existiria. Ele é ação executiva do Pai.
No gênesis joanino, encontramos a luz já no quarto versículo: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4, ARA). Na frase seguinte, o Evangelista descreve o ministério da luz: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (Jo 1.5, ARA). Nesse princípio, a luz não precisa de ajuda para separar-se das trevas. Vencendo penumbras e escuridões, ela resplandece em trevas espirituais, morais, emocionais e éticas. Até mesmo nas trevas teológicas, resplandece ela; nada a pode conter; irresistível.
Agora, numa pausa linguística, examinemos a palavra “luz”, de acordo com o idioma que serviu de plataforma ao Novo Testamento.
Segundo a mitologia grega, a luz origina-se de Phosphorus, uma divindade menor responsável pela claridade do Cosmos. Filho de Eos, a deusa da aurora, o Phosphorus era reverenciado como a Estrela da Alva. Desse substantivo, originou-se o vocábulo phos, traduzido em português como “luz”.
Despido já das roupagens mitológicas, o termo phos seria largamente usado pelos autores do Novo Testamento. Encontramo-lo nos evangelhos, nas epístolas e na revelação final. Examinemos, com mais atenção, essa palavra tão significativa e tão bela. Além de sua primitiva significação, ela é usada para representar a claridade de um candeeiro, o clarão de uma tocha, o brilho de uma estrela e o resplendor do Sol.
Metaforicamente, representa Deus, a verdade, o conhecimento, a pureza e a razão. Todavia, a maior imagem que a luz pode evocar é a do Filho de Deus que, na rude cruz, deu-se em resgate por nossas almas. Ele é a luz profetizada por Isaías, que começaria a alumiar o mundo a partir da Galileia dos gentios:
Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. (Is 9.1,2, ARA)
Com base nessa passagem, já nos é possível definir uma teologia da luz. Em seguida, estudaremos as implicações do candelabro do Tabernáculo Santo na soteriologia do Testamento Novo.      
A teologia da luz
A teologia da luz nada mais é do que a doutrina que ensina ser Deus o pai das luzes; alumiar é a sua função. Ele não se limita a espargir luz sobre as trevas espirituais; deleita-se também em esclarecer as simples e elementares dúvidas intelectuais. Se estamos emocionalmente obscurecidos, aclara-nos Ele os sentimentos; ilumina-nos os recônditos do coração e faz-nos a alma brilhar.
Para simbolizar a luz por excelência — Jesus em Deus —, ordenou Moisés o fabrico da mais bela mobília do Tabernáculo, que, hoje, serve de símbolo ao Estado de Israel. 
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço:  Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. ) 
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Armínio - O Equilíbrio da Reforma - Adolescentes.

Lição 10 - Armínio: O Equilíbrio da Reforma

 3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO:JACÓ ARMÍNIO: “UMA BOA CONSCIÊNCIA É UM PARAÍSO”
JACÓ ARMÍNIO: “DEUS AMOU O MUNDO”
OBJETIVOS
Relatar a biografia de Armínio;
Ensinar os principais pontos do Arminianismo;
Alertar sobre a possibilidade de se perder a salvação.
A ABRAGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
Marcelo Oliveira de Oliveira 1
A salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas pelo decreto de Deus ou a qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigênito Filho do Pai?
Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que infelizmente, e é verdade, encontra-se desconhecida por muitos pentecostais.
Uma teologia que destaca o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus
Diferente do que muitos propalam, a teologia arminiana não está centrada no livre-arbítrio humano, mas no caráter amoroso e justo de Deus. Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e a melhor prova de que o caráter do Criador foi revelado nas Escrituras como compassivo, misericordioso, amável e justo. Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). De modo que um dos Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada pelo próprio Senhor Jesus (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como Roger Olson diz, podemos afirmar objetivamente sobre Armínio: “Sua teologia é cristocêntrica”. Sim, é uma teologia que enaltece o nosso Senhor Jesus e exalta o Deus Pai Todo-Poderoso. 
Uma teologia que destaca a vontade de Deus em salvar todas as pessoas
Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça, que o plano salvífico divino, executado por Jesus Cristo, o seu único Filho, proveu salvação ao ser humano. Em Jesus, Deus se mostrou misericordioso, bondoso, amoroso e justo; logo, não haveria o porquê de o Pai enviar o seu Filho, fazê-lo passar pelo processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando os discípulos, após de batizados no Espírito Santo, que proclamassem o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8), e tivesse como objetivo apenas salvar um “grupo fechado de pessoas”. A partir desse projeto salvífico estava clara a intenção de Deus, desde a fundação do mundo, de salvar integralmente o ser humano e, com base em sua bondade, amor e justiça, e por intermédio do Espírito Santo, a partir da graça preveniente, dar condição ao ser humano de não resistir a maravilhosa oferta de salvação. Entretanto, o Senhor Jesus deixou patente a responsabilidade humana, e as suas implicações, de rejeitar consciente e deliberadamente a salvação operada por Deus em Cristo Jesus (Jo 3.16-18).  Aqui, o livre-arbítrio na teologia de Armínio torna-se secundário, pois o que se destaca claramente são o amor, a bondade e a justiça de Deus.
Texto publicado, mas levemente adaptado, na revista Ensinador Cristão, nº 72, Editora CPAD, 2017, p.39.

1 Revisor da revista Lições Bíblicas Adultos (CPAD); Comentarista do Currículo Infanto-Juvenil (CPAD); Articulista da revista Ensinador Cristão (CPAD); Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras e pós-graduando em Educação.   
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Jesus Lava os Pés dos Discípulos - Pré Adolescentes.

Lição 10 - Jesus lava os pés dos discípulos

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 13.1-17.
Olá prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da humildade. Vez por outra o Mestre reunia os discípulos para tratar deste assunto tão importante para a conduta cristã. O fato de Jesus ter se inclinado para lavar os pés dos seus discípulos revela que Ele não apenas ensinou com palavras, mas também demonstrou com atitudes qual deveria ser o comportamento daqueles que afirmam pertencer ao Reino Celestial. Assim também não deveria haver diferença entre os discípulos sobre qual seria o mais importante ou mesmo o mais dedicado (cf. Mt 20.25-28). Afinal de contas, o objetivo da missão para a qual foram escolhidos situava-se em alcançar pessoas para a salvação. O convite para compor aquele grupo seleto que receberia a incumbência de levar a mensagem do Reino de Deus ao mundo não se tratava de torná-los famosos ou bem vistos na sociedade, antes a proposta de Jesus era capacitá-los e ensiná-los que o amor de Deus deveria ser a base para que a igreja, prestes a surgir, assumisse o seu papel de relevância na sociedade (cf. Jo 13.34,35).
1. Jesus, a maior referência de humildade. Jesus, ao reunir-se com os discípulos, fez algo até então inesperado para sua posição de mestre. Nosso Senhor despiu-se das suas vestes, cingiu-se com uma toalha e tomou uma bacia com água. Em seguida, começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha, um após o outro (Jo 13.3-5). A princípio, os discípulos não entenderam o que Jesus estava fazendo, mas assim permitiram como um gesto de submissão. Após finalizar o ato com todos os seus discípulos, Jesus toma assento e começa a ensiná-los que do mesmo modo deveriam dispor-se a “lavar os pés uns dos outros”. O ato ilustrado por Jesus não se tratava de uma espécie de ritual litúrgico ordenado aos discípulos e que deveria ser lembrado em cada ocasião que se reunissem como era feito na santa ceia. Antes, tratava-se de uma ilustração que tinha como objetivo ensiná-los que servir uns aos outros é um dever de todos os integrantes do Reino de Deus (cf. Gl 5.13,14). Neste caso não deveria haver diferença entre eles, mas todos deveriam ser tratados como irmãos e trabalharem em comum acordo pela salvação e bem-estar da comunidade cristã que estava prestes a se formar (cf. At 2.42-44). A humildade de Cristo é um dos maiores ensinamentos deixados à sua igreja.
2. Chamados para um ministério excelente. Diferentemente do que muitos podem imaginar o ministério de Cristo não foi marcado pela fama e prestígio. Embora Jesus tenha se tornado conhecido devido à imensa quantidade de milagres que realizou, em muitas ocasiões, o Mestre foi perseguido pelos fariseus e religiosos que procuravam algum motivo para difamarem a honra de nosso Senhor (Mc 3.2; 10.2). Semelhantemente, seus discípulos deveriam enfrentar as hostilidades dos judeus por conta da mensagem que pregavam. Após a ascensão de Jesus, observa-se que a perseguição tomou força significativa, principalmente, em Jerusalém (cf. At 8.1; 11.19-21). Com o efeito das perseguições também vieram as oportunidades. O que parecia ser a ruína da igreja, Deus usou para que o evangelho fosse pregado em regiões fora de Israel para onde os discípulos se espalharam. Esse fato comprova o que Jesus havia anunciado aos discípulos antes da sua crucificação, que eles enfrentariam aflições neste mundo, mas deveriam manter o bom ânimo, pois Ele havia vencido o mundo (cf. Jo 16.33).
Finalmente, o que podemos concluir a respeito desta reflexão é que a humildade é uma virtude que deve acompanhar os discípulos de Jesus. Essa mesma humildade não diz respeito ao discurso que a igreja professa ou mesmo ao status que carrega, e sim ao ideal de serviço demonstrado no comportamento de um irmão para com o outro ou mesmo na busca pelos que estão perdidos. Vale ressaltar que a lição da humildade foi várias vezes ensinada pelo Mestre durante o seu ministério terreno, e ainda predomina mediante a reflexão da sua santa Palavra nos dias atuais.
Aproveite para conversar com seus alunos a respeito da necessidade de prestarem serviço uns aos outros. Organize um evento social (pode ser a comemoração dos aniversariantes do mês) com seus alunos para compartilharem a amizade, e solicite que durante este momento um aluno sirva ao outro. Esta é uma forma de estimulá-los ao serviço. Reforce que Jesus nos deu o maior exemplo de serviço entregando a própria vida em favor dos seus amigos. Não existe maior demonstração de amor e humildade.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Samuel, Um Profeta Obediente à voz de Deus - Juniores.

Lição 10 - Samuel, um profeta obediente à voz de Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Samuel 3.1-21.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos serão estimulados a pensarem com muita seriedade a respeito do chamado de Deus para a vida deles. O Senhor requer responsabilidade no serviço da sua obra. Ele espera que seus servos realizem a sua obra com comprometimento e sem superficialidade. Na história de hoje, seus alunos aprenderão com o exemplo de Samuel que Deus o chamou quando não havia mais pessoas dispostas a serem usadas por Deus para mostrarem ao povo o caminho certo que deveriam seguir. “A palavra do Senhor era de muita valia” nos dias de Samuel. Semelhantemente, nos dias atuais, ouvimos muitas pessoas utilizarem o nome de Deus e afirmarem terminantemente que “Deus falou”. Infelizmente, muitos pensam estar ouvindo a voz de Deus quando na verdade estão ouvindo a voz do próprio coração. Isso não significa que Deus deixou de falar ou esteja em silêncio, como esteve nos dias de Samuel. Mas é preciso discernir a voz do Senhor para que tenhamos a intimidade e comunhão verdadeira com o seu santo Espírito.
1. A desobediência de Eli. A desobediência do sacerdote Eli levou à destruição de seu ministério e sua família. Seu exemplo nos mostra que a falta de comprometimento com a Palavra de Deus e o exercício superficial do ministério resultam em morte e decadência espiritual (1 Sm 2.27-36). O maior pecado de Eli foi ter desprezado a Deus em seu ministério. Ele já não repreendia seus filhos, mas permitia que pecassem descaradamente e ainda encobria o que faziam (3.13,14). Esse comportamento de Eli trouxe graves consequências para sua vida em vários sentidos (4.11-17).
2. O chamado de Samuel. Deus escolheu Samuel para anunciar a sua mensagem em tempos difíceis. O período dos juízes foi um tempo conturbado para a nação de Israel, pois várias vezes o povo se distanciava de Deus e se voltava para a idolatria (cf. Jz 2.16-19). Por conta disso, Deus permitiu que o sofrimento e as guerras se levantassem a fim de que os israelitas se arrependessem de seus pecados (2.20-23). Neste tempo, Deus usou o jovem Samuel para anunciar tudo o que havia determinado que se cumprisse à casa de Eli. Ali iniciava o ministério profético de Samuel. Depois de um tempo, ele ainda foi juiz sobre a nação e usado por Deus para ungir dois reis sobre a casa de Israel (cf. 1 Sm 10.1; 16.13). Samuel teve um ministério excelente porque confiou no Senhor e fez a sua vontade.
3. Um chamado para tempos difíceis. Deus chamou Samuel em tempos difíceis quando a palavra do Senhor era de muita valia (1 Sm 3.1). A realidade de Samuel não é diferente da nossa, pois assim como nos dias de Samuel os que exerciam o ministério na Casa de Deus não o faziam com seriedade, há muitos ainda hoje que não fazem a obra de Deus com comprometimento e responsabilidade. Deus espera de seus “despenseiros”, isto é, daqueles que Ele instituiu como administradores da sua obra, que exerçam o serviço de maneira honesta e sem interesse (cf. 1 Co 4.2). Não foi fácil para o jovem Samuel, naquela ocasião, ter que anunciar a morte e decadência do principal sacerdote de Israel. Mas Deus o capacitou para que Ele exercesse o seu chamado com afinco e obtivesse o êxito esperado.
Considere estes aspectos encontrados na lição e compartilhe com seus alunos que a obediência e o comprometimento envolvem tudo o que fizermos para Deus. Seja no serviço de sua obra, em casa com a família, ou mesmo na escola, Deus espera encontrar em cada um de nós o mesmo sentimento que houve em Samuel: o amor e a dedicação a obra de Deus. A fidelidade de Samuel foi marcante por toda a sua vida. Ressalte que os seus alunos também podem ser fiéis e dedicados a Deus em sua obra.
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: providencie cópias de uma caderneta de trabalho com o espaço para o aluno escrever as informações a seguir. Permita aos alunos colorirem a caderneta com lápis de cor e canetinha.
 CARTEIRA DE TRABALHO
EMPRESA: SEARA DO REINO DE DEUS
CONTRATANTE: SENHOR JESUS CRISTO
CARGO: SERVO DE DEUS
CONTRATADO: NOME DO ALUNO 
“O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo o Senhor e não as pessoas. Lembrem que o Senhor lhes dará como recompensa aquilo que ele tem guardado para o seu povo, pois o verdadeiro Senhor que vocês servem é Cristo.” Colossenses 3.23,24.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A História de Uma Vinha - Primários.

Lição 10 - A História de uma Vinha 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que a salvação de Deus não é por merecimento, mas por graça.
Ponto central: Trabalhar na obra de Deus é um privilégio.
Memória em ação: “Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros” (Mt 20.16).
     Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos contar aos Primários sobre “a parábola dos trabalhadores na vinha”, que está presente em Mateus 20.1-16. Como está escrito em sua revista, nosso principal objetivo é que o aluno entenda que a salvação de Deus é um presente, não uma recompensa, ou seja, não é por merecimento, mas por graça.
      Ao longo da caminhada, conforme vamos internalizando a obediência às regras, mandamentos, doutrinas eclesiástica, somos tentados a nos sentir quase que merecedores da bênção de Deus. “Afinal, nós trabalhamos na obra, não faltamos à igreja, damos o dízimo, obedecemos todos os ritos, fazemos por onde”.
     Ainda que não admitamos assim, verbalmente, a sensação é esta. É uma tendência da natureza humana, por isso que diariamente precisamos estar diante do Espírito Santo, nos auto-examinarmos, lhe confessar cada mínima falha, nos humilhar em sua presença para não esquecer o quão imerecedores somos.
     Após recepcionar as crianças com entusiasmo e um bom momento de louvor, sente-as em círculo e pergunte: “Qual a diferença entre presente e recompensa?” Deixe-os que se expressem livremente e ofereça alguns exemplos, como: “Se sua mãe disser: ‘Filha, se você passar de ano, te darei a bicicleta que você deseja’. Seria um presente ou uma recompensa?”; “E se você participar de uma competição na escola e o seu time ganhar dos demais, então lhes derem medalhas ou troféu. É presente ou recompensa?” Explane outras situações presentes no contexto delas até que por fim diga: “E quando Jesus pagou na cruz um lugar no céu pra cada um de nós porque sabia que pelo nosso próprio esforço não conseguiríamos não pecar para entrar no céu. É uma recompensa? Nós merecemos? Nunca erramos nenhuma vezinha na vida?”.
    A fim de reforçar a lição e objetivo propostos em sua revista, após a história promova a seguinte atividade: Mostre para turma uma caixa de presente bem atrativa e pedaços de papel ao maço ou cartolina de cores variadas, como em tamanho de cartões ou bilhetes.
presente
      Com a caixa de presente fechada em suas mãos, despertando a curiosidade dos alunos, explique que, quando recebemos um presente, não podemos pagar por ele (até porque não há preço monetário que cubra o significado valioso deste gesto); não podemos devolver (mesmo se for algo extremamente caro, que você sabe que a outra pessoa se sacrificou e fez além do que ela podia, e do que você merecia).
       Diga que assim é a graça de Deus em nossas vidas, além do maior presente de todos, a salvação, ganhamos do Senhor dezenas de presentes diários, pelos quais nem merecemos e alguns até esquecemos de agradecer.
     Neste momento distribua os pedaços de papel, quantidade livre, e peça que escrevam ou desenhem coisas pelas quais são gratos ao Senhor que são presentes dEle em nossas vidas.
       Ao final, todos deverão colocar os papéis preenchidos dentro da caixa e no momento da oração de cada aula, a começar desta, cada um irá tirar algum papel para agradecer a Jesus juntos, em oração. 
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro - Primários.

Lição 11 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que deve praticar a misericórdia com o seu próximo.
Ponto central: A maior riqueza que podemos ter é a vida eterna.
Memória em ação: “[...] ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las” (Mt 6.20).
    Querido (a) professor (a), nesse domingo vamos compartilhar com os Primários a “parábola do rico e o Lázaro”. Impressionante como a má distribuição de riquezas, as injustiças, desigualdades e demais mazelas sociais características do tempo e geografia do ministério terreno de Jesus também estão presentes em nosso espaço tempo e lugar hoje, infelizmente.  Inclusive os que são imensamente ricos, indiferentes aos extremamente pobres. Portanto, reflitamos na relevância e minúcias de lições desta parábola no nosso contexto.
      Os fariseus da época consideravam questões como saúde e riqueza uma prova do favor e recompensa de Deus sobre uma pessoa justa. Por isso, lemos as acusações que Jó enfrentou ao passar por aquelas provações.
     Hoje, apesar de dispormos da Bíblia que, claramente evidencia que o justo também passa por aflições, muitos são os religiosos que ainda pregam a prosperidade material como evidência da bênção de Deus e que qualquer um pode obtê-la. Sob a ótica política a visão é muito semelhante a dos que cegamente defendem a “meritocracia” – defesa de que numa sociedade os grupos que possuem mais méritos, conquistas e capital é porque foram mais “merecedores” dela, mais trabalhadores, dedicados ou talentosos do que os mais pobres ou até miseráveis, que estão em tal condição por não terem batalhado tanto quanto sua antítese. Ambos sem explicar contundentemente, entretanto, porque há tantos corruptos de caráter questionável, nascidos em “berço de ouro” (com inúmeras oportunidades exclusivas) que embora desonestos estão ricos e prósperos ao passo que milhares de trabalhadores aguerridos, batalhadores e honestos e extremamente pobres, que por mais honestos e dedicados que sejam não ultrapassam as cruéis barreiras socioeconômicas.
     Após a história converse com seus alunos sobre as coisas que tem verdadeiro valor, não uma roupa cara, um tênis de marca, um celular e videogame top de linha, etc. Se a pessoa não tiver um coração humilde voltado para o amor a Deus e ao próximo, nada disso adiantará quando sua eternidade for longe de Jesus, no inferno.
     Pergunte às crianças de que maneira podemos ajudar os mais pobres, como o Lázaro da história. Deixe que falem e tente aproveitar algumas sugestões das crianças. O ideal é que, com a permissão prévia do pastor e diretoria da Escola Dominical, você possa propor a sua turma um trabalho social. Veja o que melhor se aplica à realidade próxima de sua igreja, localidade, etc. E, claro, para onde o Espírito Santo lhe direcionar a ajudar. Pode ser uma instituição voltada aos idosos ou a órfãos, etc. Necessitados não faltam. Proponha que a turma se engaje em idéias para arrecadação de sextas básicas, produtos de higiene pessoas ou outras carências da instituição escolhida. Se for possível, converse com os pais, para que possam se envolver e irem todos juntos com a classe no dia da entrega.
     Ao final, orem juntos por esse trabalho a ser realizado e todos desse tipo. E, principalmente, orem por todas as pessoas que se encontram em situações de pobreza e abandono como vivia Lázaro, o personagem de nossa história que representa tantas vidas e sofrimentos reais.
     Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A Amiga que Ajudava as Pessoas - Jd. Infância.

Lição 10 - A Amiga que Ajudava as Pessoas

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que os amigos de Jesus são generosos e gostam de ajudar; e saber que aqueles que assim o fazem são muito abençoados por Deus.
É hora do versículo: “Quem é bondoso será abençoado [...]” (Pv 22.9).
Nesta lição, as crianças aprenderão a história de uma mulher que era muito bondosa com as pessoas. Abra a Bíblia em Atos 9.36-42 onde se baseia a história de hoje e leia a narrativa diretamente do texto bíblico:
36 Na cidade de Jope havia uma seguidora de Jesus chamada Tabita. (Este nome em grego é Dorcas.) Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
37 Naqueles dias Dorcas ficou doente e morreu. Lavaram o corpo dela e depois o puseram num quarto do andar de cima.
38 Jope ficava perto de Lida. Quando os seguidores de Jesus em Jope souberam que Pedro estava em Lida, enviaram dois homens para levar-lhe o seguinte recado:— Por favor, venha depressa até Jope!
39 Então Pedro se aprontou e foi com eles. Quando chegou lá, eles o levaram para o quarto de cima. Todas as viúvas ficaram em volta dele, chorando e mostrando os vestidos e as outras roupas que Dorcas havia feito quando ainda vivia.
40 Então Pedro mandou que todos saíssem do quarto e em seguida se ajoelhou e orou. Depois virou-se para o corpo de Dorcas e disse:— Tabita, levante-se!Ela abriu os olhos e, quando viu Pedro, sentou-se.
41 Pedro pegou-a pela mão e ajudou-a a ficar de pé. Em seguida chamou toda a gente da igreja, inclusive as viúvas, e a entregou a eles viva.
42 As notícias a respeito disso se espalharam por toda a cidade de Jope, e muitos creram no Senhor.
Após realizar um breve resumo do relato bíblico com as crianças, atenha-se à seguinte frase: Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
Pergunte se alguma criança conhece alguém como Dorcas.
Evidencie o trabalho social de sua igreja com as crianças.
Selecione imagens da internet ou de jornais e revistas apresentando o drama dos refugiados e moradores de rua que, atualmente, são os que mais podemos chamar a atenção para as suas necessidades básicas, tanto de moradia, roupas, alimento, etc...
Finalize esse período de conscientização promovendo também uma ação, lembrando que a fé sem as obras não demonstram para o mundo que somos verdadeiros cristãos em Jesus. 
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem de um coração. Antes de sermos pessoas dispostas a ajudar os outros, precisamos que nossos corações sejam bondosos. Peça que as crianças sugiram algumas coisas que podem ser feitas para demonstrar amor com o próximo. Escreva no quadro para que as crianças possam copiar, escrevendo no coração. Reforce que essas ações devem estar no coração de todo cristão.
Sugestões para serem escritas nos corações:
Visitar creches e orfanatos levando roupas, brinquedos e alimentos;
Visitar abrigos que acolhem moradores de rua levando roupas, cobertores e alimentos;
Visitar abrigos de refugiados que fugiram de seus países onde corriam risco de morrer de fome ou pela guerra.
coraçãojardim
 


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me Cura - Berçário.

Lição 10 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me cura 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus é poderoso para curar as doenças.

É hora do versículo: “O Senhor [...] cura todas as minhas doenças” (Salmos 103.3).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu tem poder para curar todas as doenças, todos os dodóis. Ele ama o bebê.
Não pense que deve ser dito muita coisa para o bebê porque ele não manterá a atenção presa em você por muito tempo. É melhor dizer poucas palavras, individualmente com cada bebê no colo, mas palavras que serão compreendidas, do que contar uma história enorme que não gerará aprendizado.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem a imagem do bebê que está doente. Esta atividade está mais indicada para as crianças com dois anos. Mostre o menino deitado e diga que o Papai do Céu é poderoso para curar o bebê.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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