Lição 10 - Armínio: O Equilíbrio da Reforma
3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO:JACÓ ARMÍNIO: “UMA BOA CONSCIÊNCIA É UM PARAÍSO”
JACÓ ARMÍNIO: “DEUS AMOU O MUNDO”
JACÓ ARMÍNIO: “DEUS AMOU O MUNDO”
OBJETIVOS
Relatar a biografia de Armínio;
Ensinar os principais pontos do Arminianismo;
Alertar sobre a possibilidade de se perder a salvação.
Relatar a biografia de Armínio;
Ensinar os principais pontos do Arminianismo;
Alertar sobre a possibilidade de se perder a salvação.
A ABRAGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
Marcelo Oliveira de Oliveira 1
A salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas pelo decreto de Deus ou a qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigênito Filho do Pai?
Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que infelizmente, e é verdade, encontra-se desconhecida por muitos pentecostais.
Uma teologia que destaca o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus
Diferente do que muitos propalam, a teologia arminiana não está centrada no livre-arbítrio humano, mas no caráter amoroso e justo de Deus. Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e a melhor prova de que o caráter do Criador foi revelado nas Escrituras como compassivo, misericordioso, amável e justo. Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). De modo que um dos Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada pelo próprio Senhor Jesus (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como Roger Olson diz, podemos afirmar objetivamente sobre Armínio: “Sua teologia é cristocêntrica”. Sim, é uma teologia que enaltece o nosso Senhor Jesus e exalta o Deus Pai Todo-Poderoso.
Uma teologia que destaca a vontade de Deus em salvar todas as pessoas
Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça, que o plano salvífico divino, executado por Jesus Cristo, o seu único Filho, proveu salvação ao ser humano. Em Jesus, Deus se mostrou misericordioso, bondoso, amoroso e justo; logo, não haveria o porquê de o Pai enviar o seu Filho, fazê-lo passar pelo processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando os discípulos, após de batizados no Espírito Santo, que proclamassem o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8), e tivesse como objetivo apenas salvar um “grupo fechado de pessoas”. A partir desse projeto salvífico estava clara a intenção de Deus, desde a fundação do mundo, de salvar integralmente o ser humano e, com base em sua bondade, amor e justiça, e por intermédio do Espírito Santo, a partir da graça preveniente, dar condição ao ser humano de não resistir a maravilhosa oferta de salvação. Entretanto, o Senhor Jesus deixou patente a responsabilidade humana, e as suas implicações, de rejeitar consciente e deliberadamente a salvação operada por Deus em Cristo Jesus (Jo 3.16-18). Aqui, o livre-arbítrio na teologia de Armínio torna-se secundário, pois o que se destaca claramente são o amor, a bondade e a justiça de Deus.
Texto publicado, mas levemente adaptado, na revista Ensinador Cristão, nº 72, Editora CPAD, 2017, p.39.
1 Revisor da revista Lições Bíblicas Adultos (CPAD); Comentarista do Currículo Infanto-Juvenil (CPAD); Articulista da revista Ensinador Cristão (CPAD); Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras e pós-graduando em Educação.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
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