quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo eu Louvo - Jd. Infância.

Lição 2 - Na Casa do meu Amigo eu Louvo

 4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que a igreja é o lugar de adorarmos o Papai do Céu; e saber se comportar na igreja.
É hora do versículo: “Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração [...].” (Sl 9.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da inauguração do Templo de Salomão, que a igreja é lugar de louvarmos a Deus. Através do louvor reconhecemos que o Papai do Céu é bom e nos ama.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem do coração. Reforce o versículo do dia: “Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração [...]” e por isso o nosso coração é feliz!
Pergunte quem está com o coração feliz, mas tão feliz a ponto de cantar muito alto. Cante um corinho muito animado e de adoração a Deus. Distribua bolinhas de papel crepom de cores bem sortidas ou papel laminado vermelho picado para as crianças enfeitarem o coração bem bonito. Sugira que façam carinhas sorridentes no coração.
coracao licao2

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - José, Um Herói de Escravo a Governador - Primários.

Lição 2 - José, um Herói de Escravo a Governador

 4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que não deve desanimar diante das dificuldades, mas permanecer fiel a Deus.
Ponto central: Deus honra quem é fiel a Ele, mesmo em meio às dificuldades.
Memória em ação: “[...] Seja forte e corajoso! Não fique desanimado, nem tenha medo, porque eu, o Senhor, seu Deus, estarei com você [...]” (Js 1.9).
Querido (a) professor (a), quantas vezes ao longo da caminhada não passamos por situações tão difíceis, aparentemente intransponíveis, que chegamos a pensar que não iríamos suportar!? Lembre-se por uns momentos das fases mais árduas da sua trajetória, das suas maiores frustrações, derrotas, desertos áridos e tempestades violentas. Mas hoje você está aqui lendo essas linhas e só este fato já significa que não desistiu! Você é um milagre ambulante do Senhor! A Palavra dEle pregada em carne e osso. Por isso, não desanime! Assim como Ele te fez vencer todas essas coisas até aqui, continuará em muito mais além.
 Deixamos para sua reflexão e devocional no preparo desta aula o hino 501 da nossa Harpa Cristã.
Vencendo Com o Bom Capitão
O que serve a Deus de coração, vence o mal;
Quem vencer terá um galardão eternal;
Ó não queiras mais desanimar, quando vier a provação;
Vencerá, quem puro conservar seu coração.

Com todo o fervor, contra o tentador,
Vencerá então, co'o bom Capitão!

Nada poderá a fé tirar, que dá Deus;
Pois seu povo sempre vai guiar para os céus;
Quem a Ele tudo confessar, nunca lutará em vão,
Vencerá, quem puro conservar seu coração.

Eis que as armas para combater vêm dos céus,
São as armas d'eficaz poder do bom Deus;
Com a espada pode pelejar e vencer a tentação,
Vencerá, quem puro conservar seu coração.
Deus honra quem é fiel a Ele, mesmo em meio às dificuldades. O maior desafio não é alcançar a vitória ou o sucesso segundo os padrões deste mundo, mas sim conservar PURO o seu coração, independente de qualquer pressão, dificuldade ou desdobramento dela.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os Que Confiam no Senhor - Juniores.

Lição 2 - Felizes os que Confiam no Senhor

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Salmos 84.12; Mateus 6.25-34.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a confiança no Senhor é fundamental para lidar com a ansiedade. Estamos chegando à reta final do ano e neste período é natural que eles estejam ansiosos para concluir os estudos e iniciarem o período de férias. Fato é que a confiança em Deus é uma ferramenta poderosa para lidar com as preocupações da vida. Os discípulos vivenciaram dificuldades durante o período do ministério de Jesus que os deixaram muito ansiosos. Vez por outra, o Mestre os submetia a situações difíceis para testá-los ou mesmo para ensiná-los. Dentre as lições que Jesus ensinou estão o cuidado de Deus com relação às nossas necessidades materiais e a primazia do Reino de Deus na vida do crente (cf. Mt 6.19-34). O mesmo Deus que cuida da sua criação, espera receber a reverência e adoração devida ao seu nome. Ressaltar estes pontos em sala de aula é importante tendo em vista que o relacionamento com Deus é uma via de mão dupla. O Senhor almeja abençoar seus servos, mas também merece a consideração e fidelidade dos mesmos. Afinal de contas, não há outro Deus maior que o nosso Deus.
1. Deus supre as necessidades de seus servos. No Sermão da Montanha, Jesus ensinou várias verdades aos seus discípulos. Durante o exercício da pregação do evangelho, muitas preocupações surgiram na mente dos discípulos. Dentre as maiores preocupações estava aquela que diz respeito ao alimento e à vestimenta, necessidades básicas de sobrevivência para qualquer pessoa (cf. Mt 14.15,16; 6.31,32). Esta era uma dúvida que pairava sobre a mente dos discípulos: como iriam sobreviver apenas pela pregação do evangelho? Como poderiam acolher suas famílias e continuarem o serviço da pregação? Este era um projeto de Deus para a nova comunidade que surgiria futuramente: a igreja. Nela os discípulos de Jesus trabalhariam de maneira unificada e contribuiriam com o sustento um dos outros. Além disso, a obra ministerial seria sustentada pelos irmãos que tivessem condições de apoiar os missionários que estavam no campo (cf. At 2.44,45). De qualquer forma, era um chamado para viver pela fé, confiando na provisão do Senhor. Aproveite a ocasião para reforçar que Deus nos chama para ajudar no sustento da sua obra. Mostre com isso que as nossas ofertas devem ser doadas com amor tendo em vista o avanço do Reino de Deus.
2. A primazia do Reino de Deus na vida do crente. É importante enfatizar umas das principais lições que Jesus ensinou aos seus discípulos neste sermão. Buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça deve ser prioridade de todo cristão (Mt 6.33). Por mais importantes que sejam as outras necessidades, dedicar atenção à causa do Reino é um compromisso que todos os discípulos de Jesus devem estar dispostos a assegurar. Os que querem fazer parte do Reino precisam entender que Deus deve assumir o primeiro lugar em suas vidas. Acontece que muitos buscam apenas receber suas bênçãos, quando na verdade, o que mais importa é ter comunhão com o Deus da bênção. Ensine seus alunos que o Senhor deseja abençoá-los, mas também observa o compromisso deles com a sua santa Palavra.
Confiar em Deus é um grande desafio, ainda mais para aqueles que ainda estão aprendendo a dar os primeiros passos na fé. Seus alunos, certamente estão nesta etapa de aprendizado, e é fundamental que entendam a realidade de modo honesto. Servir a Deus não é fácil e seus alunos devem encarar os fatos como eles realmente são. Viver pela fé é um grande desafio, pois importa ir à contramão do mundo, com suas vontades e oportunidades. Mostre que servir a Deus tem o seu lado prazeroso e recompensador. Os que servem a Deus com comprometimento não ficarão desamparados nem confundidos (cf. Sl 25.3).
Para reforçar a lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade: utilize um pano para vendar os olhos de seus alunos. Divida a classe em duplas. Leve para a sala de aula pães, roupas, a Bíblia, frutas, doces e outras coisas materiais que você achar interessante utilizar. Cada dupla terá a sua oportunidade. Um dos alunos da dupla deverá ser vendado e conduzido apenas pela voz do seu amigo. Espalhe os objetos e alimentos sobre as mesas da sala. A regra é clara: o aluno ou aluna vendado não deve tocar nos bens materiais, apenas na Bíblia. Trace um percurso na sala e desenhe um círculo denominado Reino de Deus. A dupla que conseguir concluir o trajeto sem encostar-se nas mesas onde estão as coisas materiais, com exceção da Bíblia, vence a brincadeira. Ao final, distribua as frutas e doces para os alunos. Mostre com a atividade que aqueles que confiam em Deus e buscam o seu Reino em primeiro lugar recebem todas as coisas.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - O Convívio Entre os Irmãos - Pré Adolescentes.

Lição 2 - O Convívio entre os Irmãos 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Salmos 133.1; Romanos 12.9,10.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estudarão a respeito da convivência entre irmãos. A Palavra de Deus trata esta temática desde o inicio da criação. Deus sempre quis que a harmonia reinasse na família, inclusive entre os irmãos. Infelizmente esta proposta não se concretizou devido à entrada do pecado no mundo (cf. Gn 3—4). Mesmo assim, o Senhor tornou a usar seus servos de tempo em tempo para exortar a respeito do amor ao próximo (cf. Is 58.6-8). Este ensinamento deve ser aplicado quanto ao amor entre os irmãos de uma mesma comunidade cristã, ou também com relação aos irmãos de sangue. Seja qual for o vínculo a convivência harmoniosa entre as pessoas faz parte do projeto de Deus para a humanidade. Jesus ensinou um nível diferente de amor aos seus discípulos quando ainda estava com eles: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros” (Jo 13.34). O apóstolo Paulo reforçou esta mesma mensagem aos cristãos de Roma: “Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito” (Rm 12.10). Tanto o Mestre quanto o apóstolo ensinaram não somente a respeito desse amor como também a qualidade com que os servos de Deus deveriam amar uns aos outros. Este é o maior testemunho que a igreja pode oferecer à sociedade a fim de alcançar os perdidos. Em um mundo onde prevalece o narcisismo e o egoísmo, somente o amor de Deus praticado pela igreja pode acolher os cansados e oprimidos, e trazer cura aos doentes.
1. Um amor genuíno entre os irmãos. O amor ensinado, tanto por Jesus quanto pelo apóstolo Paulo, visava o bem-estar do próximo, seja no que diz respeito às suas necessidades materiais como também às espirituais. Esse amor envolve o tratamento mútuo, a solidariedade e a compaixão entre irmãos como pontos importantes para a convivência harmoniosa. O amor de Cristo não se resume aos espaços da igreja, antes é primordial para a convivência até mesmo entre os irmãos de sangue. O relacionamento familiar sadio é fundamental para a vida da igreja. Famílias onde a convivência é harmoniosa e os seus integrantes preocupam-se uns com os outros, contribuem para que a igreja seja uma ambiente saudável, onde as pessoas cuidam umas das outras. Jesus ensinou um nível de amor diferente aos seus discípulos e fez isso a partir do seu próprio exemplo. Não se tratava de um amor que amava apenas aqueles que eram judeus, como havia sido ensinado pelos líderes em Israel, mas sim de um amor que perdoava até mesmo aqueles que lhes perseguiam ou faziam algum mal (cf. Mt 5.10-12). A excelência do amor de Cristo elevava a fé dos discípulos para um patamar maior de compromisso com a verdade.
2. Um testemunho verdadeiro que alcança vidas. A natureza do amor ensinado por Jesus ultrapassa o discurso vazio dos fariseus e vai ao encontro das necessidades mais essenciais da natureza humana. Mais importante do que serem conhecedores das verdades do reino celestial os discípulos deveriam praticar os ensinamentos de Cristo a fim de que o exemplo de convivência harmoniosa fosse o a luz de que o mundo precisava para ser salvo (cf. Jo 13.35). Assim também a igreja dos dias atuais — isso inclui o pré-adolescente cristão — deve ater-se ao pensamento de que a sua contribuição é fundamental para a construção de uma sociedade pacificada e harmonizada a partir do amor de Deus (cf. Jo 15.4,20,26,27). Infelizmente a intolerância, a falta de perdão e compaixão para com o próximo tem predominado em muitos relacionamentos, inclusive, entre familiares e irmãos da igreja. Todavia, o Senhor, que é o dono da obra, espera uma mudança de comportamento desta geração, e porque não começar com os pré-adolescentes. Esta é uma oportunidade que seus alunos terão de chamar a atenção da igreja e convidá-los a tomada de posição contra todo e qualquer pensamento ou atitude que contribua para uma convivência desarmoniza e conflituosa no seio da igreja (cf. 2 Co 10.5). Se a igreja é o sal da terra e a luz do mundo, esta verdade precisa começar a ser vivida a partir do nosso meio para que de fato a sociedade veja que o amor de Deus verdadeiramente prevalece em nossos corações (cf. Jo 17.22-24).
Para reforçar esta importante verdade aos seus alunos, sugerimos a seguinte atividade: elabore cartazes juntamente com seus alunos e apresente para toda a igreja ao final da sua aula. Nos cartazes deverão constar frases de apoio às verdades da Palavra de Deus, ao amor de Cristo e à harmonia do Espírito Santo na igreja. Expresse também frases de combate à falta de compaixão e comunhão entre os cristãos. Ressalte a importância de sermos uma igreja ativa que se importa com o próximo e não apenas prega a Palavra de Deus, mas também as pratica através de uma convivência harmoniosa.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - A Manifestação da Graça de Deus - Adolescentes.

Lição 2 - A Manifestação da Graça de Deus

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
O QUE É GRAÇA?
A GRAÇA NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO
A GRAÇA DE DEUS APRESENTADA EM ROMANOS
A SALVAÇÃO PELA GRAÇA

Claiton Pommerening
O FAVOR IMERECIDO DE DEUS
1. Superabundante graça. Não há pecador, por pior que seja, que não possa ser alcançado pela graça divina, pois onde abundou o pecado, que foi exposto pela lei, superabundou a graça de Deus (Rm 5.20). Por meio da compreensão dessa maravilhosa graça, o apóstolo João escreveu: “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1).
2. Fé e graça. A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus (Rm 3.28; 5.2; Fp 3.9).
3. A graça não é salvo conduto para pecar. Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser vista como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem (Gl 5.13). Pelo contrário, a graça de Deus nos convoca à obediência ao doador da graça, pois quando se ama fazemos de tudo para agradar a pessoa amada. Por isso, o amor de Cristo nos “constrange” (2 Co 5.14) a fazer algo que agrade ao Pai (1 Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela graça compreende o quanto somos devedores a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por isso, desejamos amar o outro como Cristo amou (Jo 13.35). Os que estão sob a liberdade da graça vivem a santidade que reflete a beleza de Cristo no homem interior, onde este se revela vivo para Deus, mas morto para o pecado (Rm 6.11,13).
O ESCÂNDALO DA GRAÇA
1. Seria a graça injusta? Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Nesse aspecto, e sob a ótica humana, a graça se torna injusta. Por esse motivo, e de acordo com o apóstolo Paulo, a graça pode ser denominada de escandalosa (Cl 2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de a graça depender exclusivamente de Deus, pois não há merecimento por parte do recebedor, o apóstolo enfatiza a impossibilidade de a graça e a lei “andarem juntas”, pois ambas são excludentes: “porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16); pois como diz Atos dos Apóstolos: “mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo” (15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas dependendo única e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará descanso para a alma (Mt 11.28-30).
2. A divina graça incompreendida. Nos dias do apóstolo Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de Deus (2 Pe 3.15,16). Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram presentes acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm 6.1,2); (2) a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O primeiro, naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de Deus mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do pacto e ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere ao perigo do legalismo, a ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar algo em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef 2.8-10) e gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).
3. Se deixar presentear pela graça.  Humanamente é impossível o crente alcançado pela graça retribuir a Deus tão grande salvação. Se fosse possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito pessoal. O que tiraria de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso relacionamento com Ele, quem tem mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11). Assim, os que compreendam o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela. Quem compreende o que significa ser justificado por Deus se permite “embalar nos braços de amor e de perdão” do Pai. Para os filhos de Deus, cônscios do valor da graça do Pai, tudo é presente, tudo é dádiva, tudo é favor imerecido! Portanto, deixe-se presentear pela graça de Deus!    
(Texto extraído de Lições Bíblicas Adultos, 1º Tri de 2017, edita pela CPAD.)
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - Não Caia na Conversa do Ímpio - Juvenis.

Lição 2 - Não Caia na Conversa do Ímpio 

4º Trimestre de 2018
“Guarda-me, ó SENHOR, das mãos do ímpio e guarda-me do homem violento, os quais se propuseram desviar os meus passos” (Sl 140.4).
ESBOÇO DA LIÇÃO
  1. PARA SER SÁBIO É PRECISO PRIMEIRO TEMER A DEUS
  2. ESCUTE O QUE SEU PAI ENSINA E PRESTE ATENÇÃO NO QUE SUA MÃE DIZ
  3. SE HOMENS PERVERSOS QUISEREM TENTAR VOCÊ, NÃO DEIXE
OBJETIVOSExplicar a necessidade de ouvir os conselhos bíblicos.
Apontar que não é errado ser tentado, mas quem cai na tentação, peca.
Conscientizar os alunos de firmarem um compromisso de não cair em tentação.
     Querido (a) professor (a), como tem sido seu preparo para dar aula aos seus juvenis?! Compreendemos que nossa rotina é cada dia mais repleta de compromissos e nós temos que dar conta de inúmeras tarefas e responsabilidades. Contudo, não deixe de reservar um espaço na sua agenda para ler sobre o tema das aulas e orar pelos seus alunos.
    Como sempre dizemos aqui, é crucial que seus ensinamentos estejam, antes de tudo, coerentes com sua conduta diária. Por isso, antes de preparar qualquer aula, ouça a voz do Espírito Santo ministrando as lições primeiramente ao seu coração. O Mestre precisa ser o reflexo de seu ensino e vice e versa.
    Não nos esqueçamos que muitos fariseus, excelentes doutores da Lei, falharam com Deus não quanto ao conhecimento ou até mesmo prática das Escrituras, mas ao não se autoavaliarem quanto a motivação desta  prática. Como disse o apóstolo Paulo:
    “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
     E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
     E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (1 Coríntios 13.1-3).
     Portanto, com suas palavras e exemplo, comunique aos seus alunos a importância de acatarmos de todo coração à Palavra de Deus, e praticá-la com o amor que é devido a Deus e ao próximo.
     Explique-os que o significado de ímpio vem de “im–piedade”, isto é, falta de piedade, amor, misericórdia e compaixão pelo sofrimento alheio – tudo o que é contrário a vida e ensino de Jesus Cristo.
    “[...] E um deles (fariseus), doutor da lei, interrogou-o (Jesus) para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?  
     E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
     Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
    Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.35-40).
    Conclua, frisando que, portanto, se quisermos nos manter obedientes a toda a Escritura Sagrada, precisamos nos guardar da impiedade.
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - Como os Pentecostais Interpretam a Bíblia - Jovens.

Lição 2 - Como os Pentecostais Interpretam a Bíblia 

4º Trimestre de 2018
Introdução
I-Por que Ler e Interpretar a Bíblia Corretamente
II-Como o Pentecostal Lê a Bíblia
III-O Livro de Atos – Descritivo ou Prescritivo
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Compreender a importância de ler e interpretar a Bíblia corretamente;
Mostrar a forma como o pentecostal lê a Bíblia;
Conscientizar de que o livro de Atos tem caráter descritivo e prescritivo.
Palavra-chave: Pentecostes.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:
Introdução
Qualquer cristão que leve a sério a vida com Deus precisa dedicar-se à leitura da Bíblia. Além dessa leitura, é preciso haver também o desejo de conhecer com mais profundidade a mensagem da Palavra, e esse conhecimento passa pelo ato da interpretação das Escrituras. A leitura superficial do texto sacro, ou seja, a leitura feita apenas para passar o tempo, sem um comprometimento maior da busca de um aprofundamento com vista a aplicar o texto em sua vida, não é considerada um ato de interpretar o texto, pois este exercício exige uma série de procedimentos por parte do leitor.
A interpretação das Escrituras objetiva não apenas o entendimento correto do texto, mas também o ensino e a aplicação desse mesmo texto. Acreditamos que Deus revelou a si mesmo e à sua vontade com um propósito bem definido: para que andássemos com Ele e refletíssemos a sua glória neste mundo por meio da forma como vivemos, e a forma como vivemos passa pelo entendimento e interpretação da Palavra de Deus.
Nesse mesmo pensamento, é estranha a ideia de interpretar o texto sem que se tenha o objetivo de aplicá-lo no dia a dia. A leitura puramente acadêmica não é danosa, e muitos acadêmicos e conhecedores das línguas originais tem doado seu conhecimento com o objetivo de facilitar o entendimento do texto sagrado. O objetivo das Escrituras, contudo, é conduzir o homem no caminho que o aproxima de Deus.
Como a interpretação do texto sagrado vai além da leitura simples e descomprometida, é preciso que aquele que deseja alcançar um conhecimento mais amplo dessa mensagem dedique-se a observar princípios que aprofundam e contemplam a mensagem como um todo. E essa responsabilidade de ler e de interpretar o texto é de fundamental importância, pois a interpretação correta das Escrituras conduz o cristão à aplicação correta desse mesmo texto, ao passo que a interpretação incorreta do mesmo texto conduzirá o cristão a uma prática incorreta daquilo que Deus determinou.
Entre os pentecostais, há essa preocupação de fazer com que a leitura do texto seja relevante não apenas para o conhecimento, mas igualmente para a aplicação. A Bíblia, segundo entendemos, deve ser a regra de fé e prática do crente, e esse entendimento deve nortear o ensino e a pregação da Palavra.
De que forma, então, os pentecostais leem e interpretam a Bíblia? E mais especificamente ainda: como interpretam os textos relacionados à atuação do Espírito Santo no Corpo de Cristo? Há alguma garantia de que a interpretação dos pentecostais no tocante à contemporaneidade dos dons é correta? E, se for correta, de que forma os dons devem ser administrados no culto? A doutrina pentecostal deve ser ensinada e incentivada como fruto de um mandamento de Deus ou de uma interpretação questionável?
A Bíblia  para o pentecostal
Crentes pentecostais entendem que a Bíblia é a revelação de Deus ao homem. Ela não contém a Palavra de Deus; ela é a Palavra de Deus. Se dissermos que a Bíblia contém a Palavra de Deus, estaremos dizendo que ela contém mais do que aquilo que Deus revelou de si mesmo por meio dos escritores, ou seja, algo que não é a Palavra do próprio Deus. Esse pensamento, o de que a Bíblia contém a Palavra de Deus, tem sido corrente entre estudiosos  que acreditam que devem analisar o texto sagrado como se fosse uma literatura comum, livre da ótica da inspiração. A questão é que não se pode esquecer o que Deus fala sobre sua Palavra. 
Por que ler e interpretar a Bíblia corretamente
Começando com a Hermenêutica
Quando se fala de leitura e interpretação da Bíblia, é interessante voltar ao passado e ter uma noção de como os antigos interpretavam os textos sagrados. As regras de interpretação, que foram desenvolvidas ao longo dos séculos, precisam ser relembradas para que entendamos que a leitura e a aplicação da Palavra de Deus não são um assunto recente.
A palavra hermenêutica é oriunda da língua grega. Hermes, um dos deuses do Olimpo, era responsável, como se entende, por comunicar aos homens as mensagens das divindades olimpianas. Para tal, era necessário conhecer não somente a língua dos deuses, mas também a língua dos homens, tornando a comunicação viável. Não adianta haver um emissor e não ter um receptor; é preciso também uma mensagem que possa ser codificada e entendida por signos que sejam compreendidos pelos destinatários.
Aqui, entraria o papel de Hermes. Sua função, além de ser patrono do sono, do comércio e dos ladrões, era também ser um comunicador que efetivamente pudesse fazer entendida a vontade dos deuses na língua dos humanos. O verbo hermeneuein pode ser entendido como interpretar ou traduzir.
Além dos antigos, os reformadores também deram sua contribuição para o desenvolvimento da interpretação das Escrituras. 
Ler corretamente para Entender corretamente
Não pode ser novidade para cristãos pentecostais o fato de que a interpretação das Escrituras deve levar-nos à vida cristã sadia. Mais que um exercício meramente intelectual, a prática da hermenêutica precisa conduzir-nos à pratica de vida, a uma experiência diária com o Altíssimo. Ainda que o ambiente em que a Bíblia foi produzida originalmente seja distinto do nosso, a intenção do Eterno era que sua mensagem fosse entendida em todos os tempos e por todos os povos. O que foi escrito pode e deve ser entendido por qualquer pessoa, e este é um pressuposto da Reforma Protestante: o livre exame das Escrituras é para todos os cristãos.
O livre exame das Escrituras deve ser entendido sob o prisma de que a Palavra de Deus pode ser lida e entendida por qualquer pessoa, seja em sua língua materna ou em qualquer outro idioma. Diferentemente do que ensinava o Romanismo na época de Lutero, todo cristão deveria ter um exemplar das Escrituras em casa e lê-las continuamente. À época, não era comum que aqueles que professassem a fé cristã tivessem acesso a exemplares da Palavra de Deus, e, com a Reforma Protestante, buscou-se que cada cristão tivesse acesso às Escrituras.
Tal postura foi duramente condenada pelos romanistas, que não viram com bons olhos os cristãos comuns que liam por si mesmos a Bíblia e tentavam apropriar-se das verdades sagradas para aplicá-las em suas vidas. Contra o argumento do livre exame, vemos que:
Foi Lutero quem, revoltando-se contra o Papa, levantou o princípio do livre exame da Bíblia, afirmando que toda pessoa é livre de interpretar a Escritura como lhe parecer. Daí a multiplicação de seitas protestantes, cada uma dela arvorando-se como verdadeira igreja. O que leva qualquer pessoa, de qualquer lugar, a se arvorar como infalível intérprete da palavra de Deus? Tem pessoas que por exemplo, é batista, e diz acreditar na divindade de Cristo. Os Testemunhas de Jeová, baseados na mesma Escritura, fundados no mesmo princípio de livre interpretação da Bíblia, concluem que Cristo não é Deus. Quem estaria certo? Qual das mais de mil seitas – há quem diga que já são cinquenta mil – estaria com a verdadeira interpretação da Bíblia? O protestantismo é uma nova Torre de Babel, na qual cada um se proclama infalível. (Extraído de https://afeexplicada.wordpress.com/2012/11/11/o-livre-exame-das-escrituras/)
Distante da opinião acima, que alega ser a variedade de grupos cristãos uma consequência do livre exame das Escrituras, está claro de que à época em que a Reforma Protestante eclodiu, o catolicismo arvorava ser o detentor da correta interpretação da Bíblia. Com a Reforma, essa ideia mudou. Além disso, a correta interpretação das Escrituras não necessariamente cria centenas de grupos cristãos no mundo. Diversos grupos reúnem-se com base não apenas na interpretação das Escrituras, mas também numa série de afinidades que variam da etnia a práticas e costumes diferentes, de acordo com suas convicções.
Era necessário que esses cristãos da Reforma entendessem que ler a Bíblia exigia princípios de interpretação, não para impedir que a leitura atingisse seu ápice, mas, sim, para que se obtivesse com certeza o que o escritor original estava comunicando. A teologia elaborou princípios que, de forma acertada, direcionam o modo como um cristão deve ler a Bíblia. E por qual motivo isso foi feito? Para que, em sua leitura, todo cristão levasse em conta os princípios que lhe permitirão aplicar a leitura do texto às suas vidas. O desafio de ser um praticante da Palavra de Deus passa, portanto, pela interpretação correta.
Esses princípios não necessariamente nasceram na Reforma. Diversos deles já eram utilizados pelos pais da Igreja e outros grupos de expositores. Eles valem não apenas para a leitura, mas também para a aplicação do texto.
Introdutoriamente, ao falarmos de aplicação, não temos dúvida de que certos textos têm uma aplicabilidade imediata, no sentido de que não há necessidade de muitas explicações para que a mensagem seja imediatamente compreendida, pois o conteúdo trazido aponta elementos que são conhecidos de praticamente todas as pessoas, como, por exemplo, “Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx 20.14-16). Outros textos, como, por exemplo, o que se refere a Melquisedeque em comparação ao Senhor Jesus, “rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida” (Hb 7.2,3), precisam de uma explicação, ou entenderemos que Melquisedeque surgiu do nada, que não teve pai ou mãe. Na verdade, a genealogia de Melquisedeque não é apresentada no texto sagrado, mas ele, assim como qualquer ser humano, tinha pai e mãe.
Como dissemos, o entendimento correto de um texto passa pela leitura correta do mesmo texto. Tais princípios não têm por objetivo cercear a leitura da Palavra de Deus, e sim fazer com que essa leitura enquadre-se dentro do objetivo que o escritor tinha quando foi inspirado a materializar a revelação de Deus de forma escrita. 
Ler corretamente para Ensinar e Aplicar
Um dos propósitos da leitura correta das Escrituras é o seu ensino correto. Se a leitura e a interpretação do texto sacro forem dirigidas por premissas equivocadas, tais premissas acarretarão num ensino equivocado. Um ensino equivocado, por sua vez, traz práticas equivocadas e danosas para a Igreja de Cristo.
Ensinar é um ministério que exige dos mestres uma dedicação aos estudos. Em todas as faixas etárias e grupos étnicos e sociais, somos desafiados a ensinar as verdades de Deus de maneira que sejam extraídas da leitura e da interpretação correta da Bíblia.
Não é à toa que, ao longo do texto sagrado, Deus encarrega-se de usar seus servos para que estes exortem e ensinem o seu povo a praticar obras corretas e viver uma existência que efetivamente agrada a Ele. Cremos que, quando o Senhor inspirou os escritores a redigir o texto sagrado, Ele assim o fez para que a sua vontade fosse entendida e praticada.
O Senhor Deus deseja que sejamos praticantes de sua Palavra, mas, para que a pratiquemos de forma correta, precisamos interpretá-la corretamente. E a função do texto bíblico para nós, cristãos do século XXI, é comunicar uma ideia, um fato, uma verdade ou um mandamento da parte de Deus.
Hermenêutica e Aplicação
Descobrir o sentido do texto é um exercício que exige muito do intérprete. Há, porém, outro desafio tão importante quanto a descoberta do sentido do texto: a aplicação desse mesmo texto. Saber o significado de uma parte das Escrituras necessariamente implica buscar a aplicação dessa mesma parte a leitores e ouvintes. São duas partes do mesmo desafio, e uma tarefa complementa a outra.
Como leitores das Sagradas Escrituras, de que forma devemos ver a hermenêutica e suas regras? De forma bastante positiva. É preciso entender que os textos das Escrituras não surgiram do nada, sem um contexto, e nem os princípios da hermenêutica surgiram do nada. A mesma hermenêutica que proporciona os princípios de interpretação também nos ajuda a pensar na aplicação.
Se entendermos que tudo o que foi escrito assim o foi para que aprendamos e tenhamos esperança (Rm 15.4), podemos também crer que o propósito de Deus é que tenhamos o hábito de praticar o que Ele deu a cada um por meio da sua revelação escrita.
Como exemplo, no Antigo Testamento, a obediência à Lei de Deus traria prosperidade e saúde ao povo de Israel (Dt 30.11-20). A fé naquilo que Deus disse deveria ser o marco para crer no que Ele queria que o povo fizesse; todavia, com o passar do tempo, o povo de Deus esqueceu-se dessa orientação. 
Por que motivo Israel deveria reler a Lei de Deus a mulheres, filhos e estrangeiros a cada sete anos? Para que eles aplicassem às suas vidas o que o Senhor havia decretado: “fazer todas as palavras desta lei”. A aplicação é, sim, de extrema importância.
Toda a Escritura é inspirada e necessária para as nossas vidas. Não há uma Escritura mais inspirada que outra. Esse pensamento pode parecer bastante radical, mas representa uma verdade: Não podemos tratar o texto bíblico da forma como queremos, nem mesmo sob uma tradição que careça de fundamentos bíblicos.
É evidente que há partes no texto sagrado que, talvez, não possuam uma aplicação imediata para o leitor moderno. Um exemplo disso é o das genealogias, que são importantes nos registros sagrados. Como cristãos ocidentais, tendemos a ver pouca aplicação às nossas vidas quando lemos um conjunto de nomes de pessoas desconhecidas, a não ser que façamos um estudo mais profundo dos nomes ali mencionados, de suas tribos, funções e de que forma possivelmente teriam se destacado nas Escrituras.  
O Tempo e a Interpretação
Antes que pudéssemos crer em Deus hoje, Ele já se havia manifestado há séculos. O Senhor trabalhou antes de nós existirmos e usou milhões de servos seus antes mesmo que pudéssemos ser usados por Ele. O tempo pode até correr para nós, mas não para Deus. É nesse aspecto que precisamos entender que é necessário vencer a distância entre o tempo em que os textos das Escrituras foram escritos e o tempo em que vivemos.
Não nos parece que Moisés, homem de Deus, passou 40 anos escrevendo ininterruptamente o Pentateuco. Ele precisou guiar o povo pelo deserto, recebeu a Lei de Deus, fazia julgamentos e recebia as orientações divinas. Com todas essas atividades, não passou o tempo todo escrevendo. Os demais textos bíblicos não foram escritos todos os dias e na mesma época. Houve um hiato entre os escritores e entre seus textos. Daniel levou anos para escrever sua profecia, porque foi ao longo dos anos que Deus revelou ao profeta as coisas que haviam de ocorrer. Davi não produziu seus salmos numa mesma época.
Há também uma distância entre os escritos e os escritores do Antigo Testamento e os do Novo. Acredita-se que, entre o último profeta canônico do Antigo Testamento e o primeiro livro do Novo Testamento, há uma distância de 400 anos sem uma revelação escrita da parte de Deus.    
*Adquira o livro. COELHO, Alexandre. O Vento Sopra Onde Quer: O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe. 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 4º Trimestre 2018 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus - Adultos.

Lição 2 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus 

 4º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
II – A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O EVANGELHO
III – O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
 O termo grego kerigma está associado a ideia de “proclamar”, ou seja, “pregar”. Sua origem está na palavra latina missio, que significa “ato de enviar”; “incumbência”; “encargo”; “enviado” e “correio”. Refere-se à obrigação da igreja em proclamar o evangelho a todos os homens em todas as partes do mundo. Esta é a missão principal da igreja, expressa em Marcos 16.15 que nos diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. O cumprimento desta missão é entendido pelo apóstolo Paulo como uma preciosidade, conforme Atos 20.24: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. Nas últimas considerações aos seus discípulos, Jesus enfatizou a necessidade do cumprimento da missão da igreja, de acordo com Atos 1.8, dizendo: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”.
Champlin, no comentário de Rm 10.17, destaca que “o propósito da pregação cristã é o de despertar a fé nos homens, dirigindo-lhes a alma para o seu destino apropriado”,1 através do compartilhamento de uma mensagem genuinamente cristocêntrica. Este autor também destaca que “os pregadores do evangelho não deveriam preocupar-se em entreter suas respectivas congregações, impressionando os crentes com os seus conhecimentos pessoais ou proferindo declarações espirituosas, conforme faziam os antigos sofistas da Grécia, pensando estes que essa era a grande finalidade de suas ativiades intelectuais e retóricas. Pelo contrário, a exemplo dos primeiros pregadores cristãos, os pregadores de todos os tempos devem mostrar-se sérios quanto à sua mensagem, a mensagem de Cristo”.2
Coleman, na obra “Plano mestre de evangelismo” destaca na refelxão da passagem bíblica de Mt 28.19 em que mostra que “esse trecho bíblico significa que aos discípulos cabia irem pelo mundo, conquistando a outros, que se tornariam no que eles mesmos já eram – discípulos de Cristo. Essa missão se destaca ainda mais enfaticamente quando estudamos o original grego dessa passagem, onde se verifica que os vocabulários “ir”, “batizar” e “ensinar” são todos particípios, que derivam a sua força do verbo controlar traduzido aqui por “fazer discípulos”. “Isso significa que a grande comissão não consiste meramente dos discípulos irem até às extremidades da terra a pregar o evangelho, nem de batizar muitos convertidos em nome do Deus triúno, nem de ensinar-lhes os preceitos de Cristo, mas sim em levar outros a seguir os caminhos do Senhor. Assim, na proporção que fossem  feitos outros discípulos é que as demais atividades da grande comissão poderiam preencher o seu propósito”.3
O maior serviço que qualquer cristão (ministros, pregadores, ensinadores, autores, professores da Escola Bíblica Dominical) pode e deve realizar é semear a boa semente da Palavra de Deus através do testemunho pessoal, dos lábios e da literatura. A mesma Palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve. Alguns são solo de beira de estrada, duro, impermeável. Eles não têm uma mente aberta e receptiva para permitir que a Palavra de Deus os transforme. O Evangelho nunca transformará corações como estes porque eles não lhes permitem entrar. Quando Jesus terminou de contar a parábola do Semeador, exclamou: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" (Mt 13.9). É importante que nós ouçamos bem quando a Palavra de Deus está sendo proclamada, para obter fé por meio dela (Rm 10.17). O quadro abaixo sintetiza o testemunho de alguns homens na história que marcaram o seu tempo pelo desejo em ganhar almas através da proclamação da mensagem de Cristo:
 George Whitefield  “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”
 Dwight L. Moody “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua graça.”
 Henrique Martyn  “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus.”
 Davi Brainerd  “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino.”
 Elton Trueblood  "O evangelismo ocorre quando o crente fica tão inflamado em contato com o fogo central de Cristo, que, por sua vez, põe fogo nos outros.”
 Dick Hills "Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário.”
 Walter B. Knight "Quando Jesus diz: "Vinde" - Ele vem nos encontrar. Quando Ele diz: "Ide" - Ele vai conosco.”
 Matthew Henry “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo.”
Bill Bright “Não existe chamado mais alto ou privilégio algum maior, conhecido para o homem, do que envolver-se em completar a Grande Comissão.”
Peter Taylor Forsyth “Não é nossa escolha levarmos ou não o Evangelho. É nossa morte se não o fizermos”.
S.D. Gordon “Se perdermos o espírito do ‘Ide’, perdemos o espírito cristão. Uma igreja desobediente se converterá em uma igreja morta; morrerá de uma parada cardíaca.”
J. Blanchard"A grande necessidade da igreja é ter um espírito de evangelização, não um esforço evangelístico temporário."
E. Wilson Carlisle "Evangelização é a tarefa perpétua de toda a igreja, não o passatempo peculiar de alguns de seus membros".
Marvyo Darley “Da mesma forma como os bombeiros têm pressa em apagar as chamas de um grande fogo para salvar as vidas, deveríamos ter pressa em incendiar o mundo com o fogo do Espírito Santo para realmente salvar as vidas.”
David Brainerd “Nunca me preocupei com onde viveria, nem como viveria, nem que provações teria que sofrer, desde que assim eu pudesse ganhar mais almas para Cristo.”
 Reinhard Bonnke “O Evangelho é eterno, porém não temos a eternidade para pregá-lo…Nós só temos o tempo que vivemos para alcançarmos aqueles que vivem enquanto vivemos.”
Arthur Skevington Wood“Nenhum refinamento de técnica pode suprir a falta do reconhecimento de que a Palavra de Deus é, por si mesma, o verdadeiro método de evangelização.”
Robert E. Coleman “Quando o nosso coração está cheio da presença de Cristo, a evangelização é tão inevitável quanto contagiante.”
Richard C. Halverson“Parece que a evangelização nunca foi um ‘problema’ no Novo Testamento. Isso quer dizer que não encontramos os apóstolos recomendando, exortando, repreendendo, planejando e organizando programas evangelísticos... A evangelização acontecia! Emanando sem esforços da comunidade de crentes como a luz emana do sol, era automática, espontânea, contínua, contagiante.”
Richard Cecil “Amar a pregação é uma coisa  ̶  amar as pessoas a quem pregamos é outra.”
Richard Baxter “Se conseguirmos pregar somente Cristo para nosso povo, teremos pregado tudo a eles.”
John Wesley “Dêem-me cem pregadores que não temam nada a não ser o pecado e não desejem nada a não ser Deus, e eu não darei a mínima atenção ao fato de serem eles ministros ou leigos; sozinhos abalarão as portas do inferno e implantarão o reino dos céus na terra.”
(Texto extraído da obra “As Parábolas de Jesus:As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. ) 

1 Ibidem. p. 781.
2 Ibidem.
3 COLEMAN, Robert. E. Plano mestre de Evangelismo. 2ª ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2006. p.88.


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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Lição 01 - 4º Trimestre 2018 - A História de um Grande Barco - Berçário.

Lição 1 - A história de um grande barco 

 4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Evidenciar o fato de Deus ter protegido Noé e sua família durante o dilúvio.
É hora do versículo: “Construa para você uma grande barca” (Gênesis 6.14).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e nos protege. Para a proteção de Noé e sua família e também para a proteção dos animais, o Papai do Céu mandou Noé construir um grande barco onde todos pudessem ficar protegidos!
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há o desenho de um leão. Diga às crianças: "O Papai do Céu mandou Noé fazer um grande barco que coubessem muitos animais. Até o leão entrou na arca. Vamos imitar como o leão faz? Agora vamos pintar bem bonito este leão?" Disponibilize para as crianças giz de cera grande para colorirem o desenho.
leao licao1 bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 01 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu me Criou - Maternal.

Lição 1 - Papai do Céu me Criou

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a reconhecer que o Papai do Céu é o grande Criador. 
Para guardar no coração: “Tu criaste cada parte do meu corpo [...]” (Sl  139.13).

Seja bem-vindo
“Professora, este é o primeiro domingo do trimestre, por isso é importante que você renove a decoração da sala e verifique os brinquedos que precisam ser substituídos e o material que será utilizado, como por exemplo: cola, giz de cera, visuais, guache. Receba seus alunos calorosamente e incentive-os para uma nova fase de descobertas e aprendizado que está começando. Não se esqueça de apresentar os novos alunos que provavelmente estão ingressando em sua turma. Faça uma oração para iniciar a aula agradecendo a Deus por poderem estar juntos para aprender mais a respeito de Deus na Escola Dominical. Reserve alguns minutos para cantar com os alunos. Procure escolher cânticos que falem a respeito de ajudar ao próximo, tema central das lições deste trimestre. Dê oportunidade para que um dos alunos recolha as ofertas. Enfatize a importância de contribuir com alegria. Apresente o versículo do dia e diga aos alunos que hoje eles aprenderão uma história que mostra que mostra uma menina que ajudou a sua mãe a cuidar do seu irmão” (Daniele Pereira).
Subsídio professor
“É impossível a uma criança do maternal ficar sentada quieta, ouvindo o professor, já que o seu período de atenção não ultrapassa três minutos. Também não se pode exigir a sua participação na aula por meio de perguntas e respostas, uma vez que fala pouco (mas entende quase tudo!) A única forma dela participar diretamente, e manter-se atenta, é dando-lhe a oportunidade de repetir os gestos, movimentos e falas dos personagens, bem como imitar animais que apareçam na história etc. Dependendo da história, ela pode “conversar” com os personagens. Ex: “Moisés, tire a sandália do pé. O Papai do Céu está mandando”. “Não é um fantasma, não, Pedro, é Jesus que está chegando para ajudar”.
Sempre que, na história, um personagem comer ou beber alguma coisa, convide as crianças a comer também, e distribua biscoitos, copinhos de água, suco... Isto não atrapalhará o andamento da lição; ao contrário, manterá as crianças atentas. A cada interrupção curta, você terá mais alguns minutos de atenção.
Explore os sentidos na aprendizagem, levando objetos relacionados à história, que a criança possa ver, tocar, cheirar, etc. Ex: Na aula de hoje, elas poderão brincar com um barquinho de brinquedo e molhar as mãos na água” (Marta Doreto).
Atividade do aluno
 licao1 maternal

Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Salmos 139.13-16. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 4º Trimestre 2018 - A Casa do meu Amigo é a Igreja - Jd. Infância.

Lição 1 - A Casa do meu Amigo É a Igreja

Objetivos: Os alunos deverão aprender que antigamente a casa de Deus era feita de tendas; e reconhecer que a igreja é a casa de Deus e deve ser respeitada.
É hora do versículo: “Fiquei alegre quando me disseram: 'Vamos à casa de Deus, o Senhor.'” (Sl 122.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão que a igreja é a casa do Papai do Céu. Saberão as formas físicas que a igreja possui e entenderão que o Papai do Céu está na igreja. Aprenderão sobre o Tabernáculo que era montado e desmontado no deserto, conhecerão o grande e lindo Templo que Salomão fez, até chegar às construções que conhecemos hoje. Porém, o mais importante a saber é que devemos ter alegria de estar na casa do Papai do Céu e que Ele não se importa se a igreja é grandona ou pequenininha.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a palavra ALEGRIA. Reforce o versículo do dia e afirme que na casa de Deus nós temos alegria. Pergunte quem está alegre por estar na casa do Papai do Céu, aguarde as manifestações das crianças. Distribua bolinhas de papel crepom de cores bem sortidas para as crianças enfeitarem a palavra. Diga às crianças: “Fiquei alegre quando me disseram: 'Vamos à casa de Deus, o Senhor.'
licao1 alegria jardim

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 4º Trimestre 2018 - Noé, o Herói de sua Família e dos Animais - Primários.

Lição 1 - Noé, o Herói de sua Família e dos Animais

Objetivo: Que os alunos compreendam que Deus abençoa quem age corretamente, mesmo quando os colegas fazem o que é errado.
Ponto central: O Senhor honra quem é fiel e obediente.
Memória em ação: “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus” (Sl 1.1).
     Querido (a) professor (a), mais um trimestre se inicia, e este ainda mais especial por ser o último do ano. Uau! Como 2018 está passando rápido, não é mesmo?! Você pode parar por alguns minutos e recordar quantas lutas e desafios o Senhor te ajudou a vencer este ano?! Essa retrospectiva é muito importante para que mantenhamos um coração forte, repleto de gratidão e esperança.
      Ebénezer! Até aqui nos ajudou o Senhor! E assim Ele continuará. Renove-se em Jesus. Esteja um tempo refletindo em suas superações no Senhor, suas conquistas, bem como nos projetos e metas a fim de alcançar aquelas que ainda faltam. Esse fortalecimento é crucial para continuar a empreitada desta vida e do seu ministério.
      É interessante expandir esse momento para a sala de aula e deixar que voluntariamente quem desejar compartilhe dos muitos motivos que o Senhor lhe deu para agradecer.
     Na faixa etária de seus alunos, os primários já estão altamente sociáveis, desejosos pela aceitação de colegas e/ou do grupo. Pensando nisso desenvolvemos o objetivo da nossa primeira lição desta revista. Através dos exemplos contidos na história de Noé, as crianças compreenderão que não é porque um colega faz algo errado, que nós precisamos fazer também. Pelo contrário. Esta verdade é muito libertadora e fortalece a autenticidade, personalidade e caráter deles desde já.
      Siga as instruções de sua revista e frise bem o versículo do “Memória em Ação”. Ore pelos seus pequeninos, para que a maldade deste mundo corrupto nunca contamine e a bondade de Cristo derramada em seus corações. Que esse, querido (a) professor (a) seja também o nosso próprio alvo e cuidado.
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD