Lição 3 - O Ministério de Jesus
1º Trimestre de 2020
Introdução
I-O Ofício de Profeta
II-O Ofício de Sacerdote
III-O Ofício de Rei
Conclusão
I-O Ofício de Profeta
II-O Ofício de Sacerdote
III-O Ofício de Rei
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar o ofício profético de Jesus;
Demonstrar que através de seu ofício sacerdotal Jesus foi ao mesmo tempo oferta e ofertante da nossa salvação;
Concluir que a realeza de Cristo exige de nós reconhecê-lo como superior a César.
Apresentar o ofício profético de Jesus;
Demonstrar que através de seu ofício sacerdotal Jesus foi ao mesmo tempo oferta e ofertante da nossa salvação;
Concluir que a realeza de Cristo exige de nós reconhecê-lo como superior a César.
Palavras-chave: Jesus Cristo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria de Verônica Araujo:
INTRODUÇÃO
Muito já foi escrito a respeito do ministério terreno de Jesus cujo propósito foi a redenção de todos os pecadores (1 Tm 1.15). Desta forma, traremos, neste capítulo, algumas considerações sobre este aspecto da vida do Messias que se aplica neste contexto, sem termos a pretensão de, sequer, esgotar o estudo deste assunto tão relevante para os cristãos nesses dias atuais.
Ao estudar o ministério terreno de Cristo, devemos levar em conta que tal ministério consistia em: ensinar, pregar e curar. Seus ensinos eram expostos de forma simples, clara, original e com autoridade; e seus milagres abrangiam a integralidade do homem, não apenas curando-lhe o corpo, como também, salvando-lhe a alma; como tão bem apresenta-nos a nossa Declaração de Fé das Assembleias de Deus:
Sua mensagem era exposta com simplicidade, clareza, originalidade e autoridade: “porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas” (Mt 7.29); seu método ainda hoje impressiona, pois Ele ensinava de modo que nunca houve nem antes e nem depois dEle alguém que fizesse igual: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo 7.46). Quanto aos milagres, Jesus preocupava-se com a integralidade das pessoas, não só salvando-lhes a alma, mas também curando suas enfermidades: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 8.48). Os milagres operados por Cristo registrados no Novo Testamento revelam que Ele é o Messias de Israel, como também a extensão do domínio do seu poder, mostrando sua autoridade sobre a natureza, sobre o pecado, autoridade para perdoar pecados, sobre a morte, sobre o Diabo com seus agentes e o Inferno, sobre as enfermidades, e nada é impossível para Ele, o qual, a respeito de si mesmo, declarou: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18).1
Além do ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo exerceu o chamado munus triplex, ou seja, “o tríplice ofício”, de profeta, sacerdote e rei. Esses três ofícios eram os mais importantes em Israel nos tempos do Antigo Testamento e constituem o ministério messiânico de Cristo que será o foco deste capítulo.
O Dicionário Bíblico Wycliffe salienta que “essas eram as três funções entre os israelitas do Antigo Testamento cujos ocupantes recebiam investidura pela unção com óleo (profeta, 1 Rs 19.16; sacerdote, Êx 29.7; 30.25,30; rei, 1 Sm 9.16; 16.1,13).”2 Quando o Espírito Santo veio sobre Jesus, na ocasião do seu batismo no Rio Jordão, em forma corpórea de uma pomba, pela unção divina Ele foi investido no seu tríplice ministério (Lc 4.18).
Entretanto, o fato de exercer tais ofícios não diminuiu em nada a humildade de Jesus, pelo contrário, fez do nosso Senhor o nosso modelo para a humildade que se torna essencial para servir aos outros.
I – O OFÍCIO DE PROFETA
A Bíblia nos ensina que Jesus exerceu, entre outras funções, a de profeta. Para entendermos como Jesus desempenhou este ofício, precisamos primeiramente compreender como os profetas são identificados na Bíblia. Eles têm a função de apresentar Deus, revelar a sua vontade e instruir o povo ou uma pessoa individualmente; e podemos afirmar, com toda a certeza, que isso Jesus fez como nenhum outro poderia fazer.
Antes de prosseguirmos, vejamos o conceito apresentado pelo Dicionário Vine para profeta (prophetes):
“aquele que fala antecipadamente ou abertamente, proclamador da mensagem divina”, denotava entre os gregos um intérprete dos oráculos dos deuses.
Na Septuaginta, é a tradução da palavra rôeh, “vidente” (1 Sm 9.9), indicando que o “profeta” era aquele que tinha intercurso imediato com Deus. Também traduz a palavra nãbhî, que significa “qualquer um em quem a mensagem de Deus emana” ou “aquele a quem qualquer coisa é comunicada secretamente”. Por conseguinte, em geral, o “profeta” era a pessoa em quem o Espírito de Deus descansava (Nm 11.17-29), alguém, a quem e por quem Deus fala (Nm 12.2; Am 3.7, 8). No caso dos profetas do Antigo Testamento, suas mensagens eram em grande parte a proclamação dos propósitos divinos de salvação e glória a serem realizados no futuro; o “profetizar” dos “profetas” do Novo Testamento era uma pregação das deliberações divinas da graça já realizadas e a predição dos propósitos de Deus no futuro.3
“aquele que fala antecipadamente ou abertamente, proclamador da mensagem divina”, denotava entre os gregos um intérprete dos oráculos dos deuses.
Na Septuaginta, é a tradução da palavra rôeh, “vidente” (1 Sm 9.9), indicando que o “profeta” era aquele que tinha intercurso imediato com Deus. Também traduz a palavra nãbhî, que significa “qualquer um em quem a mensagem de Deus emana” ou “aquele a quem qualquer coisa é comunicada secretamente”. Por conseguinte, em geral, o “profeta” era a pessoa em quem o Espírito de Deus descansava (Nm 11.17-29), alguém, a quem e por quem Deus fala (Nm 12.2; Am 3.7, 8). No caso dos profetas do Antigo Testamento, suas mensagens eram em grande parte a proclamação dos propósitos divinos de salvação e glória a serem realizados no futuro; o “profetizar” dos “profetas” do Novo Testamento era uma pregação das deliberações divinas da graça já realizadas e a predição dos propósitos de Deus no futuro.3
Desde o princípio existem profetas (Lc 1.70), pois o homem sempre teve anseio pelas coisas de Deus e, assim, sente o desejo de buscá-lo. De acordo com o pastor Ezequias Soares, “o sistema profético de Israel é singular porque teve a sua origem em Deus e a sua mensagem atravessou os séculos e continua instruindo as nações.” [...] E “as Escrituras Sagradas consideram os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó como profetas (Gn 20.7; Sl 105.9-15).”4 Todavia, o ministério profético em Israel começou com Moisés e Arão, que tinham a função de falar em nome de Deus (Êx 7.1). Durante o período que estiveram no deserto do Sinai, Deus ordenou que Moisés constituísse uma congregação de 70 anciãos para que o ajudasse a liderar o povo. Aqueles homens receberam o Espírito Santo e Moisés explicou que qualquer pessoa poderia profetizar (Nm 11.29).Ainda no período do Antigo Testamento,
Deus levantou e inspirou profetas para ensinar e admoestar os hebreus sobre o perigo da idolatria. Eram instrutores ungidos e divinamente escolhidos para ensinar a nação a viver na presença de Javé (Os 12.10). Eles tinham também a responsabilidade de tornar conhecida sua revelação e anunciar as coisas futuras (Dt 18.21, 22).5
Os profetas se utilizavam de métodos variados para ensinar o povo a viver em santidade; não hesitavam em enfrentar reis desobedientes, governadores, sacerdotes ou qualquer outro tipo de liderança que não seguisse a Palavra de Deus. Eles tinham ainda a missão de condenar a idolatria, a injustiça social e anunciar a vinda do Messias, o maior de todos os profetas.
Em Jesus cumpriu-se o anúncio profético de Moisés
Que Moisés fora um profeta para o seu povo, boca de Deus e o instrumento dEle para libertar os israelitas da servidão de Faraó e conduzi-los a uma Terra Prometida, onde manava leite e mel, não nos resta nenhuma dúvida. Durante os anos de caminhada no deserto, Deus falava com Moisés face a face, isso fazia desse legislador dos hebreus um modelo para os demais profetas. Um dos anúncios de Moisés diz respeito a vinda de um profeta semelhante a ele. Considere o seguinte registro bíblico:
O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; conforme tudo o que pediste ao SENHOR, teu Deus, em Horebe, no dia da congregação, dizendo: Não ouvirei mais a voz do SENHOR, meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o SENHOR me disse: Bem falaram naquilo que disseram. Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele. Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome, que eu lhe não tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá. E se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o SENHOR não falou? Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele. (Dt 18.15-22)
A promessa de que Deus levantaria um Profeta “semelhante a Moisés” (v. 18) teve cumprimento em Cristo. Foi o apóstolo Pedro que, em seu discurso, apresenta a descrição de Cristo no Antigo Testamento, comprovando que aqueles acontecimentos que eles estavam vivendo eram cumprimento das Escrituras: “Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser” (At 3.22).
Várias são as passagens bíblicas no Novo Testamento que corroboram esta afirmação, em que o próprio Jesus considerava-se profeta: “Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém” (Lc 13.33); e era aclamado em diversas ocasiões pelo povo: “E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia” (Mt 21.11); “Outros diziam: É Elias. E diziam outros: É um profeta ou como um dos profetas” (Mc 6.15); “E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo” (Lc 7.16).
Mesmo com todo o respeito e apreço que os profetas do Antigo Testamento tinham por Moisés, Jesus é superior a Moisés “Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou” (Hb 3.3); e superior a todos os profetas pois Ele é Deus em forma humana (Jo 1.14; Cl 2.9). Eis a diferença significativa entre o Senhor Jesus e Moisés: Ele não falava em nome de Deus (como faziam os profetas do Antigo Testamento dizendo “Assim diz o Senhor”), não era o seu porta-voz, mas o Filho Unigênito.
O profetismo de Jesus
As atividades que Jesus realizava, e que constam nos Evangelhos, revelam que Ele era verdadeiramente o Profeta. Este ofício está relacionado às predições que fez e aos milagres que realizou. Verdadeiramente o povo cria que o Senhor visitara o seu povo através de Cristo (Lc 7.16). Ele ilumina as nações através da sua doutrina e palavra de autoridade; e também profetizou sobre eventos que ainda hão de acontecer.
Ele sabia que no mar havia um peixe com uma moeda onde Pedro conseguiria o dinheiro para pagar tanto o seu imposto quanto o do Mestre (Mt 17.27). Não havia necessidade de ninguém dizer o que há no interior do homem porque Jesus já sabia de tudo (Jo 2.24, 25) e a Bíblia afirma que só Deus conhece o coração do homem (1 Rs 8.39). Jesus é onisciente porque Ele é Deus! Não há nada no universo que Ele não saiba, seja passado ou futuro. Diferentemente do que ensinam os mulçumanos, Jesus não é apenas um profeta. Ele é Deus em forma humana, Deus conosco e Unigênito de Deus (Mt 1.23).
Sendo conhecedor do interior do homem, Jesus denuncia a hipocrisia dos fariseus e faz predições sobre eles (Mt 23). Este grupo, no começo, inspirava-se em puro zelo pela glória de Deus, mas foram se deteriorando até receberem fortes denúncias. O Jesus-Profeta profere oito “ais” (23.13-36) contra aqueles líderes religiosos, lançando-os não com amargura, mas com profunda tristeza. Esses “ais” são advertências proféticas, avisos claros das consequências dos atos e caráter daqueles que deviam ser o espelho para os demais. Devemos nos proteger do espírito dos fariseus e dos escribas, tão combatidos por Jesus, que amavam as aparências e desprezavam a humildade.
A urgente necessidade de resgate do discurso profético de Jesus
O partido dos fariseus não existe mais, porém o espírito do farisaísmo ainda está presente em nosso meio, assim como o joio no meio do trigo. Por este motivo, faz-se necessário o resgate do discurso profético de Jesus cujo ministério profético continua através do seu corpo: a Igreja. De acordo com o pastor Severino Pedro, “a tarefa profética de Jesus não estava limitada ao tempo de duração de sua vida terrena, como os demais antes dEle, mas por meio do Espírito Santo e de sua vitoriosa e profética Igreja, o seu ministério profético continuou depois da crucificação.”6
A morte não foi capaz de cessar ou interromper o ministério profético de Cristo. Jesus morreu graças a sua natureza humana (1 Pe 3.18-22). Quanto à natureza divina, Ele não permaneceu na morte, antes foi imediatamente vivificado e continua a sua atuação profética através da sua Igreja. Os profetas agora possuem o dom da profecia (1 Co 14.3), ou seja, recebem de Cristo e por intermédio dEle as manifestações sobrenaturais deste dom, com a finalidade de edificar, exortar e consolar (1 Co 14.3) a sua Igreja até o dia do arrebatamento.
Como poderemos resgatar esse discurso profético? Talvez esta seja a pergunta que permeia os pensamentos. Antes de qualquer coisa, buscando o batismo no Espírito Santo, que é a promessa deixada por Jesus, o Profeta, de que receberíamos revestimento de poder a fim de sermos testemunhas (At 1.8) para perpetuar a sua obra. Devemos também resistir ao Diabo (Tg 4.7, 8) e à tentação (1 Co 10.13; Ef 6.10, 11; Hb 4.15, 16).
II – O OFÍCIO DE SACERDOTE
Desde a Queda, o pecado entrou no mundo e corrompeu o gênero humano, fazendo separação entre Deus e o homem (Is 59.2); porém, o Senhor sempre provê um meio de se comunicar com a sua criatura, feita a sua imagem e semelhança. Assim Ele instituiu sacerdotes no Antigo Testamento e, na Nova Aliança, enviou-nos seu Filho Unigênito Jesus, para exercer também a função de Sacerdote entre os homens, sendo já predito pelos profetas que Cristo viria como um sacerdote eterno (Sl 110.4).
Desde o período patriarcal, as funções sacerdotais eram desempenhadas pelos chefes de família. Noé, Abraão e Jó são alguns desses exemplos de que já existia a prática de oferecer sacrifícios em altares pelos pecados dos membros de sua família. E antes de o sacerdócio hebraico (arônico) ser estabelecido por Moisés, a Bíblia já mencionava o sacerdócio de Melquisedeque (Gn 41.45; 46.20; 47.22,26).
No Antigo Testamento, a liderança religiosa tinha de estar nas mãos dos sacerdotes, já que o sacerdote era o “ministro das coisas sagradas”, principalmente aquele que oferecia sacrifícios no altar e agindo como mediador entre o homem e Deus.
O Dicionário Bíblico Wycliffe explica bem a respeito da importância do sacerdócio na religião e na vida do Antigo Testamento,
O sacerdócio hebraico constitui uma das características dominantes da religião e da vida do AT. Isso pode ser constatado não só através das múltiplas referências feitas nas Escrituras, mas na própria construção da religião do AT com sua classe especial de sacerdotes representativos, e pela importância das relações e das funções religiosas durante a vida toda.
A visão hebraica do mundo, e da vida no mundo, era completamente controlada pelo sobrenatural e impregnada dele. A necessidade de manter relações aceitáveis com Deus, que não eram naturais ao homem, concedia ao sacerdote e aos seus ensinos a mais elevada prioridade.7
E justifica a necessidade dos sacerdotes na Antiga Aliança:
[...] Eles eram necessários para a preservação de um permanente contato de Israel com Deus. O israelita relacionava-se com Deus através de um pacto nacional especial que envolvia o sacerdócio por causa de seus serviços essenciais como mediador e representante. Portanto, os sacerdotes operavam entre Deus e o povo a fim de preservar esse relacionamento estabelecido através da aliança.8
O perfeito sacerdote
Seguindo instruções divinas, Moisés consagra Arão e seus filhos para este nobre ofício (Êx 28.1,41; 29.9-30). O sacerdócio da ordem de Arão foi estabelecido por Deus para oferecer sacrifícios pelos pecados do povo e representar o Senhor entre os hebreus, seu povo escolhido. Todavia, este sacerdócio exercido por Arão e seus filhos (de forma geral pela tribo de Levi) não era perfeito por se tratar de pessoas que tinham falhas e eram mortais. Por este motivo, Cristo, o sacerdote perfeito, tornou-se o responsável pela tarefa de representar o povo e interceder por ele (1 Tm 2.5; Hb 7.25-28). Todos os sacerdotes, anteriores a Jesus, morreram e foram substituídos, como diz as Escrituras: “E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos de permanecer” (Hb 7.23). No entanto, o sacerdócio de Cristo, estabelecido pelo Pai, é singular, imutável e eterno “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 7.17,21,24).
O Dicionário Bíblico Wycliffe esclarece outras situações sobre a transitoriedade do sacerdócio arônico e o perfeito sacerdócio de Cristo.
O sucesso da religião sacerdotal dependia intensamente do significado e do espírito dessa operação, especialmente por parte do próprio povo. A eficiência do sacerdócio, por causa de seu caráter extremamente representativo, podia rapidamente escorregar para uma atividade infrutífera de padrão ritualístico, desprovida do significado e do espírito desse mesmo ritual.
Isto por sua vez, eliminava qualquer envolvimento pessoal ou real das pessoas representadas. O ritual torna-se rigidamente importante e seu significado desaparece. Em muitos sentidos, a história do sacerdócio hebraico transformou-se nisto. No AT, os profetas muitas vezes levantavam a voz contra a atitude do povo que abandonou o Deus que lhes falou através de Moisés. Na época do NT existia uma profunda divisão entre os fariseus, com sua meticulosa adesão aos rituais e aspectos físicos do padrão do AT, e Jesus Cristo com sua ênfase no significado interior e na interpretação espiritual de todos os elementos da vida.
Os principais componentes do evangelho, que preenchiam as fórmulas do AT através da obra redentora de Cristo, estão tipicamente representados no sacerdócio hebraico. Esse sacerdócio, portanto, que era de suma importância na época do AT como um meio de assegurar-se e manter uma posição aceitável de comunhão com Deus, torna-se, no NT, o fundamento para a compreensão do ministério mediador e redentor de Jesus Cristo.9
Jesus não era da linhagem de Arão, pois não descendia da tribo de Levi (Nm18.27; 1 Cr 23.13), mas de Judá (Hb 7.13,14). Por este motivo Jesus é chamado sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, evidenciando que o seu sacerdócio não era da Lei, mas sim de uma nova dispensação.
Ele foi ofertante e oferta
Quando um israelita descumpria a lei, sua comunhão com Deus era interrompida e, de acordo com Levítico 4, tal pessoa deveria oferecer um sacrifício a fim de expiar sua culpa e reconciliar-se com o Criador. Todavia, este ritual realizado por um sacerdote não era suficientemente capaz de restabelecer a comunhão perdida e aperfeiçoar o adorador, muito menos os touros e bodes sacrificados eram capazes de tal tarefa. Por isso esses sacrifícios eram transitórios.
No entanto, como afirma a nossa Declaração de Fé das Assembleias de Deus “o próprio Senhor Jesus Cristo apresentou-se como sacrifício pelos pecados de toda a humanidade, e, além disso, seu sacrifício foi único, perfeito e com validade eterna, resolvendo , assim, para sempre, o problema do pecador: “mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus” (Hb 10.12).”10 Ele foi o Mediador, constituído por Deus, de toda a humanidade, e não apenas de um povo. O seu sacrifício vicário na cruz do Calvário anula os efeitos do pecado na vida daquele que crê em seu sacrifício e o recebe como único e suficiente Salvador. Agora não há mais a necessidade de um sacerdote terreno, graças à superioridade do sacerdócio de Cristo. Seu sacrifício foi feito uma vez por todas. Jamais se repetirá!
A Igreja de Cristo, uma comunidade sacerdotal
Quando Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, ascendeu aos céus após ter consumado a redenção na cruz, Ele continua seu sacerdócio intercedendo por nós (Hb 7.25). E Cristo não deixou-nos sozinhos, Deus enviou a promessa do Espírito Santo (Gl 3.13,14). Com este revestimento de poder, a Igreja de Cristo realiza a tarefa da evangelização e da intercessão.
Nas palavras do pastor e consultor teológico, Claudionor de Andrade,
O sacerdócio levítico era glorioso; seus membros eram considerados príncipes de Deus (Zc 3.8). Todavia, o Senhor Jesus Cristo é superior ao sacerdócio levítico, pois é eterno (Sl 110.4). Quanto a nós, somos uma nação santa, profética e sacerdotal — recebemos a incumbência de proclamar o Evangelho e interceder pelos que perecem (1 Pe 2.9). Portanto, sirvamos ao Senhor com todo o nosso ser, para que, por meio de nossa vida, venha o Reino dos Céus à Terra.11
A responsabilidade dada por Deus à sua igreja — fazer discípulos em todas as nações — inclui muitas tarefas como pregar, ensinar, cuidar, doar, administrar, edificar, entre tantas outras. Obedecer a este mandamento individualmente, seria humanamente impossível. Todavia, enquanto corpo de Cristo, uma comunidade sacerdotal, podemos fazer muito mais se trabalharmos juntos. Dessa forma, poderemos expressar a plenitude de Cristo.
III – O OFÍCIO DE REI
No Antigo Testamento, os reis tinham de ser israelitas escolhidos pelo Senhor (Dt 17.14-20), com a obrigação de observar a Torá e implementar a política divina (2 Rs 11.12), não contando com recursos humanos, mas sempre dependente do Senhor, o Rei dos reis.
Davi foi ungido rei com este propósito e como recompensa pela sua fidelidade, Deus prometeu-lhe uma dinastia eterna (2 Sm 7.16). Anos mais tarde, o profeta Isaías prediz que o trono de Davi permaneceria em segurança quando o Senhor promete um menino, nascido de uma virgem (Is 7.14). O nome dEle seria “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6,7). Séculos depois, quando a casa de Davi não estava no trono, quando o povo era sujeitado pelos gentios, o Salvador chegou, nascido sem pompas e circunstâncias, em uma humilde estrebaria, filho de um carpinteiro. Seu nome era Jesus “a salvação do Senhor” ou “o Senhor salva” (Mt 1.21).Jesus não nasceu príncipe. Ele nasceu Rei “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus?” (Mt 2.2); e como tal foi adorado pelos sábios do oriente, que guiados pela estrela, o adoraram e ofertaram-lhe dádivas, dignas de um verdadeiro rei: ouro, incenso e mirra (Mt 2.11). Certamente eles acreditavam que Jesus era digno de adoração.
Ah! Jesus é rei
E por fim, Jesus também exerceu o ofício de Rei, o Messias (Ungido), que, traduzido, é o Cristo.12 Não há dúvida alguma de que Jesus era o Rei predito pelos profetas no Antigo Testamento, o Messias prometido pelo Deus de Israel, que viria a fim de libertar seu povo da opressão dos gentios, o Salvador e Redentor deles. Jesus foi aclamado pelo povo e Ele se autoproclamou “Rei”, não deixando dúvidas quanto a este ofício que Ele também desempenhou.
Jesus chamou-se a si mesmo "Rei" (cf. Jo 18.37), e disse que o Pai havia-lhe destinado o reino (cf. Lc 22.29). Os profetas haviam profetizado que Jesus viria como Rei (cf. Sl 2.6-8; 8.6; 110.6; Is 9.7; Jr 23.5). Quando Ele nasceu, foi adorado como Rei (cf. Mt 2.2,11). Antes de subir ao Gólgota, Ele entrou triunfante em Jerusalém, conforme as profecias (cf. Zc 9.9,10; Mt 21.1-11), e foi então aclamado como Rei (cf. Lc 19.38). Voltando ao céu, após a sua ressurreição, foi aclamado como o Rei da Glória (cf. Sl 24.8-10). Graças a Deus!
Após a ressurreição de Jesus, Deus exaltou-o soberanamente (cf. Fp 2.9), e coroou-o de honra e de glória (cf. Hb 2.7), glorificando-o com "aquela glória que tinha" antes que o mundo existisse (cf. Jo 17.5) e que Ele havia deixado para ser homem (cf. Fp 2.6-8). Ele foi agora feito Senhor e Cristo (cf. At 2.36), Príncipe e Salvador (cf. At 5.31), Juiz dos vivos e dos mortos (cf. At 10.42), e assentou-se à direita de Deus nos céus (cf. Ef 1.20). Deus entregou tudo nas suas mãos (cf. Jo 3.35), e Ele tem agora todo o poder no céu e na terra (cf. Mt 28.18).
Porém, a plenitude desse ministério Jesus mostrará quando voltar ao mundo como Rei, para restaurar tudo que os profetas têm predito (cf. At 3.21). Então Ele, como descendente de Davi, se assentará no trono real e estabelecerá o milênio (cf. Lc 1.32,33; Mt 19.28; 25.31). Então a sua querida Igreja reinará com Ele (cf. 2 Tm 2.12; Ap 20.4), e o seu reino não terá fim (cf. Is 9.7). Vamos, portanto, orar como Jesus nos ensinou: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10).13
A compreensão equivocada quanto à missão de Cristo, pois achavam que Ele seria o Messias político que venceria os romanos e estabeleceria um governo nacional, não diminuiu o seu messiado, pelo contrário, Jesus ensinou que como o Messias Ele sofreria humilhação e morte, ressuscitando dos mortos para vencer o maior inimigo, não só de Israel, mas de toda a humanidade: o pecado e a morte (Mc 8.31).
A acusação mentirosa
Jesus evitava o título de “messias”, em grego Christos (“Ungido”). Ele não reivindicava nenhum trono terreno para Si, nem tampouco aspirava às regalias que a realeza messiânica lhe permitiria. Cristo não desejava evitar a cruz pois estava Ele consciente de que a sua missão era expiar os pecados da humanidade. De acordo com David R. Nichols, em seu capítulo sobre Jesus na Teologia Sistemática editada por Stanley M. Horton, “Jesus queria mesmo evitar o termo, por incluir conotação de liderança política e militar, que não fazia parte das atividades do seu Reino na sua primeira vinda.”14
Durante seu ministério, Jesus foi chamado de Cristo em diversas ocasiões:
- Pelo seu discípulo, Pedro, que ao afirmar que Jesus era “o Cristo” (Mt 16.16, 17) recebe a confirmação de Jesus que, ao mesmo tempo, pede para que seus discípulos não digam a ninguém que Ele o era (Mt 16.20);
- Pelos endemoninhados, que sabiam ser Ele o Cristo, ao afirmarem que Jesus era o Filho de Deus; os quais Jesus também repreendeu, não os deixando falar (Lc 4.41);- e por fim, diante do tribunal:
Jesus mostrou-se relutante em aceitar o título de “Messias”. Em Marcos 14.60-62 lemos: “E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” O sumo sacerdote compreendeu, e, de tão raivoso, rasgou as próprias vestes.
A relutância de Jesus pode ser notada mais especialmente quando olhamos o contexto da pergunta e o tempo que o sumo sacerdote levou para conseguir que Jesus confessasse ser o Messias. Mateus 26.63 indica ainda mais relutância, pois o sumo sacerdote acabou submetendo Jesus a juramento sagrado. Em consequência, Jesus já não podia manter silêncio: “Disse-lhes Jesus: Tu o disseste” (26.64) — era a confirmação. Não se jactava de ser o Messias, nem se esforçava para estabelecer-se tal. Ele simplesmente é o Messias.15
Raras foram as vezes que Jesus se designou como Messias. Um dos episódios aconteceu em Samaria, quando revelou-se à mulher na beira do poço quando ela disse: “Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem”, Jesus respondeu: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4.25, 26).
Sabendo que a maior expectativa dos judeus, nos dias de Jesus, era que o Messias fosse um governante político, descendente do rei Davi que foi um protótipo do Messias: um libertador e um conquistador, os inimigos de Jesus, que não tinham como acusá-lo em nada, fizeram uma acusação mentirosa, alegando que o Mestre tinha cometido o pecado da blasfêmia e traição, com a tentativa de usurpar o trono do governo do Império Romano. Pelos motivos já expostos acima, confirmamos que essas acusações eram mentirosas, pois Jesus, nosso Messias divino, não buscava glória e honra neste mundo.
O Kyrios que foi trocado pelo César
O senhorio de Cristo não tinha uma conotação material, mas sim espiritual. O Messias divino que morreu na cruz, aperfeiçoando a salvação, ressuscitou dentre os mortos e subiu até a presença do Pai onde está vivo e permanece nosso Messias, nosso Senhor, para sempre e eternamente.
O termo grego kyrios foi usado pelos autores do Novo Testamento com a ideia de um título divino e não humano para Jesus:
Kyrios, mais propriamente um adjetivo grego que significa “ter poder e autoridade”. Usada como um substantivo, essa palavra significa "senhor, mestre, dono". Essa é a palavra padrão para "senhor" na Septuaginta (LXX) e no NT. Era uma palavra exatamente equivalente a Adonai, e também foi usada na LXX para traduzir Yahweh, porque os rabinos liam Adonai no lugar do nome divino. Foi um termo aplicado ao Senhor Jesus pelos autores do NT, como um título divino.16
CONCLUSÃO
Sejamos imitadores de Cristo, principalmente, imitemos a sua humildade. A humildade é essencial para servir aos outros. Em vez de procurar prestígio, o cristão deve procurar um lugar onde possa servir. Se Deus quiser que o irmão ou a irmã sirvam em uma escala maior, Ele os convidará a assumir uma posição mais alta (Lc 14.11), não busque você mesmo tal lugar. Jesus possuía o tríplice ofício de maior honra entre os hebreus: Profeta, Sacerdote e Rei. Todavia Ele nasceu em uma estrebaria, e foi colocado em uma manjedoura. Dono do ouro e da prata, deu-nos o maior exemplo de humildade e serviço.Quer saber como ser humilde? Compare-se somente com Cristo, perceba a sua iniquidade e entenda as suas limitações. Reconheça seus dons e suas qualidades, e esteja disposto a usá-los como Cristo lhe orientar. Tenha compromisso em servir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Claudionor de. Adoração, Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 903.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
Guia cristão de leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 27.
HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018.
PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
_______. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
SILVA, Ezequias Soares (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 52.
SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 22.
BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 903.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
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HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018.
PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
_______. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
SILVA, Ezequias Soares (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 52.
SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 22.
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Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
1 SILVA, Esequias Soares (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 52.
2 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1048.
3 Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 903.
4 SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 17, 19.
5 Ibid., p. 22.
6 SILVA, Severino Pedro da. A Vida de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 1990, p.78.
7 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
8 Ibid., p. 1714.
9 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
10 SILVA, Ezequias Soares (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 54.
11 ANDRADE, Claudionor de. Adoração, Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 45
12 A forma grega para Messias — o mesmo sentido que nossa palavra “Cristo — tornou-se mais comum entre os primeiros cristãos para se referir a Jesus. Mas lembre-se, “Cristo” não é título, não é um sobrenome. Os seguidores de Cristo logo passaram a ser chamados de cristãos (At 11.26). (Guia cristão de leitura da Bíblia, p. 27)
13 BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 63, 64.
14 HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018, p. 314.
15 HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018, pp. 314-15.16 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1796.
2 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1048.
3 Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 903.
4 SOARES, Ezequias. O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 17, 19.
5 Ibid., p. 22.
6 SILVA, Severino Pedro da. A Vida de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 1990, p.78.
7 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
8 Ibid., p. 1714.
9 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1714.
10 SILVA, Ezequias Soares (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 54.
11 ANDRADE, Claudionor de. Adoração, Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 45
12 A forma grega para Messias — o mesmo sentido que nossa palavra “Cristo — tornou-se mais comum entre os primeiros cristãos para se referir a Jesus. Mas lembre-se, “Cristo” não é título, não é um sobrenome. Os seguidores de Cristo logo passaram a ser chamados de cristãos (At 11.26). (Guia cristão de leitura da Bíblia, p. 27)
13 BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 63, 64.
14 HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018, p. 314.
15 HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 19ª Impressão, 2018, pp. 314-15.16 Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1796.
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