quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - A Queda do Ser Humano - Adultos.

Lição 7 - A Queda do Ser Humano 

1º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO 
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
III – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
Claudionor de Andrade
A apostasia de Adão e Eva deu-se em consequência do conflito entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina. Nesse episódio, registrado em Gênesis capítulo três, ressaltam-se a possibilidade da Queda, a realidade da tentação e a historicidade da apostasia de nossos primeiros genitores. Deixamos claro que, embora possa haver confrontos entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina, não há incompatibilidade entre ambos. Quando vivemos uma vida direcionada pelo Espírito Santo, nosso arbítrio, apesar de livre e desimpedido, só tem uma tendência: servir, louvar e enaltecer a Deus. 
1. A possibilidade da Queda. Em sua inquestionável soberania, Deus criou Adão e Eva livres, facultando-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor, concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn 2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.
Não sabemos por quanto tempo, nossos protogenitores residiram no Jardim do Éden. A esse respeito, a Bíblia cala-se mui sabiamente. Mas acredito que foi o suficiente para Adão e Eva conhecerem a Deus e, com Ele, manterem profunda e doce comunhão. 
Na viração do dia, o Senhor se lhes aparecia, para conversar e ensinar a cuidar do planeta recém-inaugurado, pois, naqueles idos, tudo era novo: a Terra, as plantas, os animais e o próprio ser humano. E, por ser tudo novo, tudo requeria cuidado e desvelo. Sim, querido leitor, tudo requeria desvelo e cuidado, inclusive o coração de Adão e Eva. Por desconhecerem ainda os efeitos nefastos do pecado, a possibilidade de eles pecarem era ainda maior, pois a tentação era-lhes uma ameaça sempre presente, ainda que não a pressentissem.  
2. A realidade da tentação. Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e bem arquitetada mentira de Satanás —  a possibilidade de o homem vir a ser um deus (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). No instante seguinte, a mulher, já instrumentalizada pelo Diabo, levou o esposo a pecar, e este voluntariamente pecou (1 Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).
Será que, àquelas alturas, Adão e Eva já tinham algum conhecimento acerca do que ocorrera nos Céus — a rebelião do querubim ungido e a sua consequente expulsão das moradas divinas? Sabiam eles, por acaso, que o mais celebrado dos anjos tornara-se um adversário formidável e perigoso, pronto a arruinar toda a criação divina? 
Não sabemos até que ponto ia o seu conhecimento angelológico. Todavia, eu não preciso ser especialista em satanologia, a fim de precaver-me quanto às astutas ciladas do Inimigo; basta-me esta advertência de Pedro:
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. (1 Pe 5.8,9, ARA)
Estejamos, pois, alertas quanto às artimanhas de Satanás. Por meio de sua dialética, quer política, quer teológica, vem ele destruindo lares, nações e igrejas. O Inimigo, seja opondo-se sistematicamente aos santos, seja lançando calúnias muito bem urdidas entre os redimidos, é astutíssimo em suas ciladas (Ef 6.11). 
Tendo em vista o pecado que tão de perto nos assedia, oremos e vigiemos, para não nos enredarmos nas teias de Satanás. Sim, querido leitor, há a possibilidade de virmos a cair, conforme o apóstolo Paulo alertou os irmãos de Corinto: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11.3, ARA).
Se por um lado, há a possibilidade de o crente vir a fracassar na vida cristã; por outro, há uma possibilidade, ainda maior, de nos preservarmos, na força do Espírito Santo, até o dia de nossa redenção. Consolemo-nos, pois, nestas palavras de Judas: 
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (Jd 24, ARA)
3. A historicidade da Queda. A narrativa da Queda do ser humano tem de ser acolhida de forma literal, pois o livro de Gênesis não é uma coleção de parábolas mitológicas, mas um relato histórico confiável (2 Co 11.3; Rm 15.4). Aliás, se não aceitarmos a literalidade dos primeiros 11 capítulos de Gênesis, não teremos condições de entender o restante da História Sagrada. Tratemos, com temor e tremor, a Bíblia Sagrada — a inspirada, a inerrante, a infalível e a completa Palavra de Deus.
A hermenêutica pós-moderna, manejando ferramentas e armas forjadas no inferno, ataca impiedosa e malignamente os 11 primeiros capítulos de Gênesis, como se tais passagens fossem meras parábolas morais. E, dessa forma, em repetidos e monótonos golpes, intenta destruir as bases, as colunas e o majestoso edifício da soteriologia bíblica. O que esses pretensos exegetas e hermeneutas não sabem é que a Doutrina da Salvação, qual penha de comprovada solidez, jamais será desgastada por seus martelos. Antes, como já tem ocorrido tantas vezes, são estes a se agastarem, e não aquela, porquanto o Calvário, apesar desses dois milênios já decorridos, continua tão firme hoje, quanto na tarde em que o Filho de Deus, entregando o Espírito ao Pai, exclamou: “Está consumado”.
Querido irmão, ao ler o Gênesis, o aceite, desde o primeiro até ao último versículo, exatamente como este livro é: uma narrativa histórica, verídica, fiel e literal. Caso contrário, todas as nossas doutrinas serão desacreditadas, porquanto todas elas, sem qualquer exceção, têm a sua origem justamente nos primeiros 11 capítulos dessa maravilhosa obra divina. Direta ou indiretamente, todas as verdades concernentes à nossa salvação estão ali: da criação do mundo à dispersão de Babel.    
Texto extraído da obra “A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - O Menino Jesus Visita a Casa de Deus - Primários.

Lição 6 - O Menino Jesus Visita a Casa de Deus 

1º Trimestre de 2020
Objetivo: Que o aluno compreenda que Jesus obedecia aos seus pais.
Ponto central: Jesus era o Filho de Deus, mas Ele obedecia a José e Maria. 
Memória em ação: “Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles [...]” (Lc 2.51).
Querido (a) professor (a), no próximo domingo através da passagem de Lucas 2.41-52 vamos enfatizar às crianças a importância de honrar e obedecer aos nossos pais.
Além de todo conteúdo programático sugerido em sua revista – didaticamente elaborado para possibilitar com eficiência o ensino aprendizagem das crianças na faixa etária dos primários –, deixamos aqui uma dinâmica para enfatizar o ponto central e objetivo propostos com a temática OBEDIÊNCIA. 
“Mamãe e papai mandou” é a adaptação da tradicional brincadeira, mais conhecida como “mestre mandou”. A cada rodada uma criança poderá representar o pai ou a mãe, se colocando a frente para dar comandos aos demais. Esta dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las – desde que sejam precedidas das palavras de comando: “Mamãe / papai mandou”. As ordens que não começarem com este comando inicial não devem ser obedecidas. 
Por isso, além de frisar a importância da obediência aos nossos pais e responsáveis (é importante você frisar isso, já que muitas crianças são criadas pelas avós, etc.), essa dinâmica também estimula a atenção, uma vez que será eliminado aquele que não cumprir as ordens ou cumpri-las sem as palavras de comando. 
Pode ser pedido, por exemplo, que os seguidores tragam objetos de determinada cor ou façam uma sequência de atividades de uma vez só, como: “Mamãe mandou... pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!” Para explicá-los como funciona, inicie você pedindo que recitem bem devagar o versículo do “Memória em Ação”, depois bem rápido, etc.
O lúdico é muito importante para aprendizagem e memorização, em especial na faixa etária de seus pequeninos.
[...] em virtude do aumento da coordenação juntamente com a energia, a criança do primário pode fazer as coisas melhor agora e está cheia de disposição para fazê-las, mas geralmente lhe falta o propósito para executar essa atividade. Para o professor, o truque então é usar esta coordenação, destreza e vigor, ao invés de reprimi-las. Junte propósito à energia, e ajude a criança a concluir com êxito o aprendizado. (BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Primário. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.11).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - A Amiga Distraída - Juniores

Lição 6 - A Amiga Distraída 

1º Trimestre de 2020
Texto Bíblico – Lucas 10.38-42.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão uma lição muito proveitosa para o crescimento espiritual saudável na presença de Deus. O exemplo que apresentaremos hoje é de alguém muito dedicada, que certamente tinha a intenção de oferecer o melhor para Jesus. Seu nome era Marta, uma serva de Deus muito hospitaleira, que durante a visita de Jesus em sua casa, dedicou boa parte de seu tempo com os afazeres domésticos, pois não queria que o seu hóspede pensasse que ela era uma pessoa desorganizada.
Embora Marta fosse uma mulher dedicada ao lar, na ocasião em que Jesus entrou em sua casa, talvez tenha faltado certa sensibilidade para entender a importância da presença de Jesus. Enquanto isso, Maria, sua irmã, dedicou total atenção a Jesus de modo que não desperdiçou nenhum minuto do tempo em que o Mestre esteve presente ali, pois tinha sede de aprender as verdades do Reino Celestial.
A atitude de Maria deixou Marta indignada, e também insatisfeita com o fato de o Mestre não demonstrar nenhuma sensibilidade em vê-la trabalhar sozinha nos afazeres domésticos. Não que isso fosse verdade, porquanto, Jesus jamais concordaria que a casa de Marta ficasse totalmente desorganizada por conta de sua visita. No entanto, receber o Mestre, naquela ocasião, deveria ser prioridade.
A história de Marta e Maria traz lições claras e objetivas quanto ao serviço que prestamos para Deus. Por mais que tenhamos o objetivo de realizar o melhor por intermédio de nossos dons e talentos, nada se compara com o tempo que investimos desfrutando de sua presença. Receber e dar atenção a Jesus, naquela ocasião, era mais importante do que manter a casa totalmente organizada. Isso nos ensina que entre todas as nossas importantes obrigações, existe aquela que tem maior prioridade ou urgência. É exatamente isso que o Mestre pretende ensinar para Marta quando foi questionado se não se importava que ela trabalhasse sozinha nas tarefas domésticas.
A devoção e adoração que dedicamos a Deus são mais preciosas do que o serviço que prestamos para o seu Reino. Somos seus servos e temos o dever de realizar a sua obra com excelência e amor. Mas nada se compara com a adoração sincera de um coração quebrantado. Seus alunos precisam aprender que Deus está observando a intenção do coração de cada um deles. Não devemos realizar nada para Deus porque apenas uma responsabilidade nos foi encarregada. Antes o nosso serviço deve ser consequência de uma vida de comunhão e dedicação à vontade dEle.
Aproveite a temática da lição e ajude seus alunos a compreenderem que não há nada melhor do que estar na presença de Deus. Para tanto, realize a seguinte atividade: distribua uma folha de papel A4 e peça para os alunos organizarem uma ficha com a rotina de como será o dia deles hoje. Diga que eles deverão organizar a ficha em três etapas: manhã, tarde e noite. Ao final, explique-lhes que o devocional com o Senhor deve fazer parte da nossa rotina, inclusive, deve ter prioridade entre todas as atividades do nosso dia. Mostre com essa atividade que Deus deve ocupar o primeiro lugar em tudo o que fizermos.

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Mudando de Direção - Pré Adolescentes.

Lição 6 - Mudando de Direção 

1º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 15.11-24. 
Caro(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estão convidados a conhecer mais uma etapa do Plano da Salvação: a conversão. Após receber a palavra de salvação e entender a necessidade do arrependimento, a pessoa que se decidiu pela fé em Jesus Cristo passa a expressar uma mudança de comportamento. Essa mudança é resultado da decisão de seguir em uma nova direção, isto é, após a conversão.
Antes de adentrarmos no assunto é importante entender o que significa conversão. De acordo com o Dicionário Houaiss a palavra conversão significa alteração de sentido, direção. Quando se realiza uma conversão significa que há uma modificação no sentido para onde a pessoa desejava ir, ou seja, houve uma mudança de destino onde se pretendia chegar.  
Assim, também, a conversão significa, no sentido mais espiritual da palavra, que a pessoa ao tomar conhecimento do evangelho muda a forma como enxergava a vida.  A partir de então, não se vê em outro caminho a não ser naquele com destino à eternidade ao lado do Criador. Há uma notória mudança de pensamento e comportamento na pessoa. Essa mudança se dá a partir do momento em que o pecador reconhece a sua triste condição de pecado, entende que precisa reconciliar-se com Deus e, por fim, toma a decisão de ir ao Seu encontro e fazer a Sua vontade. Mas nada disso seria real se não fosse a ação do Espírito Santo em cada coração. Somente Ele pode convencer o ser humano do pecado, da justiça e do juízo (cf. Jo 16.8-11).
Nesse contexto, a conversão significa também uma alteração da posição espiritual da pessoa perante Deus (cf. Ef 2.6,7). Se em um momento a pessoa estava vivendo uma vida de pecados, afastada de Deus e destinada à condenação eterna, a partir de agora, a nova vida em Cristo resulta em perdão e comunhão. Assim como o filho pródigo retornou a casa de seu pai e reassumiu o status de filho, do mesmo modo, todos os que se reconciliam com Deus, alcançam a restauração da condição de filhos de Deus e já não estão mais debaixo do pecado, mas sim da graça (Lc 15.11-32).
A pergunta que não quer calar é: como identificar uma pessoa que de fato tenha se convertido? Logicamente, a conversão resulta, de acordo com Bergstén (1999, p. 174):
Um novo testemunho (cf. Gl 1.22-24; Mt 5.16; 1 Pe 4.1-4). Novas bênçãos (cf. At 3.19): os tempos do refrigério chegaram. Tudo aquilo que antes impedia as bênçãos foi tirado pela conversão. Uma nova incumbência: “Quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32). Um novo alvo: o céu! Os convertidos poderão entrar no Reino de Deus (cf. Mt 18.3; Lc 23.43). 
A nova vida em Cristo parte do princípio de que o crente convertido viverá de modo que o seu alvo seja alcançar o céu. E, por assim dizer, vive um estilo de vida que evidencia essa verdade.
Com base nessas informações, realize uma roda de diálogo com seus alunos e pergunte como podemos identificar um pré-adolescente convertido. Que atitudes podemos esperar de um convertido em contraste com o comportamento daqueles que não servem a Deus? Se preferir, divida a classe em grupos e peça que registrem as informações em uma folha, para que, ao final de atividade, digam o que registraram.

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Jonas – Orgulho Humano x Misericórdia de Deus = Juvenis.

Lição 6 - Jonas – Orgulho Humano x Misericórdia de Deus 

1º Trimestre de 2020
“Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam” (Sl 86.5).
OBJETIVOS
Declarar a graça e a misericórdia divina;
Situar a correção como um ato de amor;
Dizer que a mensagem da redenção é para todos.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE JONAS
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula, estudaremos um dos mais conhecidos profetas menores – Jonas, assim como o contexto histórico em que se passava, a estrutura literária na Bíblia e principalmente sua mensagem.
Além de todo conteúdo programático sugerido em sua revista – didaticamente elaborado para possibilitar com eficiência o ensino aprendizagem dos alunos na faixa etária de seus juvenis –, deixamos aqui uma interação para conduzir à classe a se aprofundar ainda mais nos objetivos propostos.
Após a lição, enfatize mais uma vez que naquela ocasião “Nínive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do império assírio, ela representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um império perverso. 
Mas o Altíssimo, cheio de graça e amor, volta seu olhar para aquela cidade impenitente e decide enviar-lhe sua mensagem de arrependimento para a salvação, através profeta Jonas. O profeta, sabedor de toda maldade praticada pelos ninivitas, resistiu ao chamado divino. 
Entretanto, por misericórdia também de Jonas, não demorou para a sua mensagem de pura misericórdia chegasse até Nínive. 
Jonas aprendeu uma extraordinária lição a respeito do grande amor e misericórdia de Deus. Nós também não podemos nos esquecer que a mensagem da salvação é para toda a humanidade”.
Portanto, levante o debate entre a turma propondo as seguintes perguntas: 
- Porque vocês acham que Deus insistiu em Jonas, invés de enviar outro profeta quando ele desobedeceu?
- Na opinião de vocês, em nossos dias que grupo em nossa sociedade poderia ser classificado como os “odiados ninivitas” para nós evangélicos?
- Vocês acham que alguns de nós, evangélicos, têm se comportado como Jonas, ao preferir desobedecer a Deus a ver o “povo de Nínive” perdoado e salvo pela misericórdia dEle?
- Com base em nossa lição e sob a ótica da graça divina – que também alcançou a cada um de nós, quando nenhum de nós merecia – , você acha que a frase “bandido bom é bandido morto” está correta?
- O que vocês acham que é necessário para que, assim como o profeta Jonas, nós também possamos nos arrepender e ir até os “ninivitas” com a mensagem poderosamente amorosa da Palavra de Deus?  
- De que maneiras podemos fazer isto?
- E individualmente, existe alguém a quem você tem privado da mensagem de Deus por mágoa, discordância ou qualquer outro motivo?
Estas reflexões são extremamente importantes para a aplicação pessoal das poderosas lições que aprendemos através do livro e vida do profeta Jonas. Precisamos nos lembrar de que a mensagem do Evangelho vai na contramão do mundo, dos ventos de doutrina, tendências políticas ou sociais. 
O mandamento de Jesus de amar a Deus e ao próximo – podendo ser este até mesmo um “inimigo” (Cf.Mt 5.46-48; 22.40; Rm 12.20) –, é extremamente simples porém dificílimo de ser praticado. Requer de nós constante reflexão e autoanálise.
Você pode encerrar este momento lendo os versículos abaixo e orando para que assim como o Senhor insistiu em Jonas, curando seu coração de todo rancor, que Ele também insista em nos enviar até aqueles que, por qualquer que seja o motivo, temos olhado com desprezo, invés de levar a mensagem do amor de Deus até eles.
“Sede praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes, iludindo a vós mesmos. 
[...] Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua espiritualidade não tem valor real algum! 
A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como sincera e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e, especialmente, não se deixar corromper pelas filosofias mundanas. 
Caros irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façais acepção de pessoas, tratando-as com preconceito ou parcialidade” (Tg 1.22-.27)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Ciúme não faz parte do presente - Berçário.

Lição 06 - Ciúme não faz parte do presente 

1º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Ensinar aos bebês que o ciúme não é bom para os irmãos.
É hora do versículo: “Como é bom viverem unidos os irmãos!” (Salmos 133.1).
Na lição anterior, as crianças aprenderam sobra a benção de se ter irmãos e o nosso dever de amá-los. Mas sabemos que às vezes há alguma desavença entre os irmãos que é principalmente causada pelo ciúme. Embora os bebês não tenham consciência disso, eles querem a atenção dos pais só para eles, não dividem os brinquedos... Portanto deve ser ensinado desde cedo aos pequenos que eles devem compartilhar seus brinquedos e que o ciúme não é bom para os irmãos, principalmente quando um irmão tem uma coisa que o outro não tem. Na lição de hoje as crianças aprenderão que não foi correto os irmãos de José terem ciúme dele porque ganhou um presente de seu pai, e lhe fazerem mal. O ciúme sempre traz coisas ruins.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças desenharem um rosto para José: olhos, nariz e boca, utilizando o giz de cera. Em seguida, permita que pintem a túnica de José nem colorida. Diga que os irmãos devem viver unidos e se amarem, não pode haver ciúme. Quem for filho único, leve em conta que também não pode haver ciúme para com os amiguinhos.
bercario licao6 pastor
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Jesus visita a Casa de Deus - Maternal.

Lição 6 - Jesus visita a Casa de Deus 

1º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Conscientizar a criança da importância de estar na Igreja, a Casa do Senhor.
Para guardar no coração: “[...] encontraram o menino num dos pátios do Templo.” (Lc 2.46).
Subsídio professor
“Grandes nomes na história, com sua sabedoria e inteligência, trouxeram grandes benefícios para a humanidade. Por exemplo: Albert Sabin (vacina contra Poliomielite), Alberto Santos Dumont (avião e relógio de pulso), Graham Bell (telefone), entre outros. Mas a Bíblia fala de uma sabedoria que vai além da sabedoria humana; a sabedoria que vem de Deus. O nosso Mestre Jesus, durante sua vida, viveu de acordo com a vontade de Deus, e desde sua infância surpreendia a muitos com sua grande sabedoria (Lc 2.52, Mt 13.54). Talvez algumas pessoas pensem que a sabedoria estava restrita a Jesus pelo fato de ser o Filho de Deus. Todavia, o apóstolo Tiago deixou claro na epístola que leva o seu nome: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). Quer ser sábio? Busque a sabedoria de Deus, e tema ao Senhor, pois “o temor do Senhor é o principio da sabedoria” (Sl 111.10)” (Danielle Pereira).
Somos assim
 Características mentais  Necessidades
Pouco tempo de atenção (cinco a dez minutos).Mantenha isso em mente quando planejar brincadeiras, jogos, histórias, programas, etc.
Curiosas. Fazem incontáveis perguntas para obter informação. Pensamento inicial desafiado. Responda a todas as perguntas com honestidade. Procure razões por trás das perguntas. Encoraje-as a pensar por si mesmas.
O pensamento é concreto e literal. Fazem imagens mentais das coisas.Use palavras concretas. Evite o simbolismo.
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“No Oriente, um menino está mais maduro aos doze anos que os da civilização ocidental. É razoável, portanto, supor-se ter sido o menino deixado por sua própria conta a maior parte dos sete dias da festa. [...]
1. Os sábios atônitos. Nesse período, o Templo exercia profundo fascínio sobre o menino Jesus, porque chegara a um momento crítico de sua vida: a consciência de sua natureza e missão divinas afetava-o poderosamente. O escritor foi inspirado a incluir este incidente para deixar claro aos leitores que, aos doze anos de idade, Jesus estava ciente de sua condição de Filho de Deus e de que tinha uma missão a cumprir. [...]
2. José e Maria ficaram atônitos. ‘E quando o viram, maravilharam-se; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos te procurávamos’ (cf. v. 50). Maria perdeu de vista, por um momento, a natureza divina de Jesus, ao cuidar de sua natureza humana, considerando-o afetuosamente o seu ‘menino’. [...]
3. Jesus ficou atônito. ‘E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?’Há uma nota de surpresa nestas palavras. Afinal, desde antes de seu nascimento, José e Maria estavam informados da natureza e missão de Jesus. Considerassem este fato e o teriam procurado primeiro na Casa de Deus [...]
3.1. Filiação. ‘Meu Pai’. Quando Maria disse: ‘Teu pai’, falando de José, Jesus corrigiu-a, de modo suave e indireto, dizendo: ‘Meu Pai’, referindo-se a Deus. Note-se que José não é descrito como pai de Jesus, que nasceu da virgem; são chamados: ‘José e sua mãe’ (Lc 3.23). Entendemos assim que, mesmo em tenra idade, Jesus sabia que era Filho de Deus (quanto à natureza) e o Messias (quanto à vocação). A expressão ‘Meu Pai’ era o modo mais comum pelo qual Ele descrevia seu relacionamento com Deus” (PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. 5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 63-65). 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 2.41-52. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - O Ciúme não Faz Parte do Presente - Jd. Infância.

Lição 06 - O Ciúme não Faz Parte do Presente 

1º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão compreender que o ciúme nos leva a fazer coisas erradas; e aprender que o Papai do Céu nos ensina a amar os nossos irmãos. 
É hora do versículo: “[...]onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más” (Tg 3.16).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história José. Ele tinha muitos irmãos. É uma bênção ter irmãos para que possamos amá-los como nos ensina o Papai do Céu. Um dia José ganhou um lindo presente de seu pai que deixou seus irmãos com muito ciúme. Isso os levou a fazer coisas erradas e fizeram muito mal ao seu irmão José. O Papai do Céu não se agrada disso, por isso devemos tratar todos bem e amar a todos, mesmo quando alguém tem algo que nós gostaríamos de ter e não temos.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa o momento em que José ganha uma linda túnica colorida de presente do seu pai, o que foi um dos motivos dos irmãos de José terem ainda mais ciúme dele. Reforce dizendo que os irmãos, os primos, os amigos e os irmãos em Cristo são importantes em nossa vida e por isso não  podemos ter ciúmes deles se quisermos receber as bênçãos do Papai do Céu.
tunicajose licao6 jardim

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Mestre e Disciplinador - Adolescentes.

Lição 6 - Mestre e Disciplinador 

1º Trimestre de 2020
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – APRENDENDO SOBRE AS BEM-AVENTURANÇAS
2 – A MENTIRA NA ÉPOCA DE JESUS
3 – ELE NOS ENSINOU A SER VERDADEIROS
4 – ELE NOS ENSINOU A SER DISCÍPULOS
OBJETIVOS
Ensinar 
as bem-aventuranças do Mestre Jesus;
Apontar que a palavra do cristão deve ser verdadeira;
Conscientizá-los de que a maior lição aprendida como discípulos é servir.
Recapitular o conteúdo da lição anterior é importantíssimo para o aprendizado do aluno da Escola Dominical. O prezado professor, e a prezada professora, não podem descuidar desse fundamento. Todo trimestre tem um fio condutor. No caso de nosso tema em estudo, o fio condutor de nosso trimestre é o caráter de Jesus como nosso modelo de vida. Essa compreensão em essência só será internalizada na vida dos seus alunos se a cada aula ele for relembrado desse fio condutor por intermédio da reminiscência das lições anteriores. 
Para lhe ajudar na preparação de sua aula, reproduzo um importante texto do pastor César Moisés Carvalho, acerca do Sermão do Monte: 
“[...] Nas Bem-Aventuranças, diz Bonhoeffer, Jesus ‘fala aos que já estão sob o poder de seu chamado’, ou seja, não se trata de uma condição a priori das pessoas, antes, refere-se à consequência do fato de os discípulos terem aquiescido ao chamado do Senhor. Em termos diretos, ‘Todos são chamados a serem o que são na verdade’. É claro que, conforme anteriormente dito, as beatitudes devem ser lidas em seu contexto. E ao proceder desta forma, rapidamente se descobre que, em função de terem atendido ao chamado de Jesus e se tornado seus discípulos, tais pessoas abriram mão de serem aceitas em repartições judaicas (Jo 9.18-38; 12.42.43). Elas passaram a ser alvo não apenas do desprezo e escárnio por parte dos seus patrícios, mas também a correr sério risco de serem mortas (Jo 12.9-11). Que flagrante contradição com o “evangelho” apregoado hoje! Como não se faz teologia em vácuo atemporal, a situação do teólogo alemão Bonhoeffer também explica claramente sua forma de ler e dissertar o Sermão.” (O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus, CPAD, p.41,42)  
O primeiro tópico da lição é exatamente sobre as Bem-Aventuranças. Ao estudar esse tópico tenha sinceramente esta pergunta em mente: “É possível viver essas beatitudes hoje?”
Dependendo da sua resposta a essa pergunta, seus alunos poderão ter suas vidas transformadas pelo Evangelho à medida que você expõe a natureza dessas beatitudes segundo o Evangelho de Mateus.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - Eu Sou Jesus - Jovens.

Lição 6 - Eu Sou Jesus 

1º Trimestre de 2020
Introdução
I-Eu Sou a Luz do Mundo
II-O Bom Pastor
III-Eu Sou a Porta
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Relacionar a afirmação de Jesus, “Eu sou a Luz do Mundo”, com a celebração da Festa dos Tabernáculos;
Apresentar a superioridade da liderança de Jesus como “Bom Pastor”;
Refletir sobre a responsabilidade de servir ao único Salvador do mundo.
Palavras-chave: Jesus Cristo.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria de Thiago Santos:
INTRODUÇÃO
Há nos Evangelhos, expressões que anunciam aspectos interessantes da pessoa de Jesus Cristo. Em alguns momentos dos Evangelhos é possível encontrar o Senhor utilizando a expressão “Eu Sou” ao se reportar às multidões ou mesmo a seus discípulos. Esta declaração revela uma forte identificação de nosso Senhor com o próprio Deus Yaweh, o Deus que se manifestou aos seus servos no Antigo Testamento.
Nos Evangelhos, Jesus Cristo se revela como “Eu Sou a Luz”. A Luz que ilumina as nações, que salva o pecador das trevas, transportando-o para o Reino da Luz. Ele prometeu que quem segui-lo, jamais andará em trevas (Jo 8.12).
Da mesma maneira, o Senhor se revela como o “Bom Pastor”, aquEle que faz as ovelhas deitarem em pastos verdejantes e as guia por águas tranquilas; uma declaração que revela o caráter sacrifical de nosso Senhor pelas suas ovelhas (Sl 23; Jo 10.11).
E, semelhantemente, Jesus declara-se como a “Porta”, e quem entrar por Ele, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagem (Jo 10.9). Jesus é o único meio pelo qual a humanidade pode ser salva. Seu cuidado pelas ovelhas contrasta o mau caráter dos ladrões e salteadores que não se importam com as ovelhas. Tais declarações causaram polêmica entre os religiosos da época, porém, para os discípulos de nosso Senhor, trouxeram lições significativas.  
I - EU SOU A LUZ DO MUNDO
No Antigo Testamento é comum encontrarmos um expressivo número de referências que associam o SENHOR com a Luz. Desde Gênesis, quando todas as coisas eram criadas, o SENHOR disse: “Haja Luz”, e assim aconteceu (cf. Gn 1.3). Mas note que, em muitas ocasiões, a luz aparece na história bíblica em contraste com as trevas, uma espécie de metáfora em relação à oposição entre o bem e o mal. De um lado, as trevas do pecado tentam arrastar a humanidade para o inferno e distanciá-la de Deus. Do outro, Jesus Cristo, a Luz que veio ao mundo para iluminar os pecadores e mostra-lhes o caminho que leva à salvação.
Outro aspecto importante na declaração de Cristo como a Luz do mundo está associado à Festa dos Tabernáculos, uma importante festa judaica. Note que nesta festa, os grandes candelabros do Templo eram acesos como forma de lembrar ao povo acerca da coluna de fogo que guiou os filhos de Israel durante a peregrinação no deserto (cf. Êx 13.21). Da mesma maneira que o Senhor Jeová era o seu Guia Iluminador naquela ocasião, assim também, Jesus é o Eu Sou, sempre presente, sempre iluminando, dispersando a escuridão (BEACON, 2006).
Semelhantemente, a Bíblia nos mostra o quanto precisamos da Luz. O Novo Testamento é rico na exortação de que devemos andar na luz (cf. 1 Jo 1.7). “Andar na luz” significa afastar-se das trevas, isto é, de todas as obras infrutuosas de pecado que não coadunam com as obras do Reino Celestial. O apóstolo João afirma, em sua primeira Carta, que se dissermos que temos comunhão com Ele e andamos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade (cf. 1 Jo 1.6). Aqueles que têm comunhão com Deus compartilham da sua santidade e presença.
Portanto, é impossível que um servo de Deus, que anda na luz e prova, verdadeiramente, do amor divino, viva na prática do pecado e compartilhe dos prazeres mundanos.
O SENHOR é a luz das nações
Em vários registros sobre a manifestação do Senhor no Antigo Testamento, luz, brilho, fulgor, sempre estão presentes. Na maioria dos casos, a luz está associada a relatos sobre a Salvação. Em Salmos 27.1, por exemplo, a bênção da Salvação está associada à luz como sendo a orientação divina para uma vida boa. O salmista confia em Deus e mal nenhum o fará temer, pois o Senhor é a sua força.
De acordo com o Comentário Bíblico do Novo Testamento (2003, p. 542):
O tema da luz está relacionado com o dia da salvação de Deus, e particularmente em João, está vinculado com a sabedoria e revelação. Ambas, por sua vez emanam e são parte do que acontece quando o Espírito, que é de cima, dá luz ao cegos pecadores que agora creem em Jesus. Assim, entendemos a relação entre a cerimônia do derramamento de água e os candelabros acesos nestas seções da Festa dos Tabernáculos. A luz também está relacionada com a verdade, como em: “Ali estava a luz verdadeira que alumia a todo homem que vem ao mundo” (Jo 1.9). “Verdadeira” quer dizer o certo e único de Deus, que dá salvação singular em oposição aos outros que a muitas tradições esperavam. “Luz” também está relacionada com o pão da vida (Jo 6.48), outra declaração “Eu Sou”. O pão destaca o meio e fonte de vida, considerando que a luz ressalta o resultado (a capacidade de conhecer Deus e relacionar-se com Ele, o que Jesus e o Espírito realizam na salvação).
Em outros registros das Escrituras, a luz está contrastada com as trevas, a extensão do pecado que subjuga a humanidade e a afasta da presença gloriosa de Deus. “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). O pecado, representado pela ausência da luz, domina a humanidade e somente a luz do evangelho pode trazer libertação das trevas da ignorância e conduzi-la para o caminho do Bom Pastor que deseja salvá-la.
A afirmação de Jesus e sua relação com a Festa dos Tabernáculos
A declaração de Jesus a respeito de ser Ele próprio a Luz que veio a este mundo foi declarada em uma festa muito especial para o povo judeu, a Festa dos Tabernáculos. Jesus vai fazer a mesma declaração em outros momentos registrados nos Evangelhos. Entretanto, há um significado especial nesta ocasião.
Segundo o Dicionário Bíblico Wicliffe (2003, p. 792):
Esta era a terceira das festas de peregrinação, celebrada durante sete dias, seguida por um oitavo dia de santa convocação com os sacrifícios apropriados (Lv 23.33; Nm 29.12-38; Dt 16.13-15). Era a notável festa de regozijo no ano, na qual os israelitas, durante o período de sete dias, viviam em tendas ou cabanas feitas de ramos em comemoração às suas peregrinações no deserto, quando seus pais habitavam em abrigos temporários. De acordo com Neemias 8.14-18, as tendas eram feitas de oliveira, murta, palmeira e outros ramos, e eram construídas sobre os telhados das casas, em pátios, no pátio do Templo e nos lugares amplos das ruas da cidade. [...] à noite, as ruas e o pátio do Templo eram iluminados por inúmeras tochas carregadas pelos peregrinos, cantando e dançando. As tendas eram desmanchadas no último dia, e o oitavo dia que se seguia era observado como um sábado de santa convocação.
Nesta festa, comemorava-se a liberdade de um povo que havia sido submetido à escravidão pelas mãos dos egípcios, mas agora estava livre para adorar ao SENHOR Deus Todo-Poderoso. Há, no entanto, um aspecto desta celebração que está diretamente associado à declaração de Jesus sobre ser a Luz: o texto sagrado lido nesta cerimônia era Zacarias 14. Ora, para além da relação com a questão da “água viva” (14.8), da qual Jesus faz referência em João 7.38, Zacarias também menciona profeticamente a respeito de uma alegre celebração que ocorrerá durante o milênio. Esta celebração terá como curador o próprio Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. A alegria que Jerusalém esperou por séculos era chegada, personificada em um homem simples, mas poderoso em obras e palavras (Lc 24.19).     
Precisamos da Luz!
Andar na luz, mais do que um dever de todo servo de Deus, é uma questão de sobrevivência. Viver distante da luz é estar vulnerável às armadilhas projetadas por Satanás. Em contrapartida, a Bíblia ensina que é preciso rejeitar às obras das trevas e revestir-se com as armas da luz (Rm 13.12). Estar revestido significa estar espiritualmente pronto para lidar com o pecado e com as adversidades.
Muitas pessoas têm sido enganadas pelo Inimigo que lhes rouba a luz do entendimento, tornando-as ignorantes e incapazes de compreender as verdades do evangelho. Essas investidas faz com que essas pessoas permaneçam presas debaixo do jugo do pecado e afastadas de Deus.
As Escrituras afirmam que em Deus não há trevas e, portanto, todo aquele que O segue não deve permanecer nas trevas. Quem anda nas trevas não está em Deus, pois deseja esconder os erros que não são compatíveis com a luz. A vergonha do pecado impede que as pessoas se aproximem de Deus. Mas, aqueles que desejam abandonar as obras infrutuosas das trevas, arrependem-se de seus pecados, e voltam-se para a luz a fim de serem salvos.
O apóstolo João ressalta em sua primeira epístola que se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). O nosso dever, como filhos de Deus, é não se associar com as trevas, e sim denunciá-las. 
II. O BOM PASTOR
Após libertar o seu povo do cativeiro egípcio, o SENHOR o conduziu pelo deserto assim como um pastor guia as suas ovelhas. O Salmo 23 ilustra também essa situação ao relatar o compromisso do Bom Pastor com as suas ovelhas. À medida que o salmista relata o cuidado do pastor, é possível notar certa semelhança com o zelo que o Senhor Jesus tem com as suas ovelhas na Nova Aliança.
O Evangelho de João narra o episódio em que Jesus Cristo se declara como o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11), em contraste com os mercenários que, em vez de se dedicarem às ovelhas, preocupam-se apenas com as futilidades da própria vida (cf. Ez 34.2-10). Tal postura revela a reprovação de Deus em relação ao perfil de liderança demonstrado pelos líderes religiosos de Israel nos tempos de Jesus.
Assim como no Antigo Testamento, quando a falta de amor perdurava entre os reis e sacerdotes, os quais sofreram duras críticas por conta da perversidade que demonstraram com as ovelhas da Casa de Israel (cf. Ez 34.1-10), assim também, agora, Cristo denuncia a negligência dos líderes judeus que tinham a incumbência de levar o povo a obedecer à Lei (Mt 23).
Em contrapartida, Jesus aparece neste cenário como o “Bom Pastor” disposto a entregar a própria vida em favor das suas ovelhas, revelando um caráter sacrificial de liderança completamente diferente daquele experimentado até então pelo povo israelita. Jesus não é apenas um teórico da fé e nem alguém que cobra das pessoas o que nunca foi capaz de fazer. Antes, seu compromisso é real e prático. Ele não apenas afirma, mas também demonstra, com a própria vida, que está disposto a fazer as pessoas felizes.
Além da doação integral aos seus liderados, a liderança instaurada por Jesus tem como característica fundamental o cuidado com o próximo. A relação de Jesus com seus discípulos não obedece a um estilo hierarquizado na tentativa de demonstrar superioridade em relação aos outros, e sim pelo princípio do acolhimento e cuidado para com as pessoas (Jo 10.16).
A expressão “Bom Pastor” como uma rememoração de uma imagem do Antigo Testamento
A expressão “Bom Pastor” rememora a imagem de Deus no Antigo Testamento, quando o SENHOR se revelou como o Deus que libertaria o seu povo da escravidão e o guiaria pelo deserto, rumo à posse da Terra Prometida (cf. Êx 3.6-10). De modo semelhante, Cristo é apresentado como o Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas e está disposto conduzi-las para o céu (Jo 10.11).
Não podemos perder de vista o fato de Jesus ter vivido em um contexto da cultura e da religião judaica. Isso explica o fato de nosso Senhor fazer referência, por várias vezes, ao Antigo Testamento. Nesta passagem, a figura do Bom Pastor não está ligada a Jesus unicamente pelo cuidado que Ele demonstra com as suas ovelhas, mas também pela necessidade de se estabelecer um perfil de liderança, tendo como base as críticas de profetas como Jeremias (Jr 23.1-4) e Ezequiel (Ez 34.1-16).
Dentre as denúncias proféticas, está aquela contra o egoísmo de alguns pastores que, em vez de se dedicarem às ovelhas, preocupavam-se apenas com as futilidades da própria vida (Ez 34.2-10). Ali, os governantes são condenados como negligentes, tirânicos, não se importando com as suas responsabilidades. Eles abusam da sua função e se alimentam, em vez de alimentar o rebanho. Como resultado, as ovelhas se espalham e tornam-se presas fáceis para todas as feras do campo. Consequentemente, Deus irá julgar os pastores indignos e Ele mesmo irá reunir o rebanho desgarrado, alimentá-lo e dar-lhe abrigo (BEACON, 2006). 
Assim como na Antiga Aliança esse tipo de comportamento dos líderes de Israel recebeu a devida reprimenda, os líderes da época de Jesus haveriam de receber a mesma reprovação, haja vista o desprezo e perversidade que demonstravam pelos mais necessitados do povo.
Na imagem de Ezequiel, assim como na descrição de João, Deus levantaria um pastor para cuidar e buscar todas as ovelhas de Israel que estavam em sofrimento (Ez 34.11-16). A profecia se cumpriu, Jesus é o Bom Pastor que cuida das suas ovelhas. Diferente daqueles que se comportaram mercenariamente, cuidando das ovelhas apenas por interesse, o Senhor é amoroso, compassivo e trabalha para que nenhuma delas se perca. Se alguma delas se extravia, Ele vai ao seu encontro, põe-na em seus ombros e a traz de volta ao redil.
O caráter sacrificial do Bom Pastor
Um dos aspectos mais marcantes da liderança de Jesus está na sua capacidade de se sacrificar pelos seus amigos (vv. 17,18). Esta atitude do Mestre inverte completamente a lógica de manipulação e exploração de pessoas que, desde a Queda adâmica, instaurou-se na humanidade.
É importante destacar que o amor sacrificial do Bom Pastor é um ato voluntário cuja motivação única é o amor incondicional que Ele tem por suas ovelhas. Note que esse amor está intimamente ligado ao amor do Pai: “Por isso o Pai me ama porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la (Jo 10.17,18). Sua obediência incondicional à vontade do Pai não se trata de uma responsabilidade apenas que Lhe fora conferida, e sim de uma autodoação do Mestre em favor dos seus discípulos.
Neste contexto, destacamos algumas declarações de ordem teológica significativas: a) Jesus dá a vida por sua própria conta. Ninguém a tira dEle. Deus está no absoluto controle deste caso pelo qual Ele expia os pecados do mundo. O Diabo não tem parte. A provisão da salvação de Deus sempre foi uma conclusão passada em sua mente; b) Pertinente à ressurreição, o Novo Testamento afirma que Deus Pai, ou o Espírito, ressuscitou Jesus. Mas aqui Jesus diz que Ele se ressuscitará, porque tem autoridade tanto para dar a vida como para tomá-la de novo (ARRINGTON, 2003).
Ainda sobre o amor sacrificial do Bom Pastor, não poderíamos deixar de destacar o empenho pessoal de Jesus em favor do bem-estar das pessoas. Jesus não limitava o seu amor apenas a discursos vazios, antes o seu compromisso era real e prático. Ele não apenas afirma, mas também demonstra com a própria vida que está disposto a fazer as pessoas felizes (Jo 10.18,28). É comum encontrarmos nos Evangelhos várias ocasiões em que o Mestre se importa com os pobres e mais frágeis dentre o povo (Mt 11.5; Lc 6.20). Esse fato corrobora que a intenção do Reino de Deus é fazer com que os preteridos dentre o povo sejam reconhecidos como os mais importantes (Lc 22.22-26).
O relacionamento dedicado do Bom Pastor
Outra característica observada no perfil de liderança demonstrado pelo Mestre é a sua postura acolhedora. Na maior parte do seu ministério terreno, Jesus dedicou tempo a se importar com as pessoas. É possível notar este aspecto quando Jesus multiplica os pães e os peixes para alimentar quase cinco mil pessoas (Mc 6.30-44). Também quando curou várias pessoas dotadas de enfermidades e aprisionadas por espíritos malignos (Lc 4.40,41). As multidões andavam desgarradas e errantes como ovelhas que não têm pastor (Mt 9.36; Mc 9.34). Mas o Bom Pastor veio para resgatá-las, guiá-las e acolhê-las em seu redil.
Se há um sentimento que o Senhor Jesus não apenas sentiu, mas demonstrou pelas pessoas é o sentimento de compaixão. O termo original é splagchnizomai, o qual descreve uma emoção que comove as pessoas até o íntimo do ser. Fala da tristeza que alguém sente pelo sofrimento e infortúnio do próximo, juntamente com o desejo de ajudá-lo (STAMPS, 1995). Note que o Mestre não expressava pena da triste condição em que as pessoas de seu tempo se encontravam, mas o mesmo sentimento de compaixão O levou a agir em favor dessas pessoas.
Semelhantemente, Jesus deixou explícito que, como o Bom Pastor, jamais agiria de forma covarde e traiçoeira com as suas ovelhas (Jo 10.12,28). A relação de Jesus com seus discípulos não obedece a um estilo hierarquizado na tentativa de demonstrar superioridade em relação aos outros. É possível perceber este cuidado quando Jesus trata de lavar os pés dos seus discípulos como exemplo de amor e cuidado para com o próximo (Jo 13.1-13). Jesus, sendo Senhor e Mestre, deu o exemplo aos seus discípulos, mostrando que a sua liderança não era movida pelo princípio da exclusão/eliminação do outro, e sim, pelo acolhimento e cuidado (Jo 10.16).
III. EU SOU A PORTA
Além de ser o Bom Pastor que cuida das ovelhas, Jesus também é a Porta pela qual as ovelhas entram e encontram pastagem. Esta narrativa diz respeito a mais um aspecto do cuidado do pastor com o seu rebanho e, de forma metafórica, ilustra a identidade do ministério de Jesus.
Ao descrever a porta das ovelhas, o Senhor Jesus revela, utilizando-se da imagem rural, sua singularidade como Salvador e único acesso a Deus. Não existe outra porta pela qual as ovelhas possam entrar e encontrar alimento. Esta verdade consolida que a pregação do evangelho deve ser estendida a todas as pessoas para que cheguem ao conhecimento da verdade, pois “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).
Jesus corrobora sua singularidade e soberania ao comparar o comportamento daqueles que vieram antes dEle como ladrões e salteadores. Estes são caracterizados como líderes religiosos, espirituais, ungidos e escolhidos para mostrar o caminho que aponta para justiça. Entretanto, não passam de pessoas interessadas em receber algum privilégio ou riqueza material em troca dos seus serviços. Mas quando o mal vem assolar as ovelhas, não sabem o que fazer a não ser abandonar o rebanho e fugir. Fica evidente que a marca do mercenário é a falta de amor pelas ovelhas.
Igualmente, ao declarar-se a porta, Jesus revela-se como aquEle que tem o poder de quebrar as maldições e fazer em nós novas todas as coisas. Somente o evangelho tem o poder de transformar o homem em nova criatura, de remover as amarras do pecado e conduzi-lo a uma nova experiência com Deus. Jesus é esta porta, quem entrar por ela, salvar-se-á.
A singularidade de Jesus
A representação do curral de ovelhas é bem peculiar dos tempos de Jesus. Ao contrário do que muitos pensam, a afirmação de Jesus sobre ser a porta é a citação de mais uma cena do que acontecia naquele espaço reservado para as ovelhas. Uma representação singular do Salvador que veio apresentar o único meio pelo qual o pecador tem acesso a Deus (cf. Jo 14.6).
Diferente dos dias atuais, o curral de que Jesus falou era uma caverna ou um curral com paredes de pedra, coberto com urzes (arbustos), que apresentava uma única entrada, na qual o pastor dormia para proteger o rebanho que estava dentro. Ao dizer “Eu sou a porta” (Jo 10.7,9), Jesus faz uma afirmação enfática de ser a única entrada para a salvação (10.9) (RICHARDS, 2007).
Observe que ao entrar por esta porta, as ovelhas podem desfrutar de alguns benefícios: salvação, segurança e sustento. Em outras palavras, significa dizer que os crentes em Jesus Cristo podem descansar na certeza da salvação eterna e desfrutarem de paz e conforto na presença de Deus. Em contrapartida, os que seguem por caminhos tortuosos encontrar-se-ão com o ladrão, que veio senão para roubar, matar e destruir. Todavia, não é da vontade de Deus que nenhuma de suas ovelhas se perca (Jo 6.39), mas que persista em seguir pelo caminho da vida, e continue a entrar pela porta.
Não existe outra porta pela qual as ovelhas possam entrar e encontrar alimento. A declaração de Cristo ao afirmar ser a porta revela outra verdade que diz respeito à natureza do evangelho: a salvação está aberta para todos os que creem. Sendo assim, foge de cogitação imaginar que a Igreja tenha a necessidade de impor a sua verdade sobre as crenças alheias.
A verdade do evangelho, por si só, já é a manifestação do poder de Deus para salvação do homem. O fato de a salvação ser exclusiva da fé em Jesus cristo não impede que a Igreja ame e respeite aqueles que não acreditam nas Escrituras Sagradas.
A superioridade de Jesus
A superioridade de Jesus fica evidente quando colocada em contraste com o comportamento de pseudolíderes de sua época. Não é a primeira vez que o Mestre confronta as autoridades religiosas daquele período, tendo em vista que há muito tempo eles já haviam deixado de observar as leis de Deus para satisfazer a suas próprias ambições e necessidades.
Ao chamá-los de ladrões e salteadores, Jesus não estava cometendo nenhum equívoco, porquanto era justamente isso que eles estavam fazendo com o povo que frequentava o Templo. As referências de Jesus aos mercenários (Jo 10.12,13) que não cuidavam das ovelhas, eram um ataque inconfundível aos escribas ou doutores da lei que afirmavam ter autoridade espiritual sobre o povo de Deus (RICHARDS, 2007).
O que mais preocupa no comportamento desses falsos líderes não é apenas a sua ganância e ambição por poder e riquezas, mas, principalmente, a negligência em cuidar das ovelhas feridas e abandonar as que estavam perdidas. O profeta Ezequiel protestou contra o comportamento dos lideres religiosos de seus dias:
“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque (Ez 34.1-6).
O cenário não era diferente nos dias de Jesus e, por esse motivo, o Senhor aproveita-se da ocasião para fazer duras críticas à postura dos lideres religiosos de Israel. Muitos negligenciavam o ensino da Lei em função dos privilégios concedidos pelas autoridades romanas que governavam naqueles dias (Jo 11.46-48).
Vale ressaltar que não somente naqueles dias, mas qualquer tipo de liderança religiosa nos dias atuais que não aponta para a cruz e não considera o sacrifício vicário de Cristo é inútil e falsa. Qualquer espiritualidade que aponte apenas para o lucro, poder e glória humana e não considere as pessoas como principal alvo da sua ação, não pode ser considerada verdadeira.
A superioridade do ministério pastoral de Jesus Cristo se mostra autêntico não apenas porque Ele é o Filho de Deus, mas por conta do seu compromisso de cuidar das pessoas que precisam de uma real transformação espiritual.
O poder de Jesus
O evangelho tem o poder de transformar o homem pecador em nova criatura, de remover as amarras do pecado e fazê-lo andar em santidade na presença de Deus. Somente os que passam pela porta podem experimentar da transformação divina. Jesus disse: quem entrar por ela [a porta], salvar-se-á, entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10.9).
Todo o propósito da missão de Jesus é dar vida (20.31), e que esta vida seja de qualidade suprema (eterna), assim como infinita em quantidade (cf. 1.16; 2.6ss.; 4.14; 6.13; 7.38). O propósito e o plano de Deus não são apenas salvar o homem da morte, da destruição, da culpa, mas também torná-lo santo, “conforme a imagem do seu Filho” (Rm 8.29). Tal propósito só pode ser atingido de uma maneira; por meio da morte voluntária de Jesus (BEACON, 2006). E, assim, mediante a fé no Filho de Deus os homens podem experimentar do perdão divino. Como afirma o profeta, nossas culpas foram todas levadas por Ele (cf. Is 53.5). 
CONCLUSÃO
Finalmente, o que se pode afirmar com base nas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo é que somente conheceremos o bondoso Deus se o nosso relacionamento com seu Filho estiver preservado. Há muitos que buscam aproximar-se de Deus por meios completamente contrários aquele determinado na Santa Palavra.
Somente em Jesus Cristo é possível encontrar a luz, pois Ele é a própria Luz que ilumina o pecador e o resgata da sua triste condição de pecado para um lugar de paz e liberdade (Jo 8.12). Ele é também o Bom Pastor, que apascenta as suas ovelhas e jamais as abandona como fazem os mercenários que pensam apenas no que podem obter de retorno por seu trabalho. Ao contrário disso, o Bom Pastor cuida de suas ovelhas tão somente porque tem amor por elas.
E, por fim, Ele é a porta pela qual o pecador pode entrar e encontrar vida eterna, segurança e paz. Jesus é o único meio pelo qual a humanidade pode ser salva (cf. At 4.12). Por isso, a Igreja precisa compreender que existem muitas ovelhas que ainda estão desgarradas e o Salvador Jesus deseja resgatá-las. Ir ao encontro dessas ovelhas é a nobre missão da Igreja (cf. Mt 28.19-20).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 4ª ed. v.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
EARLE, Ralph; MAYFIEL, Joseph. Comentário Bíblico Beacon. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
PFEIFFER, Charles F., et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
                                                                             
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Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 06 - 1º Trimestre 2020 - A Sexualidade Humana - Adultos.

Lição 6 - A Sexualidade Humana 

1º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
I – DEUS CRIOU APENAS DOIS SEXOS
II – OBJETIVOS DA SEXUALIDADE HUMANA
III – DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE
O RENASCIMENTO DE SODOMA E GOMORRA
Claudionor de Andrade
Não são poucos os cristãos que se assustam com a “invasão” da Europa pelos muçulmanos. Alguns, chorosos e antevendo a destruição dos valores e conquistas ocidentais, indagam: “O que será da civilização cristã?”. Em primeiro lugar, nunca houve uma civilização europeia genuinamente cristã, porquanto o paganismo sempre esteve presente desde o Volga, passando pelo Danúbio e pelo Sena, desaguando ora no Atlântico, ora no Mediterrâneo. O que havia, desde Constantino, o Grande (272-337 d.C.), até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, era a hegemonia de uma cultura pagã influenciada fortemente pelos valores judaico-cristãos. Mas que, desde aquela época, vem degradando-se de maneira vertiginosa. Tanto é que, hoje, já se fala, com diabólico ufanismo, na repaganização do continente europeu. E, como sempre acontece em tais ocasiões, esse retrocesso espiritual e moral acabou por redundar numa promiscuidade sexual assustadora e sem precedente algum. Noutras palavras, estamos a assistir o renascimento espiritual de Sodoma e Gomorra.    
1. A civilização do erotismo. O decantado mundo clássico greco-romano tolerava práticas que, até há bem pouco tempo, causavam-nos ascos e repulsas. Os deuses gregos, que os romanos vieram a tomar emprestados, não serviam de referência espiritual e moral a nenhum de seus adoradores, pois eram mais degradados e corruptos do que o mais corrupto e degradado dos homens. Haja vista o chefe de todos eles, fosse Zeus, na Grécia, ou Júpiter, em Roma. Esse “deus” libertino e sanguinário, que os indo-europeus chamavam de Dyàuṣpítaḥ, vivia a corromper donas de casa e donzelas por todas as cidades gregas e romanas. E, nas horas de ócio, que não eram poucas, jogavam seus adoradores uns contra os outros, promovendo desentendimentos e guerras.
Ao transitar pelos canais do televisor, para ver se ainda resta um programa respeitável, constatamos que as divindades do mundo clássico ressuscitaram e, agora, mais virulentas e lúbricas, tomam de assalto a todas as telas. Ostentando outros nomes e fantasias, fizeram-se mais exigentes que outrora; requerem o corpo, a alma e o espírito de todos os seus tolos e desavisados servos (ou escravos?). Este se apresenta como o deus da guerra: enaltece a violência e despreza a vida humana; e aquela, despudorada e espezinhando todos os valores cristãos, descobre-se como a deusa do sexo e, no sexo vil e sujo, enreda crianças, adolescentes e até gente idosa. 
Na verdade, tais divindades não foram criadas nem por Homero, nem por Hesíodo. Tais poetas limitaram-se a nomear os demônios que, a serviço de Satanás, vêm induzindo os seres humanos ao pecado, desde a Queda de Adão de Eva. Eles induziram Caim ao fratricídio; cegaram os olhos de Lameque para que, banalmente, matasse aqueles dois homens que, sem querer, nele esbarraram; e, insatisfeito, abriram os olhos desse mesmo Lameque, para que, desrespeitando a monogamia conjugal, tomasse duas mulheres como esposa. E, a partir desse evento, os “deuses” do sexo e da violência, vêm tomando o mundo de assalto. A situação só não está pior, porque a Igreja de Cristo, como o sal da terra e a luz do mundo, vem barrando, eficazmente, o avanço de Satanás e de seus demônios.
Vivemos numa civilização erótica e violenta. Nossos dias em nada diferem do período que antecedeu o Dilúvio, no qual as pessoas davam-se, sem quaisquer regras, às comidas, às bebidas e àquilo que chamavam de casamento. Viviam para pecar e pecavam para viver.
O sexo, hoje, é explorado sem pudor. Vai das modas e grifes mais degradantes que, indefinindo os sexos, lançam homens e mulheres à devassidão, aos quadrinhos e filmes que, ao apregoarem serem todas as coisas lícitas, mesmo as mais inconvenientes e nocivas, clamam por um novo julgamento universal. E, repetindo um slogan, que infelicitou a França, em 1968, os que a si mesmos intitulam-se formadores de opinião não cessam de matraquear: “É proibido proibir”. Ora, se tudo é permitido, a vida torna-se insustentável.
As marcas de nossa civilização em nada diferem da antediluviana: sexo e violência. Novelas, filmes e livros. Tudo se acha eivado pelas mesmas iniquidades e pecados que levaram o mundo antigo à destruição. 
2. A cultura do erotismo. Os deuses antigos demoravam, às vezes, de dois a três séculos para se tornarem nacional e internacionalmente conhecidos. Haja vista que o mundo do século IV, antes de Cristo, só veio a conhecer o panteão grego por meio das conquistas de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.). A partir daí, os deuses da Grécia, com todas as suas tralhas ideológicas e comportamentais, espraiaram-se da Índia às fronteiras da Itália. 
No mundo pós-moderno, porém, os ídolos forjados nos estúdios de cinema e nos ateliês da moda tornam-se conhecidos, literalmente, de um dia para o outro. Basta um anúncio, na televisão, de apenas 30 segundo, para que surja um novo símbolo sexual — uma Afrodite renascida do inferno, ou um Apolo ressuscitado de alguma mente doentia. E, assim, o que era pecado outrora se torna, hoje, cultura.
A massificação do adultério, da fornicação, do homossexualismo e até da pedofilia levou a atual geração a tolerar o intolerável. No Sermão Profético, alertou-nos seriamente o Senhor Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12, ARA). Isso significa que até mesmo nós, os filhos de Deus, corremos o risco de nos conformarmos perigosamente com o presente século (Rm 12.1,2). De repente, estamos a rotular de cultura o que a Bíblia chama de iniquidade.Sejamos firmes e santos, tendo o exemplo do justo e íntegro Jó sempre diante de nós: 
Fiz aliança com meus olhos;como, pois, os fixaria eu numa donzela?Que porção, pois, teria eu do Deus lá de cima e que herança, do Todo-Poderoso desde as alturas? Acaso, não é a perdição para o iníquo, e o infortúnio, para os que praticam a maldade? Ou não vê Deus os meus caminhos e não conta todos os meus passos?  (Jó 31.1-4, ARA)
Nem tudo o que é apresentado como cultura, arte, folclore e tradição corresponde a esses rótulos inofensivos. O Diabo sabe como vender seus produtos. E, para colocá-los na feira da concupiscência, utiliza-se de órgãos públicos, de escolas e até de igrejas. Saibamos como diferençar uma coisa da outra, pois o nosso compromisso é salgar e iluminar, com o Evangelho de Cristo, a sociedade na qual vivemos.     
3. A religião do erotismo. Assim como no mundo antigo a prostituição estava intimamente ligada aos cultos pagãos, o mesmo acontece hoje. Pelo que me consta, ainda não foram reerguidos os templos de Baal, de Hathor e de Afrodite. Entretanto, o sexo já vem sendo praticado, em muitos lugares, como oferenda declara e explícita a Satanás. Como se toda essa miséria não bastasse, não faltam teólogos para justificar, “biblicamente”, a prostituição, o adultério e o homossexualismo. Os tais, seguindo o exemplo de Balaão, abusam da teologia e da Palavra de Deus, para corromper o povo do Senhor.
Não obstante o fervor erótico da presente era, constatamos que as sociedades mais liberais, como as nórdicas, apresentam um preocupante declínio populacional; tendem a desaparecer se não reverterem imediatamente essa tendência. Nelas, cumpre-se a profecia de Oseias: “Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar” (Os 4.10, ARA). Em nada diferem elas de Sodoma e Gomorra; conquanto desenvolvidas, ricas e prósperas, moralmente são miseráveis e podres. Nesses países, cresce não apenas o número de ateus, como também a cifra dos que se declaram inimigos do Deus Único e Verdadeiro. Apoiam o aborto, a eutanásia, o casamento de pessoas do mesmo sexo e, em alguns lugares, já defendem abertamente a pedofilia.
Já começam a aparecer igrejas evangélicas que, apresentando-se como inclusivas, não só acolhem, mas também justificam os que se entregam aos pecados sexuais. Ao torcerem as Escrituras, defendem o homossexualismo como se esta prática fosse o plano de Deus à humanidade. Hoje, vemos com tristeza e pesar, várias denominações, que, apesar de seu passado comprometido com a Palavra de Deus, já começam a consagrar pessoas declaradamente homossexuais ao ministério cristão.
Se não estivermos vigilantes e cuidadosos, a doutrina de Balaão entrar-nos-á de maneira sorrateira e disfarçada pelas igrejas, pervertendo os santos, exatamente como aconteceu durante a peregrinação de Israel pelo Sinai. Atentemos a esta advertência de Jesus à igreja de Pérgamo: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Ap 2.14).
Não transformemos os nossos santuários em templos pagãos e dedicados aos pecados sexuais. Hoje, muitas igrejas são mobiliadas para terem aparências de casas noturnas: luzes apagadas, canhões luminosos, efeitos especiais, dança e sensualidade. Os gritos são ensurdecedores; a música, alucinante. Enfim, um desastre à espiritualidade de quem busca agradar a Deus. O que é isso senão a doutrina de Balaão? Esse profeta estrangeiro sabia que não podia amaldiçoar Israel, porque Israel, como povo do Senhor, já era abençoado. Sua maldição, por conseguinte, jamais atingiria os hebreus. Mas, como bom teólogo que era, Balaão usou a teologia para, teologicamente, amaldiçoar o povo do Senhor. Seu trabalho de feitiçaria não pega, o pecado certamente pegará.
E, assim, manipulando a revelação e a teologia que Deus lhe confiara, Balaão engendrou um meio para levar a maldição, a derrota e a morte ao arraial hebreu. Põe-se, então, a ensinar o amedrontado Balaque a espalhar, pelo acampamento hebreu, mulheres levianas e despudoradas, para que, brandindo seus encantos, induzisse os varões israelitas a comerem alimentados consagrados aos ídolos e a se prostituírem. E, como resultado dessa orgia e desenfreio, o Santíssimo Deus eliminou, dentre os filhos de Israel, num só dia, a 24 mil homens. 
À semelhança de Balaão, há “obreiros” que, em suas conferências e sermões, esboçados no inferno, e totalmente descomprometidos com a santificação do povo de Deus, buscam alternativas para inflar seus redis e inchar seus apriscos. Eles enchem suas igrejas de crentes desnutridos, enfermos e mortos. Ao invés de ensinarem a doutrina da santificação, tangem suas ovelhas com teologias ruins e putrefatas.
Quanto a nós, ensinemos ao povo de Deus que, sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Por que transformar nossos templos em boates e casas noturnas? Em minha Bíblia, está escrito: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, Senhor, para todo o sempre.” (Sl 93.5, ARA). Se não proclamarmos a doutrina da santificação às ovelhas e aos cordeirinhos de Jesus Cristo, não tomaremos parte no arrebatamento da Igreja. E, quando do Juízo Final, seremos lançados no lago de fogo. Que Deus tenha misericórdia de nós. Nós próximos tópicos, mostraremos qual o plano de Deus concernente à sexualidade humana.  
Texto extraído da obra “A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção”, editada pela CPAD. 
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