quarta-feira, 29 de abril de 2020

Lição 05 - 2º Trimestre 2020 - Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo - Adultos.

Lição 5 - Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo 

2º Trimestre de 2020
O capítulo 2 de Efésios mostra o processo de libertação do pecador para uma nova vida em Cristo. Assim, a presente lição procura revelar a graça salvadora de Jesus Cristo que nos garante a vida eterna. A libertação do pecado só foi possível por causa dessa graça. 
Para mostrar esse processo de libertação do pecado, reflita com a classe sobre a natureza pecaminosa do homem, morta em delitos e pecados; em seguida, explique que a graça de Deus vivificou-nos, transformando a nossa natureza para agora sermos inclinados às coisas celestiais; e, finalmente, afirme que a nossa salvação não vem de obras, mas de Deus pela sua graça salvadora. 
Resumo da lição
A graça salvadora de Cristo nos garante a vida eterna. Esse ponto é central em nossa lição. Por esse motivo, o primeiro tópico faz uma reflexão acerca da antiga natureza humana morta em delitos e pecados. Ele mostra que a nossa condição diante de Deus era caótica, éramos escravos e estávamos condenados à perdição e morte eterna. Isso significa que o pecado não consiste apenas em atos isolados, mas numa realidade que se revela na natureza má dentro da pessoa.
Entretanto, Deus não ficou passivo diante de morte do ser humano em ofensas e pecados. O segundo tópico explica que fomos vivificados pela graça divina. O pecador passou da morte para a vida por meio da graça de Deus, que nos foi concedida por obra da misericórdia e do grande amor de Deus. Tudo isso foi possível pela graça mediante a fé (Ef 2.8). Nesse caso, não há salvação se o homem não crer no Filho de Deus (Jo 3.16), pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Assim, se a salvação é pela graça por meio da fé, o terceiro tópico afirmará que ela não vem pelas obras, pois estas não são o meio, mas o resultado da salvação pela graça. 
Aplicação
Deixe claro para a classe que não há qualquer esforço próprio ou ritual que nos garanta a salvação. Somos salvos pela graça mediante a fé somente (Ef 2.8). Essa graça se revelou em Cristo Jesus, conforme a sua obra completa. Na ação da graça de Deus leva-se em conta o chamado ao arrependimento e à fé. Quem torna possível a resposta a esse chamado é a obra do Espírito Santo que convence o mundo do pecado, e da justiça e do juízo (Jo 16.8). Assim, regenerados pelo Espírito Santo, estamos habilitados a produzir boas obras (Ef 2.10).
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - O Dom da Fé - Pré Adolescentes.

Lição 4 - O Dom da Fé 

2º Trimestre de 2020 
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.9; João 11.40-44.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do Dom da Fé. A Palavra de Deus nos ensina muitas lições a respeito da fé. Pela fé, como diz o autor da Carta aos Hebreus, os antigos alcançaram bom testemunho e alcançaram a aprovação de Deus (cf. Hb 11.2). As Escrituras também ensinam que sem fé não podemos agradar a Deus, pois é necessário que a pessoa que se aproxima de Deus creia que Ele existe e é Poderoso para realizar tudo quanto Lhe pedimos (v. 6). Mas a fé que iremos compartilhar na lição de hoje não se trata da fé salvífica ou mesmo da fé que faz parte do fruto do Espírito. A fé que iremos abordar trata-se da fé como dom concedido por Deus à sua igreja.
Não iremos nos conter na definição de cada tipo de fé, porquanto a lição já apresenta esta distinção. Antes, precisamos compreender a importância de falarmos sobre a fé como um dom muito especial. Seus alunos precisam aprender de que forma este dom se manifesta no seio da igreja e em quais circunstâncias ele se faz necessário.
Em primeiro lugar é preciso ter em mente que o dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para que este possa realizar feitos que estão além da compreensão humana. Lembrando que as manifestações do poder de Deus ocorrem de acordo com o propósito e vontade divinos. Deus não desperdiça tempo realizando milagres somente nas ocasiões em que desejamos. É importante que a pessoa que tem este dom tenha também o discernimento quanto às ocasiões em que o Espírito Santo deseja realizar os seus feitos mediante a fé. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1756):
O dom da fé. Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (1 Co 13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Como podemos observar o dom da fé atua em conjunto com outros dons. Isso significa dizer que as manifestações do Espírito são coordenadas por Ele para que a igreja, e não apenas um crente em especial tenha o protagonismo na realização de um milagre. Importa para Deus que o Seu Nome seja glorificado e a igreja edificada espiritualmente.
Aproveite a ocasião e reforce esta lição aos seus alunos: Deus não realiza maravilhas no meio do seu povo para que um crente especial esteja em evidência. Pergunte aos seus alunos se eles conhecem algum testemunho de milagre ocorrido mediante a fé de alguém. Com base na definição do dom da fé peça aos seus alunos que identifiquem no livro de atos em quais situações é possível perceber a manifestação deste dom no início da igreja. Ao final, reúna os alunos e peça que leiam os exemplos encontrados. A atividade pode ser realizada em grupos.

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - Onde Aprendemos a Palavra - Juniores.

Lição 4 - Onde Aprendemos a Palavra 

2º Trimestre de 2020
Texto bíblico – 2 Timóteo 3.14-17.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estudarão a respeito da importância de comparecerem na Casa de Deus. A Escola Dominical é o espaço reservado para o crente conhecer com maiores detalhes as Escrituras Sagradas e o que Deus tem reservado para aqueles que o adoram em espírito e em verdade (cf. Jo 4.24). É também o local onde conhecemos Deus à medida que aprendemos e praticamos os ensinamentos que recebemos.
Caro professor, é fundamental que os seus alunos tenham o gosto por estarem na Casa de Deus aos domingos pela manhã. A igreja, em especial o espaço da Escola Dominical, deve ser um ambiente prazeroso para o aluno. Eles devem gostar tanto da escola bíblica a ponto de sentirem falta quando não puderem comparecer. Para tanto, as atividades realizadas neste espaço precisam ser dinâmicas e interessantes para os alunos, afinal de contas, a classe dos juniores é formada por crianças bem ativas.
A lição de hoje enfatiza a importância de praticarmos os ensinamentos da Palavra de Deus. Timóteo foi um discípulo de Paulo que, ainda jovem, recebeu o chamado do Senhor para exercer o ministério na Casa de Deus. O apóstolo exorta Timóteo a ler continuamente as Escrituras Sagradas, a zelar pelo ensino e ocupar-se nisso para que a sua dedicação fosse proveitosa a todos (cf. 1 Tm 4.13-16).
O incentivo à leitura é uma metodologia indispensável para que seus alunos conheçam mais as Escrituras Sagradas. Além disso, a leitura facilita e aperfeiçoa a escrita. Seus alunos terão maior facilidade de memorização e compreensão dos textos bíblicos se desde cedo forem incentivados a ler e escrever sobre a Palavra de Deus. Além disso, a dedicação ao estudo da Palavra resultará em uma melhor compreensão de como praticá-la. De acordo com LEBAR (2009, p. 128):
O objetivo do ensino é levar o aluno a escutar o que Deus lhe fala, para que haja uma reação pessoal. O Senhor sempre toma a iniciativa e, em amor, revela sua vontade e a si mesmo. Nós, professores, trabalhamos, com o sentido de preparar o aluno para ouvir a mensagem do evangelho no contexto de sua vida cotidiana, que é a única situação que possui algum sentido para ele. A revelação exige uma resposta. Deus quer estabelecer relacionamentos pessoais com os alunos, relacionamentos cada vez mais íntimos. O cristianismo é um relacionamento pessoal.
Sendo assim, sugerimos que na aula de hoje você reúna a turma e entregue uma folha de papel A4 ou almaço (pautada) para cada aluno. Solicite que eles escrevam um texto de no mínimo 10 linhas recontando a história da lição de hoje. Explique que eles devem contar a história com as próprias palavras, não vale apenas repetir o texto da lição. Além disso, os alunos deverão dizer no mesmo texto, na frase final o que eles acharam de mais interessante na história de Timóteo. Você pode comentar e auxiliá-los na orientação da atividade. 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - Elias orou pedindo fogo - Berçário.

Lição 04 - Elias orou pedindo fogo 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Apresentar o poder da oração.
É hora do versículo: “[...] Que orem em todo lugar [...] "(1 Timóteo 2.8).
Nesta lição as crianças aprenderão que uma oração é muito poderosa e revela que o Papai do Céu é muito poderoso. Elias orou e o Papai do Céu mandou fogo do céu e queimou todo o altar com a oferta do profeta.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a cena da  oração de Elias sendo respondida pelo  fogo que o poderoso Papai do Céu enviou sobre o altar.
licao4 bercario elias 2
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo Jesus Cura o Filho de um Oficial - Maternal.

Lição 4 - O Meu Amigo Jesus Cura o Filho de um Oficial 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Ensinar às crianças que o nosso amigo Jesus nos ama, e tem poder para nos curar quando estamos doentes. 
Para guardar no coração: “Ele me escuta, quando peço ajuda [...].” (Sl 6.9)
Seja bem-vindo 
“Receba os alunos com alegria, tendo em mãos, se possível, um megafone. Caso não consiga um, improvise fazendo um cone de papel cartão. A cada um que chegar, fale no megafone: “Eu tenho uma notícia para você. Jesus é maravilhoso. Ele faz coisas incríveis!” 
Depois que todos se acomodarem, verifique se há visitantes e cante um hino de boas-vindas. Diga aos alunos que faltaram no domingo anterior que a falta deles foi sentida. Agora, acompanhados por um cântico apropriado, recolham as ofertas.” (Karen Bandeira)
Perfil da criança 
“De tudo o que a criança passa a ser capaz nesta fase, o incrível desenvolvimento da linguagem é o mais marcante. Aos quatro anos, espera-se que ela articule adequadamente vários fonemas, e que construa um discurso coerente e compatível com a sua realidade.
Havendo dominado a articulação e a coerência, os pequeninos deter-se-ão à ampliação do vocabulário e à assimilação de estruturas linguísticas mais complexas. Por isso, ressalto a importância de o adulto usar linguagem correta para que a criança, ao observá-lo, internalize as regras de sua língua, e também a importância de expor a criança a bons textos, que deverão ser-lhe transmitidos oralmente, já que ainda não foi alfabetizada.” (Karen Bandeira)
Fixando a aprendizagem
“Cada aluno, com a sua ajuda, fará o seu próprio megafone utilizando papel ofício. Oriente-os a enrolar a folha em formato de cone, e finalize com fita adesiva para que o cone não desmonte. Quando terminarem, vocês podem ‘comemorar’ juntos o fim dessa tarefa recitando, cada um em seu megafone, o versículo de hoje.” (Karen Bandeira)
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em João 4.46-54. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br 

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - O Amigo que Mentiu - Jd. Infância.

Lição 04 - O Amigo que Mentiu 

2º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão saber que enganar os outros é errado e devemos dar valor àquilo que Deus nos dá.
É hora do versículo: “[...] é melhor ser pobre do que mentiroso” (Pv 19.22)
Nesta lição as crianças aprenderão que Esaú e Jacó eram gêmeos, e Jacó era o filho mais novo. Por este motivo, ele não tinha direito de receber a benção da primogenitura. Por isso ele decidiu, junto com sua mãe, Rebeca, mentir para o seu pai, que estava cego e também enganar ao seu irmão mais velho, Esaú. Embora tudo isso tenha acontecido com  a  permissão de Deus, a criança não pode achar que mentir e enganar é algo banal e, muitas vezes, normal.  Seus alunos precisam saber que enganar os outros é errado e devemos dar valor àquilo que o Papai do Céu nos dá.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa o momento em que Jacó está recebendo a bênção do seu pai, Isaque, no lugar do seu irmão mais velho, Esaú. Reforce que enganar os outros é errado e devemos dar valor àquilo que Deus nos dá.
licao4 jardim isaque
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - Eu devo ser assim - Adolescentes.

Lição 4 - Eu devo ser assim 

2º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
Toda pessoa é má?
Você não está sozinho!
Viva diferente a escolha é nossa
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conscientizar que a natureza humana tende para o mal;
Afirmar que o Espírito Santo nos ajuda a resistir ao mal;
Encorajar para uma vida de submissão ao Espírito de Deus.
A PECAMINOSIDADE HUMANA
Pastor Esequias Soares
A definição teológica do pecado descrito na Declaração de Fé da Assembleia de Deus é “rebelião e desobediência, incapacidade espiritual, a falta de conformidade com a vontade de Deus em estado, disposição ou conduta e a corrupção inata do homem”. O pecado é um assunto nada agradável, mas o estudo dessa doutrina é extremamente importante por várias razões. Há uma diferença abissal entre a depravação humana e a santidade e a glória de Deus. Qualquer desvio dos padrões divinos se constitui num ato grave, que se chama pecado. A experiência humana é uma confirmação de tudo o que a Bíblia ensina sobre a realidade do pecado, do mal que existe no mundo, de como o ser humano criado em santidade à imagem de Deus veio a se corromper de modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus.
[...] O pecado é transgressão da lei de Deus: “porque o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4 – ARA). O substantivo “transgressão” ou verbo “transgredir” é de uso comum desde o Antigo Testamento. O verbo hebraico ‘avãr, literalmente “atrevessar, passar”, não tem conotação moral: “E passou Abrão por aquela terra” (Gn 12.6). Mas é comum o seu uso no sentido de ir além de um limite estabelecido e é isso o que significa “transgredir um mandamento” ou “traspassar o mandado do SENHOR” (Nm 22.18; 24.13); “seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna” (Is 24.5); “eles traspassaram o meu concerto e se rebelaram contra a minha lei” (Os 8.1). [...]
O termo grego para “transgressão” em 1 João 3.4 é anomia, que literalmente quer dizer “falta de lei, quebra da lei”; o ánomos é alguém para o qual não existe uma lei. A versão Almeida Atualizada e a Tradução Brasileira traduzem essa palavra por “iniqüidade”. 
(Texto extraído da obra A Razão da Nossa Fé: assim cremos, assim vivemos, CPAD, pp.86,87)

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - Vencendo os Obstáculos - Jovens.

Lição 4 - Vencendo os Obstáculos 

2º Trimestre de 2020
Prezado professor(a), com a graça de Deus, estamos iniciando o preparo de mais uma lição. Segue abaixo o subsídio elaborado pelo comentarista do trimestre, pastor Reynaldo Odilo:Prezado professor(a), com a graça de Deus, estamos iniciando o preparo de mais uma lição. Segue abaixo o subsídio elaborado pelo comentarista do trimestre, pastor Reynaldo Odilo:
VENCENDO OS OBSTÁCULOS 
Por Reynaldo Odilo
Introdução
Há uma frase milenar, atribuída ao chinês LaoTsé, que sintetiza o segredo do sucesso: “o rio alcança seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos”. Essa afirmação parte de um pressuposto conhecido empiricamente por todos: a vida não é um mar de rosas; e isso não se dá, necessariamente, em consequência de ações perversas de homens maus (não obstante algumas condutas humanas, inclusive de nós mesmos, criem enormes dificuldades para o caminho). A maioria dos obstáculos que surgem nas trajetórias dos rios (cujas águas correm por causa da força da gravidade, descendo constantemente até se encontrarem com o mar) aparecem naturalmente, todavia não para impedirem o progresso das águas, mas para que se tornem mais influentes e abrangentes, enchendo de beleza e vida muitas outras paisagens.  
Ademais, com isso, por vezes, os rios conseguem novos afluentes que fazem aumentar significativamente o seu volume fluviométrico, propiciando que o curso d’água alcance lugares nunca dantes imaginados.
Na vida do povo de Deus, igualmente, há dificuldades que foram arquitetadas por Deus, como o Rio Jordão na época das cheias, ou uma alta montanha (que precisa ser transposta), ou o clima árido do deserto, ou a pouca inteligência de uma pessoa. Todos esses aspectos da Natureza existem para serem superados – não devem interromper a jornada rumo ao ideal almejado. Aliás, esses obstáculos produzem os entraves mais perigosos, pois podem ser interpretados, pelos desavisados, como Deus dizendo: — Não! Parem. Não estão vendo que isso não vai dar certo?!
É preciso ter discernimento para, transpondo as barreiras, seguir em frente e alcançar tudo o que o Senhor prometeu. Para que isso acontecesse com Israel, Josué precisou ligar intelectualmente e espiritualmente os fatos da longa jornada do povo, para compreender que, no fim, todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Analisar esses episódios, alguns dos quais são inspiradores e outros decepcionantes, naturais ou artificialmente fomentados pelo arquiinimigo do Homem, forma-se um quarto hipotético que se pode chamar de a “corrida dos pontinhos”, o qual mostra como cada pessoa, ou povo, que ama a Deus, utiliza os obstáculos do caminho como propulsores, ou não, para o crescimento desejado pelo Senhor (Sl 35.27)! Diante dessa visão estratégica, Josué, com a ajuda de Deus, não ficou parado vendo as águas correrem velozmente, mas logrou êxito, por causa de um milagre, em fazer seu povo atravessar o Rio Jordão.
I- Atravessando o Jordão
Deus é o Ser mais criativo de todos os tempos – e até mesmo fora dele! “Criatividade” é a “inteligência para criar”. Recortando apenas a realidade brasileira, será possível encontrar mais de 100 mil espécies de animais e mais de 40 mil de vegetais – isso as catalogadas até agora. O Criador, portanto, ocupa-se com os detalhes. Observe as formigas, um animalzinho, com mais de mil espécies, só na Amazônia! Que nível de particularidades! O Deus que criou todas as coisas manifesta sua infinita sabedoria na semelhança com diversidade, variando, entre elas, em todos os detalhes! De longe, todas são iguais; perto, todas são diferentes.
O mesmo poder criativo se manifesta no plano de Deus para seus servos. É como se todos nós estivéssemos, como dito, numa espécie de “corrida dos pontinhos”, onde cada questão importante é um acontecimento que, depois da reflexão, gera inflexão – mudança de direção – na trajetória.
Uma pequena demonstração dessa criatividade divina na trajetória dos israelitas ocorreu no dia 14 de abibe (dia da saída do Egito e o da comemoração da páscoa – dois relevantes pontos de inflexão – Ex 13.4; 23.15), pois foi também nesse dia, 40 anos depois do êxodo, que o Senhor promoveu a entrada do povo em Canaã! Deus, poeticamente, concretizava a trajetória planejada – Ele conectava os pontos!
O grande problema é que, por mais que o homem se esforce para compreender Deus, nunca entenderá a plenitude do projeto divino. Isso faz com que os planos dEle sejam infinitamente mais complexos (conquanto sejam mais simples), mais difíceis (embora sejam mais fáceis) e até aparentemente ilógicos (enquanto revelam, na verdade, a lógica do Alto). Dessa forma, o homem jamais poderá planejar tão bem quanto Deus e, por isso, é imprescindível para o crente desenvolver a consciência de que ele não é, por si só, capaz de conectar “os pontos” (fatos) olhando para frente (tentando prever os próximos passos de Deus), mas apenas olhando para trás (testemunhando o que Deus já havia planejado pormenorizadamente até chegar ali), produzindo, portanto, uma enorme confiança de que Deus é o Senhor de “cada pontinho” do caminho, seja ele alegre ou triste. Josué, deste modo, cheio do Espírito, entendeu que o Altíssimo estava no controle de tudo!
A arca aponta o caminho a seguir
Nos 40 anos de peregrinação pelo deserto, Deus guiava seu povo através da nuvem ou coluna de fogo. Agora, porém, os hebreus seriam guiados pela arca, a qual, em regra, era levada pelos coatitas (Js 3.3,4). Atente-se que em somente em três oportunidades ela foi conduzida pelos sacerdotes: 1) neste episódio; 2) quando, dias depois, circundariam Jericó e 3) por fim, ao levarem-na para o interior do templo de Salomão. Outro aspecto interessante é que a arca sempre era conduzida no meio do acampamento, entre as tribos, mas neste episódio ela estaria à frente, a quase 1km de distância. 
Deus é o Senhor do caminho. Ele sabia exatamente o que os israelitas precisavam e já tinha um plano perfeito e exclusivo para realizar na trajetória deles. Por um momento eles precisaram da arca no centro do acampamento e da nuvem ou coluna de fogo por 40 anos de caminhada pelo deserto, mas nesse instante o povo estava diferente: havia uma outra geração, que experimentara novas experiências com o Senhor, gerando uma mentalidade diferente (o que alguns estudiosos modernos chamam de mindset). Assim, eles precisavam de um novo paradigma.
Com a conexão divina do “pontinho” da entrada na terra prometida (eisodus), Deus dava aos hebreus o que lhes faltava para a construção da identidade nacional: um território. Era o fim do nomadismo, os hebreus não seriam mais peregrinos, teriam sua terra, habitariam não mais em tendas, porém em casas. A arca, e tudo que ela representava (as tábuas, o maná e a vara de Arão), deveriam guiar doravante suas mentes e corações. Cada um dos “pontos” (fatos) vividos pelos israelitas foram fundamentais para os conduzirem até esse momento, da forma e no tempo que Deus determinara. Nesse instante, embora humanamente os israelitas estivessem sem nada nas mãos, eles desprezaram todo o medo, e lançaram-se contra todos para realizarem um magnânimo projeto que os faria alcançar seus objetivos. Eles estavam preparados para enfrentarem a verdadeira aventura da vida, que “só começa quando reunimos força para fazer aquilo que temos medo” 1.
A providência mais importante do eisodus
A ordem mais importante que Josué deu foi: santificai-vos (Js 3.5)! Ele deixava claro que de nada adiantaria fazer tudo certo, mas se apresentar à peleja sem as “vestes da santidade”. A Bíblia não diz em lugar nenhum que Deus é bom ou justo três vezes seguidamente; porém está escrito que Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3), fazendo emergir a presunção que a característica que mais demonstra a essência do caráter divino é a santidade.
Recordando a doutrina do saudoso Pr. Antônio Gilberto, ele assevera acerca do aspecto progressivo da santificação, aduzindo que ela é concebida também como um processo de amadurecimento espiritual na vida do crente (“Filhinhos”; “pais”; “mancebos”; “filhos” – 1 Jo 2.12, 13). É importante destacar, porém, que a santificação progressiva, sob o prisma da maturidade espiritual, não é necessariamente proporcional ao tempo transcorrido, mas sim à ação contínua de santificar-se. Ele ensinava: “não é pelo tempo que algo se torna limpo, mas pela ação contínua da limpeza” 2
Deus, ao mesmo tempo em que preparava os hebreus para a entrada na terra prometida, estava, progressivamente, santificando o povo. Ele queria uma nação santa! Na caminhada da vida, o Senhor deseja que amadureçamos em todos os sentidos, especialmente em santidade! “Ora amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1).
A dificuldade no caminho da bênção
Atravessar o Mar Vermelho rumo ao Sinai, a fim de ter um encontro com Deus, e também para não morrer pelas mãos de faraó era uma coisa, mas passar o Jordão para entrar numa guerra sangrenta contra dezenas de cidades-estados fortificadas há séculos, como era o caso de Jericó (cuja muralha, de acordo com estudos arqueológicos, estava intacta há uns 800 anos), exigia muito mais fé e coragem.
O fato é que os obstáculos fazem parte do caminho... na verdade, eles são o caminho. Se o Senhor permitiu um obstáculo no meio do caminho é porque esse é, na realidade, o próprio caminho. Possuir essa mentalidade faz com que o sentido dos desafios seja ressignificado. Ao invés de entrar em crise e desanimar, o crente fica alegre, mesmo em meio à dor, pois está diante de uma oportunidade de crescer e manifestar a glória de Deus! Em cada curva da estrada, subida, descida, parada, caminhada do povo (a que, aqui, convencionou-se chamar “pontinho” – vide gráfico neste capítulo) atende a um plano especial de Deus, pois sempre há propósito na provação.
Relembrando a imagem do tópico I, ponto 1, nota-se que os homens geralmente planejam suas vidas em uma linha reta ascendente da seguinte maneira: entre o primeiro e último pontinho (nascimento e morte), há diversos acontecimentos de sucesso, como a aprovação no ENEM, um lindo casamento, o emprego dos sonhos ou mesmo uma aposentadoria farta; uma história escalonada de sucesso em sucesso. Seria um plano perfeito, se não fosse pura ficção. Na vida real, a maioria dos pontinhos geralmente não são as grandes conquistas pessoais, relacionais, profissionais ou sociais, o Senhor utiliza majoritariamente, por incrível que pareça, os obstáculos para nos fazer crescer!
O povo hebreu, além dos desafios já enfrentados e dos embates que os aguardavam na conquista de Canaã, como mencionado, tinha um obstáculo intransponível: o rio Jordão. Era impossível milhões de pessoas e animais o atravessarem na época da cheia. O segredo é que Deus, utilizando os desafios, preparou o melhor treinamento do mundo para o Seu povo. Ele transformou uma multidão de ex-escravos, quando saíram do Egito, acostumados a olharem para o chão de tanto pisarem barro e carregar fardos pesados, em uma nação (a 2ª geração) que ergueu os olhos para o Alto e viveu grandes realizações no plano de Deus!
A bênção - tempo da ceifa
Os israelitas estavam vivendo no tempo da bênção, pois naqueles dias estavam sendo colhidos abundantes frutos em Canaã. Deus tinha preparado uma farta colheita, tendo em vista que os hebreus comeriam dela (Js 5.11,12). Exatamente quando o povo passou a comer do fruto da terra de Canaã o maná cessou – Deus conectava mais um “ponto”.
O Senhor surpreende o Seu povo com frequência. Enquanto os israelitas se preparavam para atravessarem o Jordão, Deus, do outro lado, aprontava um faustoso banquete de boas-vindas para seus filhos, certamente com os mais excelentes frutos da terra de Canaã. Está escrito que o Senhor “ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus” (Ec 2.26). O Altíssimo, como um pai amoroso, tinha lhes prescrito inclusive os alimentos que poderiam ou não serem ingeridos. Canaã tinha praticamente de tudo, todavia o povo de Deus deveria se abster de alguns tipos de comida, afinal nem tudo que apresenta um bom sabor é saudável! 
Interessante: quantos hebreus morreram no deserto por causa de rebeliões haja vista a pouca variedade de comida, pois a base da alimentação era o maná! Deus os estava provando, para que, em breve, eles fossem dignos de experimentarem das finas iguarias da terra prometida! Sem dúvida, a dieta deles, doravante, seria muito melhor do que aquela disponibilizada “de graça” pelos exatores egípcios (Ex 3.7; 5.10-14; Nm 11.15)! Há tempo para todas as coisas, por tal razão o cristão deve esperar com paciência no Senhor (Sl 40.1).
O milagre - o povo passou a seco
Quando os pés dos sacerdotes, que levavam a arca, tocaram na águas do rio, Deus começou a realizar o milagre (Js 3.15), mas não como na travessia do Mar Vermelho, em que foi aberto um caminho no mar, tendo as águas “coalhado” de um lado e outro (Ex 15.8), fazendo-se dois muros. O Senhor é extremamente criativo, pois mesmo com dois problemas similares, Ele apresentou soluções distintas. No episódio do Mar Vermelho, Deus fez soprar um vento forte, que dividiu as águas. O Altíssimo, no caso da travessia do Jordão, criou uma enorme represa no curso do rio. Alguns estudiosos indicam o provável lugar a alguns quilômetros da travessia (Js 3.16), supondo que houve um terremoto que fez deslocar grandes pedras que bloquearam a passagem das águas. 
Assim, o leito do rio começou a baixar gradualmente, à proporção que as águas iam descendo. Quando ficou seco, o povo passou (Js 3.17). 
Isso faz lembrar a criatividade de Deus em remover obstáculos. Há situações em que Ele intervém abruptamente (como foi no milagre do Mar Vermelho), noutros momentos, porém, como aqui, o Senhor age paulatinamente. O resultado do obstáculo é milagre!
Um evento para não esquecer
Memoriais são “pontos” destacados (vide gráfico), maiúsculos, superlativos, na trajetória da vida, os quais, por isso, devem ser frequentemente lembrados, celebrados; diferentemente de outros fatos (“pontos” menores), os quais, embora dignos de nossa gratidão, não se constituem memoriais. Por exemplo, não era preciso realizar um culto em ação de graças cotidianamente pelo maná que caíra na madrugada, não obstante era preciso agradecer quando das refeições; doutra banda, uma porção de maná foi colocada dentro da arca de aliança.
Nesse propósito de marcar indelevelmente o inconsciente coletivo do povo, o Senhor falou a Josué (Js 4.1) que erigisse um memorial, com pedras retiradas do rio, em Gilgal (Js 4.2-5) a fim de que, no futuro, quando os filhos dos hebreus perguntassem o que significavam aquelas pedras, eles narrassem a história da travessia do Jordão (eisodus) para a glória de Deus (Js 4. 6,7). Diante disso, é possível extrair, pelo menos, duas lições dessa determinação divina: 1) os feitos extraordinários de Deus não devem ser esquecidos; 2) as marcas deixadas pelo caminho são testemunhas às gerações futuras dos milagres do Senhor!
Interessante como Deus deixou claro que aquele milagre não deveria cair no esquecimento, pois funcionaria como “ponto” de reflexão (autoanálise) e de inflexão (mudança de direção) na trajetória dos Israelitas.
As ligações das várias provações, conectadas com inúmeras circunstâncias, corroboram para fazer o crente prosperar na trajetória, conforme Rm 8.28! O lugar da impossibilidade, na vida do crente, é o lugar da vitória, por isso Deus mandou que tomassem as pedras do meio do Jordão. Deus estava humilhando as impossibilidades erguendo um memorial que contaria aquele milagre a quem passasse em Gilgal.
O memorial de Josué
Sabendo que os memoriais servem de testemunho da ação divina aos outros, Josué também decidiu levantar outro memorial, sendo que esse ficaria dentro do leito do rio, no local onde os sacerdotes seguravam a arca da aliança. Tempos depois (não se sabe quando), por ocasião do registro literário do episódio, aquelas pedras ainda resistiam à correnteza do Jordão (Js 24.9). 
O homem que Deus colocou à frente da nação sabia de que os israelitas precisavam reconhecer perenemente a bênção de Deus sobre o seu ministério, inaugurada aos olhos do povo naquele dia.  Disso dependeria não a promoção pessoal de Josué, porém a obediência de um povo que, historicamente, era rebelde contra seu líder.
O milagre foi tremendo, não só pelo fato de o rio ter deixado de correr, mas porque, também, os pés dos sacerdotes estacionaram em cima do lajedo de pedras soltas, que não podiam ser observadas quando as águas corriam, pois eram barrentas. O Senhor, portanto, preparou um lugar para que Sua vontade, no que tange à lembrança do povo, ficasse estabelecida. Doutra banda, aqueles dois montes de pedras testemunhavam que as doze tribos estavam unidas e entrariam em Canaã juntas em um mesmo ideal!
O propósito dos memoriais
Vislumbram-se, nas Escrituras, diversas menções sobre ocasiões especiais em que o povo levantou memoriais de pedras: observa-se isso em casos de teofania (Gn 28.18; 35.14), votos ou alianças (Gn 31.45-53; Js 24.25,26,27; Is 24.26), homenagens a pessoas ou tribos (Gn 35.20; Ex 24.4), e mesmo em acontecimentos sobrenaturais (1Sm 7.10-12) como neste episódio. A arqueologia confirmou tal costume, tendo sido descobertos diversos monumentos com essas características nas terras bíblicas.
Josué explicou que as gerações futuras, por meios dos memoriais, deveriam saber o que Deus fez no passado. Ou seja, eles foram feitos para a glória de Deus, nunca para a do homem, não obstante nos alegremos com os homens a quem Deus usa! Para concluir, o líder, depois de mencionar o Deus que abriu o Mar Vermelho como sendo o mesmo que deu passagem pelo Jordão (Js 4.23), informou que os monumentos serviriam também para amedrontar os inimigos (Js 4.24), o que aconteceu rapidamente (Js 5.1).
Conclusão
A travessia dos filhos de Israel pelo Jordão ensina que Deus marca a história do Seu povo muitas vezes com obstáculos, fazendo-os atuarem como verdadeiros propulsores do desenvolvimento espiritual e pessoal. Até de forma imperceptível, às vezes, o Senhor modela a vida do crente através de situações difíceis ou mesmo impossíveis!
É exatamente através dessas impossibilidades intransponíveis, como o Jordão, por exemplo, que o Criador executa o plano mais perfeito e criativo que poderia ser pensado e, através do milagre, manifesta Seu Poder!
O milagre da travessia do Jordão nunca deveria ser esquecido por aqueles que passaram a pé enxuto, para as gerações futuras, e também por aqueles que eram inimigos de Israel. Daí a importância de erguer-se memoriais e celebrar as vitórias! Com visão espiritual aguçada e fé, todos obstáculos naturais serão transpostos para glória do Deus. 

1 PARROT, T, Les. Você é Mais Forte do que Pensa. 1ª ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p. 13.
2 GILBERTO, Antonio. Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2006 - As Doutrinas Bíblicas Pentecostais. RJ: CPAD, 2006, p. .

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 04 - 2º Trimestre 2020 - A Iluminação espiritual do crente - Adultos.

Lição 4 - A Iluminação espiritual do crente 

2º Trimestre de 2020
Na Carta, o apóstolo ora para que os crentes, “tendo os olhos iluminados do vosso entendimento”, conheça a dimensão da sua vocação, as riquezas da herança divina e grandeza do poder de Deus. Só pode compreender esse mistério espiritual quem tem a mente voltada para o céu. Nesse sentido, você tem o objetivo central de esclarecer a dimensão da nossa chamada para a salvação, destacando a vocação e as riquezas na herança divina que temos direito em Cristo; salientando a grandiosidade do poder divino que opera em favor dos crentes; expressando a exaltação em Cristo como resultado do poder grandioso de Deus. Essa é a iluminação que o apóstolo pede em sua oração para que os crentes compreendam acerca de quem eles são e a quem eles pertencem. 
Resumo da lição
A lição gira em torno deste ponto central: A herança de preciosas riquezas espirituais conferidas aos eleitos faz parte da vocação do crente. Nesse sentido, o primeiro tópico versa acerca da esperança da vocação e as riquezas da glória, mostrando que os santos devem louvar a Deus pela eleição e por conhecer tamanha esperança do chamado e as riquezas que fazem parte de nossa herança.
Essa esperança e esse chamado são consequências da sobre-excelente grandeza e força do poder de Deus, isso marca o segundo tópico da lição em que fica exposto que o poder de Deus é extraordinário e supera todo e qualquer outro poder. Ele opera no interesse de salvar a humanidade caída, ou seja, Deus em seu incomensurável amor atua para salvar a humanidade.
O exemplo prático dessa sobre-excelente grandeza do poder de Deus é aplicado no terceiro tópico. Como o poder de Deus ressuscitou a Cristo e o elevou à sua direita, tanto a ressurreição quanto o assentar-se nos céus está disponível aos crentes, e de semelhante modo à glorificação por meio do grande poder de Deus.
Aplicação
Ao concluir essa lição você deve ter como meta conscientizar os alunos quanto às riquezas da glória de Deus. O privilégio de desfrutar do seu perdão, de ser adotados como filhos e participar das bênçãos espirituais. Faça um apelo aos alunos para que suas mentes sejam elevadas aos céus, ou seja, às coisas espirituais. Que eles reflitam seriamente sobre a necessidade de fortalecer o nosso “homem interior” pelo poder do Espírito, do qual o apóstolo ora em sua epístola (Ef 3.16), de modo que tudo em nós resplandeça a glória de Cristo. 
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo ajuda 4 Amigos - Maternal.

Lição 3 - O Meu Amigo ajuda 4 Amigos 

2º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Ensinar as crianças que podem confiar em Jesus. 
Para guardar no coração: “Jesus viu que eles tinham fé [...].” (Lc 5.20)
Seja bem-vindo 
“Em Mc 2.1-12, vemos Jesus rodeado pelas pessoas que souberam da notícia de seu regresso a Cafarnaum. Havia tanta gente na casa, que não tinha lugar nem mesmo no lado de fora. Cheios de fé, um paralítico e seus quatro amigos não viam outra possibilidade, senão chegar a Jesus. Tamanha determinação levou-os a um plano audacioso: abrir um buraco no telhado da casa, bem acima do lugar onde Jesus estava. Pela abertura, desceriam o doente. 
Sempre amoroso, a reação de Jesus foi dar ao paralítico a dádiva mais preciosa que se pode obter: o perdão dos pecados. Sim, por ser o Filho de Deus, Jesus tinha poder para perdoar os pecados daquele homem. Para Cristo, seria infinitamente mais fácil curar o doente, pois perdoá-lo dependia do sacrifício que, posteriormente, faria na cruz. Não obstante, antes de curá-lo preferiu absolver-lhe os pecados. Que Deus amoroso! Sacrificou-se para perdoar-nos e, por compadecer-se das nossas aflições terrenas, e para que todos vejam que ele é Deus, ainda dispensa-nos seus sinais maravilhosos!” (Karen Bandeira). 
Perfil da criança 
“Fazer quatro e cinco anos costuma deixar os pequeninos bem orgulhosos. É um período marcante, que aponta o final e o começo de uma das etapas do crescimento. Por ser capaz de fazer muita coisa sozinha, a criança costuma achar que é dona do próprio nariz. Contudo, ainda está totalmente voltada à mãe, a quem faz, ao longo do dia, inúmeros questionamentos: O que é isso? Para que serve? É feito de que? Nesta idade, a criança aprecia ajudar nos afazeres do lar, o que a deixa muito feliz.
Ainda apresenta forte sentimento de posse. Defende, com lágrimas, se preciso, os seus objetos favoritos. Esse egoísmo, porém, será amenizado por volta dos seis anos, quando passará a apreciar mais a companhia de outras crianças, bem como as brincadeiras e jogos em grupo.” (Karen Bandeira)
Fixando a aprendizagem
“Dê, a cada aluno, uma silhueta de coração, recortada em cartolina marrom ou roxa. É muito importante que esse coração seja feito com papel. Os alunos deverão cobrir todo o coração usando papel branco picado, ou bolinhas de papel crepom branco. Preencha toda a superfície do coração, de forma que não seja mais possível ver a cor escura que está no fundo. Reforce o ensino, durante a atividade, dizendo-lhes que Jesus é poderoso para apagar, do nosso coração, toda a sujeira do pecado.” (Karen Bandeira)
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 5.17-26. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - Obediência e Adoração - Adolescentes.

Lição 3 - Obediência e Adoração 

2º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
O que os olhos não vêem, Deus vê
Quem ama obedece e quem obedece adora a Deus
Obedecer aos pais é obedecer a Deus
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Propor uma vida transparente, sem aparência;
Analisar a obediência e sua relação com adoração;
Explicar o dever de obediência.
O EXERCÍCIO DA PIEDADE
Pr. Claudionor de Andrade
A melhor lição para se compreender a importância da obediência e sua correlação com a adoração é conhecer a disciplina da Piedade. Sobre isto, explica-nos o pastor Claudionor de Andrade:
“Recentemente ouvi a gravação de uma entrevista com o missionário Daniel Berg, feita nos anos sessenta. Naquela voz já cansada, naquela entonação já bastante amortecida pelo tempo e naquela simplicidade desconcertante, podia-se distinguir claramente um homem que vivia para orar e orava por viver na presença de Cristo. Este era o segredo do apóstolo da Obra Pentecostal no Brasil.
Berg exercitava-se intensamente na oração. Ao ler-lhe a biografia, tive a impressão de vê-lo ininterruptamente de joelhos. E foi justamente de joelhos que  semeou o Evangelho nas vastidões deste país. A colheita foi inesperada!
Temos nos exercitado na oração? Ou já temos nos conformado com uma vida desprovida de vida? Ou com um ministério sem serviço? Ou com uma esperança desesperançada? Ou com uma devoção desapaixonada e fria? 
Não podemos nos enganar: a piedade inexiste sem oração. Os mais piedosos são os que mais tempo passam aos pés do Senhor. Ao discorrer sobre a qualidade da vida cristã, E. M. Bounds é irretorquível: “É a força da oração que faz santos. Os caracteres santos são formados pelo poder da oração verdadeira”
Você tem por hábito orar todos os dias? Não estou perguntando se você tem o dom da oratória ou se as suas palavras no púlpito são convincentes. De joelhos, você ainda é um gigante? Intercedendo, tem eloqüência? Abençoando os que lhe querem o mal, são poderosas suas palavras? Que você leva o auditório às lágrimas eu sei; mas consegue chorar aos pés do Cordeiro até que Ele lhe incline os ouvidos?
Seu gabinete é confortável e acolhedor. Há nele porém o cantinho da oração? E as marcas dos joelhos? E a umidade das lágrimas? Aqui, você concede audiências e dá entrevistas, mas tem santificado um tempo para avistar-se com o Cristo de Deus? Ou está o Senhor do lado de fora a esperar pela hora que não vêm, pela porta que não se abre, pelo convite que não lhe é feito. Ponha-se aos pés de Cristo e, à semelhança de Maria, devote ao Cordeiro todas as suas devoções. Você não foi chamado para ser um mero executivo, mas para executar a vontade de Deus, ainda que adversas sejam as circunstâncias.
Ser bem articulado não é suficiente; o apoio humano falta quando mais dele precisamos. As riquezas não bastam em si mesmas; perdem-se em ações que se desvalorizam, inflacionando depressões e pesares. E as palavras, por mais rebuscadas e vívidas, nem sempre convencem; mas uma súplica contrita, ainda que muda, tem suficiente eloqüência para mover a mão de Deus.
Quanto mais nos exercitarmos em petições e súplicas diante de Deus, melhores ficaremos. Foi o que constatou o evangelista Stanley Jones: “Já descobri que sou melhor ou pior à medida que oro mais ou menos. Quando oro, sou igual a uma lâmpada colocada no lugar adequado; fico pleno de luz e poder”. Se orarmos com amor e perseverança, seremos poderosos em boas obras. E esse é o assunto do nosso próximo e último artigo desta série” (Texto extraído do site CPADNEWS.
Disponível em: <http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/14/o-exercicio-da-piedade-(3%C2%AA-parte).html> Acesso em 11 de Abr de 2018.). 

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - Salomão orou pedindo inteligência - Berçário.

Lição 03 - Salomão orou pedindo inteligência 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que Deus atende às nossas orações.
É hora do versículo: “E tudo o que pedirem em oração [...] receberão” (Mateus 21.22).
Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos falar com o Papai do Céu através da oração e pedindo alguma bênção e Ele nos atende. Foi assim com Salomão que pediu inteligência e recebeu o que pediu. 
Considerando que nesta faixa etária o período de atenção da criança é muito curto, achamos interessante citar um trecho retirado do livro Como ensinar crianças do maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer, da autora Ruth Beechick, publicado pela CPAD.
“O Mito do Período de Atenção
Existem muitas fórmulas para se chegar ao tempo de atenção das crianças em termos de minutos. A mais comum consiste em utilizar a idade da criança mais um. Ou seja, uma criança de três anos teria um período máximo de atenção de quatro minutos. Isto não é só um mito, como também é um meio inútil de se raciocinar com relação à atenção. Em vez de refletirmos sobre a atenção infantil em termos de minutos, deveríamos considerá-la sob o prisma das tarefas. A tarefa que propomos está num nível de dificuldade apropriado para nosso aluno? Ele a realiza até o fim? Com o nível de dificuldade adequado, uma criança pode, e frequentemente consegue, dar atenção à atividade proposta.
O mito do período de atenção se iniciou com algumas pesquisas que analisavam por quanto tempo uma criança conseguia se concentrar numa determinada atividade imposta pelo professor. Entretanto, tais testes foram feitos em situações experimentais. Se os pesquisadores tivessem observado menininhos brincando naturalmente com seus caminhões, derramando areia em baldinhos, ou uma criança sentada no colo de sua mãe, vendo as gravuras de um livro, os resultados de suas pesquisas teriam sido muito diferentes. Qualquer um que trabalhe com crianças sabe que em algumas ocasiões, com determinadas tarefas, o tempo de atenção delas pode ser surpreendentemente longo.
Portanto, não há nenhum fator interno que delimite a atenção das crianças num período específico de tempo. Consequentemente, o tempo não é o fator apropriado para o estudo da atenção infantil. Muito mais relevante é avaliar que tipo de tarefa atrai a atenção desses pequeninos e quais são as características essenciais nestas atividades — nível de dificuldade, características sinestésicas (de movimento) e visuais, e assim por diante. Como devemos preparar e apresentar as atividades de forma que lhes chame a atenção? Como podemos tornar o momento da história mais interessante que caminhões e areia?
Precisamos aprender a nos concentrar na atenção infantil, e não no tempo da atenção infantil.”
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo ajuda 4 Amigos - Primários.

Lição 3 - O Meu Amigo ajuda 4 Amigos 

2º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Ensinar as crianças que podem confiar em Jesus. 
Para guardar no coração: “Jesus viu que eles tinham fé [...].” (Lc 5.20)
Seja bem-vindo 
“Em Mc 2.1-12, vemos Jesus rodeado pelas pessoas que souberam da notícia de seu regresso a Cafarnaum. Havia tanta gente na casa, que não tinha lugar nem mesmo no lado de fora. Cheios de fé, um paralítico e seus quatro amigos não viam outra possibilidade, senão chegar a Jesus. Tamanha determinação levou-os a um plano audacioso: abrir um buraco no telhado da casa, bem acima do lugar onde Jesus estava. Pela abertura, desceriam o doente. 
Sempre amoroso, a reação de Jesus foi dar ao paralítico a dádiva mais preciosa que se pode obter: o perdão dos pecados. Sim, por ser o Filho de Deus, Jesus tinha poder para perdoar os pecados daquele homem. Para Cristo, seria infinitamente mais fácil curar o doente, pois perdoá-lo dependia do sacrifício que, posteriormente, faria na cruz. Não obstante, antes de curá-lo preferiu absolver-lhe os pecados. Que Deus amoroso! Sacrificou-se para perdoar-nos e, por compadecer-se das nossas aflições terrenas, e para que todos vejam que ele é Deus, ainda dispensa-nos seus sinais maravilhosos!” (Karen Bandeira). 
Perfil da criança 
“Fazer quatro e cinco anos costuma deixar os pequeninos bem orgulhosos. É um período marcante, que aponta o final e o começo de uma das etapas do crescimento. Por ser capaz de fazer muita coisa sozinha, a criança costuma achar que é dona do próprio nariz. Contudo, ainda está totalmente voltada à mãe, a quem faz, ao longo do dia, inúmeros questionamentos: O que é isso? Para que serve? É feito de que? Nesta idade, a criança aprecia ajudar nos afazeres do lar, o que a deixa muito feliz.
Ainda apresenta forte sentimento de posse. Defende, com lágrimas, se preciso, os seus objetos favoritos. Esse egoísmo, porém, será amenizado por volta dos seis anos, quando passará a apreciar mais a companhia de outras crianças, bem como as brincadeiras e jogos em grupo.” (Karen Bandeira)
Fixando a aprendizagem
“Dê, a cada aluno, uma silhueta de coração, recortada em cartolina marrom ou roxa. É muito importante que esse coração seja feito com papel. Os alunos deverão cobrir todo o coração usando papel branco picado, ou bolinhas de papel crepom branco. Preencha toda a superfície do coração, de forma que não seja mais possível ver a cor escura que está no fundo. Reforce o ensino, durante a atividade, dizendo-lhes que Jesus é poderoso para apagar, do nosso coração, toda a sujeira do pecado.” (Karen Bandeira)
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 5.17-26. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - Isaque É um Bom Amigo - Jd. Infância.

Lição 03 - Isaque É um Bom Amigo 

2º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão compreender que Deus é fiel e sempre cumpre as suas promessas. 
É hora do versículo: “[...] procurem a paz e façam tudo para alcançá-la.” (Sl 34.14).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Isaque, que quando temos o Papai do Céu em nossas vidas, atraímos as pessoas através do nosso testemunho. Estimule seus alunos a sempre serem bondosos e evitarem brigas e discussões. O Papai do Céu é quem luta por nós e resolve os nossos problemas, assim como Ele ajudou Isaque a resolver suas desavenças com os filisteus.
Em nossos dias, com tantos estudos sobre o que a criança é capaz ou não de aprender e a preocupação em introduzir os ensinamentos bíblicos nos primeiros anos de vida da criança, existe uma tendência a adotar uma postura rígida sobre quais as histórias bíblicas que devem ser utilizadas com as crianças. De um lado, alguns julgam ser adequado ensinar-lhes sobre a maioria dos personagens do antigo testamento, em ordem cronológica. De outro, ansiosos em relação à “aplicação prática” ou “às necessidades das crianças”, professores se perguntam: “Por que elas devem aprender sobre Abraão?” Na verdade, muitas das histórias da Bíblia podem ser relacionadas às necessidades de crescimento das crianças, cabe ao professor conhecer bem a sua turma e, assim, ter uma aula de qualidade. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - Um Lugar de Adoração a Deus - Juniores.

Lição 3 - Um Lugar de Adoração a Deus 

2º Trimestre de 2020
Texto bíblico – Romanos 12.1,2; Atos 16.25-33.
Prezado(a) professor(a),
Neste trimestre estamos abordando o tema que trata a respeito da Casa de Deus como um lugar muito especial. Na aula desta semana seus alunos aprenderão o que é adoração, uma das práticas realizadas neste espaço separado por Deus. 
É importante enfatizar aos seus alunos o significado de adoração, tendo em vista que há muita imprecisão com relação à definição do que é adorar. De acordo com o Dicionário Houaiss, adoração significa “veneração, culto que se rende a (alguém ou algo) que se considera uma divindade”. Quando voltamos a nossa atenção total para Deus e desejamos fazer o que lhe apraz estamos prestando adoração a Ele. Adorar também significa “amor excessivo; veneração, idolatria, paixão”, ou seja, o excesso de atenção ou gosto por alguém ou alguma coisa pode ser tornar adoração. Há muitas coisas que podem se tornar objetos de adoração, inclusive pessoas ou bens materiais.
No tocante à adoração a Deus, Ele mesmo declarou em sua Palavra que não pretende dividir a sua glória com ninguém (cf. Is 42.8). Há um só Deus digno de ser adorado e não seria justo da parte dEle nos deixar sermos enganados pelos falsos ensinamentos. Por esse motivo, Cristo veio ao mundo a fim de torná-lo conhecido a todas as pessoas. 
Outro aspecto importante a ser considerado: quando falamos sobre adoração é preciso diferenciar a falsa da verdadeira adoração. A falsa adoração é vista na Bíblia quando observamos o comportamento de certos líderes fariseus e seguidores da tradição judaica, que apesar de conhecerem muito bem as leis mosaicas não as praticavam. Jesus, várias vezes, protestou contra esse tipo de comportamento alegando que esta não é a conduta que agrada a Deus (cf. Mt 15.7-9; 23.27,28; Lc 12.1,2).
Em outra ocasião, encontramos o apóstolo Paulo preso no cárcere juntamente com seu companheiro Silas. Mesmo após sofrerem com o castigo e a prisão não deixaram de oferecer a Deus louvores sinceros. Aliás, a vida do apóstolo é marcada por momentos semelhantes a este em que mesmo sendo perseguido não deixou de servir a Deus e aos irmãos (cf. At 16.25,26). 
O exemplo de Paulo e muitos outros personagens bíblicos nos mostram que há diferença entre o verdadeiro e o falso adorador. O falso adorador é aquela pessoa que serve a Deus de modo religioso, cumpre todos os protocolos e requisitos que uma religião exige, porém o seu coração está longe do Senhor (Is 29.13). Sua vida não produz “frutos dignos” de arrependimento (Mt 3.8) nem serve a Deus de boa vontade, mas o seu coração sente-se obrigado a fazer o que deve ser feito.
De outro modo, o verdadeiro adorador é aquela pessoa que se dedica a servir a Deus com sinceridade de coração. Não vê a obra de Deus como um peso nem se sente obrigado a realizá-la, porquanto o seu coração anela pela presença do Senhor, e na sua vida é possível observar mudanças significativas em relação à sua conduta antiga. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1721):
O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir.
(1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-se do mundo e aproximar-se cada vez mais de Deus (v. 21). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe, opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle.
(2) Devemos apresentar a Deus, nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (cf. 1 Co 6.15,19).
Qual é a melhor forma de adorarmos a Deus? Alguns podem afirmar que o louvor no templo é a forma ideal de como adorar. Outros vão dizer que a ordem de culto não pode sofrer nenhuma alteração, ou alegar falta de afinação nas vozes ou que os instrumentos não podem estar desafinados, enfim, são vários os motivos. Entretanto, a Palavra de Deus afirma que o mais importante antes de mais nada é a adoração de um coração verdadeiro e sincero para com Deus. Uma vida de obediência e conduta honesta aos olhos do Senhor é mais importante do que a quantidade de serviços que prestamos à sua obra.
Com base nessas informações, sugerimos a seguinte atividade de fixação:
Escreva no quadro a seguinte frase: encontramos em Romanos 12.1,2, palavras que tratam a respeito da verdadeira adoração a Deus. Peça que os alunos destaquem essas palavras nos versículos e procurem lembrar louvores cuja temática inclua a adoração. É importante que os louvores mencionem as respectivas palavras. Ao final da aula os alunos deverão cantar os louvores.
Boa aula!

Lição 03 - 2º Trimestre 2020 - O Dom da Palavra da Ciência - Pré Adolescentes.

Lição 3 - O Dom da Palavra da Ciência 

2º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.8; Efésios 3.4,19,19.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana aprenderemos concernente a um dom que é muito predominante na obra de Deus: o dom da Palavra da Ciência. Apesar de aplicado com frequência na igreja, muitos desconhecem o seu real significado e importância. Outros até confundem e chamam este dom de revelação ou visão. A Bíblia, porém, declara que estas são manifestações sobrenaturais do dom da Palavra da Ciência, outorgado por Deus.
Seus alunos estão em uma fase de aprendizado quanto às escolhas. São muitas informações que circulam a todo o momento, seja entre os amigos ou mesmo nas redes sociais. É o mundo tentando influenciar seus alunos a tomarem decisões de maneira precipitada. Mas Deus tem uma palavra de orientação e deseja revelá-la aos seus servos.
Verdade é que nem sempre Deus revela algo a respeito de alguma circunstância diretamente à pessoa que carece de orientação. Em muitas ocasiões o Espírito Santo usa outras pessoas que não possuem conhecimento de causa para trazer um conselho ou revelação aos que precisam recebê-la. De acordo com BERGSTÉN (1999, p. 111):
Esse dom consiste em penetração nas profundezas da ciência de Deus (cf. Ef 3.3), pelo qual podemos saber (cf. Ef 3.18,19) aquilo que, pelo entendimento humano, jamais poderíamos alcançar (cf. 1 Co 2.9,10). Enquanto o dom de ciência penetra nas profundezas da ciência de Deus, o dom de sabedoria nos faz aptos a expô-la com palavras que o Espírito Santo ensina (cf. 1 Co 2.13). Vejamos algumas manifestações deste dom:
Constitui uma potência no ministério de ensino, pois manifesta aquilo que Deus fez por nós através da sua graça (cf. Tt 2.11), e ajuda o ensinador a comunicar ‘algum dom espiritual’ (Rm 1.11), revelando os mistérios de Deus. [...] Esse dom também revela aquilo que está oculto aos olhos do homem (cf. 1 Sm 16.7; Jo 2.24,25; 1 .47,48; 4.16-18; 2 Rs 5.27). Pelo dom é revelada a ciência sobre os assuntos relacionados à vida material (por exemplo, Jesus: Mt 17.27; Mc 14.15; 11.2,3; Samuel: 1 Sm 9.15-20; 10.21-27; Eliseu: 2 Rs 6.10-12 e Paulo: At 27.10).
Caro professor, seus alunos precisam conhecer as diversas formas como Deus se manifesta na igreja. Até porque eles estão crescendo em um ambiente pentecostal, onde há muitas manifestações espirituais. Mostre aos seus alunos que Deus opera de forma sábia e organizada. Seus dons não têm a intenção de trazer confusão, mas sim edificação espiritual para sua igreja. Portanto, é fundamental que aprendam de que forma se manifestam os dons distribuídos pelo Espírito Santo.
Para reforçar o aprendizado, escreva no centro do quadro a palavra ciência. Em seguida, peça aos alunos para explicarem o que significa esta palavra. À medida que os alunos forem falando, risque uma seta e escreva a observação dos alunos em uma frase. A ideia é construir um “mapa conceitual” a partir da contribuição dos alunos. Você, professor, é responsável por filtrar as informações e anotar da forma correta até que o significado da palavra esteja bem explicado no mapa.
Tenha uma boa aula!