Lição 3 - Obediência e Adoração
2º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
O que os olhos não vêem, Deus vê
Quem ama obedece e quem obedece adora a Deus
Obedecer aos pais é obedecer a Deus
O que os olhos não vêem, Deus vê
Quem ama obedece e quem obedece adora a Deus
Obedecer aos pais é obedecer a Deus
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Propor uma vida transparente, sem aparência;
Analisar a obediência e sua relação com adoração;
Explicar o dever de obediência.
Propor uma vida transparente, sem aparência;
Analisar a obediência e sua relação com adoração;
Explicar o dever de obediência.
O EXERCÍCIO DA PIEDADE
Pr. Claudionor de Andrade
A melhor lição para se compreender a importância da obediência e sua correlação com a adoração é conhecer a disciplina da Piedade. Sobre isto, explica-nos o pastor Claudionor de Andrade:
“Recentemente ouvi a gravação de uma entrevista com o missionário Daniel Berg, feita nos anos sessenta. Naquela voz já cansada, naquela entonação já bastante amortecida pelo tempo e naquela simplicidade desconcertante, podia-se distinguir claramente um homem que vivia para orar e orava por viver na presença de Cristo. Este era o segredo do apóstolo da Obra Pentecostal no Brasil.
Berg exercitava-se intensamente na oração. Ao ler-lhe a biografia, tive a impressão de vê-lo ininterruptamente de joelhos. E foi justamente de joelhos que semeou o Evangelho nas vastidões deste país. A colheita foi inesperada!
Temos nos exercitado na oração? Ou já temos nos conformado com uma vida desprovida de vida? Ou com um ministério sem serviço? Ou com uma esperança desesperançada? Ou com uma devoção desapaixonada e fria?
Não podemos nos enganar: a piedade inexiste sem oração. Os mais piedosos são os que mais tempo passam aos pés do Senhor. Ao discorrer sobre a qualidade da vida cristã, E. M. Bounds é irretorquível: “É a força da oração que faz santos. Os caracteres santos são formados pelo poder da oração verdadeira”
Você tem por hábito orar todos os dias? Não estou perguntando se você tem o dom da oratória ou se as suas palavras no púlpito são convincentes. De joelhos, você ainda é um gigante? Intercedendo, tem eloqüência? Abençoando os que lhe querem o mal, são poderosas suas palavras? Que você leva o auditório às lágrimas eu sei; mas consegue chorar aos pés do Cordeiro até que Ele lhe incline os ouvidos?
Seu gabinete é confortável e acolhedor. Há nele porém o cantinho da oração? E as marcas dos joelhos? E a umidade das lágrimas? Aqui, você concede audiências e dá entrevistas, mas tem santificado um tempo para avistar-se com o Cristo de Deus? Ou está o Senhor do lado de fora a esperar pela hora que não vêm, pela porta que não se abre, pelo convite que não lhe é feito. Ponha-se aos pés de Cristo e, à semelhança de Maria, devote ao Cordeiro todas as suas devoções. Você não foi chamado para ser um mero executivo, mas para executar a vontade de Deus, ainda que adversas sejam as circunstâncias.
Ser bem articulado não é suficiente; o apoio humano falta quando mais dele precisamos. As riquezas não bastam em si mesmas; perdem-se em ações que se desvalorizam, inflacionando depressões e pesares. E as palavras, por mais rebuscadas e vívidas, nem sempre convencem; mas uma súplica contrita, ainda que muda, tem suficiente eloqüência para mover a mão de Deus.
Quanto mais nos exercitarmos em petições e súplicas diante de Deus, melhores ficaremos. Foi o que constatou o evangelista Stanley Jones: “Já descobri que sou melhor ou pior à medida que oro mais ou menos. Quando oro, sou igual a uma lâmpada colocada no lugar adequado; fico pleno de luz e poder”. Se orarmos com amor e perseverança, seremos poderosos em boas obras. E esse é o assunto do nosso próximo e último artigo desta série” (Texto extraído do site CPADNEWS.
Disponível em: <http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/14/o-exercicio-da-piedade-(3%C2%AA-parte).html> Acesso em 11 de Abr de 2018.).
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