quarta-feira, 29 de julho de 2020

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Busque a Sabedoria - Adolescentes.

Lição 1 -Busque a Sabedoria 

3º Trimestre: Edição Especial 

ESBOÇO DA LIÇÃO
Encontrando a Sabedoria
Onde se encontra a sabedoria?
O princípio da sabedoria
Guardando a sabedoria
Desfrutando a sabedoria
Usando a sabedoria
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Descrever a importância da sabedoria;
Traçar planos para encontrar e guardar a sabedoria;
Valorizar os benefícios da sabedoria.
A sabedoria nas Escrituras tem a sua origem em Deus. Só é possível “dominá-la” indo a Ele. Por isso, elas dizem que “é o Senhor quem dá a sabedoria; a sabedoria e o entendimento vêm dele” (Pv 2.6). Ainda em Provérbios, lemos: “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o Senhor. Os tolos desprezam a sabedoria e não querem aprender” (1.7). Ou seja, há o primeiro e mais importante princípio para obtê-la: o “temer a Deus”. Tudo inicia em nEle.
É muito importante que você inicie esse trimestre refletindo sobre a importância de se viver com sabedoria. Estamos diante de um quadro grave, que é a Pandemia. Nesse período de reclusão, incertezas e medo, é preciso encontra a arte de viver com sabedoria conforme as Escrituras Sagradas. Sim, há uma maneira mais sóbria, consciente e gloriosa para viver. Podemos encontrá-la nas Escrituras e, principalmente, nos ensinos intencionais de Jesus Cristo por intermédio da Bíblia Sagrada.
Muitos acham que sabedoria é conhecimento, uma cabeça com muita cultura. Não, não é. É perfeitamente possível pessoas terem muitos diplomas e, ao mesmo tempo, estarem vazias de sabedoria. 
Ora, sabedoria bíblica é a capacidade de se colocar em prática valores atemporais bíblicos. Tais valores atemporais, infelizmente, não estão disponíveis nos bancos escolares. Mas estão lá, na Bíblia, na Palavra de Deus. A presente lição cita alguns: honra, firmeza, humildade, paciência, obediência; podemos citar também: atenção, concentração, ordem etc. Compreender valores como esses e, coerentemente, aplicá-los na vida diante de situações concretas é o desafio para você e seus alunos neste trimestre. 
Que o Deus Altíssimo lhe proporcione um trimestre de bênçãos!
Não esqueça:
Nesta pandemia, cuide-se! 
Cuide de você e dos seus!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Adolescentes Vencedores

Lição 03 - 3º Trimestre 2020 - O Despertamento renova o altar - Jovens e Adultos.

Subsídios Lições Bíblicas - Adultos

Lição 3 - O Despertamento renova o altar 

Subsídio Especial: 3º Trimestre de 2020
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR
II – CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS
III – CUIDADO COM AS IMITAÇÕES
OBJETIVOS GERAL DA LIÇÃO
Identificar o que caracteriza o verdadeiro despertamento espiritual.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I. Elucidar aos alunos o significado do altar para o Antigo Pacto;
II. Entender que Cristo é o centro da nossa comunhão com Deus;
III. Comprovar que nem todos os despertamentos de hoje têm as características mencionadas de um verdadeiro despertamento.
A lição desta semana tem como assunto O Despertamento Renova o Altar. No segundo tópico dela, o missionário Eurico Bergstén aborda um tema muito importante na cristologia (doutrina da Cristo) pentecostal: a relação entre Jesus e o Espírito Santo. Essa relação é muito importante na vida de nossas igrejas. Cada crente pentecostal precisar ter em mente que o Espírito Santo atua na sua vida para glorificar a Cristo, o nosso centro.
Para aprofundar essa reflexão e ajudá-lo na preparação de sua aula, considere seguinte texto:
JESUS E O ESPÍRITO SANTO
Jesus está em profundo relacionamento com a terceira Pessoa da Trindade. Já de início, o Espírito Santo leva a efeito a concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1.34,35). 
O Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo (Lc 3.21,22). Nessa ocasião, o relacionamento entre ambos assume um novo aspecto, que somente pela encarnação seria possível. Lucas 4.1 deixa claro que esse revestimento do Espírito Santo preparou Jesus para enfrentar Satanás no deserto e para a inauguração de seu ministério terrestre.
[...] Finalmente, Jesus é a figura chave no derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a redenção mediante a cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu. De lá, juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o Espírito Santo em cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (At 2.23). Essa é uma das maneiras mais importantes de hoje conhecermos Jesus: na qualidade de Doador do Espírito.
A força cumulativa do Novo Testamento é bastante relevante. A cristologia não é apenas uma doutrina para o passado. E a obra sumo-sacerdotal de Jesus não é único aspecto da sua realidade presente. O ministério de Jesus, e de ninguém mais, é propagado pelo Espírito Santo no tempo presente. A chave para o avanço do Evangelho no tempo presente é o reconhecimento de que Jesus pode ser conhecido, à medida que o Espírito Santo capacita os crentes a revelá-lo. 1
O texto acima abre muitas possibilidades em aula para desenvolver mais profundamente a urgência de viver neste mundo tendo Cristo como o centro de nossa comunhão com Deus, sobretudo, na força do Espírito Santo. Veja que fragmento importante: “E a obra sumo-sacerdotal de Jesus não é único aspecto da sua realidade presente. O ministério de Jesus, e de ninguém mais, é propagado pelo Espírito Santo no tempo presente”. E isso se concretiza quando “o Espírito Santo capacita os crentes a revelá-lo”. 
Portanto, com base no fragmento textual acima, você pode trabalhar na aula os seguintes pontos:
• A concepção de Jesus por intermédio do Espírito Santo (Lc 1.34,35);
• A descida do Espírito Santo em forma corpórea de uma pomba sobre Jesus no seu batismo (Lc 3.21,22);
• O Espírito Santo conduziu Jesus para enfrentar Satanás no deserto e inaugurar seu ministério terrestre (Lc 4.1ss);
• Jesus como o doador do Espírito Santo (Jl 2.28,29; cf. At 1.8; At 2.32,33).
Esses pontos ressaltam o quanto que a cristologia pentecostal (doutrina de Cristo) é pneumatologia e vice-versa. Isso pode ser reconhecimento na prática da pregação das Assembleias de Deus no Brasil:
1. Jesus salva;
2. Jesus cura;
3. Jesus batiza no Espírito Santo;
4. Jesus em breve voltará.
É cristologia na pneumatologia. É pneumatologia na cristologia. Tudo isso na prática. Ora, só é possível viver uma vida cristocêntrica sob o domínio do Espírito Santo. 
Que o Espírito glorifique a Jesus em sua classe!
Boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Lições Bíblicas Adultos

1 HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.332-34. 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Despertamento Espiritual - Um Milagre - Jovens Adultos - Alternativo.

Lição 2 - Despertamento Espiritual - Um Milagre 

3º Trimestre: Edição Especial 

ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL EMANA DO PRÓPRIO DEUS
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO ESPIRITUAL
III – DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS
IV – O DESPERTAMENTO TORNA OS HOMENS OBEDIENTES À PALAVRA
OBJETIVOS GERAL DA LIÇÃO
Reconhecer a origem de um despertamento espiritual e suas finalidades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I. Explicar aos alunos os objetivos dos despertamentos espirituais;
II. Enumerar as finalidades dos despertamentos espirituais;
III. Ilustrar que cumpre com suas promessas.
Esta segunda lição diz respeito à natureza do verdadeiro despertamento espiritual. 
Em primeiro lugar, o comentarista deixa claro que o verdadeiro despertamento espiritual é uma obra de Deus, não de homem. Logo, ele não pode ser agendado ou marcado pela mente humana. O que se precisa é esperar em Deus.
No contexto de Esdras e Neemias, o despertamento visava a restauração da nação, bem como da espiritualidade dos judeus. Assim, o despertamento espiritual busca restaurar alguma coisa na expansão do Reino de Deus. 
O despertamento espiritual também mostra que Deus cumpre a sua Palavra, pois quem “bate a porta se abre”, e quem busca encontra. Deus está pronto a despertar espiritualmente aos seus filhos que o buscam em sinceridade. 
O despertamento espiritual tem a ver, sobretudo, com a obediência a Palavra de Deus. Ele vem pela Palavra, ao mesmo tempo que uma vez realizado, desperta mais ainda para a necessidade de andar com coerência com a Palavra e amá-la. 
Geralmente, a necessidade de um despertamento espiritual não é compreendida nem desejada por todos. Muitos não entendem claramente a “angústia” e o “peso”que tal realidade envolve. Quem foi “batizado” com o “pesar” para a necessidade de um despertamento espiritual sabe bem o sofrimento que isso acarreta para a alma. É uma verdade que está dentro do coração. E quem pode perscrutá-la?
O teólogo, J. I. Packer, na obra Neemias: Paixão pela Fidelidade, edita pela CPAD, descreve bem esse sentimento, quando escreve:
O que Neemias nos oferece de seu diário revela-nos, como observou o puritano Matthew Henry, não apenas o trabalho de suas mãos, mas ainda as obras de seu coração. Na verdade, o texto conta-nos mais sobre estas últimas. As obras do coração de Neemias em fé e oração, esperança e confiança, aceitação de um risco santificado e uma guerra espiritual contra o que podemos reconhecer como operação demoníaca, desmotivação e perturbações, expressam e refletem o seu conhecimento de Deus. [...]Então, se desejamos nos aproximar de Neemias e, com ele, enriquecer o nosso relacionamento com Deus, devemos compreender a sua teologia. Há alguns anos, ausentei-me, por duas noites, de uma conferência de teologia em Nova York que estava me aborrecendo demais. Numa das noites, fui ao Metropolitan Opera, apreciar Tambauser, de Wagner. Durante o primeiro intervalo, uma jovem senhora, sentada perto de mim, começou a conversar comigo sobre a produção, e, como fãs da ópera, tornamo-nos bastante animados. Pareceu-me que o seu marido, sentado do outro lado dela, não era alguém afeito a óperas e sentiu-se excluído. Percebi que ele estava me fitando, enquanto sua mão agarrava firmemente o joelho da esposa. Interpretei aquilo como um sinal de posse. De repente, ele arrebatou-a abruptamente, e foram sentar-se noutro lugar. Foi embaraçador. Talvez ele achasse que eu estivesse sendo atrevido. Talvez sua esposa houvesse iniciado conversas demais com outros homens, no passado. Ou, quem sabe, ele tenha sido arrastado à ópera contra a sua vontade, e precisasse descarregar a raiva em alguém. 
Qualquer que tenha sido o caso, ele sentia que, naquele momento, a esposa estava mais próxima de mim do que dele, e não gostou disso. De certo modo, o que ele sentiu tinha razão de ser (este é ponto a que eu queria chegar), porque ela e eu conhecíamos alguma coisa de ópera, enquanto ele, sem esse conhecimento, não compreendia o que estávamos compartilhando, nem partilhava conosco.  Da mesma forma, a menos que conheçamos o que Neemias conhecia de Deus, não seremos capazes de compreender e partilhar a visão e a paixão que o impeliram durante os anos de seu ministério, e fizeram dele um exemplo de liderança brilhante.  (Grifo nosso)1
Neemias foi um líder em que, por seu intermédio, Deus trouxe um verdadeiro despertamento espiritual ao povo. Entretanto, tudo começou no seu coração. Em seu relacionamento com Deus, onde ele chorou, sentiu o peso da morte espiritual de seu povo. O altíssimo usaria este homem, que foi “batizado” por um “batismo de angústia” pelo seu povo. 
Segundo a Bíblia, o despertamento espiritual acontece quando há uma conscientização, por meio da Palavra de Deus, de nosso real estado espiritual. A Palavra desperta em nós essa consciência. Para que o nosso coração deseje as verdadeiras coisas, ele precisa estar banhado, ou seja, “batizado”na Palavra de Deus.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Lições Bíblicas Adultos 

1 PACKER, J. I. Neemias: Paixão pela Fidelidade: Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.43-44.

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Daniel ora por um despertamento - Jovens e Adultos (Alternativo).

Lição 1 - Daniel ora por um despertamento 

3º Trimestre: Edição Especial 
ESBOÇO DA LIÇÃO
Daniel foi despertado para Orar
A Resposta às Orações de Daniel
O resultado de um Despertamento proveniente de Deus
OBJETIVOS GERAL DA LIÇÃOConscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I. Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
II. Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
III. Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.
Iniciaremos mais um trimestre. Entretanto, ele é distinto, pois ainda estamos no meio de uma Pandemia. Ao iniciá-lo muitos ainda não sabem se voltarão a ser reunir na Escola Dominical como antigamente.
Há lugares que ainda estão sem reuniões ordinárias das igrejas locais. Outros, aos poucos, estão começando a retomar a “normalidade” das reuniões. Muitas perdas também foram e estão sendo sentidas na comunhão do povo de Deus. Famílias inteiras foram afetadas pelo ataque cruel do vírus. Perdemos grandes líderes de igreja, pessoas valentes na obra de Deus, que tombaram nesta Pandemia. 
As perguntas são inevitáveis. O medo bate a porta do mais seguro crente. Estamos vivendo um tempo de crise. Por isso, neste trimestre, a CPAD reedita a lição comentada pelo Missionário Eurico Bergstén, “Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os Nossos Dias”.    
A primeira lição abordará o profeta Daniel e sua vida de oração no contexto do cativeiro babilônica. Ao lermos o livro de Daniel, percebemos que o jovem judeu estava no centro de uma grande crise: destruição da nação de origem, deportação na forma de escravo, mudança de identidade (a alteração do nome significa isso), contato com outras religiões, constantes ameaças. Daniel estava vivenciando uma grande crise. Entretanto, o final do livro de Daniel relata o quanto sua alma foi preservada e como ele amadureceu ao longo de todas as provações. Vale a pena meditar na descrição e aplicação que John C. Lennox, filósofo e apologista cristão do Reino Unido, faz a respeito de Daniel e seus amigos:
Porque assim diz o SENHOR: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR. (Jr 29.10-14)
É evidente pela análise da história de Daniel que ele levou a sério o que Jeremias disse e nós também devemos. Em tempos de estresse e turbulência, é extremamente reconfortante saber que o Deus que é soberano na história global não é indiferente ou está distante dos altos e baixos de nossa trajetória pessoal. Deus tem planos, planos individuais, para aqueles que confiam nEle. Com certeza, não houve a cena de quatro adolescentes saindo de Jerusalém e observando (como podemos imaginá-los) por olhos lacrimejantes enquanto os rostos ansiosos de seus pais aflitos perdiam-se na distância. Nesses momentos comoventes, eles podem não ter sentido que Deus lhes daria um futuro e uma esperança. Mas foi o que Ele fez.
É algo que deve nos animar, quando nossa fé em Deus está sendo submedida à severa provação, quando nossas orações parecem ricochetear num céu aparentemente impenetrável e as dúvidas amontoam-se em face de circunstâncias adversas e do crescente ataque público contra a fé cristã. Quando as emoções de Daniel e seus amigos foram dilaceradas, tiveram verdadeiro consolo ao saber que, embora extremamente traumático, o que estava acontecendo com eles havia sido previsto pelos profetas. E podemos agir da mesma forma. Afinal, o próprio Senhor Jesus deixou claro que aqueles que o seguissem acabariam sendo tratados como Ele foi [...]. 1
Portanto, a Palavra de Deus ainda faz diferença em nossa vida. Daniel compreendeu, por meio das Escrituras, que Deus não é indiferente aos sofrimentos humanos. Essa compreensão gera fé. Traz convicção profunda para a vida. Sim, a Palavra de Deus traz cura para a alma. E, como consequência, a Palavra de Deus gera um verdadeiro despertamento espiritual. 
Que o Senhor gere isso em nossas vidas neste trimestre!
Neste tempo de Pandemia, cuide de você e dos seus!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Lições Bíblicas Adultos

1 LENNOX, John C. Contra a CorrentezaA inspiração de Daniel para uma época de Relativismo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.35-36.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

quarta-feira, 1 de julho de 2020

12 maneiras de atrair mais pessoas para Escola Dominical .

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12 maneiras de atrair mais pessoas para Escola Dominical 

1) Esteja certo de que sua classe merece ser assistida – Uma classe desorganizada, despreparada ou com um plano de aula enfadonho não irá causar boa impressão nos visitantes. Esteja certo de que a presença em sua classe será uma experiência positiva para os alunos. Eles voltarão. As crianças e jovens implorando para ir à igreja é um poderoso motivador para os pais. 
2) Crie uma lista de prospecção da classe – Compile as informações básicas dos participantes, incluindo número do telefone, endereço, nome dos pais e parentes mais próximos. O e-mail da família e informações de como essas pessoas chegaram à igreja. Para a classe de crianças coloque o o nome de cada uma delas com idade e que grupo melhor se encaixaria.  
3) Ore por sua lista de prospecção – Faça dessa prática algo regular. Rogue especialmente para que o Senhor lhes dê o crescimento na fé e oportunidade para que cada uma deles possa convidar outros à classe. Você ficará surpreso com o que Deus pode fazer. 
4) Envie convites – Crie convites ou cartas pessoais para sua classe. Elas podem ser enviadas por meio eletrônico também. Escreva as informações básicas sobre a classe e os benefícios que irão apelar à sensibilidade dos pais e amigos. 
5) Faça visitas – Quando você for à casa, leve a revista da Escola Dominical. Apresentá-la à família ajuda a aproximar as pessoas que não têm o hábito nem familiaridade com a igreja. Somente uma visita amistosa para mostrar o seu interesse e cuidado com as pessoas. 
6) Peça ao seu pastor para promover a Escola Dominical – Às vezes firmar a lembrança por meio do pastor irá ajudar as famílias a firmar compromisso. Ele pode simplesmente fazer um anúncio, adicionar um ponto ao sermão. Você pode usar um boletim ou quadro de avisos para promover a ED. 
7) Planeje eventos especiais para a classe e para convidados – Isso pode ser uma festa da pizza depois da classe ou um encontro na casa de alguém. Inclua pais, outras pessoas que possa alcançar e líderes da igreja. Construir relacionamentos e amizades fora da(s) classe(s) é importante. 
8) Conecte-se com as pessoas online – Use o Facebook para manter contato. Esse é um meio fácil e não ameaçador para acompanhar um ausente da Escola Dominical. 
9) Ofereça brindes aos visitantes de primeira vez – Tome atitudes de valor que encoraje os alunos a trazerem outros. Que tal dar um CD ou DVD de brinde. Mas esteja certo de que junto vai um bilhete com uma nota de estímulo e convite que alcance os que estão próximos. 
10) Certifique-se sempre de que os alunos existentes continuam chegando – Não se esqueça de recrutar as crianças que já são fiéis para ajudar. Estimular e parabenizar os pais pelo seu papel na obtenção de outras crianças ou jovens para as aulas todas as semanas é importante. Você pode até mesmo enviar notas ocasionais de agradecimento. Este incentivo vai ajudar os membros existentes em sua classe a permanecerem comprometidos. 
11) Organizar para alcançar outros – Algumas crianças, jovens e adultos seria frequentes se pudessem conseguir carona. Embora complicado, se organizar isso com jeito é uma boa maneira de um servir ao outro. Todavia é preciso seguir todas as políticas de segurança.  
12) Recrute um campeão na ED – Este pode ser um membro que não ensina na ED. Ele pode ajudar com as cargas de trabalho e estratégias e possam ser uma valorizador da ED. 
Artigo extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 17 - nº 68 (out/nov/dez de 2016)

Como motivar as pessoas para a ED?

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Como motivar as pessoas para a ED? 

A Escola Dominical não precisa de marketing, e sim de exemplos!
Penso que uma das grandes preocupações de pastores que têm sob sua responsabilidade uma congregação ou de superintendentes da Escola Dominical, seja a baixa frequência na ED. Muitas vezes, a grande pergunta é: “o que fazer para motivar as pessoas?”. Não há uma resposta direta ou “milagrosa” para esta pergunta. Percebo, porém, que estamos focados em pontos materiais e deixamos de lado o fator humano. 
Pensando na pluralidade das várias igrejas da nossa denominação no Brasil, com diferentes características regionais e sociais, proponho uma reflexão prática sobre um tema simples, porém de extrema profundidade. 
Conversando com superintendentes e pastores de igrejas, percebi que o exemplo é um fator para motivação enquanto que a falta dele é um fator claro para desmotivação. 
A primeira observação está no âmago da família cristã. Os pais precisam dar o exemplo a seus filhos, participando da Escola Dominical. Mas participar não é apenas comparecer na Escola Dominical, ouvir alguma informação, levantar e ir embora. É mais do que isto!
As crianças e adolescentes observam seus pais e os imitam. Então, os pais precisam ir até a Escola Dominical, motivados a aprender. Aprender é diferente de ser informado. Aprender é quando aquilo em que ao estudar por meio formal ou informal, o objeto do estudo causa algum tipo de mudança naquele que aprende. Esta é uma definição “clássica” da Pedagogia e essencial para a vida cristã. Logo, se eu vou a Escola Dominical e nada muda em mim, então eu não estou aprendendo, eu estou sendo apenas informado. 
Os pais dão o exemplo quando demonstram que tem vontade em aprender e também “celebram” este aprendizado com mudanças que são observadas por seus filhos. Pequenas ações os marcarão como fator de motivação. Citando algumas: ao voltarem para casa após a Escola Dominical, os pais podem demonstrar como aprenderam o novo assunto ministrado ou podem comentar durante a refeição sobre o tema da lição, explicando aos seus filhos (observando a linguagem para cada faixa etária). Também seus filhos devem ver seus pais estudando a lição durante a semana. Os pais também dão exemplo com atitudes práticas. Primeiramente, devem levantar-se cedo no domingo, com tempo hábil para uma refeição agradável, e para que os filhos tenham tempo para “acordar” adequadamente para irem a Escola Dominical. Não se deve iniciar o domingo com gritos para acordar um ou outro, e os pais devem estar alegres em levantar para irem a igreja. O domingo precisa ser lembrado pela alegria em ir à Casa do Senhor para aprender (Sl 122.1, Sl 84.10). 
Outro ponto importante é a manifestação dos pais quanto ao aprendizado de seus filhos. Algumas igrejas (penso que a maioria) efetua encerramento da Escola Dominical, onde as classes, principalmente de crianças, apresentam o Texto Áureo e também apresentam algum cântico ou algo assim. Neste momento, sugiro que os pais mostrem que estão assistindo as crianças, tirem fotografias, façam filmagem, “vibrem” com seus filhos, porque eles estão aprendendo a Palavra de Deus, na linguagem deles, do jeitinho deles, mas certamente estão aprendendo. Quando os filhos são maiores, como pré-adolescentes, adolescentes e jovens, os pais podem perguntar sobre o que os filhos aprenderam na ED, inclusive durante a semana, podem estudar com seus filhos, ajudando-os a decorarem textos bíblicos. Parece que estamos mais preocupados com o ensino secular (que é importante obviamente) do que com o ensino bíblico de nossos filhos. Ir à Escola Dominical é quase que uma obrigação. Será que não estamos justamente passando uma mensagem a nossos filhos de que a Casa de Deus ou aprender de Deus não é tão importante? Que Deus tenha misericórdia de nós! 
Os professores têm um papel importantíssimo e são fatores para motivação, mas também devem dar o exemplo como membros fiéis e comprometidos com o Senhor. Suas atitudes fora da ED são observadas, principalmente pelas crianças. Devem estar preparados para dar aula, mas suas vidas deve ser um grande exemplo aos alunos.  
Por último, mas não menos importante, estão o pastor ou dirigente da igreja e seus obreiros auxiliares. Infelizmente tenho observado pastores e obreiros que não estão presentes na Escola Dominical, inclusive aparentemente até agem com um certo desdém quanto a Escola Dominical, como se não fosse importante. 
O líder, pastor ou dirigente deve ser o exemplo para a igreja conforme nos orienta Paulo (Tt 2.7, 1 Tm 4.12, 2 Ts 3.9), incluindo comparecer assiduamente na ED. Dentro da Escola Dominical, o pastor ou dirigente pode ser aluno ou professor. Se ele for aluno, ele deve ajudar o professor da classe em que está matriculado em questões polêmicas ou “delicadas” que possam surgir, mas os alunos devem ter liberdade para questionarem.  
O pastor deve estar cedo na Escola Dominical, preferencialmente recebendo os irmãos. O pastor também pode visitar as classes das crianças, adolescentes e jovens e nestas classes, uma boa prática é fazer a oração que inicia a aula, abençoando os alunos e o professor da classe. São pequenas coisas que o pastor pode fazer e que serão guardadas na memória dos membros como demonstração de amor pelo rebanho. 
O pastor deve ressaltar que a Escola Dominical é importante para a vida prática dos membros e deve ser tratada como algo importante para a família e para o ministério local. Ela não pode ser relegada a algo em segundo plano ou sem importância. E esta importância deve ser demonstrada pelos obreiros, como um dos principais elementos da igreja evangélica, porque através dela os membros aprendem mais da Palavra do Senhor. Além disto, a ED é um espaço para diálogo. É o momento em que as pessoas podem fazer perguntas sobre assuntos específicos, que (usualmente) não são feitas durante os cultos. 
Mesmo em tempos de Pós-Modernidade, o fator humano é o mais importante para a Escola Dominical, portanto, pastores e líderes dando exemplo e pais e mães sendo referência para seus filhos são fatores de motivação direta para a Escola Bíblica Dominical. Estes dois itens são aplicáveis em qualquer região, cultura e classe social.  
Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra. 
Artigo extraído da revista Ensinador Cristão Ano 15 - nº 60 – (out/nov/dez de 2014)

Conflitos familiares - Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los .

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Conflitos familiares - Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los 

Introdução  
Em toda a Bíblia, percebemos a importância da família. Ela é uma instituição criada por Deus, e todo projeto de Deus não foi feito para fracassar. Entretanto, no decorrer dos séculos, a família foi perdendo sua identidade. Existiram, e ainda existem vários fatores que contribuem para a fragilidade da mesma. 
Segundo a Sociologia, a família é um organismo vivo, um sistema aberto, ou semi-aberto, pois ela dá e recebe informações, energia, trabalho, objetos e trocas permanentemente, o que possui e o que precisa com seu ambiente social.  
Moura (2012) nos chama atenção dizendo que, não existe fórmula para se evitar os conflitos, mas se os envolvidos adotarem atitudes como o autocontrole, a paciência e a prudência, especialmente no trato com as palavras, a harmonia, a reconciliação e o bom convívio estarão presentes na vida familiar.
Definindo alguns conflitos 
A família é constituída pelos cônjuges, pais, filhos e irmãos, cada um com sua personalidade e conflitos. Os maiores conflitos estão na área do relacionamento, e envolvem falta de diálogo, falta de tempo, crises existenciais, isolamento, orgulho, falta de disciplina e falta de elogio. 
Sabemos que a família inicia com o casamento, e para que o mesmo seja equilibrado, é necessário que os cônjuges se amem e se respeitem. As crises entre marido e mulher têm se agravado, pois existe entre os cônjuges uma baixa tolerância à frustração, uma resistência à mudança e o egoísmo.
Outro fator que gera conflito na família é a educação dos filhos. Segundo a Bíblia, eles são heranças do Senhor e são como “flechas na mão do valente”. É importante lembrar que eles precisam de atenção, amor e disciplina. 
O desenvolvimento humano é constituído por fases. No bebê, existe a fase chamada Anomia, ou seja, de completa ausência de regras. Não adianta dizer para um bebê parar de chorar que a mãe tem que trabalhar no dia seguinte, pois ele não entenderá. Na infância, predomina a Heteronomia, ou seja, a regra é imposta pelo adulto. Quando os adultos têm dificuldades em dizer “não” para uma criança, a mesma crescerá com uma baixa tolerância à frustração. Na adolescência, começa o predomínio da Autonomia, mas é importante lembrar que esta fase é uma das mais conflituosas, pois se em uma das anteriores houve problemas, na adolescência os mesmos poderão se agravar. 
Os conflitos entre pais e filhos encontram-se mais nas áreas da disciplina e da autoridade dos pais. Segundo o psicólogo Artur Nogueira, as pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais pais e filhos se elogiando. Lembre-se: o filho gosta de ser lembrado, e o pai ou a mãe gostam de serem reconhecidos e valorizados.  
Outro conflito enfrentado pela família é a falta de compreensão, pois o filho deve entender as responsabilidades que estão sobre os pais e os pais devem compreender as fases de transição na vida dos filhos, bem como seus conflitos e inseguranças. 
Entretanto, mesmo enfrentando essas mudanças, a família atual, neste conceito ampliado, continua sendo o primeiro grupo de vital importância onde o ser humano se relaciona tendo sua função biológica e social.  
Em suma, todos os membros da família devem ter um só propósito, que é servir e agradar a Deus, e cada um deve cumprir o seu papel dentro da família. Os pais devem ser facilitadores na aprendizagem da vida, devem ser modelos para os filhos, devem ser agentes que preparam um bom caminho para os mesmos, e os filhos devem obedecer e respeitar os pais. Nunca esquecendo a presença maravilhosa do Espírito Santo, pois é Ele que nos ensina a tomarmos a decisão certa na hora mais difícil de um relacionamento.
A Escola Dominical como auxiliadora nos conflitos familiares   
Na Escola Dominical, o fator pedagógico envolve a figura do ensinador. Como destaca o pastor Marcos Tuler, ele deve ser diferente, pois ensinar não é somente a transmissão do conhecimento. Educar não é somente professar, ensinar e instruir. É preciso um envolvimento maior.  Segundo La Rosa (2003), aprender a aprender envolve a curiosidade, característica que revela uma inteligência aberta à realidade, a qual é inesgotável, seja ela física, biológica ou sócio-cultural. O aprendente revela-se um curioso, característica profundamente humana. Aprender, então, passa a ser uma tentativa de compreender, de modo mais aprofundado, algo novo ou algo do qual já se possui alguma informação. Por isso a busca incessante pelo conhecimento. 
Quando a família frequenta a ED, ela está tentando melhorar não somente sua vida intima com Deus, mas sua vida como um todo, e isso envolve a vida sócio-cultural, emocional e interpessoal. Diante dessa demanda, o ensinador precisa estar preparado, qualificado, ter uma intima comunhão com Deus, ser flexível e dedicado. Pois somente assim poderá influenciar e modificar a vida familiar dos seus alunos. 
É fundamental que o professor entenda que as famílias estão passando por um momento de crise. Ele precisa ter conhecimento de quais crises estão afetando a mesma.
Outro fator importante que o professor não deve esquecer é que todo aluno, ao iniciar um processo de aprendizagem, já traz consigo uma série de conceitos, crenças e informações de vida, que vão servir de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Isso porque o verdadeiro conhecimento deve gerar um novo comportamento, modificar hábitos, rever métodos. Essa é a razão básica de se aprender algo novo. 
Na visão de Lebar (2009), o estudante não controla completamente o ambiente e o ambiente não controla completamente o aluno. O ambiente influencia o ser, mas não o controla. Como Departamento, a Escola Dominical pode auxiliar as famílias promovendo palestras e encontros, trazendo assuntos atuais e envolventes. Lembrando sempre que ensinar não consiste em aplicar cegamente uma teoria nem em conformar-se com um modelo. É, antes de tudo, orientar na resolução de problemas, instruir para se tomar decisões e agir em situações de incerteza, e, muitas vezes, de emergência. Somente aquele que vive uma experiência de aprendizagem significativa pode compartilhá-la para transmiti-la.  
Segundo Rubinstein (2003), não se aprende de qualquer um; aprende-se daquele que está no lugar do conhecimento, seja pai ou mestre. Isto é aprendizagem. Aprende-se de quem se supõe saber. Pois o conhecimento não é transmitido de cofre. São transmitidos sinais, e é o próprio sujeito que, se apropriando desses sinais, constrói o conhecimento. Mas, para que o sujeito da aprendizagem conheça, o desejo é fundamental. O desejo de conhecer e a capacidade para conhecer andam juntas. 
Conclusão    
Observando a família atual, percebemos  grupos confusos, muitas vezes contraditórios, oscilando entre dois modelos: um hierarquizado e outro igualitário. Pode-se dizer que isso diz respeito ao fato de a modernidade ter afetado a família contemporânea, refazendo seus alicerces. Porém, apesar das pressões sem precedentes, que colaboram para a atual situação familiar, a família está e sempre esteve no centro da civilização e, mais do que isso, no centro da vontade de Deus. Seus alicerces bíblicos e naturais devem ser preservados. 
Segundo Carvalho (2007), não se pode pensar em educação tendo apenas o mobiliário e a figura do professor à frente expondo suas ideias, pois educar não é somente professar, instruir e ensinar. Essa nobre tarefa vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão, assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”.  
Portanto, a Escola Dominical, pode fazer muito para atenuar, ou mesmo resolver os conflitos familiares, tornando os encontros criativos, trazendo novidades e mostrando aos membros da família, o que são esses conflitos e como eles podem ser resolvidos. 
O bom ensino vem de um bom aprendizado. Somente assim poderemos envolver os membros da família na obra de Deus e fazer com que, mesmo enfrentando grandes desafios e grandes conflitos, eles permaneçam fiéis. Podemos ser sábios, se dermos ouvidos à Palavra; ou tolos e fracassados, se nos recusarmos a aprender.
Artigo extraído da revista Ensinador Cristão do ano 15 - nº 59 – (jul/ago/set de 2014)

Educação cristã no século 21: um grande desafio


Artigos



Educação cristã no século 21: um grande desafio 

Nos dias presentes, a nova geração tem que conviver num ambiente completamente hostil à fé cristã. Nas escolas, desde cedo, os filhos são ensinados que Deus não existe. Que o universo surgiu por acaso; que o homem veio do macaco; que a Bíblia é um mito, ou um livro de lendas ou de fábulas.
Os primeiros pastores dos filhos devem ser seus pais, se forem crentes em Deus. Ser pai e mãe cristãos, nos dias presentes, é um desafio grande, e, ao mesmo tempo, missão gratificante, quando se analisam as funções que Deus confiou à paternidade e à maternidade. A cada dia que passa, mais difícil torna-se o relacionamento entre pais e filhos, mesmo que sejam evangélicos. No entanto, a Palavra de Deus sempre foi, é, e será o verdadeiro manual de Deus para a família, para o casamento, e para o lar. Neste estudo, desejamos compartilhar o que o Senhor tem nos proporcionado em termos de conhecimento e experiências sobre a educação cristã da família e do lar.
I – Pais no Antigo Testamento
1. Sob a égide da Teocracia. 
No Antigo Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios, no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Eles eram de fato os sacerdotes do lar.
2. Os pais tinham mandamento de ensinar a seus filhos (Dt 11.18-21).   
Os profetas entregavam a mensagem de Deus; os pais a aceitavam e transmitiam aos filhos.
3. Os judeus eram cuidadosos na educação dos filhos. 
Aos 12 anos, eles passavam (e ainda passam) pela cerimônia do “Bar-Mtzvá”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. 
II -  Pais no Novo Testamento
1. A educação era integral. 
Nas poucas referências sobre o tema, vemos o exemplo da educação do menino Jesus. Diz a Bíblia (Lc 2.40, 52). Esses textos nos falam da educação espiritual (“em espírito”), no conhecimento de Deus e intelectual (“cheio e sabedoria”), no crescimento físico (“em estatura”), e no crescimento espiritual e social (“em graça para com Deus e os homens”).
2. Os filhos eram sujeitos aos pais. 
Ainda que não se possa generalizar, por falta de informações, mais uma  vez, na educação de Jesus, vemos que seus pais sabiam criá-lo sob sujeição ou disciplina (Lc 2.51). Nos tempos atuais, a rebeldia na família é tão grande que muitos pais não sabem o que fazer.
3. Os pais são exortados a ensinar os filhos.
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4 – grifo nosso).
III – A Educação Antiga e a moderna 
O pastoreio da nova geração é diretamente influenciado pelo tipo de educação que for transmitida à família. Há diferenças fundamentais entre a educação antiga e a educação na pós-modernidade.
1. A Educação Antiga. 
 Nas décadas passadas, os pais criavam os filhos na base do autoritarismo. Tudo era feito na base de um relacionamento rígido. A igreja evangélica, em muitos casos, colaborou para esse tipo de educação. Era a educação repressiva. Eram comuns os castigos físicos, com o uso da “vara” para as falhas mais simples. Teve seu aspecto positivo, pois os filhos eram obrigados a respeitar os limites que lhes eram impostos. Havia respeito aos pais, aos mais velhos, e às normas. Os aspectos negativos dessa educação manifestavam-se tempos depois, quando os filhos tornavam-se independentes. De certa forma, essa educação contrariava a Bíblia, que manda criar os filhos sem provocá-los à ira (Ef 6.4).
2. A Educação Moderna.
Na educação moderna, de uns trinta ou quarenta anos passados, os psicólogos levaram os pais a não ter autoridade sobre seus filhos, para não serem repressivos. Assim, grande parte dos filhos passou a ter uma educação permissiva. Para eles, quase tudo é permitido. Os especialistas aconselham que não se deve reprimir para que os filhos não fiquem frustrados. O resultado dessa educação é uma libertinagem e uma permissividade absurda, a ponto de pais permitirem que suas filhas pratiquem sexo com os namorados em suas próprias residências. É a educação permissiva.
Esse tipo de educação leva os filhos, desde crianças, a não respeitarem limites, normas e princípios. Aliás, essa educação “moderna”, em geral, não tem princípios morais, éticos, e muito menos espirituais. É uma agressão aos princípios bíblicos, que exorta aos pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4b); e manda ensinar ao menino o caminho em que deve andar, para que, quando envelhecer, não se esqueça dele (Pv 22.6).
O que os pais cristãos devem escolher? A educação repressiva, que levou muitos filhos à frustração e ao desvio dos caminhos do Senhor? Ou a educação permissiva, que tem levado muitos à pecaminosidade, à libertinagem e à condenação espiritual? Certamente, nenhum dos dois tipos é desejável aos pais cristãos. Mas há uma terceira via, que é a da Educação Cristã.
IV -  A Educação Cristã 
A nosso ver, é a única forma de educação que pode resultar em benefícios espirituais, morais, éticos, sociais e físicos para os pais e para os filhos. É a alternativa para evitar-se a repressão, o autoritarismo, e a permissividade, que tantos prejuízos causam à formação da família. Alguns aspectos dessa abençoada educação podem ser resumidos como se seguem. É uma síntese dos cuidados espirituais que os pais cristãos devem ter para com seus filhos. Não deve ser repressiva nem permissiva. Com a educação cristã, podemos ter um pastoreio eficaz para as novas gerações. É uma educação amorosa e formativa.
1. Os filhos devem ser vistos como herança do Senhor (Sl 127.3 a). Assim, devem ser tratados com muito zelo, cuidado e amor. 
2. Os filhos são prêmios de Deus. “e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3b). Galardão é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São presentes, ou prêmios, vivos, que devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor. 
3. Os pais devem ensinar a palavra de Deus no lar. Os pais devem ser os primeiros e os mais importantes professores de seus filhos (Pv 22.6)”. E (Dt 11.18-21) esse princípio, da educação no AT, é válido e atual para os dias presentes, se os pais querem ver seus filhos bem formados na vida espiritual.
4. Os filhos devem ser criados na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6.4). Os pais não devem ter medo de doutrinar, de ensinar os filhos os princípios da palavra de (Hb 4.12). O ensino da Bíblia é mais poderoso que castigos físicos, psicológicos, e todo o tipo de repressão desnecessária.
5. O culto doméstico é de grande valor para a vida dos filhos. Infelizmente, a maioria dos pais cristãos não fazem o culto doméstico. É um trabalho simples, mas de grande efeito sobre os filhos e sobre a família em geral. É como acender o altar da adoração no lar.  É melhor do que deixar os filhos presos ao altar da televisão. Fortalece os laços afetivos e espirituais entre pais e filhos. Pode ser feito em 15 minutos por dia, apenas! Cânticos, leitura bíblica, pedidos de oração, e oração por todos, um por um, etc. Lembremos: a pior educação é a da “babá eletrônica”, a TV (ver Sl 101.3; Dt 7.26). Pior ainda é a da “conselheira eletrônica” - A Internet. Muitos têm sido pervertidos por esses meios pós-modernos de (des) educação.
6. Os filhos devem ser levados, ou incentivados a ir à igreja local. A igreja deve ser a continuação do lar. E o lar, a continuação da igreja. Um deve completar o outro. Quando crianças, os pais devem leva-los à igreja, à Escola Dominical, aos cultos. Quando adolescentes e jovens, devem ser persuadidos a ir à casa do Senhor. Se, desde crianças, forem acostumados a ir à igreja, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10.13-16). 
Com essa visão, entendemos que a saída para os pais crentes é desenvolver, em seu lar, os princípios bíblicos para a educação dos filhos. Do contrário, a deseducação formal e agressiva, nas escolas, vai leva-los para longe de Deus. Só há esperança para as novas gerações permanecerem nos caminhos do Senhor, se o lar for a continuação da igreja e a igreja a continuação do lar, de maneira inteligente, com harmonia e amor. 
Artigo extraído da revista do ano 15 - nº 57 – (jan/fev/mar de 2014) 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Lição 13 - 2º Trimestre 2020 - Deus me ouve quando eu oro - Berçário.

Lição 13 - Deus me ouve quando eu oro 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que o Papai do Céu ouve as orações.
É hora do versículo: “[...] e Ele ouvirá a minha voz” (Salmos 55.17).
Nesta lição, as crianças concluirão o trimestre quando aprenderam sobre falar com o Papai do Céu, ou seja, aprenderam sobre a oração e sua importância na vida do bebê.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho de Jesus com as crianças. O Papai do Céu nos ouve quando falamos com Ele e nos leva em seu colo, assim como Jesus.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 13 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo Cura a sogra de Pedro e os Doentes - Maternal.

Lição 13 - O Meu Amigo Cura a sogra de Pedro e os Doentes 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Que a criança aprenda a expressar gratidão a Jesus por meio do louvor. 
Para guardar no coração: “ [...] louvem a Deus, com gratidão no coração.” (Cl  3.16)
Seja bem-vindo
“Após receber com carinho a acomodar todos os alunos, converse com eles sobre o que fizeram antes de vir à igreja. Pergunte: Vocês tomaram café da manhã? Comeram pão, ou beberam um leitinho? Que delícia! Mas vocês se lembraram de agradecer ao Papai do Céu pela comidinha do café da manhã? E pelo sol, bem lindo, que está lá fora? Vocês agradeceram a Deus pelo dia de hoje? É muito importante agradecer. Vamos ficar em pé, agora, para orar e dizer obrigado ao Papai do Céu? Faça uma breve oração de agradecimento. Agradeça também pelo trimestre. 
Cantem um hino apropriado à lição. Recolha as ofertinhas. Aproveite para dizer que quando entregamos a Deus a nossa oferta, também estamos agradecendo pelas coisas que Ele nos dá.” (Karen Bandeira)
Somos assim
“Para os alunos do Maternal, a interatividade é fundamental. Para aprender, eles devem se relacionar entre si, o que lhes ensinará que as pessoas são diferentes umas das outras, e interagir com a maior diversidade possível de recursos (brinquedos, materiais de arte, livros, etc.). Quanto mais heterogêneo o ambiente, mais os pequeninos extraem dele. A sala de aula, portanto, deve apresentar diversos estímulos (visuais, táteis, auditivos, palatáveis e olfativos). Sempre que possível, inclua nas aulas objetos diferentes, que produzam sons, água, areia, pedrinhas, ou algum tipo de alimento que possam cheirar e degustar. O esforço do professor em oferecer tais estímulos contribui na organização da forma de pensar e agir dos alunos.” (Karen Bandeira)
Atividade do aluno
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Até logo
Prezada professora, chegamos ao final da nossa série de estudos a respeito dos milagres de Jesus. Com certeza, a sua fé e a de seus alunos foram fortalecidas mediante o estudo de cada lição. Aprendemos o quanto o Senhor Jesus Cristo é poderoso. Ele tudo pode! Não somos merecedores dos feitos de Jesus em nosso favor, mas Ele pela sua graça nos salvou e atende aos nossos clamores. Que venhamos louvar a Jesus pelos seus feitos e partilhar do presente da salvação com aqueles que ainda não receberam a Cristo como Salvador. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br

Lição 13 - 2º Trimestre 2020 - O Amigo Corajoso - Jd Infância.

Lição 13 - O Amigo Corajoso 

2º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão esclarecer que a vontade de Deus está acima da dos homens e Daniel teve coragem porque confiava em Deus. 
É hora do versículo: “[...] Ele me livrou de todos os meus medos” (Sl 34.4).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Daniel sendo lançado na cova dos leões, que podemos ter coragem para enfrentar as coisas mais terríveis porque confiamos no Papai do Céu.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho de Daniel sentado junto com os leões que estão dormindo e tranquilos, mesmo com um humano junto deles. É assim que o Papai do Céu faz conosco, Ele fecha a boca dos leões e os colocam para dormir para não devorar os seus filhos que confiam nEle. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 2º Trimestre 2020 - Nós somos a Casa de Deus - Juniores.

Lição 13 - Nós somos a Casa de Deus 

2º Trimestre de 2020
Texto bíblico – 1 Coríntios 3.9,16.
Prezado(a) professor(a),
Estamos chegando ao final de mais um trimestre e seus alunos tiveram o privilégio de conhecer a importância da Casa do Senhor, um lugar muito especial reservado por Deus para que os seus servos possam se reunir para adorá-lo e aprender as Sagradas Escrituras. Nesta última aula seus alunos aprenderão que, além do espaço que Deus reservou para que o Seu nome fosse glorificado, há um lugar que Ele deseja ocupar: O NOSSO CORAÇÃO. 
Muitas pessoas afirmam que Deus habita em seus corações. É muito comum escutar este argumento quando estamos evangelizando, pois muitos querem esquivar-se da responsabilidade de deixar seus pecados. Entretanto o simples fato de acreditar em Deus não significa que o Espírito Santo habite no coração da pessoa. Somente os que se arrependeram de seus pecados e buscaram o perdão divino, mediante a fé em Jesus Cristo, é que podem receber o Espírito Santo. Infelizmente, muitos não querem reconhecer que precisam de Jesus, mas afirmam com todas as forças que Deus está em suas vidas.
A história de hoje nos mostra que Deus deseja fazer morada em nós. De acordo com a Carta que o apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto, nós somos o templo de Deus e o Seu Espírito habita em nós (cf. 1 Co 3.16). E quais seriam os critérios para ter o Espírito Santo habitando em nós? 
1. Em primeiro lugar, para ter o Espírito Santo é preciso ser reconhecido como filho de Deus. João afirma em seu evangelho que a todos os que creem e recebem Jesus como o Filho Unigênito do Pai, a estes é concedido o direito de se tornarem filhos de Deus por adoção (cf. Jo 1.11,12; Ef 1.5).
2. Para ser um filho de Deus é preciso ser adotado pelo Pai. As pessoas confundem esse aspecto pelo fato de Deus haver criado todas as coisas e, por isso, acreditam que já nasceram filhos de Deus. No entanto, a Palavra de Deus afirma que uma pessoa não pode ter o Espírito de Deus vivendo de acordo com a sua natureza humana, pois os que vivem assim não podem agradar a Deus, e quem não tem o Espírito de Deus, este não é dele (cf. Rm 8.8,9).
3. Outro aspecto que ratifica que uma pessoa é filho de Deus é o amor ao próximo. Jesus deixou bem claro que a marca de seus seguidores seria o amor. As pessoas conheceriam os discípulos pelo amor que manifestassem uns aos outros, considerando como modelo o mesmo amor de Cristo (cf. Jo 13.34,35). João, na primeira Carta que escreveu, confirma esta verdade quando ensina: “se obedecemos aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso coração. É assim que podemos ter certeza de que estamos vivendo unidos com Deus: Quem diz que vive unido com Deus deve viver como Jesus Cristo viveu” (1 Jo 2.5,6).
Portanto, não há como negar que para sermos, de fato, filhos de Deus precisamos entender que esta relação com o Criador só é possível quando declaramos fé no Unigênito Filho de Deus: Jesus Cristo. Somente mediante a fé no Senhor Jesus é que podemos alcançar o perdão, a justificação, a santificação, a comunhão e, por fim, a vida eterna (cf. Jo 14.6; At 4.12).
Com base nos pontos apresentados neste artigo, confeccione uma casa em formato de papelão com alças para vestir nos alunos. Faça a brincadeira da dança da cadeira, disponibilize uma música ao fundo. Na pausa da música o aluno que ficar de pé deverá vestir a roupa da Casa de Deus e dizer uma característica que devemos ter como Casa de Deus. O aluno que permanecer até o final e não errar a pergunta vence a brincadeira.