segunda-feira, 9 de novembro de 2020

ARTIGO: A Escola Dominical e seu desafio como agência transformadora de vidas.

 

A Escola Dominical e seu desafio como agência transformadora de vidas 

A Escola Dominical desempenha o papel de maior agência de estudo bíblico sistemático das Assembleias de Deus. Semanalmente, quase sempre aos domingos e no turno matutino, milhões de assembleianos se reúnem para estudarem as lições bíblicas. O currículo editado pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) divide-se em três segmentos: infanto–juvenil, jovens e adultos, e nesta formatação, alcança todas as faixas etárias da membresia. Portanto, temos a nossa disposição material didático de excelência para atingir o propósito de transformar vidas. Não obstante o currículo seja uma ferramenta indispensável, compete aqueles que ensinam esmerar-se em cumprir a vocação transformadora da Escola Dominical.

Educadores em geral já documentaram e comprovaram que o ambiente escolar tende a reproduzir as ideologias e os comportamentos do meio social em que estão inseridos [1]. Por conseguinte, para não cometer o erro de reeditar modelos educacionais e sistemas de ensino secularizados, o corpo docente da Escola Dominical deve ser vocacionado e capacitado para atuar como agente e multiplicador dos princípios éticos e dos valores morais do cristianismo. Para tanto, o pressuposto bíblico do material didático não pode servir apenas como referencial teórico, mas, sobretudo, como padrão para a práxis cristã evidenciada por perceptível transformação na vida dos alunos. Assim, para se manter como agência de transformação, a Escola Dominical deve enfatizar, entre outros, os seguintes aspectos:

A Bíblia Sagrada como principal fundamento

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus professa crer “na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, como única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão” [2]. Esta afirmação enfatiza as Escrituras como sendo o único inspirado e inerrante fundamento para a vida cristã. E, embora não se possa desprezar a tradição da Igreja, as leis civis e criminais e nem tampouco os bons costumes adotados pela sociedade, para o cristão toda e qualquer prática e conduta precisa passar pelo crivo e pelo aval da Palavra de Deus (Hb 4.12). Quando nos distanciamos deste princípio fundamental de nossa teologia, a fé, a moral e a ética cristã são desvirtuadas. Já no século XIX a Igreja foi advertida acerca do perigo de relativizar as verdades bíblicas: “uma vez que permitamos que o verme corroa a raiz, não devemos ficar surpresos se os galhos, as folhas e os frutos, pouco a pouco, apodrecerem” [3].

Mediante tal constatação é dever do corpo docente e líderes da Escola Dominical conservar e preservar a autoridade da revelação divina, a fim de que as vidas continuem a ser transformadas. Os princípios bíblicos são imutáveis e universais, isto é, têm aplicação hoje, assim como o tiveram antigamente. Aquilo que as Escrituras consideram como pecado, permanece sendo pecado. A lei divina não pode ser revogada e ajustada aos interesses humanos. Os padrões da conduta cristã não sofrem mutações e não podem ser modificadas para atender o egoísmo e o hedonismo da raça humana. O texto bíblico permanece inalterado e imexível. Por isso, os valores cristãos são permanentes, pois a fonte de autoridade é permanente (Mt 24.35).

A formação do Caráter Cristão

Tendo ratificado a Bíblia Sagrada como pressuposto e fundamento para o ensino da Escola Dominical, as verdades reveladas nas Escrituras passam a ser medida normativa e agente de transformação de vidas. Os aspectos da salvação por meio da fé na morte expiatória de Cristo, a confissão de pecados e o arrependimento conduzem o cristão a andar em novidade de vida (Rm 6.4). A partir desta experiência de salvação uma série de desdobramentos culmina na formação do caráter cristão. O caráter se refere às características morais de uma pessoa, sua maneira de agir e de se comportar em relação à ética. Por exemplo, um crente salvo pauta suas atitudes segundo a moral bíblica e não de acordo com o contexto social em que está inserido. Foi neste diapasão que o apóstolo Paulo escreveu: “deixai a mentira, e falai a verdade... Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4.25,28).

Assim sendo, o caráter se desenvolve no discípulo a partir de instruções básicas e vida exemplar de quem lidera. Porém, “somente uma exemplar de quem lidera. Porém, “somente uma nova natureza habitada pelo Espírito Santo tem o poder fixador do caráter” [4]. Destarte, quando a formação do caráter torna-se prioridade na Escola Dominical, e não apenas o discurso, então é possível testemunhar a transformação na atitude e postura dos cristãos-alunos. O caráter cristão reflete os princípios e valores do cristianismo. Um crente fiel não só deve fazer diferença, mas seu comportamento também deve ser referencial para a sociedade [5]. Em consequência, velhos hábitos são abandonados, condutas reprováveis são descartadas e nítidas mudanças comportamentais são percebidas. Desse modo, aqueles que desenvolvem “a nova natureza de Cristo adquirem caráter que não somente perdura como também transforma” [6].

A práxis da Ética e da Moral cristã.

A ética e a moral sempre fizeram parte do dia a dia da humanidade. Quando os códigos ainda não estavam escritos e positivados a própria consciência estabelecia aquilo que devia ser observado (Rm2.14-15). Porém, para os cristãos, como já vimos, as Escrituras contêm os fundamentos da ética e da moral para a sociedade. Conceitualmente a ética trata dos princípios que orientam a conduta. E, em sincronia, a moral é a prática dessa conduta ética. Por exemplo, “se eu tenho um princípio ético que me orienta a dizer a verdade, minha conduta moral será mentir ou não” [7]. E este ponto é nevrálgico para o autêntico cristão que sempre dirá a verdade, ainda que a mentira possa lhe trazer alguma vantagem pessoal. Tal atitude comprova que a revelação contida nas Escrituras é para quem desfruta do caráter cristão a singular fonte inalterável devalores éticos e morais. Em contrapartida, infelizmente, na segunda metade do século XIX, o filósofo alemão Nietzsche (1844–1900) por meio de suas teorias retirou todo e qualquer vínculo da religião com os conceitos de ética e da moral. O efeito desta influência atingiram os séculos XX e XXI, que extremamente centrados no secularismo e relativismo, inauguraram uma assustadora crise ética e moral de ordem universal. E, por vezes, semelhante comportamento é reproduzido por pseudos-cristãos. Como resultado deste conflito, a Escola Dominical e seus líderes têm o atual desafio de transformar vidas em meio à desconstrução da ética e da moral cristã.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alicerçados na autoridade das Escrituras, na formação do caráter cristão e na práxis da ética e da moral, a posição cristã discorda que os valores devam ser avaliados pela medida humana. E por isso, diligentes contra-atacamos, por meio do estudo sistemático das doutrinas bíblicas tendo a Escola Dominical como importante agência nesta nobre tarefa de transformar vidas pela renovação do entendimento para que os homens possam “experimentar a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.12).

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean C.. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014, p. 25.
[2] SOARES, Esequias (Org). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 21.
[3] COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 74-75.
[4] CARL, Henry (Org). Dicionário de Ética Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 91.
[5] LIMA, Elinaldo Renovato. O Caráter do Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,p. 9-10.
[6] CARL, Henry (Org). Dicionário de Ética Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 92.
[7] STEFFEN, Ronaldo. Cultura Religiosa. Canoas:ULBRA, 2017, p. 239.

ARTIGO: Lives com os comentaristas na TV CPAD.

 

Lives com os comentaristas na TV CPAD 

Está chegando o 4º Trimestre e com certeza, este trimestre traz muitas expectativas para a Escola Dominical. Até mesmo porque estamos ainda em Pandemia mundial por causa do Coronavírus e algumas igrejas estão “voltando ao normal”. 

Como sabemos que não podemos deixar de meditar nas Sagradas Escrituras, a CPAD traz as novas revistas para este trimestre, onde na revista Lições Bíblicas Adultos, estudaremos o livro de Jó. O tema será: A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: Lições do Sofrimento e da Restauração de Jó, comentada pelo pastor José Gonçalves, pastor da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), escritor, bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina, graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, pós-graduado em Interpretação Bíblica pela Faculdade Batista do Pará e mestre em Teologia por essa mesma instituição. É também comentarista de Lições Bíblicas de Adultos da CPAD. 

E na revista Lições Bíblicas Jovens vamos estudar o tema: Os Bons e Maus Exemplos - Aprendendo com Homens e Mulheres da Bíblia, escrito pelo comentarista: pastor Alexandre Claudino Coelho, ministro do evangelho na Assembleia de Deus em Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ). Licenciado em Letras e Bacharel em Direito, é pós-graduado em Teologia do Novo Testamento pela FAECAD, onde leciona Grego do Novo Testamento. Gerente de Publicações e comentarista da Revista de Jovens da CPAD. Autor dos livros “A Igreja de Jesus Cristo” e “O Vento Sopra Onde quer”, e coautor dos livros “Davi – Vitórias e Derrotas de um Homem de Deus”, “Vencendo as Aflições da Vida”, “Os Doze Profetas”, “Fé e Obras” e “Uma Jornada de Fé”, todos publicados pela CPAD. O mesmo também é autor do livro de apoio da revista Lições Bíblicas Jovens do quarto trimestre de 2020 com o título Os Bons e Maus Exemplos.

Diante da importância dos temas desse trimestre, a CPAD preparou duas LIVES com os comentaristas para falarem sobre as revistas e o que os professores e alunos podem esperar desses estudos. As LIVES aconteceram nos dias 09 e 23 de setembro, respectivamente, no nosso canal do YouTube, na TV CPAD e nas Redes Sociais oficiais da CPAD.

Se você não assistiu, confira agora mesmo a LIVE realizada com o pastor José Gonçalves e o apresentador foi o repórter Jorge de Andrade, o bate papo abordou a seguinte questão: “Por que o justo sofre?” CLIQUE AQUI para assistir. 

E a LIVE com o pastor Alexandre Coelho, apresentada pelo repórter, pastor Edilberto Silva enfatizou que os personagens bíblicos podem nos dar exemplos de vida tanto para o bem, como para evitar o mal, nos ensinando que precisamos ser obediente a Deus! CLIQUE AQUI para assistir. 

As duas LIVES tiveram um alto índice de audiência, com perguntas e comentários feitos pelos os internautas durante a transmissão, respondidas prontamente pelos entrevistados. 

Se você ainda não tem as novas revistas, clique aqui e adquira agora mesmo através da Loja Virtual da CPAD, pelo Telefone 0800-021-7373 ou em uma de nossas Lojas CPAD. Também já estão disponíveis os Livros de Apoio que auxiliam o professor durante seus estudos semanais. Confira e tenhamos um trimestre abençoado!

Por Luciene Saviolli

ARTIGO: As experiências que traz o Livro de Jó.

 

As experiências que traz o Livro de Jó 

prED comentarista

Para aprender mais sobre o livro de Jó e se aprofundar em questões sobre quem era Jó, seu lamento e sua defesa, e ainda sobre as teologias dos seus amigos, a CPAD traz como tema da revista Lições Bíblicas deste trimestre um estudo sobre o Livro de Jó. O comentarista indicado para esta tarefa é o pastor José Gonçalves.

Ele destaca que o Livro de Jó, é um dos livros mais fascinantes e também intrigantes do Antigo Testamento. O pastor frisa ainda que não há em toda literatura veterotestamentária uma outra obra semelhante a ela. “Jó é diferente na sua estrutura, no seu estilo e, sobretudo, no seu conteúdo. Todavia, o Livro de Jó, acima de tudo, demonstra a grandeza de Deus frente à finitude humana”.

José Gonçalves é pastor da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), escritor, bacharel em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina, graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, pós-graduado em Interpretação Bíblica pela Faculdade Batista do Pará e mestre em Teologia por essa mesma instituição. É comentarista de Lições Bíblicas de Adultos da CPAD.

É possível compreendermos todos os propósitos de Deus para a nossa vida?

Um dos pilares da doutrina bíblica da revelação é que Deus se deu a conhecer aos homens. Dessa forma, Deus se revelou a Abraão: “O Deus da glória apareceua Abraão, nosso pai, quando estava na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã” (At 7.2; Gn 12.1). Da mesma forma a Moisés no deserto: “Apareceu-lhe o Anjodo Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia” (Ex 3.2). A revelação máxima de Deus culmina na pessoa bendita de Jesus Cristo: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.18). “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”(2 Co 5.19). O propósito de Deus, portanto, só pode ser entendido dentro do contexto da revelação. Todavia, sendo Deus um Ser majestoso, alto e sublime é compreensível que os humanos, limitados por sua própria natureza, não contemplem toda a revelação de Deus e consequentemente ignorem aspectos dos propósitos de Deus para suas vidas (Dt 29.29). Há propósitos divinos para os homens claramente definidos nas Escrituras; outros, não. É exatamente isso o que ocorre com Jó. Tanto Jó como seus amigos conheciam alguns aspectos dos propósitos de Deus a eles revelados, mas desconheciam outros. Eles sabiam, por exemplo, que Deus recompensa os bons e pune os maus e que bons prosperam enquanto os maus são punidos. Deus ensina a Jó e a seus amigos que isso era verdade apenas em parte. Dentro dos propósitos de Deus, os bons também poderiam passar por sofrimentos sem que isso significasse uma consequência do pecado ou punição por eles.

Qual a importância de estudarmos o Livro de Jó, principalmente nos dias de hoje?

O Livro de Jó é de uma atualidade impressionante. Isso não poderia ser diferente, já que se trata de um texto canônico e inspirado pelo Espírito Santo (2Tm 3.16). O ensino de Jó se contrapõe com a teologia da retribuição muito em voga em nossos dias. Esse modismo teológico põe o homem diante de Deus numa relação de troca. Se você fizer isso, Deus te dará aquilo. É, portanto, uma teologia de supermercado. Ao demonstrar que o relacionamento com Deus não obedece, necessariamente, a uma lei de causa e efeito, Jó se ergue como um verdadeiro monumento em favor da piedade cristã. Não se pode servir a Deus na expectativade quantos dividendos isso pode trazer para nós. O servir a Ele deve vir como um gesto de gratidão, que é uma resposta à sua graça dispensada a nós.

Todo sofrimento é uma correção divina? Quais as razões do sofrimento?

O livro de Jó deixa bem claro que nem todo sofrimento é uma correção divina e não vem, necessariamente, por conta de um pecado cometido. Os três primeiros amigos de Jó: Elifaz, Bildade e Zofar, pensavam que todo sofrimento era uma provada correção divina por conta de um pecado cometido. O que era, evidentemente, um equívoco. Por outro lado, Jó mostra com clareza que há também sofrimento com propósito pedagógico. É somente com Eliú, um dos personagens protagonistas do livro de Jó, queo sofrimento é apresentado de uma outra perspectiva, que há propósito pedagógico nele.

O fato de Jó ter amaldiçoado o dia de seu nascimento significa que ele desejava cometer suicídio?

O capítulo 3 do livro de Jó mostra de forma dramática o seu dilema. Fica evidente que Jó desejou morrer. Todavia, querer morrer é muito diferente de querer se matar ou cometer suicídio. Jó queria que Deus pusesse um fim ao seu sofrimento e não ele mesmo. Nesse aspecto, ele desejou nem mesmo ter nascido; ter nascido morto ou ainda que Deus pusesse fim ao seu sofrimento pondo fim a sua vida. Por saber que Deus é a causa primária de todas as coisas, Jó acreditava que o Criador estaria por trás das calamidades que lhes sobrevieram.

Embora o leitor fique sabendo da atuação de Satanás nos bastidores da tentação, Jó de nada sabia. Na sua forma de pensar, Deus e não ele poderia pôr um ponto final no seu dilema. Jó lutou contra seus amigos, consigo mesmo e com Deus em busca da razão desua existência. Encontrou. Deus se revelou a Jó de uma forma maravilhosa, de forma que todas as suas perguntas tiveram uma resposta. Jó, portanto, em vez de fazer uma apologia ao suicídio, depõe contra essa prática

Confira essa entrevista completa na Revista Ensinador Cristão, ano 21 nº 83 p. 25-26.

Adquira já a Revista na Loja Virtual ou através do tel: 0800-021-7373. 

ARTIGO: Está chegando a 32ª Conferência de Escola Dominical da CPAD.

 

Está chegando a 32ª Conferência de Escola Dominical da CPAD 

Por causa da Pandemia, estamos vivendo um momento atípico no mundo todo. Com isso, ficamos impedidos de nos reunir presencialmente em um grande evento, para aprendermos a Palavra de Deus. Sendo assim, a CPAD inova mais uma vez realizando a 32ª Conferência de Escola Dominical, sendo a primeira edição totalmente ONLINE. 

O evento acontecerá nos próximos dias 16 a 21 de novembro. Ainda meditando no tema, “No princípio era a Palavra” (João 1.1), pastores, superintendentes e professores de Escola Dominical terão um encontro marcado para aprender mais da Palavra de Deus com as Plenárias e Seminários. A inscrição custa, somente, R$50,00 (cinquenta reais), e pode ser feita à vista, no boleto bancário ou no cartão de crédito, podendo ser parcelado em duas vezes sem juros.

Entre os preletores convidados para este evento estão os pastores: Elienai Cabral (DF), Esequias Soares (SP), Alexandre Coelho (RJ), Douglas Baptista (DF), Eliezer Moraes (RS), Claiton Pommerening (SC), Esdras Bentho (RJ), Jamiel Lopes (SP), Valmir Nascimento (MT), Marcos Tedesco (SC) e Joelson Lemos (RS); as professoras Helena Figueiredo (RJ), Telma Bueno (RJ), Joane Bentes (PR), Anita Oyaizu (SP) e Siléia Chiquini (PR); e as psicólogas Valquíria Salinas (SP) e Elaine Cruz (RJ).

Alguns temas abordados nas Plenárias e Seminários são: Declaração de Fé: uma teologia para a Educação Cristã; O exame das Escrituras como pré-requisito ao ministério do ensino; Psicologia Educacional; Equilíbrio Emocional para Professores; A importância de um currículo planejado para alcançar todos os alunos; Fazendo a Escola Dominical Crescer; Questões de Gênero - ideologias e suas práticas; Resgatando uma geração em perigo; A aptidão para ensinar como um requisito ao santo ministério; O perfil do novo gestor de Escola Dominical; Segmentação nas classes de adultos na Escola Dominical; Liderança: chave para uma Escola Dominical eficiente; O perfil do jovem do século XXI; e Desafios e oportunidades para os jovens nas mídias sociais. 

“Esperamos que esse evento marque técnica e espiritualmente o ministério de cada pastor, professor e superintendente de Escola Dominical, bem como todo o movimento de Educação Cristã em nosso país. Ainda que separados uns dos outros, mas unidos no Espírito Santo, temos a certeza de que teremos dias maravilhosos de aprendizado, aperfeiçoamento e profunda experiência espiritual”, declara irmão Ronaldo Rodrigues. 

As inscrições dão direito ao acesso especial ao site de eventos, onde teremos Salas de Transmissão on-line com videoaulas de acordo com as opções previamente escolhidas: 6 plenárias, 6 entrevistas com palestrantes, 4 seminários (de 28 opções à disposição), à apostila em PDF sobre o conteúdo das ministrações, a certificado eletrônico e ainda receber gratuitamente um exemplar do livro Ensinando as Próximas Gerações (CPAD), de Terry Linhart. Após o preenchimento do seu cadastro e a confirmação do pagamento da sua inscrição, o conferencista receberá um e-mail com mais detalhes e o livro será enviado posteriormente para o endereço de cadastro. Caso o endereço cadastrado seja próximo a uma de nossas lojas, a retirada deverá ser feita na Livraria CPAD. Os demais endereços receberão o livro, pelos Correios ou transportadora, sem custo de frete para o cliente. 

Marque em sua agenda e faça agora mesmo a sua inscrição! 

Acesse o site: https://www.cpadevento.com.br/32a-conferencia-de-escola-dominical2/ 

Serviço: 
Data: 16 a 21 de novembro
Investimento: R$ 50,00 à vista ou 2x R$ 25,00  https://bit.ly/2H6ihvb
Informações:
Tel.: (21) 2406-7400 / 2406-7352
WhatsApp: (21) 96453-1287 /(21) 96452-2990 / (21) 964531287
E-mail: eventos@cpad.com.br

Por Luciene Saviolli 

ARTIGO: Ideologia de Gênero.

 

Ideologia de Gênero 

A pessoa não pode ser menina ou menino quando quiser ser

Ao conceber um filho, pai e mãe passam a dedicar toda a atenção para o pequeno ser que, em pouco tempo estará chegando, trazendo alegria, expectativas e muitas preocupações. Desde o inicio da sua vida intra uterina, todo o investimento dos pais é para que o filho alcance um desenvolvimento pleno.

O pequenino embrião vai se desenvolvendo, após oito semanas já é um feto e após o nascimento um lindo bebê, menino ou menina Gn1.27. O sexo biológico identifica a criança em seu gênero. A partir daí, um longo caminho, marcado por diferentes fases, levará esta criança à fase de adulto. Fatores internos (maturação), fatores externos (meio ambiente) influenciarão o seu desenvolvimento físico, mental, emocional, espiritual e comportamentos. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. Pv 22.6  

Ideologia de gênero é o termo que reúne um conjunto de ideias que desvincula o comportamento sexual do sexo biológico.  

Segundo esta linha de pensamento, ninguém nasce homem ou mulher, mesmo trazendo no nascimento evidentes diferenças anatômicas e funcionais. Cada indivíduo deve construir a sua própria identidade sexual, isto é, seu gênero ao longo da vida. Homens e mulheres, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que representariam como e quando quisessem, independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas. Assim, a proposta é desvincular a educação e orientação das crianças no seu sexo biológico. 

Este tema vem sendo debatido no Brasil com mais intensidade desde a estruturação do Plano Nacional de Educação (PNE) em 2014. A proposta do Ministério da Educação (MEC) era incluir temas relacionados com a identidade de gênero e sexualidade nos planos de educação de todo o país. 

Pais e professores estão preocupados com a ameaça à formação saudável de crianças e adolescentes. Eles precisam ser respeitados no seu direito de se desenvolverem conforme o seu sexo biológico. A biologia não pode ser negada, ela é específica, exata e proposital. 

Sem Título 2Abrir espaço para que as crianças, desde a mais tenra idade, questionem e decidam sobre o seu papel sexual, ou seja, “Eu posso ser menina? Ou menino? Ou o que eu quiser ser?”, é uma proposta da Ideologia de gênero que não trará benefício algum ao desenvolvimento sexual da criança, ao contrário trará muita confusão. A harmonia do sexo biológico com a identidade e papéis sexuais, não depende de escolha “eu quero ser menino ou eu quero ser menina” como papel social flexível, este posicionamento não resolve o conflito interno, é muito mais do que isso. A criança pode ao longo do seu crescimento, vivenciar cada fase que marca o  desenvolvimento da sexualidade, questionar suas dúvidas, seus medos e inseguranças, demonstrar insatisfação com aspectos do seu próprio corpo, isto é normal acontecer, essas necessidades devem ser observadas e trabalhadas para que sigam, rumo a serem adultos saudáveis e equilibrados. Assim, entendendo a criança ou adolescente, com amor e sabedoria, ajudá-los a construir a sua sexualidade adulta, saudável, prazerosa. Esta atenção é importante, também para que as más influências que chegam, através de amigos, leituras, mídia, internet e etc... Sejam neutralizadas. 

Como em todas as áreas do desenvolvimento humano, a sexualidade também necessita de um olhar atencioso para que o seu devido valor não seja desvirtuado. 

A confiança e a firmeza de propósitos que as crianças percebem em seus “modelos sexuais”, pai para o menino, mãe para a menina, são elementos fundamentais para a formação da identidade sexual do menino e da menina.

A criança segue uma sequência específica no processo de desenvolvimento da sua sexualidade. Segundo pesquisas científicas e estudos realizados pela Neurociência e a Psicologia Evolutiva, há fundamentos biológicos nas diferenças de comportamento entre homens e mulheres, ou seja os genes são determinantes para algumas condutas.

A cultura e o meio ambiente influenciam na aprendizagem dos papéis sexuais.

Ronald Slaby e Karin Frey, através de uma pesquisa descobriam que uma criança passa por três estágios diferentes no desenvolvimento da idéia do próprio gênero: 

1. Ela descobre que é um menino ou uma menina – o que Slaby e Frey denominam “identidade de gênero”.

2. Depois compreende que continuará assim durante a sua vida toda – “estabilidade de gênero” 

3. Finalmente, compreende que isso não mudará, mesmo que ela consiga se parecer com o sexo oposto – “constância de gênero”. 

No estudo de Slaby e Frey, entre quatro e cinco anos as crianças compreendem os três estágios. 

Na Psicologia temos aspectos interessantes reveladas na teoria da aprendizagem, (Walter Mischel) ele usou dois princípios básicos da aprendizagem para explicar o desenvolvimento de conceito de gênero e papel sexual. O primeiro é o princípio do reforçamento, onde as ações que trazem consequências agradáveis tendem a ser repetidas. Quando os pais dão atenção a comportamentos de menino, a criança aprende que é um menino e valoriza comportamentos de menino. 

O segundo princípio é a aprendizagem observacional. Não é necessário que uma criança seja gratificada para que aprenda algo. Cada um de nós aprende também observando outras pessoas fazendo alguma coisa. Nós aprendemos muitas coisas através dos meios que a tecnologia proporciona, a mídia, observando algo interessante. A criança aprende como meninos ou meninas se comportam, observando seu pai, mãe, irmãos ou outras pessoas na sua vida. Enfim, Mischel concluiu que as crianças são reforçadas pela imitação, observando as pessoas do mesmo sexo.

Como podemos perceber, crianças e adolescentes precisam de compreensão e orientação segura. Cada criança é única. Possui personalidade com características diferenciadas, até na sua maneira de perceber e interpretar a realidade. Vai ganhando maturidade e conta com a maturidade dos adultos para orientá-la. Precisa ser reconhecida e valorizada pelas suas capacidades, talentos, fragilidades, pontos fortes e fracos. Ela precisa reconhecer o valor que possui e, então, plantamos sementinhas, para que possam germinar e dar frutos, ajudando-os, assim a perceberem o que podem melhorar ou mudar, e o que não puderem mudar,   devem aceitar e desenvolver a resiliência para poder ultrapassar as dificuldades , que com certeza enfrentarão na vida. Pais são educadores, capacitados e convocados por Deus para educar os seus filhos (Dt.4.40ª)!     

A Igreja, através da Escola Dominical, e departamentos de Jovens e adolescentes contribuem de forma significativa no processo de crescimento de jovens e crianças. São educadores. A ED, que trabalha com grupos de faixas etárias específicas, tem acesso às angustias e necessidades tão característica em cada fase, como coadjuvante direto na formação cristã, através dos seus professores, produz conhecimento mais amplo da Palavra de Deus, além de promover os valores cristãos, pode trazer orientações abrangentes aos temas que envolvem o cotidiano dos alunos. Num clima de comunhão com Deus, alunos e professores podem tirar dúvidas, trocar experiências, discutir ideias e fortalecer valores, desenvolvendo também, estratégias e recursos espirituais para estar fortalecidos, vencer as atrações do mundo e identificar os perigos das más influencias.

Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a Tua Palavra” (Sl. 119.9).

Artigo extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 19 - nº 76 (out/nov/dez de 2018) 

ARTIGO: Educação cristã no século 21: um grande desafio.

 

Educação cristã no século 21: um grande desafio 

Nos dias presentes, a nova geração tem que conviver num ambiente completamente hostil à fé cristã. Nas escolas, desde cedo, os filhos são ensinados que Deus não existe. Que o universo surgiu por acaso; que o homem veio do macaco; que a Bíblia é um mito, ou um livro de lendas ou de fábulas.

Os primeiros pastores dos filhos devem ser seus pais, se forem crentes em Deus. Ser pai e mãe cristãos, nos dias presentes, é um desafio grande, e, ao mesmo tempo, missão gratificante, quando se analisam as funções que Deus confiou à paternidade e à maternidade. A cada dia que passa, mais difícil torna-se o relacionamento entre pais e filhos, mesmo que sejam evangélicos. No entanto, a Palavra de Deus sempre foi, é, e será o verdadeiro manual de Deus para a família, para o casamento, e para o lar. Neste estudo, desejamos compartilhar o que o Senhor tem nos proporcionado em termos de conhecimento e experiências sobre a educação cristã da família e do lar.

I – Pais no Antigo Testamento

1. Sob a égide da Teocracia. 

No Antigo Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios, no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Eles eram de fato os sacerdotes do lar.

2. Os pais tinham mandamento de ensinar a seus filhos (Dt 11.18-21).   

Os profetas entregavam a mensagem de Deus; os pais a aceitavam e transmitiam aos filhos.

3. Os judeus eram cuidadosos na educação dos filhos. 

Aos 12 anos, eles passavam (e ainda passam) pela cerimônia do “Bar-Mtzvá”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. 

II -  Pais no Novo Testamento

1. A educação era integral. 

Nas poucas referências sobre o tema, vemos o exemplo da educação do menino Jesus. Diz a Bíblia (Lc 2.40, 52). Esses textos nos falam da educação espiritual (“em espírito”), no conhecimento de Deus e intelectual (“cheio e sabedoria”), no crescimento físico (“em estatura”), e no crescimento espiritual e social (“em graça para com Deus e os homens”).

2. Os filhos eram sujeitos aos pais. 

Ainda que não se possa generalizar, por falta de informações, mais uma  vez, na educação de Jesus, vemos que seus pais sabiam criá-lo sob sujeição ou disciplina (Lc 2.51). Nos tempos atuais, a rebeldia na família é tão grande que muitos pais não sabem o que fazer.

3. Os pais são exortados a ensinar os filhos.

“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4 – grifo nosso).

III – A Educação Antiga e a moderna 

O pastoreio da nova geração é diretamente influenciado pelo tipo de educação que for transmitida à família. Há diferenças fundamentais entre a educação antiga e a educação na pós-modernidade.

1. A Educação Antiga. 

 Nas décadas passadas, os pais criavam os filhos na base do autoritarismo. Tudo era feito na base de um relacionamento rígido. A igreja evangélica, em muitos casos, colaborou para esse tipo de educação. Era a educação repressiva. Eram comuns os castigos físicos, com o uso da “vara” para as falhas mais simples. Teve seu aspecto positivo, pois os filhos eram obrigados a respeitar os limites que lhes eram impostos. Havia respeito aos pais, aos mais velhos, e às normas. Os aspectos negativos dessa educação manifestavam-se tempos depois, quando os filhos tornavam-se independentes. De certa forma, essa educação contrariava a Bíblia, que manda criar os filhos sem provocá-los à ira (Ef 6.4).

2. A Educação Moderna.

Na educação moderna, de uns trinta ou quarenta anos passados, os psicólogos levaram os pais a não ter autoridade sobre seus filhos, para não serem repressivos. Assim, grande parte dos filhos passou a ter uma educação permissiva. Para eles, quase tudo é permitido. Os especialistas aconselham que não se deve reprimir para que os filhos não fiquem frustrados. O resultado dessa educação é uma libertinagem e uma permissividade absurda, a ponto de pais permitirem que suas filhas pratiquem sexo com os namorados em suas próprias residências. É a educação permissiva.

Esse tipo de educação leva os filhos, desde crianças, a não respeitarem limites, normas e princípios. Aliás, essa educação “moderna”, em geral, não tem princípios morais, éticos, e muito menos espirituais. É uma agressão aos princípios bíblicos, que exorta aos pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4b); e manda ensinar ao menino o caminho em que deve andar, para que, quando envelhecer, não se esqueça dele (Pv 22.6).

O que os pais cristãos devem escolher? A educação repressiva, que levou muitos filhos à frustração e ao desvio dos caminhos do Senhor? Ou a educação permissiva, que tem levado muitos à pecaminosidade, à libertinagem e à condenação espiritual? Certamente, nenhum dos dois tipos é desejável aos pais cristãos. Mas há uma terceira via, que é a da Educação Cristã.

IV -  A Educação Cristã 

A nosso ver, é a única forma de educação que pode resultar em benefícios espirituais, morais, éticos, sociais e físicos para os pais e para os filhos. É a alternativa para evitar-se a repressão, o autoritarismo, e a permissividade, que tantos prejuízos causam à formação da família. Alguns aspectos dessa abençoada educação podem ser resumidos como se seguem. É uma síntese dos cuidados espirituais que os pais cristãos devem ter para com seus filhos. Não deve ser repressiva nem permissiva. Com a educação cristã, podemos ter um pastoreio eficaz para as novas gerações. É uma educação amorosa e formativa.

1. Os filhos devem ser vistos como herança do Senhor (Sl 127.3 a). Assim, devem ser tratados com muito zelo, cuidado e amor. 

2. Os filhos são prêmios de Deus. “e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3b). Galardão é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São presentes, ou prêmios, vivos, que devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor. 

3. Os pais devem ensinar a palavra de Deus no lar. Os pais devem ser os primeiros e os mais importantes professores de seus filhos (Pv 22.6)”. E (Dt 11.18-21) esse princípio, da educação no AT, é válido e atual para os dias presentes, se os pais querem ver seus filhos bem formados na vida espiritual.

4. Os filhos devem ser criados na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6.4). Os pais não devem ter medo de doutrinar, de ensinar os filhos os princípios da palavra de (Hb 4.12). O ensino da Bíblia é mais poderoso que castigos físicos, psicológicos, e todo o tipo de repressão desnecessária.

5. O culto doméstico é de grande valor para a vida dos filhos. Infelizmente, a maioria dos pais cristãos não fazem o culto doméstico. É um trabalho simples, mas de grande efeito sobre os filhos e sobre a família em geral. É como acender o altar da adoração no lar.  É melhor do que deixar os filhos presos ao altar da televisão. Fortalece os laços afetivos e espirituais entre pais e filhos. Pode ser feito em 15 minutos por dia, apenas! Cânticos, leitura bíblica, pedidos de oração, e oração por todos, um por um, etc. Lembremos: a pior educação é a da “babá eletrônica”, a TV (ver Sl 101.3; Dt 7.26). Pior ainda é a da “conselheira eletrônica” - A Internet. Muitos têm sido pervertidos por esses meios pós-modernos de (des) educação.

6. Os filhos devem ser levados, ou incentivados a ir à igreja local. A igreja deve ser a continuação do lar. E o lar, a continuação da igreja. Um deve completar o outro. Quando crianças, os pais devem leva-los à igreja, à Escola Dominical, aos cultos. Quando adolescentes e jovens, devem ser persuadidos a ir à casa do Senhor. Se, desde crianças, forem acostumados a ir à igreja, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10.13-16). 

Com essa visão, entendemos que a saída para os pais crentes é desenvolver, em seu lar, os princípios bíblicos para a educação dos filhos. Do contrário, a deseducação formal e agressiva, nas escolas, vai leva-los para longe de Deus. Só há esperança para as novas gerações permanecerem nos caminhos do Senhor, se o lar for a continuação da igreja e a igreja a continuação do lar, de maneira inteligente, com harmonia e amor. 

Artigo extraído da revista do ano 15 - nº 57 – (jan/fev/mar de 2014) 

ARTIGO: Conflitos familiares - Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los .

 

Conflitos familiares - Como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-los 

Introdução  

Em toda a Bíblia, percebemos a importância da família. Ela é uma instituição criada por Deus, e todo projeto de Deus não foi feito para fracassar. Entretanto, no decorrer dos séculos, a família foi perdendo sua identidade. Existiram, e ainda existem vários fatores que contribuem para a fragilidade da mesma. 

Segundo a Sociologia, a família é um organismo vivo, um sistema aberto, ou semi-aberto, pois ela dá e recebe informações, energia, trabalho, objetos e trocas permanentemente, o que possui e o que precisa com seu ambiente social.  

Moura (2012) nos chama atenção dizendo que, não existe fórmula para se evitar os conflitos, mas se os envolvidos adotarem atitudes como o autocontrole, a paciência e a prudência, especialmente no trato com as palavras, a harmonia, a reconciliação e o bom convívio estarão presentes na vida familiar.

Definindo alguns conflitos 

A família é constituída pelos cônjuges, pais, filhos e irmãos, cada um com sua personalidade e conflitos. Os maiores conflitos estão na área do relacionamento, e envolvem falta de diálogo, falta de tempo, crises existenciais, isolamento, orgulho, falta de disciplina e falta de elogio. 

Sabemos que a família inicia com o casamento, e para que o mesmo seja equilibrado, é necessário que os cônjuges se amem e se respeitem. As crises entre marido e mulher têm se agravado, pois existe entre os cônjuges uma baixa tolerância à frustração, uma resistência à mudança e o egoísmo.

Outro fator que gera conflito na família é a educação dos filhos. Segundo a Bíblia, eles são heranças do Senhor e são como “flechas na mão do valente”. É importante lembrar que eles precisam de atenção, amor e disciplina. 

O desenvolvimento humano é constituído por fases. No bebê, existe a fase chamada Anomia, ou seja, de completa ausência de regras. Não adianta dizer para um bebê parar de chorar que a mãe tem que trabalhar no dia seguinte, pois ele não entenderá. Na infância, predomina a Heteronomia, ou seja, a regra é imposta pelo adulto. Quando os adultos têm dificuldades em dizer “não” para uma criança, a mesma crescerá com uma baixa tolerância à frustração. Na adolescência, começa o predomínio da Autonomia, mas é importante lembrar que esta fase é uma das mais conflituosas, pois se em uma das anteriores houve problemas, na adolescência os mesmos poderão se agravar. 

Os conflitos entre pais e filhos encontram-se mais nas áreas da disciplina e da autoridade dos pais. Segundo o psicólogo Artur Nogueira, as pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais pais e filhos se elogiando. Lembre-se: o filho gosta de ser lembrado, e o pai ou a mãe gostam de serem reconhecidos e valorizados.  

Outro conflito enfrentado pela família é a falta de compreensão, pois o filho deve entender as responsabilidades que estão sobre os pais e os pais devem compreender as fases de transição na vida dos filhos, bem como seus conflitos e inseguranças. 

Entretanto, mesmo enfrentando essas mudanças, a família atual, neste conceito ampliado, continua sendo o primeiro grupo de vital importância onde o ser humano se relaciona tendo sua função biológica e social.  

Em suma, todos os membros da família devem ter um só propósito, que é servir e agradar a Deus, e cada um deve cumprir o seu papel dentro da família. Os pais devem ser facilitadores na aprendizagem da vida, devem ser modelos para os filhos, devem ser agentes que preparam um bom caminho para os mesmos, e os filhos devem obedecer e respeitar os pais. Nunca esquecendo a presença maravilhosa do Espírito Santo, pois é Ele que nos ensina a tomarmos a decisão certa na hora mais difícil de um relacionamento.

A Escola Dominical como auxiliadora nos conflitos familiares   

Na Escola Dominical, o fator pedagógico envolve a figura do ensinador. Como destaca o pastor Marcos Tuler, ele deve ser diferente, pois ensinar não é somente a transmissão do conhecimento. Educar não é somente professar, ensinar e instruir. É preciso um envolvimento maior.  Segundo La Rosa (2003), aprender a aprender envolve a curiosidade, característica que revela uma inteligência aberta à realidade, a qual é inesgotável, seja ela física, biológica ou sócio-cultural. O aprendente revela-se um curioso, característica profundamente humana. Aprender, então, passa a ser uma tentativa de compreender, de modo mais aprofundado, algo novo ou algo do qual já se possui alguma informação. Por isso a busca incessante pelo conhecimento. 

Quando a família frequenta a ED, ela está tentando melhorar não somente sua vida intima com Deus, mas sua vida como um todo, e isso envolve a vida sócio-cultural, emocional e interpessoal. Diante dessa demanda, o ensinador precisa estar preparado, qualificado, ter uma intima comunhão com Deus, ser flexível e dedicado. Pois somente assim poderá influenciar e modificar a vida familiar dos seus alunos. 

É fundamental que o professor entenda que as famílias estão passando por um momento de crise. Ele precisa ter conhecimento de quais crises estão afetando a mesma.

Outro fator importante que o professor não deve esquecer é que todo aluno, ao iniciar um processo de aprendizagem, já traz consigo uma série de conceitos, crenças e informações de vida, que vão servir de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Isso porque o verdadeiro conhecimento deve gerar um novo comportamento, modificar hábitos, rever métodos. Essa é a razão básica de se aprender algo novo. 

Na visão de Lebar (2009), o estudante não controla completamente o ambiente e o ambiente não controla completamente o aluno. O ambiente influencia o ser, mas não o controla. Como Departamento, a Escola Dominical pode auxiliar as famílias promovendo palestras e encontros, trazendo assuntos atuais e envolventes. Lembrando sempre que ensinar não consiste em aplicar cegamente uma teoria nem em conformar-se com um modelo. É, antes de tudo, orientar na resolução de problemas, instruir para se tomar decisões e agir em situações de incerteza, e, muitas vezes, de emergência. Somente aquele que vive uma experiência de aprendizagem significativa pode compartilhá-la para transmiti-la.  

Segundo Rubinstein (2003), não se aprende de qualquer um; aprende-se daquele que está no lugar do conhecimento, seja pai ou mestre. Isto é aprendizagem. Aprende-se de quem se supõe saber. Pois o conhecimento não é transmitido de cofre. São transmitidos sinais, e é o próprio sujeito que, se apropriando desses sinais, constrói o conhecimento. Mas, para que o sujeito da aprendizagem conheça, o desejo é fundamental. O desejo de conhecer e a capacidade para conhecer andam juntas. 

Conclusão    

Observando a família atual, percebemos  grupos confusos, muitas vezes contraditórios, oscilando entre dois modelos: um hierarquizado e outro igualitário. Pode-se dizer que isso diz respeito ao fato de a modernidade ter afetado a família contemporânea, refazendo seus alicerces. Porém, apesar das pressões sem precedentes, que colaboram para a atual situação familiar, a família está e sempre esteve no centro da civilização e, mais do que isso, no centro da vontade de Deus. Seus alicerces bíblicos e naturais devem ser preservados. 

Segundo Carvalho (2007), não se pode pensar em educação tendo apenas o mobiliário e a figura do professor à frente expondo suas ideias, pois educar não é somente professar, instruir e ensinar. Essa nobre tarefa vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão, assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”.  

Portanto, a Escola Dominical, pode fazer muito para atenuar, ou mesmo resolver os conflitos familiares, tornando os encontros criativos, trazendo novidades e mostrando aos membros da família, o que são esses conflitos e como eles podem ser resolvidos. 

O bom ensino vem de um bom aprendizado. Somente assim poderemos envolver os membros da família na obra de Deus e fazer com que, mesmo enfrentando grandes desafios e grandes conflitos, eles permaneçam fiéis. Podemos ser sábios, se dermos ouvidos à Palavra; ou tolos e fracassados, se nos recusarmos a aprender.

Artigo extraído da revista Ensinador Cristão do ano 15 - nº 59 – (jul/ago/set de 2014)

ARTIGO: Como motivar as pessoas para a ED?

 

Como motivar as pessoas para a ED? 

A Escola Dominical não precisa de marketing, e sim de exemplos!

Penso que uma das grandes preocupações de pastores que têm sob sua responsabilidade uma congregação ou de superintendentes da Escola Dominical, seja a baixa frequência na ED. Muitas vezes, a grande pergunta é: “o que fazer para motivar as pessoas?”. Não há uma resposta direta ou “milagrosa” para esta pergunta. Percebo, porém, que estamos focados em pontos materiais e deixamos de lado o fator humano. 

Pensando na pluralidade das várias igrejas da nossa denominação no Brasil, com diferentes características regionais e sociais, proponho uma reflexão prática sobre um tema simples, porém de extrema profundidade. 

Conversando com superintendentes e pastores de igrejas, percebi que o exemplo é um fator para motivação enquanto que a falta dele é um fator claro para desmotivação. 

A primeira observação está no âmago da família cristã. Os pais precisam dar o exemplo a seus filhos, participando da Escola Dominical. Mas participar não é apenas comparecer na Escola Dominical, ouvir alguma informação, levantar e ir embora. É mais do que isto!

As crianças e adolescentes observam seus pais e os imitam. Então, os pais precisam ir até a Escola Dominical, motivados a aprender. Aprender é diferente de ser informado. Aprender é quando aquilo em que ao estudar por meio formal ou informal, o objeto do estudo causa algum tipo de mudança naquele que aprende. Esta é uma definição “clássica” da Pedagogia e essencial para a vida cristã. Logo, se eu vou a Escola Dominical e nada muda em mim, então eu não estou aprendendo, eu estou sendo apenas informado. 

Os pais dão o exemplo quando demonstram que tem vontade em aprender e também “celebram” este aprendizado com mudanças que são observadas por seus filhos. Pequenas ações os marcarão como fator de motivação. Citando algumas: ao voltarem para casa após a Escola Dominical, os pais podem demonstrar como aprenderam o novo assunto ministrado ou podem comentar durante a refeição sobre o tema da lição, explicando aos seus filhos (observando a linguagem para cada faixa etária). Também seus filhos devem ver seus pais estudando a lição durante a semana. Os pais também dão exemplo com atitudes práticas. Primeiramente, devem levantar-se cedo no domingo, com tempo hábil para uma refeição agradável, e para que os filhos tenham tempo para “acordar” adequadamente para irem a Escola Dominical. Não se deve iniciar o domingo com gritos para acordar um ou outro, e os pais devem estar alegres em levantar para irem a igreja. O domingo precisa ser lembrado pela alegria em ir à Casa do Senhor para aprender (Sl 122.1, Sl 84.10). 

Outro ponto importante é a manifestação dos pais quanto ao aprendizado de seus filhos. Algumas igrejas (penso que a maioria) efetua encerramento da Escola Dominical, onde as classes, principalmente de crianças, apresentam o Texto Áureo e também apresentam algum cântico ou algo assim. Neste momento, sugiro que os pais mostrem que estão assistindo as crianças, tirem fotografias, façam filmagem, “vibrem” com seus filhos, porque eles estão aprendendo a Palavra de Deus, na linguagem deles, do jeitinho deles, mas certamente estão aprendendo. Quando os filhos são maiores, como pré-adolescentes, adolescentes e jovens, os pais podem perguntar sobre o que os filhos aprenderam na ED, inclusive durante a semana, podem estudar com seus filhos, ajudando-os a decorarem textos bíblicos. Parece que estamos mais preocupados com o ensino secular (que é importante obviamente) do que com o ensino bíblico de nossos filhos. Ir à Escola Dominical é quase que uma obrigação. Será que não estamos justamente passando uma mensagem a nossos filhos de que a Casa de Deus ou aprender de Deus não é tão importante? Que Deus tenha misericórdia de nós! 

Os professores têm um papel importantíssimo e são fatores para motivação, mas também devem dar o exemplo como membros fiéis e comprometidos com o Senhor. Suas atitudes fora da ED são observadas, principalmente pelas crianças. Devem estar preparados para dar aula, mas suas vidas deve ser um grande exemplo aos alunos.  

Por último, mas não menos importante, estão o pastor ou dirigente da igreja e seus obreiros auxiliares. Infelizmente tenho observado pastores e obreiros que não estão presentes na Escola Dominical, inclusive aparentemente até agem com um certo desdém quanto a Escola Dominical, como se não fosse importante. 

O líder, pastor ou dirigente deve ser o exemplo para a igreja conforme nos orienta Paulo (Tt 2.7, 1 Tm 4.12, 2 Ts 3.9), incluindo comparecer assiduamente na ED. Dentro da Escola Dominical, o pastor ou dirigente pode ser aluno ou professor. Se ele for aluno, ele deve ajudar o professor da classe em que está matriculado em questões polêmicas ou “delicadas” que possam surgir, mas os alunos devem ter liberdade para questionarem.  

O pastor deve estar cedo na Escola Dominical, preferencialmente recebendo os irmãos. O pastor também pode visitar as classes das crianças, adolescentes e jovens e nestas classes, uma boa prática é fazer a oração que inicia a aula, abençoando os alunos e o professor da classe. São pequenas coisas que o pastor pode fazer e que serão guardadas na memória dos membros como demonstração de amor pelo rebanho. 

O pastor deve ressaltar que a Escola Dominical é importante para a vida prática dos membros e deve ser tratada como algo importante para a família e para o ministério local. Ela não pode ser relegada a algo em segundo plano ou sem importância. E esta importância deve ser demonstrada pelos obreiros, como um dos principais elementos da igreja evangélica, porque através dela os membros aprendem mais da Palavra do Senhor. Além disto, a ED é um espaço para diálogo. É o momento em que as pessoas podem fazer perguntas sobre assuntos específicos, que (usualmente) não são feitas durante os cultos. 

Mesmo em tempos de Pós-Modernidade, o fator humano é o mais importante para a Escola Dominical, portanto, pastores e líderes dando exemplo e pais e mães sendo referência para seus filhos são fatores de motivação direta para a Escola Bíblica Dominical. Estes dois itens são aplicáveis em qualquer região, cultura e classe social.  

Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra. 

Artigo extraído da revista Ensinador Cristão Ano 15 - nº 60 – (out/nov/dez de 2014)

ARTIGO: 12 maneiras de atrair mais pessoas para Escola Dominical .

 

12 maneiras de atrair mais pessoas para Escola Dominical 

1) Esteja certo de que sua classe merece ser assistida – Uma classe desorganizada, despreparada ou com um plano de aula enfadonho não irá causar boa impressão nos visitantes. Esteja certo de que a presença em sua classe será uma experiência positiva para os alunos. Eles voltarão. As crianças e jovens implorando para ir à igreja é um poderoso motivador para os pais. 

2) Crie uma lista de prospecção da classe – Compile as informações básicas dos participantes, incluindo número do telefone, endereço, nome dos pais e parentes mais próximos. O e-mail da família e informações de como essas pessoas chegaram à igreja. Para a classe de crianças coloque o o nome de cada uma delas com idade e que grupo melhor se encaixaria.  

3) Ore por sua lista de prospecção – Faça dessa prática algo regular. Rogue especialmente para que o Senhor lhes dê o crescimento na fé e oportunidade para que cada uma deles possa convidar outros à classe. Você ficará surpreso com o que Deus pode fazer. 

4) Envie convites – Crie convites ou cartas pessoais para sua classe. Elas podem ser enviadas por meio eletrônico também. Escreva as informações básicas sobre a classe e os benefícios que irão apelar à sensibilidade dos pais e amigos. 

5) Faça visitas – Quando você for à casa, leve a revista da Escola Dominical. Apresentá-la à família ajuda a aproximar as pessoas que não têm o hábito nem familiaridade com a igreja. Somente uma visita amistosa para mostrar o seu interesse e cuidado com as pessoas. 

6) Peça ao seu pastor para promover a Escola Dominical – Às vezes firmar a lembrança por meio do pastor irá ajudar as famílias a firmar compromisso. Ele pode simplesmente fazer um anúncio, adicionar um ponto ao sermão. Você pode usar um boletim ou quadro de avisos para promover a ED. 

7) Planeje eventos especiais para a classe e para convidados – Isso pode ser uma festa da pizza depois da classe ou um encontro na casa de alguém. Inclua pais, outras pessoas que possa alcançar e líderes da igreja. Construir relacionamentos e amizades fora da(s) classe(s) é importante. 

8) Conecte-se com as pessoas online – Use o Facebook para manter contato. Esse é um meio fácil e não ameaçador para acompanhar um ausente da Escola Dominical. 

9) Ofereça brindes aos visitantes de primeira vez – Tome atitudes de valor que encoraje os alunos a trazerem outros. Que tal dar um CD ou DVD de brinde. Mas esteja certo de que junto vai um bilhete com uma nota de estímulo e convite que alcance os que estão próximos. 

10) Certifique-se sempre de que os alunos existentes continuam chegando – Não se esqueça de recrutar as crianças que já são fiéis para ajudar. Estimular e parabenizar os pais pelo seu papel na obtenção de outras crianças ou jovens para as aulas todas as semanas é importante. Você pode até mesmo enviar notas ocasionais de agradecimento. Este incentivo vai ajudar os membros existentes em sua classe a permanecerem comprometidos. 

11) Organizar para alcançar outros – Algumas crianças, jovens e adultos seria frequentes se pudessem conseguir carona. Embora complicado, se organizar isso com jeito é uma boa maneira de um servir ao outro. Todavia é preciso seguir todas as políticas de segurança.  

12) Recrute um campeão na ED – Este pode ser um membro que não ensina na ED. Ele pode ajudar com as cargas de trabalho e estratégias e possam ser uma valorizador da ED. 

Artigo extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 17 - nº 68 (out/nov/dez de 2016)

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Lição 06 - 4º Trimestre 2020 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me ama - Berçário.

 

Lição 06 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me ama 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar o aluno a compreender que Deus nos ama, e que por isso devemos louvá-lo.

É hora do versículo: “Ó Senhor Deus, como eu te amo! [...]” (Salmos 18.1).

Nesta lição, as crianças aprenderão que Jesus está sempre conosco, é bom e nos ama. Ele cuida de nós em todos os momentos porque nos ama muito. O Papai do Céu é como o nosso papai e a nossa mamãe para nós. Ele nos leva no seu colo e nos protege de todo o mal no seu forte abraço.

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem, com giz de cera, o desenho de Jesus abraçando as criancinhas. Reafirme que é assim que o Papai do Céu faz conosco em todos os momentos. Ele nos ama e não nos abandona. Por isso devemos louvá-lo.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 06 - 4º Trimestre 2020 - Jesus Faz Amizade perto do Poço - Jd. Infância.

 

Lição 6 - Jesus Faz Amizade perto do Poço 

4º Trimestre de 2020

 

Objetivos: Os alunos deverão aprender que o verdadeiro amigo de Jesus deve adorá-lo de todo o seu coração; e saber que quem é amigo de Jesus, fala de seu amor e salvação para todas as pessoas. 

É hora do versículo: “Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração [...]” (Sl 9.1).

Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da mulher samaritana, que devemos adorar ao Papai do Céu com todo o coração e em todos os lugares onde estivermos, foi isso que Jesus quis dizer para ela. Jesus não tinha nenhum problema de falar do amor do Papai do Céu e da salvação para a mulher ali no poço só porque ela não era judia como Ele. Pelo contrário! Ela precisava mesmo ouvir que Jesus veio para o perdão dos nossos pecados. 

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho da cena que ilustra o encontro de Jesus com a mulher samaritana e entregue para as crianças colorirem. Reforce que a mulher foi até a sua cidade e falou do amor do Papai co Céu por todos. Assim deve agir um verdadeiro amigo de Jesus.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 06 - 4º Trimestre 2020 - Jesus, O Pão da Vida - Pré Adolescentes.

 

Lição 6 – Jesus, O Pão da Vida 

4º Trimestre de 2020 

TEXTO BÍBLICO: João 6.47-59.

OBJETIVO:
• Reconhecer que todo o sustento vem de Deus;
• Entender os conceitos de temporário e eterno;
• Compreender o conceito bíblico de vida eterna.

Olá prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão verdades espirituais fundamentais para a caminhada cristã. O evangelista João relata em seu evangelho uma das representações mais intensas a respeito da intimidade e comunhão com Deus. Jesus se autodeclarou “o pão vivo que desceu do céu”, um pão que alimenta a alma de todo aquele que nEle crer. A princípio, os discípulos não compreenderam muito bem o que Jesus quis dizer com essa comparação. Estaria o Mestre sugerindo que seus seguidores se alimentassem literalmente da sua carne e do seu sangue? Evidentemente que não, pois os elementos utilizados por Jesus nesta passagem tinham significado relevante para os judeus daquela época.

Note que o discurso do Jesus é direcionado a um grupo de judeus que o seguiam a fim de questioná-lo sobre os seus ensinamentos. Ao perguntarem sobre a obra de Deus, a resposta de Jesus desloca o entendimento de seus ouvintes do material para o espiritual: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou” (Jo 6.29). A resposta de Jesus aponta que Ele não é o pão que alimenta o corpo físico (embora o seu corpo seja representado no alimento da santa ceia), mas é o pão que nutre a alma do ser humano (6.50,57). Tudo o que os homens buscam ou inventam não podem saciar as necessidades da alma, pois tais necessidades somente a presença de Deus pode suprir.

Ao declarar estes ensinamentos sobre o alimento que nutre a alma, isto é, a fé no Filho de Deus que produz a vida eterna, Jesus usa uma expressão polêmica ao tratar com seus ouvintes: “quem come a minha carne e bebe o meu sangue”. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 1584-85) discorre a respeito desta frase:

Esta expressão de Jesus revela que recebemos a vida espiritual crendo em Cristo e tendo parte nEle e nos benefícios redentores da sua morte na cruz (Rm 3.24,25; 1 Jo 1.7). Destaca, ainda, a verdade que continuamos a ter vida espiritual à medida que permanecemos no Cristo vivo e na sua Palavra. Compare o versículo 53 com o 63, onde Ele diz: ‘as palavras que eu vos disse são espírito e vida’. Participamos de Cristo, portanto, à medida que temos fé nEle e aceitamos a sua Palavra em atitude de oração.

1. Jesus é a Palavra (‘Verbo’) viva (Jo 1.1-5). A Bíblia é a palavra escrita (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Jesus é o ‘pão da vida’ (v. 35) e em Mt 4.4 Ele disse: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’. Portanto, comemos a sua carne ao receber e obedecer à Palavra de Deus (v. 63).

2. Somos salvos pela graça de Deus e pelo poder regenerador do Espírito Santo, primeiramente por ouvir e aceitar a Palavra (Jo 1.12; At 2.41). Continuamos salvos e participantes da graça divina, recebendo continuamente a Palavra de Deus, lendo-a, obedecendo-a e absorvendo-a, em nosso espírito (1 Tm 4.13-16; Tg 1.21). Tendo isto em vista, é fatal o abandono da comunhão com Cristo ou com sua Palavra.

Considere as observações aplicadas no texto acima e leve para a sala de aula os elementos da santa ceia a fim de que os seus alunos possam familiarizar-se com este memorial tão importante para a vida cristã. Você pode levar pão comum e o suco de uva (não utilize os alimentos oficiais da santa ceia da igreja) e explicar a seus alunos o sentido da santa ceia, assim como a importância de participarem deste momento após o batismo. Em seguida, sirva aos alunos e explique que esta atividade não tem o mesmo valor da ceia oficial, mas é útil para o aprendizado e crescimento espiritual.

Tenha uma boa aula!

Lição 06 - 4º Trimestre 2020 - Os Pré Reformadores - Adolescentes.

 

Lição 6 - Os Pré Reformadores 

4º Trimestre de 2020

TEXTO BÍBLICO: Apocalipse 3.1-6

DESTAQUE: "Mas alguns de vocês de Sardes têm conservado limpas as suas roupas. Vocês andarão comigo vestidos de roupas brancas, pois merecem esta honra." (Apocalipse 3.4)


OBJETIVOS:
Fixar a importância de ser uma reserva moral e espiritual em meio à corrupção deste mundo, que tenta minar as igrejas;
Destacar o exemplo de servos de Deus do passado que cumpriram fielmente suas vocações, apesar de todas as pressões em contrário;
Estimular seus alunos a lerem sobre a vida de grandes servos de Deus desse período difícil da história da igreja.

Olá Caro(a) Professor(a),

Na lição de hoje, veremos como começou o movimento de despertamento espiritual que culminou na Reforma Protestante. 

Na lição de hoje, veremos como começou o movimento de despertamento espiritual que culminou na Reforma Protestante. Para lhe auxiliar, vamos aprofundar o conhecimento sobre o mais antigo desses movimentos, que começou por volta de 1180. Veja essa história:

"Pedro Valdo (1150-1218) tinha uma vida fácil. Nascido em Lyon, França, filho de um comerciante rico, Pedro torna-se-ia ele mesmo um homem de negócios e agiota bem-sucedido. 

No entanto, em 1175 ou 1176, Pedro Valdo (às vezes escrito Valdes) vivenciou uma conversão transformadora, como a do apóstolo Paulo.  

Ele ficou tão consumido de paixão pelas Escrituras que empregou dois sacerdotes para traduzir as partes principais da Bíblia para o francês, a fim de que as pessoas de Lyon pudessem lê-la.

Ao ler na Bíblia a admoestação para que se dessem tudo aos pobres, Pedro Valdo fez exatamente isso. Ele deu a casa para esposa e o restante da fortuna para os pobres. Então pôs as filhas em um convento e começou a viajar para pregar o que descobrira na Bíblia.

Seu entusiasmo e sua vida consistente logo atraíram seguidores.  Os Valldenses, como eram chamados, formavam pares e imitavam seu líder, viajando muito para pregar e ensinar. Como muitos deles não eram instruídos, ficaram conhecidos como os pobres de Lyon.

Eles não eram treinados para pregar, por isso apenas memorizavam partes da Bíblia e as  citavam em todos os lugares a que iam. A aparência tosca do grupo, bem como o fato de eles andarem descalços, provocou desdém e tornou-os alvo de zombarias. Depois de uma década, o desprezo se transformou em perseguição organizada. (...)

Os valdenses não deram muita atenção a isto. Eles iam aonde queriam e pregavam quando queriam. Tal desobediência ao protocolo começou a enraivecer os líderes da igreja. 

Além disso, a política de pregar em qualquer lugar e o estilo de vida simples e frugal dos valdenses era uma condenação aberta a riqueza e ao luxo da corrente majoritária da igreja, o que era intolerável para os clérigos. 

Os valdenses expuseram a mundanalidade do clero e rotularam a Igreja Católica de 'prostituta de Babilônia'. (...)

Por volta de 1182, apenas sete anos após a conversão de Valdo, o arcebispo de Lyon  expulsou-os da cidade. Dois anos depois, o Concílio de Verona (1184) os marcou oficialmente como 'hereges'.

Valdo e seus pregadores itinerantes tiveram de pregar escondido pelos 35 anos seguintes. Eles foram afugentados para os Alpes franceses onde foram caçados como animais.

No entanto, a perseguição não impediu o crescimento dos valdenses. Por volta do fim do século XIII,  eles haviam se infiltrado na maior parte da Europa. Embora numerosos, foram perseguidos com intensidade. (...)

Em 1209, Inocêncio [O Papa] até anunciou uma cruzada contra os valdenses, que juntamente com outros, foram vítimas do amplo julgamento teológico conhecido como 'Inquisição'. Apesar disso, eles não podiam ser silenciados e não o foram. 

A marca registrada do movimento valdense era sua determinação em pregar o Novo Testamento sempre na língua ou dialeto da região em que estavam.

A convicção de Pedro Valdo e seu respeito gnuíno pela palavra de Deus, como também a coragem dos milhares de seus seguidores, causaram a primeira fenda na base da extravagante igreja da Idade Média."


Boa aula!


Fonte: GARLOW, J. L. Deus e o seu povo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 110-111.