Lição
13
A FORMOSA JERUSALÉM
24
de junho de 2012
TEXTO
ÁUREO
“Mas nós, segundo a sua promessa,
aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”(2 Pe 3.13).
VERDADE PRÁTICA
O melhor da Jerusalém Celeste é que
estaremos para sempre com Jesus.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“Mas nós, segundo a sua promessa,
aguardamos novos céus e nova terra,
em que habita a justiça” (2 Pe 3.13).
O texto áureo deste domingo está inserido em 2
Pedro 3.1-13. Após várias exortações sobre vigilância, a atenção com a Palavra, a
zombaria das coisas de Deus pelos incrédulos, a eminência do dia do Juízo, a
analogia com o dilúvio, a analogia da surpresa que ocorre com o aparecimento do
ladrão, as várias citações do que espera o planeta terra (v. 7; 10; 12), no
versículo 11 lemos: “visto que todas essas coisas hão de ser
assim desfeitas...”, o
apóstolo apresenta neste versículo a necessidade de vivermos vida piedosa e
aguardarmos ansiosamente esses eventos.
Finalmente no versículo 12 ele declara que os céus
incendiarão, serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão.Contrastando com tudo isso, após o Juízo Final, vem
a esperança cristã evangélica: “Mas nós, segundo a sua promessa,
aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pe 3.13).
Os novos céus e a nova terra produzirão uma nova
ordem perfeita, eterna, na qual a humanidade redimida pelos méritos do Senhor
Jesus e transformados pelo poder de Deus, compartilharão da natureza do Senhor:
“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas
promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo
escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2 Pedro 1.4).
Assim após o Juízo Final os antigos céus e a antiga
terra serão completamente aniquilados (2 Pe 3.7;10;12). Uma nova criação
surgirá, a qual esperamos ansiosamente.
O apóstolo Pedro nesse texto de 2 Pedro 3.13, não
distingue entre os conceitos bíblicos do arrebatamento, do milênio e do
julgamento final, ele reúne o conceito escatológico inteiro, no entanto, os
capítulos 19 e 22 de Apocalipse nos fornecem a ordem cronológica desses
acontecimentos, ali podemos constatar que a nova criação, não surge senão
depois do milênio e do julgamento final.
A grande mudança que será operada após estupenda
catástrofe dos céus e da atual terra, e o surgimento da nova criação de Deus, é
o estabelecimento final da santidade de Deus e sua justiça.
A justiça que é agora quase estranha neste mundo,
finalmente reinará, será estabelecida para sempre: “... novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pe 3.13).
Portanto nosso texto áureo aponta para um
acontecimento após o Juízo Final, não podemos confundir com o lugar aonde hoje
os crentes em Jesus
Cristo vão quando seus corpos dormem no Senhor, que é o
paraíso que está no céu, ou o local para onde seremos arrebatados, para as
Bodas do Cordeiro (Ap 19.1-10).
O apóstolo Paulo aos Filipenses expressa a
esperança gloriosa de morar no céu antes do juízo final, embora também é
importante ressaltar que a nossa cidade a formosa Jerusalém descerá do céu,
portanto, está no céu: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também
esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).
Neste sentido os crentes em Jesus Cristo , devem estar aguardando intensamente
a vinda do Senhor Jesus Cristo: “... o qual
transformará o corpo da nossa humilhação, para ser igual ao corpo da sua
glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as
coisas” (Fp 3.21)... “... e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17b).
A Bíblia declara que as trajetórias do povo do Antigo Concerto são
figuras e sombras para o povo do Novo Concerto: "Pela
fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por
herança: e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa,
como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele
da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o
artífice e construtor é Deus... Todos estes morreram na fé, sem terem recebido
as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram
que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem,
claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem
daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora
desejam uma melhor, isto é , a celestial, Por isso também Deus não se
envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma
cidade" (Hb 11.8-10;
13-16). Portanto, a promessa de habitar na terra prometida era à
sombra da verdadeira habitação que Deus prometeu aos fiéis, a cidade celestial.
"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a
imagem exata das coisas..." (Hb 10.1a).
Portanto, antes do Juízo Final, podemos seguramente e ansiosamente
confiar nas palavras consoladoras e cheias de esperança da Bíblia Sagrada:
"Porque
o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois
nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens,
a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1Ts 4.16-17);
"E por isso também gememos, desejando ser
revestidos da nossa habitação, que é do céu..." (2 Co 5.2);
"Por causa da esperança que vos está
reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do
evangelho" (Cl 1.5);
“Por
isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus
Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão" (Hb 3.1);
"Porque
também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo
dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor
e permanente" (Hb 10.34);
"Respondeu
Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo,
pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora
o meu reino não é daqui" (Jo 18.36);
"Mas
eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa
com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus" (Mt 8.11);
"Porque
o Reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo" (Rm 14.17);
"Pai,
aqueles que me destes quero que, onde eu estiver, eles estejam comigo, para que vejam a minha
glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24).
Paulo foi arrebatado ao paraíso e ouviu
palavras inefáveis (2 Co 12.2-4). Por fim, afirma que todos os redimidos em Cristo estarão
eternamente no lar celeste revestidos de um corpo glorioso (1 Ts 4.16,17).
Os crentes que agora "dormem no
Senhor" (1 Ts 4.15,16), aguardam o glorioso
momento do arrebatamento da Igreja em que ressuscitarão em glória, precedendo
os que estiverem vivos; e, assim, juntos, num abrir e fechar de olhos,
subiremos ao encontro do nosso amado Senhor (1 Ts 4.13-18).
Essa promessa é o mais ardente anelo do nosso coração; o alvo que nos
leva a avançar em direção ao lar celestial, deixando as coisas que para trás
ficam (Fp 3.13,14).
Então após o arrebatamento
da Igreja, com o início da grande tribulação, das Bodas do Cordeiro no céu,
após a vinda de Cristo visível a terra para implantar o milênio, o lançamento
da besta e do falso profeta no lago de fogo, a prisão do dragão (satanás), o
estabelecimento do Reino Milenial, após mil anos satanás será solto para
enganar as nações, então virá o Juízo Final, o lançamento do diabo no lago de
fogo onde está a besta e o falso profeta, finalmente o Senhor criará novos céus
e nova terra onde habita a justiça: “Mas nós, segundo a sua promessa,
aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pe 3.13), veja também Apocalipse 21 e 22. Apocalipse 21:
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro
céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de
Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido... (v.
1-2) (v. 10-27)... E levou-me em espírito a um grande e alto
monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do
céu. E tinha a glória de Deus; e
a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como
o cristal resplandecente. E tinha um grande
e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre
elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte,
três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles
os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E
aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas
portas, e o seu muro. E a cidade estava
situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil
estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro
côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de
ouro puro, semelhante a vidro puro. E os
fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas
era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus
Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a
cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a
glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da
terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não
haverá noite. E a ela trarão a glória e
honra das nações. E não entrará nela coisa
alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão
inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21.1-27). Leia também Apocalipse 22.
RESUMO
DA LIÇÃO 13
A JERUSALÉM
CELESTIAL
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTIAL
1. Mais sublime que os céus.
3.- A Nova Jerusalém
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É um lugar real.
2. Arquitetura.
3.- Formato.
4.- Materiais.
III. O PERFEITO ESTAEDO ETERNO
1. Um governo perfeito.
2. Habitantes perfeitos.
3. Conhecimento perfeito.
4.- Comunhão perfeita.
5.- Amor perfeito.
INTERAÇÃO
Quem
já não sonhou com uma sociedade mais justa e perfeita? Esse
foi e continua sendo o sonho de muitos. Todavia,
sem o governo do Rei na Terra, jamais existirá uma sociedade perfeitamente
justa. Nossa
esperança é a Nova Jerusalém. Um
lugar real, preparado pelo Senhor para toda a humanidade desde a criação. A Nova
Jerusalém é tão especial que a Palavra de Deus diz que não nos lembraremos mais
das coisas passadas (Is 65.17). Na
lição de hoje veremos como o evangelista descreve a Jerusalém Celeste. João
viu a Cidade Santa, e um dia nós também, não somente avistaremos a cidade, mas
pela graça, nela iremos morar para todo o sempre, junto com o Rei dos reis e
Senhor dos senhores, Jesus Cristo.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Compreender o que é a Jerusalém Celeste.
·
Elencar
as principais características
da Nova Jerusalém.
·
Conscientizar-se de que a Nova Jerusalém será um Estado perfeito e
eterno.
COMENTÁRIO
Palavra Chave
NOVA JERUSALÉM:
Cidade Celeste preparada por Deus para morada dos santos.
A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus nos
foi preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de
esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não
nos amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo passará. E o Sol da Justiça já se espraia sobre os romeiros
do Senhor. Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim. Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da
Jerusalém Celeste, o meigo e amoroso Salvador.
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1.
Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais sublime que os
céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar
a atual criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1). Tão sublime é a Cidade de Deus, que não temos
palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na
eternidade, declara Paulo: “As coisas que o olho
não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que
Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Nova Jerusalém foi preparada por Deus para abrigar todos os
santos.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1.
É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por João em Apocalipse
21: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de
Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido...E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e
mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma
pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas
portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze
tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte,
três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles
os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para
medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento
era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu
comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados,
conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de
ouro puro, semelhante a vidro puro.
Se crermos que a Bíblia é a Palavra de Deus, não
teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna. O anjo que falava a João tinha na mão uma ‘cana de
ouro’ para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não
meramente um símbolo espiritual da Igreja.
2.
Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída pelo
próprio Deus (Hb 11.10). “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um
lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Pela fé habitou na terra da promessa, como em
terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma
promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e
construtor é Deus” (Hebreus 11.8-10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres,
o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por Deus?
3.
Formato. Seu formato e espaço são mais do que suficiente
para abrigar os santos e justos de todas as eras. Seria impossível a qualquer arquiteto humano,
engenheiro, ou mestre de obra, edificar uma cidade como esta. Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem
não somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco. Deus construiu a Nova Jerusalém como um cubo
perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava
situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu
a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e
altura eram iguais” (Ap 21.16). De conformidade com as medidas atuais, a cidade
mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais larguras e
altura. O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa
compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os
tempos. O texto diz: ‘Doze mil estádios’
(o estádio grego equivale a 1.380 milhas — quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a metade do
Continente Americano. A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a altura são iguais. A palavra ‘quadrada’
era usada para indicar as pedras devidamente preparadas às construções e
objetos cúbicos. Muitos acham, por isto, que a cidade será um
perfeito cubo como o Santo dos santos, onde Deus manifestava sua presença no
Tabernáculo e, posteriormente, no Templo (1 Rs 6.20). “Por inferência, podemos dizer que a cidade será um
imenso Santos dos santos” (HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem
acontecer. 2.ed., RJ: CPAD,
2001, pp.305,06).
4.
Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a resplandecência
do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como
fundamento, possui doze pedras preciosas. Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é
o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho
de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se
fecharão. Aleluia!
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus é o construtor da Nova Jerusalém, por isso ela é uma cidade
santa, perfeita e esplendorosa onde os remidos do Senhor vão habitar para todo
o sempre.
III. O PERFEITO ESTADO ETERNO
1.
Um governo perfeito. O seu governante é o próprio Deus na pessoa de seu
amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima.
2.
Habitantes perfeitos. Os redimidos de todas as eras lá estarão. Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão
elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas (Ap
21.12). Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão
também as nações (Ap 21.24). Isso significa que a cidade não será afetada pela
enfado, nem pela monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante.
3.
Conhecimento perfeito. Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para
adorar a Deus e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já imaginou um estudo teológico de milhões de anos?
Sim, lá seremos teólogos perfeitos. Hoje, conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co
13.12). Mas ali, na Nova Jerusalém, a eternidade não será
suficiente para conhecermos o Pai (Rm 11.33). Aleluia!
4.
Comunhão perfeita. Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas,
profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos,
amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna. O rico não reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc
16.23)? E o Senhor transfigurado? Não foi igualmente
reconhecido pelos discípulos (Mt 17.14)? O apóstolo Paulo, por sua vez, exorta-nos a não nos
mostrarmos ignorantes com respeito aos que dormem, porque um dia os veremos (1
Ts 4.13-18). É por isso que todas as nossas lágrimas serão
enxugadas na Cidade de Deus (Ap 21.4).
5.
Amor perfeito. Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor
também será perfeito. Escreve Paulo: “Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”
(1 Co 13.13). Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente
à frente com o Pai Celeste (1 Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança, porque
comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor, o que podemos dizer? A eternidade não será o bastante para declararmos
ao Noivo o quanto o amamos.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A Nova Jerusalém será um Estado não somente perfeito, mas igualmente
eterno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A primeira grande tragédia da história foi a
expulsão de Adão e Eva do jardim que o Senhor plantara no Éden (Cn 3.23,24). Desde então, vem o homem no encalço do paraíso
perdido. Em Cristo, porém, Deus preparou-nos um lugar
infinitamente melhor. Um lugar almejado por reis e patriarcas. Sim, Ele
preparou-nos a Nova Jerusalém. Não quer você também morar na formosa cidade? É só receber o Senhor como o seu salvador pessoal.
Amém!
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem
acontecer. 2.ed., RJ: CPAD,
2001.