terça-feira, 19 de junho de 2012

LIÇÃO 13 - 2º Trim. 2012 - A FORMOSA JERUSALÉM.


Lição 13

A FORMOSA JERUSALÉM

24 de junho de 2012



TEXTO ÁUREO 


Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça(2 Pe 3.13). 

VERDADE PRÁTICA


O melhor da Jerusalém Celeste é que estaremos para sempre com Jesus. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra,
em que habita a justiça(2 Pe 3.13). 

O texto áureo deste domingo está inserido em 2 Pedro 3.1-13. Após várias exortações sobre vigilância, a atenção com a Palavra, a zombaria das coisas de Deus pelos incrédulos, a eminência do dia do Juízo, a analogia com o dilúvio, a analogia da surpresa que ocorre com o aparecimento do ladrão, as várias citações do que espera o planeta terra (v. 7; 10; 12), no versículo 11 lemos: “visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas...”, o apóstolo apresenta neste versículo a necessidade de vivermos vida piedosa e aguardarmos ansiosamente esses eventos.
Finalmente no versículo 12 ele declara que os céus incendiarão, serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão.Contrastando com tudo isso, após o Juízo Final, vem a esperança cristã evangélica: Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13).
Os novos céus e a nova terra produzirão uma nova ordem perfeita, eterna, na qual a humanidade redimida pelos méritos do Senhor Jesus e transformados pelo poder de Deus, compartilharão da natureza do Senhor: Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2 Pedro 1.4).
Assim após o Juízo Final os antigos céus e a antiga terra serão completamente aniquilados (2 Pe 3.7;10;12). Uma nova criação surgirá, a qual esperamos ansiosamente.
O apóstolo Pedro nesse texto de 2 Pedro 3.13, não distingue entre os conceitos bíblicos do arrebatamento, do milênio e do julgamento final, ele reúne o conceito escatológico inteiro, no entanto, os capítulos 19 e 22 de Apocalipse nos fornecem a ordem cronológica desses acontecimentos, ali podemos constatar que a nova criação, não surge senão depois do milênio e do julgamento final.
A grande mudança que será operada após estupenda catástrofe dos céus e da atual terra, e o surgimento da nova criação de Deus, é o estabelecimento final da santidade de Deus e sua justiça.
A justiça que é agora quase estranha neste mundo, finalmente reinará, será estabelecida para sempre: “... novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13)
Portanto nosso texto áureo aponta para um acontecimento após o Juízo Final, não podemos confundir com o lugar aonde hoje os crentes em Jesus Cristo vão quando seus corpos dormem no Senhor, que é o paraíso que está no céu, ou o local para onde seremos arrebatados, para as Bodas do Cordeiro (Ap 19.1-10).
O apóstolo Paulo aos Filipenses expressa a esperança gloriosa de morar no céu antes do juízo final, embora também é importante ressaltar que a nossa cidade a formosa Jerusalém descerá do céu, portanto, está no céu: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).
Neste sentido os crentes em Jesus Cristo, devem estar aguardando intensamente a vinda do Senhor Jesus Cristo: “... o qual transformará o corpo da nossa humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (Fp 3.21)... “... e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17b).
A Bíblia declara que as trajetórias do povo do Antigo Concerto são figuras e sombras para o povo do Novo Concerto: "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança: e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus... Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é , a celestial, Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade" (Hb 11.8-10; 13-16). Portanto, a promessa de habitar na terra prometida era à sombra da verdadeira habitação que Deus prometeu aos fiéis, a cidade celestial. "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas..." (Hb 10.1a).

Portanto, antes do Juízo Final, podemos seguramente e ansiosamente confiar nas palavras consoladoras e cheias de esperança da Bíblia Sagrada:
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1Ts 4.16-17);
 "E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu..." (2 Co 5.2);
 "Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho" (Cl 1.5);
“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão" (Hb 3.1);
"Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente" (Hb 10.34);
"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (Jo 18.36);
"Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus" (Mt 8.11);
"Porque o Reino de Deus não é comida, nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17);
"Pai, aqueles que me destes quero que, onde eu estiver,  eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24).

Paulo foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis (2 Co 12.2-4). Por fim, afirma que todos os redimidos em Cristo estarão eternamente no lar celeste revestidos de um corpo glorioso (1 Ts 4.16,17).
Os crentes que agora "dormem no Senhor" (1 Ts 4.15,16), aguardam o glorioso momento do arrebatamento da Igreja em que ressuscitarão em glória, precedendo os que estiverem vivos; e, assim, juntos, num abrir e fechar de olhos, subiremos ao encontro do nosso amado Senhor (1 Ts 4.13-18).
Essa promessa é o mais ardente anelo do nosso coração; o alvo que nos leva a avançar em direção ao lar celestial, deixando as coisas que para trás ficam (Fp 3.13,14).
Então após o arrebatamento da Igreja, com o início da grande tribulação, das Bodas do Cordeiro no céu, após a vinda de Cristo visível a terra para implantar o milênio, o lançamento da besta e do falso profeta no lago de fogo, a prisão do dragão (satanás), o estabelecimento do Reino Milenial, após mil anos satanás será solto para enganar as nações, então virá o Juízo Final, o lançamento do diabo no lago de fogo onde está a besta e o falso profeta, finalmente o Senhor criará novos céus e nova terra onde habita a justiça: Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13), veja também Apocalipse 21 e 22.  Apocalipse 21:
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido... (v. 1-2) (v. 10-27)... E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura.  E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21.1-27).  Leia também Apocalipse 22.  

RESUMO DA LIÇÃO 13  


 A JERUSALÉM CELESTIAL  

I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTIAL

1. Mais sublime que os céus.

2. A casa de meu Pai.

3.- A Nova Jerusalém  

II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM

1. É um lugar real.

2. Arquitetura.

3.- Formato.

4.- Materiais.  

III. O PERFEITO ESTAEDO ETERNO

1. Um governo perfeito.

2. Habitantes perfeitos.

3. Conhecimento perfeito.

4.- Comunhão perfeita.

5.- Amor perfeito. 


INTERAÇÃO 


Quem já não sonhou com uma sociedade mais justa e perfeita? Esse foi e continua sendo o sonho de muitos. Todavia, sem o governo do Rei na Terra, jamais existirá uma sociedade perfeitamente justa. Nossa esperança é a Nova Jerusalém. Um lugar real, preparado pelo Senhor para toda a humanidade desde a criação. A Nova Jerusalém é tão especial que a Palavra de Deus diz que não nos lembraremos mais das coisas passadas (Is 65.17). Na lição de hoje veremos como o evangelista descreve a Jerusalém Celeste. João viu a Cidade Santa, e um dia nós também, não somente avistaremos a cidade, mas pela graça, nela iremos morar para todo o sempre, junto com o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo.  

OBJETIVOS  


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

·   Compreender o que é a Jerusalém Celeste.

·   Elencar as principais características da Nova Jerusalém.

·   Conscientizar-se de que a Nova Jerusalém será um Estado perfeito e eterno. 


COMENTÁRIO 


Palavra Chave

NOVA JERUSALÉM:

Cidade Celeste preparada por Deus para morada dos santos. 

A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus nos foi preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo passará. E o Sol da Justiça já se espraia sobre os romeiros do Senhor. Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim. Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da Jerusalém Celeste, o meigo e amoroso Salvador.  

I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE  

1. Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1). Tão sublime é a Cidade de Deus, que não temos palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, declara Paulo: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9). 
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos, promete-lhes o Senhor Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Sim, na Jerusalém Celeste, há uma morada para mim e outra para você.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Cl 4.26). O apóstolo João, por seu turno, esforça-se por desenhar a Nova Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras. Tudo lá é singular. Nosso vocabulário é muito pobre para representá-la verbalmente. Todavia, vejamos algumas características da Jerusalém Celeste.  

SINOPSE DO TÓPICO (I)  

A Nova Jerusalém foi preparada por Deus para abrigar todos os santos.  

II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM

1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por João em Apocalipse 21: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido...E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
Se crermos que a Bíblia é a Palavra de Deus, não teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna. O anjo que falava a João tinha na mão uma ‘cana de ouro’ para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não meramente um símbolo espiritual da Igreja. 
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída pelo próprio Deus (Hb 11.10). “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hebreus 11.8-10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por Deus? 
3. Formato. Seu formato e espaço são mais do que suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras. Seria impossível a qualquer arquiteto humano, engenheiro, ou mestre de obra, edificar uma cidade como esta. Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem não somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco. Deus construiu a Nova Jerusalém como um cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21.16). De conformidade com as medidas atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais larguras e altura. O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os tempos. O texto diz: ‘Doze mil estádios’ (o estádio grego equivale a 1.380 milhas — quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a metade do Continente Americano. A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a altura são iguais. A palavra ‘quadrada’ era usada para indicar as pedras devidamente preparadas às construções e objetos cúbicos. Muitos acham, por isto, que a cidade será um perfeito cubo como o Santo dos santos, onde Deus manifestava sua presença no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo (1 Rs 6.20). “Por inferência, podemos dizer que a cidade será um imenso Santos dos santos” (HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001, pp.305,06). 
4. Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como fundamento, possui doze pedras preciosas. Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!  

SINOPSE DO TÓPICO (II)  

Deus é o construtor da Nova Jerusalém, por isso ela é uma cidade santa, perfeita e esplendorosa onde os remidos do Senhor vão habitar para todo o sempre.  

III. O PERFEITO ESTADO ETERNO  

1. Um governo perfeito. O seu governante é o próprio Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima. 
2. Habitantes perfeitos. Os redimidos de todas as eras lá estarão. Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas (Ap 21.12). Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão também as nações (Ap 21.24). Isso significa que a cidade não será afetada pela enfado, nem pela monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante. 
3. Conhecimento perfeito. Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para adorar a Deus e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já imaginou um estudo teológico de milhões de anos? Sim, lá seremos teólogos perfeitos. Hoje, conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co 13.12). Mas ali, na Nova Jerusalém, a eternidade não será suficiente para conhecermos o Pai (Rm 11.33). Aleluia!
4. Comunhão perfeita. Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna. O rico não reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23)? E o Senhor transfigurado? Não foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt 17.14)?  O apóstolo Paulo, por sua vez, exorta-nos a não nos mostrarmos ignorantes com respeito aos que dormem, porque um dia os veremos (1 Ts 4.13-18). É por isso que todas as nossas lágrimas serão enxugadas na Cidade de Deus (Ap 21.4). 
5. Amor perfeito. Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor também será perfeito. Escreve Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente à frente com o Pai Celeste (1 Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança, porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor, o que podemos dizer? A eternidade não será o bastante para declararmos ao Noivo o quanto o amamos.  

SINOPSE DO TÓPICO (III)  

A Nova Jerusalém será um Estado não somente perfeito, mas igualmente eterno. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A primeira grande tragédia da história foi a expulsão de Adão e Eva do jardim que o Senhor plantara no Éden (Cn 3.23,24). Desde então, vem o homem no encalço do paraíso perdido. Em Cristo, porém, Deus preparou-nos um lugar infinitamente melhor. Um lugar almejado por reis e patriarcas. Sim, Ele preparou-nos a Nova Jerusalém. Não quer você também morar na formosa cidade? É só receber o Senhor como o seu salvador pessoal. Amém!  

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 


HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.




quarta-feira, 13 de junho de 2012

LIÇÃO 12 - 2º Trim. 2012 - O JUÍZO FINAL.


Lição 12

17 de Junho de 2012.

O JUIZO FINAL 

TEXTO ÁUREO

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8). 


VERDADE PRÁTICA

Deus é amor, mas não permitirá que nenhum pecador impenitente fique impune. 

INTERAÇÃO 

Chegará o dia, onde os homens da terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o Supremo Juiz e, junto à Igreja, julgará a humanidade. É importante realçar que a figura do Trono Branco simboliza a Santidade e a justiça do Divino Juiz no julgamento final. Enquanto os salvos deleitar-se-ão no Senhor e reinarão com Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes escritos no livro da vida, atormentar-se-ão eternamente. Nesta lição, veremos que da mesma forma como o céu é um lugar, o inferno também possui a dimensão geográfica da eternidade. 

OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Definir o juízo final.

Compreender o sistema do julgamento divino e seus personagens.

Conscientizar-se de que o Juízo Final é uma doutrina fundamental da Escrituras. 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

Caro professor, você sabe o que significa a palavra inferno? Qual a importância dessa pergunta? N o exercício da tradução da Bíblia, há limites de caráter semântico nativo imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é um belo exemplo dessa complexidade. Introduza o tópico V explicando aos alunos que os termos originais para “inferno” nas escrituras, são: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Com o auxílio do subsídio bibliográfico I explique que o termo inferno, a que se refere o tópico V da lição, remete-se ao Hades, ou seja, a morada dos mortos. 

INTRODUÇÃO 

Embora fosse o responsável direto pelo assassinato de seis milhões de judeus, Adolf Hitler não foi levado a julgamento. Ele preferiu suicidar-se a comparecer ante o tribunal internacional de justiça, que seria instalado na cidade de Nuremberg, em 20 de Novembro de 1945. A esse julgamento, que durou até o dia primeiro de Outubro de 1946, foi submetido seus principais assessores. Uns foram enforcados, outros condenados à prisão perpétua e ainda outros tiveram de amargar várias décadas em penitenciárias especiais.

Hitler escapou à justiça humana. Mas não haverá de fugir ao Juízo Final. Tanto ele, quanto o mais anônimo dos ímpios, comparecerão ante o Trono Branco, para serem julgados por um tribunal isento de casuísmos. Quanto à Igreja, estará ao lado de Cristo, para administrar a justiça divina, inclusive aos anjos caídos.
PALAVRA CHAVE
JUIZO
Ato, processo ou efeito de Julgar

I. O QUE É O JUÍZO FINAL?

Não há ser humano que não se preocupe com o seu destino eterno. O Juízo Final é uma verdade teológica reconhecida pelas mais diversas culturas.

1.    O Juízo Final. Denomina-se assim o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a cada um consoante às suas obras (2º Tm 4.1; Ap 20.12).
2.    As bases do Juízo Final. A base primordial do Juízo Final é a justiça perfeita e inquestionável de Deus (Dt 32.4; Sl 7.11; Ap 16.7).

3.    A ocasião do Juízo Final. Deus instaurará o Juízo Final logo após a última apostasia da humanidade, no final do Milênio (Ap 20.7-10).  

SINOPSE DO TÓPICO (1)

O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final. 

II. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO.

Antes da instauração do Juízo Final, Deus julgará e sentenciará sumariamente três personagens: a Besta, o Falso Profeta e o Dragão. Os dois primeiros haverão de inaugurar o lago que arde com fogo e enxofre.

1. O Juízo sobre a Besta. O Anticristo será tão maléfico à humanidade, que o Senhor o lançará no lago de fogo mil anos antes do Juízo Final (Ap 19.20). Repulsivo e abominável não terá direito sequer ao último julgamento. Dessa forma, o Senhor destruirá por completo o sistema político deste mundo, para implantar o governo milenial.
2. O Juízo sobre o Falso Profeta. Destino semelhante terá o Falso Profeta que, com os seus prodígios e sinais mentirosos, deu todo o apoio ao Anticristo (Ap 19.20). Com ele haverá de cair os ídolos e os falsos deuses que, desde o Gênesis, vêm afrontando ao Deus Único e Verdadeiro.

3. O Juízo sobre o Dragão. Terminada a Septuagésima Semana de Daniel, conhecida também como a Grande Tribulação, Deus aprisionará o Dragão. E este será detido por mil anos ( Ap 20.2). Ele é a antiga serpente, é o Diabo. No final do Milênio, Satanás será temporariamente solto. E sairá a seduzir as nações. Inexplicavelmente, muitos povos o seguirão. Nesse ponto, obrigamo-nos a perguntar: Como o ser humano poderá recusar um governo tão perfeito como o de Cristo? Um governo que proporcionará justiça, segurança e bem-estar social a todos? O Milênio, por conseguinte, será a última aventura humana antes da instauração do Juízo Final e do Perfeito Estado Eterno: A Jerusalém Celeste. 
SINOPSE DO TÓPICO (2)

Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.  

III. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO. 

O Juízo Final terá como símbolo o Trono Branco. Será o mais perfeito e justo de todos os julgamentos. E sobre ele assentar-se-á o mais reto dos Juízes.
1. O Trono Branco. Nas Sagradas Escrituras, o branco é o símbolo da justiça divina (Ap 19.8). O Juízo Final, pois, simbolizado pelo Trono Branco, será de tal forma processado, que nele não haverá qualquer falha ou deslize. Será irretorquível (Sl 19.9).
2. Os Tronos dos Justos. Além do Trono Branco, onde se assentará o Todo Poderoso, tendo ao seu lado o Cordeiro, muitos outros Tronos serão instalados. E nestes estarão os redimidos de todas as eras (Ap 20.4). Milhões e milhões de tronos! Lá nos acharemos, inclusive, para julgar os anjos caídos (1 Cor 6.3).
3. O Supremo Juiz. O Senhor Deus é o Juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é o Juiz de vivos e de mortos (At 10.42). Sua competência é inquestionável (1 Pe 4.5). Enfim, o Senhor é um justo Juiz (Sl 119.137). Somente alguém com tais características poderiam conduzir o Juízo Final.
4. Os livros do Juízo Final. Escreve o Evangelista que, no Juízo Final, muitos livros serão abertos: “E abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida” (Ap 20.12). Nesses livros, acha-se escrita fidedignamente a história da humanidade. Nenhum registro é alterado. Todas as obras humanas acham-se neles anotadas. Entre esses volumes e rolos, encontram-se também as Sagradas Escrituras, pois será com base nelas que há de se processar o Juízo Final.
SINOPSE DO TÓPICO (3)

Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: O Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
IV. O JULGAMENTO DOS MORTOS.
 Lugar dos mortos antes da ressurreição de Cristo.
Os mortos, grandes e pequenos, estarão diante do Trono Branco. Já imaginou o julgamento de bilhões de seres humanos? E cada um destes será tratado individual e personalizadamente. Diz o texto sagrado: “E foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).

1. A segunda ressurreição. Dar-se-á logo após o milênio, trazendo novamente à vida os ímpios e pecadores de todas as eras (Ap 20.12). A primeira ressurreição acontecerá mil anos antes, no término da Grande Tribulação e contemplará os mártires desse período (Ap 20.1-6).
2. Os mortos da segunda ressurreição. Do homicida Caim ao último dos pecadores, todos lá estarão. Nero, Calígula, Hitler. Também lá estarão os pecadores anônimos que, agarrados à justiça própria, rejeitaram a graça de Deus. Os que morrerem durante o Milênio de igual modo se farão presentes. Os inscritos no livro da Vida tornarão a viver para tomar parte nas bem-aventuranças da Jerusalém Celeste (Ap 20.4-6,15).
3. A segunda morte. O horror da segunda morte não está propriamente no lago de fogo, mas na separação definitiva e eterna de Deus. Os ímpios serão lançados nesse lugar de tormentos, localizados nas trevas exteriores (Mt 25.30). É um castigo real num lugar real. Jamais terá fim.
SINOPSE DO TÓPICO (4)

No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.

V. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO. 

Finalmente, serão julgados a morte e o inferno. Embora não sejam pessoas, simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão: a experiência física terminal e a penalidade eterna.

1. O Juízo sobre a morte. Afirma o apóstolo Paulo que o último inimigo a ser aniquilado é a morte (1Cor 15.26). Os justos nunca mais experimentarão a morte, por que viverão eternamente ao lado do Senhor. Assim, poderemos cantar: “Tragada foi a morte na vitória” (1Cor 15.54). Ela também será lançada no lago de fogo (Ap 20.14).
2. O Juízo sobre o inferno. O inferno não é um estado de espírito. É um lugar real (Lc 16.23). Mas está com os seus dias contados. É o que diz o Evangelista: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte” (Ap 20.14). O inferno será lançado no inferno. Assim, o Senhor aniquilará todas as maldições que, desde Adão e Eva, infelicitam a raça humana.
SINOPSE DO TÓPICO (5)

Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade. 

CONCLUSÃO

No lago de fogo, não serão lançados apenas os genocidas como Nero e Hitler. Adúlteros e mentirosos também sofrerão as penalidades eternas, conforme adverte a Palavra de Deus: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.). Infelizmente, tais pecados acham-se também entre os que invocam o nome de Deus. É hora de buscarmos ao Senhor. Sua advertência e grave e urgente: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). Santidade ao Senhor! 

REFLEXÃO

“Na Bíblia, Deus é visto como justo Juiz. Ele pronunciou juízos nos tempos antigos, contra Israel e também contra as nações. No fim desta era, Ele continuará sendo o justo Juiz, só que esse juízo será realizado através de Cristo seu Filho. (Stanley M. Horton)  

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Bibliográfico

“inferno 

O inferno, no sentido de um lugar para futuro castigo, certamente é ensinado de uma maneira distinta na Bíblia. Embora a doutrina não seja tão claramente expressa no Antigo Testamento quanto o é no Novo Testamento [...]. [Há nas Escrituras] [...] quatro palavras traduzidas como “inferno” são [elas]:
1. Sheol. [...] No Antigo Testamento, Sheol é usada para sepultura (Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10) e para o lugar dos mortos, tanto bons (Gn 37.35; Jó 14.13; Sl 6.5; Ec 9.10) quanto aos maus (Sl 55.15; Pv 9.18).

2. Hades. [É] a palavra grega que mais se aproxima de Sheol e o nome do deus grego do submundo. [...] Hades [...] é o lugar dos maus (Lc 16.23). [...] Hades é a tradução de Sheol em Salmos 16.10 e refere-se simplesmente ao sepulcro ou à morte. Nas passagens de Apocalipse, Hades parece estar personificado como um sinônimo da morte em relação ao seu poder sobre os homens, provavelmente seguindo a metáfora de Mateus 16.18.

3. Geena. [Refere-se a] um lugar onde havia fogo constante, um símbolo dos espíritos perdidos atormentados [...] (Mt 5.22; 29,30; 10.28; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5; Tg 3.6).

4. Tartaroo. Um verbo grego que significa “enviar Tártaro”, encontrado somente em 2 Pedro 2.4. Os gregos viam Tártaro como um lugar subterrâneo, inferior ao Hades, onde a punição divina era infligida” ( Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 968,69). 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFFE.

4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. LAHAYE, TIM; HINDSON, Ed (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
A Nova Jerusalém!!