sábado, 11 de maio de 2013

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 6- A infidelidade conjugal

    INTRODUÇÃO

    I – Adultério, um grave pecado
    II – As consequências da Infidelidade
    III – Conselhos contra a infidelidade

    CONCLUSÃO

    A intimidade Requer Momentos em que Possam Estar a Sós

    Algumas pessoas dizem que a maneira mais eficaz de acabar com a intimidade no casamento é tendo filhos. Embora ter uma família torne a manutenção da intimidade no casamento um desafio, isso não precisa ser uma profecia do fim da intimidade.

    Os filhos são uma bênção maravilhosa do Senhor, mas também nos tomam um bocado de tempo. A maioria dos cristãos tem um emprego e tende a ter outras responsabilidades na vida, inclusive às da igreja, outras com os amigos e com a família. Isso pode levá-los a ter uma agenda de compromissos muito abarrotada, e quando a agenda se junta às responsabilidades de pai e mãe, a situação pode parecer esmagadora.

    Encontrar intimidade em tais condições não é fácil, mas eu posso lhe dizer por experiência própria que é possível!

    Um dos meios de o casal encontrá-la é reservando tempo um para o outro e planejar passar um tempo longe de correria do dia a dia da família.

    Salomão sabia da importância de se retirar:

    Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se abre a flor, se já brotam as romeiras; ali te darei o meu grande amor (Ct 7.11,12).

    Salomão e a Sulamita sabiam o que muitos casais de hoje em dia esqueceram: às vezes vocês precisam apenas dar uma saída e passar algum tempo juntos, sem distrações. Reservem um tempo para “sair ao campo”, para “passar as noites nas aldeias” e para focar sua atenção um no outro. Isso permite que a verdadeira intimidade no casamento continue a crescer.

    CONSTRUINDO A INTIMIDADE CONJUGAL SOBRE A ROCHA
    Nosso mundo está cheio de todo tipo de armadilhas conjugais e minas terrestres. Alguns casamentos não apenas sobrevivem neste mundo de tentações, mas prosperam nele. Como é que eles fazem isso?

    Jesus responde à questão em sua parábola dos dois fundamentos. O Senhor nos fala de duas casas: uma construída sobre a rocha, que resiste à tempestade, e outra construída sobre a areia, que é logo destruída. A mesma tempestade se abateu sobre as duas casas, com a mesma intensidade do vento, a mesma chuva torrencial e inundações (veja MT 7.24-27). As fortes ventanias balançaram as estruturas, a chuva golpeou as superfícies do solo e as águas infiltraram-se nos fundamentos. Todos os pontos da construção foram atacados.

    O mesmo acontece com nossos casamentos. A tentação sexual ataca todos os pontos da estrutura conjugal, chegando a todos os pontos do seu alicerce. Como podemos construir algo que sobreviva a essa tempestade?

    Paulo escreve “pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.10,11).

    Quando construímos nosso casamento sobre a rocha de Jesus Cristo e seus princípios, ele resiste a todo tipo de vento que soprar — até mesmo ao vendaval selvagem da tentação sexual.

    Você pode estar se perguntando: E o meu casamento? Ele está sobre um solo instável e está sendo infiltrado pela tempestade! O que eu devo fazer? Vou lhe dar alguns conselhos práticos, de fácil compreensão e confortantes.

    Texto extraído da obra “Os Dez Mandamentos do Casamento”, editada pela CPAD.

    Você

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - A Infidelidade Conjugal.


Lição 06

A INFIDELIDADE CONJUGAL

12 de maio de 2013
 

TEXTO ÁUREO


“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv 6.32). 

VERDADE PRÁTICA 


 A infidelidade conjugal traz sérias consequências a toda a família. Por isso, Deus abomina tal prática.
 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO 


“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz”       (Pv 6.32). 

Nosso texto áureo é uma citação do livro dos Provérbios datado entre 950-700 a.C., sendo a maioria deles de autoria do rei Salomão. No livro de Provérbios especificamente no capítulo 6 versículos 20 a 35, há instruções para apartarmos da infidelidade conjugal ou seja, do adultério.

O Adultério ou infidelidade conjugal é um pecado tão grave que a lei do Senhor era extremamente severa, pois os infratores deveriam ser punidos com a morte (Lv 20.10; Dt 22.22). No Novo Testamento essa pena foi abolida, pois predomina a lei do amor: “Vai-te e não peques mais” (Jo 8.1). Esse princípio é válido para os pecadores que estão na ignorância e precisam de perdão e de um encontro pessoal com o Senhor Jesus (Jo 6.37).

Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, tem relações sexuais com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.

O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.

No livro de Provérbios lemos: “Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno” (Provérbios 5.3-5).
 

SINALIZAÇÕES QUE NOS ADVERTE DO PERIGO

O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”. 

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.

Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.

Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Frequentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.

Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.

Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.

Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.

O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério: 

Primeiro: Controle da mente

Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.

A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras. 

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.

O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”. 

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser na sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32).   
                                                                                  
(Matéria Adaptada do livro de Pr. Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br)   

 

RESUMO DA LIÇÃO 06 


A INFIDELIDADE CONJUGAL 

I. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO

1. Conceito e origem da palavra.

2. É preciso vigiar.

3. Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge. 

II. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE

1. Afastamento de Deus.

2. Morte Espiritual.

3. Um lar despedaçado. 

III. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE

1. Fuga das tentações.

2. Honre seu cônjuge.

3. Aprecie seu cônjuge. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer que o adultério é um grave pecado.
Elencar as consequências da infidelidade conjugal.
Pontuar alguns conselhos preventivos contra a infidelidade.
 

COMENTÁRIO


                                        PALAVRA CHAVE

     INFIDELIDADE:

Procedimento de infiel; deslealdade, traição, perfídia. 

INTERAÇÃO

Professor, vivemos nesse mundo, mas devemos conhecer o nosso limite. Até onde podemos ir e não ir. A nossa mente e coração devem estar guardados no Senhor, pois, a sua Palavra é a nossa bússola. 
INTERNET
Se bem usada, a internet pode ser uma bênção. Ela proporciona um mundo imenso de novas oportunidades, amizades e empregos. É um espaço virtual que congrega pessoas de diversas origens e tipos. 
AMIZADE PROFISSIONAL
Quando trabalhamos numa empresa conhecemos diferentes pessoas. Naturalmente as afinidades aparecem e estabelecemos permanente comunicação com elas. A amizade profissional é uma consequência direta do nosso trabalho. 
RELACIONAMENTO NA IGREJA
Na igreja local também nos relacionamos com pessoas distintas. No Departamento dos Jovens, na União Feminina e outros. A igreja local é uma ótima oportunidade de estabelecermos laços fraternos de amizade com pessoas distintas. 
introdução
Vivemos num mundo carente de valores éticos e princípios cristãos. Para as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal é vista como prática socialmente aceitável. Porém, os mandamentos divinos são eternos.
De acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos estão se deixando levar pelas astutas ciladas do Diabo, fazendo da infidelidade conjugal um hábito. Nesta lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que vem infelicitando as famílias. 
I. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO
1. Conceito e origem da palavra. Do substantivo grego moicheia – usado para “adultério” que aparece apenas seis vezes na Bíblia grega, três no Novo Testamento (Mt 15.19; Mc 7.22; Jo 8.3) e três na LXX “Septuaginta” (Jr 13.27. Ez 23.43; Os 2.2 (2.4)).
A palavra portuguesa adultério vem do latim adulterium, que significa “dormir em cama alheia”. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pessoa casada com outra que não é o seu cônjuge.
Tal ato é um pecado gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no Antigo quanto em o Novo testamento (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19). É um ato tão grave que no tempo da lei Mosaica, a pena para o adultério era o apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22). 
2.- É preciso vigiar. A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. No começo, são apenas alguns pensamentos que surgem de “mansinho”. Se estes, porém, não forem combatidos, acabam por nos impregnar a alma e o coração, redundando em atos vergonhosos.
Tomemos muito cuidado com o que vemos e pensamos (Sl 101.3; Fp 4.8). Enfim, vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas astutas ciladas do Diabo (Ef 6.11). Jesus exortou-nos a respeito da vigilância e da oração (Mt 26.41). Davi, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13.14), não vigiou. Ele cometeu um adultério que o arrastou a um homicídio (2Sm 11). Por isso, vigie. 
3.- Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge. Sem a presença de Deus, o casal torna-se vulnerável às investidas do Maligno. Todavia, a comunhão diária com o Senhor, por intermédio da oração, da leitura da Bíblia e do jejum, além de fortalecer-nos, ajuda-nos a ter um bom relacionamento com o cônjuge.
A presença divina auxilia-nos a suportar as crises. Muitos obreiros, por falta de orientação, acabam dedicando-se excessivamente ao ministério eclesiástico em detrimento da família. O resultado é que a esposa e os filhos deixam de receber atenção e carinho. É bom dedicar-se à Obra de Deus. A família, porém, não pode ser esquecida, pois ela é o primeiro rebanho do pastor (1Tm 3.1-7; 5.8; 1Co 7.32-34). 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O adultério é um grave pecado. Por isso, o cônjuge deve vigiar, buscar a presença de Deus e jamais desprezar o outro. 
II. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Afastamento de Deus. A Palavra de Deus diz que “os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite” (Pv 5.3). O pecado, a princípio, pode ser até “prazeroso”, mas o preço a ser pago é muito alto; não vale a pena; traz sofrimento e muita dor.
A imoralidade sexual e a infidelidade destroem a família. Todos no lar são afetados de alguma forma. Alguns minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno, para a perdição eterna (1Co 6.10). Deus é santo e não aceita o pecado.
O adultério divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas (Is 59.1,2). 
2. Morte Espiritual. O adultério leva à morte espiritual, às vezes até a morte física. Quando nos afastamos de Deus morremos espiritualmente. A infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv 6.32). Davi arrependeu-se, mas pagou um alto preço pelo seu erro. Se o Senhor não ouve as orações daqueles que tratam mal os cônjuges (1Pe 3.7), imagine como Ele reage à infidelidade conjugal (Ml 2.16). 
3.- Um lar despedaçado. O adultério aflige toda a família. Os filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores prejudicados. Em geral, ficam decepcionados com os pais e tendem a desconfiar sempre de todos. Alguns filhos acabam, além de carregarem mágoas de seus pais, levando ressentimentos e dor para suas futuras famílias.
Seus relacionamentos são afetados. Por isso, Deus abomina a infidelidade, a deslealdade (Ml 2.15). O marido deve amar a esposa, assim como a esposa precisa amar o marido (Ef 5.22-33). A falta de amor prejudica o casamento e abre brechas à deslealdade. O amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de Cristo pela Igreja. Tal amor é um antídoto contra a deslealdade.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A infidelidade conjugal afasta a pessoa de Deus, mata a espiritualidade e dilacera o lar. 
III. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE
1. Fuja das tentações. É preciso ser prudente e evitar o mal. Jesus ensinou os discípulos a terem uma atitude de prudência e sensatez diante das tentações (Mt 10.16; 26.41). Ante o perigo, façamos como José. Ele preferiu fugir a pecar contra Deus. Temendo ao Senhor, rejeitou o pecado. E embora viesse a pagar um alto preço por sua fidelidade, foi honrado por Deus no devido tempo (Gn 39-41). Diante do pecado, fuja (1Ts 4.3). 
2. Honre o seu cônuge. Há maridos que se envergonham de suas esposas. O profeta Malaquias advertiu o povo de Deus, para que ninguém fosse “desleal para com a mulher da sua mocidade” (Ml 2.15).
 Envelhecer junto à mulher amada é um privilégio. Também há mulheres que, com o passar do tempo, deixam de se interessar e honrar seus maridos. A Bíblia, porém, recomenda a esposa a reverenciar o marido (Ef 5.33). Os muitos afazeres levam algumas mulheres a se esquecerem de seu papel junto ao esposo. Honre seu cônjuge, dando-lhe o apreço e o respeito necessários. 
3.- Aprecie seu cônjuge. Você aprecia seu cônjuge? Ter apreço significa vê-lo como algo valioso. A Palavra de Deus nos diz que “onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Se o seu cônjuge é o seu tesouro, ou seja, uma joia que você protege e zela com carinho e respeito, o adultério não terá vez em sua vida.
Há esposas e maridos que cuidam bem da casa, do carro, da conta bancária, da igreja, mas não têm cuidado nem interesse pelo seu cônjuge. Valorize-o e alegrem-se juntos no Senhor. Não busque jamais beber água de outra cisterna (Pv 5.1-23).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Alguns conselhos contra a infidelidade no matrimônio: fuja das tentações; honre o seu cônjuge e o aprecie.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitas famílias têm sido destruídas por causa da infidelidade conjugal. Para que tenhamos uma vida conjugal bem-sucedida precisamos investir diariamente em nosso relacionamento. É necessário orar, vigiar e demonstrar afeto, apreço, investir no diálogo franco e não abrir mão do respeito. Temos de conscientizar-nos de que a família e o relacionamento conjugal são prioridades. Uma família bem constituída é uma bênção para a obra de Deus. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004.
HUGHES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
HUGHES, K. & B. Disciplinas da Família Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia.  Edição,  2011 – CPAD. REIMER, Haroldo. Cutucando - O que as igrejas toleram e a Bíblia reprova. Obra Missionário Chamada da Meia Noite. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“UMA META DE VIDA [...]
[...] Nossa igreja evangélica parece uma comunidade de casamentos sãos. É tão boa na superfície “ cursos de extensão, segurança financeira, casas elegantes, igrejas dignas, pessoas bonitas e terapeutas matrimoniais para quando houver uma lombada na estrada. Mas como é que Deus mede nosso casamento? Não é por esses padrões.
O casamento de meus pais estava muito longe do maravilhoso pacote evangélico que descrevi. Contudo, havia autenticidade e beleza nas promessas feitas e mantidas por este casal trabalhador que enfrentou o que pareciam probabilidades insuperáveis. O resultado foi uma colheita de graça, e eu sou parte disto.
Kent e eu somos casados há trinta e oito anos. Temos quatro filhas adultas e dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as diretivas da Palavra de Deus sobre casamento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de meus pais, mas mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus pais, num amor profundo e permanente um pelo outro. “Nosso compromisso mútuo em viver conforme o plano de Deus para marido e mulher nos capacitou a experimentar uma unidade feliz - algo raro e admirável neste mundo arruinado” (HUGHES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005, p.150).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A infidelidade conjugal
A infidelidade conjugal é, sem dúvida, o fator mais destrutivo da união familiar. É tão séria que foi a única opção descrita por Jesus como tolerável, em um caso de divórcio, para que um homem se afastasse de sua mulher para se casar com outra (a esposa infiel era repudiada pelo esposo e vinha então o divórcio).
A infidelidade conjugal é prejudicial à família e à relação com Deus. O Antigo Testamento mostra que a idolatria é comparada a uma infidelidade conjugal. Oséias, profeta de Deus, demonstrou em sua profecia a similaridade da traição de sua mulher, Gomer, com as traições de Israel para com Deus, motivo que fez com que Deus se irritasse muito com Seu próprio povo.
Vigilância dos crentes — Não são poucos os crentes que utilizam a desculpa da “espiritualidade” para se desvencilharem de suas obrigações conjugais. Paulo deixa claro que essa atitude tem uma implicação séria: a tentação de satanás. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle” (1Co 7.5). Paulo deixa claro que a abstinência sexual das pessoas casadas devem seguir estes princípios: Deve ser de comum acordo, ou seja, o casal deve concordar com essa abstinência, ou ela não poderá acontecer; deve ser temporário, ou seja, não pode ser por toda a vida; deve ser para que a pessoa se dedique à oração, ou seja, um propósito específico e elevado. A consequência de não se respeitar esses princípios é ser alvo da tentação de Satanás. Imagine a situação: se andamos com Deus e ainda assim somos tentados, quem dirá se abrirmos a guarda e dermos motivos para que o tentador nos ataque. Portanto, que isso fique claro: atender ao nosso cônjuge em suas necessidades sexuais faz parte de nossa obrigação também diante de Deus, e nos resguarda de tentações satânicas na esfera sexual. Portanto, fuja desse tipo de tentação, compreendendo seu cônjuge e honrando-o em suas necessidades afetivas.
Lembremo-nos das duas consequências funestas da infidelidade conjugal: a destruição do lar e o afastamento de Deus. É evidente que o preço a se pagar por tal pecado é alto demais para aqueles que prezam por sua família e pela comunhão com Deus. Uma família bem estruturada tem seu preço, e da mesma forma uma família desestruturada. Que isso nos sirva de lição para que nos guardemos dos pecados sexuais e de suas consequências.
FONTE: www.professoralberto.com.br
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 6- Deus me protege em casa.

    I. Leitura Bíblica 2 Reis 6.8-23

    II. De professor para professor

    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é que a criança aprenda que Deus nos guarda de todo o perigo.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “CASA”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu nos protege em nossas casas.

    III. Para refletir

    Por intermédio da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, aprendemos que Deus sempre segura firmemente aqueles que nEle confiam. Paulo experimentou a proteção de Deus quando seu navio foi arrastado pelo tempestuoso e obscuro mar Mediterrâneo, e os discípulos conheceram o poder do Senhor sobre as grandes tempestades.

    Quando confiamos nos momentos mais desesperadores, também descobrimos sua fidelidade para conosco.

    Professor, se você está atravessando uma fase difícil, não desanime! As circunstâncias que encaramos como revezes são, na maioria das vezes, o que nos lançam em fases de intenso crescimento espiritual.

    IV. Conversando com o professor

    O professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Observe, no quadro abaixo algumas características mentais da classe de maternal.

    CARACTERÍSTICAS MENTAIS RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR

    Aquisição da linguagem, com vocabulário limitado. Nos desenhos, fase das garatujas. Aprendizado a partir de coisas concretas, que podem ser vistas, tocadas e percebidas. Imaginação fértil e muita curiosidade. Diminuto período de atenção.

    Permitir que se expressem por palavras e através do desenho. Propiciar condições para que possam tocar e sentir. Utilizar estórias nas quais possam participar como personagens. Variar bastante as atividades, aproveitando os curtos períodos de atenção.

    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

    V. Sugestões

    As crianças aprenderam que Deus nos protege em casa. Então, que tal fazer uma atividade manual que reforce o ensino? A dobradura é um excelente exercício psicomotor. Você vai precisar de folhas de papel ofício e canetas hidrocor. Siga as instruções passo a passo e monte uma casa para cada aluno.

    As crianças vão desenhar as portas e janelas. Durante a atividade reforce o ensino de que Deus guarda as nossas casas e todos que moram nela.

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 6- Respeitando as pessoas

    Leitura Bíblica: Lucas 10.25-37


    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos amar e respeitar as pessoas.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.


    • A palavra-chave da aula de hoje é “RESPEITO”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos amar e respeitar as pessoas.”


    II. Saiba Mais

    A essência do Cristianismo é o amor (Rm 13.8-10; 1 Co 13). Isto foi declarado pelo próprio Senhor Jesus ao ser inquirido por um doutor da lei (Lc 10.25-27), e ao dar as últimas instruções aos seus discípulos (Jo 13.34,35). O apóstolo João afirmou categoricamente: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4.8). Todavia, todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

    Paulo nos diz que Deus nos amou quando éramos por natureza filhos da ira (Rm 6.8-10). Ele nos amou tanto que enviou seu Filho para morrer em nosso lugar (Jo 3.16). Quem é nascido de Deus precisa aprender com o Pai a amar de verdade.

    Quando interrogado sobre quem é o nosso próximo, Jesus proferiu a parábola do Bom Samaritano, esclarecendo que o próximo pode ser qualquer pessoa que necessite do nosso amor (Lc 10.25-37). A ordenança do Mestre vai além dos limites de apenas ajudar nossos amigos; devemos amar também os que nos maltratam e nos maldizem (Mt 5.43-48). Somente assim poderemos demonstrar que, realmente, somos filhos de Deus (Mt 5.45).
    A Bíblia afirma que antes de conhecermos a Cristo, éramos “odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tt 3.3).

    Sem Cristo, ninguém é capaz de amar ao próximo, muito menos se este for um inimigo contumaz. Mas, como nova criatura (2 Co 5.17), “o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5). O fruto do Espírito leva-nos a amar até mesmo aos que nos odeiam.

    Além disso, Jesus afirmou que seus discípulos seriam conhecidos pelo amor: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35).

    Extraído de Lições Bíblicas Jovens e Adultos, CPAD.

    III. Conversando com a professora

    Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que sentem “donos do saber”, são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de adquirir novos conhecimentos. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.

    Não há melhor maneira aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender.

    Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.

    TULER. Marcos. Muito mais que um professor. Revista Ensinador Cristão, ano 4, nº 13 - 2003. Janeiro: CPAD.
    IV. Sugestão

    Dobre uma folha de papel ofício ao meio, dando a idéia de um cartão.

    Escreva com canetinha hidrocor o versículo da lição.

    Depois peça que os alunos ilustrem o versículo com desenhos ou figuras de revistas, deixando-os bem bonito. Incentive as crianças a entregarem o cartão para algum amigo ou parente.

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 6- De volta para casa

    exto bíblico: Êxodo 4.18-20; 27-31; 5.1

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “a) A prestação de contas (4.18-20). Moisés, agora submisso ao plano de Deus, primeiramente foi obter permissão de Jetro para ir embora e voltar ao Egito (18). Não lhe apresentou todas as razões para a mudança, mas o motivo que deu foi o suficiente para obter aprovação. Seus irmãos eram as pessoas de sua nação, os israelitas. Jetro disse: Vai em paz. Deu liberdade a Moisés e, assim, não pôs impedimento ao plano de Deus.

    Deus garantiu que as pessoas que procuravam a vida de Moisés estavam mortas (19). Moisés começou a viagem com sua mulher e dois filhos (20; cf.

    18.3,4), embora pareça que depois do episódio da circuncisão (24-26), ele os tenha mandado de volta a Jetro (18.2) e prosseguido sozinho com Arão (29).

    É lógico que as palavras tornou à terra do Egito (20) é uma declaração geral que teve cumprimento no versículo 29. pode ser traduzida por: ‘Pôs-se a voltar para a terra do Egito.’(Manual do Pentateuco, CPAD, p.148).
    ATIVIDADES

    Esta semana, aproveitando a ocasião do Dia das Mães, vamos sugerir a confecção de uma lembrança.

    Para a turma de primários, sugerimos os potinhos decorados. Separe ao longo da semana garrafas PET. Corte-as um palmo acima da base, pois você utilizará apenas esta parte. Leve para a sala de aula, tecidos, fitas, botões, EVA, papel colorido e outros adereços. Permita que as crianças utilizem toda a sua criatividade durante a realização desta atividade. Para incrementar o presente, você pode levar balas ou bombons para serem colocados dentro dos potes.

    Não se esqueça de orar pelas mamães das crianças!

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 6- Sim, Senhor !!!

    Juízes 11

    “4. Fugitivo na Terra de Tobe (11.1-3)

    Estes versículos apresentam-nos Jefté, o oitavo Juiz de Israel. Ele era um guerreiro poderoso, mas filho de uma união entre Gileade, neto de Manasses (Nm 26.29,30), e uma prostituta cujo nome não é mencionado.

    Uma vez que o pai de Jefté também teve filhos com sua esposa legítima, estes compeliram seu meio-irmão a sair de casa quando ficou mais velho. Ele foi deserdado por sua família (2) e habitavam em Tobe (3). Este nome significa ‘bom, agradável, doce, formoso, belo’. Pode ter sido et-Taiyibeh, a cerca de 24 quilômetros a leste de Ramote-Gileade. Ali ele se tornou o chefe de homens levianos, renegados, como no caso de Davi, mais tarde (1 Sm 22.1,2), a quem ele levava às festas. Foi desta maneira que Jefté ganhou a experiência e a reputação de homem valente e valoroso (1).

    5. Jefté chega ao Lar, (11. 4-11)
    Mais tarde, quando os amonitas invadiram Israel (10.17), os anciãos de Gileade correram à terra de Tobe. ‘Venha e seja o nosso líder para que possamos nos defender’, imploraram eles a Jefté. Este lembrou aos anciãos o tratamento ruim que recebera anteriormente. ‘Por que vocês me procuram, agora que estão com problemas?’, perguntou ele. Por isso mesmo tornamos a ti (8) foi a resposta deles, talvez com este sentido:

    ‘Percebemos que o tratamos injustamente e é por isso que viemos: para que possamos mostrar-lhe nossa confiança tendo-o por cabeça’ (8; esta palavra significa ‘general’, talvez ditador’).

    Quando Jefté quis se certificar do que lhe era oferecido, mais uma vez os anciãos afirmaram que, se ele os livrasse, então seria colocado como chefe e cabeça. Desta vez selaram seu acordo com um juramento religioso: O Senhor será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra (10).

    O voto foi reafirmado quando Jefté falou todas as suas palavras perante o Senhor, em Mispa (11).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, p.132).

    ATIVIDADE

    Assim como na turma de primários, vamos aproveitar a ocasião do dia das mães para sugerirmos a confecção de um caderninho de receitas como lembrança.

    Para isso, compre ao longo da semana os cadernos ou faça um com folhas de papel ofício e papel cartão. Reproduza numa folha de papel uma boneca com chapéu e avental. Depois, desenhe as partes da boneca separadas em outra folha, a fim de que você possa reproduzir cópias para as crianças recortarem e montarem suas bonecas. Leve para a sala de aula tecidos, EVA, lã, botões etc.

    Se porventura alguma criança quiser fazer um desenho diferente para o seu caderno, deixe-a à vontade.
    Recomende que os alunos façam um dedicatória no caderno para a mamãe.

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos .

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 06-Eu & os Amigos

    Texto Bíblico: Lucas 6.27-38

    O Melhor dos Amigos

    Professor, podemos conceituar o termo “Amizade” como “sentimento fiel de afeição, apreço, estima ou ternura entre pessoas”. A importância da amizade é sentida nos relacionamentos pessoais, onde fica claro que o ser humano tem inerente em sua natureza a sociabilidade.

    Por isso, no texto bíblico encontramos diversas vezes a preocupação do Senhor em relação aos relacionamentos de amizade dos homens: A amizade de Davi e Jonas (1 Sm 18.1-6); o sábio rei Salomão enfatiza a importância da amizade (Pv 18.24); o próprio Jesus fala do relacionamento com o próximo (Lc 6.27-38).

    A obra “Graça diária”, ao tratar da amizade, expressa o seguinte:

    “No início do épico de J. R. R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, Gandalf designou uma difícil tarefa ao seu jovem, ingênuo e despreparado amigo Frodo. Era uma tarefa que expandiria o seu pequeno mundo e transformaria a sua vida para sempre. Uma tarefa que precisava ser realizada, mas era tão difícil que ele não podia garantir que Frodo seria bem sucedido. Mas ele pôde oferecer este poderoso conselho: “... você não deve ir sozinho, não sem conhecer alguém em quem confie, e que esteja disposto a estar ao seu lado... mas se procurar alguém para acompanhá-lo, seja cuidadoso na escolha!”

    A comunhão com outros crentes pode fazer a diferença entre atravessar uma situação difícil e deixar que o mundo o vença. Partilhar as suas alegrias, tristezas, esperanças e frustrações com alguém podem fortalecê-lo como indivíduo e ajudá-lo a definir as providências a tomar. A comunhão ajuda-o a transmitir o amor de Cristo a outros. À medida que você aprende a confiar em outras pessoas, estas aprenderão a confiar em você. E, por meio da comunhão, você poderá sentir diretamente a graça de Deus quando vir outros lhe estendendo gentileza e compaixão justamente quando você precisar.

    Lembre-se, até mesmo Paulo precisou de um amigo como Barnabé ou Silas para dividir o peso do seu ministério e ter comunhão. Procure maneiras de construir amizades cristãs na sua igreja, em um grupo de estudo bíblico do qual participe ou até mesmo no trabalho. Peça a Deus que traga amigos a sua vida, e dedique algum tempo para descobrir pessoas que desejam ter comunhão com você.” (Texto Extraído da obra “Graça Diária. Rio de Janeiro, CPAD, p. 71)
    A amizade é imprescindível à construção da comunhão. A realização de encontros, cultos que expressem a criatividade da juventude e bons relacionamentos, apresentará à juventude a oportunidade da edificação de grandes amizades. Boa Aula!


    “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.”

    Gálatas 6.2

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 6- Precisa-se de discípulos

    Texto Bíblico: Mateus 4.18-22; 9.9; Lucas 6.12-16

    A GRAÇA DE DEUS NA VIDA DO DISCÍPULO

    Não há dúvida de que o apóstolo fala de si mesmo. Não sabe se as coisas celestiais desceram até ele enquanto o seu corpo estava em transe, como no caso dos antigos profetas; ou se sua alma foi momentaneamente desalojada do corpo e levada ao céu, ou se foi levado em corpo e alma. Não podemos nem é próprio que o saibamos até conhecermos os detalhes deste glorioso lugar e estado. Não intentou publicar ao mundo o que havia ouvido lá, mas expõe a doutrina de Cristo.

    A Igreja está edificada sobre este fundamento, e sobre ele devemos edificar a nossa fé e esperança. Enquanto isto nos ensina a melhorar as nossas expectativas da glória que nos será revelada, deve nos deixar contentes com os métodos habituais de conhecer a verdade e a vontade de Deus.

    O apóstolo narra o método que Deus usou para mantê-lo humilde, e para evitar que se exaltasse de modo desmedido pelas visões e revelações que recebia. Não nos foi dito o que era esse espinho na carne, se era um problema enorme ou uma imensa tentação. Porém, Deus costuma tirar bem do mal, para que as desaprovações de nossos inimigos nos protejam do orgulho. Se Deus nos ama, evitará que nos exaltemos de modo desmedido; as cargas espirituais estão ordenadas para curar o orgulho espiritual. Fala-se que esse espinho na carne era um mensageiro que Satanás enviou para o mal, porém Deus o usou, e o venceu para bem. A oração é um unguento para toda a chaga, remédio para toda a enfermidade, e quando somos afligidos por espinhos na carne, devemos continuar orando. Os problemas nos são enviados para nos ensinar a orar; e continuam para ensinar-nos a insistir em oração.

    Mesmo que Deus aceite a oração de fé, ainda assim nem sempre dá o que lhe é pedido; porque, como às vezes concede ira, também nega com amor.

    Quando Deus não acaba com os nossos problemas e tentações, mas nos dá graça suficiente, não temos razão para nos queixar. A graça significa a boa vontade de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos iluminar e vivificar, fortalecer e consolar em todas as aflições e angústias. Seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas, e sua graça se manifesta e magnifica. Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Se nos sentimos fracos, então vamos a Cristo, recebemos dEle poder e desfrutamos mais das provisões do poder e da graça divina.

    Texto Extraído da obra “Comentário Bíblico de Matthew Henry” Rio de Janeiro, CPAD.

Lição 6 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Embaraços que prejudicam a vida cristã
  • Lição 6- Duvidar? Jamais!

    Texto Bíblico: Gênesis 6.9-11,13,14,17,18,21,22

    “ Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhes mandou, assim o fez” (Gênesis 6.22).

    Ponha-se as sandálias de Noé por alguns momentos. Você vê o mundo a sua volta tornando-se maligno cada vez mais. Deus então anuncia a você a intenção dEle de julgar a terra. Você pensa: “Já era hora de algo ser feito a respeito de toda essa falta de Deus!” Então, Deus lhe diz para começar a construir um navio grande o suficiente para abrigar sua família toda e representantes de cada espécie do reino animal!

    À medida que você reflete sobre essas estranhas ordens, pondera as implicações: “Um barco a quilômetros qualquer sinal de água... O que meus vizinhos vão pensar? Como vou explicar isso à minha família? O que eu, um homem da terra, entendo sobre engenharia náutica?”

    A resposta de Noé para as recém-descobertas responsabilidades foi imediata. Gênesis diz – não uma, mas duas vezes – que Noé fez tudo de acordo com o que Deus lhe ordenou. Sem racionalizar, sem reclamar, sem protelar. Noé foi direto ao trabalho.

    Deus prometeu que nós nunca precisaremos construir uma arca de novo. Todavia, Ele nos pede certas coisas que nossa sociedade vai desprezar. O que seu estilo de vida diz aos vizinhos e amigos não-cristãos? Você está vivendo uma vida de obediência como a de Noé? Escolha uma área de sua vida na qual você tem resistido a Deus e dê alguns passos em direção à obediência hoje. Você definitivamente terá uma consciência clara, e suas ações certamente lhe proverão uma oportunidade de compartilhar sua fé com outros.
    A fórmula de agradar a Deus é simples: confie e obedeça.

    Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraída de Personagens da Bíblia, p.11. Rio de Janeiro: CPAD.