A INFIDELIDADE
CONJUGAL
12 de maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“O que adultera com uma mulher é falto
de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv 6.32).
VERDADE PRÁTICA
A
infidelidade conjugal traz sérias consequências a toda a família. Por isso,
Deus abomina tal prática.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“O que adultera
com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv
6.32).
Nosso texto áureo é uma
citação do livro dos Provérbios datado entre 950-700 a .C., sendo a maioria
deles de autoria do rei Salomão. No livro de Provérbios especificamente no
capítulo 6 versículos 20 a
35, há instruções para apartarmos da infidelidade conjugal ou seja, do
adultério.
O Adultério ou infidelidade
conjugal é um pecado tão grave que a lei do Senhor era extremamente severa,
pois os infratores deveriam ser punidos com a morte (Lv 20.10; Dt 22.22). No
Novo Testamento essa pena foi abolida, pois predomina a lei do amor: “Vai-te e não peques mais” (Jo 8.1). Esse princípio é válido para os pecadores que estão
na ignorância e precisam de perdão e de um encontro pessoal com o Senhor Jesus
(Jo 6.37).
Várias pesquisas realizadas
no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm
praticado ou praticam o adultério ou, tem relações sexuais com pessoas que não
são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na
literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão,
não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os
princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.
O crente em Cristo, porém,
não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a
sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque,
embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer
sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando
sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de
não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então,
que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.
No livro de Provérbios lemos:
“Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e
o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o
absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os
seus passos estão impregnados do inferno” (Provérbios 5.3-5).
SINALIZAÇÕES QUE
NOS ADVERTE DO PERIGO
O primeiro sinal é falta de
carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A
comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no
escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já
gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo
uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.
Quando você percebe que é
difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que
usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.
Perto desse sinal vem outro:
a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto
e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal,
é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais
adiante.
Há mais sinais. Quando você
começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou
amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Frequentemente
essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e
demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.
Não demora muito para que
aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao
pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao
entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você
argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.
Quando você percebe que é difícil
conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava
durante o namoro, tome cuidado.
Aos poucos vocês estão
gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e
“por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa;
“por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras
para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se
parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou
dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa
altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.
Se você não retroceder,
haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa
fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não,
você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.
O pastor Charles Mylander,
num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é
preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:
Primeiro:
Controle da mente
Adultério, como a maioria dos
pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar “cativo
todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação
“pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e
Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer
que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”
(Mt 5.28).
A porta principal da mente
são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher,
precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite
aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a
fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas
como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma
avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua
mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se
realizar com a experiência.
A mulher também precisa
praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É
interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso,
etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação
sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de
vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação
da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20),
com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar
a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa
adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará
em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.
Segundo: Controle
de palavras
A porta principal da mente
são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher,
precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.
O homem casado, ou a mulher
casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras
pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo
oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas.
Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem
solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir
uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o
seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.
Terceiro:
Controle de toque
Homens, não ponham suas mãos
noutra mulher a não ser na sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o
homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para
a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o
sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do
desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos
que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer
“inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo
de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e
cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).
O conselho de Salomão ainda é
válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das
correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e
embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está
fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv
5.15,18-19; 6.32).
RESUMO DA LIÇÃO 06
A
INFIDELIDADE CONJUGAL
I. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO
1.
Conceito e origem da palavra.
2.
É preciso vigiar.
3.
Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge.
II. AS CONSEQUÊNCIAS DA
INFIDELIDADE
1.
Afastamento de Deus.
2.
Morte Espiritual.
3.
Um lar despedaçado.
III. CONSELHOS CONTRA A
INFIDELIDADE
1.
Fuga das tentações.
2.
Honre seu cônjuge.
3.
Aprecie seu cônjuge.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer que o adultério é um grave
pecado.
Elencar as consequências da
infidelidade conjugal.
Pontuar alguns
conselhos preventivos contra a infidelidade.
COMENTÁRIO
PALAVRA
CHAVE
INFIDELIDADE:
Procedimento de
infiel; deslealdade, traição, perfídia.
INTERAÇÃO
Professor,
vivemos nesse mundo, mas devemos conhecer o nosso limite. Até
onde podemos ir e não ir. A
nossa mente e coração devem estar guardados no Senhor, pois, a sua Palavra é a
nossa bússola.
INTERNET
Se
bem usada, a internet pode ser uma bênção. Ela
proporciona um mundo imenso de novas oportunidades, amizades e empregos. É um
espaço virtual que congrega pessoas de diversas origens e tipos.
AMIZADE
PROFISSIONAL
Quando
trabalhamos numa empresa conhecemos diferentes pessoas. Naturalmente
as afinidades aparecem e estabelecemos permanente comunicação com elas. A
amizade profissional é uma consequência direta do nosso trabalho.
RELACIONAMENTO
NA IGREJA
Na
igreja local também nos relacionamos com pessoas distintas. No
Departamento dos Jovens, na União Feminina e outros. A
igreja local é uma ótima oportunidade de estabelecermos laços fraternos de
amizade com pessoas distintas.
introdução
Vivemos
num mundo carente de valores éticos e princípios cristãos. Para
as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal é vista
como prática socialmente aceitável. Porém,
os mandamentos divinos são eternos.
De
acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio
Deus. Lamentavelmente,
muitos cristãos estão se deixando levar pelas astutas ciladas do Diabo, fazendo
da infidelidade conjugal um hábito. Nesta
lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que vem infelicitando as
famílias.
I. ADULTÉRIO, UM
GRAVE PECADO
1. Conceito e origem da palavra. Do
substantivo grego moicheia – usado para “adultério” que aparece apenas seis vezes
na Bíblia grega, três no Novo Testamento (Mt 15.19; Mc 7.22; Jo 8.3) e três na
LXX “Septuaginta” (Jr 13.27. Ez 23.43; Os 2.2 (2.4)).
A
palavra portuguesa adultério vem do latim adulterium, que significa “dormir em
cama alheia”. Segundo
o Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pessoa
casada com outra que não é o seu cônjuge.
Tal
ato é um pecado gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no Antigo quanto
em o Novo
testamento (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19). É
um ato tão grave que no tempo da lei Mosaica, a pena para o adultério era o
apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22).
2.- É preciso vigiar. A
infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. No
começo, são apenas alguns pensamentos que surgem de “mansinho”. Se
estes, porém, não forem combatidos, acabam por nos impregnar a alma e o
coração, redundando em atos vergonhosos.
Tomemos
muito cuidado com o que vemos e pensamos (Sl 101.3; Fp 4.8). Enfim,
vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas astutas ciladas do Diabo
(Ef 6.11). Jesus
exortou-nos a respeito da vigilância e da oração (Mt 26.41). Davi,
mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13.14), não vigiou. Ele
cometeu um adultério que o arrastou a um homicídio (2Sm 11). Por
isso, vigie.
3.- Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge. Sem
a presença de Deus, o casal torna-se vulnerável às investidas do Maligno. Todavia,
a comunhão diária com o Senhor, por intermédio da oração, da leitura da Bíblia
e do jejum, além de fortalecer-nos, ajuda-nos a ter um bom relacionamento com o
cônjuge.
A
presença divina auxilia-nos a suportar as crises. Muitos
obreiros, por falta de orientação, acabam dedicando-se excessivamente ao
ministério eclesiástico em detrimento da família. O
resultado é que a esposa e os filhos deixam de receber atenção e carinho. É
bom dedicar-se à Obra de Deus. A
família, porém, não pode ser esquecida, pois ela é o primeiro rebanho do pastor
(1Tm 3.1-7; 5.8; 1Co 7.32-34).
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
O adultério é um
grave pecado. Por isso, o cônjuge deve vigiar, buscar a presença de Deus e
jamais desprezar o outro.
II. AS
CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Afastamento de Deus. A
Palavra de Deus diz que “os lábios da mulher
estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite”
(Pv 5.3). O
pecado, a princípio, pode ser até “prazeroso”, mas o preço a ser pago é muito
alto; não vale a pena; traz sofrimento e muita dor.
A
imoralidade sexual e a infidelidade destroem a família. Todos
no lar são afetados de alguma forma. Alguns
minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno,
para a perdição eterna (1Co 6.10). Deus
é santo e não aceita o pecado.
O
adultério divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as
bênçãos divinas (Is 59.1,2).
2. Morte Espiritual. O
adultério leva à morte espiritual, às vezes até a morte física. Quando
nos afastamos de Deus morremos espiritualmente. A
infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv 6.32). Davi
arrependeu-se, mas pagou um alto preço pelo seu erro. Se
o Senhor não ouve as orações daqueles que tratam mal os cônjuges (1Pe 3.7),
imagine como Ele reage à infidelidade conjugal (Ml 2.16).
3.- Um lar despedaçado. O
adultério aflige toda a família. Os
filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores prejudicados. Em
geral, ficam decepcionados com os pais e tendem a desconfiar sempre de todos. Alguns
filhos acabam, além de carregarem mágoas de seus pais, levando ressentimentos e
dor para suas futuras famílias.
Seus
relacionamentos são afetados. Por isso, Deus abomina a infidelidade, a
deslealdade (Ml 2.15). O
marido deve amar a esposa, assim como a esposa precisa amar o marido (Ef
5.22-33). A
falta de amor prejudica o casamento e abre brechas à deslealdade. O
amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de Cristo pela
Igreja. Tal
amor é um antídoto contra a deslealdade.
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
A infidelidade conjugal afasta a pessoa de Deus, mata a
espiritualidade e dilacera o lar.
III. CONSELHOS
CONTRA A INFIDELIDADE
1. Fuja das tentações. É
preciso ser prudente e evitar o mal. Jesus
ensinou os discípulos a terem uma atitude de prudência e sensatez diante das
tentações (Mt 10.16; 26.41). Ante
o perigo, façamos como José. Ele
preferiu fugir a pecar contra Deus. Temendo ao Senhor, rejeitou o pecado. E
embora viesse a pagar um alto preço por sua fidelidade, foi honrado por Deus no
devido tempo (Gn 39-41). Diante
do pecado, fuja (1Ts 4.3).
2. Honre o seu cônuge. Há
maridos que se envergonham de suas esposas. O
profeta Malaquias advertiu o povo de Deus, para que ninguém fosse “desleal para com a mulher da sua mocidade” (Ml 2.15).
Envelhecer
junto à mulher amada é um privilégio. Também
há mulheres que, com o passar do tempo, deixam de se interessar e honrar seus
maridos. A
Bíblia, porém, recomenda a esposa a reverenciar o marido (Ef 5.33). Os
muitos afazeres levam algumas mulheres a se esquecerem de seu papel junto ao
esposo. Honre
seu cônjuge, dando-lhe o apreço e o respeito necessários.
3.- Aprecie seu cônjuge. Você
aprecia seu cônjuge? Ter
apreço significa vê-lo como algo valioso. A
Palavra de Deus nos diz que “onde estiver o
vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Se
o seu cônjuge é o seu tesouro, ou seja, uma joia que você protege e zela com
carinho e respeito, o adultério não terá vez em sua vida.
Há
esposas e maridos que cuidam bem da casa, do carro, da conta bancária, da
igreja, mas não têm cuidado nem interesse pelo seu cônjuge. Valorize-o
e alegrem-se juntos no Senhor. Não
busque jamais beber água de outra cisterna (Pv 5.1-23).
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
Alguns conselhos contra a infidelidade no matrimônio: fuja das
tentações; honre o seu cônjuge e o aprecie.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Muitas
famílias têm sido destruídas por causa da infidelidade conjugal. Para
que tenhamos uma vida conjugal bem-sucedida precisamos investir diariamente em
nosso relacionamento. É
necessário orar, vigiar e demonstrar afeto, apreço, investir no diálogo franco
e não abrir mão do respeito. Temos
de conscientizar-nos de que a família e o relacionamento conjugal são
prioridades. Uma
família bem constituída é uma bênção para a obra de Deus.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
HUGHES,
R. K.
Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004.
HUGHES,
B.
Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
HUGHES,
K. & B. Disciplinas da Família Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.
SOARES,
Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1ª Edição,
2011 – CPAD. REIMER,
Haroldo. Cutucando - O que as igrejas toleram e a Bíblia reprova. Obra
Missionário Chamada da Meia Noite.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“UMA META DE VIDA
[...]
[...]
Nossa igreja evangélica parece uma comunidade de casamentos sãos. É tão boa na
superfície “ cursos de extensão, segurança financeira, casas elegantes, igrejas
dignas, pessoas bonitas e terapeutas matrimoniais para quando houver uma
lombada na estrada. Mas como é que Deus mede nosso casamento? Não é por esses
padrões.
O
casamento de meus pais estava muito longe do maravilhoso pacote evangélico que
descrevi. Contudo, havia autenticidade e beleza nas promessas feitas e mantidas
por este casal trabalhador que enfrentou o que pareciam probabilidades
insuperáveis. O resultado foi uma colheita de graça, e eu sou parte disto.
Kent
e eu somos casados há trinta e oito anos. Temos quatro filhas adultas e
dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as diretivas da Palavra de Deus
sobre casamento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de meus pais, mas
mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus pais, num amor
profundo e permanente um pelo outro. “Nosso compromisso mútuo em viver conforme
o plano de Deus para marido e mulher nos capacitou a experimentar uma unidade
feliz - algo raro e admirável neste mundo arruinado” (HUGHES, B. Disciplinas da
Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005, p.150).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A infidelidade
conjugal
A
infidelidade conjugal é, sem dúvida, o fator mais destrutivo da união familiar.
É tão séria que foi a única opção descrita por Jesus como tolerável, em um caso
de divórcio, para que um homem se afastasse de sua mulher para se casar com
outra (a esposa infiel era repudiada pelo esposo e vinha então o divórcio).
A
infidelidade conjugal é prejudicial à família e à relação com Deus. O Antigo
Testamento mostra que a idolatria é comparada a uma infidelidade conjugal.
Oséias, profeta de Deus, demonstrou em sua profecia a similaridade da traição
de sua mulher, Gomer, com as traições de Israel para com Deus, motivo que fez
com que Deus se irritasse muito com Seu próprio povo.
Vigilância
dos crentes — Não são poucos os crentes que utilizam a desculpa da
“espiritualidade” para se desvencilharem de suas obrigações conjugais. Paulo
deixa claro que essa atitude tem uma implicação séria: a tentação de satanás.
“Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum acordo por algum tempo, a fim
de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de novo, para que Satanás não vos
tente por causa da vossa falta de controle” (1Co 7.5). Paulo deixa claro que a
abstinência sexual das pessoas casadas devem seguir estes princípios: Deve ser
de comum acordo, ou seja, o casal deve concordar com essa abstinência, ou ela
não poderá acontecer; deve ser temporário, ou seja, não pode ser por toda a
vida; deve ser para que a pessoa se dedique à oração, ou seja, um propósito
específico e elevado. A consequência de não se respeitar esses princípios é ser
alvo da tentação de Satanás. Imagine a situação: se andamos com Deus e ainda
assim somos tentados, quem dirá se abrirmos a guarda e dermos motivos para que
o tentador nos ataque. Portanto, que isso fique claro: atender ao nosso cônjuge
em suas necessidades sexuais faz parte de nossa obrigação também diante de
Deus, e nos resguarda de tentações satânicas na esfera sexual. Portanto, fuja
desse tipo de tentação, compreendendo seu cônjuge e honrando-o em suas
necessidades afetivas.
Lembremo-nos
das duas consequências funestas da infidelidade conjugal: a destruição do lar e
o afastamento de Deus. É evidente que o preço a se pagar por tal pecado é alto
demais para aqueles que prezam por sua família e pela comunhão com Deus. Uma
família bem estruturada tem seu preço, e da mesma forma uma família
desestruturada. Que isso nos sirva de lição para que nos guardemos dos pecados
sexuais e de suas consequências.
FONTE: www.professoralberto.com.br
FONTE: www.professoralberto.com.br
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