quinta-feira, 18 de julho de 2013

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.

Lição 03
O COMPORTAMENTO
DOS SALVOS EM CRISTO 
21 de julho de 2013

TEXTO ÁUREO


Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27). 

VERDADE PRÁTICA


O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27).

Nosso texto áureo deste domingo está inserido na exortação á perseverança, ao amor fraternal, à humildade e à santidade (Fl 1.27-30; 2.1-18). Especificamente o nosso texto áureo aponta para uma exortação do apóstolo Paulo aos cristãos de Filipos para viverem o evangelho de maneira plena.
No subsídio Teológico encontramos informações importantes neste contexto (Fp 1 e 2):
Filipenses 1
Cidadãos do Reino
Uma coisa é essencial. Não importa o que aconteça a Paulo ou aos filipenses, estes devem viver dignamente sua fé e sua profissão cristã.
Paulo escolhe aqui suas palavras com todo cuidado. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo.”
Mas nesta ocasião usa um termo ao que raramente acode para traçar uma imagem. A palavra que Paulo geralmente usa para o comportamento ou a conduta de alguém nos assuntos comuns da vida é peripatein que significa literalmente caminhar ao redor.
Aqui usa a palavra politeuesthai que significa ser cidadão; polites é cidadão. Paulo escrevia do próprio centro do Império romano: de Roma, a capital. O fato de ser cidadão romano era o que o tinha conduzido ali.
Filipos era uma dessas colônias romanas que constituíam pequenas partes de Roma disseminadas por todo mundo.
Nas colônias romanas os cidadãos romanos jamais esqueciam que eram romanos; falavam latim, levavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos, insistiam obstinadamente em que eram romanos apesar do longe que pudessem estar de Roma.
Paulo diz, portanto, o seguinte: "Tanto vocês como eu conhecemos perfeitamente bem os privilégios e as responsabilidades de ser cidadão romano. Vocês conhecem perfeitamente bem como até em Filipos, a tantos quilômetros de Roma, devem viver e agir como o faz um romano. Pois bem, lembrem que têm um dever mais alto que este. Onde vocês estiverem devem viver como é digno de um cidadão do reino de Deus; jamais esqueçam os privilégios e as responsabilidades da cidadania, não a de Roma, mas sim do Reino de Deus".
De modo que o cristão deve lembrar sempre o Reino do qual é cidadão; sua conduta deve ser digna dessa cidadania.
O que é o que Paulo espera deles? Espera que se mantenham firmes.
O mundo está cheio de cristãos em retirada, cristãos que quando começam as dificuldades ocultam seu cristianismo ou, ao menos, silenciam-no. O verdadeiro cristão permanece firme e sem envergonhar se em qualquer situação. Espera a unidade; os cristãos têm que estar unidos num mesmo espírito como irmãos. Que o mundo se inimize e viva em luta, discussões e diferenças; os cristãos devem ser um. Espera certa invencibilidade. Jamais devem claudicar na luta da fé.
Frequentemente o mal parece não conhecer a derrota; com frequência parece impossível que o cristão se purifique do mal e lute contra o pecado do mundo. Jamais o cristão deve abandonar a esperança ou claudicar na batalha.
O cristão deve continuar sua luta por Cristo sem jamais desanimar. Espera uma coragem fria e tranquila. Em tempo de crise outros podem tremer, amedrontar-se e deixar-se levar pelos nervos. Em semelhantes circunstâncias o cristão se mantém sereno, dono de si mesmo e da situação.
Se chegarem a agir assim darão tal exemplo aos pagãos que estes se fartarão e se rebelarão contra o próprio estilo de vida, comprovarão que os cristãos possuem algo do que eles carecem e tratarão de participar da vida cristã pela simples razão da própria conservação.
Paulo não sugere que isto seja fácil. Quando o cristianismo chegou pela primeira vez a Filipos o viu livrar sua própria batalha. Paulo foi açoitado e aprisionado por causa da fé (Atos 16:19). Sabiam pelo que agora estava passando. Mas devem ter presente que cada general escolhe a seus melhores soldados para as empresas mais difíceis e que é uma honra sofrer algo por Cristo.
Há uma lenda francesa que narra como um soldado veterano francês se encontrou numa situação desesperada com um jovem recruta que tremia de medo. "Venha, filho", disse o veterano, "você e eu faremos algo grande pela França".
Da mesma maneira Paulo diz aos filipenses: "Para vocês e para mim a batalha continua; façamos algo grande por Cristo".

Filipenses 2
Frente ao perigo de desunião Paulo faz cinco pontos que podem prevenir toda desarmonia ou desacordo.
(1) O fato de que todos estamos em Cristo deve nos manter em unidade fraternal. Ninguém pode caminhar desunido com seu semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo. Se a pessoa tiver a Cristo como companheiro de caminhada, inevitavelmente é companheiro de todo caminhante. Ninguém pode viver a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando a seus semelhantes.

(2) O poder do amor cristão nos conservará em unidade uns com os outros. O amor cristão é essa benevolência e boa vontade invencíveis que não conhecem o ódio nem buscam outra coisa que o bem de outros. O amor cristão não é uma mera reação do coração como o é o amor humano; é uma vitória da vontade que se leva a cabo com a ajuda de Jesus Cristo. Não significa só amar os que nos amam, os que nos agradam ou os que são dignos de ser amados. Significa uma boa vontade invencível até para com aqueles que nos odeiam. É o poder de amar os que não nos agradam; é a capacidade semelhante à de Jesus Cristo de amar o que não é amável nem digno de amor. Aqui está a verdadeira essência da vida cristã, e o que nos afeta no tempo e a eternidade.
Richard Tatlock em In My Father's Houseescreve: "O inferno é a condição eterna dos que fizeram da relação com Deus e com seus semelhantes algo impossível porque destruíram em suas vidas o amor... O céu é, por outro lado, a condição eterna dos que acharam verdadeira vida numa relação de amor com Deus e com seus semelhantes". Aquele que conhece o amor cristão e permanece nEle, e embora de uma maneira muito imperfeita, não pode viver em desunião com outros.

(3) O fato de participar do Espírito Santo deve impedir a desunião dos cristãos. O Espírito Santo é aquele que liga o homem com Deus e o homem com o homem. É o Espírito aquele que nos revela o que Deus deseja que façamos; é o Espírito aquele que difunde a partir de nossos corações o amor de Deus; é o Espírito aquele que nos capacita a viver a vida de amor que é a vida de Deus. Se a pessoa viver em desunião com seus semelhantes dá prova de não possuir o dom do Espírito.

(4) A própria vida de piedade e compaixão humanas deve conservar os homens em estreita união. Como Aristóteles o enunciou há muito tempo, os homens não foram destinados a ser lobos vorazes, mas sim a viver juntos em comunidade. A desunião rompe a própria estrutura da vida.

(5) O último apelo de Paulo é de caráter pessoal. Ele não pode ser feliz enquanto saiba que existe desunião na Igreja que tanto ama. Se querem completar sua alegria, que obtenham a união entre si. Paulo não ameaça os cristãos de Filipos, porque só raramente o pastor cristão tem que ameaçar; pelo contrário, apela com o amor que sempre deve ser o acento do pastor assim como foi o acento do Senhor.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Comentário Bíblico Expositivo – Warrem W. Wiersbe
Antigo e Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança - Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew Henry - Novo Testamento
Bíblia – THOMPSON (Digital)
Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital)

Dicionário Teológico – Edição revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores – CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade

RESUMO DA LIÇÃO 03


O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-39).
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo dos falsos obreiros.’
3. Padecendo por Cristo.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4).
1. O desejo de Paulo pela unidade.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.



INTERAÇÃO


O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus.
Este dom veio de Deus, e não do próprio crente ( Ef 2.8).
O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras.
As obras são o resultado da salvação e não a causa dela.
As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 1.5), pois, do contrário, ele não seria discípulo de Jesus.
Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante os homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor. 

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
·   Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
·   Promover a unidade da igreja.


COMENTÁRIO


introdução
                                        PALAVRA CHAVE
     COMPORTAMENTO:
Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.

Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo.
Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quando pelos de dentro (igreja).
Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).

1. O crente deve “portar-se dignamente”. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra chave desta porção bíblica é dignamente.
Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo.
Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).

3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada.
Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.


SINOPSE DO TÓPICO (I)
O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro


II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)

1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).

REFLEXÃO
“A Teologia de Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo.” Elienai Cabral
2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé.
Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem.
De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).

3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29).
Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16).
Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.


SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA      (2.1-4)

Professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos "consolação de amor", "entranháveis afetos e compaixões", "mesmo amor", "foco no outro como em si mesmo".
Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões!
A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões neste tópico III da lição.
Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). 

1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes.
Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos?
Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses.
Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2).
Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:

a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).

b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas. 

2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia.
O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3).
No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).


SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós.
O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26).
Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4).
A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo.
O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35).
REFLEXÃO
“Paulo não está trazendo uma exortação dependente da veracidade de certas realidades em suas vidas. Antes, está desafiando-os sobe a suposição de que tais condições, de fato, existam. Esta experiência comum consistia em: encorajamento para ser um em Cristo, conforto no amor de Deus, comunhão no Espírito, ternura e paixão.” David Demchuk


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
"O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A ideia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: 'sentindo uma mesma coisa' (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter 'o mesmo amor' uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds).Comentário Bíblico PentecostalNovo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de  Janeiro: CPAD, 2009, p.486).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã
"PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonitas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, - não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da Igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a frequência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente - a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos. [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, 'Onde está Deus', a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: 'No bolso do pregador'. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e 'picos' emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam" (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.54,68,69). FONTE: SITE - professoralberto.com.br


terça-feira, 16 de julho de 2013

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013.
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja.
  • Lição 3 - O comportamento dos salvos em Cristo!

    INTRODUÇÃO

    I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
    II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
    III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)

    CONCLUSÃO

  •  Ética Cristã no culto!
    Por
    Pr. Antônio Gilberto
    A responsabilidade dos salvos na qualidade da adoração
    Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos”, Ec 5.1; “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”, Jo 4.24.

    Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, é a ciência que trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos. Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o culto divino realizado no templo, ou seja onde for, e teremos um culto cristão de qualidade.

    A adoração a Deus e o zelo.

    Toda adoração a Deus requer de nós um preço a pagar. Adoração sem preço, sem renúncia, não é verdadeira adoração. Veja o exemplo de Davi: "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinquenta ciclos de prata", 2Sm 24.24.

    Sempre existiram dois tipos de adoradores: os bons e os maus. Há muitos exemplos na Bíblia: Abel e Caim (Gn 4); Maria de Betânia e Judas Iscariotes (Jo 12); Abraão e Ló (Gn 18).

    O assunto que passo a abordar relaciona-se ao melhoramento do culto divino, isto é, sua ordem, decência, reverência e espiritualidade, principalmente no templo. Todos os salvos têm uma parcela de responsabilidade na obra de Deus, e isso inclui a cooperação para a boa ordem no culto. Há necessidade de que cada um de nós sinta dores de coração, angústia e preocupação pelo estado de coisas por que passa o culto ao Senhor em nossas Casas de Oração atualmente. O que ocorre com este autor deve ocorrer com você também, que ama a Casa e a causa do Senhor. Que em nós se cumpra o que está escrito em João 2.17: “O zelo da tua casa me devorará”. Isto é, me consumirá.
    A plataforma, o recinto do templo, o serviço de som, a música e os cantos.

    O exemplo quanto à conduta na Casa de Deus durante o culto deve partir dos pastores e demais obreiros que ocupam a plataforma. Aquele que conversa ou se comporta indevidamente no púlpito é irreverente, contraditório, intemperante, sem controle. Não se apercebe o tal que quem está na plataforma fica em destaque e que seus gestos, postura e atitudes são imediatamente notados pelos que estão em toda a nave do templo.

    Também é reprovável o mau costume de certos obreiros ficarem subindo e descendo da plataforma sem uma imperiosa razão que justifique isso. O que poderão pensar os visitantes, crentes e descrentes? Quando um crente se comporta mal no culto, seja onde for, isso significa que ele não cresceu em sentido algum.
    Precisamos de um culto mais solene, mais espiritual e mais pentecostal. O que está acontecendo em certos lugares é algo estranho, que nos leva a perguntar: "Que Deus é esse de vocês, que recebe esse tipo de culto, inferior, deturpado e misto?"

    O templo não consiste apenas no seu recinto interior. O seu recinto exterior também é templo. Ali não deve haver mais desatenção, irreverência e conversa.

    Não deve haver aglomeração desnecessária de pessoas antes do começo do culto, e quem estiver de fora na frente e nos corredores externos do templo por falta de lugar no seu interior deve manter-se em atitude reverente como quem está na presença do Senhor.

    O serviço de som, a música e os cantos.

    Se é costume da igreja a execução de música gravada ou não antes de o culto começar, que isto seja sob as ordens do pastor da igreja. Que a música seja em tom suave e apropriada para coadjuvar os momentos devocionais dos fiéis que estão chegando para o culto.

    Deve haver um limite de números musicais a serem executados durante o culto pelos órgãos musicais da igreja e pelos cantores. Deixar essa definição por conta deles revela falta de sabedoria do dirigente do culto. Além disso, muita música hoje nas igrejas não é sacra, não é espiritual, não arrebata a alma, não fala ao coração, não edifica, não inspira, nem nos move a adorar a Deus. Não é “música de Deus”, como está escrito em 1 Crônicas 16.42. A música no culto deve ser um meio e um ministério para Deus revelar e manifestar a sua presença em nosso meio. Quando a música foi profanada nos primórdios da raça humana, como vemos em Gênesis 4.21-24 (essa passagem está em forma de cântico no original), veio mais tarde o julgamento divino.

    Infelizmente, enquanto a congregação canta no máximo dois ou três hinos em todo o culto, solistas, conjuntos, corais e bandas cantam e tocam até 21 números (Como este autor sabe de casos!). Isso é também desequilíbrio, mau gosto, falta de discernimento.

    Segundo as Escrituras, o incenso sagrado, o qual simboliza a oração e a adoração ao Senhor, era composto de vários ingredientes, mas todos de peso igual (Êx 30.34). O azeite vinha na frente (Êx 30.22-32) e depois vinha o incenso (Êx 30.34-38). O azeite fala do Espírito Santo. A predominância do Espírito de Deus na vida do crente e no ambiente do culto leva-o a uma profunda e santa adoração ao Senhor.

    Os diáconos na igreja!
    O pastor ou dirigente do culto jamais poderá fazer tudo sozinho. Nem eles podem ver tudo sozinhos. No culto, os diáconos desempenham um papel muito importante. Uma de suas funções é acomodar o povo que vai adentrando o templo e, a seguir, ajudar a manter a boa ordem durante todo o culto, circulando discretamente, olhando discretamente, aproximando-se sabiamente de locais onde notar movimento e comportamento anormais.

    Os diáconos escalados para o culto não devem ficar sentados. Seu trabalho é executado sempre em pé. Devem estar sempre atentos a qualquer sinal do púlpito para ajudar. Mesmo o diácono que não está escalado para o culto deve estar sempre atento para ajudar a sanar qualquer dificuldade que venha a surgir.

    Uma das lembranças mais queridas da minha vida inicial na fé é a dos diáconos da minha igreja, empenhados com todo amor e boa vontade e sempre solícitos na boa manutenção do culto.

    Recomendações para um culto mais solene e espiritual.
    Encerrando esta pequena série de artigos sobre ética cristão no culto, vejamos agora algumas recomendações gerais para que tenhamos um culto mais solene e espiritual:

    1) Não entrar no santuário enquanto a congregação estiver orando coletivamente ou lendo a Palavra de Deus.

    2) Não adentrar o templo apressadamente, nem pisando com força. Os descrentes não fazem isso no cinema, por exemplo, e a Casa de Senhor é um lugar santo em todo tempo. Ela foi consagrada a Deus.

    3) Se você chegou um pouco cedo, não espere o culto começar  para entrar no templo. Se você não entra, sem uma razão que justifique isso, você está contribuindo para a desordem no culto sagrado. Antes de sentar-se, ore primeiro a Deus. Não faça uma oração por mera formalidade. Fale mesmo com Deus, orando pelo culto.

    4) Procure sentar-se nos bancos ou assentos da frente (em relação ao púlpito). Deixe os bancos de trás para os retardatários etc.

    5) Não frequente banheiro do templo. Você tem casa para ir ao banheiro.

    Banheiro de templo é para casos específicos ou emergências. Pessoas que no culto ficam entrando e saindo de banheiro ou estão doentes, ou são viciadas nisso, ou estão se exibindo, ou não querem santificar o culto ao Senhor.

    6) Após sentar-se, cumprimente alegre e discretamente as pessoas ao seu redor, fazendo-as assim sentirem-se à vontade na Casa de Deus, mormente se são visitantes, crentes ou não.

    7) Não fique a conversar com ninguém durante o culto, sob pretexto nenhum. Controle sua mente e sua língua. Se você não controla a sua língua, não controla nada mais na sua vida. É verdade.

    8) Ensine suas crianças a se comportarem na Casa de Deus: como entrar no templo, como andar dentro do templo sem chamar a atenção, como sair do templo em ordem etc. A Casa de Deus não é parque de diversão para criança correr e brincar. Caso isso aconteça, os primeiros culpados são os pais ou responsáveis pela criança. Os segundos, terceiros e quartos responsáveis são: obreiros omissos nesse sentido, igreja sem obreiros nesse sentido e criança abandonada quanto à sua formação em geral.

    9) É reprovável durante o culto ao Senhor o costume de mascar chiclete ou qualquer outra goma, chupar balas ou comer qualquer coisa. Você tem casa para isso. A Casa do Senhor não é lugar para tais coisas. Na antiga lei mosaica, essas pessoas sairiam mortas do templo. Mas o espírito da lei continua em vigor. São por essas coisas que muitos crentes em nossos dias já perderam o fervor espiritual, o temor de Deus e estão frios na fé, sem saber o porquê.

    Para você saber que tudo o que foi dito acima tem apoio na Palavra de Deus, leia as passagens da Palavra de Deus que se seguem, meditando bem no que lê: Levítico 19.30; Salmos 89.7 e 93.5; Eclesiastes 5.1; Habacuque 2.20; João 2.13-17; 1 Coríntios 11.22 e 1 Timóteo 3.15.

    No culto ao Senhor, a sua dimensão espiritual, o seu efeito poderoso e duradouro, a sua eficácia em geral para nos abençoar e a edificação espiritual que pode promanar de suas diversas partes, inclusive uma mensagem poderosa do pregador, dependem muito das atitudes e da conduta do púlpito e da própria congregação.

    Fonte:
    http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/?POST_1_42_%C9TICA+CRIST%E3+NO+CULTO+(PARTE+I).html (PARTE 1)
    http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/?POST_1_43_%C9TICA+CRIST%E3+NO+CULTO+(PARTE+II).html (PARTE 2)
    http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/?POST_1_45_%C9TICA+CRIST%E3+NO+CULTO+(PARTE+III).html (PARTE 3)

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Vivendo em Sociedade
  • Lição 3- É droga mesmo!

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 6.17-20.

    Glorifique a Deus com seu corpo, “Porque foste comprado por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso Espírito, os quais pertencem a Deus”, (1 Coríntios 6.20).

    Pessoas que fazem o uso de drogas (bebidas alcoólicas, entorpecentes), estão pecando contra templo do Espírito Santo:  “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.19).

    Os servos de Deus devem ficar “fora” dessa. Muitos acreditam que podem entrar e sair das drogas a hora em que quiser. Este é um caminho dificílimo de retornar, muitos não aguentam esse retorno e falecem. As clínicas de recuperação estão lotadas de jovens e adolescentes perdidos sem saber como voltar para o convívio familiar e como serem libertos do vício.

    Boa idéia

    Você vai precisar de jornais, revistas, papel pardo ou 40kg, canetas hidrográficas,cola e tesoura.

    Professor peça aos alunos para procurarem e recortarem dos jornais e revistas gravuras e textos que demonstram o mal que as drogas fazem com o ser humano (presídios, sujeira,violência).

    Escreva no alto do cartaz a frase “DROGAS TÔ FORA” em baixo escreva o versículo: “... o nosso corpo é o templo do Espírito Santo...”(1 Co 6.19).

    Aproveite para perguntar se eles conhecem alguém que fez  uso ou faz uso de drogas. E o que eles acham disso, como é a vida dessas pessoas. Comente que com certeza é um estilo de vida que não deve ser imitado. Finalize a aula orando pelos seus e por aqueles que eles conhecem que já fizeram uso de drogas.

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Pré - Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
O plano da salvação
  • Lição 3 - Jesus morreu por mim!

    Texto Bíblico: Isaías 53.3-4; Romanos 3.23;5.7-8.

    A salvação preparada para o mundo perdido nasceu no coração amoroso de Deus. Por isso a multidão salva, vestidas de vestes brancas, cantará nos céus: “Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono”, (Ap 7.10)

    Deus é a origem da nossa salvação. No dia da queda do homem, Deus prometeu enviar um Salvador. Ele disse a respeito da semente da mulher: “Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Na plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de mulher (Gl 4.4). A promessa se cumpriu com o nascimento de Jesus Cristo.

    Jesus nos garantiu a salvação com sua morte na cruz: “Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). “E, pela cruz, reconciliar ambos com Deus” (Ef 2.16). Pois que “pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Ef 2.13). A “rude cruz se erigiu” e a sua mensagem se tornou eterna.
    (Extraído do livro Introdução a Teologia Sistemática e Eurico Bergstén, CPAD.)
    Boa ideia
    Professor você vai precisar de 2 folhas de papel 40kg, canetas hidrográficas e tesoura.

    Procedimento: Previamente, desenhe a silhueta de uma cruz em cada uma das folhas e escreva os versículos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”,(Jo 3.16) e “nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu filho unigênito ao mundo para que por Ele vivamos”, (1 Jo 4.9). Em seguida, recorte a silhueta com os versículos formando um “quebra-cabeça”.

    Divida a classe em dois grupos e dê o “quebra-cabeça” aos alunos. Peça que eles  montem o mesmo. A equipe que terminar primeiro deve ler em voz alta o versículo e explicar o que ele significa.

    Aproveite para falar da necessidade que todos temos de aceitar a Cristo como Salvador. Faça o apelo para aqueles que ainda não aceitaram a Jesus.

    Lembre aos alunos que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens.

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 3 - Você não parece um rei!

    Texto Bíblico: 1 Samuel 16.1-13.

    Para ensinar as crianças que Deus, olha o coração e não a aparência como nós, sugerimos o seguinte quebra-gelo:

    Você vai precisar de duas caixas de presentes de tamanhos e embalagens diferentes.  Dentro da caixa mais simples coloque vários bombons, na outra coloque uma folha de papel com o versículo do dia.

    Coloque as duas caixas a disposição das crianças, peça para escolherem a mais bonita e a menos bonita. Pergunte qual caixa eles gostariam de ganhar.

    Claro que todos vão preferir a mais bonita. Peça um aluno que abra a caixa e veja a surpresa, isso mesmo tem apenas um pedacinho de papel.

    Solicite que o aluno leia para toda a classe o versículo. Convide outro aluno para abrir a segunda caixa. Pergunte se ele ficou surpreso, e peça que mostre para a classe o que tem dentro da caixa. Peça que ele distribua os bombons com os colegas. Pergunte a classe porque escolheram a caixa mais bonita, espere as respostas. Depois explique que da mesma maneira que Samuel olhou aparência dos irmãos de Davi, assim fazemos muitas vezes, olhamos a pessoa por fora, mas Deus olha por dentro, Ele sabe quem realmente a pessoa é.

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 3- Cooperadores de Deus!

    Texto Bíblico: Êxodo 18.13-27.

  • Professor, cooperar quer dizer ajudar, auxiliar e colaborar simultaneamente para um determinado bem. Moisés precisou de um cooperador para que o povo pudesse ser atendido e ele pudesse descansar. Jesus também tinha seus cooperadores. Professor você é um cooperador de Deus, domingo após domingo você ensina aos pequenos sobre Deus. Não se preocupe no tempo certo o Senhor Deus recompensará todos os vossos esforços.  A Bíblia também relata a história de um jovem rico que queria seguir ao mestre da mesma forma que os discípulos o seguiam.

    Ele  perguntou a Jesus como proceder. Ao ouvir as regras para o alistamento o jovem se entristeceu e desistiu. Jesus disse a ele: venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e depois siga-me. Ele não conseguia conceber a ideia de dar tudo que possuía. Este jovem perdeu a oportunidade, de ser um seguidor de Cristo um cooperador na seara do Mestre.

    Ser cooperador de Cristo significa colocá-lo em primeiro lugar em nossas vidas.

    Ensine aos pequenos a colaborarem na Casa do Senhor, explique que eles podem evangelizar porque isso também é uma forma de colaborar com o reino de Deus.

    Boa Ideia

    Você vai precisar de gravuras variadas (flores, pássaros, peixes, etc.),cola, tesoura, lápis, régua, cartolina de cores variadas e canetinhas hidrográficas.

    Corte alguns retângulos na cartolina. Depois peça para as crianças colarem as gravuras desejadas. A seguir peça que elas e escrevam uma mensagem evangelística (um versículo).

    As crianças vão entregar os cartões as pessoas que não conhecem a Jesus e  que elas gostariam que se tornassem um cooperador de Deus. Não pode faltar no folheto o nome do destinatário  e o da igreja.

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Como ser amigo de Deus?
  • lição 2 - Como ser amigo de Deus?

    Texto Bíblico Jó 1.1-2.10.

    I.    De professor para professor.

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a adorar a Deus em qualquer situação.

    •    A Palavra deste domingo é “Adoração”, aproveite e confeccione cartazes pequenos com desenhos de crianças orando, louvando e ofertando. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus sabe adorar”.

    •    Com clareza ensine que podemos adorar a Deus de diversas formas, aproveite para ensinar isso na prática: louvando, orando e ofertando.

    II.     Saiba Mais

    Adorando a Deus através dos louvores.
    O salmo 150 diz: “Louvai-o com o som de trombeta;[...] com saltério e a harpa; [...] com adufe e a flauta”, (Sl 150.3,4). As crianças podem adorar e louvar a Deus com suas vozes e com instrumentos musicais simples. A música pode ser usada durante os momentos de adoração, de forma que as crianças sejam encorajadas responder a Deus pela Palavra e Seus atos poderosos. Extraído Manual de Ensino para o Educador, CPAD.
    III.    Conversando com o professor

    Se perguntassem a você um exemplo de fidelidade a Deus provavelmente a sua resposta seria Jó. Sabemos que sofreu, perdeu filhos e bens materiais.

    Ele assistiu toda a sua vida desmoronar sem saber o real motivo de tanta adversidade. Jó não parou de adorar a Deus e de bendizer o seu santo nome.

    Caro professor, você não está livre de ser provado. Há momentos que aos olhos humanos tudo parece está dando errado e que há luta não vai passar. Mas lembre-se do exemplo Jó, que suportou todas as aflições da vida e permaneceu fiel a Deus. Não desista, não esmoreça, confie no Altíssimo Deus. Adore-o incessantemente.

    IV.    Sugestão

    Você vai precisar de palitos de churrasco, copinhos de café, fitas adesivas coloridas, grãos de arroz ou feijão, cola, cola colorida e tiras de papel com a frase “O amigo de Deus sabe adorar”.

    1 - Peças às crianças que enfeitem os copinhos de café com pintinhas feitas de cola colorida.

    2 - Após a secarem deposite alguns grãos dentro dos copinhos.

    3 - Una os copinhos com fita adesiva colorida.

    4 - Fure as bases dos copinhos (meio) transpassando o palito. Por segurança cole fita adesiva na ponta fina do palito.

    5 - No palito de churrasco cole a tira de papel com a frase “O amigo de Deus sabe adorar”.

    6 – Comente com as crianças que esse chocalho é para ser usado na adoração a Deus.

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 3 Papai do Céu e eu!

    Leitura Bíblica: Mateus 26.6-13.

    I- De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a amar a Deus.

    •    A Palavra deste domingo é “Amor”. No decorrer da aula diga: “Amo o Papai do Céu”.

    •    Demonstre aos seus alunos que você também ama a Deus.

    II – Para refletir

    Quando Maria ungiu a Jesus no banquete em sua homenagem, Maria deu o melhor ao Senhor. O perfume valia mais do que trezentos dinheiros, aproximadamente um ano de salário. Não era um perfume qualquer. O nardo era raro, feito de óleo aromático extraído da raiz de uma planta que cresce principalmente na Índia. Tinha de ser importado. Ele custa aproximadamente trinta mil dólares. O alabastro era um recipiente comum no Oriente próximo. O gesso branco como a neve ficava lustroso e translúcido quando polido. Fácil de ser esculpido convertia-se em cântaros ornados, caixas, vasos e frascos.

    Mas origem e o tipo de recipiente não era realmente importante. E ainda não o é.

    O que mais importava, e o que ainda importa hoje, é o tesouro guardado dentro do recipiente. E o tesouro que Maria derramou naquele dia era mais do que perfume caro. Ela estava derramando a sua vida toda em um serviço sacrificial e de amor. Professor o que você têm oferecido ao Senhor?

    Texto adaptado do livro Como ter o coração de Maria no mundo de Marta, Rio de Janeiro CPAD.
    III – Regras prática para professores

    No seu exato conceito, ensinar não é apenas transmitir conhecimentos, mas, primeiro promover aprendizagem por parte do aluno. Portanto, ensinar não é apenas ler ou falar diante da classe, é despertar, motivar e interessar a mente do aluno e em seguida dirigi-la no processo do aprendizado. Não pode haver real ensino sem aprendizagem por parte do aluno. O termo “educar” deriva de outro significado literalmente “conduzir para fora”. É pois privilégio e responsabilidade do professor de Escola Dominical conduzir seus alunos ao encontro das experiências  da vida, de tal forma que eles possam viver vitoriosa e sabiamente, diante de Deus da Igreja e de seus semelhantes. Professor você foi escolhido para essa missão, desperte nos seus alunos amor a Deus.

    Texto adaptado do livro Manual da Escola Dominical, CPAD
    IV – Sugestão

    Você vai precisar de cartolina branca, tesoura e caneta hidrográfica vermelha.
    Procedimento:

    1º Desenhe vários corações na cartolina branca unidos. Formando um cinto.

    2º Depois escreva o versículo do dia “Ó Senhor Deus, como eu te amo!” Salmos 18.1

    3º No final da aula coloque os cintos nas crianças e peça para elas repetirem o versículo do dia.

sábado, 13 de julho de 2013

Conheça a História da Harpa Cristã.

A primeira edição foi lançada na cidade de Recife, em 1922

Hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil, a Harpa Cristã completa em 2012 noventa anos de existência. A primeira edição foi lançada em 1922, na AD em Recife (PE), com hinos para culto público, Santa Ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças funeral, entre outros.


No início, a Assembleia de Deus utilizava o hinário Salmos e Hinos, que também era usado por outras igrejas evangélicas históricas. Em 1921, os pioneiros decidiram criar um hinário destacando também as doutrinas pentecostais da denominação. Foi criado, então, o Cantor Pentecostal, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, com 44 hinos e dez corinhos, impressos pela tipografia Guajarina.
A primeira edição da Harpa Cristã, em 1922, teve uma tiragem inicial de mil exemplares. A segunda edição, em 1923, foi impressa no Rio de Janeiro e tinha 300 hinos. Já em 1932, a Harpa Cristã contava com 400 hinos.



A primeira Harpa Cristã com letra e música começou a ser elaborada em 1937. Com o passar dos anos, foram acrescentados outros hinos até que o hinário oficial chegou a 524. Até o ano de 1981, todos os hinos já haviam sido revisados.



Em 1979, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), cumprindo resolução da Assembleia Geral da CGADB, nomeou uma comissão para proceder a revisão geral da música e letra dos hinos da Harpa Cristã. A proposta foi apresentada pelo pastor Adilson Soares da Fonseca. As análises tiveram o apoio técnico e especializado de João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras.



Hinos cantados e amados em todo o país



A Harpa Cristã tem sido o instrumento de consolidação nacional da hinologia pentecostal, principalmente por meio do cântico congregacional. Um dos motivos que contribuiu para isso foi o fato de cada crente assembleiano ter que possuir o seu próprio exemplar do hinário e levá-lo para a igreja, diferentemente das igrejas das denominações tradicionais no Brasil, América do Norte e Europa, onde são os templos que possuem exemplares dos seus hinários disponíveis para os fiéis usarem em seus cultos. 



Após 90 anos de existência, muitos dos belos e edificantes hinos da Harpa Cristã, ultrapassam as fronteiras assembleianas, tocando os corações de milhares de crentes de outras denominações evangélicas brasileiras, alcançando o honrado posto de hinário mais conhecido e amado em todo o país.



Fontes:
ARAUJO, Isael de. Dicionário do movimento pentecostal.
Rio de Janeiro, CPAD, 2007, 1ª edição, 154, 155, 341, 342, 496, 497 e 758.
Idem. 100 Acontecimentos que Marcaram a História das Assembleias de Deus no Brasil. - See more at: http://www.harpacrista.com.br/historia.php?i=1#sthash.1SwQq9x9.dpuf