quinta-feira, 18 de julho de 2013

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.

Lição 03
O COMPORTAMENTO
DOS SALVOS EM CRISTO 
21 de julho de 2013

TEXTO ÁUREO


Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27). 

VERDADE PRÁTICA


O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27).

Nosso texto áureo deste domingo está inserido na exortação á perseverança, ao amor fraternal, à humildade e à santidade (Fl 1.27-30; 2.1-18). Especificamente o nosso texto áureo aponta para uma exortação do apóstolo Paulo aos cristãos de Filipos para viverem o evangelho de maneira plena.
No subsídio Teológico encontramos informações importantes neste contexto (Fp 1 e 2):
Filipenses 1
Cidadãos do Reino
Uma coisa é essencial. Não importa o que aconteça a Paulo ou aos filipenses, estes devem viver dignamente sua fé e sua profissão cristã.
Paulo escolhe aqui suas palavras com todo cuidado. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo.”
Mas nesta ocasião usa um termo ao que raramente acode para traçar uma imagem. A palavra que Paulo geralmente usa para o comportamento ou a conduta de alguém nos assuntos comuns da vida é peripatein que significa literalmente caminhar ao redor.
Aqui usa a palavra politeuesthai que significa ser cidadão; polites é cidadão. Paulo escrevia do próprio centro do Império romano: de Roma, a capital. O fato de ser cidadão romano era o que o tinha conduzido ali.
Filipos era uma dessas colônias romanas que constituíam pequenas partes de Roma disseminadas por todo mundo.
Nas colônias romanas os cidadãos romanos jamais esqueciam que eram romanos; falavam latim, levavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos, insistiam obstinadamente em que eram romanos apesar do longe que pudessem estar de Roma.
Paulo diz, portanto, o seguinte: "Tanto vocês como eu conhecemos perfeitamente bem os privilégios e as responsabilidades de ser cidadão romano. Vocês conhecem perfeitamente bem como até em Filipos, a tantos quilômetros de Roma, devem viver e agir como o faz um romano. Pois bem, lembrem que têm um dever mais alto que este. Onde vocês estiverem devem viver como é digno de um cidadão do reino de Deus; jamais esqueçam os privilégios e as responsabilidades da cidadania, não a de Roma, mas sim do Reino de Deus".
De modo que o cristão deve lembrar sempre o Reino do qual é cidadão; sua conduta deve ser digna dessa cidadania.
O que é o que Paulo espera deles? Espera que se mantenham firmes.
O mundo está cheio de cristãos em retirada, cristãos que quando começam as dificuldades ocultam seu cristianismo ou, ao menos, silenciam-no. O verdadeiro cristão permanece firme e sem envergonhar se em qualquer situação. Espera a unidade; os cristãos têm que estar unidos num mesmo espírito como irmãos. Que o mundo se inimize e viva em luta, discussões e diferenças; os cristãos devem ser um. Espera certa invencibilidade. Jamais devem claudicar na luta da fé.
Frequentemente o mal parece não conhecer a derrota; com frequência parece impossível que o cristão se purifique do mal e lute contra o pecado do mundo. Jamais o cristão deve abandonar a esperança ou claudicar na batalha.
O cristão deve continuar sua luta por Cristo sem jamais desanimar. Espera uma coragem fria e tranquila. Em tempo de crise outros podem tremer, amedrontar-se e deixar-se levar pelos nervos. Em semelhantes circunstâncias o cristão se mantém sereno, dono de si mesmo e da situação.
Se chegarem a agir assim darão tal exemplo aos pagãos que estes se fartarão e se rebelarão contra o próprio estilo de vida, comprovarão que os cristãos possuem algo do que eles carecem e tratarão de participar da vida cristã pela simples razão da própria conservação.
Paulo não sugere que isto seja fácil. Quando o cristianismo chegou pela primeira vez a Filipos o viu livrar sua própria batalha. Paulo foi açoitado e aprisionado por causa da fé (Atos 16:19). Sabiam pelo que agora estava passando. Mas devem ter presente que cada general escolhe a seus melhores soldados para as empresas mais difíceis e que é uma honra sofrer algo por Cristo.
Há uma lenda francesa que narra como um soldado veterano francês se encontrou numa situação desesperada com um jovem recruta que tremia de medo. "Venha, filho", disse o veterano, "você e eu faremos algo grande pela França".
Da mesma maneira Paulo diz aos filipenses: "Para vocês e para mim a batalha continua; façamos algo grande por Cristo".

Filipenses 2
Frente ao perigo de desunião Paulo faz cinco pontos que podem prevenir toda desarmonia ou desacordo.
(1) O fato de que todos estamos em Cristo deve nos manter em unidade fraternal. Ninguém pode caminhar desunido com seu semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo. Se a pessoa tiver a Cristo como companheiro de caminhada, inevitavelmente é companheiro de todo caminhante. Ninguém pode viver a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando a seus semelhantes.

(2) O poder do amor cristão nos conservará em unidade uns com os outros. O amor cristão é essa benevolência e boa vontade invencíveis que não conhecem o ódio nem buscam outra coisa que o bem de outros. O amor cristão não é uma mera reação do coração como o é o amor humano; é uma vitória da vontade que se leva a cabo com a ajuda de Jesus Cristo. Não significa só amar os que nos amam, os que nos agradam ou os que são dignos de ser amados. Significa uma boa vontade invencível até para com aqueles que nos odeiam. É o poder de amar os que não nos agradam; é a capacidade semelhante à de Jesus Cristo de amar o que não é amável nem digno de amor. Aqui está a verdadeira essência da vida cristã, e o que nos afeta no tempo e a eternidade.
Richard Tatlock em In My Father's Houseescreve: "O inferno é a condição eterna dos que fizeram da relação com Deus e com seus semelhantes algo impossível porque destruíram em suas vidas o amor... O céu é, por outro lado, a condição eterna dos que acharam verdadeira vida numa relação de amor com Deus e com seus semelhantes". Aquele que conhece o amor cristão e permanece nEle, e embora de uma maneira muito imperfeita, não pode viver em desunião com outros.

(3) O fato de participar do Espírito Santo deve impedir a desunião dos cristãos. O Espírito Santo é aquele que liga o homem com Deus e o homem com o homem. É o Espírito aquele que nos revela o que Deus deseja que façamos; é o Espírito aquele que difunde a partir de nossos corações o amor de Deus; é o Espírito aquele que nos capacita a viver a vida de amor que é a vida de Deus. Se a pessoa viver em desunião com seus semelhantes dá prova de não possuir o dom do Espírito.

(4) A própria vida de piedade e compaixão humanas deve conservar os homens em estreita união. Como Aristóteles o enunciou há muito tempo, os homens não foram destinados a ser lobos vorazes, mas sim a viver juntos em comunidade. A desunião rompe a própria estrutura da vida.

(5) O último apelo de Paulo é de caráter pessoal. Ele não pode ser feliz enquanto saiba que existe desunião na Igreja que tanto ama. Se querem completar sua alegria, que obtenham a união entre si. Paulo não ameaça os cristãos de Filipos, porque só raramente o pastor cristão tem que ameaçar; pelo contrário, apela com o amor que sempre deve ser o acento do pastor assim como foi o acento do Senhor.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Comentário Bíblico Expositivo – Warrem W. Wiersbe
Antigo e Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança - Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew Henry - Novo Testamento
Bíblia – THOMPSON (Digital)
Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital)

Dicionário Teológico – Edição revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores – CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade

RESUMO DA LIÇÃO 03


O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-39).
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo dos falsos obreiros.’
3. Padecendo por Cristo.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4).
1. O desejo de Paulo pela unidade.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.



INTERAÇÃO


O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus.
Este dom veio de Deus, e não do próprio crente ( Ef 2.8).
O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras.
As obras são o resultado da salvação e não a causa dela.
As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 1.5), pois, do contrário, ele não seria discípulo de Jesus.
Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante os homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor. 

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
·   Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
·   Promover a unidade da igreja.


COMENTÁRIO


introdução
                                        PALAVRA CHAVE
     COMPORTAMENTO:
Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.

Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo.
Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quando pelos de dentro (igreja).
Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).

1. O crente deve “portar-se dignamente”. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra chave desta porção bíblica é dignamente.
Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo.
Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).

3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada.
Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.


SINOPSE DO TÓPICO (I)
O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro


II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)

1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).

REFLEXÃO
“A Teologia de Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo.” Elienai Cabral
2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé.
Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem.
De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).

3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29).
Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16).
Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.


SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA      (2.1-4)

Professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos "consolação de amor", "entranháveis afetos e compaixões", "mesmo amor", "foco no outro como em si mesmo".
Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões!
A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões neste tópico III da lição.
Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). 

1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes.
Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos?
Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses.
Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2).
Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:

a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).

b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas. 

2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia.
O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3).
No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).


SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós.
O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26).
Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4).
A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo.
O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35).
REFLEXÃO
“Paulo não está trazendo uma exortação dependente da veracidade de certas realidades em suas vidas. Antes, está desafiando-os sobe a suposição de que tais condições, de fato, existam. Esta experiência comum consistia em: encorajamento para ser um em Cristo, conforto no amor de Deus, comunhão no Espírito, ternura e paixão.” David Demchuk


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
"O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A ideia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: 'sentindo uma mesma coisa' (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter 'o mesmo amor' uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds).Comentário Bíblico PentecostalNovo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de  Janeiro: CPAD, 2009, p.486).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã
"PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonitas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, - não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da Igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a frequência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente - a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos. [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, 'Onde está Deus', a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: 'No bolso do pregador'. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e 'picos' emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam" (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.54,68,69). FONTE: SITE - professoralberto.com.br


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