Lição 01
- Categoria: Jovens
- Publicado: 13 Janeiro 2016
CONHECENDO A EPÍSTOLA AOS ROMANOS
1° Trimestre de 2016
INTRODUÇÃOI - PRIMEIRAS QUESTÕES
II - OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA
III - A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE DEUS REVELADA
CONCLUSÃO
II - OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA
III - A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE DEUS REVELADA
CONCLUSÃO
Objetivos: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 1. Conhecer as questões introdutórias e básicas da Epístola aos Romanos; 2. Entender o motivo que o apóstolo escreveu a epístola para os romanos; 3. Reconhecer o poder do Evangelho para salvação de todo que crê; 4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
I – QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
A AUTORIA, DATA E LOCAL DA ESCRITA
Autor: Apóstolo Paulo (apesar de não ser o fundador da igreja em Roma). Durante os três meses que o apóstolo esteve em Corinto, hospedado na casa de Gaio (Rm 16.23, 1Co 1,14-15), em sua terceira viagem missionária (At 20.2). Aproximadamente no final do ano de 56 e início de 57 d. C. O apóstolo não escreveu com suas próprias mãos, mas ditou a carta para o copista Tércio.
A CIDADE DE ROMA
Para Roma afluíam pessoas de toda espécie e de todas as partes do império romano por meio de um moderno sistema de estradas. Portanto, na cidade de Roma, devido a essa miscigenação, havia as mais diversas religiões e filosofias da época. A cidade era caracterizada por seus grandes empreendimentos e suas desigualdades sociais. A cultura helenística era predominante (língua e forma de vida grega). Na área religiosa, era famosa pelo seu politeísmo e superstições: o culto ao Imperador; os movimentos filosóficos; as Religiões de Mistério; e os variados movimentos religiosos e cultos orientais, como Cíbele, Átis, Osíris e a influência do pensamento apocalíptico.
Para Roma afluíam pessoas de toda espécie e de todas as partes do império romano por meio de um moderno sistema de estradas. Portanto, na cidade de Roma, devido a essa miscigenação, havia as mais diversas religiões e filosofias da época. A cidade era caracterizada por seus grandes empreendimentos e suas desigualdades sociais. A cultura helenística era predominante (língua e forma de vida grega). Na área religiosa, era famosa pelo seu politeísmo e superstições: o culto ao Imperador; os movimentos filosóficos; as Religiões de Mistério; e os variados movimentos religiosos e cultos orientais, como Cíbele, Átis, Osíris e a influência do pensamento apocalíptico.
Os deuses do panteão grego foram adotados pelos romanos, todavia os nomes originais foram trocados.Quando o apóstolo Paulo chegou a Roma, cerca de 60 d. C., encontrou uma população diversificada e cosmopolita (cerca de um milhão de habitantes).
A COMUNIDADE JUDAICA EM ROMA
Dentro da comunidade judaica a sua maioria era contrária ao império (fariseus e zelote), porém, havia também simpatizantes (herodianos e saduceus). A maioria chegou em Roma no ano 61 a. C. trazidos por Pompeu, depois de ter conquistado a Judeia.Judeus de todas as classes sociais viviam em Roma ou a visitava (arqueologia – nomes latinos). A comunidade judaica era bem representada na capital do império, a ponto de no primeiro século constituir o maior centro judaico do mundo antigo.
II – OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA CARTA
Dentro da comunidade judaica a sua maioria era contrária ao império (fariseus e zelote), porém, havia também simpatizantes (herodianos e saduceus). A maioria chegou em Roma no ano 61 a. C. trazidos por Pompeu, depois de ter conquistado a Judeia.Judeus de todas as classes sociais viviam em Roma ou a visitava (arqueologia – nomes latinos). A comunidade judaica era bem representada na capital do império, a ponto de no primeiro século constituir o maior centro judaico do mundo antigo.
II – OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA CARTA
ENDEREÇO E SAUDAÇÃO (RM 1.1-7)
A carta de Paulo tinha um endereço certo, a comunidade cristã em Roma. Como ele não conhecia a comunidade cristã em Roma ele acentua suas credenciais de servo, apóstolo e escolhido de Deus (Rm 1.1-7), se igualando aos profetas do AT (Am3.7; Jr 25.4; Jr 1.5). Ele enfatiza que recebeu o seu apostolado diretamente de Jesus, isso era importante para a igreja primitiva que tinha como verdadeiros apóstolos aqueles que andaram com Jesus e aprenderam diretamente dele.
A carta de Paulo tinha um endereço certo, a comunidade cristã em Roma. Como ele não conhecia a comunidade cristã em Roma ele acentua suas credenciais de servo, apóstolo e escolhido de Deus (Rm 1.1-7), se igualando aos profetas do AT (Am3.7; Jr 25.4; Jr 1.5). Ele enfatiza que recebeu o seu apostolado diretamente de Jesus, isso era importante para a igreja primitiva que tinha como verdadeiros apóstolos aqueles que andaram com Jesus e aprenderam diretamente dele.
A COMUNIDADE CRISTÃ EM ROMA
Provavelmente o início se deu com os novos convertidos que retornaram da festa de Pentecostes. O crescimento inicial da igreja se deu como fruto da obra missionária entre os judeus (sinagogas). A igreja era constituída tanto por judeus como gentios, estes foram se tornando a maioria (Rm 1.5s, 13s; 11.13s). Diferença foi acentuada depois do decreto do Imp. Cláudio, que baniu os judeus de Roma (49 d.C) – detalhes no livro. Paulo chega em Roma 05 anos depois da escrita.
Provavelmente o início se deu com os novos convertidos que retornaram da festa de Pentecostes. O crescimento inicial da igreja se deu como fruto da obra missionária entre os judeus (sinagogas). A igreja era constituída tanto por judeus como gentios, estes foram se tornando a maioria (Rm 1.5s, 13s; 11.13s). Diferença foi acentuada depois do decreto do Imp. Cláudio, que baniu os judeus de Roma (49 d.C) – detalhes no livro. Paulo chega em Roma 05 anos depois da escrita.
O PROPÓSITO DA CARTA
Aparentemente, Paulo não tinha um único propósito ao escrever a carta. Pelo menos quatro podem ser identificados:
missionário – O trabalho missionário na Ásia e na Grécia já estava completo (Rm 15.19-20) e Paulo tencionava ir para região europeia;
doutrinário - exposição de forma didática e compreensiva as verdades centrais do evangelho, provável deficiência devido a ausência de um líder apostólico;
apologético - argumentação sobre a justificação pela fé não parecem ser simplesmente informativo, mas uma oposição aos legalistas judaicos;
didático - principalmente na seção de prática geral, sobre a moral e a conduta cristã (Rm 12-15).
III – A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE DEUS (Rm 1.8-17)
PAULO AGRADECE A DEUS PELA COMUNIDADE CRISTÃ EM ROMA (1.8-15)
O fato de Paulo não ser o fundador da igreja não o impediu de orar e reconhecer a fé e o trabalho de seus membros (testemunho do próprio Deus). Vontade de visitar a igreja de Roma. Provavelmente, foi impedido de ir a Roma devido as diversas perseguições que sofreu. Paulo era grato à Deus por todas as pessoas da comunidade, independente de nacionalidade ou classe social. Infelizmente, muitos líderes têm dificuldade de aprender esta lição com Paulo.
PAULO ERA TESTEMUNHA DA JUSTIÇA DE DEUS REVELADA PELO PODER DO EVANGELHO (1.16-17)
O apóstolo reconhecia a situação em que estava diante de Deus antes de conhecer a Jesus. Convicto de sua justificação pela fé e não pelas obras, ele testifica o seu amor ao evangelho, a ponto de afirmar: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
Algumas pessoas que se identificam como cristãos evangélicos para tirar vantagem. Por outro lado, há cristãos com vergonha de se identificarem como tal.
A JUSTIÇA DE DEUS REVELADA EM RM 1.17 E A REFORMA PROTESTANTE
No século XVI, o principal protagonista da Reforma Protestante, Martin Lutero, foi profundamente influenciado por Rm 1.17. A doutrina da justificação pela fé foi a força propulsora para a reforma protestante.
Concílio de Trento com objetivo de rebater a doutrina da justificação pela fé. Paulo afirma que a justificação provém de Deus, mediante sua graça justificadora, que extravasa largamente à esfera jurídica (Rm 4.2, 5.1 e 5.9).
No século XVI, o principal protagonista da Reforma Protestante, Martin Lutero, foi profundamente influenciado por Rm 1.17. A doutrina da justificação pela fé foi a força propulsora para a reforma protestante.
Concílio de Trento com objetivo de rebater a doutrina da justificação pela fé. Paulo afirma que a justificação provém de Deus, mediante sua graça justificadora, que extravasa largamente à esfera jurídica (Rm 4.2, 5.1 e 5.9).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
- a epístola foi escrita por Paulo, cerca de 57 a.C., na cidade de Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo.
- a comunidade cristã de Roma não foi fundada por Paulo, mas ele se ocupou em reforçar para a comunidade a revelação da justiça de Deus por meio da fé, tema central da epístola e fundamento para o desencadeamento da Reforma Protestante do Século;
- Paulo deu exemplo de gratidão pela justiça de Deus e seus efeitos.
Nesta lição nos aprendemos que:
- a epístola foi escrita por Paulo, cerca de 57 a.C., na cidade de Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo.
- a comunidade cristã de Roma não foi fundada por Paulo, mas ele se ocupou em reforçar para a comunidade a revelação da justiça de Deus por meio da fé, tema central da epístola e fundamento para o desencadeamento da Reforma Protestante do Século;
- Paulo deu exemplo de gratidão pela justiça de Deus e seus efeitos.
REFERÊNCIAS
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