- Categoria: Jovens
- Publicado: 15 Fevereiro 2016
CRISTO E A GRAÇA (5.12-21)
1° Trimestre de 2016
INTRODUÇÃOI – A GRAÇA DE CRISTO PROPORCIONA JUSTIÇA E VIDA (vv. 15-19)
II – A GRAÇA DE CRISTO (v. 20)
III – A GRAÇA DE CRISTO REINA PELA JUSTIÇA PARA A VIDA ETERNA (v. 21)
CONCLUSÃO
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Comentar sobre como a graça de Cristo abundou sobre o pecado, proporcionando justiça e vida;
2. Conscientizar-se de que o crente deve viver na liberdade da graça de Cristo e não retornar ao legalismo;
3. Agradecer pela graça de Cristo que nos garante a vida eterna com Deus;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃOAo estudarmos Rm 5.1-11 nós vimos que os crentes são justificados e reconciliados com Deus por meio da fé no sacrifício de Cristo. A graça de Cristo vai além do que mera compensação do pecado, pois mais do que simplesmente anular os efeitos do pecado, outorga ao crente a vida eterna com Deus (Rm 5.15-21). Nesta lição será demonstrado que a graça de Cristo: proporciona justiça e vida; trouxe a liberdade que foi privada pela lei; e reina pela justiça para a vida eterna.
I – A GRAÇA DE CRISTO PROPORCIONA JUSTIÇA E VIDA (V. 15-19)
A graça de Cristo abundou sobre todos os que creem (v.15).
A dicotomia não é mais entre judeus e gentios, mas entre o primeiro e o segundo Adão (Cristo): Primeiro Adão - parte da humanidade que está debaixo da sentença de morte por causa da desobediência e pecado; Segundo Adão – parte da humanidade que tem a segurança da vida eterna por causa da obediência e graça de Cristo, que abundou e desfez os efeitos do pecado. A participação na morte (justificação) e na ressurreição de Cristo (glorificação) faz-nos passar da morte para a vida.
O dom gratuito da salvação veio de muitas ofensas para justificação (v. 16,19).
O apóstolo chama o pecado de Adão de ofensa para contrastar com a palavra dom. Enquanto o pecado de Adão trouxe julgamento e condenação para muitos, a obra de cristo na cruz foi abundante sobre muitos. Este contraste, trás de volta o tema central de que a justificação está disponível para “todos os que creem” (Rm 3.22). A justificação é exclusiva para os que creem e não para “todos”, como afirmam alguns que defendem o universalismo.
A graça de Cristo trouxe um reino de justiça (v. 17-19).
Cristo pela sua obediência trouxe um novo reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17). Alegria como fruto do ES. É inconcebível que os que conheceram a Cristo e se dizem cristãos salvos deixem de se esforçar em benefício do reino de Deus e pela justiça (Rm 6-8). Exemplo de Cristo: “achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). A obediência à vontade revelada de Deus e o comprometimento com o reino da justiça envolve uma vida toda a vida.
II – A GRAÇA DE CRISTO LIBERTA DO LEGALISMO (V. 20)
Paulo era testemunha viva de alguém que havia sido privado pela lei
O apóstolo tinha propriedade para falar sobre a privação daqueles que estavam debaixo da lei. Paulo, antes de conhecer a Jesus, e os judeus de sua época, pela lei, afundaram no pecado. O que disse Jesus com relação aos judeus e seus algozes, durante sua crucificação? “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34a). Para Paulo, no caminho de Damasco?
“Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.4).
Paulo e seu relacionamento com os crentes judaizantes. Para o judaísmo, o cumprimento da lei era a garantia da absolvição no dia do julgamento final. Paulo ensinava que a justificação se dava pela fé. As cartas e epístolas demonstram que os conflitos entre Paulo e os judeu-cristãos eram constantes. Paulo, mesmo não havendo consenso pleno, jamais rompeu com os apóstolos judeu-cristãos. Porém, Paulo entendeu seu chamado especial, evangelizar aos gentios, conhecidos como “os sem lei”, mas justificados por meio de Cristo Jesus.
O legalismo na Igreja de Cristo
Jesus é o fim da lei para justificação de todo aquele que crê (Rm 10.4). O problema do legalismo não é somente algo do judeu, mas está presente como uma tentação para os cristãos também. Crentes legalistas: afirmam confiar em Cristo como Salvador, mas sentem que precisam fazer algo para merecer a sua salvação. Cultura brasileira de idolatria e penitência para receber cura e perdão Vs. Impossibilidade de "comprar" com obras a eterna salvação..
III – PELA GRAÇA DE CRISTO REINA A JUSTIÇA PARA A VIDA ETERNA (V.21)
Deus faz justiça, uma vez que não julgou o ser humano antes da morte de Cristo
Deus reteve seu julgamento e fez de Cristo o meio de propiciação mediante sua morte, após ter ajuntado os pecados do mundo e lançado sobre Cristo. Na morte de Cristo Deus demonstra o julgamento justo e na sua ressurreição a prova de sua justiça. Cristo ao sofrer a morte de cruz tornou-se maldição em nosso lugar. Jesus sem pecado, foi feito pecado por nós, para que nele fossemos feitos justiça de Deus. Quem foi justificado por Cristo é absolvido no julgamento de Deus.
A absolvição pela fé em Cristo garante a vida eterna com Deus
Os judeus que foram os primeiros receptores da revelação de Deus e de experiências durante sua história, na sua maioria, não conseguiram compreender o mistério da graça de Deus, que conceda a vida eterna em Cristo. A maioria da igreja em Roma, que era gentílica, pela fé foi contemplada com esta dádiva de Deus.Uma vez justificado, basta ao crente manter sua fé obediente em Cristo para ter uma vida eterna com Deus, não descuidando de sua salvação, seu bem mais precioso.
O complexo gerado pela justiça de Cristo: justiça-justificação-vida eterna
Complexo pecado-condenação-morte (1º Adão) Vs complexo justiça-justificação-vida eterna (2º Adão). Cristo pelo seu ato de justiça, por meio de sua obediência de entrega de si mesmo à morte, tornou a igreja uma unidade corporativa com ele. Uma vez justificados e participantes do processo de santificação, os crentes já estão vivendo a vida eterna com Deus. A graça redentora de Cristo assegura a entrada no gozo de uma vida interminável na presença de Deus, que não se interrompe com a morte física.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: na relação tipológica entre Adão e Cristo (segundo Adão), desobediência e obediência, respectivamente, implicam em consequências para os grupos que pertencem a eles, morte eterna separada de Deus ou vida eterna com Deus. Paulo era o exemplo de alguém que foi liberto pela graça de Cristo, sem retorno ao legalismo. Deus prova a justiça que garante a vida eterna, em que reteve o julgamento da humanidade até que fosse apresentada a solução definitiva: Cristo.
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