segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Lição 10 - 1º Trimestre 2016 - Milênio - Um Tempo Glorioso para a Terra - Adultos.

Lição 10

Milênio - Um tempo Glorioso para a Terra
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I – O REINO MILENIAL
II – O GOVERNO DE JESUS CRISTO
III – ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO

CONCLUSÃO
O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim, inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade para descrevê-lo é Utopia. Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero. Quem não sonha com o mundo, onde quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo — no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente:
Algumas Profecias que Afirmam A Literalidade Do Milênio 
                      Salmo 2.8
As nações e o mundo inteiro sob o governo de um único Rei e Senhor. 
Isaías 35.1,2
A descrição da glória do Senhor numa região totalmente
desértica
                    Zacarias 8.1-9
Descrição do cotidiano da capital do mundo no Milênio, isto é, Jerusalém.
                    Mateus 19.28Palavra de Jesus acerca do Milênio.
                    Atos 15.16-18
Aplicação da profecia de Amós 9.11,12 pelo evangelista Lucas referendando o que o apóstolo Pedro havia ensinado. 
                   Apocalipse 2.25-28
A declaração de Jesus, por intermédio do apóstolo João, sobre a realidade do reino milenar vindouro. 
Obs: Há outras referências bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6; Ezequiel 40— 48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias 4.1-8; Apocalipse 11.15. Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25).
De fato, é um Reino como nunca houve no mundo!

Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Lição 9 - 1º Trimestre 2016 - Mortos para o Pecado - Jovens.

Lição 09

MORTOS PARA O PECADO (6.1-14)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – O JUSTIFICADO DEVE MORRER PARA O PECADO (vv.1-4, 6,7)
II – MORTOS PARA O PECADO (vv. 3-11)
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (vv. 12-14).
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Conscientizar-se de que após a justificação o crente deve manter uma vida de santificação;
2. Saber que após a justificação o crente assume uma nova posição diante de Deus;
3. Reconhecer que após a justificação o crente deve viver em novidade de vida;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃONo texto a ser estudado, Paulo apresenta um problema que pode surgir dependendo da interpretação da nova posição diante de Deus: perdoado gratuitamente e livre em Cristo. Nesta lição vamos refletir as mudanças que ocorrem com o crente após a justificação. Ele:  deve morrer para o pecado;  passa a ocupar uma nova posição diante de Deus; e deve andar em novidade de vida.
I – O CRISTÃO DEVE MORRER PARA O PECADO (V.1-4, 6-7)
A má interpretação da justificação pela fé pode se tornar um problema (v.1).  
A DJF não era tão fácil de ser assimilada por alguém que viveu anos debaixo do jugo da lei. O risco da libertinagem: continuar na prática do pecado, contando já como perdão imerecido. Questionamento de Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?” Ele mesmo responde: “De modo nenhum!”. Com isso, Paulo reforça que a nova situação em Cristo Jesus deve ser mantida por meio da obediência.
Advertência contra o abuso da graça (v.2).
Doutrina defendida por alguns teólogos: “uma vez justificados pela fé em Cristo, justificados para sempre”.  O fato de ser justificado gratuitamente não dá o direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13). Devemos ser gratos, espelhando no exemplo do apóstolo Paulo e de Jesus. A liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã.
Justificados e mortos para o pecado (v. 3-4,6-7)
Na justificação o “velho homem” morre legalmente (v.6-7), crucificado com Cristo, e ressurge como uma nova vida em sua ressurreição (2 Co 5.17). O batismo nas águas formaliza simbolicamente o que já ocorreu, o sepultamento do “velho homem” (Cl 2.12). O salvo não pode mais servir ao pecado, pois a morte do escravo o liberta de sua escravidão (v. 6). A pessoa justificada continua pecadora, mas arrependida e que não vive mais na prática do pecado.
II – MORTOS PARA O PECADO E EM NOVA POSIÇÃO EM CRISTO (V. 3-11)
Batismo nas águas como representação da nova posição do salvo em Cristo (v.3):
morto para o pecado (debaixo da água) justificado e reconciliado com Deus (ao sair da água).  sepultado pela morte para o pecado e surgindo para uma nova vida em Cristo, uma nova disposição na relação com Deus. Como descendente de Cristo, o segundo Adão, e membro de sua família = impacto na forma de ver e viver no “mundo”. A nova vida com Cristo é uma vida separada e de intimidade. A nova vida não é conquistada pela própria força, mas pela graça de Cristo que sustenta o fiel, até o ponto de suportar as diversas adversidades (Rm 8.35). Ter a vida espiritual como prioridade para a vida.
Igreja como representante de Cristo.
“isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).
Quem era condenado e sem esperança, passa a ser embaixador de Deus. Anunciadores do poder do evangelho, revelação da justiça de Deus que transforma o ser humano e o prepara para a vida eterna.
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (12-14)
A sua consciência é orientada pelo Espírito Santo que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
Compromisso: na época do apóstolo, se dizer cristão era risco de morte e de, no mínimo, preconceito. Atualmente, tem se tornado em determinados meios até “chique” se dizer evangélico ou gospel.  O crente deve andar em novidade de vida, embora ainda com o corpo de pecado e morte (Rm 6.11; 7.24).
Libertando os membros do corpo do domínio do pecado (13-14a)
A intimidade com Cristo leva a uma mudança de mentalidade. No nosso corpo físico, os membros atendem os comandos do cérebro (mente).  A pessoa que tem a mente de Cristo: discerne as coisas espirituais, mesmo no mundo material e usa os membros do corpo a serviço da justiça (2 Co 2.14-15). Se submete ao controle do E. S., assim a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda seu coração e seus sentimentos (Fp 4.6-7) e, consequentemente, conduz seus membros para a prática da justiça
Vivendo uma vida vitoriosa debaixo da graça de Cristo (v. 14b)
Banalização da graça por alguns: sacrifícios para agradar ou barganhar com Deus; jejuns sem objetivo específico; ofertas interesseiras; longas orações repetitivas em forma de monólogo, choro forçado, entre outras atitudes.  Quem quer viver uma vida vitoriosa debaixo da graça precisa: aprender a primar por um bom testemunho (Cl 4.5);  seguir a paz com todos, santificação e se desvincular de toda raiz de amargura (Hb 12.14-15); perdoar (Ef 4.32); Praticar o amor fraternal e dar honra aos outros (Rm 12.10).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: o apóstolo tinha uma preocupação que o incomodava, a possibilidade de má interpretação da doutrina da justificação pela fé e a prática da libertinagem. Paulo enaltece a nova posição que o crente justificado passa a ocupar, em especial, como embaixador de Cristo e de seu evangelho. O pecado não reina mais na vida do crente e este passa a viver em novidade de vida: a coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 9 - 1º Trimestre 2016 - A Vinda de Jesus em Glória - Adultos.

Lição 09

A vinda de Jesus em Glória
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I – JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO
II – JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA RECOMPENSA AOS ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
III - PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO
CONCLUSÃO
Professor, estamos caminhando para os elementos finais da Doutrina das Últimas Coisas. Passamos pelo Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação e agora: a Vinda de Jesus em Glória. A Vinda Gloriosa do Senhor é um fato pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso em o Novo Testamento, por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13 de Marcos são inteiramente dedicados ao assunto. Antes de prosseguirmos é importante você rememorar o que significa a vinda de Jesus para os principais agentes da história da Igreja de Cristo no mundo. Veja o quadro abaixo:
70ª SEMANA DE DANIEL = 7 ANOS DE TRIBULAÇÃO
Para a IgrejaPara IsraelPara o Anticristo
Para as Nações
Secreta e pentinamente, nosso Senhor arecerá à Igreja para levá-la à profunda e eterna comunhão. 
O Messias rometido ao povo de Israel, o libertará da tribulação, restaurando a promessa da sua antiga terra.
O Senhor virá objetivamente para destruir o Anti-Cristo e estabelecer o Milênio. Um tempo de paz e tranquilidade.
Nesta oportunidade, nosso Senhor julgará as nações e os reinos desse mundo, fazendo todos os povos sujeitos à sua autoridade e poder. 
Enquanto que para a Igreja, Jesus Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as Nações Ele virá publicamente com poder e grande glória. Ninguém poderá escapar da Sua justiça. O ser humano moderno vive iludido, pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a bel prazer, não precisando pensar no que está certo nem errado. O apóstolo Paulo diz que o dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16).
Diante do Pai, não haverá quem possa dissimular ou esconder o que sempre desejou e o motivou. No dia em que o nosso Rei julgar os povos, todos saberão quem Ele é e contemplarão a promessa da sua vinda em pleno cumprimento. Não haverá, pois, quaisquer sentenças injustas, pois o nosso Deus é a própria justiça. Outro ponto importante que se deve deixar bem claro nesta aula é sobre alguns aspectos fundamentais a respeito da Vinda Gloriosa de Jesus:
1. Ela será de maneira pessoal (Jo 14.3).
2. Ela será literal (At 1.10).
3. Ela será visível (Hb 9.28).
4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).
As Escrituras apresentam com clareza que o nosso Senhor virá em pessoa para julgar todo o mundo. Portanto, renovemos a nossa esperança nesta promessa!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Lição 8 - 1º Trimestre 2016 - Cristo e a Graça - Jovens.

Lição 08

CRISTO E A GRAÇA (5.12-21)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – A GRAÇA DE CRISTO PROPORCIONA JUSTIÇA E VIDA (vv. 15-19)
II – A GRAÇA DE CRISTO (v. 20)
III – A GRAÇA DE CRISTO REINA PELA JUSTIÇA PARA A VIDA ETERNA (v. 21)
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Comentar sobre como a graça de Cristo abundou sobre o pecado, proporcionando justiça e vida;
2. Conscientizar-se de que o crente deve viver na liberdade da graça de Cristo e não retornar ao legalismo;
3. Agradecer pela graça de Cristo que nos garante a vida eterna com Deus;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃOAo estudarmos Rm 5.1-11 nós vimos que os crentes são justificados e reconciliados com Deus por meio da fé no sacrifício de Cristo. A graça de Cristo vai além do que mera compensação do pecado, pois mais do que simplesmente anular os efeitos do pecado, outorga ao crente a vida eterna com Deus (Rm 5.15-21). Nesta lição será demonstrado que a graça de Cristo: proporciona justiça e vida;  trouxe a liberdade que foi privada pela lei; e  reina pela justiça para a vida eterna.
I – A GRAÇA DE CRISTO PROPORCIONA JUSTIÇA E VIDA (V. 15-19)

A graça de Cristo abundou sobre todos os que creem (v.15).
A dicotomia não é mais entre judeus e gentios, mas entre o primeiro e o segundo Adão (Cristo): Primeiro Adão - parte da humanidade que está debaixo da sentença de morte por causa da desobediência e pecado; Segundo Adão – parte da humanidade que tem a segurança da vida eterna por causa da obediência e graça de Cristo, que abundou e desfez os efeitos do pecado.  A participação na morte (justificação) e na ressurreição de Cristo (glorificação) faz-nos passar da morte para a vida.
O dom gratuito da salvação veio de muitas ofensas para justificação (v. 16,19).
O apóstolo chama o pecado de Adão de ofensa para contrastar com a palavra dom. Enquanto o pecado de Adão trouxe julgamento e condenação para muitos, a obra de cristo na cruz foi abundante sobre muitos.  Este contraste, trás de volta o tema central de que a justificação está disponível para “todos os que creem” (Rm 3.22). A justificação é exclusiva para os que creem e não para “todos”, como afirmam alguns que defendem o universalismo.
A graça de Cristo trouxe um reino de justiça (v. 17-19).
Cristo pela sua obediência trouxe um novo reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17). Alegria como fruto do ES. É inconcebível que os que conheceram a Cristo e se dizem cristãos salvos deixem de se esforçar em benefício do reino de Deus e pela justiça (Rm 6-8). Exemplo de Cristo: “achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8). A obediência à vontade revelada de Deus e o comprometimento com o reino da justiça envolve uma vida toda a vida.
II – A GRAÇA DE CRISTO LIBERTA DO LEGALISMO (V. 20)
Paulo era testemunha viva de alguém que havia sido privado pela lei
O apóstolo tinha propriedade para falar sobre a privação daqueles que estavam debaixo da lei.  Paulo, antes de conhecer a Jesus, e os judeus de sua época, pela lei, afundaram no pecado. O que disse Jesus com relação aos judeus e seus algozes, durante sua crucificação? “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34a). Para Paulo, no caminho de Damasco? 
“Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.4).
Paulo e seu relacionamento com os crentes judaizantes. Para o judaísmo, o cumprimento da lei era a garantia da absolvição no dia do julgamento final. Paulo ensinava que a justificação se dava pela fé. As cartas e epístolas demonstram que os conflitos entre Paulo e os judeu-cristãos eram constantes. Paulo, mesmo não havendo consenso pleno, jamais rompeu com os apóstolos judeu-cristãos. Porém, Paulo entendeu seu chamado especial, evangelizar aos gentios, conhecidos como “os sem lei”, mas justificados por meio de Cristo Jesus.
O legalismo na Igreja de Cristo
Jesus é o fim da lei para justificação de todo aquele que crê (Rm 10.4). O problema do legalismo não é somente algo do judeu, mas está presente como uma tentação para os cristãos também. Crentes legalistas: afirmam confiar em Cristo como Salvador, mas sentem que precisam fazer algo para merecer a sua salvação. Cultura brasileira de idolatria e penitência para receber cura e perdão Vs. Impossibilidade de "comprar" com obras a eterna salvação..
III – PELA GRAÇA DE CRISTO REINA A JUSTIÇA PARA A VIDA ETERNA (V.21)

Deus faz justiça, uma vez que não julgou o ser humano antes da morte de Cristo
Deus reteve seu julgamento e fez de Cristo o meio de propiciação mediante sua morte, após ter ajuntado os pecados do mundo e lançado sobre Cristo. Na morte de Cristo Deus demonstra o julgamento justo e na sua ressurreição a prova de sua justiça. Cristo ao sofrer a morte de cruz tornou-se maldição em nosso lugar.  Jesus sem pecado, foi feito pecado por nós, para que nele fossemos feitos justiça de Deus. Quem foi justificado por Cristo é absolvido no julgamento de Deus.
A absolvição pela fé em Cristo garante a vida eterna com Deus
Os judeus que foram os primeiros receptores da revelação de Deus e de experiências durante sua história, na sua maioria, não conseguiram compreender o mistério da graça de Deus, que conceda a vida eterna em Cristo. A maioria da igreja em Roma, que era gentílica, pela fé foi contemplada com esta dádiva de Deus.Uma vez justificado, basta ao crente manter sua fé obediente em Cristo para ter uma vida eterna com Deus, não descuidando de sua salvação, seu bem mais precioso.
O complexo gerado pela justiça de Cristo: justiça-justificação-vida eterna
Complexo pecado-condenação-morte (1º Adão) Vs complexo justiça-justificação-vida eterna (2º Adão). Cristo pelo seu ato de justiça, por meio de sua obediência de entrega de si mesmo à morte, tornou a igreja uma unidade corporativa com ele. Uma vez justificados e participantes do processo de santificação, os crentes já estão vivendo a vida eterna com Deus. A graça redentora de Cristo assegura a entrada no gozo de uma vida interminável na presença de Deus, que não se interrompe com a morte física.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: na relação tipológica entre Adão e Cristo (segundo Adão), desobediência e obediência, respectivamente, implicam em consequências para os grupos que pertencem a eles, morte eterna separada de Deus ou vida eterna com Deus. Paulo era o exemplo de alguém que foi liberto pela graça de Cristo, sem retorno ao legalismo. Deus prova a justiça que garante a vida eterna, em que reteve o julgamento da humanidade até que fosse apresentada a solução definitiva: Cristo.
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 8 - 1º Trimestre 2016 - A Grande Tribulação - Adultos.

Lição 08

A Grande Tribulação
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I – A GRANDE TRIBULAÇÃO
II – A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO
III – O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap 6.1-17; 8.1-14)
CONCLUSÃO
Enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:
70ª SEMANA DE DANIEL = 7 ANOS DE TRIBULAÇÃO
3 anos e 1/2 – primeira metade:3 anos e 1/2 – segunda metade:
- Grande acordo de paz;
- Ascensão de um grande líder;
- Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu.
- Quebra do acordo;
- Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo.
- Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema.
As nações do mundo cercar a Israel, na cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja, intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor escolheu (Jd 14,15) — A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra: “Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram  contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).
As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”, da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo. Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap 16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30). 
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Lição 7 - 1º Trimestre 2016 - Adão e o Pecado - Jovens.

Lição 07

ADÃO E O PECADO (5.12-21)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – A BÊNÇÃO DA PAZ COM DEUS (Rm 5.1,2)
II – BÊNÇÃO DO REGOZIJO NAS TRIBULAÇÕES (Rm 5.3-5)
III – A BÊNÇÃO DA SALVAÇÃO PASSADA e PRESENTE (Rm 5.9-11)
CONCLUSÃO 

Objetivos:
1. Descrever sobre a entrada do pecado no mundo e suas consequências;
2. Compreender que a lei serve para evidenciar ainda mais o pecado;
3. Entender como o pecado de uma pessoa resultou no juízo de Deus sobre toda a humanidade;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
O pecado entra no mundo por meio do primeiro ser humano e como consequência veio também a morte. O pecado se prolifera e gera consequência para toda raça humana e demonstra a carência humana da graça de Deus. O texto em estudo será utilizado para esta (lado negativo do primeiro Adão) e para a próxima lição (lado positivo do segundo Adão). Nesta lição vamos refletir sobre:  a consequência do pecado de Adão; o destaque do pecado pela lei; e  o juízo de Deus sobre a ofensa do pecado.
I – O PECADO DE ADÃO SUSCITOU MORTE PARA A HUMANIDADE (V.12)
O pecado entrou no mundo por meio de Adão (v. 12).Nos v. 11 e 12 ele não menciona o nome de Adão nem de Eva, mas para ele, o culpado pela entrada do pecado no mundo foi Adão. Não adiantou Adão transferir a culpa para Eva – uma prática comum entre os seres humanos. O pecado de Adão é explicitado no relato da queda (Gn 3), quando ele rejeitou seguir o caminho traçado por Deus para seguir seu próprio caminho.
O resultado = perda de comunhão com Deus.
A responsabilidade de transmitir para os descendentes as consequências pelos seus atos Vs Jr 18.
A morte entrou no mundo por meio do pecado (v. 12).
Adão foi a porta de entrada do pecado no mundo e o pecado por sua vez, a porta de entrada para a morte espiritual (Gn 2.17 e 3.19). Toda causa tem sua consequência. As pessoas, às vezes, confundem o perdão com a aplicação da consequência dos atos falhos. Paulo recomenda em 1 Co 10.12 “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”. O pecado traz consigo muito prejuízo, o pior é a morte espiritual/separação de Deus.
A morte sobreveio para toda a humanidade porque todos pecaram (v. 12).
Paulo continua abordando a relação entre o pecado e a morte, agora com uma abrangência maior, todos os seres humanos, uma vez que todos pecaram (Rm 2.12; 3.23).  O pecado de Adão foi transferido para toda a humanidade ou o pecado é de responsabilidade individual de cada ser humano? A humanidade não responde pelo pecado de Adão, mas consiste em sua própria culpa (Jr 18). A cultura influencia o comportamento das pessoas (ambiente formado após a queda).
II – O PECADO RECEBE DESTAQUE COM A LEI (V. 13-14)

O pecado existia antes da lei (v. 13-14).
Paulo afirma que o pecado existia antes da lei. A intenção de Paulo não é convencer que não havia nenhuma forma de lei antes de Moisés. Adão recebeu regra (lei particular) de como proceder no jardim do Éden. Uma oportunidade de desobedecer que desencadeou uma vontade de transgredir. Deus não deixa a conduta do ser humano sem uma régua de medir, independente da lei mosaica há lei da própria consciência (Rm 2.14-16).  Por isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (v. 14).
A lei desponta o ser humano em sua fraqueza (v.14).
Onde existe lei, existe transgressão. O exemplo de Adão demonstra a inclinação do ser humano para a desobediência. Esta inclinação aumenta quando se impõe regras. Ditado popular: “o proibido é mais gostoso”.  A solução anunciada no AT foram os sacrifícios, que eram soluções transitórias e paliativas.  Como a lei, os sacrifícios não resolvia o problema do pecado, contudo também tiveram sua função, apontar para o sacrifício perfeito de Cristo.
Adão, um tipo antagônico de jesus (v.14).
Pela primeira e única vez, a Bíblia cita explicitamente um personagem como tipo de Cristo: “o qual é a figura daquele que havia de vir” (v. 14).
Inseparáveis:  Primeiro Adão (surgimento do pecado e a consequente morte) Vs. Segundo (justificação e a vida); Primeiro (efeitos negativos da desobediência à vontade de Deus) Vs. Segundo (efeitos positivos da incondicional à vontade de Deus). Judeus e gentios são representados por Adão (1 Co 15.22) = todos pecaram (Rm 3.9,23).
III – A OFENSA DE ADÃO TROUXE JUÍZO PARA TODOS (V. 15-21)
A sentença divina proferida sobre a ofensa do pecado (v. 15-19). 
A sentença dada por Deus a Adão é extensiva a toda humanidade (Rm 3.23). A ofensa foi majorada com a promulgação da Lei Mosaica, pois quanto mais evidente for a manifestação da lei, maiores serão as transgressões (Rm 5.20).  Nos países onde existem a pena de morte não há alternativa para o réu. Para a “pena de morte espiritual” existe uma saída, o renascimento proporcionado pela justificação por meio da fé em Cristo.
A morte reinou por causa da ofensa do pecado (v. 20).
Existem três conceitos básicos sobre a morte:
a morte física - toda humanidade está sujeita;
a morte espiritual - ocorre quando o ser humano vive na prática do pecado;
a morte eterna – a pior de todas, pois ocorre quando não há mais possibilidade de mudança de situação, trata-se da condenação da separação eterna de Deus.
Estas mortes são consequências da transgressão humana, a relação de causa e efeito. As pessoas tem dificuldade para lidar com a morte devido à tendência natural pela vida.
O complexo gerado pela transgressão de adão: pecado-condenação-morte (v. 21).
Tendência pecaminosa da humanidade, indesculpável tanto pelo pecado e sem possibilidade de justificação por méritos próprios. Rm 6.20: “servos do pecado”. Situação impossível de mudar sem a iniciativa divina, pois o ser humano natural não compreendem as coisas do Espírito de Deus (1 Co 2.14). O pecado como um poder reinante no mundo atual (Rm 5.21), conduzindo as pessoas para a condenação sob a ira de Deus e consequente morte espiritual e eterna.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
o pecado entrou no mundo por meio de um ser humano e como consequência veio a morte e a condenação;
o surgimento da lei serviu para destacar o pecado e não para apresentar uma solução;
o pecado do primeiro ser humano teve um impacto em toda humanidade, pois todos pecaram e estavam condenados ao juízo de Deus.
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
REFERÊNCIAS
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 7 - 1º Trimestre 2016 - As Bodas do Cordeiro - Adultos.

Lição 07

As Bodas do Cordeiro
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I - AS BODAS DO CORDEIRO
II-  A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO
III – A NOIVA DO CORDEIRO
CONCLUSÃO


Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguir a explicação, dê uma relembrada no caminho que você já fez com a classe ao longo das seis lições anteriores. Por intermédio do gráfico, abaixo, mostre a dimensão linear dos acontecimentos, lembrando que a imagem é apenas para fins didáticos: 
ARREBATAMENTO DA IGREJA - GRANDE TRIBULAÇÃO
                                                             Tribunal de Cristo
                                                             Bodas do Cordeiro
Então, explique a classe que até o momento, apesar de não termos visto ainda o tema da Grande Tribulação, vimos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o Tribunal de Cristo, e, nesta lição, nos deteremos ao outro evento que ocorrerá simultaneamente a Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.
A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja. Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9).
O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro. Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem- -aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro. O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor. 
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Lição 6 - 1º Trimestre 2016 - O Tribunal de Cristo e os Galardões - Adultos.

Lição 06

O Tribunal de Cristo e os Galardões
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES
II- AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO
III – A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES
CONCLUSÃO
“Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Co 3.14). A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante não confundir o Tribunal de Cristo com o Trono Branco.

Este será destinado aos ímpios que serão julgados no final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas ações, o seu galardão. O julgamento do Tribunal de Cristo se mostra tão sério que o texto base da lição da semana usa a imagem do “fogo” como elemento probatório à “verdade” e “valor” da obra julgada — é importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo é pela graça mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante as obras.
Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para justificá-los diante do Tribunal de Cristo. O texto de 1 Coríntios 3 mostra que acerca dos líderes, mas que pode ser plicado a toda comunidade de crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro, se de prata, se de pedras preciosas, se de madeira, feno ou palha. Então, o detalhe de cada obra será manifesto naquela oportunidade. Então, o “fogo” provará a essencialidade de cada obra. Se após a provação do “fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um
fio” (1 Co 3.14).
Professor, estimule aos alunos a viverem o mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc 12.31). Explique-os que toda a boa obra na vida do crente deve se fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: o amor. 
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016.