terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Lição 9 - 1º Trimestre 2016 - Mortos para o Pecado - Jovens.

Lição 09

MORTOS PARA O PECADO (6.1-14)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – O JUSTIFICADO DEVE MORRER PARA O PECADO (vv.1-4, 6,7)
II – MORTOS PARA O PECADO (vv. 3-11)
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (vv. 12-14).
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Conscientizar-se de que após a justificação o crente deve manter uma vida de santificação;
2. Saber que após a justificação o crente assume uma nova posição diante de Deus;
3. Reconhecer que após a justificação o crente deve viver em novidade de vida;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃONo texto a ser estudado, Paulo apresenta um problema que pode surgir dependendo da interpretação da nova posição diante de Deus: perdoado gratuitamente e livre em Cristo. Nesta lição vamos refletir as mudanças que ocorrem com o crente após a justificação. Ele:  deve morrer para o pecado;  passa a ocupar uma nova posição diante de Deus; e deve andar em novidade de vida.
I – O CRISTÃO DEVE MORRER PARA O PECADO (V.1-4, 6-7)
A má interpretação da justificação pela fé pode se tornar um problema (v.1).  
A DJF não era tão fácil de ser assimilada por alguém que viveu anos debaixo do jugo da lei. O risco da libertinagem: continuar na prática do pecado, contando já como perdão imerecido. Questionamento de Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?” Ele mesmo responde: “De modo nenhum!”. Com isso, Paulo reforça que a nova situação em Cristo Jesus deve ser mantida por meio da obediência.
Advertência contra o abuso da graça (v.2).
Doutrina defendida por alguns teólogos: “uma vez justificados pela fé em Cristo, justificados para sempre”.  O fato de ser justificado gratuitamente não dá o direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13). Devemos ser gratos, espelhando no exemplo do apóstolo Paulo e de Jesus. A liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã.
Justificados e mortos para o pecado (v. 3-4,6-7)
Na justificação o “velho homem” morre legalmente (v.6-7), crucificado com Cristo, e ressurge como uma nova vida em sua ressurreição (2 Co 5.17). O batismo nas águas formaliza simbolicamente o que já ocorreu, o sepultamento do “velho homem” (Cl 2.12). O salvo não pode mais servir ao pecado, pois a morte do escravo o liberta de sua escravidão (v. 6). A pessoa justificada continua pecadora, mas arrependida e que não vive mais na prática do pecado.
II – MORTOS PARA O PECADO E EM NOVA POSIÇÃO EM CRISTO (V. 3-11)
Batismo nas águas como representação da nova posição do salvo em Cristo (v.3):
morto para o pecado (debaixo da água) justificado e reconciliado com Deus (ao sair da água).  sepultado pela morte para o pecado e surgindo para uma nova vida em Cristo, uma nova disposição na relação com Deus. Como descendente de Cristo, o segundo Adão, e membro de sua família = impacto na forma de ver e viver no “mundo”. A nova vida com Cristo é uma vida separada e de intimidade. A nova vida não é conquistada pela própria força, mas pela graça de Cristo que sustenta o fiel, até o ponto de suportar as diversas adversidades (Rm 8.35). Ter a vida espiritual como prioridade para a vida.
Igreja como representante de Cristo.
“isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).
Quem era condenado e sem esperança, passa a ser embaixador de Deus. Anunciadores do poder do evangelho, revelação da justiça de Deus que transforma o ser humano e o prepara para a vida eterna.
III – MORTO PARA O PECADO E EM NOVIDADE DE VIDA (12-14)
A sua consciência é orientada pelo Espírito Santo que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
Compromisso: na época do apóstolo, se dizer cristão era risco de morte e de, no mínimo, preconceito. Atualmente, tem se tornado em determinados meios até “chique” se dizer evangélico ou gospel.  O crente deve andar em novidade de vida, embora ainda com o corpo de pecado e morte (Rm 6.11; 7.24).
Libertando os membros do corpo do domínio do pecado (13-14a)
A intimidade com Cristo leva a uma mudança de mentalidade. No nosso corpo físico, os membros atendem os comandos do cérebro (mente).  A pessoa que tem a mente de Cristo: discerne as coisas espirituais, mesmo no mundo material e usa os membros do corpo a serviço da justiça (2 Co 2.14-15). Se submete ao controle do E. S., assim a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda seu coração e seus sentimentos (Fp 4.6-7) e, consequentemente, conduz seus membros para a prática da justiça
Vivendo uma vida vitoriosa debaixo da graça de Cristo (v. 14b)
Banalização da graça por alguns: sacrifícios para agradar ou barganhar com Deus; jejuns sem objetivo específico; ofertas interesseiras; longas orações repetitivas em forma de monólogo, choro forçado, entre outras atitudes.  Quem quer viver uma vida vitoriosa debaixo da graça precisa: aprender a primar por um bom testemunho (Cl 4.5);  seguir a paz com todos, santificação e se desvincular de toda raiz de amargura (Hb 12.14-15); perdoar (Ef 4.32); Praticar o amor fraternal e dar honra aos outros (Rm 12.10).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: o apóstolo tinha uma preocupação que o incomodava, a possibilidade de má interpretação da doutrina da justificação pela fé e a prática da libertinagem. Paulo enaltece a nova posição que o crente justificado passa a ocupar, em especial, como embaixador de Cristo e de seu evangelho. O pecado não reina mais na vida do crente e este passa a viver em novidade de vida: a coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).
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