quarta-feira, 12 de abril de 2017

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - Conhecendo o Caráter de Jesus - Juvenis.

Lição 3

Conhecendo o Caráter de Jesus
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O CARÁTER DE JESUS E SUA MISSÃO
2. QUEM É O TEU PRÓXIMO
3. PAI E FILHO, UMA RELAÇÃO QUE NOS INSPIRA
4. MAS, NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO
OBJETIVOSDescrever os traços do caráter de Jesus;Impelir o aluno a conhecer o seu ‘próximo’;
Expor a relação entre Deus Pai e Jesus.

Quem pode conhecer em profundidade o caráter de Jesus? Uma pessoa que não cabe no imaginário humano. Jesus é simplesmente o que mais de espetacular aconteceu na história do mundo. É impossível ficar indiferente a Ele, principalmente, quando conhecemos o seu caráter conforme os Evangelhos nos revelam. Nesse aspecto, é importante vermos o caráter de Jesus manifestado em três tópicos: sua humildade, seu ensino exemplar e sua coerência. Ação e discurso eram coisas indissociáveis no ministério de Jesus. Por isso, disponibilizamos uma reflexão que muito ajudará o prezado professor, e a prezada professora, na preparação de sua aula:
1. O caráter de Jesus evidenciado em suas ações e postura
1.1 – A humildade de Jesus. No chamado hino cristológico de Filipenses 2.5-11, vemos que Jesus, mesmo sendo divino, não se apegou a sua igualdade com o Pai, mas esvaziou-se de forma voluntária e sacrifical, assumindo a condição de servo, tornando-se como nós. Depois de tornar-se como um de nós, humilhou-se e submeteu-se à morte de cruz que era uma das piores formas de execução do mundo antigo (Dt 21.22,23). Além disso, durante o tempo de sua vida terrena, como filho, foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), como adulto, soube reconhecer o ministério de seu primo, João Batista (Mt 3.13,14), e foi igualmente responsável com questões cívicas (Mt 17.24-27; 22.15-22). O simples fato de abrir mão dos traços dos reis conquistadores do mundo antigo, apresentando-se simples, como uma pessoa do povo e sem exigir nenhum tratamento especial, foi o motivo de Jesus ser rejeitado pelo seu povo, porém, é justamente nessa sua atitude que vemos a grandeza, pois quando poderia coagir a todos para que nEle cressem, não o faz, mas oferece amor deixa-nos livres para optar por segui-lo.
1.2 – O ensino “exemplar” de Jesus. Ao introduzir a narrativa do famoso “Sermão da Montanha”, Mateus diz que Jesus “abrindo a sua boca os ensinava” (Mt 5.2). Tal informação, a despeito de em outras versões não aparecer tal expressão, poderia levar alguém a pensar: “Mas há outra forma de ensinar, a não ser falando?”. Sim, há. E muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura (Jo 8.2-11; 13.1-17).
1.3 – A coerência de Jesus. Não havia dissociação entre o que Jesus falava e fazia, ou entre o que praticava e dizia. Como disseram os vacilantes discípulos saindo de Jerusalém em direção à aldeia de Emaús, “Jesus, o Nazareno, [...] foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Em outras palavras, Jesus era coerente, pois Ele tanto fazia, ou seja, praticava, quanto ensinava (At 1.1). Muito diferente dos líderes religiosos e ensinadores de Israel que, conforme dissera o próprio Jesus, diziam, mas não praticavam e nem viviam o que ensinavam (Mt 23.3). Na verdade, revelou o Mestre, aqueles homens amarravam fardos pesados e difíceis de carregar, e colocava-os nos ombros do povo, mas eles mesmos não se dispunham a movê-los nem sequer com um dedo (Jo 23.4). (CARVALHO, César Moisés. Revista DiscipulandoConhecendo Jesus e o Reino de Deus. Ciclo 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.19).

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Conhecendo Jesus de Nazaré - Juvenis.

Lição 2

Conhecendo Jesus de Nazaré
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. E O VERBO SE FEZ CARNE...
2. ... E HABITOU ENTRE NÓS
3. JESUS, O FILHO DE DEUS
4. E VOCÊ? TAMBÉM É FILHO DE DEUS?
OBJETIVOS
Explicar
 o porquê de Cristo ser o Verbo;
Apresentar a vida pré-ministerial de Jesus;
Definir as expressões “Filho do Homem” e “Filho de Deus.
A questão norteadora da lição desta semana é a expressão “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Uma verdade doutrinária que nos remete à epístola paulina, quando esta revela o teor desse mistério em forma de canção:
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp 2.5-11)

Jesus entrou na história humana para prover salvação ao ser humano caído em pecado. Por isso, a expressão “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” é fundamentalmente importante de ser compreendida. Nesse sentido, e para fins de auxílio em sua preparação de aula, disponibilizamos um trecho do Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, onde o teólogo pentecostal, Benny C. Aker, aborda com propriedade conceito teológico dessa frase proferida pelo apóstolo João.

João 1.1 começa de modo muito semelhante a Gênesis 1.1: ‘No princípio’. É intencional e em harmonia com o plano do Evangelho. João pretende provar que, com Jesus, Deus criou algo novo – a Igreja. O conflito entre o cristianismo e o judaísmo aparente neste Evangelho dizia respeito a qual era o verdadeiro herdeiro do Antigo Testamento. Visto que o judaísmo apelava para lugares santos, personalidades e outras tradições do Antigo Testamento, João teria sido menos eficaz em suas argumentações caso ele tivesse apelado para os mesmos materiais. João na verdade apelou para as tradições e textos do Antigo Testamento, até de modo semelhante ao judaísmo, mas sua crença e experiência com Jesus como Senhor fez a diferença. Textos do Antigo Testamento não ocorrem com frequência em João de maneira notória. Todavia o Antigo Testamento aquiesce o Evangelho a cada ponto.
Esta seção focaliza a Palavra (o Verbo), o Logos. Muitas são as tentativas em traçar a fonte do termo Logos. É mais que provável que o termo e seu conceito provenham da literatura e pensamento judaicos, embora estivesse ambientado dentro do mais extenso mundo greco-romano. Os dois temas de sabedoria e a lei (Torá, palavra hebraica para designar lei e associada com os cinco livros de Moisés) estão associados e tornam-se um. Especialmente Provérbios 8 não só personalizou a sabedoria, mas a colocou ao lado de Deus antes da criação e a envolveu nela. [...]
No Evangelho de João, o Logos é a plena revelação de Deus, da mesma maneira que a lei, proveniente da escrita das Escrituras hebraicas até a sua época, era uma revelação de Deus. O tema de que a Palavra (o Verbo), o Filho de Deus, revelou Deus completamente conclui estação seção do versículo18.
Estas ideias de sabedoria, agência e revelação apresentam para o crente uma visão da criação e redenção centradas em Cristo. Não se pode saber o propósito último da criação ou redenção, nem entender a existência diária de Deus ou qualquer revelação espiritual, sem passar pelo Logos, o Filho de Deus.
Os versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano eterno de Deus. ‘No princípio’ (v.1a) fala da existência eterna da Palavra (o Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação com Deus Pai. Esta relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas comunicação e comunhão dentro da deidade.
O versículo 2 resume o versículo 1 e prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela Palavra (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.495-96).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - A Lei e a Justiça no Reino - Jovens.

Lição 3

A Lei e a Justiça no Reino
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO 
I - JESUS E A SUA RELAÇÃO COM A LEI
II - ENSINO E RECONHECIMENTO
III - A JUSTIÇA NA PERSPECTIVA DO REINO 
CONCLUSÃO

Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Jesus aboliu a lei?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida peça que leiam Mateus 5.17-20 (o Texto Bíblico da Lição). Depois, explique que este texto mostra a expressa e total obediência de Jesus à lei do Antigo Testamento, pois a lei não poderia ser anulada. Porém, explique que a “lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do Antigo Testamento (Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (1 Co 7.19; Gl 6.2). Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam em vigor. As leis do Antigo Testamento destinadas à nação de Israel, tais como as leis sacrificais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1393).
“A LEI A GRAÇA
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei, os preceitos morais, cerimoniais e civis (Mt 5.17, 18). Os Dez Mandamentos com todos os seus juízos e ordenanças foram abolidos, o apóstolo Paulo é muito claro quando fala que “o ministério da morte, gravado com letras em pedras... era transitório” (2 Co 3.7, 11). No entanto, a verdade moral contida no sistema mosaico, como disse o teólogo Chafer, “foi restaurada sob a graça, mas adaptado à graça e não à lei”. Isso diz respeito a sua função e não compromete a sua autoridade como revelação de Deus e parte das Escrituras divinamente inspiradas (2 Tm 3.16, 17).

A lei diz “Fareis conforme os meus juízos e os meus estatutos guardareis, para andardes neles” (Lv 18.5). O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo citaram essa passagem como meio hipotético de salvação pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11). Mas ninguém jamais conseguiu cumprir toda a lei, exceto Jesus. O mais excelente dos rabis de Israel só conseguiu 230 pontos dos 613 preceitos da lei. A lei diz “faça e viva”, no entanto, a graça diz “viva e faça”. Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14; Gl 3.23-25). A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).

Perguntaram a Jesus o que se deve fazer para executar a obra de Deus. A resposta não foi guardar o sábado, nem a lei e nem os Dez Mandamento, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28, 29). Essa doutrina é ratificada mais adiante (1 Jo 3.23, 24). Jesus falou diversas vezes sobre o novo mandamento, a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (Jo 13.34; 14.15, 21; 15.10). O Senhor Jesus não incluiu o sistema mosaico na Grande Comissão, ele disse para: “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.28). O mandamento de Cristo é a fé nele, é a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei.
O QUE SIGNIFICA CUMPRIR A LEI?
Jesus disse que veio cumprir a lei e os profetas (5.17). O que significa isso? O verbo grego para “cumprir” é pleroo e significa “cumprir, completar, encher”. Devemos recordar o sentido de torah, como instrução revelada no Sinai. O Antigo Testamento contém instrução e doutrina sobre Deus, o mundo e a salvação, mas sua revelação é parcial. A manifestação do Filho de Deus tornou explícito o que antes estava implícito, e assim o Senhor completou a revelação (Hb. 1.1, 2).

Jesus iniciou o seu ministério terreno dizendo, “o tempo está cumprido” (Mc 1.14). Diversas vezes encontramos no Novo Testamento declaração como: “Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura” (Jo 19.36) ou fraseologia similar, principalmente no evangelho de Mateus (Mt 1.22; 2.17, 19; 4.14) dentre outras citações. As profecias se cumpriram em Cristo.
O SENHOR JESUS VIVEU A LEI
O Senhor Jesus cumpriu o sistema cerimonial da lei na sua morte (Mt 27.50, 51; Lc 24.46). As instituições de Israel com suas festas, os holocaustos e os diversos tipos de sacrifícios da lei de Moisés eram tipos e figuras que se cumpriram em Cristo (Hb 5.4, 5; 1 Co 5.7). Assim, as cerimônias cessaram, mas o significado foi confirmado (Cl 2.17).

Lutero dizia que a função civil da lei ainda continua para manter a ordem e o bem-estar da sociedade. Segundo Martyn Lloyd-Jones, Jesus cumpriu também o sistema jurídico da lei. Com sua morte, ele transferiu os privilégios de Israel para a Igreja (Êx 10.6,7; 1 Pe 2.9, 10). Jesus disse às autoridades judaicas: “O Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.43). Com isso, Israel deixou de ser um estado teocrático. A Igreja é a plataforma de Deus na Terra para anunciar a verdade (1 Tm 3.15).

Os Dez Mandamentos são representados pelos dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.28-32). Na verdade, toda a lei e os profetas nisso se resumem (Mt 22.40). Trata-se de uma combinação de duas passagens da lei (Dt 6.4, 5; Lv 19.18). São preceitos que foram resgatados na nova aliança e adaptados à graça de modo que a Igreja segue a lei de Cristo, a lei do amor, e não o sistema mosaico (Rm 6.14; 13.9, 10; Gl 5.18). O Senhor Jesus cumpriu todos esses mandamentos durante a sua vida terrena.
A LEI NÃO PODE SER REVOGADA
Talvez o discurso de Jesus sobre as bem-aventuranças tivesse deixado dúvida sobre a posição de Cristo a respeito da lei e dos profetas. Ele não era um reacionário; nasceu conforme a lei e viveu de acordo com ela (Lc 2.21-24; 4.15, 16; Gl 4.4). Jesus falou de maneira direta que não veio revogar a lei e nem os profetas, mas veio para os cumprir (Mt 5.17). Havia chegado o momento de esclarecer seu pensamento sobre a lei.

Jesus disse que “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.18). O jota é a menor letra do alfabeto hebraico; ocupa a metade da linha na escrita, é a décima letra e se chama iode. O til é um sinal diacrítico para distinguir uma letra da outra. Nenhuma parte da lei passará, nenhuma uma letra ou parte dela ficará em desuso até que tudo se cumpra. Como disse John Stott, “a lei tem a duração do universo”.
A LEI E O EVANGELHO
Ninguém é justificado pelas obras da lei (Rm 3.18; Gl 2.16). A função dela não é salvar, mas nos conduz a Cristo (Gl 3.11, 24). Ela veio para revelar e condenar o pecado (Rm 3.20; 7.7). Deve o cristão anular a lei? A resposta paulina é: “De maneira nenhuma! Antes estabelecemos a lei” (Rm 3.31). O que isso significa? Que a fé cristã não é antinomianista, do grego anti“contra”; nomos“lei”, diz respeito aos que erroneamente pregavam que a graça dispensa a obediência. O apóstolo refutou tal ideia a vida inteira (Gl 5.13).

O termo “lei” na língua hebraica é torá e isso já foi estudado na lição 1. Ali aprendemos também que esta palavra vem de um verbo que significa “instruir, ensinar”. Por essa razão, a palavra “lei”, às vezes, refere-se às Escrituras Sagradas (1 Co 14.21). Esse parece ser o sentido aqui, o apóstolo Paulo estava falando do Antigo Testamento (Rm 3.19). Mas, a possibilidade de uma aplicação ao Pentateuco não é descartada, nesse caso, a frase “antes estabelecemos a lei” (Rm 3.31b) não significa servidão ao sistema mosaico, mas que a fé confirma a lei, visto que o evangelho justifica aqueles que a lei condena (Rm 8.4; 13.10).

Jesus não está desafiando os seus discípulos a seguirem os escrúpulos legalistas dos escribas e fariseus quando afirma: “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Mas, que a vida no Espírito requer comunhão com Deus de maneira abundante e profunda que nenhum dos rabis experimentou (Rm 8.8-11)” (SOARES. Esequias. Os Dez Mandamentos: Valores Divinos para uma sociedade em constante mudança. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014).
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Sugestão didática:
Faça um debate com os alunos. Divida a turma em grupos e discuta com eles as seguintes questões:

• “Devemos seguir a lei de Cristo, a do amor, ou o sistema mosaico?”
“A lei mosaica se completa na lei de Cristo e do amor.”
• “Jesus não revogou a lei. Mas o que Ele fez?”
“Ele viveu no seu dia a dia toda a lei.”
• “Por que a justiça dos discípulos deve ultrapassar a lei dos escribas e fariseus?”
“Porque os discípulos devem ter motivos mais nobres para observar os princípios, ou mandamentos.”

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Sal da Terra e Luz do Mundo - Jovens.

Lição 2

Sal da Terra e Luz do Mundo
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃOI - A INSIPIDEZ E A SALINIDADEII - A DISCRIÇÃO E NOTORIEDADEIII - EXEMPLO E CLARIDADE
CONCLUSÃO  


“O Cristão como Sal da Terra

1. Informe aos alunos que o cristão é comparado ao sal, porque este produto é o principal tempero utilizado na culinária para dar um sabor agradável aos alimentos. Assim deve proceder o crente, mediante o seu testemunho e modo de proceder diante dos homens.
2. Diga-lhes que se o sal for insípido, não mais presta senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Assim é o mau crente que perdeu o temor de Deus e procede desonestamente no seio da comunidade em que vive.
3. Esclareça-lhes que o cristão também reflete a luz de Cristo. Por isso, deve dar bom testemunho, para que todos os homens vejam as suas boas obras e o Filho de Deus seja glorificado pelas excelentes atitudes evidenciadas por este crente.
1. O sal é preservador. Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor alva também fala disso. Ele evita a deterioração. No caso da destruição da decaída Sodoma, Deus disse: ‘Não a destruirei por amor dos dez justos’ (Gn 18.32). Era o sal que estava impedindo a destruição. Concluímos que quando a Igreja sair daqui, a destruição do mundo começará.
2. O sal é invisível quando em ação. O sal antes de ser aplicado é visível, mas ao começar a agir, temperando, preservando, etc., torna-se invisível. O sal age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida. O pecador oculta-se ao pescar; do contrário os peixes fugirão. Jesus tanto compara o crente ao sal como ao pescador (Mt 4.19).
3. O sal ajuda a flutuar. Sim, o sal ajuda a subir. Quanto mais salgada for a água, maior flutuação proporcionará aos corpos. É assim no mar Morto, a massa de água mais salgada do mundo. Se prestasse para o banho, nenhum banhista ali pereceria afogado, pois, que de tão salgada, a água devolve à superfície o que nela é lançado. De tão densa, ela diminui o peso específico dos corpos, fazendo-os flutuar. Um corpo afunda mais rápido na água doce do que na água salgada.
O cristão como a luz do mundo
1. A luz não tem preconceito. Ela tanto brilha sobre o criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre uma poça de lama, como sobre uma imaculada flor. Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, esparzindo a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas, tribos e indivíduos.
2. A luz tem que ser alimentada. A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite. O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só — o azeite. A lâmpada tendo o azeite é este que arde ao luzir. Caso contrário é o pavio que se queima e danifica a lâmpada. O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo, a luz do Evangelho; se ele mesmo quiser brilhar espiritualmente, isto logo acabará, porque ele se ‘queimará’. Um pavio seco queima em pouco tempo.
Jesus disse de João: ‘Ele era a candeia que ardia’ (Jo 5.35). Isto revela que João era um homem que tinha fogo, poder, fervor e luz da parte de Deus. Herodes apagou aquela candeia, mas não a sua luz, que ficou registrada nas Escrituras Sagradas.
3. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo, ou cenas repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar. Assim deve ser o crente: viver neste mundo tenebroso a difundir a luz de Cristo, e não se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas. Ver o que Jesus disse sobre isso em Lucas 11.33-36.
4. A luz é progressiva. A luz de lenha foi a primeira que o homem utilizou. A seguir, ele desenvolveu a luz de óleo. Aqui houve acentuado progresso, e a luz atingiu um grande desenvolvimento. A seguir o homem desenvolveu a luz de gás e agora a iluminação ficou bastante diversificada pelo avanço científico de então. Surge nesse tempo a luz incandescente, a luz elétrica que trouxe inestimável contribuição para o melhoramento da vida na Terra, de muitas maneiras. A seguir veio a luz fluorescente superando todas as outras formas de iluminação. E a luz continua a progredir à medida em que as pesquisas avançam e a ciência se multiplica. Assim deve o crente crescer na comunhão com a luz do mundo, Cristo, e luzir mais e mais, conforme Provérbios 4.18: ‘Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito’. Qual a intensidade da nossa luz perante o mundo? Luz de pleno sol, sem nuvens? Ou luz de eclipse?
Por que o Senhor nos salva e ao mesmo tempo nos deixa neste mundo de pecado e maldade, quando poderia nos conduzir imediatamente para o eterno lar celestial? É porque o seu propósito é que homens e mulheres salvos por sua infinita graça, sejam aqui ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’, para salvação dos perdidos” (GILBERTO, Antonio. O Cristão como Sal da Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, 7-9).
Sugestão didática:
Faça um debate com os alunos. Divida a turma em grupos e discuta com eles as seguintes questões:
1. O que Jesus desejou dizer com os termos “sal da terra e luz do mundo” (Mateus 3.13,14)?
2. O que pode contribuir para que o sal se torne insípido?
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - Melquisedeque, o Rei de Justiça- Adultos.

Lição 3

Melquisedeque, o Rei de Justiça
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃO
I - QUEM ERA MELQUISEDEQUE
II - LIÇÕES DO CARÁTER DE MELQUISEDEQUE
III - SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
CONCLUSÃO


Olá! Preparado para mais uma lição? É importante que você faça um resumo da aula anterior antes de dar início a nova lição. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quem foi Melquisedeque?” Ouça os alunos com atenção é faça um pequeno resumo a respeito dele, pois o enfoque da lição está no seu caráter. Para auxiliá-lo, observe o texto abaixo:
“A história de Melquisedeque é tão breve, que o autor sagrado pôde narrá-la em apenas três versículos (Gn 14.18-20). Aliás, nem biografia possui o misterioso personagem. Sabemos apenas que ele era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Se a história é pequena, a teologia é grande. A importância de Melquisedeque faz-se plena com a encarnação de Cristo que, desde o Calvário, exerce o seu sacerdócio junto ao Pai.

O rei de Salém entra em cena, quando sai ao encontro de Abraão, que vinha de uma renhida batalha para libertar a Ló, seu sobrinho. E, ali, na antiga Jerusalém, abençoa, no patriarca, toda a nação israelita. Nesta bênção, você também, querido leitor, foi incluído.
MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM
Uma história sem biografia. Assim podemos definir a aparição de Melquisedeque no relato do Gênesis. Não obstante, sua presença influenciou decisivamente a Teologia Bíblica.

1. Rei de Jerusalém. A antiga Salém, cujo nome em hebraico significa paz, é identificada com a Jerusalém atual. O objetivo deste reino era promover a paz através da justiça divina, já que o nome de Melquisedeque traz este glorioso significado: rei de justiça (Hb 7.2).

Portanto, sua função era difundir o conhecimento divino em toda aquela região, pois Israel ainda não existia como o povo sacerdotal e profético do Senhor. O ministério de Melquisedeque é mui relevante à História Sagrada.

2. Sacerdote do Deus Altíssimo. Melquisedeque foi o primeiro personagem da História Sagrada a receber o título de sacerdote. É claro que, desde o princípio, houve ações sacerdotais. Haja vista o oferecimento que Abel fez ao Senhor (Gn 4.4).

No texto bíblico, ele é identificado como sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.18). Ao contrário do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno. Com um único sacrifício, o seu ministério plenificou-se. Sim, com a morte de Cristo foi-nos garantida eterna redenção perante Deus (Hb 7.23-28).

3. Figura de Jesus. Filho do homem, Jesus tem uma genealogia que, em Mateus, remonta a Abraão (Mt 1.1,2), e, em Lucas, vai até ao próprio Deus (Lc 3.38). Portanto, como Filho de Deus, Ele é eterno: não possui genealogia (Jo 1.1-3). Nesse sentido, Melquisedeque é uma figura perfeita de Cristo (Hb 7.1-6).

Isso não significa que Melquisedeque fosse eterno, ou uma pré-encarnação de Jesus Cristo. O que o autor sagrado diz é que este personagem, apesar de sua importância, não possui uma biografia escrita. Moisés foi inspirado a não registrar-lhe o nome dos pais, a idade, a procedência, nem o dia de sua morte. É com esse homem que Abraão irá encontrar-se num dos momentos mais decisivos de sua vida.
A OCASIÃO DA BÊNÇÃO
Por causa da captura de Ló, por Quedorlaomer, rei de Elão, o patriarca viu-se obrigado a formar um exército para libertar o sobrinho (Gn 14.16). Na volta, já vitorioso, é recebido por Melquisedeque.

1. Objetivo da visita. Depois de uma vitória tão decisiva, Abraão, já nas imediações de Salém, agradece a Deus, ao ser recepcionado por Melquisedeque. O maior recebe o menor (Hb 7.7). O patriarca conhecia muito bem estar diante do sacerdote do Deus Altíssimo. Por isso, reverencia-o com os dízimos de seus bens pessoais e não dos despojos de guerra, já que se recusou a recebê-los (Gn 14.20). Verdadeira adoração e serviço a Deus. Que exemplo para nós.

2. A autoridade de Melquisedeque. Por intermédio de Abraão, toda a nação hebreia reverenciou Melquisedeque, até mesmo os sacerdotes da tribo de Levi que se achavam nos lombos do patriarca (Hb 7.9). Ora, se o sacerdócio levítico era temporário, o de Melquisedeque não podia ser interrompido pela morte, porquanto eterno. Um sacerdócio, aliás, que haveria de ser exercido por Cristo (Sl 110.4).

3. A simbologia da visita. Melquisedeque, ao trazer pão e vinho a Abraão, abençoa-o: “Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos” (Gn 14.20). O que poderia redundar numa derrota ao patriarca transforma-se num momento de triunfo. Seu pequenino exército dispersou as poderosas forças de Quedorlaomer.

No pão e vinho que Melquisedeque trouxera a Abraão estava a simbologia da morte de Jesus Cristo, o Cordeiro Imaculado. Mais tarde, o Filho de Deus servirá uma refeição semelhante aos seus discípulos (Mt 26.26-30). Com a morte do Filho de Deus cumpria-se o sacerdócio de Melquisedeque” (ANDRADE, Claudionor de. Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2015).
Sugestão didática:
Professor, reproduza no quadro as questões abaixo. Peça que os alunos formem grupos. Em grupo eles vão responder as questões. Em seguida peça forme um único grupo e discuta com eles as respostas.
1. Quem foi Melquisedeque?
2. Qual o significado de seu nome?
3. Descreva o sacerdócio de Melquisedeque.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Abel, Exemplo de Caráter que Agrada a Deus - Adultos.

Lição 2

Abel, Exemplo de Caráter que Agrada a Deus
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃO
I -  A OFERTA DE ABEL
II - A INJUSTIÇA CONTRA ABEL
III - UM HOMEM QUE AGRADOU A DEUS
CONCLUSÃO

Professor, na segunda lição estudaremos a respeito do caráter de Abel. É importante que você faça um resumo da aula anterior antes de dar início a nova lição. 
Inicie perguntando aos alunos se eles se recordam da definição de caráter. Ouça-os e em seguida diga a definição: “Caráter é o conjunto de traços psicológicos e/ou morais que caracterizam um indivíduo ou um grupo. Qualidade inerente a um indivíduo, desde o nascimento.”
Explique que na lição de hoje vão estudar a respeito do caráter de Abel. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quem foi Abel?” Ouça os alunos com atenção é faça um pequeno resumo a respeito de Abel, pois o enfoque da lição está no caráter dele. Para auxiliá-lo, observe o texto abaixo:
“Abel
Segundo filho de Adão. Era pastor. Ele oferecia a Deus ‘os primogênitos do rebanho’, uma oferta mais aceitável que a de Caim, composta de grãos e vetais. Não está explícito se ele era o preferido porque sua oferta incluía a vida e, portanto, representava o símbolo da vida, ou porque era oferecida com um espírito mais sincero. Num ímpeto de ira, Caim mata-o e tentou se eximir-se dessa responsabilidade. Abel tornou-se o modelo de um mártir que sofreu por sua fé (Mt 23.35). Foi honrado por Jesus e aparece na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). Embora sua oferenda fosse superior à de Caim, era inferior à de Jesus Cristo (Hb 12.24). Pode ser dito a respeito dele que foi o primeiro pastor, o primeiro a oferecer sacrifícios de animais, o primeiro homem justo (Mt 23.35; 1 Jo 3.12) e, o primeiro mártir. Ele foi vítima da mesma espécie de ciúme insano que tirou a vida de Jesus.

Abel (‘prado’) é um termo que compõe vários outros nomes de lugares, como, por exemplo, Abel-maim” (Dicionário Bíblico Wycliff. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 2).
“Adão e Eva foram consolados em sua aflição pelo nascimento de um filho, a quem chamaram de Sete, que significa ‘substituto’, ‘estabelecido’ ou ‘colocado’; em sua semente, a humanidade continuaria até o final dos tempos, e dele descenderia o Messias. Enquanto Caim, o cabeça da apostasia, é feito um errante, Sete, de quem viria a Igreja verdadeira, é estabelecido. Em Cristo e em sua Igreja está o único estabelecimento verdadeiro. Se andou nos mesmos passos de seu martirizado irmão Abel; foi participante de uma fé igualmente preciosa na justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, e assim chegou a ser uma nova testemunha da graça e da influência do Espírito Santo” (Comentário Bíblico de Mattew Henry. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 20).
“Por que Caim matou Abel?

Se procurarmos a resposta na psicologia, ou na sociologia, corremos o risco de inocentar o assassino e condenar o assassinado. Mas, nos voltarmos à Palavra de Deus, encontraremos uma resposta simples, direta e que não deixará margem alguma à dúvida. Responde-nos o discípulo do amor: ‘Porque a mensagem que ouviste desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justa’ (1 Jo 3.12).

Quem mata é do Maligno. Não me refiro apenas ao homicídio físico. Refiro-me, também, ao homicídio emocional, moral e espiritual. Quantas pessoas, neste momento, não se acham assediadas emocional e moralmente? Há líderes e chefes que em nada diferem de um verdugo; oprimem e matam seus comandados. Quanto ao homicídio espiritual, o que se há para falar?

Não são poucas as ovelhas que, em nossos redis, são vítimas de mercenários e lobos vorazes. Dos maus obreiros, nem os pastores logram escapar. Eis, portanto, o momento oportuno de mostrarmos ao mundo a qualidade de nossa vida espiritual. Discípulos de Cristo, obrigamo-nos a ir além do mero amor, pois o verdadeiro amor não se limita a gostar: amando como Jesus amou, não teme o Calvário. É uma doação continua que fazemos a Deus e ao próximo.
Quem ama é de Deus, porque Deus é amor” (ANDRADE de. O Começo de Todas as Coisas: Estudos sobre o livro de Gênesis. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 59.)
Sugestão didática:
Para reforçar o ensino a respeito do caráter de Abel, reproduza o quadro abaixo e discuta com os alunos as qualidades apresentadas.
Abel
CARACTERÍSTICAS DO SEU CARÁTER
1. Segundo filho de Adão e Eva.
2. Pastor de ovelhas.
3. Uma fé viva (Hb 11.4)
4. Um caráter justo e santo (Mt 23.35)
5. Um caráter, liberal para ofertar (Gn 4.4)
6. O primeiro mártir.

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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quinta-feira, 30 de março de 2017

Lição 1 - 2º Trimestre 2017 - Uma Nova Fase - Pré Adolescentes.

Lição 1

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Uma Nova Fase
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentesA lição de hoje encontra-se em: Eclesiastes 3.1-15
Olá caro professor,
Estamos iniciando mais um trimestre e com ele uma nova oportunidade de aprender e ensinar a Palavra de Deus aos seus alunos. Desta vez o assunto da nossa revista tem como objetivo detalhar a pré-adolescência que é um momento de grandes descobertas para os seus alunos, mas também um momento em que os pré-adolescentes têm a oportunidade de conhecer melhor quem é o seu Criador e a importância de estar em comunhão com Deus em tempos de mudanças.
A adolescência, e quando falamos desta fase incluímos aqui a pré-adolescência — onde tudo começa — é uma fase de grandes transformações físicas, emocionais e psicológicas. Hoje nos deteremos ao desenvolvimento mental:

O pré-adolescente passa da inteligência empírica ao pensamento formal. O imaginário então permite que o pensamento receba a duração e edifique uma noção racional do tempo, e, por isso, domine a temporalidade; o adolescente vai inaugurar a conquista do pensamento baseado em hipóteses, deduções, ou seja, pensamento lógico, fazendo com que o mundo se enriqueça com sua realidade interior. Também toma consciência dos seus sentimentos, passa a ter uma preocupação filosófica com a vida; surge a critica à cultura, que se manifesta pela critica à família, à escola, à igreja e à sociedade. Isso porque o seu desejo de reforma é latente.

Todo adolescente possui mil impulsos para criar. O aumento do potencial intelectual dependerá das oportunidades que ele tiver para utilizar as soluções não oficiais. É um período de transformação.

As mudanças nas características intelectuais dos adolescentes:

a. Estabelecem relações novas e mais maduras com os amigos de ambos os sexos.

b. Passam a ter a capacidade crescente para lidar com o conceito de tempo.

c. Absorvem pensamento abstrato — demonstram uma crescente preocupação do futuro.

d. Passam a ter capacidade crescente para lidar com ideias.

e. Adquirem a ideia abstrata do passado histórico.
f. São capazes de reter na memória uma hipótese e especular a respeito das suas consequências.

g. Antecipam o futuro, imaginam o que pode acontecer em várias circunstâncias.

h. Desenvolvem habilidade intelectual e conceitos necessários para a competência social.

i. Preparam-se intelectualmente para uma profissão.

j. Adquirem uma identidade pessoal, uma escala de valores e um sistema ético para a orientação da conduta.

O desenvolvimento de suas habilidades acontece quando este constrói, ativamente, nas relações que estabelece com o ambiente físico e social, suas características. A formação dessas habilidades se dá ao longo da sua integração com o meio social.

(Texto extraído do livro Os Maravilhosos Anos da Adolescência. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 48,49).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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