Lição 3
- Categoria: Juvenis
- Publicado: 11 Abril 2017
Conhecendo o Caráter de Jesus
2° Trimestre de 2017
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O CARÁTER DE JESUS E SUA MISSÃO
2. QUEM É O TEU PRÓXIMO
3. PAI E FILHO, UMA RELAÇÃO QUE NOS INSPIRA
4. MAS, NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO
2. QUEM É O TEU PRÓXIMO
3. PAI E FILHO, UMA RELAÇÃO QUE NOS INSPIRA
4. MAS, NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO
OBJETIVOSDescrever os traços do caráter de Jesus;Impelir o aluno a conhecer o seu ‘próximo’;
Expor a relação entre Deus Pai e Jesus.
Expor a relação entre Deus Pai e Jesus.
Quem pode conhecer em profundidade o caráter de Jesus? Uma pessoa que não cabe no imaginário humano. Jesus é simplesmente o que mais de espetacular aconteceu na história do mundo. É impossível ficar indiferente a Ele, principalmente, quando conhecemos o seu caráter conforme os Evangelhos nos revelam. Nesse aspecto, é importante vermos o caráter de Jesus manifestado em três tópicos: sua humildade, seu ensino exemplar e sua coerência. Ação e discurso eram coisas indissociáveis no ministério de Jesus. Por isso, disponibilizamos uma reflexão que muito ajudará o prezado professor, e a prezada professora, na preparação de sua aula:
1. O caráter de Jesus evidenciado em suas ações e postura
1.1 – A humildade de Jesus. No chamado hino cristológico de Filipenses 2.5-11, vemos que Jesus, mesmo sendo divino, não se apegou a sua igualdade com o Pai, mas esvaziou-se de forma voluntária e sacrifical, assumindo a condição de servo, tornando-se como nós. Depois de tornar-se como um de nós, humilhou-se e submeteu-se à morte de cruz que era uma das piores formas de execução do mundo antigo (Dt 21.22,23). Além disso, durante o tempo de sua vida terrena, como filho, foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), como adulto, soube reconhecer o ministério de seu primo, João Batista (Mt 3.13,14), e foi igualmente responsável com questões cívicas (Mt 17.24-27; 22.15-22). O simples fato de abrir mão dos traços dos reis conquistadores do mundo antigo, apresentando-se simples, como uma pessoa do povo e sem exigir nenhum tratamento especial, foi o motivo de Jesus ser rejeitado pelo seu povo, porém, é justamente nessa sua atitude que vemos a grandeza, pois quando poderia coagir a todos para que nEle cressem, não o faz, mas oferece amor deixa-nos livres para optar por segui-lo.
1.2 – O ensino “exemplar” de Jesus. Ao introduzir a narrativa do famoso “Sermão da Montanha”, Mateus diz que Jesus “abrindo a sua boca os ensinava” (Mt 5.2). Tal informação, a despeito de em outras versões não aparecer tal expressão, poderia levar alguém a pensar: “Mas há outra forma de ensinar, a não ser falando?”. Sim, há. E muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura (Jo 8.2-11; 13.1-17).
1.3 – A coerência de Jesus. Não havia dissociação entre o que Jesus falava e fazia, ou entre o que praticava e dizia. Como disseram os vacilantes discípulos saindo de Jerusalém em direção à aldeia de Emaús, “Jesus, o Nazareno, [...] foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Em outras palavras, Jesus era coerente, pois Ele tanto fazia, ou seja, praticava, quanto ensinava (At 1.1). Muito diferente dos líderes religiosos e ensinadores de Israel que, conforme dissera o próprio Jesus, diziam, mas não praticavam e nem viviam o que ensinavam (Mt 23.3). Na verdade, revelou o Mestre, aqueles homens amarravam fardos pesados e difíceis de carregar, e colocava-os nos ombros do povo, mas eles mesmos não se dispunham a movê-los nem sequer com um dedo (Jo 23.4). (CARVALHO, César Moisés. Revista Discipulando: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus. Ciclo 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.19).
1.1 – A humildade de Jesus. No chamado hino cristológico de Filipenses 2.5-11, vemos que Jesus, mesmo sendo divino, não se apegou a sua igualdade com o Pai, mas esvaziou-se de forma voluntária e sacrifical, assumindo a condição de servo, tornando-se como nós. Depois de tornar-se como um de nós, humilhou-se e submeteu-se à morte de cruz que era uma das piores formas de execução do mundo antigo (Dt 21.22,23). Além disso, durante o tempo de sua vida terrena, como filho, foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), como adulto, soube reconhecer o ministério de seu primo, João Batista (Mt 3.13,14), e foi igualmente responsável com questões cívicas (Mt 17.24-27; 22.15-22). O simples fato de abrir mão dos traços dos reis conquistadores do mundo antigo, apresentando-se simples, como uma pessoa do povo e sem exigir nenhum tratamento especial, foi o motivo de Jesus ser rejeitado pelo seu povo, porém, é justamente nessa sua atitude que vemos a grandeza, pois quando poderia coagir a todos para que nEle cressem, não o faz, mas oferece amor deixa-nos livres para optar por segui-lo.
1.2 – O ensino “exemplar” de Jesus. Ao introduzir a narrativa do famoso “Sermão da Montanha”, Mateus diz que Jesus “abrindo a sua boca os ensinava” (Mt 5.2). Tal informação, a despeito de em outras versões não aparecer tal expressão, poderia levar alguém a pensar: “Mas há outra forma de ensinar, a não ser falando?”. Sim, há. E muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura (Jo 8.2-11; 13.1-17).
1.3 – A coerência de Jesus. Não havia dissociação entre o que Jesus falava e fazia, ou entre o que praticava e dizia. Como disseram os vacilantes discípulos saindo de Jerusalém em direção à aldeia de Emaús, “Jesus, o Nazareno, [...] foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Em outras palavras, Jesus era coerente, pois Ele tanto fazia, ou seja, praticava, quanto ensinava (At 1.1). Muito diferente dos líderes religiosos e ensinadores de Israel que, conforme dissera o próprio Jesus, diziam, mas não praticavam e nem viviam o que ensinavam (Mt 23.3). Na verdade, revelou o Mestre, aqueles homens amarravam fardos pesados e difíceis de carregar, e colocava-os nos ombros do povo, mas eles mesmos não se dispunham a movê-los nem sequer com um dedo (Jo 23.4). (CARVALHO, César Moisés. Revista Discipulando: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus. Ciclo 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.19).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.