quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - Despedindo-se com Louvor - Maternal.

Lição 5

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   Despedindo-se com louvor
4° Trimestre de 2017
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Objetivo da lição: Ensinar à criança que devemos ser fiéis ao Senhor até o fim.
Para guardar no coração: “[...] Sejam fiéis [...]” (Apocalipse 2.10).
Perfil da Criança
Crianças desta idade já podem realizar muitas atividades com autonomia, mas ainda carecem de alguma ajuda. Elogios e incentivos ajudá-las-ão a tornar-se cada vez mais independentes. Um “obrigado” sempre que um aluno tomar a iniciativa de, por exemplo, jogar um papel na lata de lixo, também contribui para a sua autoconfiança.
Subsídio Professor
Ao receber os alunos, pergunte: Quem já falou com o Papai do Céu hoje? O que vocês lhe disseram? Agradeceram pelo soninho gostoso que tiveram? Agradeceram pelo lindo dia de hoje? Pelo café da manhã?

Deixe que as crianças falem um pouco, e pergunte: Alguém de vocês está dodói, ou alguém da família de vocês está doente? Se todos estiverem bem, peça que repitam esta oração: “Obrigado, Jesus, porque o Senhor cuida bem do meu corpinho.” Se algum aluno estiver doente, diga-lhe que Jesus é poderoso e pode curar qualquer doença. Antes de fazer uma breve oração por ele, encoraje os demais alunos a estender as mãos sobre o que está enfermo. Então, convide-os a repetir bem alto as frases: “Obrigado pela minha saúde, Jesus!” “Obrigado pelo soninho gostoso!” “Obrigado pela minha caminha!” “Obrigado pelo leitinho!” “Obrigado pelos coleguinhas!” (pelo papai, a mamãe, a tia, a igreja, etc). “Eu te louvo porque o Senhor é muito bom para mim.” Glória a Deus!
Oficina de Ideias 1
De a cada criança um palito de picolé e uma caneta hidrocor, e ensine-as a desenhar uma “carinha feliz” na ponta do palito.
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Deuteronômio 32.1-43.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD.
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - A Tola Promessa de Saul - Primários.

Primários

Lição 5

                                      A Tola Promessa de Saul
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que o aluno compreenda que devemos ter cuidado com as promessas que fazemos.
PONTO CENTRAL: Deus se agrada de quem é bondoso.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Toda maldade é pecado [...]” (1 João 5.17a)
     Querido(a) professor(a), na próxima aula seus alunos conhecerão um pouco mais sobre a história do rei Saul e do que fez com que Deus se desagradasse dele. No episódio da lição, narrado em 1 Samuel 14.24-26, a impulsividade do monarca pôs em risco centenas de soldados, uma nação inteira, o povo de Deus. Ele colocou o seu desejo cego pela vitória acima do valor que tem a vida de cada ser humano. 
     Trazendo para o nosso contexto atual, essa atitude Saul poderia ser comparada a de pessoas que, para subirem na carreira ou conseguirem alguma coisa, “atropelam, passam por cima de quem estiver no seu caminho”, usam as pessoas para alcançarem o que desejam. Às vezes, o objetivo final é até algo nobre, positivo ou mesmo agradável ao Senhor, como era neste caso do rei Saul. Afinal, o Senhor desejava dar vitória e livramento ao seu povo na guerra. Contudo, os meios para tal conquista precisam ser igualmente corretos. E foi nisso que Saul falhou, em mais de uma ocasião.
     Para um Deus tão ético, amoroso e justo como o nosso os fins não justificam os meios. Portanto, a promessa de Saul, por melhor que fosse sua intenção ou objetivo final foi prejudicial ao seu povo e desagradável aos olhos do Senhor
     Na idade de seus primários o caráter está sendo formado, definido. E juntamente com isso a capacidade de controlar seus impulsos, de fazer boas escolhas, de pensar não apenas em si, mas também no outro. Eles estão desenvolvendo a capacidade intelectual e emocional de lidarem com a impulsividade e egoísmo, inerente a todo ser humano e ainda mais latente na fase da infância. Por isso, esta é uma lição muito importante. Contextualize estes conceitos para situações do dia a dia deles, de como agiriam no lugar de Saul, se deixariam seus amigos com fome ou os prejudicaria para conseguir ganhar o que querem. Dê exemplos práticos do contexto deles.
     Após contar-lhes a história e aplicar todas as atividades sugeridas na sua revista de ED, faça uma brincadeira para ilustrar as lições aprendidas e fixá-las em suas memórias. Você vai precisar apenas de folhas de papel A4 e giz de cera colorido.

     Distribua o material para a classe e peça que na folha em branco escrevam, rabisquem, desenhem, amassem, dobrem, façam tudo o que quiser, em apenas 20 segundos. Ao final, diga que lhes dará mais 20 segundos para que deixem a folha exatamente como era antes: branca dos dois lados, sem nenhum amassado, perfeita! Evidentemente é impossível e quando eles lhes responderem isso, explique que aquilo que escrevemos ou rabiscamos são como as palavras que dizemos e as promessas que fazemos. Uma vez ditas, não podemos nunca mais voltar atrás, reparar ou apagar o efeito delas. E a folha é como o coração de Deus e das pessoas que amamos. Por isso precisamos ter muito cuidado com tudo o que falamos ou prometemos, para não “amassar”, magoar o coração do Senhor e das pessoas que nos cercam.

      Em seguida, com a lição aprendida, distribua novas folhas com o título: “Que as palavras da minha boca e o meditar do meu coração sejam agradáveis a ti, SENHOR” (Salmos 19.14). Peça que eles leiam juntos este versículo e dessa vez só escrevam, desenhem e façam o que há de melhor, com todo cuidado e capricho.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - A História do Perdão - Juniores.

Lição 5

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                      A História do Perdão — Mateus 18.21-35.
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender um pouco mais a respeito do perdão. Diga-se de passagem, esta é uma das práticas mais difíceis da vida cristã. Se para os adultos é complexo lidar com esse tipo de situação, quanto mais para os juniores que ainda estão em fase de amadurecimento das capacidades mentais.
Lidar com o perdão não é apenas uma questão de vontade, mas sim, de necessidade. Jesus, ao ensinar seus discípulos a respeito do perdão, não usou de meio termo, mas foi categórico em afirmar que perdoar é uma exigência para que a nossa relação com Deus seja mantida. Se perdoarmos aqueles que nos ofendem ou causam algum mal, também seremos perdoados por Deus. Se, porém, não perdoarmos aqueles que nos causam algum dano, o Pai Celestial também não perdoará as nossas ofensas (cf. Mt 6.14,15). Isso significa que o perdão é um fator determinante para a nossa relação com Deus.

“Naquela época, havia sérias consequências para os que não podiam pagar suas dívidas. Um credor podia apoderar-se do devedor e de sua família, forçá-los a trabalhar para ele até que a dívida fosse paga. O devedor também podia ser enviado para a prisão, seus familiares podiam ser vendidos como escravos, para ajudar a pagar o débito. Esperava-se que, enquanto estivesse na prisão, as terras do devedor fossem vendidas ou que seus parentes pagassem a dívida em seu lugar. Caso contrário, o devedor permaneceria na prisão por toda a vida.

Pelo fato de Deus perdoar todos os pecados que cometemos, não devemos negar perdão a nossos semelhantes. À medida que entendemos o completo perdão de Cristo em nossa vida, devemos demonstrar uma atitude de perdão em relação aos outros. Se não fizermos, colocamo-nos acima da lei do amor de Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1257).

Aprender a perdoar é um exercício que seus alunos precisam aprender a praticar desde cedo. Há muitos adultos que adquirem acentuada dificuldade em perdoar os outros que lhes fazem algum mal porque na infância não aprenderam a perdoar o próximo. Pelo contrário, muitos foram estimulados a responder as ofensas com a mesma moeda. Esse tipo de comportamento deve ser rejeitado entre os juniores.

Aproveite a ocasião e mostre aos seus alunos que boas maneiras devem ser preservadas. Para tanto, prepare um cartaz com as qualidades do caráter de cristo que devem ser imitadas. Diga o quanto Jesus foi manso, humilde, bondoso e misericordioso mesmo nos momentos em que teve de sofrer as injustiças e ofensas da parte daqueles que pretendiam matá-lo por inveja. Mesmo sofrendo tamanha angústia e traição o nosso Mestre ainda buscou fôlego para dizer: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (cf. Lc 23.34). Diga aos seus alunos que devem olhar para o exemplo de Jesus toda vez que se sentirem injustiçados e perceberem que precisam perdoar alguém.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - As Consequências das Escolhas - Pré Adolescentes.

Lição 5

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                    As Consequências das Escolhas
4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Romanos 2.6-8

Caro(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos serão conscientizados a respeito das consequências das escolhas. É preciso fazer escolhas certas para que tenhamos um futuro próspero. As escolhas que fazemos podem nos trazer consequências boas ou ruins. O resultado depende da natureza da escolha que cada um faz. Por isso, é tão importante saber escolher de acordo com a vontade de Deus, pois Ele é o maior interessado em nossa felicidade.
E para que não venhamos cometer erros desnecessários ou mesmo agir de forma precipitada o Senhor disponibiliza para nós o seu conselho. Em algumas situações, Deus não mostra explicitamente o que uma pessoa deve fazer, mas usa a vida de alguém que tenha mais experiência de vida, ou que já tenha passado pela mesma situação, para aconselhar que decisão tomar ou que caminho seguir (cf. Pv 1.1-6). Note que o conselho de alguém não isenta a pessoa da responsabilidade da sua decisão. Lembremo-nos de que cada um deverá prestar contas a Deus de tudo quanto fez durante o tempo em que esteve neste mundo.

A capacidade de fazer escolhas sábias advém de outra qualidade muito importante: a capacidade de “ouvir”. Eis aí uma prática que a maioria das pessoas não valoriza pelo fato de acreditarem piamente que sempre estão com a razão. A Bíblia nos ensina que ouvir é uma qualidade essencial para aqueles que desejam tomar decisões sábias. Em provérbios diz que “quem responde antes de ouvir mostra que é tolo e passa vergonha” (Pv 18.13 – NTLH).

A ansiedade nas decisões tem sido a causa de muitos males, inclusive, se tratando da fase da pré-adolescência, período em que seus alunos estão aprendendo a lidar com as emoções e a refletir antes de agir. Por esse motivo é tão importante aprender ouvir e aprender com os outros. Tiago afirma em sua Carta: “Lembrem disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir, mas demore para falar e ficar com raiva” (cf. Tg 1.19). Ouvir e pensar antes de qualquer resposta é uma qualidade que enriquece o caráter de qualquer pessoa.

“Quando falamos muito e ouvimos pouco, a mensagem que transmitimos aos outros é que pensamos que as nossas ideias são muito mais importantes do que as deles. Tiago nos aconselha sabiamente a invertermos este processo. Coloque um cronômetro mental em suas conversas, e controle o quanto você fala e o quanto você escuta. Quando as pessoas falam com você, elas sentem que seus pontos de vista e ideias têm valor?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1753).

Demorar em falar e muito menos ficar com raiva reflete um comportamento quase impossível de ser alcançado, quanto mais se tratando de um adolescente desta faixa etária. Todavia, é seu papel, professor, orientá-los a buscar em Deus a graça necessária para ouvir quando necessário e escolher sabiamente para que possam experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12.1,2).

Aproveite a ocasião e pergunte aos seus alunos se eles têm facilidade de ouvir conselhos. Pergunte também como eles fazem para tomar decisão: pedem opinião aos mais experientes? Procuram saber mais informações a respeito do que precisam escolher? Mostre-lhes que o mais importante, em qualquer ocasião, é que busquem a orientação divina por meio da oração e leitura da Palavra.
Boa aula!
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - O Que são as Epístolas? Adolescentes.

Lição 5

O que são as Epístolas 4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO:AS EPÍSTOLAS DE PAULO
AS EPÍSTOLAS GERAIS
OBJETIVOS
Apresentar o propósito das epístolas;
Despertar nos alunos o interesse em lerem as epístolas;
Conscientizá-los de que as epístolas são úteis para orientá-los;
Caro professor, prezada professora, na aula desta semana você terá a oportunidade de ajudar os alunos a potencializarem a capacidade de ler mais eficazmente as epístolas, ou cartas, do Novo Testamento. Basicamente, esses escritos se dividem em Epístolas Paulinas (escritas pelo apóstolo Paulo) e Epístolas Gerais, ou Universais – “Católicas” (escritas por outros apóstolos ou autores).

No uso geral, o termo epístola remonta uma correspondência escrita, seja particular ou pública. Na aula desta semana é importante o professor, ou a professora, pontuar uma forma competente de lermos as epístolas neotestamentárias. Por isso, após a explicação dos conceitos gerais das epístolas, tanto as paulinas quanto as gerais, sugerimos a seguinte atividade:
• Informe aos alunos que as epístolas do Novo Testamento estão constituídas em parágrafos.
• Explique a eles que um parágrafo é a “divisão de um texto escrito, indicada pela mudança de linha, cuja função é mostrar que as frases aí contidas mantêm maior relação entre si do que com o restante do texto.”
• Mostre a eles que a versão da Bíblia usada na Escola Dominical, NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje – Sociedade Bíblica do Brasil / SBB), marca os parágrafos das epístolas com subtítulos, como por exemplo:
1 CORÍNTIOS 1.1-9
Saudação
1-2 Eu, Paulo, que fui chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Cristo Jesus, escrevo, junto com o irmão Sóstenes, esta carta à igreja de Deus que está na cidade de Corinto. Escrevo a todos os que, pela sua união com Cristo Jesus, foram chamados para pertencerem ao povo de Deus. Esta carta é também para aqueles que em todos os lugares adoram o nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.
3 Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês!

Bênçãos por meio de Cristo
4 Eu sempre agradeço ao meu Deus por causa da graça que ele tem dado a vocês por meio de Cristo Jesus.
5 Por estarem unidos com Cristo Jesus, vocês foram enriquecidos em tudo, tanto no dom de anunciar o evangelho como no dom da sabedoria espiritual.
6 A mensagem a respeito de Cristo está tão firme em vocês,
7 que vocês não têm deixado de receber nenhum dom espiritual enquanto esperam a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo.
8 Cristo vai conservá-los firmes até o fim para que no dia da volta do nosso Senhor Jesus Cristo vocês não tenham culpa de nada.
9 Deus é fiel e chamou vocês para que vivam em união com o seu Filho Jesus Cristo, o nosso Senhor.
• Ou seja, o bloco dos versículos 1-3 constitui o primeiro parágrafo da epístola de 1 Coríntios; e o dos versículos 4-9, o segundo parágrafo.

• Mostre como que cada parágrafo apresenta uma ideia central que pode ser resumida em uma ou duas sentenças: 1ª Parágrafo: o apóstolo Paulo se identifica ao público leitor e mostra a quem dirige sua epístola, saudando-o (vv.1-3)12º Parágrafo: a gratidão do apóstolo a respeito dos coríntios, pois estes vivem da graça de Deus por meio de Cristo e são abençoados por isso.2 
• Finalize a atividade estimulando que os alunos leiam uma das epístolas do Novo |Testamento considerando essa habilidade de lê-las considerando as divisões dos parágrafos. Sugerimos a carta de 1 Timóteo, pois trata-se de uma epístola dirigida a um jovem.
Desejamos que o estimado professor, ou a estimada professora, ministre uma excelente aula.
Deus abençoe!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD

1 Note como o subtítulo da NTLH, “SAUDAÇÃO”, contempla a descrição da sentença.
2 Perceba a mesma coisa em relação ao subtítulo “BÊNÇÃOS POR MEIO DE CRISTO”.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - As Ordenanças à Igreja - Juvenis.

Lição 5

As Ordenanças à Igreja
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO1. ORDENANÇAS DO SENHOR
2. PROPÓSITO DO BATISMO
3. PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR
OBJETIVOSRefletir sobre as ordenanças bíblicas para a Igreja;
Explicar a simbologia e propósito do batismo;
Ensinar sobre a simbologia e propósito da Ceia do Senhor.
     Querido (a) professor (a), nesta próxima lição vamos nos aprofundar no estudo de duas ordenanças do Senhor a sua Igreja: Batismo e Santa Ceia. No decorrer da aula abordaremos estes assuntos, de forma dinâmica, visando esclarecer possíveis dúvidas e salientar o chamado do Senhor aos nossos juvenis para uma nova vida nEle e o convite de assentarem-se à sua mesa.

    Mais do que meros ritos, estas ações falam de vínculo, aliança e intimidade perpétuas. Para experimentá-la é necessária uma decisão individual e intransferível, a qual os adolescentes de sua classe já estão capacitados a tomar. Converse com eles sobre os grandes privilégios e bênçãos advindas desta Aliança, simbolizada no batismo e Ceia do Senhor. Assim também como as responsabilidades trazidas por este compromisso.

     Esta fase da vida, de 15 a 17 anos, é marcada por grandes decisões e consequentemente significativas transições. Através de você, professor (a), e de todo o conhecimento transmitido das Sagradas Escrituras, impressos em seu próprio testemunho, seus alunos estão sendo inspirados e direcionados por Deus rumo às escolhas assertivas.

É na adolescência (fase que significa crescer) que o indivíduo passa de criança para a vida adulta, com mais responsabilidades, como dito anteriormente. Durante essa transição, além das mudanças físicas, o adolescente também passa por mudanças comportamentais que podem ser consideradas por alguns como rebeldia.

As forças vitais e a capacidade intelectual do adolescente estão relacionadas com as mais variadas situações de conflitos, pois é nessa fase que tudo aquilo que o adolescente aprendeu com os pais, com a igreja, com a escola, vai ser analisado e visto como verdadeiro ou não. É nesta fase que se constituirá sua personalidade levando em conta todas as sua experiências vividas durante a sua vida. Ele decidirá por uma personalidade sua, pois anteriormente, quando criança, vivia, como se diz, com uma personalidade “emprestada”, se assim posso chamar, porque quem decidia a maioria das coisas eram os pais. A partir do momento que vai crescendo e tornando-se adulto, o adolescente passará a tomar suas próprias decisões, adquirindo mais responsabilidades.

[...] São muitas mudanças nesta fase da vida. Este tempo de mudança gera muitos conflitos internos, quando o adolescente, então irá analisar o que aprendeu para tomar suas decisões, baseando-se e, suas experiências de tudo que aprendeu até o momento para decidir suas escolhas. Esta é a fase em que muitos processos ocorrem de forma inconsciente, quando o adolescente, por medo de crescer, muitas vezes torna-se rebelde, testando os pais, professores, a igreja, o pastor, os líderes, etc. Decidir gera medos, por isso é mais fácil para o adolescente contestar e contrariar. Ele tenta ser e fazer diferente para mostrar que é capaz, e assim desafia tudo e todos. Este é um dos motivos que levam muitos deles por caminhos difíceis e tortuosos, até mesmo caminhos de morte, quando extremam esse processo. (SALINAS, Valquíria. Mente Saudável Para o Adolescente. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 22-23).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 4º Trimestre 2017 - Refugiados: um problema da Atualidade? Jovens.

Lição 5

                    Refugiados: um problema da atualidade?
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - O CONCEITO DE REFUGIADOS
II - O POVO DE ISRAEL COMO PEREGRINO EM TERRA ESTRANGEIRA
III - OS REFUGIADOS NA EUROPA E NO BRASIL
IV - OS REFUGIADOS E A IGREJA
CONCLUSÃO

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central ajudar os jovens a refletirem a respeito da postura da Igreja em relação ao refugiados. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“Primeiramente, devemos estabelecer o conceito de refugiado. De acordo com a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, são refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. Posteriormente, conforme a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), definições mais amplas passaram a considerar como refugiados as pessoas obrigadas a deixar seu país devido a conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.

Refugiados, portanto, não são meros migrantes. Enquanto o refugiado abandona o seu país por causa de perseguição ou fundado temor, migrantes escolhem se deslocar em busca de melhores condições de vida, trabalho e educação. A ACNUR afirma que: “[...] para os governos, estas distinções são importantes. Os países tratam os migrantes de acordo com sua própria legislação e procedimentos em matéria de imigração, enquanto tratam os refugiados aplicando normas sobre refúgio e a proteção dos refugiados — definidas tanto em leis nacionais como no direito internacional”1 .

Embora o conceito de refugiado seja mais abrangente que migrante, a reflexão sobre a proteção bíblica dada ao estrangeiro é um importante ponto de partida para a análise da concepção cristã. Afinal, se Deus se importa com o estrangeiro, simplesmente por este encontrar-se distante da sua terra natal, seja qual for o motivo, quanto mais pelo refugiado — o estrangeiro que fugiu de seu país por causa de perseguição.
O POVO DE ISRAEL COMO PEREGRINO EM TERRA ESTRANGEIRA
Israel é o melhor exemplo bíblico de povo que viveu em terras estrangeiras. Jacó e sua família foram para o Egito2 numa época de extrema escassez, quando José ainda era vivo e governava aquela nação (Gn 46). Mais de duzentos anos após a morte de José e de seus irmãos, assumiu o trono egípcio um faraó que desconhecia os feitos do primeiro-ministro hebreu que havia livrado o Egito de uma grande fome (Êx 1.8).

Nesta época, os israelitas eram férteis e numerosos, enchendo aquele país. Receosos com o crescimento significativo desse povo estrangeiro, os egípcios passaram a subjugar os israelitas, colocando-os em trabalhos forçados na edificação de cidades, na agricultura e em outros serviços opressores (Êx 1.11—14). R. K. Harrison nos informa que a escravidão dos hebreus atingiu seu período mais crítico na construção em Pitom e Ramessés, sob o governo de Seti I e Ramsés II 3. O açoitamento era uma prática comum entre os egípcios. Segundo Harrison, “os espancamentos que os hebreus suportavam acrescentam um toque desafortunadamente autêntico à situação, pois este era o procedimento padrão na vida egípcia antiga para o encorajamento do progresso em qualquer tipo de trabalho”.

Ao explicar este contexto, Mark Dever observou com perspicácia que “o nacionalismo e a xenofobia, com frequência, levam a atitudes desagradáveis e feias, principalmente quando a população se sente ameaçada ou até subjugada pelo crescimento de uma minoria 4. Por mais numerosos que possam ser, estrangeiros são sempre vulneráveis, porquanto não detêm poder político e legal de uma dada nação.

O Egito, portanto, não era local de refúgio, mas de opressão e trabalho penoso. Segundo Victor Hamilton, a submissão dos hebreus a esse tipo de trabalho tinha a intenção de “desmoralizá-los, convencê-los de sua posição de escravos e reduzir ao máximo qualquer possibilidade de insurreição” 5.
Deus manda Israel proteger o estrangeiro
Por esse motivo, sempre que Deus exortava a nação israelita sobre a necessidade de proteção e cuidado ao estrangeiro, recordava do período tenebroso que eles experimentaram no Egito. Ao trazer-lhes à lembrança o período de peregrinação, o Senhor queria que eles se colocassem no lugar do estrangeiro, com empatia, a fim de entender as suas dificuldades.

Os gentios não podiam ser explorados ou maltratados, e a Lei lhes assegurava uma vida digna. O estatuto divino para o estrangeiro previa vários dispositivos de proteção, começando pela necessidade de não os oprimir e amá-los (Êx 23.9; Lv 19.33,34). A Lei permitia a colheita remanescente aos estrangeiros (lei da respiga), juntamente com órgãos e viúvas (Dt 24.19-22), e também a isonomia com os hebreus (Êx 12.49). Em um tempo em que os estrangeiros eram considerados inimigos, Deus instrui seu povo ao acolhimento e cuidado, agindo com compaixão. Afinal, de acordo com salmista, o Senhor guarda o peregrino (Sl 146.9).
Ao mesmo tempo, os profetas do Antigo Testamento vaticinaram contra a discriminação ao estrangeiro, como é o caso de Isaías (Is 56.3-6). Jeremias diz: “Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, de século em século” (Jr 7.6,7). Zacarias e Malaquias, igualmente, bradaram contra a opressão aos estrangeiros (Zc 7.10; Ml 3.5).

Isso nos leva diretamente à seguinte pergunta: Qual a razão para Deus se preocupar tanto com o estrangeiro?

Tal se deve à fragilidade social e psicológica daqueles que se encontram nessa situação, motivo porque a proteção a esse grupo é uma maneira de se fazer justiça. Se justiça, como vimos no capítulo anterior, envolve o cuidado com os vulneráveis, então isso também se aplica aos estrangeiros. Ao longo das Escrituras vemos Deus defendendo o quarteto da vulnerabilidade 6: órfãos, pobres, viúvas e estrangeiros (Zc 7.9,10). Timothy Keller afiança que nas sociedades agrárias pré-modernas, esses quatro grupos não detinham poder social. “Mal tinham o que comer e, se houvesse fome na terra, invasão ou até mesmo distúrbio social, morreriam em questão de dias”7 . Hoje, prossegue Keller, “esse quarteto abrangeria refugiados, trabalhadores imigrantes, os sem-teto, e os muito idosos e pais/mães que cuidam sozinhos dos filhos” 8.

Viver longe do lar e tendo de enfrentar barreiras geográficas, culturais, sociais, linguísticas, ao tempo em que sofre discriminação e preconceito étnico, inegavelmente é uma situação que evoca cuidados especiais.
OS REFUGIADOS NA EUROPA E NO BRASIL
Reportagem da Folha de S. Paulo 9, de 21 de fevereiro de 2017, noticiou que setenta e quatro corpos de migrantes foram levados pela maré até uma praia na costa da Líbia. Eram todos adultos, em sua maioria homens vindos de países da África Subsariana, tentando atravessar o Pacífico em busca de asilo na Europa. Tal notícia é apenas um pequeno retrato da crise contemporânea de refugiados, a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial. 
Em várias partes do mundo milhares de pessoas fogem de seus países em busca de abrigo em outras nações, com famílias inteiras deixando seus lares e arriscando suas vidas em viagens e travessias perigosas, a pé ou pelos mares. Os números são alarmantes. O Relatório “Tendências Globais” elaborado em 2015 pela ACNUR/ONU10 apontou um total de 65,3 milhões de pessoas deslocadas por guerras e conflitos até o final daquele ano. Do total de 65,3 milhões, 12,4 milhões são novos deslocados por conflitos e perseguições apenas em 2015. Esse conjunto se divide entre 8,6 milhões de pessoas forçadas a abandonar seus lares e a mudar-se para outros lugares de seu país e 1,8 milhões que tiveram de cruzar as fronteiras. O universo de 65,3 milhões inclui 21,3 milhões de refugiados ao redor do mundo, 3,2 milhões de solicitantes de refúgio e 40,8 milhões deslocados que continuam dentro de seus países.

De acordo com o relatório, com o aumento de 2,6 milhões de casos apenas em 2015, na comparação com os dados de 2004, é possível concluir que o mundo assiste a um recorde de deslocados internos. Entre os países analisados pelo relatório “Tendências Globais”, alguns se destacam por serem a principal origem de refugiados no mundo. A Síria (com 4,9 milhões de refugiados), o Afeganistão (com 2,7 milhões) e a Somália (com 1,1 milhão) totalizam mais da metade dos refugiados sob o mandato do ACNUR. Os países com maior número de deslocados internos são a Colômbia (6,9 milhões), a Síria (6,6 milhões) e o Iraque (4,4 milhões). O Iêmen, em 2015, foi o país que mais registrou novos deslocados internos — 2,5 milhões de pessoas ou 9% de sua população.
Refugiados na Europa
O continente europeu é uma das regiões mais afetadas pela crise de refugiados. Tal se deve ao crescente número de migrantes que chegam às suas fronteiras em busca de abrigo, oriundas, em sua maioria, do Oriente Médio e da África, especialmente em decorrência do terrorismo islâmico que impera nestas regiões, como é o caso da Síria (Estado Islâmico), Afeganistão (Taliban), Somália (milícia islâmica Al-Shabaab, filiada à Al-Qaeda) e Nigéria (Boko Haram).

Na Síria, logo após o advento da Primavera Árabe no final de 2010 — uma onda revolucionária de manifestações e protestos que abalou o Oriente Médio e o norte da África, desencadeou em março do ano seguinte a guerra civil entre o governo de Bashar al-Assad e os grupos insurgentes Exército Livre da Síria e a frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda. O Estado Islâmico aproveitou-se da ocasião para ocupar território e intensificar ainda mais a brutalidade e a sanguinolência.

A guerra desencadeou a saída em massa do povo sírio em busca de refúgio em países vizinhos. A ONU estima que a guerra tenha deixado cerca de 400 mil mortos e provocado um êxodo de mais de 4,8 milhões de pessoas do país — a maioria mulheres e crianças, colocando sob pressão os países vizinhos — Líbano, Jordânia e Turquia.

No Afeganistão, o grupo terrorista islâmico Taliban tenta recuperar seu poder perdido desde a ocupação militar norte-americana, após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Em 2015, um total de 3.545 civis morreram e 7.457 ficaram feridos no Afeganistão por causa da guerra 11. Diante desse quadro, muitos afegãos partem em busca de refúgio na Europa.
Com efeito, na tentativa de atravessar os oceanos e chegarem à Europa, famílias inteiras arriscam suas vidas em viagens a bordo de embarcações clandestinas. Muitos não completam o percurso. Outros tantos desaparecem. Enquanto isso, as nações europeias ainda não sabem como lidar com a crise migratória de refugiados.
Refugiados no Brasil
O Brasil também recebe refugiados do mundo todo. Segundo estatísticas, o número total de solicitações de refúgio aumentou mais de 2.868% entre 2010 e 2015. Entre as principais causas dos pedidos de refúgio estão a violação de direitos humanos, perseguições políticas, reencontro de famílias e perseguição religiosa. A grande maioria dessas pessoas advém da África, Ásia (inclusive Oriente Médio) e do Caribe.

De acordo com o CONARE (Comitê Nacional para Refugiados), o Brasil possuía em 2016 mais de 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades distintas (28,2% deles são mulheres) — incluindo refugiados reassentados. Os principais grupos são compostos por nacionais da Síria (2.298), Angola (1.420), Colômbia (1.100), República Democrática do Congo (968) e Palestina (376) 12.
Conclusão
Enquanto arauto da justiça, a igreja também pode agir estrategicamente no enfretamento desse problema social, alçando sua voz profética para que o assunto seja devidamente tratado pelo poder público. David Platt 13 recorda, com efeito, que “temos diante de Deus, como cidadãos de um governo, a responsabilidade de trabalhar juntos para criar e aplicar leis justas aos imigrantes”. Em suas palavras, “entre outras coisas, tais leis exigem a segurança de nossas fronteiras, a responsabilidade de nossos donos de empresas por práticas de contratação e a adoção de medidas essenciais que garantam aos contribuintes do país um tratamento justo no que se refere ao pagamento de impostos”. Assim, prossegue Platt, “como cidadãos de um país, temos a responsabilidade perante Deus de trabalhar juntos para refutar e pôr fim a leis injustas que oprimem os imigrantes”.

Igualmente, a comunidade cristã pode contribuir para a ajuda dos refugiados mediante o apoio a organizações sérias que trabalham nessa causa, inclusive levantar recursos para a ajuda humanitária. No Brasil, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure)14 tem desenvolvido um trabalho de relevância pública, com ações que visam à proteção aos refugiados e a promoção da ajuda humanitária. A entidade ajudou a fundar no Brasil a Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária — FPMRAH. A primeira contribuição da organização foi intermediar a vinda para o Brasil de uma família de paquistaneses, cujo chefe de família havia sido condenado à morte sob acusação de ter desrespeitado o alcorão e ser encaixado na lei de blasfêmia do Paquistão, pela qual nem mesmo o governo local poderia ajudar a livrá-lo da pena de morte.

A questão dos refugiados é um tema atual e complexo. Não obstante, considerando que o Senhor é um alto refúgio para o oprimido (Sl 9.9), a comunidade cristã deve ser uma comunidade de refúgio para os estrangeiros perseguidos. Sem desconsiderar os aspectos que envolvem a segurança nacional e a política migratória, aos cristãos cabe, do ponto de vista prático, dar acolhimento àqueles que precisam de proteção.

*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 63-73.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 ACNUR. Refugiado ou Migrante? O ACNUR incentiva a usar o termo correto. Disponível em: http://www.acnur.org/portugues/noticias/noticia/refugiado-ou-migrante-o-acnur-incentiva-a-usar-o-termo-correto/. Acesso em 01/mar/17.
2 Apesar do fato de que muitos estudiosos tentaram refutar a historicidade de uma permanência prolongada de Israel em no Egito, as condições históricas que existiam do século XIX a.C no Oriente Médio e no Egito estão de pleno acordo com a tradição bíblica a este respeito.” HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: um contexto social, político e cultural. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 118.
3 HARRISON, 2010, p. 119.
4 DEVER, M. A mensagem do Antigo Testamento: uma exposição teológica e homilética. Rio de Janeiro; CPAD, 2008, p. 91.
5 HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 156
6 Termo cunhado por Nicholas Wolterstorff e referido por Keller (KELLER, 2006, p. 25).
7 KELLER, 2006, p. 26.
8 KELLER, 2006, p. 26.
9 Corpos de 74 migrantes são encontrados em praia na Líbia. Disponível em: http://www1.folha. uol.com.br/mundo/2017/02/1860620-corpos-de-74-migrantes-sao-encontrados-em-praia-na-libia.shtml
10 ACNUR. Tendências Globais sobre refugiados e outras populações de interesse do ACNUR. Disponível em: http://www.acnur.org/portugues/recursos/estatisticas. Acesso em 03/mar/17.
11 Mais de 3,5 mil civis morreram em guerra no Afeganistão em 2015. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/02/mais-de-3-5-mil-civis-morreram-em-guerra-no-afeganistao-em-2015-4974876.html. Acesso em 01/mar/17.
12 ACNUR. Dados sobre refúgio no Brasil. Disponível em: http://www.acnur.org/portugues/recursos/estatisticas/dados-sobre-refugio-no-brasil/. Acesso em 01/mar/17.
13 PLATT, 2016, p. 235-236.
14 ANAJURE. Estão lançados oficialmente o IPP/Brasil e a Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária (FPMRAH). Disponível em: https://www.anajure.org.br/estao-lancados-oficialmente-o-painel-internacional-de-parlamentares-para-a-liberdade-religiosa-ippbrasil-e-a-frente-parlamentar-mista-para-refugiados-e-ajuda-humanitaria-fpmrah. Acesso em 03/mar/17.


Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.