Lição 1 - O que é família
2º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
A Origem da Família
Qual é a importância da família?
A família nos planos de Deus
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar sobre a origem da família;
Explicar a importância da família;
Conscientizar sobre os planos de Deus para a família.
FAMÍLIA: CÉLULA MÁTER DA SOCIEDADE?
Elaine Cruz
O homem é um ser social, que nasce e vive em sociedade.
Ao nascer, já é parte de uma família,
principal meio social humano, que costumamos chamar de célula máter da
sociedade – o espaço primeiro e mais importante para o estudo e desenvolvimento
de sociedades.
A primeira vivência do ser humano acontece em família,
independentemente de sua vontade ou da
constituição desta. É a família que lhe
dá nome e sobrenome, que determina sua estratificação social, que lhe concede o
biótipo específico de sua raça, e que o faz sentir, ou não, membro aceito pela
mesma. Portanto, a família é o primeiro espaço para a formação psíquica, moral,
social e espiritual da criança.
A criança é muito dependente ao nascer. Dentre todas as
espécies é o homem que tem o mais longo período de imaturidade e dependência
física. Cabe à família o cuidado com a saúde e segurança de seus membros, seja
com o bebê ou com o idoso.
Há o papel desempenhado pela família, mesmo que muitas vezes
ela não o perceba, que é o de educadores. À família cabe a formação do caráter,
dos valores, das regras morais – que posteriormente serão internalizadas pelos
indivíduos como um código pessoal de conduta e ética. A chamada “educação de
berço” continua sendo de suma importância e jamais pode ser conseguida em
outros espaços sociais como colégio ou até mesmo igrejas.
Na esfera psíquica, o homem só pode conhecer e reconhecer
adequadamente o mundo e a si mesmo a partir de suas relações com os demais. Ele
apreende o mundo imitando os outros, desde os primeiros sorrisos até regras
sociais externas e maios elaboradas, como usar adequadamente os talheres à
mesa. Mais do que isto, moldamos nossa personalidade por volta de seis anos de
idade, e é especialmente através de vivências em família que formamos, ou não,
a auto estima, o senso de responsabilidade e segurança, o respeito pelo outro e
pelas regras sociais estabelecidas, a capacidade de acreditar em nosso
potencial e conhecer nossos defeitos e limitações, entre tantos outros aspectos
de nossa vida intimista.Na esfera psíquica, o homem só pode conhecer e
reconhecer adequadamente o mundo e a si mesmo a partir de suas relações com os
demais. Ele apreende o mundo imitando os outros, desde os primeiros sorrisos até
regras sociais externas e maios elaboradas, como usar adequadamente os talheres
à mesa. Mais do que isto, moldamos nossa personalidade por volta de seis anos
de idade, e é especialmente através de vivências em família que formamos, ou
não, a auto estima, o senso de responsabilidade e segurança, o respeito pelo
outro e pelas regras sociais estabelecidas, a capacidade de acreditar em nosso
potencial e conhecer nossos defeitos e limitações, entre tantos outros aspectos
de nossa vida intimista.
Em nossa sociedade, a família é que introduz a criança no
meio social; é a família que escolhe – ou em parte seleciona, a partir de seus
próprios referenciais – as pessoas com as quais a criança vai relacionar-se,
bem como dirige o modo e onde esta relação se dará. Assim, como instituição
social, a família reflete as
transformações culturais dos povos: valores, usos e costumes, hábitos,
pensamento religioso e político, etc. Consequentemente, os problemas sociais
serão sempre frutos de uma desestruturação familiar.
Isto fica evidente quando olhamos para os grandes problemas
sociais que enfrentamos hoje. Assistimos crianças abandonadas por pais que não
souberam planejar sua família ou administrar os conflitos, maiores ou menores,
mas sempre existentes na vida a dois. Vemos adolescentes mergulhados em drogas
ou prostituição, na sua maioria frutos de lares frios, carentes de afeto e de
diálogo. Sofremos ao assistir fatos como as revoltas em abrigos para menores,
ou o uso de armas de fogo por jovens instigados pela violência, que nos mostram
o quanto nossas famílias têm deixado de trabalhar o respeito pelo próximo e a
aquisição de padrões morais rígidos para uma boa consciência pessoal e vivência
social.
Não pode haver dúvidas: se queremos mudanças sociais,
devemos começar a investir mais no cerne da sociedade, na sua célula máter.
Precisamos nos voltar às famílias, num esforço conjunto entre o Estado e a
Igreja. Esta é também um espaço social, portanto possui o poder de formar
opiniões, onde famílias se reúnem e podem ter seus valores pessoais
transformados.
Precisamos nos lembrar que, mais do que ir `a igreja, freqüentando templos caríssimos ou simples,
nós somos Igreja, e estamos Igreja especialmente em nossos lares, onde somos
mais íntimos e singulares. É por esta razão que a Igreja começa em casa –
cuidar da família é mais importante do que cuidar de não familiares ou da obra
de Deus. É exatamente isto que Paulo enfatiza quando escreve o capítulo 5 de
sua primeira carta a Timóteo, especialmente o versículo 8: Se alguém não cuida
de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é
pior que um descrente.
A família é a célula máter da sociedade – e saber isto
implica entender que famílias abençoadas implicam em igrejas abençoadas, que
famílias equilibradas implicam em uma sociedade sadia.
Texto extraído do site CPADNEWS. Disponível em:
<http://www.cpadnews.com.br/blog/elainecruz/disciplina/3/familia:-celula-mater-da-sociedade.html>
Acesso em 29 de Mar de 2018.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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