Lição 2 - Há algo errado com a família
2º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A FAMÍLIA
MAS POR QUE ISSO ESTÁ ACONTECENDO? NÃO TEM NADA A VER, NÃO
PODE SER TÃO RUIM ASSIM.
MAS, TEMOS SAÍDA?
OBJETIVOS
Apresentar os atuais problemas da família;
Fundamentar o problema da ignorância do conhecimento de
Deus;
Reafirmar as consequências do pecado.
FORMANDO FILHOS PARA DEUS
Elaine Cruz
Os filhos são do casal, e ambos os cônjuges precisam estar
cônscios de que têm responsabilidades e deveres para com os filhos. Isso vale
para os filhos que são gerados pelo casal e pelos que são adotados legalmente,
e estende-se também aos filhos de casamentos anteriores de um ou dos dois
cônjuges, especialmente quando estes filhos residem com o casal.
1) Maternidade – Gerar filhos é um privilégio da mulher.
Embora não possa concebê-los sozinha, é exclusividade da maternidade a
experiência única de sentir um ser crescendo e se movendo dentro do corpo
feminino. Isso ajuda a explicar porque, via de regra, a mulher é mais apegada
aos filhos e mais responsável quanto ao cuidado com os mesmos (Is 49.15).
Na Bíblia, a mulher é designada como figura de amor e
cuidado (Tt 2.15), termômetro e edificadora da casa (Pv 14.1) e educadora e guardiã
do lar e dos filhos (Pv 31.10-31). Na nossa sociedade, até hoje dizemos “Sua
mãe não te deu educação?” para alguém mal educado – o que ilustra o quanto
atribuímos às mulheres a tarefa da formação moral dos filhos. Portanto, por
mais que a jornada feminina esteja mais apertada face ao acúmulo de diferentes
papéis que executa, a tarefa de cuidar, educar e evangelizar os filhos não pode
ser renegada ou esquecida.
2) Paternidade – Quando Deus colocou o homem como cabeça da
sua esposa e do lar, ele expressa como deve ser a postura masculina no
casamento e na família: o homem deve planejar metas para a sua família,
projetando planos futuros e esmerando-se no governo e na administração do lar e
dos filhos. Isso significa entender o casamento e a paternidade com
responsabilidade, como o exercício de um compromisso que deve ser cumprido.
Do ponto de vista divino, o homem é ainda o sacerdote do
lar, sendo co-responsável na evangelização e na formação de seus filhos (Dt
6.6-7 e Pv 3.12; 4.1; 15.5). A responsabilidade que Deus atribui à paternidade
é ampla, a ponto de ser requisito para o exercício ministerial que o homem,
enquanto pai, tenha seus filhos sob disciplina, mantenha o governo dos mesmos e
forme filhos fiéis e obedientes (1Tm 3.4,5,12 e Tt 1.6).
Cabe ainda ressaltar que Deus usa a paternidade como modelo
de sua relação conosco. Ele é o pai e nós somos seus filhos. Assim sendo, a
imagem de Deus formada nos filhos (o “Papai do Céu”) é organizada a partir das
atitudes paternas: o filho que tem um pai irresponsável, distante e grosso terá
mais dificuldade de aceitar Deus como um Pai fiel amoroso e amigo.
3) Educação partilhada – Há muitos problemas familiares, a
maioria deles decorrentes da má condução na educação dos filhos, como a entrada
para a marginalidade, a prática da homossexualidade e da prostituição, a
agressão doméstica e o uso de drogas. Nesses casos, primeiramente cada cônjuge
precisa avaliar como executou seu papel, não para culpar-se, mas para organizar
novas formas de atuação. Em segundo lugar, o casal deve discutir onde falhou na
partilha das responsabilidades e das atribuições, unindo-se para traçar metas e
estratégias de ação. Afinal, é melhor serem dois do que um, e o cordão de três
dobras não se quebra facilmente (Ec 4.9-12).
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