quarta-feira, 13 de junho de 2012

LIÇÃO 12 - 2º Trim. 2012 - O JUÍZO FINAL.


Lição 12

17 de Junho de 2012.

O JUIZO FINAL 

TEXTO ÁUREO

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8). 


VERDADE PRÁTICA

Deus é amor, mas não permitirá que nenhum pecador impenitente fique impune. 

INTERAÇÃO 

Chegará o dia, onde os homens da terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o Supremo Juiz e, junto à Igreja, julgará a humanidade. É importante realçar que a figura do Trono Branco simboliza a Santidade e a justiça do Divino Juiz no julgamento final. Enquanto os salvos deleitar-se-ão no Senhor e reinarão com Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes escritos no livro da vida, atormentar-se-ão eternamente. Nesta lição, veremos que da mesma forma como o céu é um lugar, o inferno também possui a dimensão geográfica da eternidade. 

OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Definir o juízo final.

Compreender o sistema do julgamento divino e seus personagens.

Conscientizar-se de que o Juízo Final é uma doutrina fundamental da Escrituras. 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

Caro professor, você sabe o que significa a palavra inferno? Qual a importância dessa pergunta? N o exercício da tradução da Bíblia, há limites de caráter semântico nativo imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é um belo exemplo dessa complexidade. Introduza o tópico V explicando aos alunos que os termos originais para “inferno” nas escrituras, são: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Com o auxílio do subsídio bibliográfico I explique que o termo inferno, a que se refere o tópico V da lição, remete-se ao Hades, ou seja, a morada dos mortos. 

INTRODUÇÃO 

Embora fosse o responsável direto pelo assassinato de seis milhões de judeus, Adolf Hitler não foi levado a julgamento. Ele preferiu suicidar-se a comparecer ante o tribunal internacional de justiça, que seria instalado na cidade de Nuremberg, em 20 de Novembro de 1945. A esse julgamento, que durou até o dia primeiro de Outubro de 1946, foi submetido seus principais assessores. Uns foram enforcados, outros condenados à prisão perpétua e ainda outros tiveram de amargar várias décadas em penitenciárias especiais.

Hitler escapou à justiça humana. Mas não haverá de fugir ao Juízo Final. Tanto ele, quanto o mais anônimo dos ímpios, comparecerão ante o Trono Branco, para serem julgados por um tribunal isento de casuísmos. Quanto à Igreja, estará ao lado de Cristo, para administrar a justiça divina, inclusive aos anjos caídos.
PALAVRA CHAVE
JUIZO
Ato, processo ou efeito de Julgar

I. O QUE É O JUÍZO FINAL?

Não há ser humano que não se preocupe com o seu destino eterno. O Juízo Final é uma verdade teológica reconhecida pelas mais diversas culturas.

1.    O Juízo Final. Denomina-se assim o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a cada um consoante às suas obras (2º Tm 4.1; Ap 20.12).
2.    As bases do Juízo Final. A base primordial do Juízo Final é a justiça perfeita e inquestionável de Deus (Dt 32.4; Sl 7.11; Ap 16.7).

3.    A ocasião do Juízo Final. Deus instaurará o Juízo Final logo após a última apostasia da humanidade, no final do Milênio (Ap 20.7-10).  

SINOPSE DO TÓPICO (1)

O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final. 

II. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO.

Antes da instauração do Juízo Final, Deus julgará e sentenciará sumariamente três personagens: a Besta, o Falso Profeta e o Dragão. Os dois primeiros haverão de inaugurar o lago que arde com fogo e enxofre.

1. O Juízo sobre a Besta. O Anticristo será tão maléfico à humanidade, que o Senhor o lançará no lago de fogo mil anos antes do Juízo Final (Ap 19.20). Repulsivo e abominável não terá direito sequer ao último julgamento. Dessa forma, o Senhor destruirá por completo o sistema político deste mundo, para implantar o governo milenial.
2. O Juízo sobre o Falso Profeta. Destino semelhante terá o Falso Profeta que, com os seus prodígios e sinais mentirosos, deu todo o apoio ao Anticristo (Ap 19.20). Com ele haverá de cair os ídolos e os falsos deuses que, desde o Gênesis, vêm afrontando ao Deus Único e Verdadeiro.

3. O Juízo sobre o Dragão. Terminada a Septuagésima Semana de Daniel, conhecida também como a Grande Tribulação, Deus aprisionará o Dragão. E este será detido por mil anos ( Ap 20.2). Ele é a antiga serpente, é o Diabo. No final do Milênio, Satanás será temporariamente solto. E sairá a seduzir as nações. Inexplicavelmente, muitos povos o seguirão. Nesse ponto, obrigamo-nos a perguntar: Como o ser humano poderá recusar um governo tão perfeito como o de Cristo? Um governo que proporcionará justiça, segurança e bem-estar social a todos? O Milênio, por conseguinte, será a última aventura humana antes da instauração do Juízo Final e do Perfeito Estado Eterno: A Jerusalém Celeste. 
SINOPSE DO TÓPICO (2)

Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.  

III. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO. 

O Juízo Final terá como símbolo o Trono Branco. Será o mais perfeito e justo de todos os julgamentos. E sobre ele assentar-se-á o mais reto dos Juízes.
1. O Trono Branco. Nas Sagradas Escrituras, o branco é o símbolo da justiça divina (Ap 19.8). O Juízo Final, pois, simbolizado pelo Trono Branco, será de tal forma processado, que nele não haverá qualquer falha ou deslize. Será irretorquível (Sl 19.9).
2. Os Tronos dos Justos. Além do Trono Branco, onde se assentará o Todo Poderoso, tendo ao seu lado o Cordeiro, muitos outros Tronos serão instalados. E nestes estarão os redimidos de todas as eras (Ap 20.4). Milhões e milhões de tronos! Lá nos acharemos, inclusive, para julgar os anjos caídos (1 Cor 6.3).
3. O Supremo Juiz. O Senhor Deus é o Juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é o Juiz de vivos e de mortos (At 10.42). Sua competência é inquestionável (1 Pe 4.5). Enfim, o Senhor é um justo Juiz (Sl 119.137). Somente alguém com tais características poderiam conduzir o Juízo Final.
4. Os livros do Juízo Final. Escreve o Evangelista que, no Juízo Final, muitos livros serão abertos: “E abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida” (Ap 20.12). Nesses livros, acha-se escrita fidedignamente a história da humanidade. Nenhum registro é alterado. Todas as obras humanas acham-se neles anotadas. Entre esses volumes e rolos, encontram-se também as Sagradas Escrituras, pois será com base nelas que há de se processar o Juízo Final.
SINOPSE DO TÓPICO (3)

Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: O Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
IV. O JULGAMENTO DOS MORTOS.
 Lugar dos mortos antes da ressurreição de Cristo.
Os mortos, grandes e pequenos, estarão diante do Trono Branco. Já imaginou o julgamento de bilhões de seres humanos? E cada um destes será tratado individual e personalizadamente. Diz o texto sagrado: “E foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).

1. A segunda ressurreição. Dar-se-á logo após o milênio, trazendo novamente à vida os ímpios e pecadores de todas as eras (Ap 20.12). A primeira ressurreição acontecerá mil anos antes, no término da Grande Tribulação e contemplará os mártires desse período (Ap 20.1-6).
2. Os mortos da segunda ressurreição. Do homicida Caim ao último dos pecadores, todos lá estarão. Nero, Calígula, Hitler. Também lá estarão os pecadores anônimos que, agarrados à justiça própria, rejeitaram a graça de Deus. Os que morrerem durante o Milênio de igual modo se farão presentes. Os inscritos no livro da Vida tornarão a viver para tomar parte nas bem-aventuranças da Jerusalém Celeste (Ap 20.4-6,15).
3. A segunda morte. O horror da segunda morte não está propriamente no lago de fogo, mas na separação definitiva e eterna de Deus. Os ímpios serão lançados nesse lugar de tormentos, localizados nas trevas exteriores (Mt 25.30). É um castigo real num lugar real. Jamais terá fim.
SINOPSE DO TÓPICO (4)

No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.

V. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO. 

Finalmente, serão julgados a morte e o inferno. Embora não sejam pessoas, simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão: a experiência física terminal e a penalidade eterna.

1. O Juízo sobre a morte. Afirma o apóstolo Paulo que o último inimigo a ser aniquilado é a morte (1Cor 15.26). Os justos nunca mais experimentarão a morte, por que viverão eternamente ao lado do Senhor. Assim, poderemos cantar: “Tragada foi a morte na vitória” (1Cor 15.54). Ela também será lançada no lago de fogo (Ap 20.14).
2. O Juízo sobre o inferno. O inferno não é um estado de espírito. É um lugar real (Lc 16.23). Mas está com os seus dias contados. É o que diz o Evangelista: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte” (Ap 20.14). O inferno será lançado no inferno. Assim, o Senhor aniquilará todas as maldições que, desde Adão e Eva, infelicitam a raça humana.
SINOPSE DO TÓPICO (5)

Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade. 

CONCLUSÃO

No lago de fogo, não serão lançados apenas os genocidas como Nero e Hitler. Adúlteros e mentirosos também sofrerão as penalidades eternas, conforme adverte a Palavra de Deus: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.). Infelizmente, tais pecados acham-se também entre os que invocam o nome de Deus. É hora de buscarmos ao Senhor. Sua advertência e grave e urgente: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). Santidade ao Senhor! 

REFLEXÃO

“Na Bíblia, Deus é visto como justo Juiz. Ele pronunciou juízos nos tempos antigos, contra Israel e também contra as nações. No fim desta era, Ele continuará sendo o justo Juiz, só que esse juízo será realizado através de Cristo seu Filho. (Stanley M. Horton)  

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Bibliográfico

“inferno 

O inferno, no sentido de um lugar para futuro castigo, certamente é ensinado de uma maneira distinta na Bíblia. Embora a doutrina não seja tão claramente expressa no Antigo Testamento quanto o é no Novo Testamento [...]. [Há nas Escrituras] [...] quatro palavras traduzidas como “inferno” são [elas]:
1. Sheol. [...] No Antigo Testamento, Sheol é usada para sepultura (Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10) e para o lugar dos mortos, tanto bons (Gn 37.35; Jó 14.13; Sl 6.5; Ec 9.10) quanto aos maus (Sl 55.15; Pv 9.18).

2. Hades. [É] a palavra grega que mais se aproxima de Sheol e o nome do deus grego do submundo. [...] Hades [...] é o lugar dos maus (Lc 16.23). [...] Hades é a tradução de Sheol em Salmos 16.10 e refere-se simplesmente ao sepulcro ou à morte. Nas passagens de Apocalipse, Hades parece estar personificado como um sinônimo da morte em relação ao seu poder sobre os homens, provavelmente seguindo a metáfora de Mateus 16.18.

3. Geena. [Refere-se a] um lugar onde havia fogo constante, um símbolo dos espíritos perdidos atormentados [...] (Mt 5.22; 29,30; 10.28; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5; Tg 3.6).

4. Tartaroo. Um verbo grego que significa “enviar Tártaro”, encontrado somente em 2 Pedro 2.4. Os gregos viam Tártaro como um lugar subterrâneo, inferior ao Hades, onde a punição divina era infligida” ( Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 968,69). 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFFE.

4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. LAHAYE, TIM; HINDSON, Ed (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
A Nova Jerusalém!!








quarta-feira, 6 de junho de 2012

Lição 11 - 2º Trim. 2012. O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL.


Lição 11
O EVANGELHO DO REINO
NO IMPÉRIO DO MAL 
10 de junho de 2012 

                                                                       TEXTO ÁUREO 

[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo.
E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas (Ap 14.7). 

                                                              VERDADE PRÁTICA 

Apesar de sua influência e poder, o Anticristo não poderá calar
 a verdade do Evangelho— a Palavra de Deus é para sempre. 

                                   COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo.
 E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas(Ap 14.7). 
Nosso texto áureo está inserido dentro de Apocalipse 14. 1 ao 7: E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai. E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus. E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.

                                                              RESUMO DA LIÇÃO 11 

O EVAGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL 
I.      A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO
1.- A Palavra de Deus é eterna.
2.- A Palavra de Deus é o fundamento do Juízo Final.
3.- O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja. 
II.  A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES
1.     A identidade dos mártires.
2.    A fé sob o martírio. 
III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL
1. A identidade dos 144 mil.
2. A elevada posição dos 144 mil. 
IV.- A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
1. A identidade das duas testemunhas.
2. A morte das duas testemunhas.
3.- A ressurreição das duas testemunhas. 
V.- A PROCLAMAÇÃO DO ANJO
1. O anjo evangelista.
2.- O Evangelho Eterno.
3.- A mensagem de arrependimento. 

                                                                          OBJETIVOS 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o arrebatamento.
·   Explicar o papel dos mártires, dos 144 mil selados, das duas testemunhas e a proclamação do evangelho eterno na Grande Tribulação.
·   Conscientizar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.

                                                                 COMENTÁRIO

                                  introdução
Uma das características dos habitantes do mundo atual é o estilo de vida baseado na incredulidade do juízo final.
 Paradoxalmente, na Grande Tribulação essa característica será mais aflorada.
Todavia, os moradores da terra, através de um anjo, serão alertados para a realidade da iminência do juízo vindouro de Deus (Ap 14.7).
Nações, tribos, línguas e todos os povos do mundo terão de se confessar perante o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Cristo Jesus: Ricos e pobres; poderosos e fracos; intelectuais e ignorantes; todos os homens, sem exceção, se prostrarão diante do Eterno e confessarão que só Ele é Deus; seja para a vida ou perdição eterna (14.6; Mt 25.31-46).
                                        Palavra Chave
                                         Evangelho:
               Boas Novas de Jesus Cristo, o Messias. 
Apesar de sua truculência e soberba, o Anticristo não conseguirá emudecer a voz do Evangelho nem calar a voz dos mártires. Durante a Grande Tribulação, Deus levantará muitas vozes eloquentes e poderosas que não temerão proclamar-lhe a Palavra. É o que nos mostra claramente o Apocalipse. O que disso concluímos? A Bíblia Sagrada continuará a ser a inspirada, inerrante e soberana Palavra de Deus. E a sua pregação e ensino não serão interrompidos. Logo, haverá também salvação de almas após o arrebatamento. Nesse tempo, a Igreja de Cristo já não estará na terra. Todavia, Deus continuará no controle de tudo. Até o próprio Diabo, que dará a impressão de reinar absoluto, estará sob o seu comando. A voz divina não pode ser calada.  
 I. A PALAVRA DE DEUS APÓS  ARREBATAMENTO
Muita gente ainda supõe que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração. Tal crença origina-se de teologias e narrativas extravagantes e anti-bíblicas. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente (Is 40.8). 
1. A Palavra de Deus é eterna. 
A própria Escritura testifica de sua perenidade: “A palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe 1.25).
Ora, se a Bíblia viesse a perder a sua inspiração após o arrebatamento, como ficariam os últimos atos do plano divino?
A propósito, será com base nas Escrituras, que o Israel do Milênio será reorganizado. Leia com atenção os últimos oito capítulos de Ezequiel.

2. A Palavra de Deus é o fundamento do Juízo Final. 
Além do livro da vida, outros livros serão abertos no dia do Juízo Final. Conclui-se, pois, que as Escrituras Sagradas lá estarão; nelas se encontram tanto as promessas quanto os juízos divinos (Ap 20.12). E cada um dos juízos de Deus é para sempre (Sl 119.160). Posto que a Bíblia Sagrada não perderá a sua divina inspiração, quem a proclamará após o arrebatamento da Igreja? O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil, das duas testemunhas e do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.  
3. O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja. 
Se o Apocalipse mostra que haverá salvação nesse período e que nesse período a Palavra de Deus continuará a ser proclamada, perguntamos: Estará o Espírito Santo na terra durante a Grande Tribulação? Sim! Ele aqui estará. Mas, como conciliar essa assertiva com 2 Tessalonicenses 2.7? Deixo a resposta com o pastor Donald Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal: “No começo dos sete anos de tribulação, o Espírito Santo será ‘afastado’. Isso não significa ser Ele tirado do mundo, mas que cessará sua influência restritiva à iniquidade e ao surgimento do Anticristo. Todas as restrições contra o pecado serão removidas, e começará a rebelião inspirada por Satanás. O Espírito Santo, todavia, agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7)”. 

                             SINOPSE DO TÓPICO (I) 
A Palavra de Deus subsiste eternamente, mesmo após o arrebatamento da Igreja. 

              II. A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES 
Tanto no Império Romano como em nossos dias, muitos são os torturados e mortos por amor a Cristo. Todavia, os martírios durante o governo do Anticristo superarão a todas as cifras já registradas. Será o Holocausto dos holocaustos. 
1. A identidade dos mártires. 
Chamaremos de mártires aqueles que, na Grande Tribulação, arrepender-se-ão de seus pecados e se recusarão a adorar a imagem da besta e a receber o seu código. Eles são mostrados no Apocalipse como “uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas” (Ap 7.9).  
2. A fé sob o martírio. 
Por causa de sua postura confessante e testemunhal, serão degolados pelo governo do Anticristo (Ap 20.4). Eles, porém, não temerão perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino.  
                            SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Império Romano e na modernidade, os números de mártires cristãos foram muitos. Mas nada será comparado aos números de mártires no período do Anticristo. 
                     III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL

Além dos mártires oriundos de todos os povos e nações, haverá um grupo de 144 mil judeus, que também estará confessando a Cristo durante o governo do Anticristo. Importante também registrarmos o pensamento do Pastor Stanley Horton: “Tem havido muita controvérsia acerca desses santos. Dizem alguns serem os mesmos 144.000 saídos das 12 tribos de Israel, conforme nos mostra o capítulo sete. Outros dizem ser [...] crentes fiéis [...] de diferentes lugares e épocas. [...] Veem-no como um número de plenitude de maneira a incluir todos os crentes que tem andado com o Senhor [...]. Seja como for, podemos ter certeza de que Jesus conhece os que lhe pertencem” (Horton, p.198).  
1. A identidade dos 144 mil. 
São israelitas que se converterão a Cristo logo após o arrebatamento da igreja (Ap 7.1-8). E precederão a conversão nacional de Israel, que se dará no final da Grande Tribulação (Zc 12.10). Por isso são tratados por Deus como as suas primícias (Ap 14.3).  
2. A elevada posição dos 144 mil. 
Inferimos do texto sagrado, que Deus os tomará para si após os terem assinalado. Isto porque, mais adiante, João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro (Jo 14.1). Em sua testa, o nome do Pai e do Filho.  
3.- Os 144 mil e as Testemunhas de Jeová.
Os 144 mil de todas as tribos de Israel mencionados em Apocalipse 7.4-8, são tidos pelo Corpo Governante das Testemunhas de Jeová como “Israelitas espirituais”.
Diz a Sociedade Torre de Vigia com relação a passagem supra: “Não pode isso referir-se ao Israel literal, carnal? Não, porque Revelação 7:4-8 diverge da costumeira listagem tribal. (Números 1.17, 4.7). É óbvio que a listagem aqui não se destina a identificar os judeus carnais pelas suas tribos, mas mostrar a estrutura organizacional similar do Israel espiritual. Este é equilibrado. Haverá exatamente 144.000 membros desta nova nação, 12.000 de cada uma das 12 tribos” (Revelação Seu Grandioso Clímax Está Próximo!.., p. 117, parágrafo 11).
Há nesta interpretação das Testemunhas de Jeová dois problemas insuperáveis que a tornam inconsistente e revelam os truques da organização do Corpo Governante: o argumento da ordem das tribos e o “Israel espiritual”. 

1o.) O ARGUMENTO DA ORDEM DAS TRIBOS:
Desde quando a alteração na ordem destas doze tribos autoriza a “espiritualizar” a referida passagem bíblica?
Esta mudança de ordem não se reveste de nada especial porque há cerca de vinte listagens destas tribos no Velho Testamento e uma considerável parte delas está alistada em ordens diferentes e nem por isso elas foram “espiritualizadas”. Além disso não existe no Velho Testamento esta “costumeira listagem tribal”.

Gênesis 35.22-27                       Gênesis 46.8-27                                          Gênesis 49                          

1o. Rúben……………………1o. Rúben.......................................1o. Rúben
2o. Simeão......................2o. Simeão....................................2o. Simeão
3o. Levi...........................3o. Levi.........................................3o. Levi
4o. Judá..........................4o. Judá........................................4o. Judá
5o. Issacar...... .................5o. Issacar....................................5o. Zebulon
6o. Zebulon......................6o.  Zebulon ................................6º. Issacar
7º.José.............................7º. José........................................7º. Dã
8º. Benjamin …………….…8º. Aser…………………………….......8º. Gade
9º. Dã...............................9º. José.........................................9º. Aser
10º.Naftali........................10º. Bejamin...............................10º. Naftali
11º. Gade...........................11º. Gade........................................11º. José
12º. Aser...........................12º. Aser....................................12º. Benjamim

                                            
Êxodo 1.1-6                              Números 1.5-17                  Números 13.4-16
1º. Rúbens ................................1º. Rúbens...............................1º. Rúbens
2º. Simeão.................................2º. Simeão..............................2º. Simeão
3º. Levi......................................3º. Judá..................................3º. Judá
4º. Judá.....................................4º. Issacar..............................4º. Issacar
5º. Issacar..................................5º. Zebulom...........................5º. Efraim
6º. Zebulom...............................6º.José/Efraim/Manassés.. 6º. Benjamin
7º. Benjamin..............................7º. Benjamin..........................7º. Zebulom
8º. Dã.........................................8º. Dã....................................8º. José/Manassés
9º. Naftali..................................9º. Aser..................................9º. Dã
10º. Gade.................................10º. Gade...............................10º. Aser
11º. Aser...................................11º. Naftali.............................11º. Naftali
12º. José..................................................................................12°. Gade 

Estas são algumas das listagens das 12 tribos de Israel em ordens diferentes. Portanto estas mudanças não alteram sentido da mensagem e assim a interpretação dada pelo Corpo Goventante das Testemunhas de Jeová é apenas um dos truques e artifícios da Sociedade Torre de Vigia, sem qualquer apoio bíblico, pois não existe essa “costumeira listagem tribal” inventada por elas. Trata-se de uma afirmação sem consistência e infundada que só pode impressionar as suas vítimas e aquelas pessoas incautas e menos avisadas!  

2o.) O ARGUMENTO DO “ISRAEL ESPIRITUAL” 
Esse é o outro problema insuperável oriundo desta interpretação distorcida a invenção do “Israel Espíritual”.
Afirma a Sociedade Torre de Vigia que 12.000 de cada tribo de Israel trata-se de um “Israel Espiritual”. Isso violenta a mais rudimentar regra da hermenêutica! Sim! Por que? Se este Israel é espiritual, o número 144.000 de cada uma das doze tribos de Israel também deveria ser espiritual. Como que o texto pode afirmar que o povo é espiritual e o seu número de membros literal no mesmo versículo? 
EXEMPLO:
“ E ouvi o número dos que foram selados, e eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel’ (Apc 7.4)  
Observe a falsa hermenêutica da Sociedade Torre de Vigia:  

“E ouvi o número dos que foram selados, e eram centro e quarenta e quatro mil,...” – essa parte do versículo Segunda as Testemunhas de Jeová é literal...“...de todas as tribos dos filhos de Israel” – a partir daqui é espiritual....Ora, ou todo o versículo é literal, como nós entendemos e como fica claro no versículo 5, ou o versículo todo é espiritual. Não é permitido na hermenêutica, fazer essa divisão absurda das Testemunhas de Jeová. Essa interpretação ébrida das Testemunhas de Jeová faz da Bíblia uma colcha de retalhos, onde existem partes de um versículo que são literais e outras espirituais. Como já vimos não passa de uma tentativa fracassada para defender uma doutrina pré-fabricada. O que é notório nesta listagem das 12 tribos de Israel é a ausência de dois nomes: Efraim e Dã. Efraim está representado em José, permanecendo Manassés, isto é perfeitamente compreensível. Neste trio: José, Manassés e Efraim, às vezes, no Velho Testamento aparecem esses arranjos. Compare as listagens de Números 1.5-17 com 13.4-16.
A ausência de Dã é justificada desde o segundo século por Irineu, quando menciona uma interpretação rabínica anteriormente ao aparecimento de Cristo, de que o anticristo seria procedente da tribo de Dã, com base em Gênesis 49.16-17, onde diz que Dã julgará Israel, mas como serpente, trairá o povo. Esta interpretação está documentada em Irineu Contra Heresias, 3.20 e na obra apócrifa O Testamento de Daniel 5.6, do período interbíblico. Talvez seja esta a razão da tribo de Judá encabeçar a listagem em Apocalipse 7.5, uma vez que esta é a tribo da qual veio o Messias (Gênesis 49.10; Mateus 1.1). Davi pertence a tribo de Judá (1 Cr 2.10-15). Seja como for, de uma forma ou de outra, torna-se irrelevante esta alteração. O absurdo é mudar o sentido da mensagem através de interpretações subjetivas e pré-concebidas só para justificar uma doutrina inventada de antemão. Os textos usados pela Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová em defesa dessa doutrina inventada pelo seu segundo presidente Joseph Rutherford são o de Lucas 12.32 e João 10.16. O primeiro texto sagrado afirma: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque o vosso Pai agradou dar-vos o reino”. A expressão “pequeno rebanho” é quantitativamente relativa, pois não estabelece números. Na verdade, o número de membros era subjetivamente pequeno. Ainda hoje o número de salvos é relativamente pequeno em relação à população global. O grupo que seguia a Jesus era muito pequeno. No dia de pentecostes acrescentou-se cerca de três mil almas (Atos 2.41). Mas o que era isso para uma população numerosa? Flávio Josefo diz que Jerusalém, na ocasião da revolta dos judeus, em 66 d.C, abrigava um milhão de habitantes. Uma cifra tão assustadora que atualmente Jerusalém não apresenta esta estatística. Portanto, torna-se até ridículo criar em cima do “pequeno rebanho” uma doutrina que classifica o povo de Deus em duas classes: uma superior e outra inferior, o que não é biblicamente correto. (COMO RESPONDER AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – VOL. II, ESEQUIAS SOARES – Editora Candeia). 
 4.- As Testemunhas de Jeová e a invenção da “Grande Multidão”. 

Foi o segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová, Joseph Rotherford, que inventou a “classe da Grande Multidão”, no Congresso de Washington D.C. , em 1935. Atualmente as Testemunhas de Jeová juntam a passagem de Apocalipse 7.9-16 com a de João 10.16 para defender a doutrina inventada por Rutherford, e em cima disso sustenta que as Testemunhas de Jeová vão herdar a terra e que apenas as 144 mil pessoas vão para o céu. O problema para as Testemunhas de Jeová é que o texto básico delas para justificar a doutrina inventada pelo seu segundo presidente (Ap 7.8-16), diz claramente que essa grande multidão está no céu. Em Apocalipse 7.9, lemos que a grande multidão se encontra diante do trono de Deus e perante o Cordeiro. Em Apocalipse 7.15 declara que a grande multidão se encontra diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo e em Apocalipse 11.19 afirma a que o templo de Deus está no céu. 

5.- Quem são os membros da Grande Multidão?
Em Apocalipse 7.14 e 15 afirmam que eles são os que vieram da grande tribulação e que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro e por isto estão diante do trono de Deus, não numa terra paradisíaca, como querem as Testemunhas de Jeová. 
                          SINOPSE DO TÓPICO (III)
Haverá um grupo de 144 mil testemunhas que confessarão o Cristo de Deus durante o governo do Anticristo. 

IV. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
Se bastou Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente? É o que se dará durante o governo do Anticristo. “Tem havido muita especulação a respeito de quem são estas duas testemunhas. Alguns interpretam como duas comunidades, ou dois grupos de pessoas. Contudo, a descrição é específica. Tratam-se realmente de duas pessoas. [...] As duas testemunhas de Apocalipse 11.3 são descritas como castiçais que estão diante do Deus da terra; isto é, diante do Deus verdadeiro. Estão constantemente em sua presença. Quando profetizam espargem a luz que vem de Deus [...]” (Horton, p.154).

1. A identidade das duas testemunhas. 

Quem serão as duas testemunhas do Apocalipse? Moisés e Elias? A Bíblia não o diz. Por isso, não quero especular sobre as suas identidades. Aprendi que não preciso ter voz quando a Palavra de Deus se cala. São eles as duas oliveiras e os dois castiçais, que se encontram diante de Deus (Ap 11.4). Os dois profetas agitarão o reino do Anticristo, desmascarando-o como emissário de Satanás e proclamando sobre toda a terra os juízos divinos. O seu ministério durará 1260 dias (Ap 11.1-3). Eles “têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem” (Ap 11.6). 

2.- “O Ministério [Das Duas Testemunhas]

O ministério destas duas testemunhas incluirá pregação, profecias e realização de milagres. Elas chamarão as pessoas ao arrependimento, predirão eventos futuros e anunciarão que é chegado o reino. Como Zorobabel e Josué, que procuraram restaurar Israel à sua terra, as duas testemunhas encorajarão a fidelidade a Deus, independentemente das circunstâncias individuais. Apocalipse 11.4 descreve as testemunhas como ‘as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra’. Este versículo é uma alusão a Zacarias 4.3,11,14, em que Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote, líderes de Israel na época de Zacarias, são retratados como um castiçal, ou luz para Israel. O seu combustível é o azeite de oliva, que representa o poder do Espírito Santo. Assim também, nos últimos dias, as duas testemunhas se levantarão pelo poder de Deus e trabalharão em seu cargo profético. Deus protegerá as duas testemunhas daqueles que tentarem causar-lhes mal antes que a sua missão esteja concluída. Apocalipse 11.5-6 registra os poderes milagrosos dados a estas testemunhas e declara que se alguém lhes quiser fazer mal, será destruído pelo fogo.  [...] De maneira similar, os idólatras e inimigos de Moisés foram destruídos pelo fogo (Nm 16.35)”  (LAHAYE, T.; HINDSON, E. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. l.ed., RJ: CPAD, 2008, p.l57).  

3. A morte das duas testemunhas. 

Terminado o seu ministério de quarenta e dois meses, a besta os matará. E expor-lhes-á os corpos na praça da cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (Ap 11.8). E todos se alegrão com a sua morte.  

4. A ressurreição das duas testemunhas. 
Depois de três dias e meio, Deus enviar-lhes-á o espírito de vida, pondo-os de pé à vista de todos. Em seguida, serão levados para o céu. Logo após o seu arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.11-13). 

                              SINOPSE DO TÓPICO (IV)
As duas testemunhas proclamarão os juízos de Deus sobre a terra. No entanto, através de perseguição, serão mortas. Mas, após três dias e meio, Deus as ressuscitará.

                     V. A PROCLAMAÇÃO DO ANJO
Agora, entra em cena um anjo solitário, que proclama o Evangelho Eterno (Ap 14.6). Toda a terra o ouve. Sua mensagem é de arrependimento. “O evangelho eterno é o mesmo proclamado pelos apóstolos e registrado no Novo Testamento. Não há outro evangelho, como bem acentuou Paulo: ‘Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema’ (Gl 1.18). Mesmo em meio a Grande Tribulação, Deus tudo faz para trazer os pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é sempre redentora; convida o povo a reconhecer o amor, a soberania e a santidade de Deus” (Horton, p.202).  

1. O anjo evangelista. 
Os anjos são criaturas divinas, cuja função é adorar a Deus e zelar pelos que hão de herdar a vida eterna (Is 6.1-3; Hb 1.14). No Apocalipse, são encarregados de ministrar os juízos divinos.  

2. O Evangelho Eterno. 

O que é o Evangelho Eterno? É o evangelho que pregamos e, que às vezes, é chamado de Evangelho do Reino (Mt 24.14). É o evangelho que vem sendo proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um dia, Abraão ouviu do próprio Deus (Gl 3.8). Será este também o evangelho a ser anunciado por ocasião do governo do Anticristo.  

3. A mensagem de arrependimento. 
Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, Deus, em seu inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e impenitente. Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7). Mesmo na pior apostasia da humanidade, Deus insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao arrependimento. 
                            SINOPSE DO TÓPICO (V)
O Evangelho Eterno é aquele que vem sendo proclamado desde o Gênesis, por Jesus Cristo e, em o Novo Testamento, através dos apóstolos e por toda Igreja.

                      CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conforme vimos, a Palavra de Deus será amplamente proclamada durante a Grande Tribulação. E muitas serão as conversões nesse período. Deus não ficará sem testemunho. Os crentes desta geração, porém, porfiaremos por tomar parte no arrebatamento da Igreja. Se hoje já enfrentamos dificuldades para professar a santíssima fé, quanto mais naqueles dias. Este é o momento da oportunidade. Por que desperdiçar um momento como este? Maranata! Ora vem, Senhor Jesus. 

                                        BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 

HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. RJ: CPAD, 2001.
HORTON, S. M. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed., RJ: CPAD, 2007.
LAHAYE, T.; HINDSON, E. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed., RJ: CPAD, 2008.