quinta-feira, 4 de abril de 2013

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Família, Criação de Deus.


Lição 01
FAMÍLIA,
CRIAÇÃO DE DEUS
07 de abril de 2013

TEXTO ÁUREO

 
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (Gn 2.18).
 

VERDADE PRÁTICA

 
A família é uma instituição divina. Ela é a base da vida social.
 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

 
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18).
 
Família, Criação de Deus
Neste trimestre, trataremos do assunto família, e é importante que, introdutoriamente, tracemos algumas observações iniciais sobre esse tema.
Primeiro, quando Deus criou a família, Ele o fez em um ambiente perfeito: o Éden. A família não foi criada em meio a um ambiente de conflitos, guerras e desgraças, ou de doenças e falta de recursos para provisão. O plano divino era que Adão e Eva pudessem frutificar perto da presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo, homem e mulher se complementam. Ambos foram criados com peculiaridades próprias que, quando estão unidos, suprem suas necessidades de afeto, reconhecimento e companhia. Essa complementação foi planejada pelo próprio Deus, por ocasião da criação do casal.
Terceiro aspecto: o lar é um ambiente de proteção e provisão.
Apesar de o mundo desprezar essa prerrogativa, fazendo com que pais abandonem suas esposas e seus filhos, deixando-os à sua própria sorte, o homem foi vocacionado por Deus para ser o provedor da família, e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso não significa que a mulher não possa abraçar uma profissão e ajudar no sustento do lar, mas, sim, que essa segunda vocação, se for escolhida, precisa ser muito bem administrada para não gerar insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto aspecto: há um interesse espiritual tanto na preservação da família quando na desestruturação dela. Nosso lar é um campo de batalha onde o Espírito de Deus luta contra Satanás, e nós precisamos ter consciência de que podemos glorificar a Deus com a nossa família. Isso ocorre quando apresentamos a fé cristã aos nossos filhos, quando oramos com eles e por eles, quando damos a eles o exemplo correto de paternidade e maternidade, quando tratamos bem o nosso cônjuge e quando oferecemos um exemplo correto e bíblico de adoração ao Senhor. Por não entenderem essa realidade muitos pais veem seus filhos se afastando de Deus e cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto aspecto: é possível ensinar à família a ser submissa a Deus e a resistir ao Diabo.
Ninguém consegue vencer o Diabo sem antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há atalhos para essa vitória. Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os despreza é alvo fácil das ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na família do cristão.
É um mito imaginar que seremos vitoriosos quando resistirmos aos ataques do Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes, sermos submissos a Deus e à Sua Palavra.
 
Nosso texto áureo deste domingo é a citação de Gênesis 2.18, mostrando que Deus é contra a solidão, por isso Ele cria um outro ser humano, a mulher como adjutora ou “auxiliadora que lhe fosse idônea” (Gn 2.20b) - (heb. kenegdo, lit. “correpondente ao que estava à sua frente”) ocorre apenas aquí e no versículo 20, enfatizando a correspondência entre homem e mulher. Designada para ser a perfeita contraparte do homem, a mulher não era nem superior, nem inferior, mas equivalente e igual ao homem em sua pessoalidade, enquanto diferente e única em sua função.
Interessante é refletirmos sobre a função dada por Deus a mulher de auxiliadora, lembrando que Deus também é o auxiliador do seus. Davi escreve:  "...em ti medito, durante a vigília da noite. Porque tu me tens sido  o meu auxílio..." (Salmo 63.6-7). No Salmo 46 lemos: “Deus é o nosso refúgio e nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade”.
 

RESUMO DA LIÇÃO 01

 
FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS
 
I. A FAMÍLIA NO PLANO DIVINO
1.      O propósito de Deus.
2.     Um lugar de proteção e sustento.
3.     A primeira família.
 
II. A QUEDA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA
1. O ataque do inimigo.
2.     Os resultados da Queda no relacionamento familiar.
3.     A vida familiar
 
III.                      A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS
1. Família patriarcal.
2. A família nuclear (monogâmica)
3. A família na atualidade.
 

INTERAÇÃO

 
Neste novo trimestre (abril/maio/junho) de 2013 estudaremos:

Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

2º Trimestre de 2013

Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima 
As treze lições analisam a mais importante instituição criada por Deus na face da Terra; a célula mater da sociedade — a família.

Lição 01 – Família, criação de Deus (07.04.2013);

Lição 02 – O Casamento Bíblico (14.04.2013);

Lição 03 – As Bases do Casamento Cristão (21.04.2013);

Lição 04 – A Família Sob Ataque (28.04.2013);

Lição 05 – Conflitos na Família (05.05.2013);

Lição 06 – A Infidelidade Conjungal (12.05.2013);

Lição 07 – O Divórcio (19.05.2013);

Lição 08 – Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais (26.05.2013);

Lição 09 – A Família e a Sexualidade;

Lição 10 – A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico (09.06.2013);

Lição 11 – A Família e a Escola Dominical (16.06.2013);

Lição 12 – A Família e a Igreja (23.06.2013);

Lição 13 – Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor (30.06.2013). 

O comentarista deste 2º semestre de 2013 é o pastor Elinaldo Renovato de Lima, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN, professor universitário, bacharel em Ciências Econômicas e autor de diversas obras editadas pela CPAD.

O enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada lição será sentido em seu próprio lar e nas famílias de seus alunos.

Deus abençoe nossas famílias. 

OBJETIVOS 


Os objetivos a serem alcançados com esta aula são:

ñ Compreender a família no plano divino.

ñ Conscientizar-se das consequências da Queda para as famílias.

ñ    Analisar a constituição familiar ao longo dos anos. 

COMENTÁRIO

introdução

“Quais são os principais desafios da família atual?”.

Ouça os alunos com atenção.

À medida que forem falando, preencha a primeira coluna do quadro.

Em seguida afirme que muitos são os desafios da família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para vencê-los.

Logo após faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses desafios?”.

Ouça as respostas e preencha uma coluna no quadro.

Esta atividade incentivará a participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem. 

PALAVRA CHAVE

FAMÍLIA:

Grupo de pessoas ligadas por casamento,
 filiação ou adoção.

A família é a mais importante instituição criada por Deus para a sociedade.

Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são extremamente relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida.

Nesta primeira lição estudaremos a instituição da família no plano divino, bem como a sua constituição ao longo dos anos. Veremos também as consequências da Queda na vida familiar. 

I. A FAMÍLIA NO PLANO DIVINO 

1. O propósito de Deus.Deus criou a família com desígnios sublimes.

O Criador não fez o ser humano para viver na solidão. Quando acabou de formar o homem, o Senhor disse: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele” (Gn 2.18)
Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de Deus ao criar a família.

Fica evidente que a célula mater da sociedade foi criada a partir da necessidade humana de ter companhia. O propósito divino era estabelecer uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e relacionamento.
Atualmente temos visto e vivido um tempo de escassez na área dos relacionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais, frios e distantes uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando (Mt 24.12).

Por isso precisamos investir em nosso relacionamento familiar.
Podemos dizer que o segundo propósito divino para a criação da família foi fazer dela um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam espalhadas sobre toda a Terra (Gn 1.28).
2.      Um lugar de proteção e sustento. Um Deus perfeito preparou um lugar excelente para receber a primeira família. O Jardim do Éden era um local especial de acolhimento, proteção e provisão.

Adão e Eva tinham tudo de que precisavam para usufruir de uma vida saudável e feliz (Gn 1.29). Eles desfrutavam da companhia de Deus e nada lhes faltava. O propósito do Senhor era que cada família tivesse os recursos suficientes para sua subsistência, pois a escassez e as privações trazem conflitos para as famílias. 
 
Porém, com a ajuda do Pai Celeste estes conflitos podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor (Sl 23). Deus deseja que cada família tenha a sua provisão diária (Mt 6.11). E da mesma forma que Adão tinha a responsabilidade de cuidar do Jardim (Gn 2.3), Deus deu a você a responsabilidade de zelar por sua família.  

3. A primeira Família.Deus formou Adão do pó da terra (Gn 2.7).
Vendo que o homem não poderia viver sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva, sua companheira (Gn 2.22).
Isto mostra que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia ao pó tornarão.
Após criar a mulher, o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante instituição de uma sociedade: a família (Gn 2.24).  

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser humano para viver na solidão. 

II. A QUEDA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA.  

1. O ataque do inimigo. Satanás levou a mulher a desobedecer à voz de Deus.
Talvez, de modo suave e envolvente, ele tenha falado: “É assim que disse Deus: não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn 3.1). 
Eva confirmou a ordem do Senhor (Gn 3.2,3), mas cedeu à tentação do Maligno.
Este a iludiu, seduziu e a fez cair no pecado da desobediência (Gn 3.4,5), e Adão seguiu pelo mesmo caminho.
O casal poderia ter recusado a sugestão do Diabo, mas não o fizeram, e depois de pecarem, caíram na condenação divina.Isso nos mostra que a família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo.

Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados (Jó 42.2). Da semente da mulher nasceria o Messias, aquEle que esmagaria Satanás (Gn 3.15).

O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir, mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10). 
2. Os resultados da Queda no relacionamento familiar.Qual é a origem dos males que atacam a família? O pecado. A vida familiar de Adão e Eva era perfeita, porém o pecado trouxe a disfunção para o seio da família.
Depois da Queda podemos ver sentimentos como o medo, a culpa e a vergonha, perturbando a convivência do casal (Gn 3.3-12).
O pecado sempre faz o relacionamento familiar adoecer.

Há muitos lares doentes, onde a família deixou há muito tempo de ser um local de acolhimento, proteção e cuidado devido aos pecados não confessados e não abandonados.
Essas transgressões causam culpa e separam as famílias da comunhão com Deus.
 
3. A vida familiar depois da Queda. O pecado de um único homem trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda a vida familiar já não seria mais a mesma. A mulher teria filhos com muita dor (Gn 3.16) e o seu desejo, ou seja, sua vontade estaria submetida à vontade de seu marido.
 
Adão deveria comer agora seu pão diário com dores, pois o trabalho de arar a terra para ter sua subsistência garantida seria bem difícil (Gn 3.17). A Terra também foi afetada pelo pecado, produzindo espinhos e cardos (Gn 3.18). A morte física também é uma consequência da transgressão do homem (Gn 3.19).

Deus ama o pecador, mas não tolera o pecado. Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3.20-24). A vida no Jardim, antes da Queda pode ser comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência.

Se tivessem permanecido na obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o sempre. Todavia, Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da maldição do pecado. Cristo se fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si (Is 53.4). Isso nos mostra o quanto Deus deseja abençoar nossas famílias.  

SINOPSE DO TÓPICO (II) 

A família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído.  

III. A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO
LONGO DOS SÉCULOS  

1. Família patriarcal. O modelo familiar com o passar dos tempos está sujeito a mudanças. Já tivemos a família patriarcal, monogâmica, consanguínea, etc. Todavia isso não altera o valor, a importância da família.

A família patriarcal é um exemplo familiar onde é permitido ao homem ter diversas esposas. Este modelo é visto em todo Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deus o tolerou, porém esta nunca foi a sua vontade.
 
No modelo de família patriarcal o pai (pater) era visto como o senhor da casa e da família.
As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca.  

2. A família nuclear (monogâmica). Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5).  

3. A família na atualidade. A família está inserida dentro de um contexto social e, portanto, sujeita a mudanças. Porém, os princípios divinos para as famílias são eternos e imutáveis (Mt 24.35).
Os inimigos e desafios enfrentados pelas famílias na atualidade são muitos, todavia queremos destacar apenas os espirituais. Vejamos os principais inimigos da família na atualidade:

a) A carne. Aqui, referimo-nos à “carne” como a natureza carnal que se opõe ao Espírito Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiritual.

O apóstolo Paulo experimentou tal luta (Rm 7.15-24). Ela é tão intensa, que pode nos fazer pensar que não há como sair vencedor (Rm 7.24). Mas Deus, em Cristo Jesus, nos dá a solução. Ele nos livra “do pecado e da morte” (Rm 8.1,2).

O apóstolo Paulo nos adverte: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). A família cristã precisa, na direção do Espírito, combater a natureza carnal. Assim, evitará o adultério, os vícios e todas as mazelas que visam destruí-la. 
b) O mundo. Diz-nos o apóstolo do amor: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”                   (1 Jo 2.15).
Quanto a este ponto não há meio-termo: ou amamos a Deus ou amamos o mundo.
Não há a mínima possibilidade de servimos a dois senhores (Mt 6.24).
Saiba, pois, que existe vitória para quem escolher amar a Deus.
E Ele dará vitória à nossa família a partir da fé que depositarmos nEle (1 Jo 5.4). 

c)      O Diabo. A Palavra de Deus nos ensina uma única forma de vencermos o Maligno: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
Se a família sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que depois, sim, possamos resistir ao Diabo.
E quando resistirmos ao adversário, não nos esqueçamos de usar a “armadura de Deus” (Ef 6.10-17), em especial, “o escudo da fé”, com o qual poderemos “apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16).
A família cristã precisa verdadeiramente crer naquele que a criou e usar a sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida espiritual.  

SINOPSE DO TÓPICO (III) 
Os três maiores desafios espirituais da família são:           o mundo, a carne e o Diabo.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Nunca a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa. 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 


ADEI, S. Seja o Líder que sua Família Precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divina para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1993.
 
 AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I 

Subsídio Bibliológico 

“Criado para relacionamentos

[...] A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai, Filho e Espírito Santo — criou o homem e a mulher para uma vida de relacionamentos mútuos e com Ele (Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus. O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do homem (Gn 2.21-23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou seja, uma auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).

Mas que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no utópico Éden com seu ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre de substâncias tóxicas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adão teve com a qual não podia lidar [...].

Ainda que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este precisava de alguém como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se comunicar durante o dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes, foi criada para ser ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. Era tão fundamental esse relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído a ensinar seus filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos cônjuges (Gn 2.24)” (CARLSON, R. et al. Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6). 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Bibliológico

“O propósito ou missão do casamento, como Deus designou

Em um mundo onde tudo está se tornando relativo e a felicidade se faz um fim em si mesma, é importante reafirmar que o casamento foi ideia de Deus, desde o início, e Ele o criou para cumprir os seus propósitos, que podem ser resumidos da seguinte maneira:

Oferecer glória a Deus. Não há nada cristão que não se destine a glorificar a Deus. Na verdade, o casamento é uma instituição social da qual evoluíram todas outras estruturas sociais. É importante apreciar a missão do casamento como um meio para honrar a Deus e oferecer louvores ao seu nome [...].
Propiciar companhia para o outro. Um dos propósitos fundamentais do casamento é a companhia [...] (Gn 2.18; Sl 68.8).
Servir, um ao outro. Não somente não era bom que o homem estivesse só, mas ele precisava de uma auxiliar. A intenção do casamento é criar companheiros que satisfaçam as necessidades, um do outro. Cada cônjuge tem necessidades que Deus deseja que sejam satisfeitas no casamento [...].
Procriar uma descendência devota. A função de procriação estava no centro do propósito de Deus, quando criou o primeiro homem e a primeira mulher. Ele lhes ordenou que fossem frutíferos que se multiplicassem e povoassem a terra — algo que nós fizemos muito bem. Mas a missão bíblica de ter filhos vai além do ato físico de ter bebês. Ela pede que as crianças tenham uma criação devota, e o casamento cristão cria a atmosfera ideal, amorosa e carinhosa, para se fazer isso.
Criar a unidade básica de trabalho e serviço. Os casais cristãos devem servir a Deus juntos, criar filhos devotos, manter a casa e servir na igreja e na comunidade [...]” (ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, pp.108-09).

FONTE: www.professoralberto.com.br

 

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 1

    I. Leitura Bíblica 1 Samuel 19.8-18

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus é o nosso protetor.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “PROTEÇÃO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu nos protege do trovão, do cachorro...

    III. Para refletir
    • Professor, é hora de preparar a sala para a primeira aula do trimestre. A decoração deve ser nova, enfocando o tema das treze lições: “A Proteção e o Cuidado de Deus”. Este tema deve começar a ser delineado e fixado no coração das crianças a partir desta primeira aula.

    • Seus alunos vão ter a oportunidade ímpar de aprenderem que o Deus que tudo criou nos protege. Infelizmente, muitas crianças já vivem situações de risco, e sentem-se ameaçadas pela maldade de algum familiar ou pela violência do bairro onde moram. Mesmo aquelas que desfrutam da bênção de um lar saudável e de uma vida sem sustos não estão isentas de experimentar o medo.

    • Converse com as crianças: “O que você sentiu na última vez que caiu uma tempestade?” “Você ficou com medo?” “Do que você tem medo?” (Ouça com atenção às crianças e não menospreze seus temores.) Diga: “Da próxima vez que você tiver medo, peça a Jesus para estar com você. Peça que Ele lhe dê coragem, pois Ele está com você”.

    IV. Conversando com o professor
    Por que o rei Saul estava com ciúme de Davi?

    Depois que Davi matou Golias, o povo começou a cantar “Saul matou os seus milhares, e Davi os seus dez milhares!” Saul aborreceu-se por Davi ter se tornado tão popular; na verdade, parecia que todos gostavam mais de Davi do que dele. Isto deixou Saul com ciúme. Este ciúme o transformou numa pessoal cruel e traiçoeira. Durante anos, ele tentou matar Davi. Devemos tomar cuidado e contentar-nos com o que Deus fez por nós, e não nos tornar ciumentos dos outros.

    Trecho extraído de:
    Bíblia do Adolescente, Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD.

    V. Sugestões
    Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie o visual 1.1a e 1.1b. Mostre os mesmos e faça algumas perguntas às crianças.

    Sugestões de perguntas:

    “O que as pessoas diziam quando Davi passava?” Isso mesmo, elas diziam: “Davi é campeão!” “Davi é campeão!” (Leve-as a repetir o refrão.)
    “Quem ajudou Davi a escapar pela janela?”
    “Quem protegeu Davi?”
    “Quem nos protege?” (Repita com a turma o versículo que foi memorizado. Utilize o visual do guarda-chuva.)

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 - 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 1- Eu & Jesus

    Texto Bíblico: Jo 15.13-16; 14.15; 15.7

    Saiba quem são seus verdadeiros amigos

    Querido amigo,

    Você sabe o que significa ser um “verdadeiro” amigo? Certamente existem todos os tipos de amigos no mundo, e todos são necessários e importantes à sua maneira. Mas, durante sua vida, você descobrirá que alguns não são tão dependentes como outros. Alguns irão precisar de muito amor e aceitação, mas nem sempre lhe darão o mesmo em troca. E tudo bem, desde que você não espere sempre que todos o amem de volta.

    Mas “verdadeiros” amigos são algo especial. São muito preciosos porque são poucos; esses estarão a seu lado em todos os momentos difíceis e sempre acreditarão no seu melhor. Eu o estimulo a cuidadosamente procurar esse tipo de amizade e ser o mais dependente possível desses amigos como eles são de você. Essas amizades duradouras são aquelas que devem ser cuidadas com carinho e protegidas.

    Com todo meu amor,  Seu melhor Amigo!

    “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”.
    Hebreus 10.24,25

    Texto extraído da obra “Carta de Deus para Jovens”, editada pela CPAD.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição1- Família, criação de Deus

    Esdras Costa Bentho I – A família no plano divino
    II – A queda e as suas consequências para a família
    III – A constituição familiar ao longo dos séculos

    CONCLUSÃO

    ANÁLISE SÓCIO-HISTÓRICA DA FAMÍLIA
    Por

    Esdras Costa Bentho
    1. Família, Projeto Divino
    Na sociedade hebraica a família era o âmago da estrutura social. Na Tanach, exclusivamente em Berê’shîth (Gênesis), encontramos o princípio judaico-cristão da família no texto que diz: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

    Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam”                   (Gn 2.18,21-25).
    Segundo o filósofo Lévi-Strauss, o princípio da família é dado pelo texto da Escritura que diz: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe”, regra infrangível ditada a toda a sociedade para que possa estabelecer-se e durar.                                                                                                           • Família, Centro da Comunhão.
    Deus é quem decidiu criar a família. Esta foi formada para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges. Um núcleo por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28).
    Não era parte do projeto célico que o homem vivesse só, sem ninguém ao seu lado para compartilhar tudo o que era e tudo o que recebeu da parte de Deus.

    O homem sente-se pessoa não apenas pelo que é, mas também quando vê o seu reflexo no outro que lhe é semelhante. Portanto, a sentença divina ecoada nos umbrais eternos expressa o amor e o cuidado celeste para com a vida afetiva do homem. Para Deus, “não é bom que o homem esteja só”. O verbo estar, no presente do subjuntivo (esteja), tradução do hebraico hayâ, expressa um estado circunstancial e transitório do ser. A solidão é um agravo à saúde psicofísica da criatura humana e, por mais esta razão, Deus não deixaria a criatura feita à sua imagem sem um semelhante para comungar.

    O próprio Deus não estava solitário na eternidade, mas partilhava de incomensurável comunhão com o Filho e o Santo Espírito. Deus é um ser pessoal e sociável às suas criaturas morais. No entanto, contrapondo a natureza divina à humana, concluímos que o intrínseco relacionamento entre a divindade e o ente humano dá-se em níveis transcendentais, metafísicos.

    Por conseguinte, faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne de sua carne, alguém que se chamasse “varoa” porquanto do “varão” foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada. Como sabiamente afirmou Derek Kidner, “a mulher é apresentada integralmente como sua associada e sua réplica”. Nisto, inferimos que a comunhão entre os cônjuges envolve a plena identificação com o outro. Deus se identifica com o homem, e este, com Deus, pela imagem divina que no homem está. O homem e a mulher se identificam mutuamente por compartilharem da mesmíssima imagem divina: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

    Homem e mulher, portanto, fazem parte do mesmo projeto celífluo.

    Sentem-se tão necessários à existência do outro quanto dependem individualmente do ar que respiram. Esta interdependência é inerente à formação moral e espiritual do próprio ser. Faz parte do mistério, da teia de encontros e desencontros, de fluxo e refluxo que cercam a união entre homem e mulher. A união conjugal, portanto, antes de ser um contrato jurídico, era um ato de amor, companheirismo e cumplicidade em que as principais necessidades humanas eram plenamente satisfeitas. Homem e mulher se auto-realizavam um no outro. Para o sábio era mais fácil entender o caminho da cobra na rocha; o do navio no meio do mar, ou, ainda, da águia no céu do que o “encontro” de um homem com uma mulher (Pv 30.18,19). O espanto do sábio só se compara ao de Ismene à Antígona ao dizer: “De fogo é o teu coração em atos que gelam”.

    • A Constituição do Núcleo Familiar.
    A constituição do núcleo familiar a priori foi composta por um homem e uma mulher. Mais tarde, acrescentou-se ao casal os filhos gerados dessa união. A partir do nascimento dos primeiros filhos, a família tornou-se o primeiro sistema social no qual o ser humano é inserido.

    A primeira família, formada apenas por duas pessoas, tornou-se numerosa por meio dos filhos que, ao serem gerados, se inseriram ao núcleo familiar assumindo diversos papéis dentro do sistema: filho, irmão, neto, primo, etc. A família não foi criada, portanto, como um sistema fechado, mas dinâmico, e, com o passar do tempo, o número de seus membros foi aumentando gradativamente, e destes formando novos núcleos familiares ligados por consanguinidade e afinidade. Para mencionar mais uma vez Lévi-Strauss, este considerava que o grupo familiar tem sua origem no casamento. Este núcleo é constituído pelo marido, pela mulher e pelos filhos nascidos dessa união, bem como por parentes afins aglutinados a esse núcleo.

    No contexto desse sistema familiar, cada membro do grupo passa por uma série de funções ou papéis sociais determinados tanto por fatores exógenos, que estão ligados aos cenários sociais próximos a ele, como por endógenos, ligados a idade, sexo e maturação psicológica.

    Embora óbvio e redundante, creio ser necessário registrar que a família é o primeiro sistema social mais significativo e importante para os primeiros anos de vida de qualquer indivíduo. Consequentemente, a primeira experiência relevante de qualquer pessoa, exceptis excipiendis, manifesta-se positiva ou negativamente no sistema familiar. No entanto, é sabido que a família não é a única instituição responsável pelo crescimento cognitivo, afetivo, religioso e social do indivíduo, mas, como afirma Bronfenbrenner:

    O mundo exterior tem um impacto considerável desde o momento em que a criança começa a relacionar-se com as pessoas, grupos e instituições, cada uma das quais lhe impõe suas perspectivas, contribuindo, assim, para a formação de seus valores, de suas habilidades e de seus hábitos de conduta.

    Esta explicação serve-nos de esteio para a constatação da importância que a instituição familiar e das muitas outras vigentes em Israel no tempo do Antigo Testamento – civil, militar e religiosa – tinham para a formação de um Estado teocrático. Todos se pautavam em um único livro, procedente da vontade do Único e Eterno Deus de Israel (cf. Nm 15.15,16,29).

    Texto extraído da obra “A Família no Antigo Testamento: História e Sociologia”, editada pela CPAD.

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas


Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos

  • Lição 1- Um pai amoroso

    Texto Bíblico: Lucas 1.26-35; 2.1-7



    Caro professor da classe de adolescente, a paz do Senhor! Estamos aqui em mais uma oportunidade para trazer para você mais um auxílio didático para a primeira lição do novo trimestre que se inicia. A lição tem como título: “Um Pai amoroso.”  

        O escritor D. A. Carson em seu livro “A difícil doutrina do amor de Deus” traz alguns pensamentos importantes acerca da essência de Deus que é o amor, e que os atos do Filho são todos os atos que o Pai faz. Fique atento ao texto que será lido a seguir e seja grandemente edificado! 

    “CAPÍTULO 2: Deus é amor”
    1 Jo 4.8,16
    O apóstolo do amor nos informa que o Pai ama o Filho, um amor manifestado pelo Pai ao mostrar ao Filho tudo o que faz (1 Jo 5.20a). Na verdade, o Pai mostrará ao Filho ‘maiores obras do que estas [o termo ‘estas’ referindo-se, supostamente, às coisas que Jesus havia feito].

    Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica ‘aqueles que quer’ (1 Jo 5.20b,21). Matar e fazer viver é uma prerrogativa exclusiva de Deus. No passado, o Senhor ocasionalmente usou agentes humanos na ressurreição de alguém (por exemplo, Elias).

    Jesus é diferente. Devido ao fato do Pai ter-lhe ‘mostrado’ isto, o Mestre ressuscita os mortos como bem quer, assim como o Pai faz.

     (...) O povo de Deus não é mais escravo. Neste ponto da história da redenção, a plenitude da revelação de Deus chegou a nós no Filho que foi perfeitamente obediente, e que assim revelou a Deus perfeitamente. Não somos mais escravos (um marcador da história da redenção), mas amigos. E o que trouxe esta mudança é que na plenitude dos tempos Deus enviou se filho ao mundo, e o Filho obedeceu; que o Pai, amando seu Filho, determinou que todos deveriam honrar o Filho da mesma forma que honravam o Pai. E assim Pai e Filho, em perfeita harmonia de planos e visão, na época determinada pelo Pai, desempenharam os seus papéis: o Pai enviando, comissionando, ‘mostrando’, e o Filho vindo, ensinando e revelando o que lha havia sido ‘mostrado’. E, com toda a obediência, indo para a cruz. E, nós, os herdeiros da Nova Aliança, somos imensamente privilegiados em sermos admitidos neste plano estupendo. Somos os amigos de Deus.”  

terça-feira, 2 de abril de 2013

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 1

    Leitura Bíblica Gênesis 12.1-9

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que a obediência a Deus resultará em bênção.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “OBEDECER”. Durante o decorrer da aula diga: “Devemos obedecer a Deus”.

    II. Saiba Mais

    • Prezado professor, estamos iniciando um novo trimestre, desta vez estudaremos sobre “o que podemos fazer para Deus”. É um privilégio para todos nós podermos partilhar um tema tão sugestivo como este. O desafio é levar nossos alunos a servirem ao Senhor com suas ofertas, louvores, orações e atitudes de bondade e obediência.

    • O texto bíblico de hoje fala sobre a chamada de Abraão. É claro que você já conhece esta história, mas não deixe de ler o texto bíblico e recordar os fatos.

    Medite a respeito da obediência de Abraão ao deixar sua terra e sua parentela para ir em direção a uma terra que não sabia onde ficava. De acordo com a Bíblia de Aplicação Pessoal, “Deus também pode estar tentando levar você a um lugar onde poderá ser de grande proveito para Ele. Não permita que o conforto e a segurança o façam perder o plano de Deus para sua vida”.

    • Enfatize o fato de que podemos agradar a Deus através da nossa obediência.

    III. Conversando com a professora

    A visão de que as crianças pequenas não podem agradar a Deus, sem dúvida, se relaciona com a verdade de que o homem em seu estado natural, de pecado, não pode agradar a Deus, mesmo através de atos que pareçam ser bons. Talvez esta interpretação também se origine do desejo de ensinar às crianças que elas são pecadoras, como uma preparação para a salvação, no tempo devido. Contudo, é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, conduzindo-o a Cristo. Não são necessários anos e anos dizendo às crianças que elas não podem agradar a Deus se não receberem dEle salvação e vida nova.

    A melhor preparação para a salvação é ensiná-las a amar e obedecer a Deus. Quando tiverem idade suficiente para compreender que Deus quer que se arrependam dos seus pecados, recebendo o seu perdão, então verá que é necessário obedecê-lo nisto também.

    Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, Ruth Beechick, CPAD.
    IV. Sugestão

    Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Distribua folhas de papel ofício e giz de cera. Peça que as crianças desenhem o que elas acham que Abraão levou em sua viagem.

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 1 Tema: Deus é fiel!

    Texto Bíblico: Êxodo 1.1-11

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    “O significado do êxodo

    O êxodo é o evento teológico e histórico mais expressivo do Antigo Testamento, porque mostra a magnificente ação de Deus em favor de seu povo, uma ação que os conduziu da escravidão à liberdade, da fragmentação à unidade, de um povo com uma promessa — os hebreus — a uma nação estabelecida — Israel. No livro de Gênesis encontram-se a introdução e o propósito, seguindo-se então todas as revelações subseqüentes do Antigo Testamento. Um registro que é ao mesmo tempo um comentário inspirado e uma exposição detalhada. Em última análise, o êxodo serve como um tipo de êxodo promovido por Jesus Cristo, de forma que ele se torna um evento significativo tanto para a Igreja quanto para Israel.
    Como apontado no capítulo 1, a décima oitava dinastia foi fundada por Amósis, o responsável pela expulsão dos hicsos. É bem provável ter sido ele o que está descrito em Êxodo como o novo rei que não conhecia José (Ex 1.8). Isto não sugere que ele não tenha conhecido José pessoalmente, mas apenas que sua benevolência não mais se estendia aos descendentes de José — os hebreus. Ele havia, afinal, expulsado os hicsos, um povo bastante aparentado aos hebreus, e pode ter ficado receoso de que a rápida multiplicação destes pudesse se constituir numa séria ameaça ao recente governo e autoridade.” (História de Israel no Antigo Testamento. CPAD. p.49-51)
    ATIVIDADES

    Eu sou a professora Miriam Reiche, e estou aqui mais uma vez para ajudá-lo no início de mais um trimestre, cujo tema é TEMPO DE MUDANÇAS. É imprescindível que você leia a revista para ter uma noção do assunto que será abordado e dos recursos didáticos que serão necessários ao longo do trimestre.

    Aproveite para modificar a decoração de sua sala de aula de acordo com o tema, que gira em torno da biografia de Moisés. É importante também nesta primeira aula explicar aos alunos como funcionará o plano de freqüência e dar-lhes um panorama geral a respeito do que irá acontecer nos próximos três meses.

    Verifique os alunos que estão ausentes e procure visitá-los para saber a razão de sua ausência. Acima de tudo, inicie este trimestre com bastante entusiasmo, a fim de que você possa contagiar toda a turma.

    QUE O SENHOR LHE CONCEDA UM TRIMESTRE ABENÇOADO!

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 1- Eu consegui!

    Texto Bíblico: Josué 14.1-14

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    “Josué e o sacerdote Eleazar voltaram-se para a tarefa de delimitar os territórios designados às demais tribos (Js 14.1-5). Primeiro vieram os líderes de Judá, representados pelo ancião Calebe. Josué foi lembrado das promessas que Moisés fizera a Calebe de que este receberia uma parte da terra em que havia estado como espia do povo. Isto, informou Calebe, havia acontecido quarenta e cinco anos antes, quando ele estava com quarenta anos. A missão de espionar a terra tinha se dado no segundo ano após o êxodo (1445 a.C.); logo, o lembrete de Calebe a Josué deve ser datado por volta de 1399, ou seja, sete anos após o início da conquista. Quando os espias retornaram, Calebe e Josué encorajaram o povo de Israel a entrar em Canaã, não obstante a presença dos enaquins nas regiões montanhosas do sul. Agora, Calebe usava a mesma força contra os mesmos gigantes, e foram-lhe dadas a cidade de Hebrom e outras cidades dos enaquins nas regiões montanhosas do sul.

    Agora, Calebe usava a mesma força contra os mesmos gigantes, e foram-lhe dadas a cidade de Hebrom deve ter sucedido essa requisição (Js 11.21,22; 15.13-19; Jz 1.9-15).” (História de Israel no Antigo Testamento. CPAD. p.133)
    ATIVIDADES

    O pastor César Moises Carvalho no livro O Marketing para Escola Dominical apresenta algumas sugestões de como transformar as necessidades em oportunidades para atrair, conquistar e manter alunos na EBD.

    1. Os alunos são o mais importante e devem ser servidos por toda a equipe envolvida na EDB.

    2. Comunique o conteúdo, tendo em mente as necessidades e o interesse dos alunos.

    3. Faça aplicações relacionadas às necessidades dos alunos.

    4. Procure identificar o que está desvirtuando a atenção do aluno durante o processo de atração pela aula.

    5. Descubra as necessidades do aluno, concentre-se nela, preveja-a, sinta e supra esta necessidade.

    Que o Senhor lhe conceda um trimestre abençoado!

Lição 1 - 2º Trim. 2013 - Pré Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 1- Está difícil vencer?

    Texto Bíblico: 2 Timóteo 4.7-8; Hebreus 12.2-4

    Professor, o texto Bíblico de 2 Timóteo 4.7: “Combati o bom combati, acabei a carreira, guardei a fé.” Deve ser gravado em nossos corações, mas para que isso aconteça é necessário uma boa explicação. Aproveite a explanação abaixo e explique pacientemente aos seus alunos o que o apóstolo Paulo quis dizer com o texto de 2 Tm 4.7.

    “As Palavras do Apostolo Paulo sobre a sua partida comunicaria a Timóteo que ele não poderia contar com a presença ou o incentivo do apóstolo por muito tempo. A liderança compartilhada estava terminando.

    Timóteo precisava assumir o controle. As três frases de Paulo, no passado perfeito, transmitem finalização. Paulo sabia que este era o fim.

    Ele tinha convocado Timóteo para ‘militar a boa milícia’ (1Tm 6.12); o seu próprio combate estava terminado. O combate tinha valido a pena, e ele tinha lutado bem.

    A carreira de Paulo estava acabada, ou pelo menos o final estava claramente próximo. É importante observar que Paulo não reivindicou ter vencido a corrida; ele estava satisfeito em tê-la terminado. Os corredores de maratona conhecem a alegria de terminar os torturantes quilômetros deste tipo de corrida – eles ficam satisfeitos simplesmente por cruzar a linha de chegada. A conclusão é uma realização significativa, que revela incrível resistência e determinação.

    A expressão ‘guardei a fé’ significa que Paulo guardou e preservou a mensagem do evangelho. Paulo tinha convocado Timóteo para guardar o depósito que lhe havia confiado (1Tm 6.20). Paulo tinha permanecido fiel à mensagem que lhe tinha sido confiada; ela também tinha sido confiada a Timóteo. Paulo nunca tinha vacilado na sua fé e tinha confiança de que em breve viveria todas as promessas nas quais tinha baseado a sua vida e o seu ministério.

    Paulo via a sua vida como sendo oferecida, derramada diante de Deus.

    Ele sabia que a sua partida estava próxima. O compromisso de Paulo era total;

    assim, sacrificar a sua vida para edificar a fé de outros parecia para ele, uma recompensa jubilosa“’(Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, v.2, p.541. Rio de Janeiro:CPAD).