segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 12- A reciprocidade do amor cristão

    INTRODUÇÃO

    I. As ofertas dos filipenses como providência divina
    II. O contentamento em Cristo em qualquer situação
    III. A principal fonte do contentamento (4.13)

    CONCLUSÃO

    COMPROMISSO COM O CONTENTAMENTO (Filipenses 4.10-13)
    Por 
    David Demchuk

    Paulo começa expressando sua alegria pela renovada preocupação dos filipenses para com ele. O acontecimento particular que causou esta explosão de alegria foi a vinda de Epafrodito com a oferta da igreja. A alegre reação de Paulo (apropriadamente traduzida como “regozijo”; Fee, 428) comunica sua gratidão. A magnitude de sua gratidão é salientada pela palavra “muito” (colocada como ênfase na frase). Paulo se regozijava “no Senhor”, uma expressão ligada à alegria expressa ao longo da carta (3.1; 4.4). 

    A frase “reviver a vossa lembrança de mim” tem várias implicações. A palavra “renovar” ou “reviver” ilustra o rejuvenescimento de uma árvore ou planta na primavera, após uma estação dormente. Paulo não está expressando algum lapso na preocupação dos filipenses para com ele, por esquecimento. Está sugerindo que embora sempre tenham cuidado dele, seus cuidados finalmente produziram frutos, uma obra tangível refletida pelas ofertas que lhe foram enviadas. A “lembrança” ou “preocupação” é a tradução de uma palavra comum na carta (phroneo; 1.7; 2.2,5). As palavras escolhidos por Paulo não falam somente sobre estar ciente das necessidades de alguém, mas também implicam uma aplicação prática deste pensamento. Por meio de suas ofertas, estavam de fato agindo para com ele conforme aquilo que lhes havia ensinado em relação ao tratamento mútuo entre os membros da comunidade de Filipos. Isto foi reforçado na parte final do verso 10, onde Paulo reconhece que os filipenses estavam realmente preocupados com ele, porém, faltava-lhes a oportunidade para expressá-lo. 

    Esta nota de consideração não surge do sentimento de alívio. O apóstolo não está dizendo: “Afinal, vocês me ajudaram; eu estava ficando desesperado!” 

    Nos versos 11-14, Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade.

    Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor. O relacionamento de Paulo com Deus tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância imediata. Os filósofos estóicos usaram a palavra “contentamento” (autarkes) para denotar o caráter desejável de uma pessoa que aprendeu a viver de maneira auto-suficiente. Este indivíduo seria capaz de viver uma vida livre da influência das circunstâncias e pressões externas.

    Para Paulo, este contentamento não consistia em auto-suficiência, mas, antes, na dependência de Deus. Foi o poder de Deus em sua vida que o capacitou a viver acima de suas circunstâncias presentes. Este contentamento foi “aprendido”, não de modo teórico, mas nas experiências através das quais Deus conduziu Paulo até este ponto em sua vida.  

    Paulo desenvolve este contentamento no verso 12. Experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A palavra usada para “necessidade” aqui, é a mesma para humilhação de Cristo no capítulo 2.8; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou este contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando viveu e quando padeceu necessidades. Através de todas estas situações, descobriu o segredo do contentamento.

    Em uma conclusão final, o verso 13 revela a principal fonte do contentamento de Paulo: “posso todas as coisas, naquele que me fortalece”. Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas.

    O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas experiências (v. 12). A importância do verso 13 é encontrada no fato dessa capacidade de Paulo lutar com as adversidades da vida não ter sido alcançada por meio da auto-suficiência (como os estóicos ensinavam), mas através da suficiência em Cristo. Este fortalecimento foi parte da experiência cristã contínua de Paulo e estava fundamentado em sua união com Cristo.    

    Texto extraído do “Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento”, editado pela CPAD.
     

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 12 - O fim vem

    Texto Bíblico: 1 Tessalonicenses 5.2-6; Mateus 24.21,22



    A segunda besta, o falso profeta, opera muitos sinais e milagres (“sinais” no versículo 13 é a tradução da mesma palavra grega (semeia) usada no Evangelho de João para descrever os milagres de Jesus). Na presença dos povos, o falso profeta faz até com que fogo, aparentemente vindo do céu, caia na terra.

    Trata-se de uma imitação clara do milagre realizado por Elias ao desafiar os israelitas a decidirem entre o Senhor e Baal. Apesar dos sacerdotes de Baal não puderem realizar o prodígio (1 Rs 18.22-34), o Falso Profeta, através do poder de Satanás, o fará. Todos ficarão impressionados. Até mesmo nessa era tão científica, há pessoas ingênuas dispostas a seguir os falsos profetas; são enganadas pelos milagres que não têm por objetivo glorificar a Deus. Os pretensos milagres do Falso Profeta têm por objetivo enganar a humanidade (1 Ts 2.9-12). Mas Israel é advertido em Deuteronômio 13.1-3 a precaver-se contra os falsos profetas que, apesar dos sinais e milagres que operam, leva o povo a desvirar-se da Palavra de Deus. Os tais devem ser considerados impostores. Pois os verdadeiros profetas falam por Deus, e encorajam a servi-lo e a adorar CRISTO. 

    TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: A Vitória Final: Uma investigação exegética do Apocalipse. 1. ed., Rio de Janeiro: CAPAD, P. 1995
    .

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Vivendo em Sociedade

  • Lição 12- A ética dos filhos de Deus

    Texto Bíblico: Mateus 5.13-22



    Para o cristão, a ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus.

    Para os que creem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como “regra de fé e prática”, conforme bem a definiram Lutero e outros reformadores.  A ética cristã pode valer-se de argumentos filosóficos, de modo complementar, mas prescinde deles nas definições do que é certo ou errado. Segundo Gardner, “a tarefa da ética cristã seria bem mais fácil se, por um lado, o cristão pudesse aceitar as conclusões da razão natural, pura e simplesmente, portanto, sem crítica, acrescentando-as ao que é do seu conhecimento pela fé, ou, por outro lado, se as pudesse repudiar sumariamente. Estes dois processos de relacionar a ética cristã com o pensamento ético secular são, no entanto, insatisfatórios...” (Fé Bíblica e Ética Social, p.33).

    Os padrões da ética humana mudam conforme as tendências dos valores morais da sociedade. De país para país, verifica-se que há o fenômeno chamado de “nova moralidade”, que envelhece em pouco tempo.

    Entretanto, na visão de Rudnick, “a ‘nova moralidade’, que estamos experimentando desde os anos sessenta não é o tipo de atualização natural e necessária dos pontos de vista éticos, com base em nova informação. É, na verdade, uma revolução ética, na qual os princípios da ética cristã têm sido agredidos e repudiados por muitos” (Ética Cristã para Hoje, p.18). 

    Assim temos de admitir que a ética cristã tem sua própria lógica e consistência, quando baseada na Bíblia, pois esta é infalível, imutável e inerrante. 

    Texto extraído da obra “Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo”, editada pela CPAD.
     

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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O plano da salvação
  • Lição 12- Como crescer na Vida Cristã

    Texto Bíblico: Mateus 5.3-11



    Entregue-se completamente a Deus

    “Uma das principais qualidades de um excelente pincel de um artista deve ser sua total entrega ao pintor para que possa fazer o que quiser com ele.

    Um harpista gosta muito de tocar em uma determinada harpa porque a conhece, e o instrumento quase parece conhecê-lo. Assim, quando Deus coloca suas mãos nas cordas de nosso ser, e toda força em nós parece responder aos movimentos das mãos dEle, tornamo-nos um instrumento que Ele pode usar.

        Não é fácil ficar nessa condição, estar sensível a ponto de receber a impressão que o Espírito deseja transmitir e ser influenciado por Ele. Se buscarmos a Deus diariamente, orando sem cessar, nos tornaremos um pincel na mão do Artista e uma harpa afinada para tocar a música do Mestre.

    Quão sensível você é ao toque do Mestre? Você fica atento para ouvi-lo? 

    (Texto extraído do livro O Melhor de Charles Spurgeon, editado pela CPAD).

    Para termos uma vida cristã sadia e prospera devemos entregá-la nas mãos do Mestr
    e

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 12- Uma criança como rei

    MEDITAÇÃO

    “A criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática

    Algumas das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade (4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma. Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções aqui, é evidente).

    Outras causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6. Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definidos e monitorados.

    A causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita” sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é, quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador Cristão. CPAD. nº 7.p.20).

    Fonte: Manual de Ensino para o Educador Cristão, p-132.

    ATIVIDADE

    Aproveitando o objetivo da aula de hoje, incentive seus alunos a estudar a Bíblia mediante a seguinte atividade.
    Separe algumas Bíblias de Estudo ou concordâncias bíblicas.

    Divida a turma pela quantidade de Bíblias ou concordâncias que você conseguir.

    Entregue a cada grupo um envelope com 5 palavras distintas, a fim de que possam pesquisar em que locais da Bíblia podem ser encontradas.

    Um secretário do grupo deverá anotar numa folha de papel pelo menos três referências referentes a cada palavra.

    Ao final, o representante do grupo deverá ler a palavra e as referências para toda a turma, a fim de que todos possam checar se estão corretas.

    Se for possível, leve um prêmio para as crianças.

    Deus abençoe sua aula
    !

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Uma nação diferente

  • Lição 12- Basta crer!

    Texto Bíblico: Josué 1.1 – 2.24



     “Pela fé, Raabe, a meretriz, não pareceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias (Hebreus 11.31).”

    De uma perspectiva humana, é difícil entender por que a Bíblia deveria falar favoravelmente de Raabe. Ela era uma prostituta e pertencia aos cananeus, um povo pagão que se deleitava na idolatria. Uma mentirosa que enganou seus próprios líderes e ajudou o “inimigo” a escapar. Ela era uma traidora que ajudou a planejar a derrubada de Jericó.

    Agora vejamos Raabe de uma perspectiva divina. Ele havia desenvolvido um saudável temor  do Deus de Israel.  Ela estava disposta a  tornar-se parte da nação que tinha aliança com Deus. Os escritos dos Hebreus explicitamente nos dizem que ao receber os espias, Raabe deu uma visível demonstração de fé.

    Em sua  vida pós-Jericó, Raabe casou com Salmom e tornou-se finalmente a tataravó do rei Davi! Imagine isso – uma prostituta Cananéia tornou-se parte da linha ancestral dos reis de Israel, incluindo o maior Rei da nação – Jesus Cristo. Raabe ilustra o tipo de transformação que é possível  quando uma pessoa coloca sua fé em Deus.

    A questão para nós hoje não é o que estamos fazendo para Deus, mas o que Ele quer fazer por nós. Nossos esforços em viver corretamente não podem nos consertar com Deus. Você tem reconhecido Deus como o  verdadeiro rei da sua vida? Você tem confiado exclusivamente no seu poder para salvá-lo e transformá-lo? Se Deus pode transformar uma prostituta pagã, certamente pode transformar você!

    A fé pavimenta o caminho para um relacionamento correto com Deus.

    (Texto extraído do livro 365 Lições de Vida extraídas de personagens da Bíblia, CPAD)
    .

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Como ser amigo de Deus?

  • Lição 12- O amigo de Deus é bondoso

    Texto Bíblico: Atos 9.36-41



    De professor para professor

           Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ser bondosa.

    •       A palavra-chave deste domingo é “Bondade”. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus é bondoso”.

    •    Ensine aos pequeninos a praticar a bondade.

    II Saiba Mais 
    As crianças resistem a compartilhar suas coisas quando se preocupam se sobrará o suficiente para elas. Explique-lhes que não precisam se preocupar com isso quando obedecem a Deus e compartilham as coisas.

    O trabalho de Deus é cuidar delas. Por meio da disposição de ajudar os outros, elas demonstram fé e confiança no cuidado de Deus (Texto extraído do livro Ensine sobre Deus as Crianças, CPAD).

    III - Conversando com o professor
    Bondade como fruto do Espírito é tradução de uma palavra grega que é encontrada apenas quatro vezes na Bíblia: agathosuse. Quando comparada com chrestotes vemos que bondade é a prática  ou a expressão da benignidade, ou seja, fazer aquilo que é bom. O termo agathosune.

    Bondade, então, fala de serviço ou ministério uns aos outros, um espírito de generosidade posto em ação; diz respeito a servir e dar. É o resultado natural da benignidade – a qualidade de interior de ternura, compaixão e brandura. Tudo isso está resumido na palavra amor. O amor é benigno, que é oposto do maligno. O amor é bom, sempre buscando ministrar às necessidades dos outros.

    IV – Sugestão
        Você vai precisar de uma caixa de papelão grande, papel pardo, papel sulfite e cola colorida.

    Procedimento:

    1º Passo
    Encape a caixa com o papel pardo.

    2º Passo
    Peça as crianças para enfeitar a caixa com a cola colorida.

    3º Passo
    Na folha de papel sulfite escreva o versículo bíblico do dia.

    4º Passo 
      Solicite às crianças que no próximo domingo tragam doações de roupas, brinquedos e alimentos. Para as crianças carentes
    .

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu

  • Lição 12- Papai do céu recebe a minha oferta

    Texto Bíblico: Marcos 12.41-44



    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que o Papai do céu recebe a nossa oferta .

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Oferta”.  

    No decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu recebe a minha oferta.


    II – Para refletir

    Afinal, por que devo eu contribuir, financeiramente, com a Obra de Deus? Que benefícios espirituais obterei com os meus dízimos e as ofertas? Em primeiro lugar, conscientize-se: as ofertas e os dízimos não lhe pertencem; a Deus pertencem. Não é Ele o dono da prata e do ouro? Então, daí a Deus o que é de Deus.

    Quando depositamos nossos dízimos e ofertas na casa do tesouro, implicitamente estamos demonstrando que reconheçamos o senhorio de Deus sobre toda a terra, principalmente, sobre os nossos ganhos e haveres. Afinal, como salmodia o cantor sacro, “do Senhor é a terra e a sua plenitude”. Nada do que temos é realmente nosso; nem o nosso próprio  corpo nos pertence; é templo do Espírito Santo.


    III – Regras prática para professores
        Envolvimento  ativo, as crianças aprendem melhor fazendo – usando os cinco sentidos. Aprender requer o envolvimento ativo na lição. As envolvidas em fazer suas próprias descobertas experimentam maior retenção. A participação conduz a mudanças de atitude que, por sua vez, motivam os alunos a aplicar a Bíblia em sua vida (Trecho extraído do livro, Manual do Ensino para o Educador Cristão).

    IV – Sugestão 
    Você vai precisar de latinhas de refrigerante, cola colorida, tesoura, cola branca e sulfite.

    Previamente encape todas as latinhas com o papel sulfite. Entregue as latinhas para as crianças e os tubos de cola colorida, peça a eles para enfeitarem a lata.

    Comente que a latinha será uma latinha missionária. As crianças devem levá-la para casa e juntar moedinhas. Lembrando que Papai do céu recebe a nossa oferta.

     Professor determine o tempo que as crianças devem permanecer com as latinhas em casa. Explique que a oferta para missões é essencial para o sustento dos missionários.
     

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lição 11 - 3º Trim. 2013 - Uma Vida Cristã Equilibrada!

Lição 11
UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA
15 de setembro de 2013









TEXTO ÁUREO


“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).

VERDADE PRÁTICA


A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a nossa mente com tudo àquilo que é agradável a Deus.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).
Meu comentário do texto áureo será parcial, uma vez que o mesmo já é tratado no corpo da lição, por isso destacarei mais os aspecto de que crer é também pensar, ou a importância da mente, do intelecto, da razão na fé cristã. O contexto do nosso texto áureo (Fp 4.1-9), Paulo exorta os irmãos filipenses a cultivar o fruto do espírito, o amor fraternal e a vida equilibrada, usando a mente para pensarmos nas coisas de Deus.
Novamente o apóstolo Paulo usa a expressão “finalmente” do grego “Tò Loipón”, literalmente “quanto ao mais”, “quanto ao resto”, ou seja, expressa a ideia de “finalmente”.
Paulo irá nos exortar a pensar em coisas boas, veja que interessante o que alguns filósofos pensaram milhares de anos depois do apóstolo Paulo: “Assim como pensa, assim um homem é” (Leonardo da Vinci – 1452-1519). “O que as pessoas são em seu mundo de pensamentos determina como elas agem. Isso é verdade tanto para o seu conjunto de valores quanto o é a sua criatividade” (Francis Schaeffer (1912 -1984).
Sugiro que você assista ao vídeo de 2 minutos de Bianca Toledo acessando o site: https://www.facebook.com/photo.php?v=4651655229223&set=vb.1828534410&type=2&theater
Uma pergunta que cabe para todos, é que tipo de pensamento seus alunos tem cultivado nas mentes. É pensamento eterno ou efêmero? Não deixe de esclarecer que o que preencher a nossa mente determinará a nossa a ação.
Aproveitando esse abençoado texto áureo (Fp 4.8) que nos exorta a termos pensamentos ligados a Cristo e seu reino, quero sugerir aos amados irmãos a leitura do livro de John R. W. Stott, Crer é também Pensar. A importância da mente cristã. Trad. Milton Azevedo Andrade. Sexta impressão. ABU Editora. São Paulo, SP. 1994.
Aproveito essa oportunidade para apresentar a resenha do livro feita por Isaias Lobão P. Jr., mas independentemente da resenha, sugiro que os irmãos venham a adquirir e ler o livro, sugiro ainda que acesse o site aqui anotado para você conhecer melhor esse servo de Deus pastor John R. W. Stott:  http://www.youtube.com/watch?v=15CDUKQBqdc&feature=player_embedded#t=0
“John Stott é um líder cristão, muito conhecido por suas obras teológicas e pastorais. Escritor, pregador e evangelista, temos editadas em português várias de suas obras, entre elas Cristianismo Básico, Crer é também Pensar, Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, Mentalidade Cristã e vários comentários bíblicos da famosa série A Bíblia Fala Hoje, como A Mensagem de Gálatas, Contracultura Cristã, Tu, Porém.

Stott serviu como pastor da Igreja Anglicana All Souls no centro de Londres, como capelão honorário da rainha Elizabeth, líder da Aliança Evangélica Britânica. Foi preletor do Congresso de Evangelização Mundial em Lausanne, na Suiça em 1974 e posteriormente serviu como membro do comitê do movimento de Lausanne.
Stott esteve várias vezes na América Latina e foi um dos incentivadores na fundação da Fraternidade Teológica Latino Americana (FTL). Sua influência na formação de líderes latino americanos foi muito mais além do que seus livros. Hoje a fundação John Stott provê livros e material acadêmico aos pastores do Terceiro Mundo, financiando bolsas de estudos e pesquisa.
O livro escolhido para ser resenhado foi publicado por John Stott na Inglaterra pela Inter-Varsity Press, em 1972. Com o seguinte título, Your Mind Matters, algo como “sua mente tem importância”. ( em português foi publicado com o título Crer é também Pensar). Já no título ele apresenta sua tese principal. A importância da mente racional na fé cristã.
O primeiro capítulo, Cristianismo de Mente Vazia, Stott desafia a tendência anti-intelectual de muitos crentes. Baseados na filosofia secular do pragmatismo de muitos crentes abandonam a doutrina em busca da prática. Stott critica esses crentes afirmando que toda boa doutrina é sempre acompanhada de um ensino prático. Ele cita três grupos que fazem isto:
- Primeiro: os católicos (e acrescento, muitos evangélicos) que ritualizam sua relação com Deus, mecanizando sua relação com Deus.
- O segundo grupo, os cristãos radicais que concentram suas energias na ação social e na preocupação ecumênica. Se bem que este grupo seja (ainda) pequeno no evangelicalismo brasileiro, é uma postura bastante comum entre os crentes britânicos. Sua luta social esconde uma ignorância e desprezo pela doutrina.
- O terceiro grupo alistado por Stott, são os crentes pentecostais. (esses nós temos de sobra!), a busca incessante dos pentecostais por experiências com Deus, os leva, geralmente, a colocar o subjetivismo e o emocionalismo acima da doutrina bíblica.
Para Stott “são válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes”.
O segundo capítulo, Por que usar nossas mentes?. John Stott apresenta sua defesa contra a postura vazia dos ignorantes. Parte do mandato evangelístico que Cristo nos deixou. O evangelho deve ser proclamado utilizando a razão humana. A motivação para isto, Stott encontra na Criação. O ser humano foi criado por Deus, um ser racional. Mesmo que esta racionalidade tenha sido maculada pela Queda, ainda assim, Deus se manifestou ao ser humano em categorias racionais.
Segundo suas palavras: “É certo que alguns chegaram à conclusão oposta. Já que o homem é finito e decaído, argumentam, já que não pode descobrir a Deus através de sua mente, tendo Deus que se revelar por Si, então a mente não é importante. Mas não! A doutrina cristã da revelação, ao invés de fazer da mente algo desnecessário, na verdade a torna indispensável e a coloca no seu devido lugar. Deus se revelou por intermédio de palavras às mentes humanas [1]. Sua revelação racional a criaturas racionais. Nosso dever é receber sua mensagem, submetermo-nos a ela, esforçando-nos por compreendê-la e relacionarmo-la com o mundo que vivemos.”
O terceiro capítulo, A mente na vida cristã, o pastor John Stott apresenta “os modos segundo os quais Deus deseja que usemos nossas mentes”. Ele alista seis áreas da vida cristã.
Ele fala do culto cristão, lugar onde a mente do crente deve estar ativa e empenhada em produzir frutos. A fé é alistada logo em seguida. E Stott define a fé como “uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza, conta com o fato que Deus é digno de todo crédito”. A fé é um ato de pensar.
Depois, ele alista a terceira área da vida cristã. A busca da santidade. Interessante a definição de Stott para santo. Ser aquilo que Deus deseja que sejamos. E não basta apenas saber o que deveríamos ser, entretanto, temos que ir mais além. Resolvendo em nossas mentes, a alcançá-lo.
A quarta característica, as escolhas que temos fazer como cristãos. Stott fala sobre a responsabilidade de o crente conhecer a vontade de Deus, então, ele apresenta uma distinção que é bem típica de sua teologia. Existe uma vontade de Deus geral e outra particular. No comentário de Efésios, também publicado pela ABU Editora, ele expande mais este pensamento. Deus nos escolheu para sermos conforme à imagem de Jesus (Rm 8:29), esta é a vontade geral. No caso da particular, Deus nos orienta a fazer as escolhas certas. Para cada situação específica. E como a Bíblia não é um livro de receitas, mas um livro de princípios, o crente deve usar a sua mente para discernir o melhor caminho para sua vida.
O quinto exemplo apresentado tem haver com a evangelização. Stott lembra-nos que a apresentação do evangelho deve ter um conteúdo sólido. A mensagem cristã não deve ser baseada no emocionalismo, mas deve ser profunda. Stott se baseia em Paulo para afirmar que nossa mensagem alcança o intelecto do homem. Em seguida ele nos apresenta a tese de que a conversão, é uma conversão a uma verdade. Uma proposição intelectual.
O sexto e último exemplo são os ministérios e seus dons. Parece-me que para muitos crentes hoje em dia, falar em dons espirituais nada tem haver com o uso da mente. Mas, Stott acredita que sim. Os dons espirituais não excluem o uso da nossa mente. O ministério cristão é essencialmente de ensino, e este ensino que fundamenta a nossa fé vem como capacitação espiritual e sobrenatural.
O último capítulo, 4, intitulado Aplicando o Nosso Conhecimento, é a conclusão deste (grande) pequeno livro. Stott apresenta um resumo do que ele vinha falando até então e nos desafia a aplicar o que aprendemos com ele nesta (curta, porém profunda) caminhada. Este conhecimento deve nos conduzir a certas atitudes. Stott apresenta 4.
O conhecimento deve conduzir-nos a adoração, à fé, à santidade e ao amor. E ele conclui dizendo:
“O conhecimento é indispensável à vida e ao serviço cristão. Se não usamos a mente que Deus nos deu, condenamo-nos à superficialidade espiritual, impedindo-nos de alcançar muitas riquezas da graça de Deus. Ao mesmo tempo, o conhecimento nos é dado para ser usado, para nos levar a cultuar melhor a Deus, nos conduzir a uma fé maior, a uma santidade mais profunda, a um melhor serviço. Não é de menos conhecimento que precisamos, mas sim de mais conhecimento, desde que o apliquemos em nossa vida”.

Portanto, ao contrário do que se pode pensar, a fé não desconhece as razões do coração. Ao mesmo tempo, ninguém quer um cristianismo intelectual e frio. Em meio a uma sociedade e igrejas saturadas pelo emocionalismo e pela autoajuda, o livro Crer É Também Pensar do pastor John Stott mostra, à luz das Escrituras, como relacionar a adoração, a evangelização, o serviço — enfim, a vida cristã — com a capacidade de pensar.

Que as palavras do apóstolo Paulo inspiradas pelo Espírito Santo nos incomode a termos uma mente totalmente voltada a Cristo e seu Reino: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).


RESUMO DA LIÇÃO 11


UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRA
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
1. Nossos pensamentos.
2. Pensando nas coisas eternas.
3. Agindo sabiamente.
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
1. "Tudo o que é verdadeiro e honesto".
2. "Tudo o que é justo".
3. "Tudo o que é puro e amável".
4. "Tudo o que é de boa fama".
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
1. Paulo, uma vida a ser imitada.
2. Paulo, exemplo de ministro.
3. O DEUS de paz.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da excelência da mente cristã.
Compreender o que deve ocupar a mente do cristão.
Analisar a conduta de Paulo como modelo. Uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.


COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE
MENTE:
Parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; pensamento, entendimento.
INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos a respeito das virtudes que acompanham aqueles que já experimentaram o novo nascimento. A vida do cidadão do Reino dos Céus é regida por alguns princípios e valores que transcendem a vida terrena.
A salvação em Jesus não somente nos garante a vida eterna, ela também nos proporciona um novo caráter, uma nova forma de pensar e agir. O crente deve ter os seus pensamentos e ações pautados segundo os valores do Reino.
Na epístola aos Filipenses, Paulo exorta os crentes de Filipos a respeito do cuidado que eles deveriam ter com aquilo que iria ocupar suas mentes.
O apóstolo apresenta no capítulo quatro, versículo oito, uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.
O Evangelho não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de princípios de vida para cada crente, seja na igreja, na família, na sociedade ou com Deus.
Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis, mas valores que transcendem a vida terrena.
Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o “jugo suave” e o “fardo leve” de Cristo Jesus (Mt 11.30).
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
O escritor judeu cristão Myer Pearlman declarou: “O pensamento é o pai da ação”. Qual o significado desta afirmação.
Isso aponta que o cérebro é o quartel general do nosso corpo, por isso temos que ter muito cuidado com a nossa mente, com os nossos pensamentos, pois eles antecedem as nossas ações. Veja o que o apóstolo Paulo nos orienta em Romanos 12.2:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
1. Nossos pensamentos.  O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA diz: “seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
O apóstolo quer mostrar que a experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus.
Paulo exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16).
Aqui surge uma pergunta inevitável: “O que tem ocupado as nossas mentes no mundo de hoje?”. Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do que o ser.
Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum benefício imediato, logo são descartados.
Esse comportamento nos aproxima do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.
2. Pensando nas coisas eternas. Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2; Cl 3.2).
Pensar nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18; 1Co 5.9,10).
Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de Deus, com os princípios eternos do reino divino, “levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2Co 10.5).
3. Agindo sabiamente. Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18; cf. Mt 28.19).
Temos de atender o seu chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas.
À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo “luz na mente, mas fogo no coração”.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Palavra de Deus exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo”       (1Co 2.16).
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”. O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade. Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se opõe ao falso.
É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a Deus.
Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar “em tudo o que é honesto”, de fato, está nos exortando a desenvolvermos uma conduta transparente e decorosa, digna de alguém que age bem à luz do dia (Rm 13.13).
O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.
2. “Tudo o que é justo”. Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus” para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.
O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6), agindo contra tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.
3. “Tudo o que é puro e amável”. Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta.
A ideia de “ser puro” é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.
A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu coração e consciência (Ef 5.3).
Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove o amor fraternal. Desse modo, “tudo o que é amável” é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.
4. “Tudo o que é de boa fama”.O sentido de “boa fama” é simples e objetivo, pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor, de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom nome.
Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente não deve ter um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente com os princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade.
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
1. Paulo, uma vida a ser imitada. No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer.
Paulo utilizou tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as virtudes da Palavra de Deus. Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado.
Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.
2. Paulo, exemplo de ministro. Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente.
Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1Pe 5.2,3).
Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.
3. O Deus de paz. Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “E o Deus de paz será convosco”. A presença do “Deus de paz” descreve uma segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome.
Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar da constante e doce presença do “Deus de paz”, e manter uma vida irrepreensível diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras: “E o Deus de paz será conosco”.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama “o Deus de paz será convosco”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Assim como pensa, assim um homem é” (Leonardo da Vinci – 1452-1519). Partindo dessa ideia “o homem é aquilo que pensa”, devemos, sem dúvida alguma, guardar a nossa mente de tudo quanto é vil, pernicioso, egocêntrico e imoral.
Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso, leia continuamente a Palavra de Deus.
Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os valores do seu Reino.
E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt 5.13-16).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Educação Cristã
“Os assuntos do pensar correto
Meus pensamentos produzem maus modos de viver; por outro lado, o pensar correto levará a uma vida correta. Paulo faz uma lista de assuntos que devem alimentar os pensamentos do cristão. ‘Nisso pensai’. (1) ‘Tudo o que é verdadeiro’. As coisas verdadeiras se opõem à falsidade em palavras e conduta. (2) ‘Tudo o que é honesto’. Honesto aqui significa literalmente o que é honroso ou reverente. Refere-se às coisas consistentes com santa dignidade e respeito e corresponde àquele amor que ‘não se conduz inconvenientemente’. (3) ‘Tudo o que é justo’. O trato justo em todos os nossos relacionamentos. O cristão auferirá todos os seus pensamentos com a Regra Áurea. (4) ‘Tudo que é puro’ refere-se à pureza no seu sentido mais lato — pensamentos, motivos, palavras e ações livres de elementos que rebaixam e maculam. ‘Bem-aventurados os limpos de coração’. (5) ‘Tudo que é amável’ se refere à delicadeza, humildade e caridade que atraem o amor e tornam amáveis as pessoas. (6) ‘Tudo que é de boa fama’ se refere às coisas que todos concordemente recomendam: a cortesia, agradabilidade, justiça, temperança, verdade e respeito pelos pais. É impossível realizar coisas boas com modos tais que lancem opróbrio sobre a causa de Deus. ‘Não seja, pois blasfemado o vosso bem’ (Rm 14.16). [...] ‘Se há alguma virtude, [...] nisso pensai’” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, pp.151-52).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Histórico
“As epístolas escritas na prisão refletem o casamento da profunda teologia de Paulo com as preocupações pastorais”. Deus triunfa na cruz e na ressurreição de Jesus. Assim, o Pai estendeu sua libertação àqueles que vão a Ele pela fé. Isso quer dizer que os crentes fazem parte do que Deus usa para refletir a redenção de toda a criação. Essa esperança suprema quer dizer que a vida neste mundo também é transformada. Vida, quer dizer servir a Deus (não a si mesmo), refletindo a cidadania celestial (não a terrena), valendo-se da capacitação concedida por Deus para conquistar o pecado e para resplandecer como luz em um mundo necessitado. É estar disposto a sofrer e a permanecer unidos diante de um mundo de trevas em necessidade, ao mesmo tempo em que revelamos o evangelho, a bondade e o caráter de Deus na forma como nos relacionamos uns com os outros e com os que precisam da obra redentora de Deus.
Paulo foi um teólogo profundo que escreveu sobre temas de dimensões cósmicas, mas ele não estava tão voltado para o céu a ponto de não ser um bem terreno. Ele era um pastor que guiava os santos em seu chamado. O desejo de Paulo para os crentes é simples: seja um bom cidadão do céu e tenha a mente tão voltada para o céu de forma a ser bom para a terra. Ele também lembra aos crentes que Deus os capacita para realizar a tarefa e que, à medida que eles mantêm o foco em Jesus, podem ir, unidos em seu serviço a Ele, no encalço desse objetivo. Eles nunca devem esquecer que, nEle, são uma nova comunidade. No contexto da obra soberana de Deus e à luz da vitória e capacitação dEle, os crentes devem refletir a presença, o amor e o caráter dEle até que Ele traga esperança da realização e todas as coisas que sejam sintetizadas na restauração que, por fim, Cristo trará” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.367).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Uma vida cristã equilibrada
É notório que o sistema de pensamento do mundo se volta contra tudo o que tem haver com Deus. Panoramicamente, três são os pensamentos predominantes na sociedade atual: Materialismo, Hedonismo e Relativismo.
O materialismo, ou naturalismo, é um sistema de pensamento que trabalha com a hipótese de que não há Deus, não há mundo espiritual, nem muito menos juízo final. A ideia central deste sistema é que não há nada transcendente além da matéria, do físico. As pessoas que adotam esse pensamento vivem a vida aqui e agora sem se preocuparem com o além.
O hedonismo é caracterizado por uma busca intensa e transloucada pelo prazer. E um ponto de vista utilitário da vida. Os detentores desse sistema dizem: “Se me dá prazer, eu faço; se me dá prazer, eu compro; se me dá prazer, eu quero”.
O relativismo é uma concepção filosófica de meias verdades. Tudo é relativo. Não há verdade absoluta. O absoluto se relativiza. O que é verdade para mim, pode não ser para você. Cada um tem a sua própria verdade.
A mensagem do apóstolo para os filipenses é bem atual para a igreja contemporânea. Ela não nega que a fé cristã tem uma dimensão naturalista, hedonista e até relativista. Naturalista porque Deus encarnou na matéria. Fez-se carne num tempo, numa história e numa região geográfica. Hedonista porque a fé cristã possui uma dimensão de prazer em Deus. É o prazer oriundo de uma vida com Deus, onde o crente se sente preenchido por Ele. E tem uma dimensão relativista porque o Evangelho relativiza a visão de mundo que tínhamos antes de nos encontrarmos com Jesus. O Evangelho relativizou a tradição da lei e a tradição gentílica, trazendo uma novidade de vida indescritível para todo aquele que crê.
Por isso o apóstolo propõe aos crentes de Filipos a pensar aquilo que é do alto, pois o que vem de Deus gera vida. O que vem de Deus é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas o que oriunda de um sistema filosófico mundano é irremediavelmente oposto. É falso, desonesto, injusto, impuro, odioso, de má fama.

Uma pergunta que cabe a classe, prezado professor, é que tipo de pensamento os alunos tem cultivado nas mentes. E pensamento eterno ou efêmero? Não deixe de esclarecer que o que preencher a nossa mente determinará a nossa a ação. Deus chama os seus servos a relativizar o relativismo mundano. FONTE: www.professoralberto.com.br