quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Lição 6 - 3º Trimestre 2015 - Conselhos Gerais - Adultos.

Lição 06

CONSELHOS GERAIS
3º Trimestre de 2015
Capa-LBP-3T-15
INTRODUÇÃO
I – O CUIDADO COM O REBANHO
II. O TRATO COM O PRESBITÉRIO
III – CONSELHOS GERAIS
CONCLUSÃO
1 Timóteo 5.17-22; 6.9-10
O texto que estudaremos na presente lição são partes dos capítulos cinco e seis da primeira epístola de Timóteo. É a ultima lição que abordará a primeira epístola de Paulo a Timóteo. Um ponto muito importante para a liderança cristã é a exposição de Paulo a partir do versículo 17.
Ali, aparecem algumas responsabilidades dos líderes e da própria igreja em reconhecê-los como tais: “os presbíteros que governem bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina” (v.17). Ou seja, se o presbítero for servidor e competente, segundo consta em 1 Timóteo 3.1-7, naturalmente ele terá da comunidade local respeito e tratamento digno. Neste aspecto, a orientação do apóstolo é que o jovem pastor não recebesse nenhuma denúncia de incompetência ministerial, ou prática pastoral soberba e autoritária, que fosse um “blefe”. Por isso, a orientação de Paulo para que façam a denúncia com o mínimo de duas ou três testemunhas.
O contrário do que pensam muitos, a orientação do apóstolo Paulo não se dá pelo viés do “corporativismo ministerial”, mas o da prudência e o do senso de justiça para não sermos injustos no julgamento de um líder cristão (como igualmente não se deve ser injusto no julgamento de um membro local). Entretanto, no caso de uma denúncia autenticamente comprovada contra um ofi cial da igreja, a orientação apostólica é clara: “aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor” (1Tm 5.20). A liderança cristã deve honrar sua vocação, principalmente na disciplina.
Entretanto, temos de ter o cuidado de não fazermos uma “caça às bruxas”, pois há uma grande diferença entre a pessoa arrependida de seu pecado e outra impenitente, de dura cerviz. Para a pessoa impenitente, a mensagem das Escrituras é clara, a fi m de causar impacto em seu coração e ser salva no dia do juízo: “o que tal ato praticou,em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus” (1 Co 5.1-5). Mas para a pessoa arrependida de coração, a mensagem de Jesus Cristo é a mesma dada à mulher adúltera: “E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” (Jo 8.10). O sumo pastor é um só, e o seu nome é Jesus Cristo.
Fonte: Ensinador Cristão, Número 63, Ano 16 / 2015, CPAD.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Lição 5 - 3º Trimestre 2015 - Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério - Adultos.

Lição 05

APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
3º Trimestre de 2015
Capa-LBP-3T-15
Muitos confundem “apostasia” com o desvio de uma pessoa em relação a uma “instituição religiosa”. Não podemos insistir nesse tipo de dúvida, pois a apostasia está descrita na Bíblia como um acontecimento sério e pouco comum. Sim, não é comum quem teve um encontro pessoal com Deus, provando da sua boa Palavra, apostatar-se da fé, mas é biblicamente possível ? Também não podemos confundir simples frequentadores de templos com lavados e remidos no sangue de Jesus.
A palavra “apostasia” vem do vocábulo do grego antigo apóstasis, que significa “estar longe de”, isto é, no sentido de “revolta”, “rebelião”, “afastamento doutrinário e religioso”, “apostasia da verdade”. Por isso, apostasia se refere, ao contrário da crença popular, uma decisão deliberada, consciente, aberta ou oculta, contra fé genuína do Evangelho. Na “esteira” da apostasia precedem os ensinos falsos, malignos e fantasiosos. São as “doutrinas de demônio” que o apóstolo Paulo menciona na epístola.
Uma das maneiras desses ensinos manifestarem-se na igreja é os seus propagadores elegerem um tema da Bíblia como ênfase doutrinária, como se o fi el que não conhecesse aquele assunto não teria acesso aos “mistérios de Deus”. Assim, no interior do homem que influência outras pessoas com esses falsos ensinos, nasce a egolatria e cresce a síndrome de autossufi ciência.
O apóstata não se vê apóstata. Não reconhece nem considera a possibilidade de ele ter-se transformado deliberadamente num apóstata da fé. Por isso, o elemento fundamental para ele voltar atrás é quase impossível de ocorrer: o arrependimento. Para os ministros de Cristo defender a Igreja da apostasia, antes de tudo, eles precisam honrar a fé em Jesus Cristo, a simplicidade do Evangelho, servindo a igreja com amor e fi delidade. Sendo arautos de Deus para toda boa obra. Os ministros de Deus, os servidores da Igreja de Cristo, devem estar aptos a ensinar e a contradizer os falsos ensinadores. Rejeitando as “fábulas profanas”, ensinamentos que em nada edificam a Igreja de Cristo.
Portanto, aos ministros de Cristo cabe a diligência na fé, ensinando as Sagradas Escrituras e apresentando-se como modelos ideais que estimulem os fiéis a viver a fé. Persistirem na pesquisa, no estudo exaustivo e sistemático das Escrituras Sagradas. Que o Senhor nosso Deus guarde o seu povo da apostasia! Que o Senhor guarde o seu povo!
Fonte: Ensinador Cristão, Número 62, Ano 16 / 2015, CPAD.

Lição 4 - 3º Trimestre 2015 - Pastores e Diáconos - Adultos.

Lição 04

PASTORES E DIÁCONOS
3º Trimestre de 2015
Capa-LBP-3T-15
Um dos problemas quanto a intelectualidade da liderança das igrejas evangélicas são os homens de frente viverem uma preguiça mental não dada aos estudos sérios e sistemáticos da Bíblia e dos grandes temas culturais do século XXI. O pastor de uma igreja local não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra para auxiliar um crente depressivo na igreja. Mas ele precisa saber de informações precisas para discernir, por exemplo, uma possessão ou opressão demoníaca da depressão.
Em seguida, indicar o crente para um tratamento psicológico com um profissional da área de saúde. Estas são as demandas atuais de qualquer trabalho pastoral. Mas para isso é preciso ler, se informar e conhecer o assunto. Sabe-se que a maioria das pessoas que exerce voluntariamente o magistério cristão, ou a direção de congregações ou a liderança de departamentos, faz um enorme esforço para prestar esses serviços à igreja local. Antes, tais pessoas precisam trabalhar para sobreviver. Às vezes, a urgência do trabalho leva esses irmãos a assumir responsabilidades na igreja local sem o devido preparo.
Mas hoje a distância já não é tanto um problema para nos atualizarmos. Podemos procurar pessoas que saibam mais do que nós. Temos os livros, a internet e tantas outras formas de nos reciclarmos, além, é claro, das instituições formais de ensino, tanto secular quanto religiosa. Caro professor, aproveite a aula desta semana para trabalhar esses princípios na vida dos seus alunos. É possível que o seu aluno de hoje, seja o pastor de amanhã; que o seu aluno de hoje, seja o pregador de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a missionária de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a líder de amanhã.
É urgente formarmos um ambiente de interesse pelo enriquecimento intelectual a fi m de que a nossa igreja, a comunidade pela qual servimos a Deus e as pessoas, seja edificada e cresça mais e mais na graça e no conhecimento do Senhor Jesus. Portanto, tanto o candidato a pastor quanto ao diaconato precisam fazer esse compromisso: se preparar mais, tanto intelectual quanto espiritualmente. Nisto, o apóstolo Paulo, autor das cartas pastorais, é o nosso grande exemplo. O apóstolo dos gentios, como poucos, soube coadunar espiritualidade e conhecimento; piedade e intelectualidade; poder de Deus e explicação coerente da fé.
Fonte: Ensinador Cristão, Número 62, Ano 16 / 2015, CPAD.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Lição 3 - 3º Trimestre 2015 - O Terrorismo Marca O Novo Século - Jovens.

Lição 03

O TERRORISMO MARCA O NOVO SÉCULO3° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbj-03INTRODUÇÃOI - A SÍNDROME DA ONIPOTÊNCIA HUMANAII - O TERRORISMO “INAUGURA” O SÉCULO 21III - O FUNDAMENTALISMO E A INTOLERÂNCIA PROPAGADOS PELO TERRORISMO
CONCLUSÃO

A lição tem como objetivos:
Explicar o que seria a síndrome da onipotência humana;
Definir terrorismo;
Conscientizar a respeito do fundamentalismo e da intolerância propagados pelo terrorismo. 
I – A SÍNDROME DA ONIPOTÊNCIA HUMANA
Professor, esta lição trata a respeito de um tema bem atual — o terrorismo. Procure fazer uma pesquisa na internet para se informar a respeito dos últimos atentados e suas consequências.  Explique que os problemas globais enfrentados atualmente são consequência da rebelião da criatura contra o Criador. A humanidade, que se distancia a cada dia do Criador, não tem melhorado, mas só faz piorar (Rm 3.23). O autor da lição mostra que “é impossível construir um mundo melhor e sem guerras vivendo à parte de Deus”.
II – O TERRORISMO “INAUGURA” O SÉCULO 21
“O terrorismo é algo que assusta. A globalização desenhou um novo quadro no panorama mundial. O avanço tecnológico, por sua vez, contribuiu para a produção de armas que ameaçam a segurança do mundo. Contudo, sabemos que o próprio Cristo nos advertiu que “guerras e rumores de guerras” seriam o “princípio das dores”, precedendo a vinda do “Filho do Homem” (cf. Mt 24.7,8). Esses acontecimentos nos desafiam. Afinal de contas, qual deve ser o posicionamento do crente diante de tais ameaças? E você, como cristão, o que pensa a respeito do assunto? A nossa preocupação se justifica? Ou podemos descansar em Deus, pois dEle vem a nossa segurança?” 
UMA “GUERRA SANTA”
Professor, no século XIX, as ações terroristas alcançaram considerável desenvolvimento. Mas foi no século XX, que cresceu o número de grupos que escolheram o terrorismo como forma de luta e reivindicação. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia proporcionou às ações terroristas, maior alcance através do uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo e da internet que possibilita conexões sofisticadas.
Na obra de Ezequias Soares, Heresias e Modismos, o autor define a “Jihad” (ou guerra santa, como é conhecida) como um dos pilares do Islamismo: “A maioria dos muçulmanos ofende-se com essa interpretação, até porque os líderes islâmicos procuram vender uma imagem positiva de sua religião. Apesar de todo o esforço para mostrar ser o islamismo religião de paz, contudo, a história de Maomé e dos califas ortodoxos não ajuda a convencer a opinião internacional face aos ataques fundamentalistas. [...] A mídia internacional exibe com frequência, imagens de militantes muçulmanos radicais com arma numa mão e o Corão na outra, declarando guerra em nome de Alá.
O termo jihad significa ‘esforço ou luta’. Os muçulmanos extremistas são, hoje, reconhecidos pela comunidade internacional como terroristas, mas eles são minoria e não devem ser confundidos com os demais muçulmanos, que também manifestam repulsa à violência e aos seus irmãos radicais. A maioria dos muçulmanos interpreta o termo jihad como qualquer ‘empenho’ para propagar a fé islâmica (e não ‘guerra santa’), como os recursos educacionais e tecnológicos” (CPAD, 2012, p.70). Diferentemente, para nós cristãos, a Bíblia ensina que Deus, de modo algum, obriga a que sirvamos a Ele. Pelo contrário, em Zacarias 4.6, o Senhor declara: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. Sendo assim, Deus se importa que os seus adoradores o sirvam espontaneamente, “em espírito e em verdade” (cf. Jo 4.23,24).
O “terror” SE ESPALHA
Na terça feira, 11 de setembro de 2001, o mundo, que já dispunha de grande desenvolvimento tecnológico, estava prestes a assistir em tempo real, um dos maiores atentados terroristas da história mundial. Talvez você fosse apenas uma criança naquela época, mas daquele dia em diante, 11 de setembro, seria relembrado todos os anos. Um grupo de 19 terroristas ligados a Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores, de forma intencional, colidiram dois aviões contra as torres gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque. Ainda o terceiro avião colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Washington. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia. Em nenhum dos voos houve sobreviventes. Aquele dia ficaria marcado na história. Outro episódio recente ocorreu na França, no último dia 7 de Janeiro de 2015, quando dois homens encapuzados entraram na redação do Jornal Charle Hebdo, e executaram doze pessoas, por conta de uma charge que, segundo os muçulmanos extremistas, ofendia Maomé, o líder do Islã.

Definitivamente, estamos vivendo o cumprimento das Escrituras Sagradas. Em Lucas, Cristo declarou: “E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas o fim não será logo. Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino” (Lc 21.9,10). Portanto, a Igreja deve estar atenta às mudanças que têm ocorrido no cenário mundial, pois Cristo há muito tempo nos anunciou que, “quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Você ainda é jovem, fique vigilante e não perca seu tempo com aquilo que pode distanciá-lo de Deus” (Revista Juvenis, p. 57).
III – O FUNDAMENTALISMO E A INTOLERÂNCIA PROPAGADOS PELO TERRORISMO 
“Apesar da realidade mundial não ser favorável, o cristão deve manter a firme confiança, “pois a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21). Que possamos guardar a Paz de Cristo em nosso coração e confiar que o momento da nossa redenção já está “às portas” (cf. Lc 21.28)” (Revista Juvenis. Rio de Janeiro, CPAD, 2º Trimestre de 2015, p. 57).
CONCLUSÃO
Professor, ressalte que as principais armas deixadas pelo terrorismo na humanidade são o ódio, a mágoa e a intolerância. A paz tão almejada pela humanidade só será possível quando as armas forem transformadas em enxadas.
Por Telma Bueno. Educação Cristã. Publicações, CPAD.

Lição 3 - 3º Trimestre 2015 - Oração e Recomendação às Mulheres Cristãs - Adultos.

Lição 03

ORAÇÃO E RECOMENDAÇÃO ÀS MULHERES CRISTÃS
3º Trimestre de 2015
Capa-LBP-3T-15INTRODUÇÃOI –  ORAÇÃO POR TODOS OS HOMENS
II – A SALVAÇÃO DE TODOS
III – A MANEIRA DE SE VESTIR DAS MULHERES
CONCLUSÃO


I- ORAÇÃO POR TODOS OS HOMENS
Professor, enfatize que a Palavra de Deus exorta a orarmos em favor de todos os homens. Aproveite a oportunidade ímpar, e juntamente com seus alunos, levante um clamor em favor dos governantes de nossa nação. O Brasil carece das nossas orações.
“Em primeiro lugar, a oração (1 Tm 2.1)
A expressão ‘antes de tudo’ indica a prioridade da oração nas atividades da igreja. Nesse versículo são grafadas quatro das sete palavras do Novo Testamento sobre a oração: deeseis, uma expressão de desejo ou necessidade; proseuche, um termo geral para as orações em público ou em locais privados; enteuxis, que sugere uma oração corajosa, mas conversacional, confiante do acesso a Deus; e eucharistia, que significa dar graças.
Oração em favor das autoridades (1 Tm 2.2) 
Autoridades hostis limitam as prerrogativas da igreja de se reunir, estudar e evangelizar. Paulo exorta que se ore por todas as pessoas investidas de autoridade, para que estas permitam a liberdade de expressão da fé cristã” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 834). Temos a responsabilidade de orar em favor de todos os homens.
II – A SALVAÇÃO DE TODOS
Professor, ressalte o fato de que o nosso Deus é misericordioso e amoroso, por isso, deseja que todos os homens se salvem. Leia com os alunos 1 Timóteo 2.3,4. Sabemos, por intermédio das Escrituras Sagradas, que nem todos serão salvos, porém Deus deseja que todos venham a conhecer Cristo. Como Igreja do Senhor, temos que fazer a nossa parte, evangelizando, levando a mensagem de salvação em Jesus a todas as nações. 
Deus enviou seu Filho ao mundo para a salvação de todos os que creem. O texto de João 3.16 nos revela o propósito de Deus para com a humanidade — a salvação. Vejamos:
(1) “O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens, o ‘mundo’ (1 Tm 2.4).
(2) Deus ‘deu’ seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados. A expiação procede do coração amoroso de Deus. Não foi algo que Ele foi obrigado a fazer (1 Jo 4.10).
(3) Crer inclui três elementos principais: (a) plena convicção de que Cristo é o Filho de Deus e o único Salvador do perdido pecador; (b) comunhão com Cristo pela nossa autosubmissão, dedicação e obediência a Ele; (c) plena confiança em Cristo de que Ele é capaz e também que conduzir o crente à salvação e à comunhão com Deus.
(4) Perecer é quase sempre a palavra esquecida em 3.16. Ela não se refere à morte física, mas à pavorosa realidade do castigo eterno no inferno (Mt 10.28)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1575).
III – A MANEIRA DE SE VESTIR DAS MULHERES
1.“O traje das mulheres (2.9-10). A admoestação de Paulo não impede a mulher de se vestir de maneira elegante, mas tão somente de se utilizar do vestuário para chamar a atenção. A melhor maneira de uma pessoa, homem ou mulher, expressar a sua individualidade é através das boas obras que evidenciam um caráter piedoso. A sociedade da época, como a nossa, parece que pressionava as mulheres a que se vestissem como se fossem objetos sexuais. Assim também os valores e qualificações foram determinados pela habilidade de estimularem a sexualidade dos homens. Esse procedimento tem aviltado as mulheres tanto do passado como de hoje em dia” ((RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 834). 
2.“A mulher [não] ensine, nem use de autoridade sobre o marido” (1 Tm 2.11-14). Esta é uma das passagens mais controvérsias do Novo Testamento, principalmente porque não temos certeza do que ela quer dizer exatamente. Certamente há um lugar para as mulheres no ministério ativo da igreja. Paulo falou aprobatoriamente das mulheres orando e profetizando na igreja (1 Co 11.5). Ele louvou a mãe e a avó que instruíram Timóteo (2 Tm 1.5; 3.15). Ele também esboçou responsabilidades de ensino específicas para mulheres mais velhas em sua carta a Tito (2.3,4)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 902).
 CONCLUSÃO 
O capítulo 2 de 1 Timóteo pode ser resumido da seguinte maneira: 
“Paulo enfatiza a necessidade de os crentes orarem pelos governantes, que os cristãos vivam em paz na sociedade e que disseminem o evangelho (2.1-7);
Nos cultos, os homens devem manter a santidade e unidade (v. 8) enquanto que as mulheres, em traje decente, devem portar-se de maneira apropriada (vv. 9,10);
Numa passagem bastante questionada, o apóstolo parece restringir o papel das mulheres diante dos que têm autoridade de ensinar na igreja (vv. 11-15).
 Por Telma BuenoEducação Cristã.Publicações. CPAD. 

Lição 2 - 3º Trimestre 2015 - O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO - JOVENS.

Lição 02

O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO3° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbj-03INTRODUÇÃOI - DA GLOBALIZAÇÃO DIVINA À GLOBALIZAÇÃO HUMANAII - OS ANTIGOS IMPÉRIOS E SUAS GLOBALIZAÇÕESIII - A MODERNA GLOBALIZAÇÃO
IV – A MODERNA GLOBALIZAÇÃO EXCLUI
CONCLUSÃO


I – DA GLOBALIZAÇÃO DIVINA À GLOBALIZAÇÃO HUMANA
Professor, a globalização, tema da lição de hoje, “é um processo antigo de tentativa de integralizar países, sobretudo a partir da economia”. Enfatize, no decorrer da aula, que a “globalização constitui-se numa prova via de que uma das principais características humanas ainda é a necessidade de estar junto”. 
Explique aos alunos que a “torre de Babel foi uma grande conquista humana, uma maravilha do mundo. No entanto, era um monumento para engrandecer as pessoas, não a Deus” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD). Mostre que “Deus não se opõe à globalização solidária ou à globalização econômica que expropria ainda mais os menos favorecidos”.
II – OS ANTIGOS IMPÉRIOS E SUAS GLOBALIZAÇÕES
O objetivo deste tópico é mostrar aos alunos que “os sucessivos reinos do mundo antigo, mostram com sua queda que qualquer projeto de globalização, à parte de Deus, sucumbirá”. Abaixo, um pequeno resumo dos principais impérios mundiais.
1. O Império Egípcio – A partir do rei Ahmes I, passaram os faraós a adotar um belicosos imperialismo. Tutmés III, por exemplo, conquistou a Síria, e obrigou diversos povos: canaeus, fenícios, árabes e etíopes a pagarem-lhe tributo.  A expansão egípcia, entretanto, esbarraria nos interesses dos poderosos hititas, senhores absolutos da Ásia Menor. Na ocasião, o célebre faraó, Ramasés II, fez ingentes esforços para vencê-los. Como não conseguisse, assinou com o reino hitita um tratado de paz, que vigorou por muitos anos. Após trinta anos de paz interna, o Egito acaba por aderir às novas tendências do imperialismo, transformando-se, assim, num estado visceralmente militar, que, por cerca de 200 anos, dominaria o mundo conhecido. Foi durante o Novo Império (1580-1200 a.C.), que os israelitas começaram a ser escravizados pelos faraós.”
2. Império Assírio – Em toda a Antiguidade, jamais houve povo, nação ou tribo tão cruel e implacável. A Assíria não administrava a misericórdia, espalhava terror e tirania. Cair em suas mãos significava uma morte lenta e dolorosa. Os filhos de Assur eram exímios torturadores. Através da História Sagrada, observa-se que o Império Assírio sempre tratou Israel de forma desumana e impiedosa. Mas não foi apenas Israel que sofreu com os assírios. Egípcios e etíopes também provaram de seu amargo cálice; desalojados de suas possessões, tiveram ambas as nações de suportar um exílio de pelo menos quarenta anos, cumprindo assim a palavra do profeta (Is 20.4). Diferente dos babilônios, que foram totalmente destruídos, os assírios conseguiram sobreviver. Quando seu império foi subjugado, em 612 a. C., pela coligação liberada por Nabucodonosor, passaram os assírios a viver em peregrinações e desterros. Atualmente, são um povo humilde, pacífico; grande parte deles é cristã”.
3. Império Babilônico – “Babilônia era sinônimo de poder e glória. Ao interpretar o sonho de Nabucodonosor, o profeta Daniel logo discerniu, no ouro da estátua vista pelo rei, a sublimidade daquela cidade que jazia incrustada ao sul da Mesopotâmia. Nabucodonosor transformou-a na capital de um império, que acabaria por destruir o Reino de Judá. Ele ainda desterra os judeus para a região de Sinear, onde Babilônia, qual preciosíssima gema, imperava sobre todos os povos” (ANDRADE, Claudionor. Geografia Bíblica. 25 ed. Rio de Janeiro: CPAD).
III– A MODERNA GLOBALIZAÇÃO 
Definir globalização não é nada fácil. Existem vários conceitos. Porém, observe o conceito do Dicionário Houaiss: “espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados”.
Explique aos alunos, que infelizmente, a moderna globalização não foi capaz de produzir um mundo melhor. Ela acabou por padronizar e fortalecer as idéias e valores contrários a Palavra de Deus.
III- A MODERNA GLOBALIZAÇÃO EXCLUI
Enfatize que a melhor forma de globalização ainda é a intentada pelo Criador. Por isso, como Igreja, precisamos pregar a Palavra de Deus, dando cumprimento a Grande Comissão. Deus ama o mundo e entregou seu Filho para morrer em favor de todas as nações (Jo 3.16). O Senhor, em seu amor incondicional, ama todos os povos. 
Precisamos estar preparados para atuar como cidadãos do Reino de Deus na “Nova Ordem Mundial”.

Por Telma Bueno. Educação Cristã. Publicações, CPAD.

Lição 2 - 3º Trimestre 2015 - O EVANGELHO DA GRAÇA - ADULTOS.

Lição 02

O EVANGELHO DA GRAÇA
3º Trimestre de 2015
Capa-LBP-3T-15INTRODUÇÃOI – AS FALSAS DOUTRINAS CORROMPEM O EVANGELHO DA GRAÇA
II – A GRAÇA SUPERABUNDOU COM A FÉ E O AMOR
III – UM CONVITE A COMBATER O BOM COMBATE
CONCLUSÃO


I- AS FALSAS DOUTRINAS CORROMPEM O EVANGELHO DA GRAÇA
Professor, neste primeiro tópico da lição procure enfatizar o alerta de Paulo a respeito das falsas doutrinas, pois elas acabam corrompendo o evangelho da graça.Explique que o evangelho da graça é o evangelho libertador de Jesus Cristo. Ressalte que a “missão de Timóteo era silenciar os falsos mestres de sorte que a verdade do Evangelho pudesse produzir o fruto do amor” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 833).
No versículo 4 da Leitura Bíblica em Classe, Paulo exorta os irmãos a não se ocuparem com “fábulas ou genealogias intermináveis” (v. 4). O que seriam estas fábulas e genealogias? “Provavelmente sejam essas as fábulas judaicas emocionadas em Tito 1.14. Literatura religiosa do período mostra tratados da genealogia do Antigo Testamento como uma fonte de verdade simbólica relacionada ao Apocalipse. Esta proposta, estimulada por inúmeros argumentos, afastava cada vez mais os especuladores do verdadeiro significado e intenção da Escritura” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 833).
II – A GRAÇA SUBERABUNDOU COM A FÉ E O AMOR
Paulo reconheceu que a graça de Jesus superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo. Ele mostra aos irmãos que as falsas doutrinas corrompem o evangelho da graça, por isso, deveriam ser combatidas por Timóteo e pela igreja. Explique que as falsas doutrinas eram representadas por fábulas ou genealogias. 
“Sete anos antes de Paulo escrever esta epístola, advertira os presbíteros de Éfeso de que os falsos mestres procurariam distorcer a verdadeira mensagem de Cristo. Agora que isso já estava acontecendo, Paulo exorta Timóteo a confrontá-los com coragem. Este jovem pastor não devia transigir com esses falsos ensinos que corrompiam tanto a lei quanto o evangelho. Ele devia travar contra eles o bom combate (1 Tm 1.18) mediante a proclamação da fé original, conforme o ensino de Cristo e dos apóstolos ( 2 Tm 1.13,14). A expressão ‘outra doutrina’ vem do grego heteros e significa ‘estranha’, ‘falsificada’, ‘diferente’ (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1870).
III – UM CONVITE A COMBATER O BOM COMBATE
Como você reage diante dos embates da vida? Mesmo diante das dificuldades permanece fiel ao Senhor, combatendo o bom combate? Paulo convida Timóteo a combater o bom combate, lembrando que a igreja enfrentava os falsos mestres que estavam levando alguns a apostatarem da fé. 
“Paulo adverte Timóteo várias vezes a respeito da terrível possibilidade da apostasia, o abandono da fé”. Mas, o que é apostatar? Você sabe significado de apostatar? “Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apagar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e renovação pelo Espírito Santo; não é a simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível.
A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, a rejeição de e (b) a apostasia moral, aquele que era crente e deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade”. Observe os passos que podem levar à apostasia:
1. O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus;
2. Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo;
3. Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida. Já não ama a retidão nem odeia a iniquidade;
4. Por causa da dureza do seu coração e da sua rejeição dos caminhos de Deus, não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo;
5. O Espírito Santo se entristece; seu fogo se extingue e seu templo é profanado. Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1903).
Por Telma Bueno
Educação Cristã.
Publicações. CPAD. 

sábado, 4 de julho de 2015

Lição 1 - 3º Trimestre 2015 - A Igreja Em Um Mundo Novo - Jovens.

Lição 01

A IGREJA EM UM MUNDO NOVO3° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbj-03INTRODUÇÃOI - DO MUNDO VETEROTESTAMENTÁRIO AO NEOTESTAMENTÁRIOII - O MUNDO ENFRENTADO PELA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULOIII - A IGREJA EM UM MUNDO NOVOIV – A PRIMEIRA DÉCADA E MEIA DO SÉCULO 21CONCLUSÃO

I – DO MUNDO VETEROTESTAMENTÁRIO AO NEOTESTAMENTÁRIO
Professor, é importante enfatizar neste primeiro tópico o período de 400 anos que ocorreu entre o livro do profeta Malaquias e o nascimento de Jesus Cristo. Esse é o período que chamamos de “interbíblico” ou “intertestamentário”. Neste período, Deus não levantou profeta algum para levar uma mensagem coletiva ao seu povo escolhido — Israel. Porém, isso não significa que Deus não tenha falado. Ele falou, mas de forma isolada. O primeiro Evangelho, Mateus, inicia relatando a mensagem de Deus à Maria a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda neste primeiro tópico, procure estabelecer uma comparação entre João Batista e Jesus Cristo. Enfatize o fato de que Jesus foi um homem do seu tempo. Ele viveu em sociedade e pregou a mensagem do Reino de Deus a todos, todavia sem se contaminar. Com Jesus aprendemos que “é possível viver em meio a uma sociedade corrompida sem contaminar-se com o estilo de vida do mundo.”
 JOÃO BATISTA JESUS CRISTO
 Precursor de Jesus Cristo. O Messias, Filho de Deus.
 O marco de transição entre a Antiga e a Nova Aliança. O marco da Nova Aliança.
 Viveu no deserto. Tinha um estilo de vida solitário (Mt 3.1). Viveu nas cidades, entre as pessoas. Pregava nas casas, sinagogas e no Templo.
 Vestia-se de pelos de camelo e comia gafanhoto e mel silvestre (Mt 3.4). Vestia-se como as pessoas dos seus tempos e não tinha uma restrição alimentar (Mt 11.19).
 Herodes o mandou matar. Entregou a sua vida, morrendo na cruz por toda a humanidade.

É IMPORTANTE MOSTRAR QUE:
“Jesus viveu dentro de um contexto de pluralidade religiosa, com a existência de diversas teologias e concepções sobre Deus e espiritualidade. Embora respeitasse a crença de cada grupo e tenha dialogado com muitos deles (Lc. 7.36), Ele não deixou de apontar os seus erros e de lhes falar a verdade. Jesus não se apresentou como mais uma opção religiosa entre tantas, mas como o próprio Filho de Deus (Jo 6.57), afirmando a sua exclusividade ao dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). 
Nos dias atuais, como discípulos de Jesus, devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1). Precisamos estar preparados (1Pe 3.15) para confrontar toda religião que fuja dos princípios bíblicos, seja por legalismo, misticismo ou mundanismo, enfatizando a superioridade de Cristo, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), e o fundamento da verdadeira espiritualidade. Como escreveu Erwin Lutzer ‘Cristo apresentou-se como o único e exclusivo Salvador capaz de levar homens e mulheres a Deus Pai. Logicamente isso exclui todos os outros mestres/gurus que afirmam poder levar homens e mulheres a Deus. Nem Cristo pode ser o salvador apenas para o mundo ocidental nem sê-lo para o mundo oriental. Se Ele é a verdade, é a verdade para o mundo inteiro’’’ (MILOMEM, Valmir. Lições Bíblicas Jovens, 2 TRI, 2015, CPAD).
II – O MUNDO ENFRENTADO PELA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO
Além de enfrentar as leis romanas a Igreja Primitiva teve que enfrentar o gnosticismo. Observe baixo o que significa esta doutrina. Se desejar, leia a definição para sua turma ao comentar o subtópico 3: 
“[Do Gr. gnostikós,conhecimento]. Escola teológica que floresceu nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente.
Os gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
O gnosticismo visava também conciliar todas as religiões, unindo-as através da gnose que, segundo ufanavam-se, era um conhecimento profundo” (Dicionário Teológico Claudionor de Andrade, CPAD, p. 167).
III – A IGREJA EM UM MUNDO NOVO
Professor, vivemos um tempo de desafios e mudanças, todavia como Igreja do Senhor temos uma missão a cumprir: Promover o Reino de Deus na Terra. Nós somos a Igreja. Aproveite este tópico e faça a seguinte indagação: “O que temos feito para dar cumprimento a nossa missão?” 
Explique que “a igreja não é uma mera organização humana. É um projeto de Deus (Ef 1.10; 3.1-13), edificada em Cristo Jesus (Mt 16.13-18). Naquela que ficou conhecida como a declaração de Cesareia o Senhor afirmou: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”(v. 18).O alicerce não é Pedro, e sim o Senhor Jesus, a Rocha inabalável (Rm 9.33; 1Co 3.11). O próprio discípulo reconheceu essa verdade ao chamá-lo de a pedra angular (1Pe 2.7).
A igreja não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens. Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Logo, a Igreja é a agência divina que promove o Reino de Deus aqui na Terra, pelo testemunho e prática no dia-a-dia da presença real do governo divino em todas as dimensões da vida, proclamando que Jesus salva, cura, transforma, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará nas nuvens para buscar o seu povo. Precisamos clamar ao Senhor para que Ele continue a fortalecer o seu povo nestes últimos dias, diante de tantos desafios e guerra cultural” (MILOMEM, Valmir. Lições Bíblicas Jovens, 2 TRI, 2015, CPAD).
IV – A PRIMEIRA DÉCADA E MEIA DO SÉCULO 21
Enfatize que este é um tempo de mudanças, por isso, a Igreja do Senhor precisa fazer uma leitura crítica do nosso tempo para que possa transformá-lo mediante a pregação da Palavra de Deus. Como cristãos precisamos obedecer à recomendação bíblica: “[...] que é já hora de despertarmos do sono [...]” (Rm 13.11). Se desejar reproduza o quadro abaixo destacando as principais mudanças.
MUDANÇAS DO NOSSO TEMPO
 Econômicas A criação de grandes blocos econômicos e a criação de uma moeda única, como o euro.
 Sociais Novos padrões familiares, surgindo as chamadas famílias homoafetivas.  As crenças e os valores passam a sofrer influência direta das mídias.
 Religiosas O ateísmo dá lugar ao pluralismo e ao diálogo religioso.
 Filosóficas  Não existem verdades absolutas.
 Político Surgimento de grupos terroristas fundamentalistas. O terrorismo “inaugura” o século 21.
Por Telma Bueno. Educação Cristã. Publicações, CPAD.