quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Lição 2 - 1º Trimestre 2016 - A Necessidade dos Gentios - Jovens.

Lição 02

A NECESSIDADE DOS GENTIOS (1.18-32)
1° Trimestre de 2016
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI -  CONHECIMENTO DE DEUS PARA SALVAÇÃO (Rm 1.18-20)
II - RECONHECIMENTO DA GLÓRIA DE DEUS (Rm 1.21-27)
III – O CONHECIMENTO EXPERIENCIAL DE DEUS QUE LIBERTA DO PODER DO PECADO (Rm 1.28-32)
CONCLUSÃO
Objetivos: 
1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.
2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.
3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
O ser humano sempre buscou a Deus, mas falhou porque buscou da forma errada. No texto a ser estudado, o apóstolo argumenta que todo ser humano, criado à imagem semelhança de Deus, tem consciência da existência divina, pois a própria natureza é a prova desta existência. Nesta lição, Paulo evidencia algumas necessidades dos gentios: reconhecer que o conhecimento natural e racional não é suficiente para salvação; reconhecer a glória de Deus e ser-lhe grato; e ter um conhecimento experiencial com Deus, único que liberta da ira divina sobre o pecado.
I – CONHECIMENTO DE DEUS PARA SALVAÇÃO (Rm 1.18-20)

As injustiças provocam a ira de Deus (v. 18).
A perícope começa com o testemunho dos céus, demonstrando a observância divina sobre tudo o que acontece na terra (justiça vs injustiça). O termo “ira de Deus” não é compreendido por muitas pessoas. As expressões “Deus é amor” e “Deus é justiça” não são contraditórias. Toda injustiça é pecado (1 Jo 5.17a) e as práticas de injustiça serão julgadas por Deus (+ igreja). Portanto, a ira de Deus está relacionada com a sua justiça.
O conhecimento natural e racional não liberta da ira de Deus (v. 19-20a).
O conhecimento natural e racional de Deus é acessível a todo ser humano. Quando se trata da criação de Deus, para Paulo não existe o ateu em estado puro, pois pelas coisas criadas é possível se descobrir Deus. Como explicar o funcionamento do universo, com milhares de galáxias, além das conhecidas, e a harmonia entre elas? Diferente do conhecimento natural e racional de Deus, o conhecimento experiencial é somente por meio da fé e é manifesto mediante a produção de frutos de justiça. A falta de conhecimento experiencial de Deus é indesculpável (v. 20b).  O ser humano não tem como justificar suas práticas de injustiças por não conhecer à Deus.  Existem várias pessoas que reconhecem a existência e a criação de todas as coisas por Deus, mas não se submetem ao poder e a vontade deste Deus. O atendimento aos interesses próprios tem tido prioridade em relação aos interesses do reino de Deus.
II – O RECONHECIMENTO DA GLÓRIA DE DEUS (Rm 1.21-27)
A falta o reconhecimento da Glória de Deus induz à ingratidão (v.21-22).
O versículo 21 usa a expressão “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus”. Algumas pessoas, mesmo sabendo da existência de Deus, têm como motivação seu interesse pessoal, e o busca, mesmo que com práticas de injustiça. “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”. Por isso, a necessidade de reconhecer a glória de Deus, ser grato por tudo que Ele tem nos proporcionado e, em tudo, glorificar ao nome de Deus.  O antropocentrismo ambiciona transformar a Glória de Deus em objeto (v.23)
Antropocentrismo = Deus como se fosse um objeto à disposição da vontade do ser humano. Tentativa de transformar a glória do Deus incorruptível em objetos de imagem. Algumas pessoas têm mais facilidade para reconhecer e adorar animais e as coisas criadas por Deus do que reconhecer o próprio Criador e o adorar. Algumas pessoas entendem idolatria somente o ato de se adorar objetos animados ou inanimados. Contudo, idolatria vai além disso.  Paulo vivia, tendo Cristo como centro de tudo 
O antropocentrismo perverte o plano original para a sexualidade (v. 24-27).
O apóstolo afirma que Deus entrega as pessoas que não reconhecem a sua glória às suas próprias concupiscências. Uma das práticas citadas pelo apóstolo é a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo (Rm 1.24-27), diferente do projeto original de Deus (Gn 1.27; 2.18).  No mundo greco-romano da época do apóstolo uma das práticas estimuladas era a pederastia, inclusive vista como perfeição sexual.  
O antropocentrismo perverte o plano original para a sexualidade (v. 24-27).
Este tema tem sido um tabu em nossas igrejas e, por isso, a grande maioria não está preparada para tratar do assunto e das pessoas com essa orientação sexual, vindas de fora ou mesmo entre os membros da própria igreja.  A igreja não deve demonizar as pessoas com orientação sexual diferente, mas sim tratá-las como Cristo o faria. O apóstolo recrimina o que considera como perversidade sexual, todavia recomenda o amor ao próximo como veremos ao estudar o capítulo.
III – O CONHECIMENTO EXPERIENCIAL QUE LIBERTA DO PODER DO PECADO (Rm 1.28-32)
O desprezo pelo conhecimento experiencial de Deus conduz à perversidade (v. 28-30).
A pessoa que não tem o conhecimento experiencial de Deus age como se ele não existisse. Ditado popular “fulano não tem nada a perder”. O apóstolo afirma que serão julgados sob a ira de Deus. Portanto, “muito a perder”.  Quando o ser humano se coloca como centro de tudo, na sua vida não há espaço para Deus. Enquanto, a pessoa que tem o conhecimento experiencial com Deus sente a presença de Deus e o Espírito Santo tem liberdade para orientá-la.
O desprezo pelo conhecimento experiencial de Deus torna o ser humano irreconciliável (v. 31).
Quem despreza o Espírito Santo, o meio que Deus proveu para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), se torna irreconciliável. Quem rejeita o projeto de Deus para salvação abraça o projeto que torna a mentira em verdade. Não podemos mudar as pessoas, elas mudarão somente se quiserem e derem abertura ao Espírito Santo.  As pessoas que se distanciam de Deus não tem afeição natural (relação familiar). A cumplicidade com a injustiça é uma prática injusta (v. 32). Paulo afirma que mesmo conhecendo a justiça de Deus, por opção escolheram praticar a injustiça por meio de práticas egoístas. Entretanto, Paulo afirma que os coniventes com a injustiça também são culpados.  
“Quem aceita o mal sem protestar coopera com ele” (Martin Luther King Júnior).
“O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles os olham e nada fazem” (Albert Einstein ).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: a criação é uma prova evidente da existência de Deus, o ser soberano que se ira contra as práticas de injustiça.
para não ser consumido pela ira deste Deus é preciso ter um conhecimento experiencial de Deus, pois o conhecimento natural e racional não é suficiente para salvação. O apóstolo adverte-nos que não é suficiente não cometer práticas de injustiças, mas também não ser conivente com elas (pecado de omissão).
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 1 - 1º Trimestre 2016 - Conhecendo a Epístola Aos Romanos - Jovens.

Lição 01

CONHECENDO A EPÍSTOLA AOS ROMANOS 
1° Trimestre de 2016
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI - PRIMEIRAS QUESTÕES
II - OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA
III - A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE DEUS REVELADA
CONCLUSÃO

Objetivos: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 1. Conhecer as questões introdutórias e básicas da Epístola aos Romanos; 2. Entender o motivo que o apóstolo escreveu a epístola para os romanos; 3. Reconhecer o poder do Evangelho para salvação de todo que crê; 4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
I – QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
A AUTORIA, DATA E LOCAL DA ESCRITA
Autor: Apóstolo Paulo (apesar de não ser o fundador da igreja em Roma). Durante os três meses que o apóstolo esteve em Corinto, hospedado na casa de Gaio (Rm 16.23, 1Co 1,14-15), em sua terceira viagem missionária (At 20.2). Aproximadamente no final do ano de 56 e início de 57 d. C. O apóstolo não escreveu com suas próprias mãos, mas ditou a carta para o copista Tércio.
A CIDADE DE ROMA
Para Roma afluíam pessoas de toda espécie e de todas as partes do império romano por meio de um moderno sistema de estradas. Portanto, na cidade de Roma, devido a essa miscigenação, havia as mais diversas religiões e filosofias da época. A cidade era caracterizada por seus grandes empreendimentos e suas desigualdades sociais. A cultura helenística era predominante (língua e forma de vida grega). Na área religiosa, era famosa pelo seu politeísmo e superstições: o culto ao Imperador; os movimentos filosóficos; as Religiões de Mistério; e os variados movimentos religiosos e cultos orientais, como Cíbele, Átis, Osíris e a influência do pensamento apocalíptico.
Os deuses do panteão grego foram adotados pelos romanos, todavia os nomes originais foram trocados.Quando o apóstolo Paulo chegou a Roma, cerca de 60 d. C., encontrou uma população diversificada e cosmopolita (cerca de um milhão de habitantes).
A COMUNIDADE JUDAICA EM ROMA
Dentro da comunidade judaica a sua maioria era contrária ao império (fariseus e zelote), porém, havia também simpatizantes (herodianos e saduceus). A maioria chegou em Roma no ano 61 a. C. trazidos por Pompeu, depois de ter conquistado a Judeia.Judeus de todas as classes sociais viviam em Roma ou a visitava (arqueologia – nomes latinos). A comunidade judaica era bem representada na capital do império, a ponto de no primeiro século constituir o maior centro judaico do mundo antigo.
II – OS DESTINATÁRIOS E O PROPÓSITO DA CARTA
ENDEREÇO E SAUDAÇÃO (RM 1.1-7)
A carta de Paulo tinha um endereço certo, a comunidade cristã em Roma. Como ele não conhecia a comunidade cristã em Roma ele acentua suas credenciais de servo, apóstolo e escolhido de Deus (Rm 1.1-7), se igualando aos profetas do AT (Am3.7; Jr 25.4; Jr 1.5). Ele enfatiza que recebeu o seu apostolado diretamente de Jesus, isso era importante para a igreja primitiva que tinha como verdadeiros apóstolos aqueles que andaram com Jesus e aprenderam diretamente dele.
A COMUNIDADE CRISTÃ EM ROMA
Provavelmente o início se deu com os novos convertidos que retornaram da festa de Pentecostes. O crescimento inicial da igreja se deu como fruto da obra missionária entre os judeus (sinagogas).  A igreja era constituída tanto por judeus como gentios, estes foram se tornando a maioria (Rm 1.5s, 13s; 11.13s). Diferença foi acentuada depois do decreto do Imp. Cláudio, que baniu os judeus de Roma (49 d.C) – detalhes no livro. Paulo chega em Roma 05 anos depois da escrita.

O PROPÓSITO DA CARTA
Aparentemente, Paulo não tinha um único propósito ao escrever a carta. Pelo menos quatro podem ser identificados:
missionário – O trabalho missionário na Ásia e na Grécia já estava completo (Rm 15.19-20) e Paulo tencionava ir para região europeia;
doutrinário - exposição de forma didática e compreensiva as verdades centrais do evangelho, provável deficiência devido a ausência de um líder apostólico;
apologético - argumentação sobre a justificação pela fé não parecem ser simplesmente informativo, mas uma oposição aos legalistas judaicos;
didático - principalmente na seção de prática geral, sobre a moral e a conduta cristã (Rm 12-15).
III – A GRATIDÃO DE PAULO E A JUSTIÇA DE DEUS (Rm 1.8-17)

PAULO AGRADECE A DEUS PELA COMUNIDADE CRISTÃ EM ROMA (1.8-15)
O fato de Paulo não ser o fundador da igreja não o impediu de orar e reconhecer a fé e o trabalho de seus membros (testemunho do próprio Deus). Vontade de visitar a igreja de Roma. Provavelmente, foi impedido de ir a Roma devido as diversas perseguições que sofreu. Paulo era grato à Deus por todas as pessoas da comunidade, independente de nacionalidade ou classe social. Infelizmente, muitos líderes têm dificuldade de aprender esta lição com Paulo.

PAULO ERA TESTEMUNHA DA JUSTIÇA DE DEUS REVELADA PELO PODER DO EVANGELHO (1.16-17)
O apóstolo reconhecia a situação em que estava diante de Deus antes de conhecer a Jesus. Convicto de sua justificação pela fé e não pelas obras, ele testifica o seu amor ao evangelho, a ponto de afirmar: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
Algumas pessoas que se identificam como cristãos evangélicos para tirar vantagem. Por outro lado, há cristãos com vergonha de se identificarem como tal.
A JUSTIÇA DE DEUS REVELADA EM RM 1.17 E A REFORMA PROTESTANTE
No século XVI, o principal protagonista da Reforma Protestante, Martin Lutero, foi profundamente influenciado por Rm 1.17. A doutrina da justificação pela fé foi a força propulsora para a reforma protestante.
Concílio de Trento com objetivo de rebater a doutrina da justificação pela fé. Paulo afirma que a justificação provém de Deus, mediante sua graça justificadora, que extravasa largamente à esfera jurídica (Rm 4.2, 5.1 e 5.9).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
- a epístola foi escrita por Paulo, cerca de 57 a.C., na cidade de Corinto, durante a terceira viagem missionária de Paulo.
- a comunidade cristã de Roma não foi fundada por Paulo, mas ele se ocupou em reforçar para a comunidade a revelação da justiça de Deus por meio da fé, tema central da epístola e fundamento para o desencadeamento da Reforma Protestante do Século;
- Paulo deu exemplo de gratidão pela justiça de Deus e seus efeitos.
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 3 - 1º Trimestre 2016 - Esperando a Volta de Jesus - Adultos.

Lição 03

Esperando a volta de Jesus
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I - AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR
II- ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS
III – ATITUDES Do SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR
CONCLUSÃO

Esperar Jesus voltar a qualquer momento influencia o nosso estilo de vida. A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades de vida de alguns crentes. Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras. A vida é feita de escolhas. E se um crente escolhe viver vigilante quanto à vinda do Mestre, tal estilo de vida perpassará todas as esferas da existência; se não, isso se revelará em sua maneira de viver.
Por isso, na aula desta semana você pode iniciá-la perguntando se faz sentido uma pessoa que diz esperar Jesus voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no Pragmatismo ou no Hedonismo. São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o Mestre dos mestres. Quem vive, por exemplo, com mente e coração voltados para o estilo de vida do consumismo selvagem, não pode anelar a vida no céu com Jesus. O Reino de Deus não é “comida nem bebida”, mas “justiça, paz e alegria no Espírito”. Note bem: no Espírito!
Quando estamos no Espírito, a cabeça é outra, o pensamento é outro e até mesmo o sentimento é de outra ordem. Vida no Espírito leva em conta a radicalidade de uma existência pautada no Evangelho, levando-o até as últimas consequências. Assim, não há preocupação com status quor, com o formalismo exterior nem com nada desta natureza. A iminência da vinda do Senhor faz brotar em nosso coração uma preocupação maior com a nossa maneira de viver. É saber que a nossa redenção está próxima e que a qualquer momento podemos ser arrebatados para estarmos para sempre com o Senhor. É cultivar a fé para que quando o Filho do Homem vier possa achá-la em nós.
É verdade que a cada dia que se passa tornar-se mais difícil militar a boa causa de Cristo. Os desafios são muitos: o tempo no trânsito, a carga horária do trabalho, os problemas familiares, a corrida desenfreada que as pessoas fazem em nome do dinheiro. Não sobra tempo para si mesmo, para a família nem muito menos para o Deus Altíssimo. Por isso, cultivarmos a esperança na Vinda do Senhor é um antídoto para a alma contra essa avalanche de cultura materialista, pragmática e hedonista. Que quando o Senhor vier ache em nós a fé nEle! Que independente das circunstâncias possamos continuar a guardar a Esperança uma vez entregue aos santos e o coração da ansiedade! Maranata, ora vem Senhor Jesus!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

Lição 2 - 1º Trimestre 2016 - Sinais Que Antecedem à Volta de Cristo - Adultos.

Lição 02

Sinais que antecedem à volta de Cristo
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I - SINAIS NA VIDA DA IGREJA
II- SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO
III – GUERRAS. CONFLITOS E TERREMOTOS
CONCLUSÃO
Para a lição desta semana, cabe um comentário sobre os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus. Eles são fundamentais para o desenvolvimento da Doutrina das Últimas Coisas. Por isso, o professor deve munir-se de um bom Comentário Bíblico sobre esses dois capítulos. Por isso, neste espaço, sugerimos o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD, para o professor aprofundar-se no assunto. Veja como os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus estão estruturados:
Mateus 24  Mateus 25
 vv. 1-14 : Introdução do capítulovv.1-13: A parábola das dez virgens
vv.15-28: A grande tribulação
vv.14-30: A parábola dos dez talentos
vv.29-35: A vinda gloriosa de Jesus vv.31-46: Vida e castigo eterno
vv. 36-44: Exortação à vigilância

vv-45-51: Dar-se início a uma série de parábolas: A parábola dos dois servos. 
 
Um erro básico de muitos leitores dos capítulos 24 e 25 é pensarem que eles estão estruturados cronologicamente. O que não é o caso. Vejamos: No capítulo 24, há uma introdução do assunto geral dos capítulos nos primeiros 14 versos (vv.1-14). Note que nos versículos 1 a 14, a Grande Tribulação (vv.4-12) e a manifestação do Filho de Deus (vv.13,14) já aparecem. A partir do versículo 15, o evangelista desdobra pormenorizadamente os conteúdos introduzidos nos primeiros 14 versículos do capítulo 24. Ou seja, assuntos centrais dos dois capítulos já aparecerem na introdução do capítulo 24. Após fazer o prenúncio dos últimos dias (vv.15-35), nosso Senhor exorta os discípulos à vigilância (vv.36-44).
Então, o Mestre, por intermédio de imagens, ensina três parábolas: “Dois Servos”; “Dez Virgens”; “Dez Talentos”. São três parábolas expondo o mesmo assunto: exortação à vigilância (iniciada nos versículos 36-44). Logo depois, o evangelista finaliza a seção dos capítulos 24 e 25 mostrando o julgamento final, onde o Filho do Homem destinará os ímpios e os salvos ao castigo eterno e à vida eterna respectivamente — perceba o quanto o nosso Senhor leva em conta as boas obras das pessoas (25.31-46). O professor que fizer uma leitura atenta aos capítulos em apreço, sem a ansiedade de trazer uma “nova revelação”, auxiliará os nossos irmãos e irmãs a teram maior esperança por intermédio da exposição das Escrituras.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

Lição 1 - 1º Trimestre 2016 - Escatologia, o Estudo das Últimas coisas - Adultos.

Lição 01

Escatologia, o Estudo das Últimas coisas
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃO
I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
II- A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
CONCLUSÃO
Esperança: o fundamento da Escatologia Bíblica
“O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17).
Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (v.18). A sentença acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa. A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).
Aqui, está a razão da nossa esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a “esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica. Enfatize a esperança cristã Ao iniciar a primeira lição deste trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase ao tema da “esperança”. A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar, confortar e animar o povo de Deus.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Lição 13 - 4º Trimestre 2015 - José, a Realidade de Um Sonho - Adultos.

Lição 13

José, a realidade de um sonho
4° Trimestre de 2015
editado
INTRODUÇÃO
I - A HISTÓRIA DE JOSÉ
II- UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
III – UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL
CONCLUSÃO
A história de José é uma das histórias mais belas e famosas de toda a Bíblia. É a última história de família da narrativa dos patriarcas de Israel (Gn 37.2?50.26). José é a pessoa que Deus usou para resgatar a nação de Israel da fome intensa daquela época e, assim, preservar a descendência prometida para herdar a terra de Canaã. Se você lê os capítulos 37.2 a 50.26, perceberá que se trata da narrativa mais longa de todo o livro e, principalmente, do gênero literário narrativo de toda a Bíblia.
Nesta grande seção narrativa, é possível verificar três interrupções na história: a história de Judá (Gn 38); a genealogia dos fi lhos de Israel que foram ao Egito com Jacó (Gn 46.8-27); e a bênção de Jacó (Gn 49). São três interrupções que suspenderam momentaneamente a sequência da narrativa, o que é um recurso comum no gênero literário narrativo.Nesta narrativa da vida de José, visando a preservar o povo judeu, chama atenção a ação interventora de Deus: Ele desfaz o mal maquinado pelos irmãos contra José, permitindo que o fi lho de Jacó fi casse preso por não pecar deliberadamente, mas, logo depois, o salva e o coloca entre os administradores do Egito por intermédio da habilidade de desvendar sonhos.
O capítulo 39, versículos 2, 3, 21 e 23, chama a nossa atenção para a repetição dessa expressão: “O Senhor estava com José”. A história de José tem uma importância enorme quando levamos em conta a história da salvação presente na Bíblia, por intermédio do advento do Senhor Jesus Cristo. Em José, a nação de Israel foi preservada da fome e sobreviveu, garantindo a existência do povo de Deus. O único Deus, o Deus de Israel, guiou a história do Seu povo para preservá-lo de todo o mal, a fi m de deixar o caminho livre para o advento do Cristo.
Sobre a conclusão da história de José, podemos constatar que o livro do Gênesis inicia a história bíblica com Deus como o Criador de todas as coisas; os seres humanos como a glória da criação divina, mas caídos por causa do pecado que demonstrou o quanto o mal se internalizou no homem; mas, por meio da eleição de um povo, o Senhor iniciou o Seu projeto de criação redentora que, apesar das falhas do povo, foi adiante e culminou na pessoa bendita de Jesus Cristo (Gl 4.4). O livro de Gênesis é o início de uma história de todos aqueles que creem no Senhor como o Salvador sonham e anelam em ver a consumação de todas as coisas. Que o Senhor nos permita viver nesta esperança até a Sua gloriosa vinda. Amém!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Lição 11 - 4º Trimestre 2015 - Melquisedeque Abençoa Abraão - Adultos.

Lição 11

Melquisedeque abençoa Abraão 
4° Trimestre de 2015
editado
INTRODUÇÃO
I - MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM
II- ABRAÃO, O GENTIO
III – A OCASIÃO DA BÊNÇÃO
CONCLUSÃO
As narrativas sobre como Deus tratou Abraão, Isaque, Jacó e José, os patriarcas ancestrais do povo de Israel estão registras nos capítulos de 12 a 50 de Gênesis. Conhecer as raízes históricas e a formação do povo judeu é simples, a partir da leitura atenta desses capítulos que formam o Gênesis. A história de Abraão inicia com a narrativa da família do patriarca, a caminho de Canaã (Gn 11.27- 32), acrescentada de uma citação especial sobre a esterilidade de Sara, a esposa do pai da fé (Gn 11.30).
Mas os momentos principais nas narrativas sobre a vida de Abraão estão em Gênesis 12.1-9, em que Deus chama Abraão para sair da terra de Harã, após a morte do seu pai Terá, e ser enviado a uma terra estranha (v.1), prometendo fazer dele “uma grande nação”, e abençoando, assim, por intermédio dele, “todas as famílias da terra” (vv.2,3). 
Após viajar para a terra que o Senhor lhe falou, Abraão percorreu obedientemente a terra inteira. Em seguida, recebeu a promessa de Deus: “E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra” (Gn 12.7). Qual foi a reação de Abraão? Ora, edifi car um altar ao Senhor e invocar o seu nome (vv.8,9). Ao longo da narrativa sobre o patriarca Abraão, expressões como “terra prometida”, “descendência prometida”, “uma grande nação”, “bênçãos para as nações” vão ganhando corpo e materialidade. E verbos como “adorar” e “confi ar” em Deus, como único e verdadeiro, vão se constituindo como símbolo para uma adoração e uma fé adequadas ao único Deus do povo de Israel. Abaixo, veja o resumo das grandes promessas de Deus para Abraão:
AS PROMESSAS DE DEUS A ABRAÃO
Uma descendência numerosaGênesis 12.2; 13.16; 15.18
Um homem abençoadoGênesis 12.2
Um homem conhecido no mundo
Gênesis 12.2
Abraão seria uma bênçãoGênesis 12.2
Quem o abençoar será abençoado
por Deus
Gênesis 12.3
Quem o amaldiçoar será amaldiçoado por Deus
Gênesis 12.3
Os judeus são abençoados, bem como os gentios
Gênesis 12.3; 22.18; 26.4; (cf. Gl 3.16)
A descendência de Abraão ocuparia a terra de CanaãGênesis 15.18; 17.8
A eternidade da promessaGênesis 13.15; 17.7,8,13,19; 48.4
Reis descenderiam deleGênesis 17.6,8
 Deus seria o Deus de Israel para sempre
Gênesis 17.6,8
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015. 

Lição 12 - 4º Trimestre - Isaque, o Sorriso de Uma Promessa - Adultos.

Lição 12

Isaque, o sorriso de uma promessa
4° Trimestre de 2015
editado
INTRODUÇÃO
I - ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
II- ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
III – O CASAMENTO DE ISAQUE
IV- ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
CONCLUSÃO

O nascimento de Isaque é a confirmação da promessa feita por Deus a Abraão, onde a descendência prometida viria do útero de uma mulher estéril, de sua esposa Sara. Embora a história de Isaque e de Jacó fosse contada simultaneamente, pois o relato de Jacó é contado dentro da história de Isaque (25.19?35.29), as promessas de Deus feitas a Abraão são repetidas a Isaque (26.3-5), como também para Jacó (28.13-15). 
Igualmente, como aconteceu com Sara, o Senhor abriu a madre da mulher de Isaque, Rebeca, conforme está escrito: “E Isaque orou instantemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu” (Gn 25.21). Rebeca, não concebeu apenas uma vida, mas duas nações.
No capítulo 26, Isaque repetiu o fracasso de seu pai, Abraão, mentindo sobre a sua esposa (26.6,7), pois ao invés de afi rmar ser Rebeca a sua esposa, ele disse a Abimeleque que ela era a sua irmã. Entretanto, Deus interviu na história para proteger a descendência do Seu povo e garantir o cumprimento da promessa feita a Abraão, o seu amigo (Gn 26.11,12). Isaque era o “bem” mais precioso de Abraão. Foi com esse “bem” que o Senhor provou a fé de Abraão. Isaque foi exemplarmente obediente ao seu pai, e não questionou o fato de ser a “oferta” para o sacrifício apresentado por seu pai a Deus.
O convívio com Abraão, seu pai, ensinou Isaque a se relacionar com Deus. Sabendo quem é Deus e o quão importante é viver uma vida que o honre, Isaque foi forjado “aos pés de Abraão”, pois ele daria prosseguimento à promessa: conquistar a terra de Canaã. Perceba que, até aqui, Abraão e Isaque representam aquela fase nômade do povo de Israel. Esse povo não tinha terra, não tinha casa e não tinha raízes. Viver é o grande desafi o diário. Entrava numa terra, se estabelecia nela e, logo depois, saía, iniciando esse mesmo ciclo em outro lugar. Mas, em Isaque, esta realidade começa a ser quebrada. Ele é o fi lho da promessa. É o filho da livre e não da escrava.
Com essa imagem, o apóstolo Paulo fundamentou a doutrina da Graça de Deus: “Porque está escrito que Abraão teve dois fi lhos, um da escrava e outro da livre. [...] Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós; porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os fi lhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos fi lhos da promessa, como Isaque” (Gl 4.22,26-28). 
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Lição 8 - 4º Trimestre 2015 - O Início do Governo Humano - Adultos.

Lição 08

O Início do Governo Humano
4° Trimestre de 2015
editado  INTRODUÇÃO
  I – UM NOVO COMEÇO
  II – O ARCO DE DEUS
  III – O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
  CONCLUSÃO 


“A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos” – frase atribuída a Winston Churchill. Dizem alguns filósofos que a história da humanidade pode se resumir na luta pelo poder. Ou como disse Karl Marx: “A história de toda a sociedade até aos nossos dias nada mais é do que a história da luta de classes”. Se Churchil e Marx estão certos, esta não é a discussão que desejamos levantar aqui – é bom lembrar que Churchil e Marx são cosmovisões completamente distintas uma da outra, conservadorismo x socialismo. Entretanto, desde Noé e sua descendência, quando se começou a estabelecer um governo humano, até os dias contemporâneos, muita coisa aconteceu. Reinos se levantaram e reinos foram abatidos. Imperadores chegaram ao poder e imperadores foram retirados do poder. Os governos deixaram de ser uma pessoa para ser uma Carta Magna, com o advento das constituições federais. O Estado não é mais o indivíduo, como disse Luis XV da França (“O Estado sou eu”).
Tudo isso faz parte do plano de Deus para o governo humano. Nosso Senhor disse: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado” (Jo 19.11a). Nosso Senhor deixa claro que todo poder que existe no mundo foi estabelecido por Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1). A ideia bíblica de que a autoridade foi ordenada por Deus para garantir a ordem e o bom funcionamento para a sociedade é apresentada nas Escrituras desde a família de Noé, quando do novo começo da humanidade, passando pela história de toda civilização humana.
Essa é uma boa oportunidade para refletirmos sobre os governos atuais que flertam com a ditadura, com a falta de interesse de desenvolver a educação da nação e a prioridade de proteger o cidadão com estratégias de segurança pública. São questões atuais e necessárias para serem refletidas. Ainda em Romanos, o apóstolo Paulo diz: “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela” (13.3). Neste texto, está implícito que o governo, segundo a perspectiva de Deus e das Escrituras, é para fazer o bem, proteger as pessoas de bem e fazer justiça a quem for vítima de um algoz que praticar o mal. Todo poder estabelecido no mundo provém de Deus e prestará contas a Ele!
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015. 

Lição 10 - 4º Trimestre 2015 - A Origem da Diversidade Cultural da Humanidade - Adultos.

Lição 10

A origem da diversidade cultural da humanidade
4° Trimestre de 2015
editado
INTRODUÇÃO
I - A TORRE DE BABEL
II- A CONFUSÃO DE LÍNGUAS
III- A MULTIPLICIDADE LINGUÍSTICA E CULTURAL
CONCLUSÃO


O capítulo 11 de Gênesis expõe a história de Babel, concluindo todos os relatos pré-abraâmicos. Além de encerrar a série de narrativas das origens, a história de Babel leva o leitor diretamente para a narrativa de Abraão e a consequente à formação do povo de Deus. A história de Babel tem como um de seus intuitos apresentar o ambiente pagão e politeísta do nosso pai na fé, Abraão. Gênesis 11 mostra que a confusão do idioma, quando Deus decidiu confundir as línguas da humanidade, ocorreu na quarta geração pós-diluviana.
O propósito por trás do relato da Torre de Babel está paralelamente ligado ao mesmo propósito da narrativa de Adão e Eva em Gênesis 3: mostrar a busca pela própria autonomia e usurpar a glória de Deus. O povo de Babel tinha o propósito de transcender às limitações humanas. Queria mostrar que não dependia do auxílio de Deus, pois buscava a glória humana, e não a divina. Isso fica claro quando fazemos uma comparação da Torre de Babelb com o Dia de Pentecoste (At 2): 
 GÊNESIS 11  ATOS 2
Babel: uma cidade edificada por homens Jerusalém: a cidade de Deus
Os homens tentam alcançar o céu
Deus Espírito Santo desceu do céu
 Confussão do idioma: os homens não mais se entendem Um único idioma: entendido por todos os presentes
O povo foi disperso
O povo se uniu de todos os lugares
A Torre de Babel representa a eterna tentativa do ser humano em ser autônomo, ser independente e dono do seu próprio destino. Mas o texto deixa claro que quando o ser humano porfi a por esse caminho, ele entra pelo caminho da morte, da rebelião contra a vontade de Deus. De outro modo, o Dia de Pentecoste representa o ideal de Deus, por intermédio da Igreja, o Corpo de Cristo, em viver uma comunhão verdadeira e uma vida que faça sentido para o ser humano. A Torre de Babel é a tentativa da emancipação do homem por si mesmo; o Dia de Pentecoste é Deus, por intermédio do Espírito Santo, emancipando o ser humano.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015.