sábado, 6 de janeiro de 2018

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Os Amigos que Fizeram um Pedido Arriscado - Juniores.

Lição 2 - Os Amigos que fizeram um pedido arriscado – Marcos 1.19,20; 10.32-45. Juniores.

1º Trimestre de 2018 
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos conhecerão personagens importantes que foram escolhidos para andar lado a lado com Jesus. Durante o período de seu ministério terreno, Jesus chamou pessoas específicas para aprenderem com Ele as verdades de Deus para salvação dos homens. A este grupo seleto, nosso Senhor chamou de discípulos.

Apesar da convivência diária com o Mestre, os discípulos levaram um tempo para amadurecer e compreender como funciona o Reino de Deus. Tiago e João eram meros pescadores quando foram chamados para o grande empreendimento de pregar o evangelho às nações. Mas o Senhor conhecia o coração deles e sabia que eles possuíam qualidades importantes que seriam aproveitadas para a glória de Deus.

Certa vez, eles foram até Jesus e fizeram um pedido muito audacioso: pediram ao Mestre que, em sua glória, permitisse que eles se assentassem ao seu lado, um à sua direita e outro à sua esquerda. Quando os outros discípulos souberam da ousadia de Tiago e João, ficaram indignados. Afinal de contas, quem eles pensavam que eram para pedirem tamanha honra ao Senhor? Jesus, conhecendo a imaturidade do pedido, explicou cuidadosamente como funciona a dinâmica do Reino Celestial.

Em primeiro lugar, Jesus mostrou aos discípulos que pertencer àquele grupo seleto condicionaria os discípulos a sofrerem o mesmo destino que o seu Mestre sofreria pelas mãos dos homens. A princípio, a resposta dos discípulos era firme: — Sim! Podemos arcar com as consequencias! O que, na verdade, não foi ignorado por Jesus, pois posteriormente foi justamente isso que aconteceu com os seus discípulos.

Em segundo lugar, Jesus mostrou aos discípulos que assumir aquela posição de honra não era uma decisão específica dele, mas exclusiva do Pai que realiza todas as coisas. Com essa afirmativa, Jesus ensinou aos discípulos umas das maiores verdades contidas no evangelho: “Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos” (Mc 10.42,43). É natural que o ser humano prefira ser servido a servir, mas a verdade ensinada por Jesus não deixa dúvidas de que todos quantos querem fazer parte do Reino Celestial devem submeter suas vidas a promover o bem estar e prestígio do próximo e não precisamente os seus. Esta é uma verdade que dificilmente é ensinada, porém revela a verdadeira natureza do Reino de Deus.

Em seguida, o Mestre deixa claro que Ele mesmo não veio para ser servido, mas para servir e entregar a própria vida em resgate de muitos (cf. Mc 10.45). Viver um estilo de vida que demonstre serviço não é algo bem visto na sociedade dos dias atuais, tendo em vista que tanto o seio familiar quanto os outros espaços de relacionamento estão contaminados pelo egoísmo e pelo bem estar próprio. Mas o evangelho de Jesus Cristo veio para plantar em nós e por intermédio de nós um estilo de vida que agrade a Deus e trabalhe pela salvação das pessoas.

Aproveite o assunto e ensine essas verdades para os seus alunos. Distribua uma folha de papel A4 e lápis para a classe. Peça que escrevam na folha tudo o que desejam para suas vidas no ano que se inicia. Explique que não é preciso assinar a folha. Em seguida, peça que dobrem a folha em formato de carta e entregue para você. Misture as cartas e peça para cada aluno por vez tirar uma carta para si. Caso tire a própria carta o aluno deverá devolver e escolher outra até que todos tenham em mãos cartas diferentes. Os alunos deverão ler a carta para si mesmo e guardar. Ao final, diga que tudo de bom que desejamos para nossas vidas, assim também devemos desejar para as pessoas a nossa volta.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Uma Pessoa Especial - Adolescentes.

Lição 2 - Uma Pessoa Especial - Adolescentes.

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – UMA MULHER PECADORA
2 – JESUS, UM PROFETA DIFERENTE
3 – QUE HOMEM É ESSE QUE ATÉ PERDOA PECADOS?
OBJETIVOS
Mostrar que Deus não julga como as pessoas;
Explicar que Jesus conhece o coração arrependido;
Afirmar que Jesus tem poder de perdoar pecados.
O MINISTÉRIO DE JESUS
Pastor Elinaldo Renovato de Lima
Início do Ministério na Judeia
Da Galileia, Jesus deslocou-se para a Judeia e, depois, foi a Jerusalém. Jesus chegou ali próximo à Páscoa. Chegando ao templo, Ele fez a primeira purificação do santuário, derrubando mesas de cambistas e agindo com zelo santo contra os vendilhões de animais, expulsando-os e repreendendo-os por profanarem a casa de seu Pai (Jo 2.13-22). Nicodemos, um fariseu e líder dos judeus, teve uma entrevista com Jesus quando o Mestre mostrou-lhe que era necessário “nascer de novo”, demonstrando o grande amor de Deus pela humanidade (Jo 3.1-21). Da Judeia, passando por Samaria, Jesus retornou à Galileia (Lc 4.14; Mt 4.12). Em meio ao retorno à Galileia, Jesus passou por Samaria (já fora da Judeia), onde falou com a mulher Samaritana e revelou-se como o Messias (Jo 4.25,26). Na Galileia, foi bem recebido pelos galileus, que tinham visto os sinais que Ele operara na Judeia (Jo 4.43-45).

O Grande Ministério na Galileia

Depois que João Batista fora preso, Jesus deslocou-se para a Galileia: “[...] pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14,15; Mt 4.12,17). Esteve em Caná da Galileia, onde, na primeira vez que lá estivera, transformou água em vinho e curou um filho de um oficial do rei. Era o seu segundo milagre (Jo 4.46-54). Experiências positivas e negativas desafiaram sua natureza humana e forteleceram-no para cumprir sua missão.

[...] 4) Os primeiros discípulos. Em seguida, caminhando pela orla do mar, Jesus viu os irmãos Pedro e André em pleno trabalho, lançando a rede ao mar, e chamou-os para serem “pescadores de homens”. O efeito daquele chamado foi tão grande que os irmãos deixaram as redes e seguiram-no. Logo após, também à beira-mar, Ele viu mais dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que consertavam as redes de pescaria, e esses também deixaram tudo e seguiram-no (Mt 4.18-22). Acompanhado de seus quatro primeiros discípulos, Jesus começou sua Obra Missionária de tríplice ação. Em toda a Galileia, Ele ensinava nas sinagogas, pregava o evangelho do Reino e curava“todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. Com essa mensagem de poder jamais vista em toda a Palestina, Jesus atraiu multidões que vinham ouvi-lo não só “da Galileia”, mas também “de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém Jordão” (Mt 4.23-25). Depois, Ele completou o número do seu “colégio apostólico”, integrado por doze discípulos, a quem chamou e deu-lhes todas as instruções sobre sua grande missão (Mt 10.1; Lc 6.13; 9.1). A escolha dos discípulos não foi feita de forma aleatória. Jesus “passou a noite em oração a Deus” (Lc 6.12-16). Hoje, muitas vezes, são escolhidos obreiros por motivos humanos, preferências pessoais, amizades, sem a busca da direção de Deus. São evidentes os prejuízos à Obra do Senhor quando não são observados os critérios para a escolha de obreiros. 

(Texto extraído da obra “O Caráter do Cristão: Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro”, CPAD, 2017.)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Quem é Deus? Juvenis.

Lição 2 - Quem é Deus? "JUVENIS"

1° Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. REVELADO PARA SER CONHECIDO
2. CONHECENDO O CARÁTER DE DEUS
3. COMO AS PESSOAS VÊEM DEUS
4. EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO
OBJETIVOS
Conhecer o Deus revelado nas Escrituras;
Saber o que é ateísmo e panteísmo;
Compreender o caráter de Deus revelado em seus nomes.
      Querido (a) professor (a), nesta que será a primeira aula do ano vamos falar sobre Deus. Tem algum tema melhor para abrir 2018 com chave de ouro?! Que este Deus maravilhoso e Todo-Poderoso abençoe você e sua turma neste novo calendário que se inicia.
       Por uma série de questões socioculturais, geralmente no final e início de cada ano a maioria das pessoas tende a ficar frustrada pelo que ainda não aconteceu, ansiosas pelo que deseja que aconteça ou angustiada pelo que temem acontecer. Imagine estes sentimentos na intensidade peculiar aos juvenis. Por isso, tanto para você, professor, quanto para eles, é importante refletir que esta marcação de tempo linear, apesar de útil, é uma mera invenção humana.

      O tempo do Senhor é diferente, ele não segue a nossa agenda, lógica ou ritmo. Trata-se do “kairós”, em grego: καιρός, isto é, "o momento oportuno", "certo" ou "supremo". A palavra “supremo” por sua vez no dicionário da língua portuguesa refere-se ao que está acima de qualquer coisa; ao que pertence a Deus, o tempo divino.

      Como bem diz as Escrituras: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.8).

      Você confia no tempo do Senhor? Confia que a hora dEle é perfeita e Ele não se atrasa? Crê que Ele não volta atrás em suas promessas, ainda que alguns as julguem tardias?! Então, lança sobre o Senhor toda a sua frustração, angustia e ansiedade, porque Ele certamente tem cuidado de você (1 Pe 5.7).

      Que tal propor esta reflexão à sua turma?! Eles estão sob grande pressão, crescer, fazer vestibular, escolher uma profissão, o que fazer para o resto de suas vidas, etc. Cheios de expectativas e anseios. Antes de começar a aula, converse com eles sobre esses assuntos e por fim, leia a passagem de Mateus 6.25-34. Em seguida, ore por todas as questões apresentadas, pedindo que o Senhor cuide de cada uma, e dê a todos a paz que o mundo não conhece, que excede todo o entendimento e os ajuda a semear, fazer a sua parte, mas sem angustia, com a confiança de que o Deus Todo-Poderoso é quem abençoará o crescimento e colheita de cada semente plantada, em todas as áreas de suas vidas.

      Para introduzir o nosso tema “Quem é Deus?” sugerimos que você proponha esta pergunta aos seus juvenis, incentivando-os a responderem de uma forma bem pessoal. Diga que não se refere a conceitos teológicos ou respostas pedagogicamente elaboradas, mas uma que seja franca e com base nas suas próprias experiências pessoais. A fim de ajudá-los a se aprofundarem e se expressarem melhor, proponha também outros questionamentos: Quando e como foi a primeira vez que você ouviu falar de Deus? De lá pra cá, o que mudou no seu pensamento a respeito dEle? Que experiências pessoais você já teve com Ele e pode citar que comprovaram ou fortaleceram sua fé de que Deus existe? Como você falaria de Deus para alguém que nunca ouviu falar dEle? Incentive sua classe a buscar esse conhecimento e relacionamento, íntimo e pessoal com o Senhor.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - O Evangelho de Mateus - Jovens.

Lição 1 - O Evangelho de Mateus "Jovens"

1° Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
II - GENEALOGIA DE JESUS EM MATEUS
III - A TEOLOGIA DE MATEUS
CONCLUSÃO

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Pontuar a autoria, a data e a relação sinótica do Evangelho de Mateus;
Apresentar a genealogia de Jesus em Mateus;
Expor a teologia do Evangelho de Mateus.
Palavras-chave: Evangelho de Mateus.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
Questões a respeito da autoria e datação

Nenhum dos Evangelhos informa em seu texto o nome do autor. Algumas pessoas pensam equivocadamente que os títulos dos Evangelhos fazem parte do texto original e são garantias de autoria. Os primeiros leitores tinham as primeiras palavras como título do livro. Os títulos que conhecemos atualmente foram incluídos posteriormente e não faziam parte do texto original. Essa é uma das causas da dificuldade para datação exata de alguns dos textos bíblicos.

Os estudos teológicos nas últimas décadas evoluíram com o auxílio de ciências e metodologias como a antropologia, arqueologia, sociologia, teoria literária, entre outras. Os principais estudiosos dos evangelhos das últimas décadas como Lanchmann, C.H. Weisse, C. G. Wilke, Graham N. Stanton, Donald Senior, David Aune, Ulrich Luz, entre outros, trouxeram grandes contribuições para a interpretação dos evangelhos.

Entre os estudiosos há a tendência que aponta uma fonte comum aos três primeiros evangelhos denominada de fonte “Q”. O evangelho de Marcos seria o primeiro benificiário da fonte “Q” e teria servido aos autores de Mateus e Lucas para a escrita de seus evangelhos, acrescidos de novos textos (fonte M e L), pois muito sobre o cristianismo, além de outros textos escritos, também era alimentado de conhecimento popular por meio da tradição oral.

Leonel (2013, p. 19), que tem se dedicado a trabalhos recentes de mestrado e doutorado em pesquisa sobre o Evangelho de Mateus, ao analisar sobre a teoria das fontes faz uma interessante observação: “[...] É importante esclarecer as limitações dessa abordagem, reconhecendo que as fontes Q, M e L são uma hipótese literária, visto que não existem concretamente, sendo conhecidas apenas pelas comparações entre os evangelhos sinóticos”. Carson, Moo e Morris (1997, p.43) afirmam que essa hipótese deve ser tratada “mais como uma teoria funcional do que como uma conclusão concreta”.

Desse modo, a definição de autoria, data e lugar de escrita variam de acordo com as posições dos estudiosos. Assim, a autoria defendida pela tradição mais conservadora é atribuída a Mateus, o apóstolo, enquanto que a interpretação mais crítica defende autoria anônima e/ou por mais de um autor. O que predomina é a concordância quanto à autoria de um judeu convertido ao cristianismo. A datação varia entre 60 e 100 d. C.

As opiniões sobre o local da escrita variam entre a região situada entre a Galileia e a Antioquia, como na região situada entre norte da Galileia e sul da Síria. O local entre a região da Galileia até a Antioquia. Leonel (2013, p. 25) afirma que “recentemente, a inclinação a favor da Galileia tem ganhado força”.Contudo, as divergências apontadas nesta apresentação das questões introdutórias de Mateus não comprometem a interpretação do texto final do Evangelho.

Relação sinótica dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas

Da palavra grega synopsis, que significa “visão de conjunto”. A primeira vez em que os três primeiros evangelhos foram colocados em três colunas com objetivo de compará-los foi em 1776. Dessa forma, J. J. Griesbach foi o primeiro a introduzir a denominação com a sua sinopse dos evangelhos sinóticos (KÜMMEL, 1982, p. 35). Entretanto, os rumos do estudo dos evangelhos realmente começam a mudar como artigo de Karl Lachmann “De Ordine Narrationum in Evangelis Synopticis”, escrito em 1835. Ele analisa de forma mais apurada e sinótica os três evangelhos, demonstrando por meio da organização e ordem dos acontecimentos que o Evangelho de Marcos, provavelmente tenha se utilizado de uma fonte anterior e tenha sido redigido antes de Mateus e Lucas.

Em uma análise da organização narrativa da vida de Jesus no Evangelho de João comparada com a dos livros sinóticos fica evidente a diferença entre eles. Portanto, o motivo desse evangelho não pertencer ao grupo. Carson, Moo e Morris (1997, p. 19) fornecem uma síntese comparativa dos evangelhos elucidativa quanto às diferenças entre estes:

Quanto ao conteúdo, os três primeiros evangelistas narram muitos dos mesmos acontecimentos, concentrando-se nas curas, exorcismos e ensinos por meio de parábolas realizadas por Jesus. João, embora narre algumas curas significativas, não traz qualquer relato de exorcismo nem parábolas (pelo menos das do tipo encontrado em Mateus, Marcos e Lucas). Além disso, muitos dos acontecimentos que consideramos característicos dos três primeiros evangelhos estão ausentes em João: o envio dos Doze, a transfiguração, o sermão profético, a narrativa da última ceia.

As similaridades entre os três evangelhos sinóticos conduzirão em determinados momentos a análise de Mateus. Determinados textos de Mateus serão interpretados com o auxílio de leituras de textos paralelos dos evangelhos de Marcos e Lucas, quando eles se complementarem. Apesar das semelhanças até na organização dos assuntos desenvolvidos nos evangelhos sinóticos, Mateus e Lucas possuem maior volume e, consequentemente, maior detalhamento de alguns episódios. Um dos exemplos é a narrativa da tentação de Jesus, que é mais rica em detalhes em Mateus e Lucas (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13) em relação a Marcos (Mc 1.12,13). Assim, como acontece também com a inclusão de alguns eventos como a infância de Jesus em Mateus 1-2 e Lucas 1-2, além de sermões e discursos (Mt 5-7 ; Mt 10; 23; Lc 6.17-49), ausentes em Marcos. Desse modo, os Evangelhos de Mateus e Lucas contém um conteúdo maior, mas as semelhanças entre eles os três evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) deram-lhes o título de evangelhos sinóticos.
Estrutura do Evangelho de Mateus
Muitos cristãos têm o hábito de ler Mateus por etapas, ou seja, fazem a leitura de um texto aqui, a leitura de outro ali, e assim vai. Às vezes, escolhem os textos por afinidade ou curiosidade. No entanto, um livro bíblico não é elaborado ao acaso, ele obedece a certa estruturação, na qual o autor ou redator final seguiu para passar sua mensagem. Portanto, quanto mais próximo da estrutura elaborada pelo autor, mais perto estaremos de sua intenção. Todavia, nem sempre essa é uma tarefa fácil. Uma estrutura bem elaborada não garante uma boa interpretação, mas estrutura mal elaborada pode comprometer a interpretação de um livro.

Porém, no Evangelho de Mateus algumas coisas saltam aos olhos, como exemplo o fato dele ter sido organizado em blocos narrativos e discursivos. Segue abaixo uma proposta de estrutura para a leitura e interpretação do Evangelho de Mateus, destacando esses blocos e suas interações:Muitos cristãos têm o hábito de ler Mateus por etapas, ou seja, fazem a leitura de um texto aqui, a leitura de outro ali, e assim vai. Às vezes, escolhem os textos por afinidade ou curiosidade. No entanto, um livro bíblico não é elaborado ao acaso, ele obedece a certa estruturação, na qual o autor ou redator final seguiu para passar sua mensagem. Portanto, quanto mais próximo da estrutura elaborada pelo autor, mais perto estaremos de sua intenção. Todavia, nem sempre essa é uma tarefa fácil. Uma estrutura bem elaborada não garante uma boa interpretação, mas estrutura mal elaborada pode comprometer a interpretação de um livro. Muitos cristãos têm o hábito de ler Mateus por etapas, ou seja, fazem a leitura de um texto aqui, a leitura de outro ali, e assim vai. Às vezes, escolhem os textos por afinidade ou curiosidade. No entanto, um livro bíblico não é elaborado ao acaso, ele obedece a certa estruturação, na qual o autor ou redator final seguiu para passar sua mensagem. Portanto, quanto mais próximo da estrutura elaborada pelo autor, mais perto estaremos de sua intenção. Todavia, nem sempre essa é uma tarefa fácil. Uma estrutura bem elaborada não garante uma boa interpretação, mas estrutura mal elaborada pode comprometer a interpretação de um livro. Porém, no Evangelho de Mateus algumas coisas saltam aos olhos, como exemplo o fato dele ter sido organizado em blocos narrativos e discursivos. Segue abaixo uma proposta de estrutura para a leitura e interpretação do Evangelho de Mateus, destacando esses blocos e suas interações:

Texto Descrição
 Mateus   1-2  Introdução, genealogia que demonstra a origem messiânica e divina de Jesus.
 Mateus 3-4  Bloco narrativo: Batismo de Jesus, superação das tentações que geram injustiças, proclamação do Reino e chamada dos discípulos.
 Mateus 5-7  1º Bloco discursivo - Discursos do Sermão do Monte: Jesus explica o que é justiça e como ela produz a libertação e a felicidade do Reino dos céus.
 Mateus 8-9  Bloco narrativo - Ministério na Galileia: Libertação de opressão e enfermidades (doenças, paralisia, possessões, perigos, pecado, morte, cegueira, entre outras). Constatação que a seara é grande e poucos são os ceifeiros.
 Mateus 10  2º Bloco discursivo - Discurso Missionário: Chamado, capacitação e treinamento dos discípulos para continuidade da missão de libertação por meio da justiça do Reino dos céus.
 Mateus 11-12  Bloco narrativo: Reações à proclamação e sinais de Jesus: admiração e alegria dos discípulos e injustiçados e conflitos com os principais líderes religiosos do judaísmo.
 Mateus 13.1-53 3º Bloco discursivo - Discursos das Parábolas do Reino: As parábolas explicam sobre os obstáculos para implantação do Reino da justiça e qual seria o futuro do Reino.
  Mateus 13.54-17.27  Bloco narrativo: O desenvolvimento do seguimento de Jesus com a proclamação do Reino e sinais que se expandem cada vez mais.
Mateus 18 4º Bloco discursivo - Discurso Eclesial: Menção da igreja como comunidade de proteção, perdão e misericórdia.
Mateus 19-23 Bloco narrativo - Ministério na Judeia e Jerusalém: O caminho para Jerusalém intensifica os conflitos com os principais do poder central da religião judaica até culminar com a decisão fatal contra Jesus
Mateus 24-25 5º Bloco discursivo - Discurso Escatológico: Anuncio da destruição de Templo e de Jerusalém e uso da tipologia para anuncio de eventos escatológicos e apocalípticos da vinda do Filho do Homem e o fim dos tempos.
Mateus 26-28 Conclusão - a Páscoa da Libertação: A morte e ressurreição de Jesus marcam um novo tempo, a libertação por meio de seu ato de justiça. A igreja, formada pelos seus discípulos, dará continuidade à proclamação e sinais do Reino em todas as nações, mediante a presença espiritual contínua de Cristo, até seu retorno triunfal e glorioso.
A estruturação acima demonstra como Mateus faz com requinte a relação entre agrupamentos narrativos e discursivos, preservando a ênfase nos discursos de Jesus. Como exemplo a conexão entre o agrupamento narrativo (Mt 3-4; 8-9) e o agrupamento discursivo do famoso Sermão do Monte (Mt 5-7; 10). Assim, Mateus dá ênfase no ensino de Jesus. Devido ao propósito deste livro, apoio ao estudo das lições bíblicas de jovens sobre Mateus, não será seguida essa estrutura na sua totalidade e priorizado a sequência das lições, com subsídios adicionais. 
A Genealogia de Jesus em Mateus (Mt 1.1-17)

A genealogia de Jesus em Mateus evidencia as bases para demonstrar a natureza messiânica de Jesus, especialmente em sua descendência abraâmica e davídica. Todavia, a intenção do evangelista não se resume a isso, ele também demonstra por meio da genealogia de Jesus que sua missão é inclusivista e universalista.

O evangelista deixa transparecer o seu objetivo ao descrever a genealogia de Jesus, demonstrar que Ele era o Messias prometido. Primeiro, relaciona sua relação direta com a casa real, como descendente direto do rei Davi, uma das figuras mais importantes para os judeus, ligada à expectativa messiânica. Na sequência, a sua descendência abraâmica, pois o grande patriarca é considerado o começo da história sagrada, o receptor direto da promessa divina de fazer dele uma grande e abençoada nação. Figura importante também para o cristianismo como o pai de todo aquele que crê como ele creu (Gn 15.6). Fé que é o fio condutor até a obra de Cristo (NEVES, 2015, p.55-69, Mt 16.21; 17.22, 23; 20.18).

A relação do evangelista com a tradição e modo de pensar dos rabinos influencia a organização das gerações de Abraão até Jesus. Ele divide em três grupos de gerações: a) de Abraão ao estabelecimento do reino sob Davi (Mt 1.2-6); de Davi ao fim da monarquia (exílio babilônico) (Mt 1.6-11); e do período do Exílio Babilônico ao nascimento de Jesus (Mt 1.12-16). Segundo o evangelista afirma, cada grupo desses tem 14 gerações. No entanto, existem algumas discrepâncias quanto a essa numeração. Tasker (2006, p. 24) afirma que “cada grupo, como afirma com grande precisão o v. 17, contém ‘quatorze gerações’. Na verdade, porém, o terceiro grupo contém somente treze nomes; e no segundo grupo três gerações são omitidas conforme a evidencia de I Crônicas 1 - 3, que o evangelista parece usar como fonte”.

Ficam então as perguntas: Qual o motivo dessa diferença de gerações? Existe um propósito específico?. Os três grupos possuem períodos e pessoas em que foram realizadas alianças com Deus: Abraão (Gn 12.1-3), Davi (2 Sm 7.4-17) e uma Nova Aliança (Hb 8.8-13). A contagem de gerações: a) de Abraão até Davi são quatorze gerações; b) de Davi até Jeconias são quatorze gerações; c) de Jeconias até Jesus são treze gerações.

Schweizer (1975, p. 23) afirma que antigamente a contagem incluía os primeiros e os últimos nomes de uma série. Dessa forma, de Abraão até Davi são quatorze gerações; de Davi (observe que Davi é contado duas vezes) até Josias, que foi o último rei de Judá ainda livre, são quatorze gerações; de Jeconias (primeiro reino do cativeiro) até Jesus são quatorze gerações. No entanto, perceba que Jeconias não se repete como Davi. Enquanto que Carson (2010, p. 95) justifica por meio da simbologia dos números das letras. Ele afirma que no mundo antigo as palavras tinham um montante com base na soma do valor número que era atribuído às letras. Este simbolismo é chamado de gematria. Carson utiliza o número de Davi, que em hebraico é Dawid, considerando que as vogais não são contadas, temos d = 4; w = 6. Assim, Dawid = dwd = 4 + 6 + 4 = 14. Richards (2014, p.10) defende que o argumento de Carson que utiliza a gematria é a mais aceitável “Assim, a organização de Mateus pode perfeitamente refletir uma maneira familiar, na época, de sutilmente enfatizar a descendência de Jesus como sendo de Davi”. Certo é que os judeus pensavam e escreviam diferente de nosso pensamento ocidental. Ao analisar a genealogia de Jesus fica evidente que a intenção principal do autor é relacionar Jesus com a descendência davídica. Desse modo, ficaria comprovada sua origem messiânica davídica.

As mulheres na genealogia de Jesus

A leitura da genealogia de Jesus nos dias atuais pode não causar nenhuma surpresa por influência de nossa cultura, que apesar de patriarcal, apresenta certo grau de inclusão de gênero. No entanto, se considerarmos a cultura da época da escrita do evangelho, surpreende a menção das mulheres, pois é um fato relevante, considerando que elas, geralmente, não eram mencionadas nas genealogias. Não somente isso, pois na leitura da genealogia de Jesus salta aos olhos a menção de três mulheres (Rute, Raabe e Tamar) com reputação questionada para a cultura da época. Não somente para a cultura daquela era, hoje, aproximadamente dois mil anos depois ainda se questionaria a inclusão na genealogia de mulheres com a reputação daquelas mulheres. Isso demonstra que apesar das evoluções nas relações humanas a questão de gênero, do tratamento dado às mulheres ainda tem muito a melhorar, tanto nas igrejas como na sociedade em geral.

Richards (2014, p. 12) apresenta duas razões básicas para incluir uma ou duas mulheres na genealogia no oriente antigo: “(1) a mulher era muito admirada, e sua inclusão ressaltava a reputação da família. (2) O marido tinha mais de uma esposa e, neste caso, o nome da mulher é basicamente mencionado com o nome do seu filho”. Esse procedimento pode ser observado no texto bíblico quando se menciona os reis de Israel e Judá. Todavia, nenhuma dessas razões se aplica às mulheres citadas por Mateus.

O que mais surpreendente é que essas mulheres eram de uniões irregulares, segundo a tradição judaica. Rute era moabita, Raabe, prostituta (Js 2.6), e Tamar, adúltera (Gn 38). Além dessas três mulheres, temos também Bate-Seba, que talvez por ter se tornado a esposa do rei Davi poderia ser tratada de forma diferenciada pela sociedade da época. Ela era Judia (1 Cr 3.5), provavelmente uma heteia por ter sido esposa de Urias, o heteu (2 Sm 11.3; 23.39). No entanto, passou a ser conhecida pelo seu adultério com Davi, enquanto era casada com Urias.

O que essas mulheres tinham comum é que, segundo a tradição da aliança no Antigo Testamento, elas eram consideradas moralmente corrompidas e, portanto, sem nenhuma possibilidade de fazerem parte da linha sucessória do Messias prometido como libertador do “povo santo de Israel”. Como poderia um rabino ou um judeu devoto aceitar essas uniões irregulares na ascendência legal do Messias. Se essa inclusão era um exemplo e ensino para os judeus, não parece ser muito diferente para nossos dias. Sinal que o preconceito ainda continua enraizado nas culturas.O que teria levado Mateus incluir essas mulheres na genealogia de Jesus, diferente do costume da época? Esse retrato vai fazer parte da vida e ministério de Jesus. Ele trata as mulheres de forma diferente de toda a tradição de seu tempo. Essa ação libertadora já esta presente na sua própria genealogia.
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 11-20.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo - Adultos.

Lição 1 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo "Adultos".

1º Trimestre de 2018

ESBOÇO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO
II – CRISTO – A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS
III – CRISTO – SUPERIOR AOS ANJOS
CONCLUSÃO
PONTO CENTRAL
A carta de Hebreus é uma mensagem de instrução e exortação que serve à Igreja de Cristo ao longo dos séculos.

OBJETIVO GERAL
Apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Pontuar
 a autoria, o destinatário e o propósito da Carta de Hebreus;
II. Expor a superioridade de Cristo em relação aos profetas;
III. Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos.

TEMPOS DE APOSTASIA

José Gonçalves

[...] São tempos de apostasia!
Ânimo, esperança e fé em tempo de apostasia é o tema deste livro. Nada mais apropriado para entendermos a cultura secular, que a maneira de um grande polvo, tem enlaçado a igreja com seus tentáculos. É nesse contexto que a mensagem da carta aos Hebreus se levanta como um poderoso baluarte contra o desânimo, a desesperança e a descrença. Ela nos leva a acreditar novamente na mensagem do Evangelho. Ela nos faz crer que Cristo Jesus continua sendo o mesmo ontem, hoje e eternamente.

Essa é uma carta que alimenta o ânimo, a esperança e a fé! Todavia não é uma carta escrita para amaciar o ego dos crentes. Seu tom exortativo é o mais forte e incisivo do Novo Testamento. O perigo que rondava a comunidade para a qual o autor endereçou essa carta era presente e real. A carta vem carregada de enfoque doutrinário e recheada de exortações severas! O perigo de dar as costas para o calvário e voltar para o deserto, rumo ao Egito, foi o que motivou o autor escrever, com ar de dramaticidade, esta carta.

A apostasia é um perigo e uma realidade sobre a qual o crente deve se precaver. A exortação do autor é para que se continue na estrada, para que se caminhe para a frente. Todavia, o perigo de voltar para trás existe, e é uma ameaça real, não apenas hipotética. A carta é um grito de alerta quando os cristãos pareciam cochilar na fé. Mas mesmo usando um tom severo, às vezes até mesmo duro, a carta aos Hebreus não foi escrita para produzir insegurança, muito menos medo. Quem está em Cristo está seguro, todavia essa segurança não é compulsória. Ela está condicionada ao andar e permanecer Nele.

Escrevi este livro objetivando alimentar a fé dos crentes e fortalecê-los através da reflexão teológica. Para tanto fiz um comentário versículo por versículo desse importantíssimo documento neotestamentário que o Espírito Santo inspirou e nos deixou como legado. O texto é de natureza exegética, mas também teológica e devocional. Neste comentário procurei trazer a minha experiência com as línguas originais da Bíblia para dentro do texto. Por alguns anos, antes de ingressar no ministério pastoral de tempo integral, atuei como professor de grego e hebraico no Instituto Bíblico Pentecostal de Teresina (IBPT) e na FAEPI – Faculdade Evangélica do Piauí. Esse fato fez com que o texto se tornasse às vezes técnico, devido as constantes análises de palavras das línguas originais. Todavia, esse tecnicismo, que é uma marca característica das obras de natureza eminentemente exegética, também tem seus ganhos. A meu ver, o mais importante deles é permitir ao leitor ver o pensamento do autor neotestamentário numa dimensão muito mais ampla do que aquilo que a tradução no vernáculo consegue mostrar.

É um fato documentado que a carta aos Hebreus, devido à peculiaridade de seu texto, tem sido objeto de intensos debates teológicos desde os primórdios do cristianismo. No olho do furacão estão aqueles textos que tratam da apostasia. Ainda quando comentava o texto, observei que algumas passagens dessa carta demandavam uma análise léxica, gramatical e contextual mais aprofundadas por ter que dialogar com as diferentes escolas de interpretação. Para que o texto não ficasse demasiadamente extenso dentro do corpo do comentário do livro e também para que o leitor não sofresse nenhum prejuízo por conta de uma exegese superficial, resolvi tratar desse assunto em um apêndice, posto logo após o capítulo 14 deste livro. Ali o autor conhecerá o que diz as diferentes correntes de interpretação do texto de Hebreus bem como interpreta esse texto a principal vertente do pentecostalismo brasileiro.

Desejo dizer que o texto não é perfeito, mas reflete com precisão o pensamento de quem também busca ânimo, esperança e fé em tempos de apostasia.

A Deus seja a glória!
 
Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.
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sábado, 30 de dezembro de 2017

Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - Família, Presente do Papai do Céu - Berçário.

Lição 1 - Família, presente do Papai do Céu

1° Trimestre de 2018

OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar às crianças quês família é um presente de Deus.

É HORA DO VERSÍCULO: “Não é bom que o homem viva sozinho” (Gênesis 2.18).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a primeira família que o Papai do Céu criou: o papai, a mamãe e os seus filhos que viviam no Jardim do Éden. O Papai do Céu também criou a família do bebê para que todos se amem e vivam felizes. Aquelas crianças que não possuem pais biológicos, mesmo assim são abençoadas por possuírem pais adotivos ou até mesmo avós ou tios que são verdadeiras bênçãos para elas. As crianças deverão saber que tanto os pais biológicos, quanto os demais, devem ser igualmente respeitados e obedecidos por nós e são um verdadeiro presente.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com tinta guache usando os dedinhos a fim de que os bebês visualizem melhor a lição prática. Diga que o Papai do Céu cuida da mamãe, do papai e do bebê com suas mãos fortes e poderosas.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - A Minha Família É um Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 1 - A minha Família É um Presente do meu Amigo

1° Trimestre de 2018
OBJETIVO: Os alunos deverão aprender que o Papai do Céu criou a primeira família; e compreender que o Papai do Céu lhe deu uma família para amar.

É HORA DO VERSÍCULO: “Agradeçamos a Deus o presente que Ele nos dá [...]” (2 Co 9.15).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a primeira família que o Papai do Céu criou: o papai, a mamãe e os seus filhos que viviam no Jardim do Éden. O Papai do Céu também criou a nossa família para que todos se amem e vivam felizes. Aquelas crianças que não possuem pais biológicos, mesmo assim são abençoadas por possuírem pais adotivos ou até mesmo avós ou tios que são verdadeiras bênçãos para elas. As crianças deverão saber que tanto os pais biológicos, quanto os demais, devem ser igualmente respeitados e obedecidos por nós e são um verdadeiro presente.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com tinta guache, giz de cera e glítter o desenho de uma família que é cuidada pelo Papai do com suas mãos fortes e poderosas.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - A Imagem do Deus Invisível - Adolescentes.

Lição 1 - A Imagem do Deus Invisível

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
O FILHO DE DEUS SE FEZ CARNE
JESUS – O HOMEM DEUS
JESUS – O DEUS HOMEM
OBJETIVOS
Explicar que o único caminho pelo qual podemos ser salvos é Jesus;
Ensinar que Jesus possui atributos que evidenciam a sua divindade;
Mostrar todas as características que evidenciavam a humanidade de Jesus.

JESUS, O SENHOR

Jesus de Nazaré é a pessoa mais importante que existiu no mundo. Ele veio em forma de uma criança, cresceu na graça e no conhecimento, diante de Deus e dos homens. Jesus iniciou o seu ministério com doze discípulos, pregando o Reino de Deus por toda a Antiga Palestina. É impossível alguém ficar indiferente em relação ao seu ministério. Se os nossos alunos o conhecerem como descrevem as Escrituras, “rios de águas vivas fluirão do seu interior”.
Jesus chamado “Cristo”
Jesus (que quer dizer “o salvador”) é o “Messias” de Israel, isto é, o ungido de Deus Pai para redimir o povo de Israel e o “Cristo” para redimir o mundo: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2.36). Jesus Cristo é o evento anunciado por João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Nele, a condenação eterna é apagada, as prisões psicológicas e emocionais são abertas. Nossa natureza humana pecaminosa, egoísta e perversa é completamente transformada.
O “Logos”
O Evangelho afirma que só há verdadeira vida por intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida eterna que pulsa de Deus para nós. É vida verdadeira que dá conta de todas as interrogações, questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5).
Para descrever esse evento extraordinário o apóstolo João usou um termo bem peculiar em o Novo Testamento, Logos, que quer dizer “verbo” ou “palavra”. O apóstolo escreveu assim o primeiro versículo no seu Evangelho: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Esse versículo descreve Jesus como o início de todas as coisas e o significado último da vida: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.3,4). Segundo o Evangelho, só há verdadeira vida por intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida que pulsa de Deus para nós. Só ele quem pode doar vida verdadeira. Só Ele quem dá conta de todas as interrogações, questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5). Mas para nós, os que cremos, o servo Jesus é Senhor e Cristo. Sejamos servos disponíveis no serviço, olhando sempre para o autor e consumador da nossa fé.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 14 - 4º Trimestre 2017 - Vivendo com a Mente de Cristo - ADULTOS..

Lição 14 - Vivendo com a Mente de Cristo

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – PEREGRINOS NESTA TERRA
II – VIVENDO EM ESPERANÇA COM A MENTE DE CRISTO
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
 Explicar porque não podemos viver sem ter a mente de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Mostrar que somos peregrinos neste mundo tenebroso;
II – Compreender que precisamos viver em esperança e com a mente de Cristo;

PONTO CENTRAL
Somos peregrinos em terra estranha.

SERVIÇOS E CUIDADOS: A MENTE DE CRISTO
Claiton Ivan Pommerening
As atitudes de qualquer pessoa revelam seu estado mental; por mais que alguém tente disfarçar o mal, em algum momento ele aparecerá. Ter a mente de Cristo é desenvolver os mesmos pensamentos e atitudes que Ele teve. Não se trata apenas de uma aquiescência mental ou desejo esporádico, mas de um estilo de vida, de uma reordenação dos pensamentos, das vontades, dos desejos e das atitudes, no sentido de refletirem a pessoa de Cristo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15).Organizar a vida em torno desse modelo de Cristo é desenvolver empatia e compaixão para com todos os que sofrem e necessitam da misericórdia divina, mesmo para com os inimigos e opositores. Essa atitude não é fácil, mas Jesus agiu assim com aqueles que se levantaram contra Ele quando bradou na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).

Jesus usou sua autoridade para abençoar as pessoas, não para ser servido (Mt 20.28). Sua autoridade era a exsousia, no sentido de alargar e ampliar as possibilidades humanas, e era exercida para beneficiar as pessoas, e não para prevalecer, disputar ou subjugá-las. Seu poder era exercido a favor das pessoas, alargando suas possibilidades de ser e de atuar. Essa forma de poder e autoridade é uma das mais usadas no Novo Testamento e aparece 108 vezes. Já o sentido do verbo kratós, como poder e dominação exercidos pela força, no sentido físico ou por imposição moral, nunca é atribuído a Jesus, e Ele argumenta contra o seu uso (Mc 10.41-43).

A chave hermenêutica para compreender a mente de Cristo nos evangelhos é aprender a observar delicadamente as atitudes, palavras e milagres de Jesus como gestos de cura, perdão e acolhimento, e não somente sob a ótica de moralismos ou religiosidades; não que isso não esteja presente porque também são necessárias. No contexto em que Paulo define que devemos ter a mente de Cristo, ele afirma que “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido” (1 Co 2.14-15). Significa que, para ter a mente de Cristo, é necessária essa hermenêutica do Espírito Santo, que abre os olhos às realidades antes não percebidas.

Assim, Ele deseja ver as pessoas livres de regras religiosas que tiram a vida (Mc 2.27); o coração deve estar livre de ídolos, pois acabamos nos tornando exatamente como os ídolos que veneramos (Lc 12.34). Jesus é capaz de gestos carinhosos para curar (Lc 4.39). Ele chamou o homem da mão mirrada para o meio, ensinando que quem quer fugir de seus problemas precisa aprender a encará-los (Mc 3.4-5). Os sobrecarregados pelos fardos da vida são chamados a olharem (prosphonein – falar olho no olho) para Jesus e andarem eretos (Lc 13.10-13). Prova disso foi quando Ele defrontou-se com o paralítico no tanque de Betesda e perguntou-lhe: “queres ficar são?”. Cristo quer libertar-nos de comodismos, medos e do aparente benefício que o sofrimento pode trazer (Jo 5.5-9); o contato com Deus isenta-nos da contaminação, mesmo quando precisamos tocar nas enfermidades das pessoas (Mc 1.40-42). Na cura dos dez leprosos, Jesus quer que percebamos o extraordinário da transformação cotidiana mesmo fazendo o que é ordinário, além de ensinar-nos a sermos gratos pelo ordinário, ainda que seja difícil cumprir certas liturgias engessadas e costumes ultrapassados (Lc 17.11-16); descobrir quem de fato ocupa o coração humano, porque quem não sabe quem é perdeu a sua identidade, e esta precisa ser restaurada (Mc 5.68). A pergunta de Jesus ao cego Bartimeu (“que queres que te faça?”) instiga-o a largar o manto, que servia de máscara na qual se escondia. A pergunta de Jesus fez com que o cego entrasse em contato consigo mesmo e com o anseio mais profundo da sua alma (Mc 10.49-51). Jesus, em outro momento, separa o surdo-mudo da multidão, num gesto de respeito à individualidade e intimidade, e dá atenção especial num espaço protegido dos críticos e censuradores. Jesus, então, cospe e coloca um pouco de saliva na língua do homem, mas Ele percebe a impossibilidade de aquele surdo-mudo expressar-se. Jesus dá um suspiro abrindo o seu coração em luta por ele (Mc 7.32.35). Em outra ocasião, Ele toma outro cego pela mão e leva-o para longe do povo. Num espaço de confiança e individualidade, toca nos olhos de forma espantosa (saliva), porém carinhosa; depois lhe impõe as mãos e envia-o para sua casa — a casa do pai, onde é o nosso lugar, pois a cegueira pode impedir-nos de ir para casa (Mc 8.23-26). Enfim, nas inúmeras atitudes de Jesus, vimos seu desejo de servir e cuidar.

Não é um método específico que traz a solução, mas o encontro, o relacionamento, a sensibilidade para com cada um. Além dos gestos vistos anteriormente, Jesus utilizou-se do poder das palavras que curam e trazem vida. Através delas, Ele perdoou pecados, trouxe novas possibilidades de vida, apontou novos rumos e caminhos antes desconhecidos, consolou os que sofriam as mais terríveis dores da vida, trouxe esperança aos desalentados e espalhou uma cultura de amor.

Essas atitudes e palavras de Jesus, que também devem estar presentes na vida do cristão, é o que Paulo chama de homem espiritual em seu texto, aquele que entende as coisas do Espírito e sabe discerni-las bem, que não mede a si nem aos outros com as medidas do mundo, nem cogita das coisas do mundo, porque elas invertem a lógica do Reino de Deus, “porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).

Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, Editora CPAD, 2017.

Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristão (CPAD)Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - Um Anjo Visita Maria - Maternal.

Lição 1

Avaliação do Usuário
Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
  
                   Um anjo visita Maria
1° Trimestre de 2018
capadentromaternal
Objetivo da Lição: Que a criança reconheça que Jesus é a promessa de Deus para nós.
Para guardar no coração: “Ele cumpriu as promessas que fez [...]” (Lc1.54).
Seja bem-vindo

“Professora, este é o primeiro domingo do ano. Receba seus alunos calorosamente e incentive-os para o novo ano que está começando. Não se esqueça de apresentar os novos alunos que provavelmente estão ingressando em sua turma. Aproveite esse momento para explicar que além dos novos coleguinhas, ao longo do trimestre vamos conhecer um amigo muito especial. Faça uma oração para iniciar a aula agradecendo a Deus por poderem estar juntos para aprender mais sobre Deus na Escola Dominical. Reserve alguns minutos para cantar com os alunos. Procure escolher cânticos que falem de Jesus, tema central das lições deste trimestre. Dê oportunidade para que um dos alunos recolha as ofertas. Enfatize a importância de contribuir com alegria. Apresente o versículo do dia e diga aos alunos que hoje eles aprenderão uma história que mostra que Deus é tão poderoso que pode fazer coisas que ninguém mais conseguiria” (Daniele Pereira).
Perfil da criança

Em geral, as crianças de três e quatro anos...
• São ativas e ágeis.
• A maioria delas é amigável e gosta de brincar com outras crianças.
• São curiosas, anseiam por aprender e têm emoções estáveis.
• Gostam de cantar e fazer gestos.
• São egocêntricas.
(TRENT, John; OSBORNE, Rick; BRUNER, Kurt. Ensine sobre Deus às Crianças. Rio de janeiro: CPAD, 2007, p. 50)
Subsídio professor

“Os anjos são seres espirituais que vivem na presença de Deus e fazem a vontade dEle. Somente dois anjos têm seus nomes mencionados nas Escrituras: Miguel e Gabriel. Mas há muitos outros anjos; eles são mensageiros de Deus. Em Lucas 1.19, somos informados de que Gabriel entregou uma mensagem especial a Zacarias. Isto não foi um sonho ou uma visão. O anjo apareceu em forma visível e falou de forma audível ao sacerdote.

Gabriel não apareceu apenas a Zacarias e a Maria; também havia aparecido ao profeta Daniel mais de quinhentos anos antes (Dn 8.15-17; 9.21). Cada vez que Gabriel apareceu, levou mensagens importantes da parte de Deus.

Se uma jovem solteira engravidasse, corria o risco de sofrer consequências desastrosas. A menos que o pai da criança concordasse em casar-se com ela, provavelmente permaneceria solteira por toda a vida. Se o pai da jovem a rejeitasse, ela poderia ser forçada a recorrer à mendicância ou à prostituição, a fim de sustentar-se. Maria, por declarar ter engravidado pelo Espírito Santo, também corria o risco de ser considerada louca. Apesar dos possíveis riscos, tranquila, Maria disse a Deus: ‘Cumpra-se em mim segundo a tua palavra’. Ao proferir estas palavras, certamente ela não tinha noção da grandiosa oportunidade que teria. Sabia apenas que Deus lhe pediu que o servisse, e ela de boa vontade obedeceria” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1339, 1341, 1342).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 1.26-38.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
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Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - Um Anjo Visita Maria - Primários.

Primários

Lição 1

                                   Um Anjo Visita Maria
1° Trimestre de 2018
capadentroprimarios
OBJETIVO: Que o aluno compreenda como se deu o anúncio do nascimento de Jesus e que para Deus nada é impossível.
PONTO CENTRAL: Deus faz tudo no tempo e modo certo, para Ele não há impossíveis.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37).
Querido (a) professor (a), conforme salientamos na última revista, este trimestre de 2017 atipicamente foi constituído de 14 domingos. E como o primeiro trimestre de 2018 terá apenas 12, sugerimos que a sua primeira lição seja antecipada para este último domingo do ano. Desta forma, seus alunos aproveitarão todas as lições do currículo normalmente.
Nesta nova revista teremos a oportunidade inenarrável de ensinar nossos primários sobre a vida de Jesus Cristo, do seu nascimento à ressurreição. Nada mais oportuno nesta época de fim de ano, em que seus alunos acabaram de comemorar o Natal no último fim de semana, estudar um pouco mais sobre o anúncio da vinda e nascimento do nosso Salvador. Aproveite o tema para bater um papo com eles sobre como foi esta festividade em suas famílias, enfatizando o real significado desta data tão especial.

A nossa próxima aula será com base na narrativa de Lucas 1.26-38, quando o anjo Gabriel anunciou à Maria que ela daria a luz ao Filho de Deus. Sem dúvida o anúncio mais marcante da história da humanidade, nosso libertador estava a caminho. Que tal fazermos um megafone para que as crianças anunciem essa verdade maravilhosa, assim como Gabriel fez há mais de dois mil anos?! Além de promover o aprimoramento das funções motoras ao confeccionar o objeto, ainda trabalhará a criatividade e fixação da história.

Você vai precisar de folhas de papel cartão (ou rolos de papel higiênico ou papel toalha; neste caso seria bom pintá-los com guache ou cobri-los com outro papel colorido); fita adesiva ou cola quente (você que irá manusear) e o que mais dispuser para as crianças darem seu toque pessoal na decoração. Basta enrolar o papel cartão no formato de cone, prendendo com a fita adesiva e fixar a alça (rolo de papel) com cola quente. Veja os exemplos nas imagens abaixo e adapte como desejar.

Explique que este é um objeto de ampliação de voz, para dar um maior alcance a uma mensagem importante. E qual mensagem seria mais importante do que esta, que o Salvador do mundo estava a caminho!? Após a aplicação das atividades propostas em sua revista, deixe que as crianças confeccionem o megafone e brinquem um pouco com ele, repitam o que Gabriel disse a Maria e o utilizem também para anunciar o versículo do nosso “Memória em Ação": “Porque para Deus nada é impossível” (Lucas 1.37).
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O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.