quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Glorificados em Cristo - Adultos.

Lição 13

                    Glorificados em Cristo  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
II – A PLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;
II – Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo;
PONTO CENTRAL
O evento futuro final da obra salvadora de Cristo será a glorificação dos salvos em Jesus Cristo.

PEREGRINOS NA TERRA
Claiton Ivan Pommerening
O anseio verdadeiro de todo crente é poder chegar ao seu destino final, que é o céu. Esse anseio é totalmente possível através da plenitude da salvação que se dará nesse momento quando a essência do ser humano atingirá seu clímax de potencialidades positivas e santas e quando cessarão as coisas próprias da humanidade decaída. Todavia, enquanto espera esse dia glorioso, o crente é conduzido a peregrinar (Sl 119.19; Hb 11.13) na terra da mesma forma como tantos heróis da fé já o fizeram, como escreve o autor aos Hebreus: “Todos estes [Abraão, Sara, Isaque, Jacó, Moisés, etc.] morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria” (Hb 11.13.14).
O peregrinar é cheio de vida e alegrias no Senhor, mas também é permeado por circunstâncias difíceis, as quais nos desafiam a respostas, soluções, resignações, processos de cura, resiliência e fé. É o olhar fito no além que dá as condições necessárias para suportar as dificuldades, assim como fez Abraão, que, “pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” (Hb 11.9). O crente Abraão é o modelo bíblico ideal dessa realidade, pois fez da peregrinação o seu estilo de vida (Hb 11.9). Da mesma forma, nós, cristãos, somos peregrinos aqui e precisamos adquirir esse estilo de vida. Por esse motivo, não podemos ficar embaraçados com as coisas do mundo, nem permitir que elas ocupem o lugar que pertence ao Senhor em nossos corações. “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Isso não significa relaxamento quanto ao trabalho, estudos e família, mas, sim, um direcionamento correto do coração, buscando, em primeiro lugar, as coisas que são de cima (Cl 3.1).
A Bíblia refere-se ao fato de que os crentes não são deste mundo (Jo 17.16) e anseiam por sua pátria celestial, como disse Paulo: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Dessa forma, nossos valores não podem conformar-se com este mundo, e nosso estilo de vida deve refletir o exemplo de Jesus presente nos evangelhos, marcado pela prática da justiça, do acolhimento aos que sofrem, de libertação dos oprimidos do Diabo e, especialmente, em praticar em todos os atos o amor de Deus, que será uma das poucas coisas da terra presentes no céu (1 Co 13.13). Assim, antecipa-se o Reino de Deus na terra na tensão entre o que vivemos agora e o que há de vir (Mt 6.33), pois sabemos que tudo aqui na terra é transitório e passageiro.
O peregrino é aquele que está de passagem por uma terra que não lhe pertence. Ele caminha em direção a um país que seu coração almeja e, então, sacrifica-se para isso, não tendo lugar permanente por onde caminha, não experimentando conforto e ainda carregando o mínimo de bagagem para tornar o trajeto mais fácil. “Amados, peço-vos [exorto-vos], como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, que combatem contra a alma” (1 Pe 2.11).
Paulo exorta-nos a termos o mesmo sentimento que houve em Cristo, o de esvaziar-se (Fp 2.5) para poder cumprir o propósito de Deus, que é servir. Isso significa que devemos abandonar toda prepotência, orgulho e apego a títulos, cargos e posições para servir às pessoas necessitadas à nossa volta em obediência completa a Jesus (Jo 13.1ss; Fp 2.7-8); o que passar disso assume a prepotência de querer ser igual a Deus (Fp 2.6).
Aqui, somos constantemente levados à ganância, ao consumismo, ao poder e às riquezas, as quais estão traindo a esperança futura de muitos crentes na vinda de Cristo e também nas bem-aventuranças eternas, fazendo com que queiram desfrutar (embora seja lícito dentro de limites) inadvertida e completamente focados nas coisas da terra, esquecendo-se das celestiais, que, de fato, tem valor eterno. Jesus disse para buscarmos “primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas [nos] serão acrescentadas” (ver Mt 6.33).
Essa mudança de foco por parte daqueles que deveriam estar esperando e ansiando pelo Reino vindouro torna-se num secularismo religioso1, o qual afasta as esperanças do Reino, fazendo-os focar em ídolos criados pelos homens. Nesse sentido, os ídolos podem ser qualquer coisa que tome o lugar do Senhor como prioridade última na vida. O ídolo sempre é opaco, ou seja, ele ofusca aquilo que se quer buscar, passando a apontar para si mesmo. O ídolo serve como um substituto muito fútil para Deus. A religiosidade e as denominações religiosas podem, inclusive, tornar-se um ídolo quando passam a manipular o povo para obter vantagens próprias e adquirir poder (não do Espírito Santo, mas de forças humanas), ou, quando elas tornam-se um fim em si mesmas 2.
Algumas religiões atuais que crescem vertiginosamente — em especial as neopentecostais — secularizaram Deus a um mero atendedor de desejos humanos e instrumentalizaram-no para fins de interesses duvidosos, extirpando qualquer possibilidade de esperança futura, pois a religião nem sempre está em busca de Deus e nem sempre cumpre seu propósito de religare3 com Deus. Isso faz com que um falso reino de Deus seja implantado aqui e agora. O deus-ídolo que a religião criou para atender esses desejos humanos, alguns até legítimos, porém obtusos, não coincide com o Deus bíblico4 e escatológico.
Há, portanto, uma imensa crise de esperança futura do Reino de Deus, fazendo muitos acharem que esse Reino não é mais necessário. O neopentecostalismo já criou seus anticristos, que proclamam que o reino já chegou materialmente. Trata-se de um reino que está esplendidamente cheio de promessas de riqueza e que já está na concretude da espoliação religiosa, da exploração de mentes e corações idólatras. Houve uma aliança perfeita entre a ganância do mundo capitalista expressa nos desejos do povo e na ganância por poder de líderes religiosos inescrupulosos que constroem grandes impérios de um reino idolátrico. Trata-se de uma sutil combinação malévola entre esses líderes e o povo idólatra num imenso e falso conto de fadas religioso, praticando-se, assim, um ateísmo prático onde se fala de Deus, mas Ele é totalmente desnecessário.
É lógico que o fenômeno de buscar refúgio5 em igrejas para obter favores de Deus (sejam eles financeiros ou de sanidade física) também reflete a falta de políticas públicas que deem conta dos milhares de pobres e desamparados que não têm acesso à medicina de forma digna e têm de submeter-se às promessas de curandeirismo evangélico. É óbvio que não somos contra a cura como um milagre legítimo através dos vários dons e ministérios conferidos por Cristo à sua igreja, mas também não podemos concordar com ilusões e curas midiáticas que apenas atraem mais povo para a igreja e, assim, extorquem-no de alguma forma.
Aqueles que professam a fé cristã não escapam ao feitiço da religião do mercado. [...] O sistema religioso, [muitas vezes o mesmo] que regula e controla o mercado exerce hoje uma influência muito significativa sobre o povo de Deus das diferentes igrejas e confissões cristãs. Isso equivale a dizer que, consciente ou inconscientemente, a espiritualidade dessa parte do povo de Deus vive em aliança com os ídolos do mercado 6.
Cientes de que somos peregrinos na terra, aguardamos a pátria celestial, mantendo-nos fieis ao que a Palavra de Deus ensina para, então, ficarmos livres dessas formas de secularismo e ateísmo prático. A vida simples de Cristo, que nos serve de exemplo, tinha um único objetivo apenas: fazer a vontade do Pai (Jo 5.30). Ele fazia dessa vontade sua vida e, portanto, não tinha preocupações desnecessárias e nem as complicadas demandas que esvaziam a simplicidade cristã de desfrutar a vida de maneira despretensiosa e, ao mesmo tempo, de esperar a gloriosa morada celestial.
É preciso, entretanto, ter equilíbrio entre o que se espera no além e as demandas normais da vida. Não se pode viver apenas de forma etérea e esquecer as necessidades e obrigações que temos nesta vida — como outrora, em que até mesmo os estudos eram desmotivados —, mas também não podemos render-nos aos encantos do mundo como visto acima. Nesse sentido, Albano afirma que:
Outrora, para muitos pentecostais, a salvação era entendida como sinônimo de fuga do mundo. Assim, depreciava-se a criação e assumia-se uma postura de desconfiança frente à vida nesta terra. Essa espiritualidade podia ser resumida pela palavra não! Hoje, essa concepção vem mudando, tem havido uma espiritualidade marcada pelo sim à vida. Isso ocorre por obra do Espírito Santo, cuja atuação nas igrejas Assembleias de Deus, sobretudo, no âmbito da educação teológica tem favorecido a abertura à estética, artes e às questões públicas e políticas. Portanto, vivencia-se a salvação que conduz ao encontro do mundo, em liberdade, santidade e responsabilidade (cf. Jo 17.15-18; Rm 8) 7.
A postura de esperança faz-nos buscar uma vida simples como Jesus ensinou e viveu (Mt 6.19-21), confiando nos cuidados que Deus tem para com seus filhos. Somos também livres das fúteis tentações da Teologia da Prosperidade, que inverte (1 Co 15.19) a ordem certa de prioridades do Reino de Deus e faz-nos querer buscar as coisas que perecem (Mt 6.21), esquecendo-nos das que hão de vir (Ap 22.6).
Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, Editora CPAD, 2017.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristão (CPAD)

1 Filosoficamente, o secularismo é a separação entre igreja e estado, mas também um sistema em que a fé e os sistemas religiosos tornam-se desprezíveis, aceitando-se apenas fatos e experiências que dizem respeito à vida presente, menosprezando a espiritualidade e a transcendentalidade.
2 POMMERENING, 2016, p. 37.
3 Do latim religar, reatar.
4 BREKEMEIER, 2002, p. 202.
5 D’EPINAY, Christian Lalive. El refugio de las masas: estudio sociológico del protestantismo chileno. Concepción (Chile): USACH/IDEA/CEEP, 2010.
6 ULLOA, Amílcar. Gratuidade e Mercado: graça e idolatria no povo de Deus. In.: BATISTA, 2005, p. 111.
7 FACULDADE REFIDIM. Soteriologia. Joinville: Refidim, 2015. Material de ensino à distância.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - O Garoto que Voltou a Viver - Berçário.

Berçário

Lição 12

                                     O garoto que voltou a viver
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar às crianças que Jesus é poderoso e a ama muito.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus” (Lc 18.27).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre um menino que depois de morto, voltou a viver. Sua mãe ficou muito feliz com o Papai do Céu que fez isso. Jesus é poderoso e ama muito o bebê. O bebê que é amado por Jesus é feliz!

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o bebê feliz porque é amado por Jesus.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 O Livro de Deus conta a História de dois Irmãos - Jd. Infância.

Lição 12

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                      O Livro de Deus conta a História de Dois Irmãos
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão compreender que Deus é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão.
É HORA DO VERSÍCULO: “Nós somos seus filhos, e por isso recebemos as bênçãos [...]” (Rm 8.17).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história do filho pródigo, que somos preciosos para Deus porque somos seus filhos. Um dos filhos do papai da nossa história resolveu sair de casa, o que deixou o homem muito triste e cheio de saudade. Depois de muito sofrer, o filho resolveu voltar para a casa do seu pai onde ele tinha de tudo.

O Papai do Céu é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão, assim como o pai da nossa história.

Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir o momento que o filho pródigo volta para a casa do pai. Reforce que nós somos filhos Deus e por isso Ele se alegra quando estamos na casa dEle.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Louvando a Deus na Prisão - Maternal.

Lição 12

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        Louvando a Deus na Prisão
4° Trimestre de 2017
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Objetivo da Lição: Incutir no coração das crianças que podemos e devemos louvar a Deus em todas as situações.
Para Guardar no Coração: “Eu sempre darei graças a Deus [...].” (Sl 34.1)
Perfil da criança do maternal
“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar a professora. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com a professora, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.

A professora deve estar preparada para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).

Subsídio Professor
“Provisória e precariamente, podemos descrever adoração e louvor como um estado de consciência onde se reconhece simultaneamente a grandiosidade de Deus e a efemeridade da condição humana. Ou, busca insaciável por mais da pessoa de Deus, sem nenhum interesse alheio a esse fim. Ou por fim, desejo pessoal de dedicar o máximo de si a Deus e aos demais filhos que o Senhor amorosamente criou. Partindo destas ideias fica evidente que existem níveis e intensidades diferentes na adoração e louvor, não necessariamente uma hierarquia ou uma escala.

Adoração não pode ser mecanizada. Celebrações como “tarde de adoração”, “noite dos adoradores” podem ter um ótimo apelo midiático, mas não possuem garantias espirituais. É possível a realização de cultos com outros fins que não a adoração. Nunca se deve associar a adoração e o louvor a uma sequência de protocolos a serem seguidos, como numa receita de bolo. A adoração e louvor, por vezes, estão relacionados na Bíblia a situações de fortes sentimentos. Ao falar a respeito do ‘perfeito louvor’, Jesus cita a pureza e simplicidade das crianças (Mt 21.16). Logo devemos entender que louvar a Deus, ainda que seja algo feito em um contexto coletivo, é uma atitude que devemos fazer livremente, por meio da gratidão, quebrantamento e humilhação.

Não dá para adorar mais ou menos, ‘quase adorar’, ou adora-se a Deus ou não! Por isso, muitas pessoas procuram enganar a si mesmas achando que a simples presença num contexto religioso as faz adoradoras do Pai. A verdade é que aqueles que creem e buscam a Deus com simplicidade de coração, com certeza o acharão (Sl 119.7). Deus, durante todo o curso da humanidade, convida-nos a adorá-lo, reconhecê-lo como único Senhor (Sl 29.2; 150.6; Is 55.6). A Bíblia está repleta de narrativas a respeito de pessoas que, em sua disposição pessoal para adorar ao Senhor, foram abundantemente abençoados enquanto adoravam: Isaías teve o pecado perdoado (Is 6.7); Moisés conversou com Deus como que dialoga com um amigo (Êx 33.11); Jacó teve um encontro inesquecível com Deus (32.28) e Paulo teve toda sua visão de mundo reorientada (2 Co 12.1-10)” (Thiago Brazil” – Revista de Jovens, CPAD).
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Atos 16.16-30.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Davi Traz a Arca à Jerusalém - Primários.

Primários

Lição 12

                                 Davi Traz a Arca à Jerusalém
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que os alunos compreendam que devemos ser obedientes.

PONTO CENTRAL: A obediência agrada a Deus.

MEMÓRIA EM AÇÃO: “[...] Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos” (Jo 14.15).
     Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do fim de mais um trimestre, o último do ano. Que tal nesta aula propor um amigo oculto entre as crianças?! Ao recebê-las, pergunte aos responsáveis se eles autorizam a participação de seus pequeninos nesta singela brincadeira, que tem grande significado relacional. O custo pode ser simbólico, compra em uma lojinha popular próxima, de acordo com a realidade da comunidade de sua igreja local. O objetivo principal não é material ou financeiro, mas emocional.

    Você também pode solicitar que os pais cooperem com um pratinho de salgado ou doce e refrigerante para a festinha de final de ano da turma. Organize como achar melhor. Mas frise a importância da celebração do encerramento de mais um ciclo para os primários. Faça o sorteio entre os participantes, e se possível compre alguns itens unissex para o caso de novos alunos e visitantes comparecerem na próxima aula, tais como: Massinha de modelar, caixa de lápis de cera, Revistinha de colorir, Potinho de bolha de sabão, estalinho, etc.

   Por meio desta próxima lição, você ministrará aos primários sobre obediência, as consequentes bênçãos advindas dela, bem como o seu oposto. O contexto se passa na nobre tentativa de Davi de trazer de volta a Arca da Aliança. Algumas dúvidas podem surgir quanto à boa intenção do rei, assim como a de Uzá ao segurar a Arca para impedi-la de cair. Esteja preparada para responder a esses possíveis questionamentos das crianças com franqueza, na linguagem delas e o que não souber, seja honesta, proponha uma pesquisa de casa para que descubram juntos. Esta lição de humildade e honestidade é muito mais importante do que aparentar saber todas as respostas.

A Arca de Deus representava o tesouro nacional de Israel e era, geralmente, conservada no Tabernáculo. Quando ela retornou a Israel após um breve período no território filisteu (1 Sm 4.1; 7.2), foi guardada na casa de Abinadabe durante 20 anos. Davi entendeu como Deus abençoara esse israelita. E desejou trazer a Arca para Jerusalém, a fim de assegurar as bênçãos de Deus sobre toda a nação; (Para maiores informações sobre a Arca, veja a Êx 37.1 e Js 3.2-4).

6.6,7 – Uzá apenas tentava proteger a Arca. Portanto, seria justa a ira de Deus contra ele? De acordo com Números 4.5-15, ela somente poderia ser transportada pelos levitas, que para isso deveriam empregar as devidas varas e nunca tocá-la diretamente. De acordo com a lei hebraica, tocá-la representava um grande pecado (Nm 4.15) e a atitude de Deus estava dirigida contra Davi e Uzá. O rei colocou a Arca em uma carroça, seguindo o exemplo dos filisteus (1 Sm 6.7,8), e não as ordens do Senhor. Uzá, embora sincero em seu desejo de proteger a Arca, teve que enfrentar as consequências da desobediência, ao tocá-la. Além disso, ele provavelmente nem era levita. Quando Davi procurou reatar a comunhão de Israel com Deus, a nação foi dramaticamente lembrada pelo Senhor de que até mesmo o entusiasmo deve ser acompanhado pela obediência às suas leis. Na próxima vez que o rei tentou levar a Arca para Jerusalém, tomou todo cuidado para conduzi-la corretamente (1 Cr 15.1-15).

Davi contristou-se porque um homem tão bem intencionado fora morto e seus planos para um feliz retorno da Arca foram frustrados (6.8). Sabia, sem dúvida, que a culpa era sua por ter transportado a Arca sem o mesmo cuidado. Após ter se acalmado, colocou-a temporariamente em um abrigo enquanto esperava que Deus lhe permitisse levá-la a Jerusalém. Isso também lhe deu algum tempo para planejar a melhor maneira de transportá-la. O fato de Deus ter abençoado a casa de Obede-Edom era um sinal para Davi de que poderia tentar novamente conduzi-la a Jerusalém. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.426)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!     
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - A Ovelha Perdida - Juniores.

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                     A Ovelha Perdida – Lucas 15.1-7.
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana, seus alunos aprenderão a respeito de uma história cativante. Sempre que contada nos faz perceber quão grande é o amor do Pai pelas pessoas. A história da ovelha perdida é o tema desta lição. Nela, seus alunos terão a oportunidade de aprender mais um pouco sobre o amor de Deus por aqueles que assim como a ovelha que se perdeu do rebanho, também se encontram afastados da Casa do Pai.
Jesus contou esta parábola quando percebeu o preconceito dos fariseus e escribas a respeito daqueles que se achegavam a Jesus para ouvir a sua palavra. Eram pecadores e publicanos que se juntavam a Jesus não somente para ouvi-lo, mas também para fazer uma refeição. O momento da refeição era sagrado para os judeus e representava os laços de união entre aqueles que estavam assentados à mesa. Como poderia, aquEle que se dizia ser um homem santo, o Filho de Deus, sentar-se à mesa para comer com pecadores e publicanos, pessoas consideradas de baixa moral em Israel? A resposta de Jesus ao preconceito religioso e insano dos fariseus se dá no momento em que começa a contar a parábola.

Jesus declara que, assim como aquele homem deixou as noventa e nove ovelhas no aprisco e foi em busca daquela que estava perdida, o Senhor Deus também está à procura dos que estão perdidos. Para Deus, não importa o que tenha levado à ovelha desgarrar-se do rebanho, e sim o fato de encontrá-la e trazê-la de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

É possível perceber a alegria daquele homem ao reencontrar a sua ovelha. Ele resolveu chamar seus amigos e vizinhos para comemorar aquele fato que tinha fundamental importância para ele. A alegria de Deus é a mesma quando um pecador se arrepende.

Em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 174), Lawrence O. Richards discorre:
[...] Embora os pastores de ovelhas do século I tivessem uma posição social tipicamente baixa, todos estavam familiarizados com o cuidado com o que o bom pastor protegia o seu rebanho. À noite, o pastor contava cuidadosamente suas ovelhas para se certificar de que não estivesse faltando nenhuma. Se faltasse uma, ele não deixaria as outras sozinhas, mas encontraria outra pessoa para vigiá-las em seu lugar. Contudo, Jesus retrata este pastor deixando o seu rebanho de forma apressada para encontrar a única ovelha perdida. De algum modo, o pastor sentiu uma urgência terrível; e quando achou a ovelha, ele a apanhou em seus braços e a trouxe com grande alegria.

O cuidado e a diligência do bom pastor ilustram o cuidado de Deus em busca pelos que estão perdidos. Deus tem operado e falado aos corações daqueles que por algum motivo encontram-se afastados do caminho da salvação. Em muitos casos, a falta de conhecimento e compreensão das Escrituras Sagradas tem levado a muitos se distanciarem do aprisco do Senhor. Muitos alegam que não se sentem dignos de participar da comunhão com os irmãos, quando, na verdade, Jesus deixou claro que não necessitam de médicos os que estão são, mas sim os que estão doentes (Mt 9.12). Sãos as pessoas que precisam, ou mesmo, as que reconhecem suas fraquezas e se colocam na dependência de Deus, as que alcançam a graça divina.

Em outra ocasião, o Mestre afirmou que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento (Lc 5.32). O sentimento de indignidade é natural, tendo em vista que somos pecadores carentes da misericórdia de Deus. Todavia, é importante entender que a nossa salvação não está fundamentada em boas obras. Antes cremos naquEle que nos justifica perante Deus, a saber, Jesus Cristo, o Justo.

Do mesmo modo, as boas obras foram feitas para que nela andássemos e as praticássemos. Concluímos, pois, que não somos salvos pelas obras, e sim para as boas obras (Ef 2.8-10). Considerando essas informações, converse com seus alunos a respeito de termos o Senhor como nosso Bom Pastor. Reforce que somos ovelhas do Senhor e Ele é quem cuida de nós em todos os momentos de nossas vidas.

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Recorte vários pedaços de cartolina em formato retangular 10 cm X 15 cm. Recorte, também, gravuras de diversos animais, inclusive a ovelha, pode ser: boi, cavalo, cachorro, galinha, pássaros, leão, urso e outros. Cole as gravuras nos pedaços de cartolina e cole debaixo das cadeiras. Divida a turma em dois grupos e, ao seu sinal, permita que os alunos procurem onde está a ovelha. Deixe as cadeiras fora do lugar na sala para dificultar a procura. Cada grupo terá a sua vez de procurar a ovelha. Quando for a vez do segundo grupo, embaralhe os cartões de modo que os alunos não percebam qual cartão está a ovelha. Vence a equipe que encontrar mais rápido a ovelha.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Namoro no Tempo Certo - Pré Adolescentes.

Lição 12

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            Namoro no Tempo Certo   4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Eclesiastes 3.1-8.
Caro(a) professor(a),
A lição desta semana trata de um assunto muito polêmico entre os pré-adolescentes: namoro. Talvez você possa se perguntar: como assim? Não é muito cedo para tratar deste assunto com meus alunos? Acontece que com o advento da internet as informações circulam cada vez mais rápidas. Isso faz com que muitos pré-adolescentes tenham acesso cada vez mais cedo a todo tipo de informação. Hoje em dia é possível aprender qualquer coisa de qualquer lugar a qualquer hora do dia. Basta ter um pequeno computador ou mesmo celular com acesso à internet e pronto, seus alunos saberão tudo a respeito de namoro.
Por esse motivo, professor, você exerce um papel importantíssimo na formação de seus alunos. Mesmo que tenham acesso a qualquer tipo de informação, seus alunos procurarão você para pedir um conselho a respeito do que estão sabendo. Mas para que isso de fato aconteça é fundamental que haja afinidade entre vocês. Seus alunos só se abrirão se de fato souberem que podem confiar em você.
À medida que seus alunos sentirem-se confortáveis, certamente, conversarão com você sobre a área sentimental. Esteja em oração para que o Senhor conceda-lhe a sabedoria necessária. É bem provável que muitos ainda não estejam amadurecidos ou sintam-se constrangidos em dividir um assunto tão particular com você. Então, seja respeitoso e não obrigue seus alunos a falar o que não querem somente porque este é o assunto da aula de hoje. Na verdade, este é um assunto que você deve tratar com maiores detalhes em particular com aqueles alunos que decidirem se abrir, salvo se alguém quiser compartilhar alguma experiência ou testemunho com os demais em classe. Mostre para a turma, sempre de maneira respeitosa, os princípios da Palavra de Deus a respeito de um relacionamento e que este deve ser vivido no tempo certo.
Mas, afinal de contas, o que é namoro? De acordo com Valquíria Salinas, na obra Mente Saudável para o Adolescente (2017, p. 145):
O namoro é uma oportunidade muito boa para conhecer o outro de maneira mais segura, e também é uma oportunidade de amadurecimento antes de assumir um casamento. Faz-se necessário que os jovens tenham uma noção real do que é um relacionamento a dois. [...] O namoro oferece aos jovens a oportunidade de se conhecerem melhor e aprenderem a se relacionar com as pessoas. Através do namoro você poderá descobrir se é inseguro, que precisa amadurecer, isso se você se permitir, for sincero com você mesmo, então viverá um momento muito rico e cheio de descobertas internas que contribuirão não somente em seu futuro casamento, como nas diversas formas de relacionamento social.
E, por fim, o namoro é uma etapa da vida de seus alunos que será fundamental para que conheçam a pessoa ideal com quem decidirão construir uma família. Neste caso, ainda não é tempo de seus alunos se preocuparem com isso, porquanto, ainda são muito novos. Entretanto, é importante alertá-los quanto aos perigos de aderirem a um relacionamento tão cedo.
A vida é feita de etapas que não devem ser queimadas, pois as funções emocional, física, psicológica do organismo humano precisam estar amadurecidas para que tudo seja desfrutado em seu tempo e em obediência à Palavra de Deus. Qualquer decisão antes do tempo pode acarretar em sérios problemas, e até mesmo em situações que tomam proporções irreversíveis.
Sendo assim, professor, alerte seus alunos a respeito de tais cuidados que servem de prevenção, pois é melhor a prevenção do que a medicação. Converse com eles e pergunte o que pensam sobre o assunto. Leve para a sala de aula uma fruta, pode ser uma manga, banana ou qualquer outra que esteja amadurecendo. Mostre que há um tempo determinado para todas as coisas e seus alunos devem esperar o tempo certo. Explique também que assim como a fruta retirada da árvore antes do tempo não tem o sabor esperado, um relacionamento antes do tempo também não pode ser desfrutado com satisfação e alegria que merece.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - A Bíblia Ensina a Respeitar as Autoridades - Adolescentes.

Lição 12

A Bíblia ensina a respeitar as autoridades
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO: 
QUEM SÃO AS AUTORIDADES
RESPEITANDO OS NOSSOS PROFESSORES (PROFESSORES SECULARES E DA ESCOLA DOMINICAL)
RESPEITANDO OS NOSSOS PASTORES E LÍDERES ESPIRITUAIS
OBJETIVOS
Esclarecer
 que as autoridades, tanto as espirituais quanto as seculares, foram instituídas por Deus;
Conscientizá-los de que mesmas autoridades seculares impopulares;
Mostrar que Deus exige respeito a todas as autoridades.

CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADE
Por Richard B. Foth
Deus tem um plano para humanidade. Trata-se de relacionamento, tanto temporal quanto eterno. Nada mais, nada menos. Gênesis 2.18 afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, e Mateus responde: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)” (Mt 1.23). Mas o que isso implica para mim como pastor? Emanuel está agora com o Pai e eu estou aqui perambulando pela rua principal. De que forma funciona sua estratégia de se fazer presente neste mundo em pleno século XXI?
Os Fundamentos
O antigo axioma de que não podemos escapar da morte nem dos impostos reflete o investimento que fizemos para as nossas vidas: em relacionamentos e dinheiro. Em princípio, parece que a morte leva a vida e os impostos. Para o crente, entretanto, os relacionamentos continuam. De fato, os relacionamentos são a essência, o processo e a meta da interação de Deus com as pessoas. Da criação à consumação, a história bíblica detalha os esforços de Deus em estabelecer relacionamentos com os seres humanos, que, em resposta, podem desenvolver relacionamentos uns com os outros. E tudo continua para sempre.
A igreja não tem outra razão para existir senão expressar como são os relacionamentos em Cristo e atrair a grande comunidade cívica a desfrutar dessa mesma experiência. Jesus colocou nestes termos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
À proporção que vemos a missão da igreja local somente em termos quantitativos (e.g., “Quantos são os membros?”), diluímos a mensagem essencial e qualitativa do Evangelho (e.g., “Você é precioso para Deus!”). É o maior desafio para nós que estamos em alguma posição de liderança, tanto por votação quanto por indicação, meditar diligentemente no que Jesus mencionou como o fator mais importante dito por Deus para a humanidade: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).
A injunção é tão válida hoje quanto o era quando Jesus a proferiu, vinte séculos atrás. Contudo, é, de fato, a máxima mais dura apresentada nos evangelhos, uma verdade que deve ser tratada no âmago desse organismo chamado Igreja. A tendência é deixar passar esse grande mandamento simplesmente confessando-o: “Sim, é claro; é isso mesmo! É por onde devemos começar”. Contudo, na realidade, não é por onde devemos começar; antes, é por onde devemos terminar. A reflexão de Oswald Chambers aprende a essência da ideia, quando diz: “Aquilo que o homem vê como o processo Deus vê como a meta”.

Tudo acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus aponta-nos em direção a uma união reconciliadora com Deus e a humanidade. Portanto, a missão da igreja é, primariamente, ser modelo de como o amor a Deus e o amor ao próximo agem. Com isso em mente, quando os pastores voltam sua atenção ao “aperfeiçoamento dos santos”, estão formando relacionamentos na igreja que naturalmente se difundem pela comunidade. Aqui os pastores podem agir com grande confiança, porque a obra está bem de acordo com o eterno plano de Deus para os séculos e suas implicações específicas para o viver diário.
Um Requisito Prévio e um Príncípio
A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer. Se um líder desejar ver relacionamentos criados e mantidos, já tem ele toda a autoridade e o apoio de Deus. Mas é necessário termos a mesma atitude que o Pai teve por nós através de Jesus para chegarmos a esse ponto. O apóstolo Paulo descreve essa atitude como a “mente de Cristo” (Fp 2.5). Lendo os evangelhos, encontramos sua mente expressa em cada página. Quando chama os Doze, cura os doentes, alimenta os famintos, identifica-se com os proscritos, fica claro que sua intenção é: Ele deseja ter um relacionamento com as pessoas – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer cultura, com qualquer pessoa, a qualquer preço. Portanto, o quer que se levante contra tais relacionamentos redentores, dentro ou fora da igreja, não pode ter seu selo de aprovação.
Numa leitura mais detida, os evangelhos revelam um princípio que expressa o ímpeto do coração de Jesus. Ainda que muitos princípios-chaves estejam evidentes em seu ministério, este é o principal: Ele decide aceitar as pessoas onde quer que as encontre, exatamente do modo como estão.
REFLEXÃO
“A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.”
Texto Extraído da obra: “Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - A Igreja e a Cultura de seu Tempo - Juvenis.

Lição 12

A Igreja e a Cultura de seu Tempo   4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. PAULO E A CULTURA VIGENTE
2. EVANGELIZE NA SUA CULTURA
3. O QUE É CONTRACULTURA?
OBJETIVOS
Refletir sobre a Igreja na cultura dos tempos de Paulo;
Despertar a necessidade de apresentar Cristo na cultura contemporânea;
Declarar que fomos chamados para uma contracultura.
        Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do fim de mais um trimestre, o último do ano. Que tal nesta aula propor um amigo oculto entre os juvenis?! Ao recebê-los, discuta sobre a proposta, explicando que o presente é mais algo simbólico, pode ser até mesmo chocolate, livro, cartão ou algo manual feito por eles para o colega sorteado. Definam juntos, eles vão gostar de opinar e participar da decisão. Frise que o objetivo principal não é material ou financeiro, mas emocional. Você pode solicitar que eles também cooperem com um pratinho de salgado ou doce e refrigerante para uma festinha de final de ano da turma na próxima aula. Organize como achar melhor os detalhes, cada turma tem suas peculiaridades e realidade financeira. O principal mesmo é estarem juntos, com todos participando. Faça o sorteio entre os alunos antes do final desta aula.

         Nosso próximo tema é muito pertinente. Apesar de analisar a cultura vigente na época do apóstolo Paulo, as lições extraídas do nosso estudo são extremamente atuais e enriquecedoras para a nossa vida nos tempos de hoje. Seus alunos refletirão sobre como usar as características da atualidade, não como pretexto para não evangelizar devido às dificuldades do presente, mas ao contrário, aproveitá-las em prol da proclamação no Reino de Deus. Na passagem de Atos 17.20-31, nosso texto base, o apóstolo Paulo exemplifica isso de forma prática e muito inteligente, mostrando que não precisamos nos alienar culturalmente, mas ao conhecer a cultura contemporânea, dominá-la, usando-a para a proclamação do Evangelho, sem ser dominado por ela.

Estando Paulo no meio do Areópago disse... (17.22). O Sermão de Paulo aos homens de Atenas foi analisado repetidas vezes. O que talvez seja importante para nós é observar o esforço de Paulo em encontrar algum ponto de partida para argumentar seu caso. Como já foi observado acima, as suposições básicas – a perspectiva – dos cristãos e dos pagãos eram diametralmente opostas. Mas, mesmo o pensamento pagão tem alguma percepção da verdadeira natureza do Deus que o próprio altar dos atenienses demonstra que eles não conhecem (17.23). Aqui Paulo cita poetas pagãos, não como autoridade do que ele está prestes a dizer, mas, simplesmente, para exemplificar que mesmo os poetas pagãos haviam percebido que Deus não pode ser representado por imagens materiais. É, portanto, o Deus verdadeiro e imaterial que os pagãos vislumbraram somente vagamente que Paulo apresenta”. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.278).
         O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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