sábado, 22 de setembro de 2018

Lição 13 - 3º Trimestre 2018 - As Orações dos Santos no Altar de Ouro - Adultos.

Lição 13 - As Orações dos Santos no Altar de Ouro

 3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
A oração, qual incenso precioso, é a maior oferenda que podemos apresentar a Deus.
ESBOÇO GERAL
I – O LUGAR SANTÍSSIMO
II – AS ORAÇÕES DOS SANTOS
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que a nossa oração é a maior oferenda que podemos apresentar ao Pai Celeste.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que somente o sumo sacerdote poderia entrar no lugar santíssimo;
Reconhecer que as orações dos santos são qual incenso precioso.
A Teologia da Oração
Pr. Claudionor de Andrade
Existe, sim, uma teologia da oração. Ela permeia toda a Bíblia; vai do Gênesis ao Apocalipse. Encontra-se na boca dos profetas, nos lábios dos apóstolos e na alma do próprio Cristo. Neste tópico, apesar da exiguidade do espaço de que dispomos, faremos um pequeno esboço dessa teologia, que, embora desconhecida, é preciosa; imprescindível.
A oração, a voz da alma
A palavra “oração”, proveniente do vocábulo latino orationem, comporta ricos enunciados à nossa vida espiritual.
Num primeiro momento, pode ser compreendida como a súplica que o peregrino, assediado por ânsias e almejos, endereça ao Pai Celeste. Nesse sentido, a oração é rogo, pedido e prece. Num segundo momento, a oração pode ser vista como a petição que esse mesmo peregrino, agora já não preocupado consigo, faz em favor do companheiro que desmaia na jornada à Jerusalém Celestial; intercessão amorosa.
Recorramos ao idioma do Antigo Testamento, para vermos como a palavra “oração” foi usada pelo cantor-mor de Israel. No quarto salmo do saltério hebreu, Davi roga ao Senhor num momento de grande e inesperada angústia: “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4.1, ARA).
O termo utilizado pelo autor sagrado, em sua prece, é o que melhor descreve a atitude do homem que, exilado no mundo, busca a face de Deus. O vocábulo hebraico tĕphillah significa oração, súplica, intercessão e hino. Este último significado encerra muita beleza. Até este momento, humildemente confesso, eu ainda não tinha olhado a oração como um hino que, na angústia, entoamos a Deus. Bem cantou o poeta sacro: “Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação, e do céu, as mais lindas melodias, se ouviram na escuridão”.
Sim, querido leitor, a oração é poesia e hino.
Já imaginou se nos fosse possível registrar todas as orações que chegam ao Pai Celeste num só dia? Quantas obras-primas, partidas do mais fundo da alma, não teríamos. Aqui, uma prece em português; cântico mais alto que o de Camões. Ali, uma oração em italiano; poesia mais sublime que a de Dante. Mais além, uma petição em língua alemã; verso mais belo que o de Goethe. Na Rússia, uma intercessão que supera a maravilhosa prosa de Tolstói. Já na China, apesar de todos os empecilhos do regime comunista, ouviríamos confissões que superam a sinceridade de Confúcio e a força de Lao-Tsé.
Entremos a examinar, agora, a língua na qual foi escrito o Novo Testamento. No capítulo cinco de Apocalipse, assistimos à instalação da corte celestial, reunida solenemente para a abertura do livro que, seguro na destra de Deus, encontrava-se sob o poder de sete selos. Quando Jesus, ali identificado como o Leão de Judá, tomou o livro das mãos do Todo-Poderoso, algo ocorreu entre os moradores do Céu, conforme a narrativa de João, o Teólogo: 
Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. (Ap 5.7,8, ARA)
Analisemos a palavra grega, usada nessa passagem, para o substantivo “oração”.  Nesse caso, como em outros do Novo Testamento, o autor sagrado utiliza o termo proseuchē; em sua essência, em nada difere do tĕphillah hebreu. Além de seu primordial significado, lembra o próprio lugar da oração. Em português, possuímos também um vocábulo para designar o local consagrado aos rogos e petições: o oratório. Entre nós, evangélicos, o termo é quase desconhecido. Mas, na igreja católica, é bastante comum; descreve as capelinhas e nichos destinados às rezas e veneração de imagens.
No deslinde do vocábulo proseuchē, deveríamos ver, além da preocupação linguística, o chamamento ao lugar das preces e das intercessões, conforme exorta-nos o Senhor Jesus: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.8, ARA).
Que em cada domicílio evangélico, haja uma capela de oração; nosso quarto. Nesse aposento tão reservado e querido, no qual descansamos e reavemos as forças, depositemo-nos diariamente aos cuidados divinos. Antes de dormirmos e depois de acordamos, conversemos com o Pai; confessemos-lhe as faltas e as transgressões; narremos-lhe o nosso cotidiano; abramos-lhe a alma. Daí, sairemos renovados para mais uma jornada, não de lutas e entreveros, mas de vitórias e triunfos. (Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. ) 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - Maria Louva a Deus - Berçário.

Lição 12 - Maria Louva a Deus 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a louvar a Deus por enviar Jesus como o seu Salvador.
É hora do versículo: “[...] O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador” (Lucas 1.47).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e nos deu um lindo presente: o seu filho Jesus, nosso Salvador. Maria Ficou muito feliz quando soube que seria a mamãe do Filho do Papai do Céu. A mamãe também ficou muito feliz quando soube que teria um bebê lindo quando esperava você (diga isso para o bebê, é assim que ele será capaz de entender quando você falar de Maria).
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há dois bebês: um alegre e um chorando, triste. Pergunte aos bebês como Maria ficou quando recebeu a notícia de que seria mamãe do Salvador e louvou ao Papai do Céu? Ela ficou alegre ou triste? Circule como é o rosto do bebê que louva ao Papai do Céu por enviar Jesus, nosso Salvador. Depois podem colorir com giz de cera grosso.
licao12.bercario
 Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.  

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - Os Amigos que Cantaram na Prisão - Jd. Infância.

Lição 12 - Os Amigos que Cantaram na Prisão

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que verdadeiros amigos de Deus o louvam mesmo quando coisas ruins acontecem; e aprender que Deus pode transformar os momentos ruins em coisas boas e milagres por aqueles que confiam nEle e o adoram em todo tempo.
É hora do versículo: “Eu sempre darei graças a Deus [...]” (Sl 34.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão através da história de Paulo e Silas na prisão, que através do nosso louvor, milagres podem acontecer pelo poder de Deus. Mesmo diante de situações ruins, não podemos deixar de estar alegres, reconhecendo que o Papai do Céu é bom e cuida de nós, assim como fez com Paulo e Silas na prisão. Eles estavam presos mesmo não tendo feito nada de errado. O Papai do Céu não os deixou abandonados, enquanto eles cantavam hinos a Deus, o chão tremeu e as portas da prisão se abriram! Verdadeiros amigos de Deus o louvam mesmo quando coisas ruins acontecem.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a palavra BOM. Reforce que Deus pode transformar os momentos ruins em coisas boas porque ele é BOM! Peça que as completem a sua fala. Distribua bolinhas de papel crepom para as crianças enfeitarem a palavra.
bom
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - A História de Um Casamento - Primários.

Lição 12 - A História de um Casamento

3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda o que é o chamado de Deus.
Ponto central: Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.
Memória em ação: “ – Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos” (Mt 22.14)
     Querido (a) professor (a), na nossa próxima aula nós vamos compartilhar com os nossos Primários a “Parábola das Bodas”, presente em Mateus 21.1-14.
    Caso seja possível, encontre em sua igreja alguém que ainda possua seu vestido de noiva e convide-a com seu noivo, vestidos a caráter, para uma participação breve, mas muito especial nesta aula. Caso sua igreja tenha um mistério de teatro/encenação, talvez eles possam te ajudar a providenciar o figurino e voluntários para estarem presentes.
    Enfeite previamente a sala com flores, providencie um buquê e enrole-o com uma fita de cetim (pode ser um buquê simples com flores colhidas em jardim caseiro, mas com a arrumação bem caprichada). Receba seus primários com entusiasmo e diga que hoje eles serão convidados de uma festa muito especial.
    Promova um bate-papo para iniciar a aula. Aguce a curiosidade e interesse deles, perguntando que tipo de festa eles acham que é, dê algumas pistas, por exemplo, sinalizando o buquê (leve seu álbum de casamento se já for casada e desejar compartilhar essa experiência com seus pequeninos).
     Uma vez que eles acertarem que trata-se de um casamento, peça que os convidados entrem (dá até para colocar a marcha nupcial para tocar no celular. Deixe sua criatividade fluir). 
    As crianças certamente ficarão maravilhadas. Permita que elas se aproximem, interaja com eles, toquem nas roupas... Previamente oriente “os noivos” a interagirem com os alunos, perguntem quem já foi em algum casamento, o que mais gostaram, expliquem o quanto estão felizes, porque este é um evento importante, etc.
     É crucial frisar que é uma festa tão especial, mas tão especial que só pessoas muito amadas são convidadas e as que amam muito os noivos comparecem. Pergunte aos noivos na frente das crianças se eles ficariam triste se seus convidados não fossem. Esse é o gancho perfeito para introduzir o momento da história, explicando as analogias de Jesus, quanto Deus, a Igreja e os convidados.
      Certamente essas ricas lições ficarão gravadas na memória e coração de seus alunos para sempre.
noivos
      Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - Elias, Um Profeta de Milagres - Juniores.

Lição 12 - Elias, um Profeta de Milagres 

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Reis 17.1; 18.1-46.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estudarão sobre um profeta que não temeu protestar contra a idolatria. Se há uma coisa que o Senhor não tolera é o fato de seus servos dividirem a adoração devida a Ele com outras coisas ou personalidades (cf. Êx 20.2-6). Elias sabia muito bem disso e em muitas ocasiões condenou o comportamento do rei e do povo no tocante às coisas espirituais. Semelhantemente, Deus espera um posicionamento da igreja dos dias atuais no que diz respeito à tolerância ao pecado e tudo aquilo que desvia a adoração única devida ao Senhor. Infelizmente, há muitas coisas que tentam roubar a atenção da igreja e desviá-la do seu verdadeiro propósito. Mas Deus se importa com os seus servos e, terminantemente, usa os seus profetas para despertar sua igreja a fim de que esta abandone tudo aquilo que pode ser considerado idolatria, sejam bens materiais, status social, pessoas, cargos, enfim. Independentemente de qual for o objeto de veneração que tem distraído a igreja, o que importa dizer é que a adoração genuína deve ser direcionada somente a Deus, o único que é digno de receber todo o louvor e glória.
A idolatria praticada pelos israelitas nos dias de Elias era vergonhosa e o profeta teve papel crucial na renovação espiritual do povo. No comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 552), encontramos alguns detalhes do protesto de Elias à triste condição espiritual em que o povo se encontrava:
O modo corajoso de Elias falar a Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa mais qualificada para ser o protótipo do precursor do Senhor Jesus Cristo (cf. Ml 4.5,6; Lc 1.17).
(1) Era um verdadeiro ‘homem de Deus’ (17.24), que falava, não para agradar às multidões, mas como um servo fiel de Deus (cf. Gl 1.10; 1 Ts 2.4; ver Lc 1.17).
(2) Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro Deus de Israel, todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o evangelho de Cristo contra distorções, transigência com o mal e desvio doutrinário (ver Fp 1.17 nota; Jd v.3 nota).
Elias desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal (cf. Ez 20.31,39). Os israelitas achavam que podiam adorar o Deus verdadeiro e também Baal. O pecado deles era o de terem o coração dividido (cf. Dt 6.4,5), querendo servir a dois senhores. O próprio Cristo advertiu contra essa atitude fatal (Mt 6.24; cf. Dt 30.19; Js 24.14,15).
Compartilhe com seus alunos o entendimento de que o profeta Elias não predisse ou realizou qualquer milagre por vontade própria. O quadro idólatra em que se encontravam os israelitas entristeceu o coração de Deus e, por conta disso, Deus levantou o profeta Elias para revelar que a mão do Senhor ainda era sobre o seu povo. Tudo o que Deus precisava era encontrar alguém disponível para realizar a sua vontade. Da mesma maneira o Senhor procura encontrar servos fiéis que estejam disponíveis para serem instrumentos que, assim como Elias, proclamem a verdade e não compactuem com o erro.
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: Utilize uma folha de papel ofício e recorte várias tiras de papel. Escreva versículos que condenam a prática da idolatria ou revelam a indignação de Deus com o pecado e outras práticas condenadas pela Palavra de Deus. Coloque os papéis em uma sacola e peça para cada aluno, por vez, retirar um papel. O aluno deverá ir à frente da sala e ler o versículo para a turma. Caso ele se sinta à vontade, deixe que explique o que o versículo quer dizer, ou se for o caso, você mesmo pode explicar à turma. Esta será uma maneira oportuna de seus alunos aprenderem a expressar o que a Palavra de Deus afirma contra o pecado. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - O Mestre Fez Promessas - Pré Adolescentes.

Lição 12 - O Mestre fez Promessas

 3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: João 16.5-7,13-20,23.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que Deus fez promessas importantes para a sua igreja. Ele é fiel para cumpri-las e os seus servos devem aguardar o cumprimento de tais promessas com boas expectativas. Não há nada que Deus tenha prometido aos seus servos que Ele tenha deixado de cumprir (cf. 1 Ts 5.24). Mesmo quando as circunstâncias não eram favoráveis o Senhor usou as adversidades para moldar o caráter e a fé do seu povo. Embora pareça que Deus demore em cumprir suas promessas, na verdade, Ele já tem um tempo determinado para o cumprimento de todas as coisas. Isso não significa que todas as promessas feitas por Deus estejam atreladas aos sonhos e desejos do coração humano. Apesar das promessas despertarem a atenção da igreja para uma vida vitoriosa e abençoada, boa parte delas dizem respeito à missão de pregar o evangelho do reino de Deus aos que estão perdidos e à Segunda Vinda do Senhor para buscar a Igreja. Infelizmente, a igreja tem compreendido mal os planos e as promessas de Deus para o seu povo. Na lição de hoje, seus alunos aprenderão que há promessas especiais para o crescimento saudável do Corpo de Cristo.
A. Deus é fiel em cumprir suas promessas. A fidelidade de Deus sempre foi questionada em várias ocasiões. Todavia, o Senhor sempre velou pelo cumprimento da sua palavra. Foi assim durante a saída do povo de Israel do Egito até a entrada na Terra Prometida (Êx 3.6-12; 14.15-31). O Senhor também cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias a respeito do cativeiro de Judá (Jr 1.11-16). Assim, também, em muitas outras ocasiões Deus permaneceu fiel ao seu povo, ainda que os israelitas não tenham se mostrado fiéis ao Senhor. Até mesmo a iniciativa de trazer o povo ao arrependimento foi obra do Espírito Santo (Jr 31.1-4). E, como não poderia deixar de ser, a promessa da Vinda do Messias se cumpriu no tempo determinado por Deus. Jesus veio a este mundo em forma humana para cumprir a vontade do Pai: morrer na cruz por nossos pecados (Is 52.13—53.12).
B. As promessas de Deus em contraste com os anseios humanos. É comum ouvirmos algumas pessoas afirmarem que Deus tem promessas para realizar na vida de seus servos. Na maioria das vezes, essas afirmativas concentram as promessas de Deus somente em bênçãos e vitórias. Entretanto, as promessas de Deus, em sua maior parte, estão vinculadas aos propósitos divinos no tocante à missão evangelizadora da igreja neste mundo (cf. 1 Pe 2.9,10). A vontade de Deus é que todos compreendam em que consiste a salvação concedida: mediante a fé em Jesus Cristo (cf. 1 Tm 2.3-5). Além do cumprimento do “IDE” para alcançar os perdidos, a promessa de Deus também diz respeito à Segunda Vinda de Cristo, anunciada pelo próprio Jesus e por seus apóstolos durante o período da igreja primitiva (cf. Jo 14.1-3; At 2.14-36).
C. O Espírito Santo — a maior promessa. Vale ressaltar que de todas as promessas que o Senhor tem para o seu povo, há uma que é terminante para que todas as outras se tornem realidade: o revestimento do Espírito Santo. Os discípulos de Cristo viveram a mesma expectativa durante o tempo em que aguardavam o revestimento de poder do Alto, anunciado por Jesus (cf. Lc 24.49; At 1.4,5). Além do curso intensivo que vivenciaram durante os três anos do ministério de nosso Senhor, os discípulos tiveram de esperar mais alguns dias para ver a promessa se cumprir. Então no dia de Pentecostes a promessa se cumpriu e todos os discípulos que estavam reunidos no mesmo lugar foram cheios do Espírito Santo (cf. At 2.1-4). Esta mesma promessa está disponível para a igreja nos dias atuais. Todos os que pedirem a Deus esta graça, receberão o revestimento de poder a fim de que estejam capacitados para exercerem o chamado de Deus.
Pergunte aos alunos se eles já ouviram a respeito das promessas que Deus tem reservado para cada um deles. Explique que as promessas de Deus estão ligadas aos propósitos do Reino Celestial. Mostre que mais importante do que receber as bênçãos e vitórias materiais desta vida são as promessas de Deus para a vida eterna, como a salvação em Cristo e o galardão pelo serviço prestado em sua obra (cf. Cl 3.23,24; 1 Pe 5.4).
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - O Movimento Pentecostal no Brasil - Adolescentes.

Lição 12 - O Movimento Pentecostal no Brasil

3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
O AVIVAMENTO PENTECOSTAL DA RUA AZUSA
PARÁ: UM LUGAR DESCONHECIDO
O MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL
OBJETIVOS
Narrar o avivamento da Rua Azusa;
Relatar a fundação da Assembleia de Deus no Brasil;
Descrever as três fases do Movimento Pentecostal Brasileiro.
Para a lição desta semana é importante remontar uma das mensagens centrais do Movimento Pentecostal: O Batismo no Espírito Santo. Para isso, disponibilizo um texto de minha autoria publicado na revista Ensinador Cristão:
AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO
Marcelo Oliveira de Oliveira
O batismo no Espírito Santo está disponível hoje? Sim, o batismo no Espírito Santo está disponível para você e para qualquer pessoa que o Senhor nosso Deus chamar, embora alguns estudiosos afirmem que tal acontecimento não está disponível para os crentes de hoje. Eles dizem que o fenômeno só ocorreu naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Mas milhares de experiências ao longo da história da Igreja desmentem tal ideia. Na Bíblia, não há nenhum versículo que embase a tese de que o batismo no Espírito Santo cessou, pois as Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa maravilhosa promessa do Pai: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.” (At 2.39).
Logo, o batismo no Espírito Santo é uma promessa de Deus para todos: homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Uma promessa que abarca “todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.39). Não estando limitada aos tempos e denominações, mas a corações sinceros e quebrantados, desejosos em mergulhar nas “águas do Espírito”. O batismo no Espírito é uma segunda e extraordinária experiência com Deus através do seu Filho Jesus Cristo ― a primeira trata-se da salvação operada por meio de Cristo.
Como receber o Batismo com o Espírito Santo?
Não há uma resposta exata para isso. Primeiro, porque não podemos agendar o derramamento do Espírito Santo ― Ele sopra onde quer (Jo 3.8). Segundo, porque temos de estar vigilantes para não enganarmos a nós mesmos com falsas experiências espirituais.
Nesse aspecto, poderíamos dizer que para receber o batismo no Espírito não há uma “receita”, mas segundo o que nos orientam as Escrituras, em primeiro lugar, devemos crer na promessa do batismo no Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, isto é, aguardar e confiar em Deus que Ele poderá fazer isso em nossa vida (At 1.4). Em segundo, perseverar em oração e súplicas a Deus. Os nossos irmãos do passado oraram ao Senhor com todo fervor em busca dessa promessa (At 1.14). E depois, amar a exposição da Palavra de Deus. No livro de Atos, após as pessoas ouvirem a exposição da Palavra, o Espírito Santo foi derramado (At 10.44). A exposição do Evangelho gera fé em nosso coração, confiança em Deus e desejo de nos aproximarmos mais dos seus desígnios.
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão, editora CPAD, 2017)
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - Regeneração - Juvenis.

Lição 12 - Regeneração

 3º Trimestre de 2018
Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A REGENERAÇÃO: UM VISLUMBRE
2. REQUISITOS DA REGENERAÇÃO
3. O ATO DA REGENERAÇÃO
OBJETIVOS
Definir o novo nascimento.
Explicar como o novo nascimento acontece.
Identificar o Espírito Santo como agente da regeneração.
     Querido (a) professor (a), como você sabe, estamos abordando neste trimestre a queda e o plano executado por Deus para a salvação da humanidade. O tema deste próximo domingo, a primeira vista, pode parecer restrito ao Novo Testamento. Contudo, desde o início da relação do ser humano com Deus, podemos observar a regeneração e seus desdobramentos. 
     Ao longo da história de Israel, foram inúmeras as vezes que o povo se desviou, foi severamente corrigido, e então, quando se arrependia, vinha a regeneração. Podemos observar essa dinâmica no Antigo Testamento, tanto no âmbito individual, quanto no coletivo, enquanto nação.
     No Salmo 106, por exemplo, contemplamos em resumo este ciclo, geração após geração. Por meio dele temos um pequeno vislumbre da infinita longanimidade e graça do nosso Senhor em nos perdoar vez após vez. E não podemos dizer que a história da Igreja de Cristo, desde Atos dos Apóstolos até os dias de hoje, foi diferente, não é mesmo?!
     Proponha esta leitura aos seus alunos e leve-os a refletirem que Israel, mesmo regenerado, quando se descuidava e afastava-se do Senhor, logo retornava ao pecado, até mesmo à iniqüidade, e então toda a nação enfrentava suas devastadoras consequências. Em seguida, expanda o raciocínio, voltando-se cada um para dentro de si mesmo e da própria trajetória. Quantas vezes o Senhor já não nos perdoou pelo mesmo erro?
     Quantas vezes não dissemos “nunca mais”, até cairmos novamente na mesma armadilha ou falha?
      É importante ressaltar que o objetivo dessa reflexão (individual e coletiva, se analisarmos a história da Igreja ao longo dos séculos) não é acusação. Ao contrário, é amadurecer e despertar para o fato de que a regeneração é realizada em nós pelo Espírito Santo no momento em que aceitamos ao Senhor genuinamente, contudo, ela não nos livra de pecarmos e, portanto, requer a busca da santificação constante, até o dia do nosso encontro com Cristo.
       A fim de compreender e transmitir melhor à sua classe as distinções e semelhanças entre Regeneração, Justificação e Santificação, destacamos o trecho abaixo para o aprofundamento do seu estudo.

       Regeneração. Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir de passagens que falam de uma regeneração nacional (que tanto necessitamos em nossos dias).
       Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de Cristo indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.7; 31.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.19; 36.24-27; 37.14; Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 ; 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.
       No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a idéia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), ser nascido de Deus (Jo 1.13), ser gerado por Deus (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do Espírito Santo (Jo 3.5; Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17; Ef 2.5; 4.24).
       A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com Deus. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de Deus.
      A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com Cristo. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24; Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para Deus (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.
     Os teólogos da Reforma fazem uma distinção adicional e colocam a regeneração antes da fé, mostrando que o Espírito Santo deve trazer nova vida antes que o pecador possa, pela capacitação de Deus, exercitar a fé e aceitar a Jesus Cristo. No entanto, isto não significa que a regeneração possa ocorrer sem que a fé imediatamente a suceda, porque elas estão unidas (Ef 2.8). Uma não ocorre sem a outra.
     As igrejas Católica Romana e Anglicana ensinam uma forma de regeneração batismal, e algumas igrejas da Reforma até falam da regeneração ocorrendo “antes, durante, ou depois do batismo". As Escrituras, porém, não ensinam a regeneração batismal de moído algum. Embora Pedro fale do batismo salvando o crente (1 Pe 3.21), ele diz que a regeneração é causada pela Palavra de Deus (1 Pe 1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). Parece claro que o que Pedro quer dizer é que o batismo no Espírito salva, a aplicação real do sangue de Cristo pelo Espírito Santo aos nossos pecados na regeneração. Cristo coloca tal ênfase no ato de fé de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.16,36; 5.24), que qualquer regeneração, sem um conhecimento racional dele e uma aceitação pessoal não é sequer considerada. As objeções nas Escrituras para a circuncisão e para a observação da lei como um meio de regeneração mostram que qualquer ensino de uma eficácia de batismo ex opere operato também não tem lugar. A Palavra de Deus fornece o conteúdo daquilo em que uma pessoa deve crer para ser salva, e o batismo significa e confessa o poder purificador do sangue de Cristo para remover os pecados; mas a fé salvadora, dada como um dom ao homem no momento da regeneração, é a condição. (PFEIFFER, Charles F. VOS, Howard F. REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. 2ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 1658) 
 O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - A Cura da Mulher que tinha um Fluxo de Sangue - Jovens.

Lição 12 - A Cura da Mulher que Tinha um Fluxo de Sangue

3º Trimestre de 2018
Introdução
I-Uma Atitude Ousada de Alguém que Padecia
II-A Virtude que “Saiu” do Senhor
III-A Fé que Salvou uma Mulher
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Traçar a trajetória do Mestre em face da perseguição dos adversários religiosos;
Estimar as pessoas “invisíveis” e as ações que devem ser realizadas no sábado;
Comparar o bem realizado pelo Mestre com a maldosa decisão dos adversários religiosos.
Palavras-chave: Milagre.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
 
Como parece ser típico de Marcos, trata-se de mais um episódio em estilo “sanduíche”, ou mais tecnicamente, “intercalação”1, assim como o milagre que foi abordado no capítulo dez (cf. Mc 2.1-12), pois o relato da revivificação da filha de Jairo (Mc 5.21-24,35-43) é interrompido pela cura da mulher com hemorragia (5.25-34). Foi durante o trajeto para a casa deste homem que aconteceu de estar entre a multidão uma mulher que há doze anos padecia de uma hemorragia inestancável (v.25). Esta havia empregado todas as suas economias com a medicina da época, porém, não obtivera nenhum êxito, antes, seu estado de saúde tornara-se cada vez pior (v.26). Tal informação indica que além de padecer com a doença, esta mulher também havia empobrecido, tornando sua situação ainda mais grave. Há semelhanças e contrastes nos dois episódios, Jairo, por ser um dos principais da sinagoga, provavelmente é alguém abastado (vv.22,36,38), enquanto a mulher hemorroíssa é pobre (v.26). A filha de Jairo tem apenas doze anos, portanto, está na pré-adolescência (Lc 8.42), ao passo que a mulher do fluxo de sangue padece, há exatos doze anos do mal que a aflige (v.25). Xavier Alegre, citando P. Mourlon Beernaert, afirma que a presente perícope, dentro do plano literário de Marcos, está situada num contexto de estrutura concêntrica que fora precedido por uma “jornada de parábolas” cujo objetivo era desvelar “o mistério do Reino” (4.1-34), isto é, através de “palavras”, ao passo que a partir de então, ou seja, de 4.35 até 5.43, apresenta-se os “gestos poderosos de Jesus”, evidenciando assim “o poder do Reino” que se mostra em “atos”2.  Assim, apesar de os sinóticos também relatarem o episódio (Mt 9.20-22; Lc 8.43-48), em Marcos, os “detalhes na descrição dos dois milagres [da mulher e da filha de Jairo] demonstram a importância que o evangelista dá ao ensinamento de Jesus por meio de ações”3.  O Evangelho de Jesus Cristo vai sendo desvelado, não apenas através do alegre anúncio, mas sobretudo com a verdade de que o Reino de Deus se iniciara (Mc 1.1,15) e a prova disso é que pessoas são curadas e muitas, depois de mortas, são trazidas novamente à vida.
O texto diz que a mulher veio por detrás do Senhor e “tocou em sua vestimenta” (v.27).Tal atitude de “tocar” na orla da veste de Jesus não é estranha, pois logo após o milagre da cura do homem que tinha uma das mãos mirrada, Marcos informa que o Senhor “disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse, porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem” (3.9,10; sem grifos no original). Mais à frente, após a cura da mulher hemorroíssa (vv.28,29), o evangelista relata, que “onde quer que [Jesus] entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam” (Mc 6.56; sem grifos no original). Portanto, não era estranho o gesto da mulher. Todavia, é preciso lembrar que, conforme Jesús Bravo, citado por Xavier Alegre, “segundo a Lei da Pureza, Jesus ficou impuro por ter sido tocado pela impura e por ter tocado a menina morta, e se converte em transmissor da contaminação ritual e excluído da presença de Yahvé enquanto não se purificar”, pois “se não o fizer, deve ser apagado da assembleia de Israel”4.  Tal lembrança, remete às reflexões críticas já feitas por Castillo, de que “Jesus não deu importância alguma às minuciosas e complicadas normas sobre a pureza ritual (Mc 7,1-7)”5.  Juan Antonio Aznárez Cobo, diz a respeito desse episódio, que “Jesus, como em outros casos, nem sequer leva em consideração a infração”.6  Tal posição por parte de Jesus fica evidente desde a realização do primeiro milagre feito pelo Senhor, quando as talhas reservadas para a purificação dos judeus foram utilizadas para uma finalidade completamente oposta e cuja ordem partiu de Jesus (Jo 2.1-12). Da parte da mulher, porém, tal questão era vista de forma completamente restritiva, visto que “esse tipo de enfermidade implicava para uma mulher judia a impossibilidade de entrar no Templo e de participar nas festas religiosas, pois era impura do ponto de vista do culto”, conforme pode ser visto em Levítico 15.25 e Ezequiel 36.17, onde “o fluxo de sangue é considerado imagem do pecado”7.  Portanto, o próprio fato de ela imiscuir-se em meio à multidão já era algo extremamente significativo e audacioso, por isso mesmo, o seu medo diante da pergunta do Senhor acerca de quem o tocara (v.30). 
É importante retornar ao fato de que Jesus percebe claramente que dEle “saíra” virtude (v.30a), isto é, “força” ou “poder”. Tal virtude não lhe é apenas latente, mas evidente e conhecida dos escritores neotestamentários, pois ela não era um acessório, mas um instrumento a serviço do Pai no cumprimento do ministério terreno do Senhor (Lc 6.19). Ao discursar na casa de Cornélio, o apóstolo Pedro disse que Deus “ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude” e que por isso o Mestre “andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo” (At 10.38). O mesmo Lucas, referindo-se a Jesus, registra na narrativa paralela que trata da cura do paralítico de Cafarnaum, que “a virtude do Senhor estava com ele para curar” (Lc 5.17b). Portanto, a virtude que a mulher “extraíra” de Jesus, não se caracteriza como um ato reprovável, antes deve ser vista como a apropriação legítima de um poder que se encontrava à disposição dos que dele tinham uma clara e real necessidade. Contudo, os comentaristas são acordes no sentido de dizer que a intenção de Marcos pode ser colocar em evidência, com estes dois milagres, algo comum a ambos, ou seja, “o crescimento na fé salvífica”8.  Para este mesmo autor, o fato de Jesus perguntar “quem foi que o tocou, enquanto sabe que uma força de cura saiu dele”, somada à resposta banal dos apóstolos (v.31) que, surpreendentemente, parecem não entender o porquê de Jesus continuar “procurando com o olhar aquela que o tocou de maneira salvífica” (v.32), sugere que tais “elementos podem deixar intuir a mensagem que Marcos pretende comunicar”, isto é, “não é a confiança num gesto mágico que pode salvar, mas o encontro pessoal com Jesus mediante a fé”. Assim, a “mulher que tinha tentado alcançar a cura às escondidas obtém salvação mediante a sua fé explícita” (v.33), pois é “a palavra eficaz de Jesus: A tua fé te salvou, que transforma o gesto da mulher em fé salvífica, cf. 10,52”.9  No entendimento de J. Delorme, “manifestando-se a Jesus, a mulher saiu de uma fé ainda primitiva, misturada com elementos de magia, e caminhou para uma fé plena, que é uma relação pessoal com Jesus salvador”.10 
Portanto, o que a mulher experimentou, no momento da cura, já foi o início do que o Senhor finalmente confirmou ao dizê-la para ir em paz, pois a sua fé a salvara (v.34). Na verdade, o simples fato de se pensar em ir ao encontro de Jesus significa confiança. Em se tratando dEle e do momento histórico em que vivera, diz respeito a confiar em Alguém cuja reputação não era unanimidade, pois enquanto alguns o reconheciam como vindo de Deus, outros o achavam um enganador e charlatão. Felizmente, a mulher depositara sua fé na Pessoa certa e, por isso, não apenas recebeu a restauração que a tornou pura, como também a salvou. Finalizando esse capítulo é inevitável contornar as perguntas: E atualmente, o mesmo princípio é válido? As pessoas que acorrem às igrejas a fim de “apenas” receber a cura para sua enfermidade, mas não querem nada sério com Deus, serão “salvas” mediante a cura? Como lidar com tal questão? Inicialmente é preciso entender que há, segundo Berger, “dois tipos de relatos nos quais é pronunciada a frase ‘Tua fé te salvou’”.11  No primeiro deles, crê-se que “Deus é palpável em Jesus, o contato físico torna-se importante; e mais o contato pode tornar-se a expressão integralmente válida desta fé (Mc 5,34; Lc 7,50)”, posto que o ato de crer aqui “significa aceitar a presença salvífica de Deus em Jesus”. Uma vez que ao se tomar essa decisão, tal confiança significa uma aceitação de Jesus por entender que ao fazê-lo aceitava-se a Deus, recebia-se a cura e, juntamente com ela, o perdão dos pecados, ou seja, nesse caso o “milagre leva, em sua expressão visível, à cura abrangente do paciente”.
Contudo, conforme Berger, o segundo tipo de relato em que aparece a frase “Tua fé te salvou”, pode ser tomada de um exemplo conhecidíssimo ― a cura dos dez leprosos ―, relato que se encontra em Lucas 17.11-19. Conforme se sabe, dez leprosos são curados, e isso podia ser confirmado pelo sacerdote, mas apenas um retornou para “agradecer” a Jesus e assim “conferiu a honra a Deus, ou seja, por sua exaltação jubilosa da obra divina, ele optou por Deus” e, só, “então, abriu-se o caminho no qual foi salvo por meio de sua fé”12.  Em termos diretos, tal “significa que, em contraste com o primeiro grupo de textos, neste último grupo ainda não se obtém coisa alguma ao nível do ser purificado”, pois apenas “a gratidão e a confissão que glorificam a Deus constituem a fé que, agora sim, salva”.13  Para o mesmo autor, o “que sobressai é que em Lucas 17 a fé não significa, ainda, uma confissão cristã diante de Jesus”, contrariamente, “o samaritano glorifica a Deus diante da ação que tem lugar por meio de Jesus”.14  Assim, “enquanto os outros leprosos ficam longe de Jesus, o samaritano, agora curado e agradecido, vem à presença de Jesus a fim de jogar-se aos seus pés (e tocar seu joelho)”, ou seja, “a distancia em relação a Jesus foi superada”. Apenas após tal “distância ter sido superada, passa a valer a sentença ‘Tua fé te salvou’” e, por isso mesmo, neste particular, “Lucas 17 encontra-se em conformidade com os textos do primeiro grupo”, pois igualmente naqueles, “a frase ‘Tua fé te salvou’ só se tornava possível quando a pessoa em questão achegava-se a Jesus ou simplesmente o tocava”. A diferença encontra-se “apenas que, no caso de Lucas 17, a distância em relação a Jesus era maior (por causa da lepra, que aqui certamente significa a impureza em geral), precisando, por causa disso, ser superada só após a passagem por duas etapas”.15  O que se conclui, é que o recebimento da cura, ainda que interesseira, pode até mesmo ocorrer, mas a salvação só será uma realidade para aqueles que decidirem por seguir ao Senhor, devotando-lhe a vida que Ele mesmo deu para que a pessoa pudesse desfrutar.  
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

1 CAMERY-HOGGATT, J. Marcos In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p.216.
2 ALEGRE, X. Estudo histórico-crítico In AGUIRRE, Rafael. (Org.). Os milagres de Jesus, p.153,154.
3 Evangelhos e Atos dos Apóstolos, p.86.
4  ALEGRE, X. Estudo histórico-crítico In AGUIRRE, Rafael. (Org.). Os milagres de Jesus, p.154. “Tanto no caso da menina como no da mulher com hemorragia, estamos diante de mulheres em estado de impureza: a última por suas perdas de sangue (cf. Lv 15,25) e a primeira por sua condição de cadáver quando Jesus chega a ela e a toca” (COBO, J. A. A. Análise narrativa In AGUIRRE, Rafael. (Org.). Os milagres de Jesus, p.192).
5 CASTILLO, J. M. Jesus: a humanização de Deus, p.163 (Grifos no original).
6 COBO, J. A. A. Análise narrativa In AGUIRRE, Rafael. (Org.). Os milagres de Jesus, p.185 (Grifos no original).
7 ALEGRE, X. Estudo histórico-crítico In AGUIRRE, Rafael. (Org.). Os milagres de Jesus, p.161.
8 FABRIS, R. O Evangelho de Marcos In BARBAGLIO, Giuseppe; FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI, Bruno. Os Evangelhos (I), p.475.
9 Ibid., para esta e as demais citações desde a última referência (Grifos no original).
10 DELORME, J. Leitura do Evangelho segundo Marcos, p.66 (Grifos no original).
11 BERGER, K. É possível acreditar em milagres?, p.64.
12 Ibid., p.66.
13 Ibid.
14 Ibid., p.67.
15 Ibid., para esta citação e as demais desde a última referência.

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 12 - 3º Trimestre 2018 - Os Pães da Proposição - Adultos.

Lição 12 - Os Pães da Proposição

3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Os pães da proposição simbolizavam a presença do Deus da provisão.
ESBOÇO GERAL
I – OS PÃES DA PROPOSIÇÃO
II – A PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
III – JESUS CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
OBJETIVO GERAL
Compreender que a Palavra de Deus é o alimento que nos sustenta a alma, o coração e o próprio corpo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar o significado dos pães da proposição;
Reconhecer a Palavra de Deus como pão da vida;
Conscientizar de que Jesus Cristo é o Pão que desceu do céu.
Uma Breve História do Pão
Pr. Claudionor de Andrade
Nas linhas a seguir, esboçaremos rapidamente a história do pão que, conforme já dissemos, é o mais universal dos alimentos. Nos mais diversos formatos e nos mais variados sabores, é encontrado em todas as sociedades. Feito de trigo, de cevada ou de milho, o pão orna a mesa do rico e não deixa de embelezar a mesa do pobre. Comecemos por estudar essa palavra tão abençoada. 
A origem da palavra “pão”
A palavra “pão”, em português, origina-se do substantivo latino panis que, por seu turno, provém de um termo antiquíssimo: pa, que significa nutrição.
Para os romanos, acostumados ao amanho do trigo, o pão é aquilo que nutre o homem. Acredito que, desse conceito, ninguém discorda. Hoje mesmo, antes de assentar-me a escrever, precisei alimentar-me com uma gostosa fatia de pão integral. A partir daí, ganhei forças e disposição para dar sequência a este trabalho. Senhor, ajuda-me.    
A origem do pão
A história tem o Egito como a primeira padaria do mundo. Ali, às margens do Nilo, onde a fertilidade já era proverbial há cinco mil anos, os trigais espalhavam-se do Alto ao Baixo Egito. E, muito cedo, o egípcio veio a descobrir que o grão do trigo, se esfarinhado, levedado e levado ao forno, transforma-se num alimento nutritivo e delicioso.
No Egito, havia mais de trinta variedades de pães. Ovais, cônicos ou triangulares, eram tidos como a iguaria predileta dos deuses. Conta-se que o Faraó Ramsés III (1194 – 1163 a.C.) teria ofertado aos ídolos mais de duzentos mil pães.
Os padeiros tornaram-se tão requisitados no Egito, que não demoraram a organizar suas guildas e aquilo que, modernamente, chamamos de sindicato. Eram orgulhos de seu ofício; exigentes ao extremo. Às vezes, insuportáveis. Não foi sem motivo que o Faraó, nos dias de José, filho de Jacó, mandou executar o seu padeiro-mor. 
Antes de avançarmos, neste tópico, ressalvamos que há uma leve controvérsia quanto à origem do pão. Para alguns historiadores, este alimento teria surgido não no vale do Nilo, mas no vale entre os rios Tigre e Eufrates. Mas, se perguntarmos a um chinês acerca da proveniência do pão, é bem provável que ele nos responda que este não proveio nem do Egito, nem da Mesopotâmia, mas apareceu no vale do rio Huang He. Não obstante as controvérsias acadêmicas, o certo é que o pão aí está, em nossas mesas, todos os dias. Obrigado, Senhor.
O pão em Israel
Antes mesmo de os israelitas descerem ao Egito, precedidos por José e liderados por Jacó, o pão já fazia parte da dieta hebreia. A primeira referência que aparece, na Bíblia, acerca do pão é feita pelo próprio Deus ao disciplinar Adão: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19, ARA). Até aquele momento, o homem não havia precisado amanhar a terra para arrancar dela o seu sustento; vivia da coleta exuberante do Éden. No entanto, a partir do juízo divino, teria ele de trabalhar arduamente, a fim de prover o seu pão diário.
Teria Deus se referido indiretamente ao trigo ao mencionar o pão? Vejamos o significado dessa palavra no idioma original do Antigo Testamento. A palavra hebraica lechem significa, além de pão, alimento, refeição, comida, mantimento e, também, pão sagrado ou da proposição.
Quer direta, quer indiretamente, o Senhor alertava Adão de que, a partir de agora, teria ele de processar arduamente o seu sustento diário. E, nessa proposição, temos bem presente a palavra de Paulo aos irmãos de Tessalônica. Aos desocupados daquela congregação, afirmou energicamente o apóstolo: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10, ARA).
Sem trabalho não há pão; a agricultura é a base da riqueza das nações.
Acostumados a uma dieta rica e variada, os hebreus, já no final de sua estadia no Egito (cativeiro escancarado), tiveram de adaptar-se a um cardápio pobre e ralo; subsistência amarga. Nas panelas que lhes dava Faraó, havia carne e peixe; pão não havia. É o que inferimos deste lamento proferido numa das apostasias de Israel no Sinai: “Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” (Nm 11.5).
Por que o rei do Egito não lhes dava pão? Alimento destinado à comunhão social egípcia e à liturgia dos templos faraônicos, o pão jamais poderia, no imaginário egípcio, ser destinado a uma sociedade abominável e servil como a hebreia. Então, que o trigo do Nilo fosse trazido a Rá-Atum, a Hathor e a Osíris. Quanto aos filhos de Israel, que se contentassem com o refugo da mesa de seus amos.
De acordo com nossos padrões nutricionais, a dieta descrita no murmúrio hebreu parece rica. Mas, se numa mesa israelita faltasse o pão, nenhuma refeição estaria completa.
Libertos do cativeiro, os israelitas puderam retornar à sua dieta. Como não havia trigo para alimentar toda a multidão que atravessara o mar Vermelho, os levitas houveram por bem reservar o trigo, que ainda tinham e que de alguma maneira produziam, ao uso litúrgico. Para que o povo não viesse a desnutrir-se, proveu-lhes o Senhor o maná; pão dos anjos comungado aos homens.
O pão na Grécia
O trigo começou a ser processado como pão, na Grécia, quando as várias famílias helenas, chegadas do Leste, por volta do século XII a.C, instalaram-se naquelas paragens, que, ainda hoje, são acariciadas pelos ventos elísios. Para aquela gente de terra pobre e mente rica, os cereais eram considerados um dom dos deuses. Ou, mais propriamente, de uma deusa que, embora gentil e prestativa, era malcomportada e vingativa.
Filha de Cronos e de Reia, Deméter saiu pelo mundo, na companhia de Dionísio, a ensinar os homens a plantar e a colher. Por isso, reverenciavam-na como a divindade responsável pela agricultura. Em Roma, ela receberia outro nome: Ceres; daí a palavra cereal.
Por que os egípcios, gregos e romanos atribuíam o seu sustento a deuses nulos e inúteis, e não ao Todo-Poderoso? Que eles não ignoravam a existência de Deus, todos o sabemos. Pelo menos os gregos, conforme a narrativa lucana, haviam consagrado um altar ao Deus Desconhecido. Mas, tendo eles os moradores de Heliópolis (morada dos deuses egípcios) e do monte Olimpo (albergue das divindades gregas) como mais acessíveis, pois eram estes tão dissolutos e imorais quanto aqueles, ignoravam os benefícios que, diariamente, recebiam do Senhor.
Em seu discurso em Listra, o apóstolo Paulo, depois de ser confundido com o deus Mercúrio, deixou bem patente aos moradores daquela antiga cidade da Licaônia, que a subsistência de todos os seres humanos depende unicamente do Deus Único e Verdadeiro, e não dos ídolos que, a bem da verdade, não passam de coisas bizarras e grotescas:
Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles; o qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria. (At 14.15,16, ARA)
Dizendo isto, relata ainda Lucas, “foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios”. Que provação para Barnabé e Paulo. Como tinham suficiente maturidade, não se deixaram enredar pelo marketing do Diabo.
Em seu discurso, o apóstolo elaborou, rápida e profundamente, o que podemos chamar de teologia do pão.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
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sábado, 8 de setembro de 2018

Lição 11 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele é Bom - Berçário.

Lição 11 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele é bom 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a ser grato e a louvar ao Senhor por sua bondade.
É hora do versículo: “Deem graças a Deus [...] porque Ele é bom” (Salmos 107.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Sua bondade é reconhecida através das dádivas que recebemos dEle. Temos uma mamãe e um papai que nos amam e cuidam de nós, a vovó, o vovô, o irmãozinho ou a irmãzinha. Tudo isso o Papai do Céu nos dá porque Ele é bom! É desta forma que o bebê pode entender a bondade divina.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a palavra BOM escrita nela. Com as crianças de 2 anos, entregue bolinhas de papel crepom de cores sortidas e um pouco de cola para as crianças enfeitarem a palavrinha. Reforce dizendo que o Papai do Céu é BOM. Peça as crianças para completarem a sua frase: "Papai do Céu é...! Glória a Deus!" Batam muitas palmas com os pequenos.
bom.licao11.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - Pedro e João Ajudam o Coxo - Maternal.

Lição 11 - Pedro e João ajudam o coxo

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que também podemos ajudar alguém através da oração e dos dons espirituais. 
Para guardar no coração: “[...] O que tenho eu lhe dou.” (At  3.6)
Seja bem-vindo
“Quantos alunos estão matriculados em sua classe? Parabéns! E quantos estiveram presentes no último domingo? Você foi visitar o que faltou? Telefonou? Mandou um cartão? Em seu lugar, o que teria feito o pastor da parábola que Jesus contou?
Ele deixou no aprisco as noventa e nove — não por haver perdido o interesse por elas — mas por amar com a mesma intensidade a todas, e saiu à procura da desgarrada. A narrativa bíblica não especifica se era dia ou noite; entretanto, é sabido que os pastores conferem o rebanho ao escurecer, quando o recolhe de volta ao aprisco. Então os contadores da história gostam de situá-la à noite. Noite escura, fria, cheia de ameaças. Mas também é possível que fosse dia. Dia de sol abrasador, e de numerosas e pesadas tarefas a cumprir.
Nem o dia nem a noite diminuiriam os cuidados do pastor; nem o frio nem o calor modificariam a sua opinião sobre o valor de uma única ovelha. Ele não questionou a causa do extravio da ovelha; sem se importar se fora a ignorância ou a vontade rebelde, ele empreendeu a longa peregrinação pelos montes e valados; venceu cada perigo e cada rigor da caminhada, com os olhos fitos no resultado final: a recuperação de sua ovelha.
Jesus, o Bom Pastor, não nos ama menos. Ao contrário, a caminhada que Ele fez à nossa procura foi da glória celeste ao Gólgota. Fez porque conhecia o valor de uma única alma; porque não é da vontade do Pai que está nos céus que venha a perecer um só desses pequeninos” (Marta Doreto).
Subsídio professor
Quanto ao aspecto cognitivo da criança do maternal, observa a autora e psicóloga Elaine Cruz:
“Aos três anos, a criança torna-se mais objetiva: em situações do cotidiano e de impasse, comporta-se de maneira mais adequada, apresentando maior objetividade em suas reações e motivos, mesmos que estes não sejam corretos. Assim, pode tornar-se teimosa, difícil de ser convencida de que está errada.
“O quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue situar-se ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e ações.
Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras. Esta fase é também chamada idade dos porquês: sempre questiona o que ouve, investiga fatos e pergunta muito sobre as coisas do seu cotidiano”. (Elaine Cruz, Psicologia do Desenvolvimento Infanto-Juvenil: Conhecendo os Aspectos Cognitivos, Sociais e Afetivos dos Alunos da ED – Apostila do 5o Congresso Nacional de Escola Dominical).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 3.1-16. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.