quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Lição 04 - 1º Trimestre 2019 - A História de Um Menino muito Forte - Maternal.

Lição 4 - A história de um menino muito forte

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que a criança escolha guardar-se pura para Deus.
Para guardar no coração: “[...] Conserve-se puro.” (1 Tm 5.22)
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história de Sansão. Ele possuía um grande potencial. Sansão nasceu como cumprimento da promessa de Deus para Manoá e sua esposa, e faria uma grande obra para Deus: salvaria Israel dos filisteus. Sansão tinha uma força fora do comum que vinha de Deus e para isso ele tinha que ser puro, sem nenhum pecado. Sansão devia agradar a Deus em tudo. 
Após narrar a história bíblica em sua totalidade e realizar as atividades propostas na revista do professor, caso ainda haja tempo, sugerimos que faça cópias da atividade a seguir. Oriente os alunos a molharem o dedinho na tinta guache e completar o caminho que leva Sansão até o leão. Reforce que Sansão era forte o suficiente para isso porque Deus estava com ele.
labirinto maternal licao4

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora da Revista de Maternal 

Lição 04 - 1º Trimestre 2019 - O Nascimento do Meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 4 - O Nascimento do meu Amigo

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão identificar os principais fatos relacionados ao nascimento de Jesus; e reconhecer o nascimento de Jesus como o cumprimento da promessa de Deus.
É hora do versículo: “Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei [...]” (Is 9.6)
Nesta lição, os alunos aprenderão acerca do nascimento de Jesus. O Natal é a data do ano em que comemoramos esse dia. Como o natal ocorreu há pouco tempo, a lembrança ainda deve estar recente na memória das crianças. Para a introdução da aula, proceda conforme orientação da revista do professor. Medite na verdade prática para o seu enlevo espiritual. Faça a dinâmica da memorização do versículo e explique o que a Palavra de Deus está dizendo. Narre a história bíblica e realize todas as atividades propostas.
Caso haja algum tempo, sugerimos uma atividade extra para os alunos recortarem e colarem a cena do nascimento de Jesus. Entregue uma folha A4 em branco e no topo da folha na horizontal escreva:  O Nascimento do meu Amigo. Relembre às crianças que devemos nos lembrar sempre do nascimento de Jesus, e não apenas no natal, pois todos os dias Jesus precisa nascer em nosso coração.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Lição 04 - 1º Trimestre 2019 - A Presença de Deus no Deserto - Jovens.

Lição 4 - A Presença de Deus no Deserto

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Nuvem e a Coluna de Fogo
II-O Início da Caminhada
III-Deus Levanta Cooperadores
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar como Deus se manifestou no deserto, e como os hebreus, a princípio, obedeceram voluntariamente o mover da nuvem e da coluna de fogo;
Explicar como foi o início da caminhada no deserto e os primeiros pecados do povo;
Compreender como Deus orientou a Moisés para que ele escolhesse setenta cooperadores.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Caminhando com Deus, pelo deserto, o povo foi conhecendo o caráter de Deus à proporção que seguiam rumo a Canaã. Ele colocou uma nuvem ou uma coluna de fogo, se fosse dia ou noite, respectivamente, para indicar o caminho a seguir e proteger seu povo. Interessante notar que a presença de Deus não ficou estagnada, mas se movia livremente de um lugar para outro, sem nenhum padrão previamente definido, parecendo-se muito com o que acontece com a Igreja do Senhor.
Ao observar a história da Igreja, nos últimos 2.000 anos, é impressionante perceber como Deus “se move” no aspecto geográfico, mudando de nação em nação e de cultura em cultura, pois Ele “anda” em busca daqueles que o querem, que o procuram, que clamam por socorro. Paulo endereçou muitas de suas cartas a igrejas que, atualmente, não existem mais. Em um reduzido espaço de tempo, a fé evangélica se espalhou por toda a Europa, dominando a região por cerca de um milênio; hoje, porém, em que pese existirem veementes vestígios de cristianismo em vários lugares, a maior parte das catedrais construídas servem apenas para visitas de turistas. Denomina-se a Europa como sendo um continente pós-cristão.
Nos últimos anos, o cristianismo tem florescido vigorosamente na África, Ásia e também na América Latina, de maneira que menos de 1/3 dos cristãos estão na América do Norte e Europa, situação bem distinta há pouco tempo. Como explicar essas mudanças bruscas em certas regiões e por que há tantos países que deixaram de ser cristãos? Interessante que pouco se ouve falar em países que deixaram de seguir o Islã!
O que ocorre é que Deus é muito educado. O Altíssimo permanece ao lado daqueles que se achegam a Ele (Tg 4.8). O Todo-Poderoso nunca impõe o seu Reino de cima para baixo, coercitivamente, pela força das armas da guerra, como os islamitas o fazem! Em Apocalipse 3.20, o próprio Senhor Jesus demonstra a longanimidade de alguém que espera pacientemente pelo pecador. Não há uma única ocasião em que Deus exigiu ser amado por qualquer povo, mas Ele sempre convida as pessoas à conversão. Tudo que se faz para Deus precisa ser voluntário.
O que se tem visto, em regra, é que a cosmovisão judaico-cristã oferece certo nível de conforto e prosperidade às sociedades, e isso acontece porque as Escrituras preconizam um conjunto de comportamentos que impregnam justiça, bondade, mansidão, gratidão, solidariedade, à maneira de viver do grupo social. Nesse diapasão, Thomas Henry Huxley (1825-1895), um famoso cientista inglês, com precisão cirúrgica, vaticinou que a “Bíblia tem sido a Carta Magna dos pobres e dos oprimidos” e que “nenhum país tem tido uma constituição em que os interesses dos povos sejam tão largamente considerados”, fato corroborado por Ulysses Grant, que defende que devemos à Bíblia todos “os progressos que temos feito em nossa civilização”.1  Ocorre, entrementes, que quando as condições de vida melhoram, o progresso chega, e as bênçãos celestiais são derramadas, os indivíduos se esquecem de Deus. A partir de então, “eles vivem do capital moral do passado. Enquanto isso, Deus segue adiante em silêncio, para um lugar que sente mais necessidade dele”.2Nesse ponto da caminhada, porém, um ano depois da saída do Egito, os hebreus estavam ávidos por Deus e, assim, o Senhor os acompanhava numa coluna de fogo nas noites do deserto e, durante os dias, sob o sol escaldante de um dos lugares mais quentes do mundo, uma monumental nuvem trazia refrigério para milhões de pessoas, propiciando uma temperatura agradabilíssima para viver e para caminhar.
Mister lembrar que a região por onde trafegavam possuía aproximadamente 56.000 km² de deserto, sendo amplamente estéril, com poucos assentamentos nos tempos antigos, e estes de duração bastante curta. O solo era duro e repleto de pedras que, quando tocadas com força ou atritadas com metal, produziam centelha com facilidade, e o período de chuva durava cerca de 20 dias, com neblina e orvalho ocasionalmente.3Conhecendo esse cenário, compreende-se o porquê da manifestação da presença de Deus através de uma nuvem e de uma coluna de fogo. Como sobreviveriam quarenta anos num ambiente desse, sem a ajuda de Deus? Eles desejavam os benefícios do Senhor e, por isso, Deus se movia no meio do povo. Quanto privilégio ser cuidado pelo Onipotente!
I – A NUVEM E A COLUNA DE FOGO 
1- A Presença Contínua 
A nuvem surgiu, pela primeira vez, quando eles atravessavam o mar. Depois no Sinai e também quando Moisés fez uma tenda, e ali buscava a Deus; por fim, quando o Tabernáculo foi levantado. A partir de então, a presença de Deus era contínua, de maneira que, quando a nuvem se elevava acima do Tabernáculo, os filhos de Israel reiniciavam a sua jornada. Os milhões de peregrinos que estavam ao redor do Tabernáculo, nas suas respectivas tribos, entenderam perfeitamente que se tratava de uma manifestação divina.
Está escrito que “Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo” (Nm 9.16). “Deus prometeu prover uma nuvem para guiar os viajantes e para lembrá-los de sua presença contínua.”  Interessante que Deus, embora nunca se apresente fisicamente, mas permaneça invisível, sempre deixa sinais de que se conserva junto do povo. Jesus disse que os discípulos não o veriam mais, entretanto assegurou: “[...] eu estou convosco todos os dias [...]” (Mt 28.20). A maravilhosa presença do Senhor traz a sensação de amparo, proteção, segurança. Dessa forma, o Senhor demonstrava a todos que cumpria a promessa de sua presença inafastável. De fato, qual o filho pequeno que não necessita que seu pai sempre esteja por perto?
Na verdade, embora os seres humanos desejem autonomia para crescer (esse sentimento é inato a todos) e se tornar independentes, os pais sempre veem os filhos como meninos (parece que os filhos nunca crescem). Curioso que o Senhor conduzia o povo pelo deserto como a meninos (Dt 1.31), assegurando-lhes o que prometeu a Jacó: “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito” (Gn 28.15, grifo nosso).
Não obstante os filhos de Israel fossem rebeldes, Deus, com toda a ternura, pegava-lhes nas mãos, tratando-os como a crianças que precisavam dar os primeiros passos. O Altíssimo estava pedagogicamente mostrando que sua presença contínua asseguraria o êxito daquela caminhada, caso os hebreus quisessem.
2- O Mover Imprevisível
A nuvem da presença de Deus, sempre que se elevava sobre o Tabernáculo no deserto, “os filhos de Israel após ela partiam; e, no lugar onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel assentavam o seu arraial” (Nm 9.17). Israel, assim, andava e parava onde Deus determinava, o que acontecia de maneira imprevisível. Dessa forma, em alguns instantes, o Eterno indicava a marcha e noutros o descanso, como deve acontecer com o povo de Deus. Há momentos em que a caminhada deve ser constante, mas noutras circunstâncias é preciso parar.
Conta-se que, depois da morte do grande pregador americano Charles Finney, encontraram em sua velha Bíblia, cheia de anotações à mão, ao lado do texto de Salmos 37.23, o qual diz que Deus firma os passos do homem bom, a seguinte expressão: “E suas paradas também”. “Segundo o dito do Senhor, os filhos de Israel partiam e segundo o dito do Senhor assentavam o arraial” (Nm 9.18). Quantas vezes, pela madrugada, ou ao entardecer, ou ao meio dia, a nuvem começava a se elevar e locomover-se inesperadamente, durante quase quatro décadas, e o povo de Israel movimentava-se; mas de repente, sem mandar qualquer aviso, a nuvem parava e o povo descansava naquele lugar uma noite, dois dias, um mês ou um ano (Nm 9.19-22).
Observa-se que a coluna de nuvem dizia a Israel quando partir e onde acampar, demonstrando que a “direção divina não é somente uma questão de aonde devemos ir, mas, também, uma questão que quando ir”.5  Interessante perceber, também, que não havia naquele deserto, nem há na atualidade, paradigmas para entender o mover de Deus. Não há como fazer uma equação para tentar compreender a forma e os meios que o Senhor utilizará para alcançar os seus propósitos. Não é com a mesma imprevisibilidade e aparente ilogicidade que Deus frequentemente determina sua vontade, muitas vezes contrariando o senso comum? 
3-A Obediência Voluntária 
A variedade do “agir” da nuvem treinava os israelitas, movia suas entranhas, quebrantava seus brios, moldando, dessa forma, o caráter de um povo de “dura cerviz” (Dt 10.16; 31.27; 2 Rs 17.14; Jr 7.26; Mc 10.5; At 7.51). Está escrito, porém, que eles tinham rapidez em obedecer, pois “quer de dia quer de noite, alçando-se a nuvem, partiam” (Nm 9.21).
Observa-se que os hebreus não apenas partiram ou paravam, de acordo com a orientação de Deus, mas, também, “da guarda do Senhor tinham cuidado, segundo o dito do Senhor pela mão de Moisés” (Nm 9.23). Logo nos primeiros passos da caminhada pelo deserto, o povo se submetia espontaneamente ao Senhor, de todo coração.
Fazer rapidamente a vontade de Deus sempre é a melhor decisão para seu povo, sob quaisquer circunstâncias, pois a obediência é um segredo aberto, uma bússola, um mapa, um caminho. Andar em obediência é seguir seguro, certo de que algo de bom acontecerá, pois o Senhor é o Sumo Bem e Ele jamais se equivoca. O povo hebreu, ainda que, de certa forma, apresentasse traços da cultura egípcia, tinha um grande referencial moral e espiritual — o pai da nação, Abraão, o qual serviu a Deus obedientemente e sempre, mesmo nas maiores provas da vida, fazia o querer do Senhor com muita brevidade. Narra-se, por exemplo, em Gênesis 22, que quando Deus mandou Abraão imolar seu filho Isaque, logo de madrugada, o patriarca da fé tomou as providências necessárias para cumprir a ordem recebida. O fim da história, amplamente conhecida, serviria, por certo, de inspiração para eles, como para nós, que também temos que seguir o Senhor corajosamente, obedecendo-lhe, com urgência, em tudo o que Ele determina na sua Palavra. 
II – O INÍCIO DA CAMINHADA 
1-A Ordem para Marchar 
Depois de passar certo tempo sendo preparados para a grande viagem pelo deserto, os hebreus agora recebem a ordem para marchar. Antes, porém, há mais um detalhe: Deus determina que sejam fabricadas trombetas de prata — sofisticadas obras de arte (a prata era depurada no fogo, daí porque é símbolo da redenção, na Bíblia), as quais serviam para conclamar o povo para se reunir e dar o sinal de partida do acampamento, tudo muito organizado. Mark Dever, porém, vê uma função ainda mais importante para o toque das trombetas: “a finalidade de tocar as trombetas é para que Deus e o povo lembrem-se uns dos outros (10.9,10). E nos versículos seguintes a nuvem move-se pela primeira vez”.6  Isso traz uma grande mensagem para nossos dias: apresenta-se como requisito essencial, antes de começar qualquer caminhada, que nos lembremos uns dos outros e que Deus, também, lembre-se de nós! Aliás, complementarmente, mais adiante, Deus disse que as trombetas também seriam tocadas quando os israelitas estivessem em dificuldades e nas festas religiosas (Nm 10.2,9,10).
Dessa forma, o início de toda caminhada seria marcado, simbolicamente, tanto pela lembrança que uns deveriam ter dos seus irmãos como também por um momento de oração. “Em situação de perigo, soar as trombetas era, na verdade, uma oração para o socorro de Deus.”7  Assim, o toque das trombetas movia o coração de Deus em favor do povo e o Senhor se lembrava da aliança firmada. Não há nada melhor que começar um projeto com esses requisitos!
2-Confiança do Líder Abalada 
No início de uma longa e imprevisível jornada, com muitos perigos e dificuldades pela frente, o que deve fazer um líder prudente? Sem dúvida, procurar orientação de quem tem mais experiência! E foi exatamente essa a conduta de Moisés, pois convidou Hobabe, seu cunhado, o qual era habituado na região, para guiar o povo nos caminhos do deserto (Nm 10.29-32).
Do ponto de vista logístico, administrativo, a decisão foi boa e louvável, entretanto as coisas espirituais se discernem espiritualmente. Ora, em meio a tantas demonstrações eloquentes do cuidado de Deus, com a presença da nuvem e da coluna de fogo continuamente guiando o povo, seria de fato necessário que o filho de Jetro orientasse os rumos da peregrinação? Certamente que não! A nuvem e a coluna de fogo, dia e noite, indicavam perfeitamente quando o povo deveria acampar, qual o momento de seguir viagem e qual rota percorrer, mas Moisés entendeu que seria bom ter alguém com experiência para “ser seus olhos” e, quiçá, socorrê-los em tempo oportuno. Vê-se, porém, que em nenhum outro momento Hobabe é mencionado nas Escrituras, dando provas de que o convite de Moisés foi estéril e inócuo. Deus é quem comanda e guia os passos do seu povo.
É bem verdade que os “auxiliares de trabalho” são de suma importância para os líderes, pois ninguém pode realizar nada significativo se, antes, não formar uma equipe para colocar em prática as boas ideias. Entretanto, convidar alguém para “ser seus olhos” era demais. Observe-se que, contrariamente à vontade de Deus (Êx 4.10-14), Arão já era a boca de Moisés e, agora, chegava alguém para ser os olhos do libertador do povo hebreu?! Delegação é algo muito bem-vindo no ministério, porém há coisas que não podem ser realizadas por outrem. Somente a Moisés, seguindo a orientação de Deus, caberia dizer os rumos a serem tomados por aquela grande multidão.
3- O Pecado da Murmuração 
Logo a caminhada começou, vieram as provas. Tudo estava pronto para uma grande vitória, mas o desprezo dos estrangeiros que viajavam pelo maná, bem como o desejo de se apropriarem da comida do Egito, contaminou o povo hebreu, que iniciou uma murmuração contra Deus (Nm 11.1-10). O Senhor levou em consideração as palavras proferidas, a tal ponto que muitos israelitas morreram como castigo pela rebelião. O juízo de Deus cessou porque Moisés orou.
O desprezo pelas bênçãos que o Senhor prepara para cada um de nós nunca deve acontecer, pois, como se sabe, sua vontade é “boa, perfeita e agradável” (Rm 12.2). Há coisas que as pessoas pensam que são importantes para Deus, mas não são, e outras que, contrariamente, são reputadas como de menor significado, mas o Senhor as tem em alta conta. A gratidão é uma delas. Talvez alguém conjecture que agradecimento apresenta-se como algo supérfluo, mas a Bíblia diz que devemos ser gratos em tudo e, em seguida, Paulo arremata: não extingais o Espírito (1 Ts 5.17,18) dando a entender que gratidão e ser cheio do Espírito são coisas que estão intrinsecamente conectadas.
Os hebreus fizeram algo muito grave diante do Senhor, pois a Bíblia diz que a maldição não vem sem causa (Pv 26.2). Os que morreram certamente eram murmuradores, queixosos da sua sorte, os quais andavam segundo as suas concupiscências, e cujas bocas diziam coisas mui arrogantes (Jd 1.16). Nunca se deve desprezar o “pão” que Deus dá!
CONCLUSÃO
Mesmo diante de tantas fraquezas morais e espirituais, a nuvem e a coluna de fogo não se apartavam do arraial, o maná constantemente caía sobre os rebeldes, e a bênção e proteção de Deus guardavam aquela grande multidão de ex-escravos. Como se não bastasse, em todos os episódios mencionados anteriormente, percebe-se de maneira palmar a gerência direta de Deus na resolução dos conflitos. Sem dúvida, as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.                                                                               
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 ALMEIDA, Abraão de. O significado dos números na Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 104, 105.
2 YANCEY, Philip. Para que serve Deus. Livro digital. São Paulo: Mundo Cristo, 2011, p. 42.
3 PFEIFFER, Charles F.; VOS,  Howard F.; REA, John. Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1502-1505
4 DEVER, Mark. A mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 138.
5 RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 98.
6 DEVER, Mark. A mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 138.
7 RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 98.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - A Primeira Mulher - Primários.

Lição 3 - A Primeira Mulher

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus criou a mulher e, diante dEle, homens e mulheres são igualmente importantes.
Ponto central: Deus ama homens e mulheres de forma igual.
Memória em ação: “[...] Não é bom que o homem viva sozinho [...]” (Gn 2.18).
Querido (a) professor (a), como bem sabemos, a Bíblia é uma fonte inesgotável de sabedoria; de uma única passagem podemos tirar inúmeras lições. E é o Espírito Santo quem nos dá e quem expande o nosso entendimento, à medida que buscamos isso nEle. Por isso, a cada aula, ore com sinceridade, clame por sabedoria, o Senhor mesmo te convida:
  – “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jeremias 33.3).
Como na época em que Cristo desceu de sua glória para cumprir sua missão salvadora, em nossos dias também existem muitos “doutores da Lei”, pessoas que realmente conhecem a Palavra de Deus, são líderes religiosas, mas tais quais os fariseus que crucificaram a Jesus, elas se apegaram apenas à Letra, deixando o Espírito que vivifica (Leia 2 Coríntios 3.6). Portanto, é essencial ao nos achegarmos para ler, entender e ensinar a Bíblia, termos humildade, nos esvaziar de nós mesmos, nos esvaziarmos da interpretação humana da Palavra, e pedirmos, clamarmos fervorosamente, pela voz e compreensão vindas do próprio Espírito de Deus.
Não importa quantos anos temos de crentes, quantas faculdades e cursos teológicos, ou o número de vezes que já lemos a Bíblia, precisamos sempre buscar o entendimento no Espírito Santo, a sabedoria que não é humana, mas a que vem do Alto: “pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia” (Leia Tiago 3.13-17).
Devido à vastidão e variedade de assuntos, aplicações e aprendizados que podem ser extraídos das Sagradas Escrituras, é que, enquanto mestres, ao darmos uma aula sobre ela, precisamos ter em mente o foco em um objetivo. Pedagógica e didaticamente esta metodologia de ensino é mais eficaz e proveitosa, variando na linguagem e conteúdo, de acordo com a faixa etária e nível de conhecimento de sua turma.
Por esta razão sua revista de Primários sempre lhe destaca logo na apresentação da lição o “Objetivo” e “Ponto Central” que permeará toda sua aula. E o deste próximo domingo precisará ainda mais de sua atenção, por ser um tema que lamentavelmente muitas pessoas foram ensinadas erroneamente, acreditando que homens são superiores às mulheres. Alguns até mesmo distorcem a própria Bíblia para apregoar este engano, que ao longo da história já causou graves males.
Você sabia, por exemplo, que até pouco tempo atrás era proibido às mulheres cursar faculdades?! Elas jamais poderiam ter determinadas profissões, trabalhos, lhes era proibido votar e até mesmo denunciar o marido ou pedir o divórcio, quando estes as traíam, espancavam e ameaçavam de morte. Assim, muitas de fato morreram, sem nenhuma ajuda ou proteção.
Em alguns países muitas leis ainda mantém a situação desta maneira nos dias atuais. Apesar de na nossa Constituição brasileira ser diferente, assegurando direitos iguais às mulheres, na prática, os reflexos de séculos desta desigualdade ainda são vistos todos os dias: nos noticiários; nos assédios em locais públicos; nos salários inferiores, mesmo no desempenho da mesma função que o homem; nas centenas de casos de feminicídios, etc.
A Igreja de Cristo não pode se omitir! “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4.17). Ensine à sua classe, tanto às meninas quanto aos meninos, que fazer alguma coisa em prol de qualquer pessoa ou grupo social oprimido e desamparado é um mandamento bíblico:
Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados!
Ergue a tua voz e julga com justiça, defende o pobre e o indigente” (Provérbios 31.8,9).
Há mais de dois mil anos, Jesus se posicionou contra muitas mazelas sociais vergonhosas de sua época e que infelizmente ainda existem na nossa: hipocrisia religiosa (Leia Mateus 23.13-33); fazer “justiça” com as próprias mãos (Leia Mateus 5.38-48); discriminar pessoas, por qualquer que seja o motivo, raça, gênero, posição social, condição financeira, etc.
Jesus discipulou mulheres e as comissionou a pregarem as Boas Novas, quando judeus nem as dirigiam a palavra ou as permitiam ler a Torá em público/templo; Jesus comeu com publicanos e pecadores – o que era proibido e mau visto pelo povo de Deus; perdoou prostitutas, que pela lei judaica deveriam ser apedrejadas; conversou com samaritanos; tocou leprosos, curou pessoas no sábado... Com o seu exemplo e palavras, Ele nos ensinou a amar a todos, até mesmo os nossos inimigos (Cf. Mt 5.38-48; Jo 13.35).
Como professora você tem a maravilhosa missão e oportunidade de ajudar os pequeninos a se tornarem como Cristo. Essa é origem do termo “cristão”, sermos pequenos Cristos, isto é: agirmos como Ele agiu; combatermos as coisas erradas que Ele combateu; lutarmos em prol dos desfavorecidos e bem comum de nossa sociedade com as “armas” que Ele usou: a Palavra de Deus e o amor (Leia Mateus 22.34-40).
O que é contrário a estas atitudes e ensinamentos de Jesus pode até ser visto na religião evangélica, nas denominações, templos e igrejas. Mas não tem nada a ver com Cristo.
Por tudo isto, querido (a) professor (a), aproveite esta rico instrumento do Senhor que é a Escola Dominical para desde já, ensinar aos pequeninos que Deus criou homens e mulheres, os ama de forma igual e ambos são igualmente importantes.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - Em Jesus Cristo, o Nosso Salvador - Adolescentes.

Lição 3 - Em Jesus Cristo, o nosso Salvador

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
QUEM É JESUS DE NAZARÉ
ELE VIVEU
MATARAM JESUS
MAS RESSUSCITOU
OBJETIVOS
Conhecer Jesus de Nazaré;
Estudar sobre como Jesus viveu e morreu;
Crer na ressurreição de Jesus e na sua divindade.
Caro professor, prezada professora, na aula desta semana há uma sugestão de conclusão de aula na seção “Quebrando a Rotina”. A proposta é que o professor fale sobre as duas naturezas e os títulos apresentados na pessoa de Jesus Cristo: Divindade, Humanidade e Ofícios. Para isso destacaremos trechos da obra Teologia Sistemática Pentecostal, a fim de equipar o (a) prezado (a) professor (a) de maiores informações de natureza teológica:
“A HUMANIDADE DE JESUS
Cristo humanizou-se para aniquilar o que tinha o império da morte, o Diabo. O autor de Hebreus mostra isso de maneira sublime e sem igual: ‘E, visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo’ (Hb 2.14).
Esse triunfo de Cristo sobre o inimigo e seu império anulou a ‘cédula’ que era contra nós (Jo 5.24; Ap 2.11). Por isso, o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, afirmou: ‘Havendo [Cristo] riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em sim mesmo’ (Cl 2.14,15).
[A DIVINDADE DE JESUS]
[...] Onipotência. Nas Escrituras é apresentado o supremo pode pessoal do Filho de Deus, evidenciando-se os seus atributos naturais e morais, próprios do Deus Pai [...] (Is 9.6).
Onipresença. [...] Como Filho do homem (sua humanidade), Ele estava limitado às dimensões geográficas: quando estava na Galileia, não se encontrava, é claro, na Judeia. No entanto, como Filho de Deus (sua divindade), sempre esteve presente em todo lugar (Mt 28.20).
Onisciência. ‘Se Jesus é onisciente, por que confessou, em certa ocasião, não saber o dia nem a hora de sua vinda?” Como coexistiam Deus e Homem numa mesma Pessoa, sabemos que ‘toda a plenitude’ da divindade encontrava-se em Jesus Cristo. Daí o profeta Isaías ter afirmado profeticamente que Ele seria possuidor da septiforme sabedoria divina [...] (Is 11.2). Quando Jesus disse: ‘Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai’ (Mc 13.32), fê-lo como Homem, não se valendo do seu atributo divino da onisciência. Ao dizer ‘nem o Filho’, expressou a sua humilhação e seu esvaziamento decorrentes da encarnação (Fp 2.6-8).
[SACERDOTE, REI E PROFETA]
[Sacerdote]. [...] A ordem sacerdotal à qual Jesus pertenceu não tinha origem nem numa família e nem numa tribo [...] (Hb 7.14). Portanto, Jesus pertence à ordem sacerdotal eterna e especial, como vemos em vários lugares da Epístola aos Hebreus (2.17; 3.1; 4.14,15; 5.6,10; 6.20; 7.11-28; 8.1; 9.11; 10.21). No que diz respeito à semelhança com Melquisedeque, as aplicações simbólicas parecem ser estas: Cristo é o Rei-Sacerdote, tal como aquele (Gn 14.18; Zc 6.12,13); Cristo é o Rei justo de Salém ou Jerusalém (Is 11.5); Cristo é o Rei eterno, não havendo registro do seu início no tempo (Jo 1.1; Hb 7.3). Nunca tendo sido nomeado por homem algum para o seu ministério (Sl 110.4; Rm 6.9; Hb 7.23-25) e como o mesmo também não terá fim, assim Ele não teve ‘... princípio de dias nem fim de vida’, conforme é dito acerca de Melquisedeque.
Portanto, embora a obra de Cristo tenha seguido ao padrão do sacerdócio araônico, a alusão a Melquisedeque fala sobre sua autoridade real, sua eternidade e a natureza perene de sua obra.
Cristo como Rei dos reis. Observando-se as regras naturais da realeza, a criança nasce príncipe e depois se torna rei. Mas a realeza de Jesus é sem igual, especial. Ele já nasceu Rei: ‘Onde está aquele que é nascido rei dos judeus’ (Mt 2.2). O próprio Senhor, quando arguido por Pilatos sobre a sua origem Monárquica, respondeu-lhe: ‘Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci...’ (Jo 18.33,37).
Cristo como Profeta. A promessa de que Deus levantaria um Profeta ‘semelhante a Moisés’ teve cumprimento em Cristo (Dt 18.18). As Escrituras do Novo Testamento afirmam que Jesus ‘...foi varão profeta, poderoso em obras e palavras’ (Lc 24.19), assim como fora Moisés (At 7.22)” (SILVA, Severino Pedro da. Cristologia: a Doutrina de Cristo In. GILBERTO, Antonio; ANDRADE, Claudionor; ZIBORDI, Ciro. Teologia Sistemática Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.120-21,28-29,44-45). 
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores 

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - A Natureza dos Demônios - Agentes da Maldade no Mundo Espiritual - Adultos.

Lição 3 - A Natureza dos Demônios – Agentes da Maldade no Mundo Espiritual 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – ORIGEM DOS DEMÔNIOS
II – A BATALHA NO CÉU
III – O MAIORAL DOS DEMÔNIOS
IV – O PODER DE JESUS SOBRE DEMÔNIOS
DEMÔNIOS NA VISÃO BÍBLICA
Esequias Soares
Daniele Soares
Os demônios aparecem com frequência no Novo Testamento como “espírito imundo” (Mt 12.43; Mc 1.23, 26; 3.30; 5.2, 8; 7.25; 9.25; Lc 8.29; 9.42; Lc 11.24); “espírito mudo” (Mc 9.17); “espírito” (Mc 9.20); “um espírito” (Lc 9.39); “espírito de demônio” (Lc4.33); “espírito de adivinhação” (At 16.16) e “espírito maligno” (At19.15, 16). Já nos Evangelhos e em Atos, os demônios aparecem em oposição Jesus, com ênfase na superioridade de Cristo sobre eles. Nos escritos paulinos, são principados, dominações e potestades (1 Co 15.24, 27; Cl 1.15-20; Ef 1.20-2.2). No Apocalipse, os demônios com o diabo estão presentes na luta final contra Jesus e a igreja.
Apesar da sua presença nos relatos dos evangelhos sinóticos e em Atos dos Apóstolos, a origem deles é considerada obscura por alguns. A melhor compreensão de como esses espíritos surgiram depende também da origem de Satanás, pois ele é chamado de Belzebu, “o príncipe dos demônios” (Mt 12.24; Mc 3.22; Lc 11.25). Jesus faz menção do “diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Quem são esses anjos e qual a origem deles e do seu chefe? O Novo Testamento faz menção de anjos rebeldes que foram expulsos do céu (2 Pe 2.4; Jd 6). Muitos consideram Isaías 14.12-15 e Ezequiel 28.12-15 como referências à origem e à queda de Satanás.
Gustav Davidson, em A Dictionary of angels including the fallen angels (Dicionário dos anjos incluindo os anjos caídos), afirma que essas palavras em Isaías se referem a Nabucodonosor, rei de Babilônia, e que são interpretadas erroneamente como se referindo à queda de Satanás. Mas Orígenes disse: “O que caiu do céu não pode ser Nabucodonosor nem nenhum outro ser humano”. E, em outras palavras, ele reitera essa ideia no Tratado sobre os princípios, livro 1.5.5; livro 4.3.9. Agostinho de Hipona segue também nessa mesma linha de pensamento em Sobre a doutrina cristã e A cidade de Deus.
A passagem de Ezequiel 28.12-15 sobre o rei de Tiro é também vista pelos pais da Igreja como referência à queda de Satanás, tal como Isaías 14.12-15, com discordância da maioria dos reformadores do século 16. O texto sagrado descreve esse rei como o aferidor da medida: “Tu eras o selo da simetria e a perfeição da sabedoria e da formosura” (v. 12, TB); que estava no Éden, jardim de Deus, mas um jardim de pedras preciosas (vv. 13, 14); era o querubim ungido e perfeito em todos os seus caminhos (vv. 14, 15). Essas características ultrapassam a de qualquer ser humano.
Uma passagem no Novo Testamento está em Lucas 10.18, quando Jesus disse: “Eu via Satanás, como raio, cair do céu” ou “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago”. A questão é: quando aconteceu ou vai acontecer essa queda de Satanás? O ponto-chave é o tempo verbal, “eu via”, imperfeito, segundo a Chave linguística do Novo Testamento grego, “indica aquilo que era constantemente repetido”, ou seja, uma ação contínua; em seguida, vem um comentário de Lucas: “Cada expulsão de demônios importava numa queda de Satanás” (p. 126). Jesus via a derrocada do reino das trevas enquanto os setenta discípulos pregavam. A segunda interpretação considera as palavras de Jesus como referência à queda de Satanás como apresentada em Isaías 14.12-15 e Ezequiel 28.12-15, ideia aceita por pais da Igreja como Cipriano, Ambrósio e Jerônimo, entre outros. O comentário bíblico NVI, de F. F. Bruce, afirma:
Visto que esse dito lembra Isaías 14.12 – “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada!” – tem sido interpretado ao longo da história cristã como uma referência a uma queda cósmica de Satanás no passado remoto, Gregório, o Grande, já interpretava no longínquo século VI. Mas Plummer (p. 278) diz: ‘O aoristo indica a coincidência entre o sucesso dos Setenta e a visão de Cristo da derrota de Satanás” (p. 1668).
Comentário bíblico pentecostal do Novo Testamento apresenta três opiniões: 
1) Baseado em Isaías 14.12, o Cristo preexistente testemunhou a queda de Satanás.
2) Jesus testemunhou a queda de Satanás na tentação do deserto (Lc 4.1-12), quando Jesus estabeleceu sua autoridade sobre todas as forças das trevas.
3) Jesus teve uma visão enquanto os setenta e dois estavam ministrando sob sua autoridade. Esta terceira opção é provavelmente a explicação correta. Enquanto eles estavam desempenhando a missão, Jesus viu Satanás cair do céu como a subtaneidade de um raio. Esta visão se relaciona com as vitórias dos discípulos sobre os poderes do mal.
A descrição Apocalipse 12.7-10 parece ter acontecido com a chegada de Jesus no céu: “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (v. 5). Na sequência, apartir do v. 7 vem a batalha do arcanjo Miguel contra o Dragão em Apocalipse. Se realmente é isso, logo não se deve aplicar essa batalha à queda original de Satanás descrita em Isaías 14.12, mas nem por isso deixa de ser a uma guerra cósmica espirituale invisível aos olhos humanos.
Satanás tinha acesso ao céu depois de sua queda conforme Isaías 14.12? Muitos expositores bíblicos admitem essa ideia, mas que se tratava de um acesso com certa restrição. Essas evidências aparecem em algumas passagens do Antigo Testamento (1 Rs 22.23; Jó 1.6-9; 2.1-6; Zc 3.1, 2). É com base nessas passagens que Satanás é chamado de “o acusador de nossos irmãos” (Ap 12.10). A Bíblia de Estudo Pentecostal deixa transparecer essa interpretação: “Satanás é derrotado, precipitado, na terra” (cf. Lc 10.18) e não lhe é mais permitido acesso ao céu”. Stanley M. Horton segue também nessa mesma linha de pensamento em seu comentário sobre o livro de Apocalipse.
Mas, com a chegada vitoriosa de Jesus ao céu, não se achou lugar para o acusador dos irmãos, e assim não foi mais possível o acesso de Satanás e seus correligionários ao céu, pois eles “não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus” (Ap 12.8). Jesus morreu por todos os pecadores e intercede por sua Igreja, e nisso temos o grito de vitória:
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite (Ap 12.9, 10).
O Senhor Jesus já tinha visto essa derrota de Satanás. Ele disse: “Eu via Satanás, como raio, cair do céu” (Lc 10.18).
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.  
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - Música secular - Vamos Conversar a Respeito? Juvenis.

Lição 3 - Música secular – vamos conversar a respeito?

1º Trimestre de 2019
 “Foge, também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A MÚSICA NOS DEFINE CULTURALMENTE
2. HÁ MÚSICA PARA TODOS OS GOSTOS
3. A MÚSICA BRASILEIRA
4. DEVO OUVIR ESSAS MÚSICAS?
OBJETIVOS
Destacar a música como parte da cultura das sociedades;
Fazer a análise crítica da música secular;
Alertar sobre o risco da idolatria na cultura pop.
Querido (a) professor (a), você costuma se autoavaliar e refletir sobre sua aula anterior? O que mais gostou, o que achou que deu certo ou precisa ser aprimorado; tem por hábito pedir ou observar algum feedback dos alunos? Essas são práticas simples que podem acrescentar grandemente ao seu ministério.
Antes ou no decorrer do seu preparo para a próxima aula, procure sempre recordar, ver alguma anotação sobre a aula anterior, se ficou alguma pendência, promessa para a aula seguinte e coisas do tipo.
Quando você professor (a) firmar algum compromisso com um integrante ou toda a turma é muito importante não esquecer ou deixar de honrá-lo. Seja sobre levar a resposta de uma indagação da lição anterior, uma dinâmica que ficou pendente, sua palavra de que iria preparar alguma novidade para a aula seguinte, brindes em QUIZ de perguntas e respostas sobre a lição, seja o que for... Se você disser algo a eles, cumpra!
Como sempre frisamos e você mesmo já deve ter observado, antes dos alunos aprenderem com o que o professor (a) diz, eles aprendem com o que o professor (a) faz, observando suas práticas, seu exemplo. Por isso, principalmente para os mais esquecidos ou os que possuem rotinas mais tumultuadas é muito útil manter uma agenda ou caderno especificamente para a ED, para avaliações e anotações desse tipo.
Outra sugestão que também pode ter muita valia é anotar percepções ou preocupações sobre os alunos, especificamente, caso haja, para você ficar em alerta e poder fazer um acompanhamento mais próximo de acordo com o que a situação exigir. Infelizmente, nas igrejas também há jovens praticando a automutilação; às vezes sem que eles mesmos percebam desenvolvendo distúrbios alimentares como a bulimia, anorexia, comer por compulsão; com problemas de ansiedade; depressão; síndrome do pânico, etc. Um professor (a) atento e próximo pode fazer grande diferença na vida desses jovens. Caso note algum comportamento preocupante, anote, se preciso, peça ajuda, orientação a um psicólogo da igreja ou ED, a princípio preservando a identidade do aluno em questão. Um (a) coordenador (a) ou superintendente da ED poderá te ajudar a discernir se é o caso ou momento de reunirem-se com os pais, recomendarem o acompanhamento do adolescente por um profissional, etc.
Na semana passada, aqui neste espaço de subsídio, demos algumas sugestões bem lúdicas ligadas ao tema do trimestre para ser desenvolvida a cada aula. Caso você tenha solicitado, pergunte a eles se trouxeram suas sugestões ou o que mais gostariam de participar dentre as opções que você propôs: “organizar um louvorzão em local público (para o encerramento do trimestre); compor uma canção; apresentar um hino conhecido com um novo arranjo ou estilo musical; fazer paródias divertidas, versão evangélica de algumas músicas; também podem organizar uma versão gospel da brincadeira “Qual é a Música”; postar nas redes sociais um desafio musical a cada semana, desafiando um colega dentro deste tema, que passa a bola para outro e assim sucessivamente; essas apresentações podem ser ao final de cada aula em estilo acústico ou ‘pocket show, etc.’”
Como já explicado, além de tornar as aulas mais atrativas e marcantes para os juvenis, reforçando o aprendizado, esse tipo de estratégia também estimula a criatividade, comunhão e evangelismo. Além de revelar muitos talentos, não só ligados à musicalidade, mas também à liderança, capacidade de organização, criatividade, humor, improviso, capacidade de motivar e encorajar o outro, trabalhar em equipe, dentre outros. Então, além do já sugerido e muito bem proposto em sua revista, procure desenvolver algumas dessas atividades solicitadas ou sugeridas por eles, sempre contextualizando com as lições e tema do trimestre.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Lição 03 -1º Trimestre 2019 - Deus Criou o Papai - Berçário.

Lição 3 - Deus criou o papai

1º Trimestre de 2019 
Objetivo da lição: Levar a criança a compreender, através das atividades e exposições, que foi Deus quem criou todos os papais.
É hora do versículo: “[...] o Senhor formou o ser humano [...]” (Gn 2.7).
Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender que Deus criou o papai. Não só o dela, mas todos os papais. Converse sempre com a criança, durante a aula, sobre a figura paterna, o amor ao papai e também ao nosso maior de todos os papais, o Papai do Céu.
Na seção É hora das sugestões especiais, sugerimos que você confeccione com os alunos um porta-treco para ser entregue aos papais, e aqui disponibilizamos os moldes em tamanho maior para auxiliá-la na confecção da lembrancinha. Você pode usar E.V.A. ou qualquer papel colorido que tiver. Durante essa semana, junte uma quantidade de garrafas pet suficiente para a quantidade de alunos, mas é sempre bom que sobre porque você não tem ideia dos visitantes daquele dia. Corte o corpinho, a cabeça e a roupa do papai e proceda conforme orientação da revista.
sol lua bercario licao3blusa mao bercario licao3 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - A História da Águas Amargas - Maternal.

Lição 3 - A história das águas amargas

1º Trimestre de 2019 
Objetivo da lição: Que em situação de sofrimento — físico ou emocional — as crianças contem com a ação de Deus para transformar as coisas ruins em boas.
Para guardar no coração: “[...] Deus deu leis aos israelitas e os pôs à prova.” (Êx 15.25)
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história das águas amargas que Deus transformou em águas doces, boa para consumo. Conforme sugerido na sua revista do professor, leve para a sala uma jarra de água fresca e copos descartáveis. Durante a aula, ofereça a água aos pequenos e diga a importância da água para a vida. Estimule-os para que bebam a água. Reforce que no deserto não é possível encontrar, com facilidade, água boa para beber. Além da narrativa bíblica, os alunos precisam saber que elas também podem contar com o Papai do Céu para transformar as coisas ruins em boas.
Como complemento desta lição, caso haja tempo após a realização de toda atividade proposta na revista, sugerimos um exercício de pintura, recorte e cole. As crianças deverão colorir o deserto, desenhando uma fonte de água. Sugira que as crianças desenhem no deserto algumas plantas e outras coisas mais que encontramos em lugares áridos. As crianças também poderão recortar e colar no deserto aquilo que pode ser encontrado lá.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora da Revista do Maternal

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - O Nascimento do Primo do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 3 - O Nascimento do Primo do meu Amigo

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão conhecer o ministério de João Batista, reconhecendo-o como mensageiro de Deus e compreender que também devemos ajudar outras pessoas a conhecer Jesus.
É hora do versículo: “[... Alguém está gritando no deserto: preparem o caminho para o Senhor passar [...]” (Mc 1.3)
Nesta lição, os alunos saberão, através da história de João Batista que vivia no deserto e fazia a vontade do Papai do Céu, que podemos ser mensageiros do Senhor, assim como João Batista que falava de Jesus. Muitas pessoas iam até João Batista para ser batizadas por ele no Rio Jordão.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja algum tempo, sugerimos que você faça cópias da atividade complementar proposta abaixo e entregue para as crianças completarem o caminho levando as pessoas até João Batista a fim de serem batizadas por ele. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Bondoso - Juniores.

Lição 3 - O Deus Bondoso

1º Trimestre de 2019
Texto bíblico: Gênesis 21.9-20.
Caríssimo(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão sobre a bondade de Deus. O Criador é bom e tudo o que ele faz também é bom. Este é um atributo moral do caráter de Deus, faz parte da sua própria natureza ser bom. Por esse motivo, Ele se dispõe também a zelar pelo bem-estar da sua criação. Deus não deseja o mal da humanidade que Ele mesmo criou, antes, atua para convencê-la do pecado para uma nova vida debaixo da graça. Deus provou o seu grande amor pela humanidade ao entregar o seu Filho Unigênito para ser sacrificado na cruz a fim de remover a culpa do pecado (cf. Ef 1.5-7). No entanto, há muitos que insistem em rejeitar o meio amoroso com que Deus decidiu fazer a reconciliação.
Ensinar o quanto Deus é bom deve ser o seu objetivo para a aula desta semana. Para tanto, caro(a) professor(a), você pode extrair lições importantes da história bíblica apresentando os pontos principais que exemplificam como a bondade de Deus se manifesta. Este exercício ajudará seus alunos a aprenderem extrair lições do texto bíblico.
Apresente os visuais à turma e ajude seus alunos a identificar a bondade de Deus em cada cena. A cada visual apresentado, pergunte: Por que Deus permitiu Abraão mandar o próprio filho com sua mãe embora? O que Deus havia prometido a Abraão acerca de Isaque? Qual foi o tratamento de Deus em relação a Agar e Ismael? Ao final, mostre que tudo quanto Deus nos ordena, Ele sempre o faz com propósitos específicos. Seus alunos devem compreender que a vontade de Deus é sempre boa, perfeita e agradável (cf. Rm 12.2). A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, (2003, pp. 36,37) detalha aspectos importantes da bondade de Deus para com Abraão:
1. Deus havia ordenado que Abraão ouvisse o que Sara pedia porque a promessa divina de que a sua descendência haveria de herdar a Terra Prometida se cumpriria por intermédio de Isaque. Portanto, era necessário que a sua linhagem crescesse separada da de Ismael (cf. Gn 21.9-12).
2. A promessa de Deus havia sido feita a Abraão há muitos anos. Foram longos vinte e cinco anos de espera para ver o seu filho nascer. Por intermédio de Isaque, o Senhor faria surgir uma grande nação que daria prosseguimento à Aliança feita com Abraão (cf. Gn 21.1,2).
3. Deus também teve misericórdia de Ismael e sua mãe, pois em meio ao deserto o Senhor não os desamparou. Deus falou com Agar que de Ismael também faria uma grande nação (vv. 14-21). Então o menino cresceu e habitou na terra de Parã. E o que aconteceu a Ismael, e quem eram seus descendentes? Ismael tornou-se o líder de uma grande tribo ou nação. Os ismaelitas eram nômades que viviam no deserto do Sinai e Parã, ao sul de Israel. Uma das filhas de Ismael casou-se com Esaú, sobrinho de Ismael (Gn 28.9). A Bíblia mostra o povo ismaelita hostil para com Israel e com Deus (Sl 83.5,6).
A história de Abraão é marcada por eventos que apontavam que a promessa de Deus não poderia se cumprir. As escolhas de Abraão resultaram em problemas difíceis de resolver no tocante às suas gerações, mas Deus teve misericórdia de seu servo e operou para que a promessa se mantivesse firme. É importante destacar aos seus alunos que o Senhor opera para que todas as coisas contribuam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus (cf. Rm 8.28). Reforce esta verdade aos seus alunos.
Para fixar o conteúdo da lição, estimule a criatividade de seus alunos: mostre os visuais para a classe e peça para eles recontarem as verdades que aprenderam na história de hoje. Cada aluno terá a oportunidade de observar os visuais e contar um pouco da história, destacando o que mais chamou a sua atenção. Este é um exercício que ajudará na memorização das verdades bíblicas.

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - O Único - Pré Adolescentes.

Lição 3 - O Único 

1º Trimestre de 2019
Texto bíblico: Isaías 42.8; 1 Reis 18.20-26, 30,36-39.
Caro(a) Professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que Deus é o único que deve ser adorado. Quando o Senhor tirou o seu povo com mão forte e o libertou da casa da servidão no Egito, uma de suas ordenanças era que o seu povo o adorasse única e exclusivamente (cf. Êx 20.1-6). Deus aborrece a idolatria, seja qual for a época, visto que a adoração aos falsos deuses tem a intenção de profanar a verdadeira adoração ao verdadeiro e único Deus. A idolatria é uma forma de negar a existência do único Deus vivo e digno da mais sublime adoração. Mas estas não são as únicas formas de idolatria que existe. Há muitos ídolos que não têm forma ou cara, mas assumem atenção redobrada e prioridade na vida das pessoas. A lição desta semana é uma oportunidade de conscientizar seus alunos a respeito de situações em que o ídolo pode ser uma pessoa, um bem material, uma posição de respeito, um cargo, um emprego ou qualquer outra coisa que tente substituir a atenção devida a Deus. Mostre aos seus alunos que Deus espera receber de cada um de nós a atenção devida ao seu nome e que a adoração a ele seja sincera. 
Antes de refletirmos a respeito da verdadeira adoração que deve ser direcionada somente ao único e verdadeiro Deus é importante compreender a ordenança divina a respeito da idolatria. No contexto de Israel no Antigo Testamento a idolatria obteve lugar acentuado. Infelizmente, a história Israel é marcada pela idolatria, causa vários problemas e muitas perdas para o povo hebreu. Deus havia prometido que o povo desfrutaria de riqueza e prosperidade ao tomarem posse da terra prometida. No entanto, a desobediência fez com que Israel desfrutasse pouco de todas as bênçãos que Deus havia prometido. Na Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2003, pp. 112,113) encontramos o seguinte comentário a respeito desta ordenança divina:
Os israelitas tinham acabado de chegar do Egito, uma terra de muitos ídolos e deuses. Porque cada deus representava um aspecto diferente da vida, era comum adorar muitos deuses a fim de conseguir o número máximo de bênçãos. Quando Deus disse ao povo para adorá-lo e nEle crer, isto não foi algo tão difícil — Ele seria apenas mais um deus acrescentado à lista. Mas ao dizer-lhes que deveriam adorar somente a Ele, o povo teve dificuldade de aceitar. O fato é que se eles não aprendessem que o Deus que os tirara da terra do Egito era o único Deus verdadeiro, não poderiam ser o seu povo — não importa quão fielmente guardassem os outros nove mandamentos.
Assim, Deus fixou este mandamento em primeiro lugar e o enfatizou mais que os outros. Hoje, podemos permitir que muitas coisas se tornem nossos ídolos (dinheiro, fama, trabalho ou prazer) quando nos concentramos excessivamente nelas em busca de identidade pessoal, significado da vida e segurança. Inicialmente, ninguém se posiciona com a intenção de adorar estas coisas, mas, após algum tempo de dedicação, elas transformam-se nos deuses que por fim controlarão nossos pensamentos e esforços. Dedicar a Deus o lugar central em nossa vida impede que essas coisas se tornem ídolos.
A sociedade onde estamos inseridos prega, cotidianamente, o consumismo e a busca pela satisfação pessoal. São sentimentos e pensamentos que predominam nas pessoas e as escravizam para longe da presença de Deus. O Senhor não proíbe os seus servos de conquistarem riquezas e prosperidade, mas é fundamental que estas não se tornem prioridade a ponto de deixarem a adoração sincera que deve ser dedicada somente a Ele. É preciso encontrar o equilíbrio em todas as áreas da vida, inclusive, no que diz respeito à adoração a Deus.
Nesse contexto, converse com seus alunos a respeito do relacionamento com Deus. Leve-os a refletir sobre as coisas que têm ocupado o lugar de Deus em suas vidas. Quanto tempo seus alunos gastam orando e lendo a Bíblia? São assíduos nos cultos, especialmente na Escola Dominical? Essas e outras perguntas poderão ser feitas com a finalidade de seus alunos repensarem de que forma estão administrando a vida espiritual. Não há outro razão pela qual observar os mandamentos do Senhor a não ser a adoração sincera ao Único e Verdadeiro Deus. Que Deus o direcione nesta caminhada e que a sua dedicação contribua de forma eficaz no desenvolvimento espiritual de seus alunos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Lição 03 - 1º Trimestre 2019 - Santidade - Requisito Para a Conquista - Jovens.

Lição 3 - Santidade - Requisito Para a Conquista

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Repetição de Advertências
II-O Caminho da Consagração
III-Comunhão no Deserto
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Discorrer a respeito da natureza das leis repetidas pelo Senhor no deserto do Sinai;
Explicar o teor da bênção sacerdotal, o valor espiritual das ofertas e a grandeza da consagração levítica;
Demonstrar a importância da comunhão com Deus no deserto.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Quando Deus tirou o seu povo do Egito, de lá também saiu uma multidão composta por pessoas que não eram descendentes de Jacó (Êx 12.38). Todos esses indivíduos viram, na verdade, os milagres do Senhor na terra dos faraós, mas não conheciam os seus santos caminhos (Sl 103.7). No Sinai, o Altíssimo entregou a Moisés e esse, por sua vez, apresentou a todo o povo um conjunto de mandamentos que ensinavam como andar com Deus — como viver em santidade.
Agora, naquele instante da jornada, depois de algumas providências administrativas (Nm 1 e 2), o Eterno repetiu várias leis. Ele estava advertindo que, para chegar a Canaã, era preciso obediência à sua Palavra, o que propiciaria àquele povo o padrão de plenitude moral exigido pelo Senhor, conduzindo-os a um estado doutrinário e cultural marcado pela pureza!
Deus, naquele momento, estava chamando a atenção dos hebreus para a santidade, virtude sobre a qual não havia nenhum referencial no Egito; porém, agora, o Senhor expedira muitas determinações comportamentais. Os filhos de Israel, assim, tinham um grande desafio pela frente, o maior: serem santos! Se eles vencessem essa guerra interior contra o pecado, a Terra Prometida seria conquistada gloriosamente. 
I – REPETIÇÃO DE ADVERTÊNCIAS
1-Pureza Social 
A Bíblia não diz em lugar nenhum que Deus é bom, bom, bom; ou justo, justo, justo; porém está escrito que Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3), fazendo emergir a presunção de que a característica que mais demonstra a essência do caráter divino é a santidade. Também não consta em nenhuma Escritura: seja bom, porque Eu sou bom; ou seja justo, porque Eu sou justo, porém o Senhor recomenda: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16), demonstrando que, quando se busca a santidade, o ser humano anela cumprir o desejo primordial do Altíssimo: ser “conforme à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). O povo de Israel, assim como a Igreja, foi predestinado (não individualmente, como pensam os calvinistas de modo equivocado) para ser santo como Cristo!
Nesse diapasão, em Hebreus 12.14 está escrito que somente quem busca ser aperfeiçoado em santidade, seguindo pelo caminho da santificação, de forma gradual e contínua, poderá ver o Senhor. Ou seja, viver em santificação é requisito indispensável para ir morar no céu! Mister lembrar, porém, que somente quando se chegar ao céu é que se alcançará a santidade integral — a estatura de varão perfeito.
Diante desse elevado padrão de separação de tudo que era contaminado, Deus estabeleceu leis bastante restritivas, com o afã de demonstrar a total pureza do seu caráter e como seus filhos deveriam agir. Em Números 5.1-10, por exemplo, o Senhor tratou sobre a pureza social. Deus, portanto, querendo proteger a saúde do povo, determinou que os contaminados pela bactéria da lepra, por fluxo corporal ou por terem tocado num morto, fossem lançados fora do arraial; bem como tratou acerca da restituição de quem causasse prejuízo a outrem. O povo de Deus tinha que ter pureza em todos os aspectos. Assim, os hebreus deveriam se livrar de “toda a aparência do mal”, de tudo o que fosse prejudicial ao espírito, à alma ou ao corpo.
Dessa forma, os que aparentavam algum tipo de “contaminação” biológica deveriam ser apartados do povo, mas não mortos, até que ficassem purificados; e os que tivessem comportamento inadequado, restituíssem devidamente aos prejudicados. Não é demais lembrar que, como diz 1 Co 10.6, “essas coisas foram-nos feitas em figura”. 
2-Pureza Relacional 
O Eterno queria que os hebreus formassem famílias felizes, as quais fossem modelo para o mundo. Afinal, sobre aquele povo pendia a promessa: “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Ocorre que, infelizmente, “os conflitos em família não são incomuns, pelo contrário, desde os tempos primordiais eles existem. São fruto natural da desobediência do ser humano ao seu Criador”.1  Sendo assim, o Espírito do Senhor tratou de pureza relacional no casamento (Nm 5.11-31). Em uma sociedade dominada pelos homens, em que as mulheres eram tratadas como mercadoria, essa lei era muito valiosa para as famílias, pois evitava que as esposas sofressem injúrias ou difamações levianamente.
Victor P. Hamilton trata com profundidade sobre essa determinação divina:
O terceiro parágrafo do capítulo (vv. 11-31) prossegue no tema da preservação da santidade no meio do povo de Deus. A questão aqui é um suposto ou real adultério por parte de uma esposa. O marido suspeitava da infidelidade, mas não havia nenhuma testemunha, nem a mulher era pega em uma situação embaraçosa.
[…] É fascinante que mesmo a suspeita de um pecado precise ser investigada. Se a suspeita não desse nada, nenhuma providência seria tomada; mas se fatos anormais e perturbadores viessem à tona, eles deveriam ser enfrentados.
[…] Longe que aviltar a mulher, obrigando-a a atender todos os caprichos de um marido leviano, o procedimento promove exatamente o contrário. Após observar a posição muitas vezes inferior da mulher no Antigo Testamento, Brichto comenta: “O ritual […] é um estratagema em favor da esposa. Ele propõe que o marido prove o que alega ou se cale”. Ao suspeitar de sua esposa, o marido deve ter coragem suficiente para pôr em ação um mecanismo que estabelece a verdade de uma forma ou de outra. Se não tiver coragem para passar da suposição à prática, deverá abandonar as acusações e interromper quaisquer insinuações.2 
Deus, em sua sabedoria, criou um mecanismo jurídico religioso que resolvia uma questão, a qual, muitas vezes, apresentava-se insolúvel. Na família de uma nação santa, os cônjuges precisavam viver em paz, sem nenhuma sombra de acusação. Em que pese o procedimento ser rudimentar, talvez esse fosse o único compatível, do ponto de vista sociojurídico, em face da “dureza de coração deles” (Mt 19.8).
3-Pureza Espiritual 
Ainda dentro do aspecto da santidade, Deus estabeleceu um padrão para aqueles que quisessem se consagrar para servi-lo: fazer o voto do nazireado (Nm 6.1-21). Não poderia ser de qualquer maneira, mas as pessoas precisavam se submeter aos paradigmas estabelecidos: abster-se de vinho e de outras bebidas fermentadas, além de qualquer coisa associada a elas; o cabelo não podia ser cortado e, também, era proibido tocar em um cadáver. “O nazireu continuava vivendo um estilo de vida normal durante o período do seu voto, mas era um protesto vivo contra aquilo que estimulava o pecado (cf. Gn 9.20; Pv 31.4,5; Is 28.7)”.3
O Altíssimo anelava que Israel fosse “uma nação sagrada, pela qual sua glória seria manifestada em toda a terra. Ele deu a essa nação um conjunto de leis e normas únicas e gloriosas para viver; princípios maravilhosos de santidade e divindade”,  a fim de manifestarem a glória daquEle que os libertou do Egito com mão forte e braço estendido. Impressionante como, no caso do nazireado, o Senhor estabeleceu diversos detalhes, para que todos compreendessem: não se pode servir a Deus sem regras, ou pior, criando suas próprias regras.
O Senhor ensinava ao seu povo que a maneira de adorar já estava definida no céu e que, por isso, o adorador deveria conhecer e adequar-se ao padrão divino. Esse modelo foi inaugurado no Sinai e transpôs os milênios até os tempos do ministério de Jesus, bem como da Igreja Primitiva, e alcançou os dias atuais. Ocorre que, nas últimas décadas, tem surgido uma “nova espiritualidade” no seio das igrejas evangélicas, que faz presumir que o indivíduo que busca ser um adorador tem autoridade para determinar o que é melhor para ele, definindo inclusive o que é espiritualidade para si mesmo.
Nessa “nova espiritualidade” não existe mais um consenso acerca do caminho da adoração cristã; todavia, há um sem número de atalhos ou combinações de atalhos para uma pessoa seguir, conforme seus próprios gostos, numa espécie de utilitarismo sentimental — a opção pelo que seja mais útil para satisfazer os sentimentos do indivíduo acerca do que é ser espiritual. Nessa concepção de espiritualidade, a verdade não é constante, absoluta, mas surge a partir do contexto histórico e cultural, uma vez acreditar-se que ela está em contínua mudança para acomodar nosso desenvolvimento. Não! O padrão da genuína adoração não muda por causa do decorrer dos anos. A Terra deve se prostrar diante do céu, de acordo com os padrões celestiais, mas nunca o contrário!
Assim, fazer “festa junina gospel” no santuário do Senhor, colocar telões na congregação para assistir a jogos de futebol, transformar, nas madrugadas, o templo em “boate gospel” são exemplos dos efeitos abomináveis práticos dessa “nova espiritualidade” que tenta dessacralizar o que foi consagrado ao Senhor. O padrão de pureza espiritual e litúrgica, como recebido dos pioneiros da fé evangélica, aqueles que fincaram os marcos antigos (Pv 22.28), não deve ser removido! Deus espera que seu povo seja nazireu dEle, seguindo as determinações de santidade. Afinal, “a falta de santidade conduz à inutilidade no Reino de Deus. Sempre foi assim, e sempre será”. 
II – O CAMINHO DA CONSAGRAÇÃO 
1-A Bênção de Deus
O povo de Israel deveria ser uma bênção (Gn 12.2), mas também deveria estar apto para receber as bênçãos de Deus, pelas mãos dos seus líderes. Nesse passo, Deus instruiu que os sacerdotes deveriam abençoar os filhos de Israel. Notável é perceber que, em língua hebraica, o número de palavras de cada linha da bênção cresce em progressão aritmética — duas palavras por linha, talvez identificando um processo de causa e efeito. “Havendo obediência e compromisso com uma vida de santidade (Nm 1.1–6.21), o resultado é a presença de um Deus abençoador (6.22-27).”
Observe-se que as palavras eram sacerdotais, porém a bênção vinha do Senhor, da maneira mais ampla possível, trazendo sua proteção, presença e paz (Nm 6.24-26). Como diz Victor Hamilton, nessa passagem bíblica, “Deus, como um rei, concede de forma graciosa uma audiência a seus súditos. Ele não se mostra indiferente. […] ‘levantar seu rosto’ sobre seu povo significa aceitá-los, exibir sua face em um sorriso, dar-lhes um olhar de aprovação”.7 
O Senhor os protegeu de tal modo que, tempos após, quando Balaão, o falso profeta, tentou amaldiçoar o povo de Israel, teve que pronunciar as seguintes palavras: 
Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei. Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito! (Nm 23.21-23)
A bênção do Senhor trouxe segurança e paz ao seu povo, mesmo diante de maldições e acusações. Com a mesma intimidade e magnanimidade, o Senhor Jesus, quando foi ensinar seus discípulos a orar, orientou-os que pedissem ao Pai que Ele santificasse o seu nome sobre eles (Mt 6.8). Como vale a pena ser fiel ao Senhor!
2-A Bem-Aventurança de Dar
Desde o último capítulo de Êxodo, até Números 6, Moisés descreveu os fatos que aconteceram desde a construção do Tabernáculo, no primeiro dia do segundo ano, até o encerramento do recenseamento, trinta dias após. Agora, nos 88 primeiros versículos de Números 7, são informadas as dádivas tribais para o altar, sendo que cada líder deu um prato de prata (pesava 1.400g), uma bacia de prata (pesava 800g) e uma colher de ouro (pesava 120g). Os pratos e as bacias estavam cheios de azeite misturado com farinha, e a colher continha incenso — elementos básicos da oferta de manjares (Lv 2). Os líderes igualmente trouxeram animais para serem ofertados ao Senhor. As contribuições eram semelhantes, mas Deus — que não se esquece do trabalho das mãos dos seus servos — fez questão de especificá-las individualmente. O Senhor estava satisfeito com a voluntariedade do povo e, por isso, registrou tudo. Talvez, como anota Gordon J. Wenhan, o Altíssimo quisesse enfatizar que todas as tribos estavam em pé de igualdade na adoração a Deus e que elas dedicavam-se inteiramente, voluntariamente, no serviço de manutenção do Tabernáculo e, também, no sustento dos sacerdotes, afinal esses produtos trazidos eram a base da fonte de rendas dos sacerdotes.8
Em Números 7.89, logo após relatar as contribuições apresentadas, está escrito: “E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com o Senhor, então, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava” (Nm 7.89). Glória a Deus! O Senhor estava satisfeito, não apenas com a quantidade das ofertas, mas também com a voluntariedade e alegria com que foram trazidas. O Tabernáculo era o palácio do Deus vivo no deserto!
3-Obediência no Chamado
Está escrito em Levítico 10.3: “Serei santificado naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo”. Deus havia anunciado um tratamento especial para aqueles que estivessem sendo usados por Ele. Então, em Números 8, complementarmente, o Altíssimo demonstra que o caminho da consagração do povo era pela purificação dos levitas. Interessante que, em primeiro lugar, o Senhor determina que Arão acenda as lâmpadas; uma vez o santuário iluminado, o ritual de purificação dos levitas, por Moisés, começaria. Tudo no santuário deveria ser feito às claras, sob a orientação de Deus!
Uma das grandes verdades aprendidas por Moisés, Arão e pelos demais sacerdotes, era “que Deus esperava maior consagração e vida santificada da parte dele do que das pessoas comuns”.9 O caso de Nadabe e Abiú decerto ainda ressoava fortemente na memória dos hebreus. Da mesma forma, os sacerdotes levitas precisavam viver uma vida de santidade, para serem canais de bênçãos para um grupo de ex-escravos — a primeira geração de hebreus pós-escravidão do Egito.
Assim, uma vez efetuado tudo que Deus exigia, “vieram os levitas, para exercerem o seu ministério na tenda da congregação, perante Arão e perante os seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram” (Nm 8.22). Os levitas não podiam estar diante do povo pelas suas próprias justiças, mas somente após terem os pecados “cobertos” pelo sangue da expiação de um animal, que apontava para o sacrifício perfeito de Cristo. Com isso, eles foram aceitos diante de Deus e o povo foi abençoado.
CONCLUSÃO
O caminho da perfeição moral e da pureza era perfeitamente possível ser palmilhado e, por isso, o Eterno legou aos hebreus inúmeras regras de conduta e adoração no Sinai, algumas das quais foram repetidas ao longo da jornada. O grande problema da primeira geração de hebreus é que, embora tenham saído do Egito, o Egito não saiu deles. Se a busca pela santidade tivesse se tornado a coisa mais importante para aquela nação, o fim da história dos que atravessaram o Mar Vermelho teria sido diferente.
Diante disso tudo, vale a pena lembrar que não se deve trocar bênçãos duradouras de sua vida por experiências de curto prazo. Afinal, Deus não nos chamou para ser felizes, mas para cumprirmos o seu propósito na Terra. Ocorre que, ao cumprirmos o propósito, a missão de Deus, Ele promove a verdadeira felicidade para o seu servo. Muitos em Israel não entenderam isso — abandonaram a vida de santidade — e todos que assim procederam ficaram prostrados no deserto.
                                                                             
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

1 RENOVATO, Elinaldo. A família cristã e os ataques do Inimigo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 56. 
2 HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 357-359.
3 BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2008, p. 308.
4 DANIELS, Robert. Pureza sexual. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 41.
5 DANIELS, Robert. Pureza sexual. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 47.
6 HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 361, 362.
7 HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 361.
8 WENHAN, Gordon J. Números: Introdução e Comentários. São Paulo: Vida Nova, 1985, p. 100.
9 SPRECHER, Alvin. Tabernáculo no deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 127.

Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.