quarta-feira, 17 de junho de 2020

Lição 12 - 2º Trimestre 2020 - A Conduta do Crente em Relação à Família - Adultos.

Subsídios Lições Bíblicas - Adultos

Lição 12 - A Conduta do Crente em Relação à Família 

2º Trimestre de 2020
Deus planejou a família, a principal instituição humana. Desde a criação de nossos primeiros pais, esse projeto já estava delineado pelo Criador. Assim, nesta lição, você tem a missão de mostrar como objetivo geral que o relacionamento harmonioso está incluído no projeto divino para a família cristã. Qualquer relacionamento desarmônico viola o projeto de Deus para a família cristã. Nesse sentido, você tem a incumbência de fazer uma reflexão bíblica acerca dos atores que constituem a família. Em primeiro lugar, refletir com a classe sobre a conduta bíblica prescrita aos maridos. Em segundo, demonstrar como a mulher casada é comparada à Igreja de Cristo. Em terceiro, trabalhar a orientação bíblica acerca da conduta dos pais e filhos no ambiente familiar.  
Resumo e destaques da lição
É preciso deixar bem claro que a perspectiva de submissão no relacionamento cristão tem como chave Efésios 5.21. É uma submissão para todos os atores da família, pois o princípio bíblico em Efésios ensina que devemos estar sujeitos uns aos outros no temor de Deus.
Nesse contexto, o ponto central da lição passa pelo entendimento de que o relacionamento familiar é um projeto divino. Todos os tópicos convergem para esse ponto.
Assim, o primeiro tópico faz uma reflexão bíblica acerca da conduta do marido e mostra que a ele Deus delegou a liderança do lar e o dever de amar sua esposa com verdadeiro altruísmo. Aqui, trata-se de um amor sacrifical.
Em resposta a um marido que ama com o mesmo amor que Cristo amou a Igreja, o segundo tópico demonstra como a mulher casada é comparada à Igreja de Cristo e, como auxiliadora, Deus delegou a tarefa de respeitar a autoridade do lar conferida ao seu marido.
A partir desse relacionamento harmonioso entre o marido que ama a sua esposa, e esta que o respeito, o terceiro tópico trata acerca da conduta dos pais e filhos no ambiente familiar, orientando que aos pais Deus delegou a responsabilidade de educar e aos filhos o dever de obedecer e honrá-los.
Uma dica
Vivemos um contexto no mundo em que muitos não compreendem a perspectiva de submissão descrita na Bíblia. Por isso é importante que você faça um estudo exegético sobre as passagens de Efésios 5 e 6. Sugerimos aqui mais uma vez o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD. Essa recomendação é para que você tenha maior segurança ao expor biblicamente esse assunto. Boa aula! 
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar) 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - A Mídia Virtual e a Família - Adolescentes.

Lição 11 - A Mídia Virtual e a Família 

2º Trimestre de 2020

ESBOÇO GERAL
A Mídia Virtual
Conectar ou não conectar, eis a questão
Família unida permanece unida, mas diariamente conectada...
Inteligência artificial e teologia cristã
Valmir Nascimento
Não é coisa de ficção científica ou exercício de futurologia.  Realmente, estamos vivendo em uma era de inovações tecnológicas sem precedentes. Carros que andam sozinhos, sequenciamento genético, nanotecnologia, Big Data, realidade virtual, robôs inteligentes e drones que fazem entregas a jato são alguns exemplos do atual estágio da humanidade.Nesta época de revolução digital, duas novas tecnologias despontam: a Internet das Coisas (objetos e equipamentos conectados à rede de computadores) e a Inteligência Artificial (IA). De acordo com projeções do Fórum Econômico Mundial[1], em 2025 10% das pessoas vão usar roupas conectadas à internet, 90% da população mundial terá acesso à internet e usará smartphones, 5% dos produtos de consumo serão impressos em 3D, 10% dos carros (EUA) serão autônomos e 30% das auditorias serão realizadas por inteligência artificial.
Tais inovações afetam não somente a forma como lidamos com a tecnologia, mas também a cultura e os valores da sociedade em geral. Isso de chama cybercultura. Na medida em que surgem e passam a ser utilizados pelas pessoas, estes recursos colocam em discussão aspectos centrais das cosmovisões, especialmente quando tocam em temas sensíveis que envolvem questões éticas e morais.
Isso nos leva a perceber a importância de refletirmos sobre as novas tecnologias e suas implicações éticas e teológica, principalmente. Alguém pode considerar isso sem sentido ou até mesmo desnecessário, mas basta relembrar que há pouco mais de vinte anos grande parte dos teólogos cristãos não estavam preocupados com a internet, e hoje ela ocupa tanto espaço em nosso meio que é difícil não levá-la em consideração.
Mas, talvez, a importância do estudo dessas novas tecnologias resida exatamente na ameaça que elas possam representar à fé cristã. Nas palavras de Jonathan Merrit: “A inteligência artificial – ou simplesmente IA – pode ser a maior ameaça à teologia cristã desde “A origem das espécies”, de Charles Darwin”[2].
Por ora, a minha provocação é exatamente sobre a Inteligência Artificial. Creio que esta seja a inovação mais considerável dos últimos tempos, e o mundo será remodelado por ela, provocando mudanças notáveis em todas as áreas de nossas vidas. Depois dos sites de buscas e compras on-line, a IA está recebendo aplicações mais sérias na área da robótica. Ela está presente na indústria, no comércio e nas atividades cotidianas. Mais de 8 milhões de famílias – americanas, em sua maioria – já tem um dispositivo doméstico de assistência virtual que utiliza a inteligência artificial, apontou reportagem da revista Veja[3].
O grande diferencial da IA - termo cunhado em 1955 por John McCarthy - é a sua capacidade de aprender e desenvolver de maneira autônoma novas formas de raciocínio. “Nos últimos cinco anos houve uma evolução brutal das tecnologias de IA, a ponto de podermos dizer que, hoje, softwares desse tipo conseguem literalmente olhar o mundo e aprender com o que observam”, disse o cientista da computação americano Jeff Dean. Em pouco tempo, a inteligência artificial ocupará boa parte as atividades hoje executadas pelo ser humano. Estima-se que, nas próximas décadas, 70% das atuais profissões serão desempenhadas por robôs, ou seja, sete de cada dez tipos de emprego[4]. O que sobraria? Trabalhos que exijam capacidades lúdicas, emotivas, de análise, que, em teoria, ainda não são exclusivamente humanas[5]. Portanto, teólogos racionalistas que se cuidem...
Uma das primeiras preocupações da teologia com a IA é se ela tem uma alma. Esse é o questionamento de Jonathan Merrit em seu artigo “A inteligência artificial é uma ameaça ao cristianismo?”. Ele cita Mike McHargue, que se descreve como um místico cristão e autor do livro “Finding God in the Waves: How I Lost my Faith and Found it Again Through Science [Encontrando Deus nas ondas: como perdi minha fé e a encontrei novamente via ciência, sem tradução ao português], o qual crê que a ascensão da IA irá dissipar as ambiguidades na forma como muitos cristãos definem termos como “consciência” e “alma”.Segundo McHargue, “as pessoas em contextos religiosos não sabem exatamente o que é uma alma”. “Nós a entendemos como uma essência não física de um indivíduo que não é dependente nem vincula-se ao corpo. Será que a IA vai ter uma alma segundo esta definição?”
Ao lembrar a fertilização in vitro e a clonagem genética, McHargue assevera que “a vida inteligente é criada por seres humanos em cada um desses casos, mas se presume que muitos cristãos concordarão que estes seres possuem alma. “Se temos uma alma e criamos uma cópia física de nós mesmos, supomos que a cópia física também tenha uma alma”, afirma McHargue. “Mas se aprendermos a codificar digitalmente o cérebro humano, então a IA será uma versão digital de nós próprios. Se criarmos uma cópia digital, essa cópia também terá uma alma?”.
A partir disso, Merrit questiona: “Se estivermos dispostos a seguir nessa linha de raciocínio, os desafios tecnológicos mostrar-se-ão abundantes. Se máquinas artificialmente inteligentes têm uma alma, terão elas a capacidade de estabelecer uma relação com Deus? A Bíblia ensina que a morte de Jesus redimiu “todas as coisas” na criação e tornou possível a reconciliação com Deus. Então Jesus morreu pela inteligência artificial também? A IA pode ser “salva”?
A esse questionamento, Christopher Benek, pastor da Providence Presbyterian Church, igreja na Flórida, respondeu:  “Não acho que a redenção de Cristo se limite aos seres humanos”. “É uma redenção a toda a criação, inclusive para a IA. Se a IA for autônoma, então devemos incentivá-la a participar dos propósitos redentores de Cristo no mundo”.
Obviamente, trata-se de uma construção absurda! Afinal, Deus criou pessoas à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), de modo que a Imago Dei está presente no ser humano, não em qualquer outra parte da criação, seja nos animais ou em um algoritmo elaborado pelo homem, por mais superinteligente que seja. Igualmente, a redenção em Cristo se estende ao ser humano caído (Jo 3.16), e não a um sistema informatizado. Todavia, esse é o tipo de questionamento que a teologia cristã terá de enfrentar daqui por diante. Ainda que este primeiro aspecto não pareça plausível, há outro ponto sobre a IA que chama a atenção e merece maior cuidado da nossa parte. Refiro-me à utilização da inteligência artificial na área da hermenêutica.
Em nossos dias isso é feito na área jurídica. O Banco JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, vem investindo incisivamente no desenvolvimento de novas tecnologias e já possui um “robô”, baseado em uma rede particular, chamado COI (Contract Intelligence), que interpreta acordos de empréstimo comercial e analisa acordos financeiros[6]. Em 2016, foi lançado o Ross, o “advogado-inteligência-artificial”, ou “robô-advogado”. O ROSS pode processar, em apenas um segundo, 500 gigabytes, o equivalente a um milhão de livros[7].
Não é mera automação. Estes robôs dispõem de uma nova técnica de processo de linguagem, que analisa documentos e legislação. A inteligência artificial é capaz de compreender o real sentido das palavras, ou seja, estes algoritmos fazem um trabalho hermenêutico.
E isso nos leva à hermenêutica cristã. Será que a IA poderia ser utilizada para interpretar as Escrituras?
A resposta a esta pergunta depende da maneira como encaramos a natureza da própria hermenêutica – a reflexão sobre os princípios que corroboram a intepretação textual correta. Se a considerarmos como mero instrumento de codificação de símbolos e análises semânticas regidas pela razão, então a resposta seria positiva. Todavia, se a compreendermos como uma atitude espiritual de compreensão e aplicação do Texto Sagrado, que está além do significado direto das palavras, então os algoritmos não são suficientes para uma hermenêutica bíblica – pelo menos aquela que acredita na sobrenaturalidade.
Obviamente, a inteligência artificial ajuda na compreensão do sentido das palavras, da histórica do texto bíblico e do seu contexto maior. Recentemente, por exemplo, professores da universidade de Tel Aviv, matemáticos e arqueólogos, usaram softwares baseados em IA para analisar a alfabetização nos tempos antigos. As novas ferramentas e técnicas de processamento de imagens puderam comparar e contrastar as formas dos antigos caracteres hebreus. Assim, identificaram caligrafias diferentes. Concluiu-se que a capacidade de ler e escrever era comum no reino de Judá e isso facilitou a posterior compilação dos textos bíblicos[8].
Esse tipo de software tem importante finalidade, mas certamente não substitui a hermenêutica humana, a quem se destina a revelação divina. Talvez, aqueles que resumem a tarefa interpretativa das Escrituras aos aspectos históricos e gramaticais se sintam satisfeitos com os novos algoritmos. É bem possível que o racionalismo protestante e a teologia científica apreciem bastante essas novas ferramentas de inteligência artificial.
Por outro lado, a racionalidade artificial não é suficiente para aqueles que acreditam que a hermenêutica bíblica se submete à revelação divina. Tomo emprestadas aqui as palavras de Paul Ricoeur : “o ato de ler ou de compreender a expressão simbólica de um texto é um momento de autocompreensão, a experiência plena do significado no ato de ler permite-nos que nos elevemos acima de nossa finitude” [9]. Nesse sentido, a IA não é suficiente para o pentecostalismo, pois como lembrou César Moisés de Carvalho, “(...) os pentecostais, somos da opinião que a ‘Bíblia permanecerá em grande parte irrelevante se o Deus de quem ela fala não se revelar aos seres humanos no próprio tempo e espaço deles”[10]. Assim o é porque a Bíblia não é uma lei ou código normativo qualquer, cuja compreensão seja acessada pelo intelecto puramente. É a Palavra viva, eficaz (Hb 4.12) e inspirada de Deus (2 Tm 3.16), e o seu entendimento é alcançado mediante a revelação do Espírito.
Notas e Referências: 
________________________________________ [1] Revista Exame, 13 de setembro de 2017, p. 37.
[2] MERRIT, Jonathan. A inteligência artificial é uma ameaça ao cristianismo?. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/565375-a-inteligencia-artificial-e-uma-ameaca-ao-cristianismo.[3] Revista Veja, edição 2549, 27 de setembro de 2017.
[4] Idem.
[5] Idem.
[6]  JPMorgan Software Does in Seconds What Took Lawyers 360,000 Hours. Disponível em: <https://www.bloomberg.com/news/articles/2017-02-28/jpmorgan-marshals-an-army-of-developers-to-automate-high-finance>.[7] Escritório de advocacia estreia primeiro "robô-advogado" nos EUA. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-mai-16/escritorio-advocacia-estreia-primeiro-robo-advogado-eua[8] Disponível em: https://noticias.gospelprime.com.br/inteligencia-artificial-origens-biblia/[9] RICOEUR, Paul. Citado em: VANHOOZER, Kevin. Há algum significado neste texto. São Paulo: Vida Nova, 2005, p. 11.
[10] CARVALHO, Cesar Moisés. Pentecostalismo e pós-modernidade. Rio de Janeiro: 2017, p. 355.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - Jesus também orou - Berçário.

Lição 11 - Jesus também orou 

 2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Estimular a criança a seguir o exemplo de Jesus na oração.
É hora do versículo: “Ouve, Senhor a minha oração [...]” (Salmos 141.3).
Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo sobre a oração, em especial o exemplo de Jesus como uma pessoa que sempre orou.
A criança do Berçário tem um entendimento limitado sobre oração. Mas basicamente ela pode entender que oração é falar com o Papai do Céu, assim como ela fala com o papai e a mamãe. 
De acordo com Ruth Beechick em seu livro Como ensinar crianças do Maternal, página 32, para uma criança de dois anos "a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela já experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela. Pouco a pouco, podemos entender a ideia da oração para novas experiências, ensinando-a a orar em outras situações. Se uma criança fez alguma coisa contra a outra, podemos orar com ela dizendo: 'Obrigada, Senhor pelo meu amiguinho'. Podemos também ensiná-la a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.
Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.
"Faça uma oração com sua turminha pedindo que repitam as suas palavras na oração que Jesus ensinou em Mateus 6.9-13 (NTLH):
“Pai nosso, que estás no céu,
que todos reconheçam
que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra
como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas
como também nós perdoamos
as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados,
mas livra-nos do mal.
[Pois teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!]”
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo Faz Lázaro Reviver - Maternal.

Lição 11 - O Meu Amigo Faz Lázaro Reviver 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Que a criança aprenda que Jesus é poderoso para ressuscitar dos mortos. 
Para guardar no coração: “ [...] Quem crê em mim, ainda que mora, viverá”. (Jo  11.25)
Somos Assim
“A criança pode não concordar, e pode até opor-se fortemente, mas a verdade é que se sente segura e amada quando o adulto responsável por ela apresenta-lhe, firme e amorosamente, os limites de seu comportamento. Esta tarefa cabe aos pais. Dentro da sala de aula, porém, é preciso que o professor mantenha uma rotina sólida em suas aulas para que os alunos percebam quem está no controle.
Não pense que estará sendo chato quando precisar chamar a atenção de um dos pequeninos, ou pedir-lhe que, durante a história, guarde o brinquedo que trouxe de casa. Saber que na sala existe ordem pode, inclusive, deixar a criança, que ainda não se adaptou à ausência da mãe, mais segura de si e confiante. É bom, portanto, que haja ordem e organização na sala de aula” (Karen Bandeira). 
Para refletir
“Marta e Maria eram amigas de Jesus. Criam nEle e o amavam sinceramente. Entretanto, sua amizade com Cristo não as poupou de uma das mais duras aflições deste mundo. Havendo perdido Lázaro para a morte, estavam tristes. Lázaro, igualmente, fora amigo do Mestre. Nem por isso deixou de adoecer e falecer. 
Nós, a Igreja de Cristo, estamos sujeitos às mesmas dores destes três irmãos. Aqui, sentimos tristezas, ficamos doentes e morremos. Podemos achar que, para nós, Jesus também está demorando. Mas no caso da morte de Lázaro, tanto quanto na nossa presente aflição, a demora de Cristo não é por falta de amor, mas para a glória de Deus. É natural, portanto, que a noiva de Jesus anseie por sua chegada.
Jesus chorou pela morte do amigo Lázaro. Do mesmo modo, Ele sente ao ver-nos enfrentar tanto sofrimento aqui. Cristo não observa impassível o desenrolar da história de sua igreja na terra, mas se comove com cada episódio de dor, perseguição e perdas. Que o choro de Jesus por Lázaro console o nosso coração, enquanto Ele não volta para levar-nos às bodas” (Karen Bandeira).
Atividade do aluno
atividade maternal licao11 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em João 11.1-44. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - O Amigo Sábio - Jd. Infância.

Lição 11 - O Amigo Sábio 

2º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão aprender que a sabedoria é algo que todo filho de Deus pode ter. Basta orar e crer que, da mesma maneira como Deus respondeu a Salomão, Ele vai responder a você hoje também. 
É hora do versículo: “É o Senhor quem dá sabedoria” (Pv 2.6).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Salomão, que até mesmo a nossa inteligência é dada pelo Papai do Céu. Podemos pedir que Ele nos concede. Assim como Salomão orou, vamos orar também e confiar que seremos muito inteligentes.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho do rei Salomão, o terceiro rei de Israel, filho do rei Davi, que quando assumiu seu reinado, não sabia como fazer e pediu sabedoria ao Papai do Céu para ser um bom rei. 
licao11 jardim salomao
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - Um Lugar de muita alegria - Juniores.

Lição 11 - Um Lugar de muita alegria 

2º Trimestre de 2020
Texto bíblico – Filipenses 4.4; 1 Tessalonicenses 5.16.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a Casa de Deus é um lugar de muita alegria. Isso não significa que você deve ensiná-los que não há sofrimento nesta vida, pelo contrário, seus alunos devem aprender que padecerão perseguições por causa do evangelho e por amor a Jesus Cristo (cf. Mt 5.10; Jo 16.33). Entretanto, essas aflições não precisam ser motivos de tristeza, e sim de alegria, pois elas comprovam que verdadeiramente são servos de Deus. 
Estamos vivendo um tempo de inversão de valores. A pregação que prevalece é aquela que atende às necessidades das pessoas e diz exatamente o que elas querem ouvir e não o que precisam ouvir. Esse tem sido o perigo que tem assolado as igrejas, produzindo crentes que não estão firmados na verdade da Palavra de Deus, e quando surgem as perseguições ou qualquer sofrimento em suas vidas são os primeiros a abandonar a fé (cf. Mt 13.19-22). Mas Deus espera mais de seus filhos e, por esse motivo, é importante que você ensine a verdade aos seus alunos a fim de que estejam preparados para as lutas que terão de enfrentar por causa da fé em Jesus Cristo.
Na Carta que escreveu aos filipenses, o apóstolo Paulo estimula os irmãos daquela igreja a regozijarem-se sempre no Senhor: “Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria!” (cf. Fp 4.4). Mas por quais motivos deveriam alegrar-se? O crente deve alegrar-se meditando na graça, esperança e promessas de Deus. A maior esperança do crente é a salvação eterna alcançada em Jesus Cristo.
Outra ocasião em que o apóstolo exorta a igreja a alegrar-se é quando escreve aos tessalonicenses (1 Ts 5.16). Paulo declara: “Estejam sempre alegres”. Vejamos que nas duas ocasiões o apóstolo estimula os irmãos a alegrarem-se na presença de Deus. Mesmo quando as circunstâncias não eram favoráveis os crentes deveriam se alegrar, porquanto partilhavam de uma esperança eterna que não se compara com alegria alguma deste mundo.
Esta é uma boa ocasião para ensinar seus alunos que a verdadeira alegria está em Deus. Somente Ele pode nos alegrar quando as coisas não dão certo, quando somos entristecidos por alguma circunstância ou mesmo por alguma pessoa. Ensine a seus alunos que podem encontrar a verdadeira alegria em Deus. Aproveite o assunto da lição e realize a seguinte atividade:
“Sente-se em círculo com as crianças. Converse com elas explicando o significado da palavra ‘servir’. Depois, peça que as crianças citem alguns personagens bíblicos que serviam ao Senhor. Em seguida, pergunte o que eles gostariam de fazer para servir a Deus. Vá anotando tudo em uma folha de papel ofício. Então, diga que podemos servir ao Senhor com as nossas ofertas, com as nossas orações, com o nosso louvor... É muito bom servir a Deus, por isso, devemos servi-lo com alegria. Em seguida, divida a classe em dois grupos, meninos e meninas (depende do número de crianças) e peça que elas completem o quadro. Ganha o grupo que acertar mais vezes e escrever os nomes dos personagens corretamente. Conclua a atividade explicando que servir ao Senhor é muito bom, quando o servimos com alegria, todos ganham. Recite com eles o texto bíblico de Salmos 100.2.” (Atividade extraída da obra Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 41,42).

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - O Fruto do Espírito - Pré Adolescentes.

Lição 11 - O Fruto do Espírito 

2º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: Gálatas 5.22-25.
Prezado(a) professor(a),
A lição desta semana trata a respeito do Fruto do Espírito. Veremos que além da importância dos dons espirituais e ministeriais na edificação da igreja o testemunho cristão é indispensável para o amadurecimento da fé. Nos dias atuais quase não se enfatiza a importância de um bom testemunho. Muitas vezes foge da percepção da igreja que os dons espirituais, embora tenham grande relevância, devem estar acompanhados da prática da Palavra de Deus (cf. 1 Co 12.31).
Ter uma vida espiritual equilibrada e profunda com Deus não se mede pela quantidade de dons e talentos que uma pessoa possui, pois isso é fruto da graça divina. O que de fato define se estamos alcançando a medida certa da fé é o nosso nível de prática da Palavra de Deus e isso não se adquire com tempo de crente ou frequentador de igreja, e sim correspondendo ao evangelho de Jesus Cristo (cf. Jo 14.15-21).
Ao tratar a respeito do Fruto do Espírito o apóstolo Paulo menciona características que devem ser encontradas em todos os que são guiados pelo Espírito de Deus. Vejamos com maiores detalhes em que consiste cada virtude, conforme discorre o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1803):
Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama ‘o fruto do Espírito’. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14; cf. 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2 Pe 1.4-9). O Fruto do Espírito inclui:
(1) Caridade (gr. agape), isto é, o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14). 
(2) Gozo (gr. chara), isto é, a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que creem em Cristo (Sl 119.16; 2 Co 6.10; 12.9; 1 Pe 1.8; ver Fp 1.14); 
(3) Paz (gr. eirene), isto é, a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1 Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) Longanimidade (gr. makrothumia), isto é, perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2 Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) Benignidade (gr. chrestotes), isto é, não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1 Pe 2.3).
(6) Bondade (gr. agathosune), isto é, zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) Fé (gr. pistis), isto é, lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1 Tm 6.12; 2 Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) Mansidão (gr. prautes), isto é, moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.2; 1 Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf.  2 Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) Temperança (gr. egkrateia), isto é, o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1 Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o Fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
Com base no conhecimento de cada virtude do Fruto do Espírito, converse com seus alunos e pergunte sobre quais virtudes eles encontram mais dificuldade em produzir e quais eles sentem mais facilidade. Peça que justifiquem a resposta.

Lição 10 - 2º Trimestre 2020 - Caráter: A Melhor Herança - Adolescenntes.

Lição 10 - Caráter: A Melhor Herança 

2º Trimestre de 2020
ESBOÇO GERAL
O valor do caráter
O cristão e a riqueza
O perigo da avareza
O mau exemplo de Diótrofes
Pastor Douglas Baptista

A terceira Epístola de João é marcada por elogios aos obreiros Demétrio e Gaio. Mas, também é caracterizada por duras críticas ao mau comportamento de Diótrofes.
Enquanto 1 e 2 João celebram verdades que unem todos os cristãos, 3 João lamenta o mau exemplo e a rivalidade mesquinha que põe cristãos uns contra os outros.
Em particular, a carta foi ocasionada por um conflito grave entre os obreiros. Diótrefes era um presbítero que havia usurpado a liderança de uma congregação que estava sob os cuidados do Apóstolo João.
João lamenta a falta de hospitalidade de Diótrefes, o seu desejo de ter a primazia na igreja e as palavras maliciosas que ele profere contra o Apóstolo.
Lamentavelmente, em nossos dias, também, convivemos com maus cristãos. Os tais promovem dissensão, provocam divisões e espalham maledicência na igreja, no trabalho e na sociedade como um todo.
Tomados por vaidades e sentimentos mesquinhos buscam manter privilégios e posições a todo custo. Para alcançar seu intento não se importam em manchar a reputação da Igreja e de Cristo. Envolvem-se em falcatruas, conchavos, alianças de origem duvidosa e corrompem-se em busca de benefícios pessoais. No Brasil, diversos cristãos servem de mau exemplo. Assistimos inúmeros "Diótrofes" apoiando a corrupção endêmica de nosso país. Mesmo diante de irrefutáveis provas defendem os corruptos no afã de manterem suas vantagens em detrimento da verdade e da justiça.
Mas, graças a Deus, que ainda existem cristãos como Demétrio e  Gaio. Eles representam aqueles que são fieis e tementes a Deus. Com estes é possível contar no esforço de proclamar o Reino de Deus na terra, combater o pecado e erradicar o mau exemplo na Igreja e na sociedade.
Portanto, amados irmãos, convido-lhes a reflexão urgente acerca das orientações das Escrituras que nos exortam a seguir os bons exemplos e refutar até a roupa manchada de sangue (Jd 20-23).

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - Uma Herança conquistada pela Fé - Jovens.

Subsídios Lições Bíblicas - Jovens

Lição 11 - Uma Herança conquistada pela Fé 

2º Trimestre de 2020
Por Reynaldo Odilo
Introdução 
Depois de anunciar que há tempo para todo o propósito debaixo do sol, Salomão descreveu os diversos tempos que incidem, na ocasião propícia, sobre toda a humanidade, começando pelos mais elementares deles: tempo de nascer e tempo de morrer (Ec 3.1,2).  O primeiro deles é essencial para o início de qualquer narrativa e acontece sem qualquer interferência ou resistência do nascente, sendo que, diversas circunstâncias do nascimento (família, local do nascimento, tipo de parto, etc.), acontecem em decorrência das escolhas dos pais. Por exemplo, o nascimento de Jesus em Belém da Judeia aconteceu porque seus pais, José e Maria, foram se alistar naquele lugar. Outras questões, porém, são escolhas de Deus (DNA, sexo do bebê, cor dos olhos... apesar de, às vezes, existirem tentativas antiéticas de manipulações genéticas).
O segundo desses tempos primordiais e inexoráveis a todo ser vivo, o dia da morte, entretanto, possui características bem distintas. Via de regra, ninguém o planeja e dá-se de maneira imprevisível, daí o ditado de que “a morte chega sem mandar aviso”. Ao invés do contentamento e sorrisos, próprios dos nascimentos, em face da fagulha de esperança pela vinda de um novo ser, quando chega a morte, tristeza e choro são as marcas distintivas desse momento. O nascimento é episódio para ser lembrado; já a morte, por seu turno, evento para ser esquecido. Diante disso, normalmente as pessoas comentam, com alegria, sobre os nascimentos de entes queridos, mas preferem não falar sobre suas mortes. De qualquer jeito, queiramos ou não, vida e morte são faces de uma mesma moeda. E Deus, em sua Palavra, recomenda que aprendamos a reconhecer o tempo da nossa partida deste mundo: “Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil” (Sl 39.4).
O Senhor auxilia nessa tarefa, dando aos homens todos os sinais de que o “dia da transição” se aproxima. A pessoa começa a ficar com os cabelos grisalhos, a pele enruga, as forças gradativamente diminuem, a visão fica turva, os dentes caem da boca... (A descrição poética disto tudo também foi feita por Salomão, Ec 12). O maior pregador do século XX, Billy Graham, do alto dos seus 93 anos, observando as dificuldades da velhice, disse que ela “não é para os fracos”.1 Ele, sem dúvida, foi a prova dessa afirmação, pois mesmo sentindo os severos efeitos do Mal de Parkinson, doença que lhe afligia, esforçou-se grandemente para manter sua produção intelectual e evangelística quando o corpo não queria obedecer aos comandos da sua mente. Mesmo assim, continuou dando frutos na senilidade (ele morreu um pouco mais novo do que Josué).
Reconhecer que o tempo da partida se aproxima, assim, não é uma tarefa tão difícil, pois as manifestações no corpo físico são evidentes e a morte, no fim da estrada, termina se tornando uma necessidade. Aliás, o maior apologista do século XX, C.S. Lewis, compreendia que a morte era uma necessidade da humanidade, não por questões fisiológicas, mas por aspectos espirituais, pois se o homem fosse imortal, diante do seu orgulho e lascívia cada vez mais aumentados, com o passar do tempo, “ele progrediria de simples homem decaído para a categoria de demônio, possivelmente além de qualquer possibilidade de redenção”.2  Assim, com a morte, esse perigo foi evitado.
Destarte se, por um lado, o nascimento de uma criança traz a mensagem que se renova a esperança para o mundo, por outro, a morte propaga uma comunicação ainda mais importante: faça as escolhas corretas, antes que seja tarde demais! Por isso mesmo está escrito que é melhor ir para uma casa onde há luto do que para uma festa (Ec 7.2).
Essa regra vale para todos os homens, por esse motivo disse Deus a Josué: “Já estás velho, entrado em dias...” (Js 13.1). O grande general, de tantas batalhas, que havia presenciado as pragas no Egito, transposto o Mar Vermelho, caminhado 40 anos pelo deserto, atravessado o Rio Jordão e conquistado 31 cidades-estados ou reinos, agora, com mais de 100 anos, recebia o anúncio do seu Comandante, que estava chegando a hora de partir e, portanto, deveria ultimar as providências. Esse conselho, aliás, Deus o daria em outras ocasiões. Ezequias, por exemplo, recebeu a informação divina: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (Is 38.1). O próprio Jesus sabia que o tempo de sua morte era chegado (Jo 13.1, 3, 18.4, 19.28) e, por isso, deu as últimas instruções aos discípulos, concluindo, com êxito, sua missão.
Josué, da mesma forma, recebendo a orientação celestial, concluiu a divisão da Palestina, que tinha começado na Transjordânia, sob Moisés, quando as tribos de Rúben, Gade e metade de Manassés receberam como herança as terras a leste do Jordão. Agora, no lado oeste do rio, na terra de Canaã propriamente dita, no arraial em Gilgal, Judá recebeu herança no Sul e Efraim, e a meia tribo de Manassés receberam herança no Norte, mas não somente isso: os territórios inconquistados na periferia de Canaã (Js 13.2-6, 18.1-10) também seriam distribuídos entre todas as demais tribos. Dessa forma, os hebreus manteriam a postura vigilante da guerra, sem “tirarem a armadura”, até que toda terra fosse possuída. 
I - A Divisão do Sul de Canaã
1. A partilha da terra conquistada
Assim, Josué, no arraial em Gilgal, começou dividindo os reinos do Sul (Js 10), os quais ficaram com Judá. Em seguida, distribuiu o território conquistado no Norte de Canaã (Js 11) aos filhos de José, Efraim e Manassés, que tiveram prioridade em face da primogenitura outorgada a José (1 Cr 5.1). A partilha foi feita por meio de sorteio, o que “era aceito como um decreto procedente de Deus”,3 nos termos das regras daquela dispensação: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a disposição” (Pv 16.33). Nos últimos dias, porém, Deus nos tem falado pelo Filho (Hb 1.1).
Estava chegando ao fim a carreira do grande estadista Josué, mas ainda com a ocupação inacabada. Deus havia prometido uma faixa territorial bem maior, mas muito não foi conquistado e, por isso, o quinhão se tornou pequeno para tanta gente, razão pela qual Josué precisou fiscalizar tudo de perto, inclusive porque a região já estava mais ou menos ocupada.4
2. A herança de Judá e de Calebe
Os hebreus que entraram em Canaã eram pessoas doutrinadas e, por conseguinte, reconheciam a ordem de prioridades estabelecidas por Deus nos escritos proféticos. Eles, por isso, não fizeram nenhuma rebelião quando a tribo de Judá ficou com a melhor e maior parte da herança. Afinal, reconheciam que Judá tinha a primazia, porque era poderoso entre os irmãos e dele viria o Soberano (1 Cr 5.2), recebendo assim os territórios ao Sul (Js 10).
Dos filhos de Judá, sem sombra de dúvida, havia uma espécie de herói nacional, Calebe. Não só porque era um dos homens mais idosos do arraial, mas, sobretudo, por sua fé inabalável em Deus, a tal ponto que se pode afirmar, como dizia C.S. Lewis, que ele tinha familiaridade com o Criador, conhecia-o como a uma pessoa, um amigo, acreditando totalmente nas suas palavras, possuindo uma verdadeira obstinação na fé. Assim, Calebe deu mostras sobejas de que confiava nEle “além das evidências, mesmo contra muitas evidências”,5  por ocasião do evento histórico em Cades Barneia, quando, 45 anos antes, incentivou o povo a crer nas promessas de Deus (Js 14.10-12) e, por isso, quase foi morto, porque suas ideias confrontavam as evidências trazidas por 10 dos seus 11 companheiros de expedição, os espias. Calebe nunca deixou que sua felicidade dependesse de algo que poderia morrer. Dessa forma, mesmo passado décadas, e com a morte de milhares de companheiros, amigos de infância, irmãos, etc., todo o seu amor continuava intenso pelo Eterno, pois era o único Amado de sua alma.6  Caso não fosse, a revolta por incontáveis perdas poderia tê-lo contaminado, levando-o à falência espiritual. Ele, porém, no fim dos dias, estava firme e forte.
Em face dessa intimidade com o Altíssimo, antes da distribuição da terra, esse grande homem disse a Josué que se sentia com a força e disposição de um guerreiro, reivindicando o Monte Hebrom, que tinha sido a herança prometida por Deus, ainda no tempo de Moisés. Josué, por conhecer bem o amigo, assim como se lembrando da profecia, concedeu o pedido do decano de Judá. Calebe preferiu se antecipar e fazer o pedido a Josué para demonstrar aos seus irmãos que o mais importante não era a providência, aquela ou outra terra, mas a promessa de Deus. Todo aquele que serve ao Senhor na juventude não será por Ele esquecido na velhice.
Israel já tinha conquistado a cidade de Hebrom (Js 10.37), mas não o monte que era guarnecido por gigantes, os filhos de Anaque, guerreiros grandemente temidos, os quais, segundo os estudiosos, eram ascendentes de Golias e que teriam sido eles quem espancaram a esperança da conquista de Canaã dos 10 espias (Nm 13.33). Destarte, o território prometido a Calebe, um dos mais protegidos e perigosos da Terra Prometida, seria conquistado por um ancião de 85 anos. Deus estava humilhando a falta de fé dos homens incrédulos e tardos de coração.
O verbo hebraico usado ao se referir àquela batalha foi yarash (Js 15.14; Jz 1.20, ARA) traduzido como expulsar, mas que também traz a conotação de desapropriar ou fazer perder a herança, dando a entender que quando os gigantes viram o velho Calebe e seus guerreiros subirem à peleja deixaram suas posições fortificadas e abandonaram Hebrom. Calebe foi à luta pela sua herança, mas, após a desapossar, entregou-a aos levitas e também se tornou uma cidade de refúgio.
3. A herança de Acsa
Os pais geram impressões indeléveis na vida dos filhos. Sempre. Seja para o bem ou para o mal. Nas celebrações dos 90 anos de fundação da Igreja Assembleia de Deus, em Belém do Pará, no ano de 2001, estavam presentes Ivar Vingren, filho de Gunnar Vingren, e Débora, filha do missionário Daniel Berg. Em certo culto, quando Ivar tomou a palavra, fizeram-lhe a seguinte pergunta: “Quais são as lembranças que você tem de seu pai?”. Ele respondeu: “Não me lembro de muita coisa sobre meu pai, pois quando ele morreu eu era bem pequeno, mas me recordo muito bem de vê-lo, de joelhos, orando em seu quarto. Lembro-me de que ele era um homem de oração”. Ivar Vingren seguiu os passos do seu pai e também se tornou um missionário.
No caso da filha de Calebe, Acsa, o exemplo de seu pai lhe deixou marcas profundas. Diante disso, houve um episódio tão marcante, que o Senhor fez questão de registrá-lo em duas oportunidades (Js 15.16-19; Jz 1.12-15). Assim como Calebe, Acsa mostrou a importância de se lutar por seus ideais. Deus selecionou esse fato para mostrar que as pessoas deveriam agir com essa mesma tenacidade. 
Acsa foi dada como esposa do jovem Otniel, que viria a ser juiz em Israel após a morte de Josué, recebendo como dote uma terra seca, mas pleiteou território que tivesse água, tendo recebido uma terra excelente, que tinha fontes superiores e inferiores, ou seja, brotava água dos montes e das planícies. A insatisfação de Acsa, portanto, gerou determinação para ela ir em busca de sua bênção. Se ela não tomasse uma iniciativa teria, certamente, ficado frustrada e sua família sofreria as consequências de uma vida difícil, com pouca água, mas Acsa não se acomodou, fez algo para mudar a situação, e recebeu copiosas bênçãos.7  Nossas bênçãos espirituais e materiais (nessa ordem) devem ser buscadas com afinco (Mt 7.7). Os que ficam indiferentes, olhando para as nuvens (Ec 11.4), nunca conquistarão a Terra Prometida.
II - A Divisão do Norte de Canaã
1. A herança de José
Os filhos de José, Efraim e Manassés, cujas tribos tornaram-se poderosas, adquiriram o direito à herança de Jacó juntamente com seus tios. Então, quando Josué dividiu o Norte, mais a parte central de Jericó e Ai, as duas tribos foram logo contempladas (Js 14.4, 16.4), tendo recebido os territórios “mais belos e férteis da Terra Prometida”.8  O investimento que José fez, abençoando sua família, bem como no Reino de Deus, trouxe resultado a curto, médio e longo prazo, como sempre acontece quando são lançadas sementes de amor e fé no solo da sua Augusta presença. A conduta fiel, generosa e justa de José foi recompensada com favores singulares da parte de Deus, colhidos quando em vida, ainda, mas que também recaíram sobre sua descendência, séculos adiante. 
Mister lembrar que metade de Manassés, além das tribos de Rúben e Gade, receberam antecipadamente suas heranças na Transjordânia (Pv 20.21), a leste do Jordão, território não pertencente à Canaã. Os hebreus transjordânicos, 20 anos antes do cativeiro geral das 10 tribos pelo rei da Assíria (1 Cr 5.26), foram levados cativos e nunca mais retornaram.
2. A passividade dos filhos de José
As tribos dos filhos de José, Efraim e Manassés, tinham muita pujança em Israel, mas não possuíam grande arrojo para a guerra. Assim, ficaram passivas diante dos desafios. A tribo de Efraim recebeu, por exemplo, dentre as cidades, Gezer como herança, mas não expulsou os cananeus que ali habitavam (Js 16.10) e a tribo de Manassés, de igual modo, suportou a presença de alguns inimigos (Js 17.12,13), os quais, mais tarde, foram para ambos um laço (Js 23.13). 
Ademais, eram murmuradores: foram reclamar contra Josué pela terra recebida, na verdade, reclamando contra o Senhor (Pv 16.33), alegando que era pequena (Js 17.14-18). Josué, então, disse: “Se tão grande povo és, sobe ao bosque, e ali corta, para ti, lugar na terra [...]” (Js 17.15) e completou: “expelirás os cananeus, ainda que tenham carros de ferrados, ainda que sejam fortes” (Js 17.18). Ou seja, Josué estava dizendo, em outras palavras: Não murmurem, mas sejam fortes e corajosos, e ampliem os seus marcos territoriais.
3. A herança de Josué 
A coragem foi a virtude mais reiterada por Deus ao mais destacado efraimita de todos os tempos: Josué. O imperativo de “sê forte e corajoso” (Js 1.9, ARA) guiou todas as suas ações bélicas, deixando um extraordinário legado aos hebreus. O Senhor sempre o instruiu dessa forma porque sabia que “onde não existe coragem, nenhuma outra virtude pode sobreviver senão por acidente”.9  Lastreado nessa constatação, percebe-se claramente que Josué não apenas foi corajoso, mas também desenvolveu inúmeras virtudes, a ponto de ser considerado por alguns como o “Jesus” do Antigo Testamento.
Nesse diapasão, concluída a partilha da terra para as tribos, foi entregue a Josué a cidade de Timnate-Sera, na montanha de Efraim, segundo o mandado do Senhor (Js 19.49,50), mas essa não era uma linda e adornada cidade. Josué teve que reedificá-la e, só então, habitou nela, fazendo emergir a verdade de que os servos de Deus não são recompensados necessariamente nesta vida por suas atividades em prol do Reino. O Galardão Real, o mais precioso, o mais desejado, não se recebe nesta vida, mas está guardado no Céu. 
III - A Divisão das Terras não Conquistadas
1. O tabernáculo em Siló 
Depois de dividir as terras subjugadas, algumas tribos que ficavam ao redor do tabernáculo saíram de Gilgal e, com isso, Israel armou o tabernáculo em Siló (Js 18.1-6), cidade de Efraim, tendo permanecido lá por cerca de 300 anos, até que, na época do sacerdócio de Eli, a Arca foi tomada pelos filisteus (1 Sm 4.4; Jr 7.12; Sl 78.60).
Em Siló, Josué criticou as sete tribos pela negligência em possuir o restante da terra (Js 18.3) e, como entendia oportuno que os guerreiros das tribos transjordânicas voltassem às suas famílias, nomeou “homens de probidade comprovada que fossem constatar com exatidão a grande fertilidade de todo o país de Canaã, retornando com uma descrição fiel” 10. Por fim, ordenou que dividissem a terra remanescente em sete partes, as quais seriam sorteadas à porta da tenda da congregação (Js 19.51). Tudo seria repartido diante de Deus!
2. Sete tribos recebem o “título de propriedade” da terra
Uma vez realizado o estudo agrimensor, Josué sorteou os territórios de Benjamin, Simeão e Dã, os quais ficaram ligados ao Sul — Judá, e as terras de Issacar, Zebulom, Naftali e Aser fariam fronteira com a herança de Efraim e Manassés, ao Norte. Nada lhes tinha sido entregue, mas eles ficaram satisfeitos.
A divisão da terra da parte inconquistada, do ponto de vista humano, era mais ficção do que realidade, tratando-se apenas de um título de propriedade para o futuro. Tudo isso, porém, pela direção de Deus. Nesse passo, Deus se comprometia, de um lado, em conceder vitória, e Israel aceitava entrar numa longa luta que se seguiria, até adquirir toda a Terra Prometida. Os hebreus, apesar de suas fraquezas, aprenderam a confiar no Senhor. Eles avançaram para o futuro cheios de esperança, mesmo não tendo recebido tudo o que esperavam naquela geração, o que veio a acontecer integralmente somente no auge da monarquia hebraica, durante o reinado de Davi.11 Na verdade, desde sempre, as promessas de Deus estavam de pé, mas eles não se arriscaram em guerrear contra todos os inimigos, em todos os lugares, e, por causa dessa inércia, Josué repreendeu-os severamente.
Os descendentes de Dã, por outro lado, herdaram uma pequena porção de terra, mas não se acovardaram ou murmuraram: subiram e conquistaram Lesém, uma cidade a oeste do monte Hermom, a qual a chamaram de Dã e ali estabeleceram sua capital. Eles foram vizinhos dos filisteus, os quais tiveram muitos problemas com um nobre danita: Sansão (Jz 13–16). O cristão, como os danitas, deve aprender a transformar dificuldades em oportunidades.
3. A herança da tribo de Levi
Desde que a tribo de Levi aceitou o seu chamado, por causa de um ato de obediência (Êx 32.26-28), entendeu que a vida dos seus membros seria diferente da vida dos integrantes das outras tribos. Eles não guerreariam, nem receberiam herança, todavia o Senhor garantiu o sustento deles por intermédio das ofertas que chegassem ao tabernáculo/templo, para que pudessem se dedicar integralmente à obra do ministério.
Deus nunca prometeu riquezas materiais para quem exercesse o santo sacerdócio, apenas disse que Ele mesmo seria a herança dos levitas. Assim, quando da repartição da terra a leste do Rio Jordão, o Senhor determinou que 48 cidades fossem destinadas para os levitas (Js 21.41) dentro da herança das tribos, de maneira que o “bom cheiro” ministerial fosse espalhado em toda Canaã, mas o título de propriedade de cada cidade permaneceria com a tribo respectiva. Os levitas, portanto, eram peregrinos em terra estranha.
Conclusão
Para quem vive pela fé, entender o que Deus tem destinado como herança constitui-se na visão mais importante da vida, o que foi importantíssimo para todo o povo de Israel, pois sem esse entendimento as pessoas não se moveriam juntas para alcançarem os objetivos comuns. 
Destarte, finda a distribuição da terra e há um sentimento misto de alegria e frustração, conquista e negligência, porquanto eles estavam no lugar em que os seus ancestrais tanto almejavam (José, por exemplo, pediu que seus ossos fossem enterrados lá) e tinham recebido o inimaginável para qualquer observador humano, porém isso era bem menos do que o planejamento divino. O líder Josué concluiu sua trajetória ministerial como um homem feliz, não plenamente realizado, uma vez que ainda havia muita terra a conquistar, mas completamente satisfeito em ter sido instrumento do Senhor na Terra. Na vida e na guerra nem tudo ocorre como se planeja, mas é certo que Deus nunca perde o controle dos fatos da história.

1 GRAHAM, Billy. A Caminho de Casa: vida, fé e como terminar bem [tradução Melina dos Santos Revuelta]. São Paulo: Editora Europa, 2012, pp. 24,25.
LEWIS, C. S. Milagres. São Paulo: Vida, 2001, pp. 197, 198.
3 LIVINGSTON, George Herbert; COX, Leo G.; KINLAW, Dennis F.; BOIS, Lauriston J. Du; FORD, Jack; DEASLEY, A.R.G.. Comentário Bíblico Beacon. 1. ed., vol. 1,  Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 58
4 BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2008, p. 405.
5 LEWIS, C. S. A Última Noite do Mundo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2018, p. 35.
6 LEWIS, C. S. Os Quatro Amores. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 166.
7 ADEYEMO, Tokunboh (editor geral). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010,  p. 289.
8 CHAMPLIN, R. N.. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. 2. ed., vol. 2, São Paulo: Hagnos, 2001,  p. 960.

9 LEWIS, C. S. Surpreendido pela Alegria. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1998, p. 167.
10 JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 131.
11 MEARS, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida, 1982, p. 84.

Lição 11 - 2º Trimestre 2020 - Atributos da Unidade da Fé: Humildade, Mansidão e Longanimidade - Adultos.


Subsídios Lições Bíblicas - Adultos



Lição 11 - Atributos da Unidade da Fé: Humildade, Mansidão e Longanimidade 

2º Trimestre de 2020
A Carta aos Efésios traz orientações bem práticas para que os crentes cheguem à unidade da fé. Ela mostra claramente que a unidade na Igreja de Cristo é o resultado da humildade, mansidão e longanimidade na vida dos crentes. Esse é o ponto que deve ser mostrado com ênfase ao longo da lição desta semana. Para garantir a unidade da fé, segundo o ensinamento de Efésios, é preciso Humildade, Mansidão e Longanimidade. Para isso que você deve ter outros objetivos bem delineados para atingi-los ao ministrar a lição em classe. O primeiro deles, explicar que a humildade é uma virtude indispensável para a comunhão. O segundo, enfatizar que a mansidão produz crentes que promovem a paz e a conciliação. E, finalmente, o terceiro é frisar que a longanimidade capacita o crente a ser tolerante com os defeitos alheios. Todos esses objetivos trabalham para mostrar o valor destas três grandes virtudes cristãs: Humidade, Mansidão e Longanimidade na manutenção da Unidade da Fé.
Resumo e destaques da lição
Nesta lição há uma sentença muito clara em que os tópicos corroboram com ela: A genuína unidade da Igreja é o resultado da humildade, mansidão e longanimidade de cada crente. É indispensável que, nós, os pentecostais, além de enfatizarmos a efusão do Espírito e os dons espirituais, proclamemos com clareza a necessidade de um caráter transformado por Cristo acompanhado de virtudes concretas para fazer a manutenção da unidade da fé na Igreja.
Nesse sentido, o primeiro tópico explica a humildade como uma virtude indispensável à comunhão na igreja. Aqui, é importante que você enfatize que a virtude da humildade é produzida no crente por obra do Espírito Santo. Os humildes se portam com simplicidade e cooperam com a unidade da Igreja.
No segundo tópico, você precisa destacar que a mansidão também é virtude produzida pelo Espírito Santo. Os mansos são pacíficos e impedem a proliferação de conflitos na Igreja. Por isso é uma virtude indispensável à manutenção da unidade da fé. 
E o terceiro tópico frisa que a longanimidade capacita o crente a ser tolerante com os defeitos alheios, isto é, uma qualidade produzida pelo Espírito que capacita o crente a suportar as ofensas sofridas e ainda a perdoar o ofensor. Essa virtude é indispensável para sermos tolerantes uns para com os outros conforme Paulo ensina em Romanos 14.
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar) 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Lição 10 - 2º Trimestre 2020 - A oração de uma linda rainha -Berçário.

Lição 10 - A oração de uma linda rainha 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Mostrar à criança que ela pode orar pedindo proteção a Deus.
É hora do versículo: “Não tenha medo [...] eu estou com você para protegê-lo, diz o Senhor” (Jeremias 1.8).
Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo sobre a oração, e o valor de orar pedindo a Deus proteção. A rainha Ester e o seu povo estava correndo perigo. Todo o povo orou e o Papai do Céu protegeu todos do malvado Hamã.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho da linda rainha Ester.
Não deixe de orar com a turminha pedindo proteção ao Papai do Céu nesses dias tão violentos. 
licao10 bercario ester
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 10 - 2º Trimestre 2020 - O Meu Amigo Anda sobre as Águas - Primários.

Lição 10 - O Meu Amigo Anda sobre as Águas 

2º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Ajudar a criança a vencer o medo de chuvas ventanias e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade. 
Para guardar no coração: “ [...] Coragem! Sou eu! Não tenham medo!" (Mt  14.27)
Seja bem-vindo 
“Receba e acomode os alunos carinhosamente. Apresente os visitantes à classe. Cantem juntos o corinho: “Fé mais fé, amor mais amor. Quem não tem peça ao Salvador...”, ou algum outro sobre o tema da aula. Peça a um aluno voluntário que recolha as ofertinhas. Cantem um corinho apropriado para este momento.” (Karen Bandeira)
Para refletir
“Enquanto esteve aqui na terra, em diversas ocasiões Jesus afastou-se para orar a sós. Nisto, deixou-nos um exemplo grandioso. Passar tempo a sós, em oração, é primordial ao bem-estar espiritual. O crente deve seguir o padrão de oração estabelecido por Jesus e afastar-se por alguns momentos para falar a sós com o Pai. Estejamos cientes de que a falta destes instantes com Deus é uma prova de que a vida espiritual acha-se decadente. 
Para seguir o modelo deixado por Cristo, temos de abandonar as práticas que nos afastam de Deus e rogar-lhe misericórdia. Renovemos, diariamente, o nosso compromisso de manter com o Senhor um relacionamento íntimo e perseverante.” (Karen Bandeira)
Fixando a aprendizagem
“Com giz ou fita crepe, faça alguns traçados no chão. Eles podem ter as seguintes formas: uma linha reta, uma espiral, ziguezague, etc. Organize os alunos em fila. Explique que cada um terá a sua vez de percorrer os trajetos desenhados no chão, tentando ao máximo não se desequilibrar. Eles deverão ir colocando um pé à frente do outro, até concluir os traçados.” (Karen Bandeira)
Atividade do aluno
atividade maternallicao10
 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 14.22-33. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br