quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Família, meu porto Seguro - Pré Adolescentes.

Lição 13

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           Família, meu porto seguro   4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Gênesis 1.27,28.

Caro(a) professor(a),

Estamos terminando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus por intermédio das lições bíblicas Pré-adolescentes. Este é o momento que você, professor, deve refletir como foi a participação de seus alunos durante o trimestre. É, também, o momento que você deve reavaliar o seu trabalho. Você conseguiu alcançar os objetivos esperados? Seus alunos compreenderam o assunto da revista? São essas e outras perguntas que devem ser respondidas.
E para encerrarmos o trimestre de forma alegre e edificante, a lição de hoje trata de um dos temas mais importantes para a vida cristã: a família. Há quem diga que, depois da salvação, a família é o nosso bem maior. Tal afirmativa não deixa de ser verdade, tendo em vista que é a partir do apoio da família que alçamos grandes objetivos na vida. É com o apoio dos pais que seus alunos estão estudando, tendo o que vestir e o que comer e onde morar. Desse modo, esta é uma ótima oportunidade para você conscientizar seus alunos a respeito do valor que devem dar à família.

Embora estejamos vivendo tempos difíceis em que a família tradicional tem sofrido críticas severas por parte daqueles que pensam num modelo de família diferente, o que prevalece para nós são os princípios intrínsecos da Palavra de Deus. Em Gênesis, encontramos o registro claro que diz: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Neste caso, fica claro que Deus criou o homem e a mulher e os constituiu no jardim do Éden. A ordem expressa de Deus era que eles crescessem e se multiplicassem. Ali, inicia-se a primeira família, a mais antiga instituição fundada por Deus.

A família é o principal ambiente de formação do ser humano. É no seio familiar que aprendemos valores de obediência, respeito e amor ao próximo e, por esse motivo, deve ser tratada com grande estima. Na obra Eu e a Minha Casa: Orientações da Palavra de Deus para a Família do Século XXI (2016, pp. 16,17), Reinaldo Odilo discorre a respeito do crescimento no ambiente familiar:
Nesse grande laboratório divino, o homem conhece a si mesmo. É ali que as aptidões são desenvolvidas. Com o crescimento pessoal, aprende-se a ser forte, bem como a superar os obstáculos da vida. Este processo aconteceu com João Batista (Lc 1.80), com Jesus (Lc 2.39,40), e também acontece com cada indivíduo. Este é o projeto de Deus.
Ainda assim, por vezes, surgem tensões e problemas para o crescimento pessoal acontecer. Alguns são crônicos, pois é na ambiência da tempestade que as árvores fincam mais fortemente suas raízes no solo, para nunca serem arrancadas.
[...] Aprender a olhar o outro e sentir a necessidade dele para poder viver é um dos papéis da família. É nela onde a solidariedade deve nascer para ensinar a todos que tudo no lar deve ser igual para todos e que é preciso, sempre, caminharem juntos.
Sendo assim, é importante a compreensão de que o ambiente familiar agradável é fundamental para o crescimento saudável de uma pessoa. Um ambiente hostil, certamente resulta em indivíduos mal educados, que nunca querem obedecer às autoridades, indisciplináveis e sem respeito ao próximo.

Este momento é fundamental para que seus alunos reflitam sobre a própria criação. Mostre para eles que é possível aprender a identificar certos comportamentos que não estão em conformidade com a vontade de Deus. Ainda que nossos pais não tenham nos oferecido a melhor educação, isso não é desculpa para deixarmos de aprender a fazer o que é correto. Jesus cristo é o nosso maior exemplo de como devemos nos comportar para agradarmos o coração de Deus.

Ao final, peça os seus alunos para escreverem em uma folha como tem sido o relacionamento deles com seus responsáveis e o que eles gostariam que mudasse. Em seguida, peça que todos dobrem o papel e coloquem em uma urna ou sacola providenciada por você, e ore com seus alunos para que Deus realize o pedido de cada um.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Igreja: As Portas do Inferno não a Vencerão - Juvenis.

Lição 13

Igreja: As Portas do Inferno não a Vencerão  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. IGREJA: CHAMADA A SEMEAR
2. O CRESCIMENTO DA IGREJA
3. SEU CHAMADO
OBJETIVOSRefletir sobre a missão da Igreja de semear o Evangelho;
Abordar o crescimento da igreja, tomando como exemplo a igreja em Antioquia;
Conscientizar que fomos chamados para fazer discípulos.
     Querido (a) professor (a), chegamos ao final da nossa revista, coincidindo com o encerramento do ano (já que apesar de termos mais um domingo, em que estudaremos a lição 1 da nossa próxima revista, nem todos os alunos poderão estar presentes). Parabéns por ter chegado até aqui. Certamente não foi fácil, muitos desafios e empecilhos surgiram. Mas você, em Deus, superou cada um deles. Reflita por um momento sobre isso. É muito importante trazer à memória os feitos do Senhor em nossas vidas, sem esquecer-nos de nenhum só de seus benefícios (Sl 103.2).

    Na sociedade atual é comum tratar tudo de forma demasiadamente efêmera. Mesmo acontecimentos importantes; mal se comemora uma vitória e já se esquece dela, perseguindo alguma outra. Um dos grandes problemas dessa correria é que mal temos tempo para agradecer, para refletir e absorver as lições vivenciadas, sendo fortalecidos por elas. Por isso, sugerimos que a aula de hoje seja como um culto de ações de graças em que você e sua turma possam relembrar e agradecer pelas bênçãos do Senhor sobre suas vidas e famílias no decorrer deste ano.

    Oriente seus juvenis a trazerem a memória e relatarem alguns acontecimentos importantes de suas vidas em 2017: mudança de série no colégio, Enem, uma matéria difícil em que passaram, novos amigos, despedidas de outros, escolha de uma carreira, início da faculdade para alguns, etc. Dê-lhes os parabéns por tantas superações e encerre esse momento com uma oração de gratidão ao Senhor por elas.

    Se você seguiu nossa sugestão da semana passada, de promover um amigo oculto, seria interessante previamente realizar uma dinâmica que estimula o autoconhecimento e aprofunda as relações interpessoais. Basta colar com fita adesiva uma folha de papel nas costas de todos os alunos e ao colocar um louvor bem animado de comunhão, peça-os que escrevam uns nas folhas dos outros as características boas que mais gosta naquela pessoa. Dê-lhes um tempo para que o maior número possível tenha escrito sobre todos os colegas. Em seguida, deixem que retirem seu papel das costas e cada um leia o seu. Questione-os sobre como se sentiram ao ler o que os amigos escreveram sobre eles, se concordam ou não, se eles se vêem daquela maneira, se gostaram ou ficaram desconfortáveis e por quê. Deixe que se expressem e explique que palavras de incentivo ou até mesmo uma crítica construtiva de um bom amigo pode fazer grande diferença em nossas vidas, nos fazendo melhorar e crescer. Peça que leiam juntos Provérbios 27.17 e ore com eles, pedindo ao Senhor que faça de nós esse tipo de amigo, que são “parteiros”, ajudam a trazer vida e não “coveiros” que enterram.

     Após esse momento peça que um de cada vez descreva, com algumas palavras, quem é seu amigo oculto, sem mencionar o nome dele. Não será difícil depois desse momento de quebra-gelo e auto-reflexão. Deixe que se abracem e se expressem livremente neste natal. Então, após a lição peça que leiam João 13.34,35 e João 17.20-23, frisando que é sobre essa Igreja unida que o Senhor Jesus se refere quando diz que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela (Mt 16.18).

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (João 13.34,35)

Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim. (Jo 17.20-23)

O Senhor lhe abençoe e capacite. Feliz Natal para você e sua turma! Boa aula.
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Glorificados em Cristo - Adultos.

Lição 13

                    Glorificados em Cristo  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
II – A PLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;
II – Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo;
PONTO CENTRAL
O evento futuro final da obra salvadora de Cristo será a glorificação dos salvos em Jesus Cristo.

PEREGRINOS NA TERRA
Claiton Ivan Pommerening
O anseio verdadeiro de todo crente é poder chegar ao seu destino final, que é o céu. Esse anseio é totalmente possível através da plenitude da salvação que se dará nesse momento quando a essência do ser humano atingirá seu clímax de potencialidades positivas e santas e quando cessarão as coisas próprias da humanidade decaída. Todavia, enquanto espera esse dia glorioso, o crente é conduzido a peregrinar (Sl 119.19; Hb 11.13) na terra da mesma forma como tantos heróis da fé já o fizeram, como escreve o autor aos Hebreus: “Todos estes [Abraão, Sara, Isaque, Jacó, Moisés, etc.] morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria” (Hb 11.13.14).
O peregrinar é cheio de vida e alegrias no Senhor, mas também é permeado por circunstâncias difíceis, as quais nos desafiam a respostas, soluções, resignações, processos de cura, resiliência e fé. É o olhar fito no além que dá as condições necessárias para suportar as dificuldades, assim como fez Abraão, que, “pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” (Hb 11.9). O crente Abraão é o modelo bíblico ideal dessa realidade, pois fez da peregrinação o seu estilo de vida (Hb 11.9). Da mesma forma, nós, cristãos, somos peregrinos aqui e precisamos adquirir esse estilo de vida. Por esse motivo, não podemos ficar embaraçados com as coisas do mundo, nem permitir que elas ocupem o lugar que pertence ao Senhor em nossos corações. “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Isso não significa relaxamento quanto ao trabalho, estudos e família, mas, sim, um direcionamento correto do coração, buscando, em primeiro lugar, as coisas que são de cima (Cl 3.1).
A Bíblia refere-se ao fato de que os crentes não são deste mundo (Jo 17.16) e anseiam por sua pátria celestial, como disse Paulo: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Dessa forma, nossos valores não podem conformar-se com este mundo, e nosso estilo de vida deve refletir o exemplo de Jesus presente nos evangelhos, marcado pela prática da justiça, do acolhimento aos que sofrem, de libertação dos oprimidos do Diabo e, especialmente, em praticar em todos os atos o amor de Deus, que será uma das poucas coisas da terra presentes no céu (1 Co 13.13). Assim, antecipa-se o Reino de Deus na terra na tensão entre o que vivemos agora e o que há de vir (Mt 6.33), pois sabemos que tudo aqui na terra é transitório e passageiro.
O peregrino é aquele que está de passagem por uma terra que não lhe pertence. Ele caminha em direção a um país que seu coração almeja e, então, sacrifica-se para isso, não tendo lugar permanente por onde caminha, não experimentando conforto e ainda carregando o mínimo de bagagem para tornar o trajeto mais fácil. “Amados, peço-vos [exorto-vos], como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, que combatem contra a alma” (1 Pe 2.11).
Paulo exorta-nos a termos o mesmo sentimento que houve em Cristo, o de esvaziar-se (Fp 2.5) para poder cumprir o propósito de Deus, que é servir. Isso significa que devemos abandonar toda prepotência, orgulho e apego a títulos, cargos e posições para servir às pessoas necessitadas à nossa volta em obediência completa a Jesus (Jo 13.1ss; Fp 2.7-8); o que passar disso assume a prepotência de querer ser igual a Deus (Fp 2.6).
Aqui, somos constantemente levados à ganância, ao consumismo, ao poder e às riquezas, as quais estão traindo a esperança futura de muitos crentes na vinda de Cristo e também nas bem-aventuranças eternas, fazendo com que queiram desfrutar (embora seja lícito dentro de limites) inadvertida e completamente focados nas coisas da terra, esquecendo-se das celestiais, que, de fato, tem valor eterno. Jesus disse para buscarmos “primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas [nos] serão acrescentadas” (ver Mt 6.33).
Essa mudança de foco por parte daqueles que deveriam estar esperando e ansiando pelo Reino vindouro torna-se num secularismo religioso1, o qual afasta as esperanças do Reino, fazendo-os focar em ídolos criados pelos homens. Nesse sentido, os ídolos podem ser qualquer coisa que tome o lugar do Senhor como prioridade última na vida. O ídolo sempre é opaco, ou seja, ele ofusca aquilo que se quer buscar, passando a apontar para si mesmo. O ídolo serve como um substituto muito fútil para Deus. A religiosidade e as denominações religiosas podem, inclusive, tornar-se um ídolo quando passam a manipular o povo para obter vantagens próprias e adquirir poder (não do Espírito Santo, mas de forças humanas), ou, quando elas tornam-se um fim em si mesmas 2.
Algumas religiões atuais que crescem vertiginosamente — em especial as neopentecostais — secularizaram Deus a um mero atendedor de desejos humanos e instrumentalizaram-no para fins de interesses duvidosos, extirpando qualquer possibilidade de esperança futura, pois a religião nem sempre está em busca de Deus e nem sempre cumpre seu propósito de religare3 com Deus. Isso faz com que um falso reino de Deus seja implantado aqui e agora. O deus-ídolo que a religião criou para atender esses desejos humanos, alguns até legítimos, porém obtusos, não coincide com o Deus bíblico4 e escatológico.
Há, portanto, uma imensa crise de esperança futura do Reino de Deus, fazendo muitos acharem que esse Reino não é mais necessário. O neopentecostalismo já criou seus anticristos, que proclamam que o reino já chegou materialmente. Trata-se de um reino que está esplendidamente cheio de promessas de riqueza e que já está na concretude da espoliação religiosa, da exploração de mentes e corações idólatras. Houve uma aliança perfeita entre a ganância do mundo capitalista expressa nos desejos do povo e na ganância por poder de líderes religiosos inescrupulosos que constroem grandes impérios de um reino idolátrico. Trata-se de uma sutil combinação malévola entre esses líderes e o povo idólatra num imenso e falso conto de fadas religioso, praticando-se, assim, um ateísmo prático onde se fala de Deus, mas Ele é totalmente desnecessário.
É lógico que o fenômeno de buscar refúgio5 em igrejas para obter favores de Deus (sejam eles financeiros ou de sanidade física) também reflete a falta de políticas públicas que deem conta dos milhares de pobres e desamparados que não têm acesso à medicina de forma digna e têm de submeter-se às promessas de curandeirismo evangélico. É óbvio que não somos contra a cura como um milagre legítimo através dos vários dons e ministérios conferidos por Cristo à sua igreja, mas também não podemos concordar com ilusões e curas midiáticas que apenas atraem mais povo para a igreja e, assim, extorquem-no de alguma forma.
Aqueles que professam a fé cristã não escapam ao feitiço da religião do mercado. [...] O sistema religioso, [muitas vezes o mesmo] que regula e controla o mercado exerce hoje uma influência muito significativa sobre o povo de Deus das diferentes igrejas e confissões cristãs. Isso equivale a dizer que, consciente ou inconscientemente, a espiritualidade dessa parte do povo de Deus vive em aliança com os ídolos do mercado 6.
Cientes de que somos peregrinos na terra, aguardamos a pátria celestial, mantendo-nos fieis ao que a Palavra de Deus ensina para, então, ficarmos livres dessas formas de secularismo e ateísmo prático. A vida simples de Cristo, que nos serve de exemplo, tinha um único objetivo apenas: fazer a vontade do Pai (Jo 5.30). Ele fazia dessa vontade sua vida e, portanto, não tinha preocupações desnecessárias e nem as complicadas demandas que esvaziam a simplicidade cristã de desfrutar a vida de maneira despretensiosa e, ao mesmo tempo, de esperar a gloriosa morada celestial.
É preciso, entretanto, ter equilíbrio entre o que se espera no além e as demandas normais da vida. Não se pode viver apenas de forma etérea e esquecer as necessidades e obrigações que temos nesta vida — como outrora, em que até mesmo os estudos eram desmotivados —, mas também não podemos render-nos aos encantos do mundo como visto acima. Nesse sentido, Albano afirma que:
Outrora, para muitos pentecostais, a salvação era entendida como sinônimo de fuga do mundo. Assim, depreciava-se a criação e assumia-se uma postura de desconfiança frente à vida nesta terra. Essa espiritualidade podia ser resumida pela palavra não! Hoje, essa concepção vem mudando, tem havido uma espiritualidade marcada pelo sim à vida. Isso ocorre por obra do Espírito Santo, cuja atuação nas igrejas Assembleias de Deus, sobretudo, no âmbito da educação teológica tem favorecido a abertura à estética, artes e às questões públicas e políticas. Portanto, vivencia-se a salvação que conduz ao encontro do mundo, em liberdade, santidade e responsabilidade (cf. Jo 17.15-18; Rm 8) 7.
A postura de esperança faz-nos buscar uma vida simples como Jesus ensinou e viveu (Mt 6.19-21), confiando nos cuidados que Deus tem para com seus filhos. Somos também livres das fúteis tentações da Teologia da Prosperidade, que inverte (1 Co 15.19) a ordem certa de prioridades do Reino de Deus e faz-nos querer buscar as coisas que perecem (Mt 6.21), esquecendo-nos das que hão de vir (Ap 22.6).
Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, Editora CPAD, 2017.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristão (CPAD)

1 Filosoficamente, o secularismo é a separação entre igreja e estado, mas também um sistema em que a fé e os sistemas religiosos tornam-se desprezíveis, aceitando-se apenas fatos e experiências que dizem respeito à vida presente, menosprezando a espiritualidade e a transcendentalidade.
2 POMMERENING, 2016, p. 37.
3 Do latim religar, reatar.
4 BREKEMEIER, 2002, p. 202.
5 D’EPINAY, Christian Lalive. El refugio de las masas: estudio sociológico del protestantismo chileno. Concepción (Chile): USACH/IDEA/CEEP, 2010.
6 ULLOA, Amílcar. Gratuidade e Mercado: graça e idolatria no povo de Deus. In.: BATISTA, 2005, p. 111.
7 FACULDADE REFIDIM. Soteriologia. Joinville: Refidim, 2015. Material de ensino à distância.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - O Garoto que Voltou a Viver - Berçário.

Berçário

Lição 12

                                     O garoto que voltou a viver
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar às crianças que Jesus é poderoso e a ama muito.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus” (Lc 18.27).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre um menino que depois de morto, voltou a viver. Sua mãe ficou muito feliz com o Papai do Céu que fez isso. Jesus é poderoso e ama muito o bebê. O bebê que é amado por Jesus é feliz!

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o bebê feliz porque é amado por Jesus.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora da Revista Berçário
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Lição 12 - 4º Trimestre 2017 O Livro de Deus conta a História de dois Irmãos - Jd. Infância.

Lição 12

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                      O Livro de Deus conta a História de Dois Irmãos
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão compreender que Deus é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão.
É HORA DO VERSÍCULO: “Nós somos seus filhos, e por isso recebemos as bênçãos [...]” (Rm 8.17).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história do filho pródigo, que somos preciosos para Deus porque somos seus filhos. Um dos filhos do papai da nossa história resolveu sair de casa, o que deixou o homem muito triste e cheio de saudade. Depois de muito sofrer, o filho resolveu voltar para a casa do seu pai onde ele tinha de tudo.

O Papai do Céu é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão, assim como o pai da nossa história.

Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir o momento que o filho pródigo volta para a casa do pai. Reforce que nós somos filhos Deus e por isso Ele se alegra quando estamos na casa dEle.

filhoprodigo.licao12.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Louvando a Deus na Prisão - Maternal.

Lição 12

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        Louvando a Deus na Prisão
4° Trimestre de 2017
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Objetivo da Lição: Incutir no coração das crianças que podemos e devemos louvar a Deus em todas as situações.
Para Guardar no Coração: “Eu sempre darei graças a Deus [...].” (Sl 34.1)
Perfil da criança do maternal
“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar a professora. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com a professora, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.

A professora deve estar preparada para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).

Subsídio Professor
“Provisória e precariamente, podemos descrever adoração e louvor como um estado de consciência onde se reconhece simultaneamente a grandiosidade de Deus e a efemeridade da condição humana. Ou, busca insaciável por mais da pessoa de Deus, sem nenhum interesse alheio a esse fim. Ou por fim, desejo pessoal de dedicar o máximo de si a Deus e aos demais filhos que o Senhor amorosamente criou. Partindo destas ideias fica evidente que existem níveis e intensidades diferentes na adoração e louvor, não necessariamente uma hierarquia ou uma escala.

Adoração não pode ser mecanizada. Celebrações como “tarde de adoração”, “noite dos adoradores” podem ter um ótimo apelo midiático, mas não possuem garantias espirituais. É possível a realização de cultos com outros fins que não a adoração. Nunca se deve associar a adoração e o louvor a uma sequência de protocolos a serem seguidos, como numa receita de bolo. A adoração e louvor, por vezes, estão relacionados na Bíblia a situações de fortes sentimentos. Ao falar a respeito do ‘perfeito louvor’, Jesus cita a pureza e simplicidade das crianças (Mt 21.16). Logo devemos entender que louvar a Deus, ainda que seja algo feito em um contexto coletivo, é uma atitude que devemos fazer livremente, por meio da gratidão, quebrantamento e humilhação.

Não dá para adorar mais ou menos, ‘quase adorar’, ou adora-se a Deus ou não! Por isso, muitas pessoas procuram enganar a si mesmas achando que a simples presença num contexto religioso as faz adoradoras do Pai. A verdade é que aqueles que creem e buscam a Deus com simplicidade de coração, com certeza o acharão (Sl 119.7). Deus, durante todo o curso da humanidade, convida-nos a adorá-lo, reconhecê-lo como único Senhor (Sl 29.2; 150.6; Is 55.6). A Bíblia está repleta de narrativas a respeito de pessoas que, em sua disposição pessoal para adorar ao Senhor, foram abundantemente abençoados enquanto adoravam: Isaías teve o pecado perdoado (Is 6.7); Moisés conversou com Deus como que dialoga com um amigo (Êx 33.11); Jacó teve um encontro inesquecível com Deus (32.28) e Paulo teve toda sua visão de mundo reorientada (2 Co 12.1-10)” (Thiago Brazil” – Revista de Jovens, CPAD).
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Atos 16.16-30.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
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Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Davi Traz a Arca à Jerusalém - Primários.

Primários

Lição 12

                                 Davi Traz a Arca à Jerusalém
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que os alunos compreendam que devemos ser obedientes.

PONTO CENTRAL: A obediência agrada a Deus.

MEMÓRIA EM AÇÃO: “[...] Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos” (Jo 14.15).
     Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do fim de mais um trimestre, o último do ano. Que tal nesta aula propor um amigo oculto entre as crianças?! Ao recebê-las, pergunte aos responsáveis se eles autorizam a participação de seus pequeninos nesta singela brincadeira, que tem grande significado relacional. O custo pode ser simbólico, compra em uma lojinha popular próxima, de acordo com a realidade da comunidade de sua igreja local. O objetivo principal não é material ou financeiro, mas emocional.

    Você também pode solicitar que os pais cooperem com um pratinho de salgado ou doce e refrigerante para a festinha de final de ano da turma. Organize como achar melhor. Mas frise a importância da celebração do encerramento de mais um ciclo para os primários. Faça o sorteio entre os participantes, e se possível compre alguns itens unissex para o caso de novos alunos e visitantes comparecerem na próxima aula, tais como: Massinha de modelar, caixa de lápis de cera, Revistinha de colorir, Potinho de bolha de sabão, estalinho, etc.

   Por meio desta próxima lição, você ministrará aos primários sobre obediência, as consequentes bênçãos advindas dela, bem como o seu oposto. O contexto se passa na nobre tentativa de Davi de trazer de volta a Arca da Aliança. Algumas dúvidas podem surgir quanto à boa intenção do rei, assim como a de Uzá ao segurar a Arca para impedi-la de cair. Esteja preparada para responder a esses possíveis questionamentos das crianças com franqueza, na linguagem delas e o que não souber, seja honesta, proponha uma pesquisa de casa para que descubram juntos. Esta lição de humildade e honestidade é muito mais importante do que aparentar saber todas as respostas.

A Arca de Deus representava o tesouro nacional de Israel e era, geralmente, conservada no Tabernáculo. Quando ela retornou a Israel após um breve período no território filisteu (1 Sm 4.1; 7.2), foi guardada na casa de Abinadabe durante 20 anos. Davi entendeu como Deus abençoara esse israelita. E desejou trazer a Arca para Jerusalém, a fim de assegurar as bênçãos de Deus sobre toda a nação; (Para maiores informações sobre a Arca, veja a Êx 37.1 e Js 3.2-4).

6.6,7 – Uzá apenas tentava proteger a Arca. Portanto, seria justa a ira de Deus contra ele? De acordo com Números 4.5-15, ela somente poderia ser transportada pelos levitas, que para isso deveriam empregar as devidas varas e nunca tocá-la diretamente. De acordo com a lei hebraica, tocá-la representava um grande pecado (Nm 4.15) e a atitude de Deus estava dirigida contra Davi e Uzá. O rei colocou a Arca em uma carroça, seguindo o exemplo dos filisteus (1 Sm 6.7,8), e não as ordens do Senhor. Uzá, embora sincero em seu desejo de proteger a Arca, teve que enfrentar as consequências da desobediência, ao tocá-la. Além disso, ele provavelmente nem era levita. Quando Davi procurou reatar a comunhão de Israel com Deus, a nação foi dramaticamente lembrada pelo Senhor de que até mesmo o entusiasmo deve ser acompanhado pela obediência às suas leis. Na próxima vez que o rei tentou levar a Arca para Jerusalém, tomou todo cuidado para conduzi-la corretamente (1 Cr 15.1-15).

Davi contristou-se porque um homem tão bem intencionado fora morto e seus planos para um feliz retorno da Arca foram frustrados (6.8). Sabia, sem dúvida, que a culpa era sua por ter transportado a Arca sem o mesmo cuidado. Após ter se acalmado, colocou-a temporariamente em um abrigo enquanto esperava que Deus lhe permitisse levá-la a Jerusalém. Isso também lhe deu algum tempo para planejar a melhor maneira de transportá-la. O fato de Deus ter abençoado a casa de Obede-Edom era um sinal para Davi de que poderia tentar novamente conduzi-la a Jerusalém. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.426)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!     
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - A Ovelha Perdida - Juniores.

Lição 12

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                     A Ovelha Perdida – Lucas 15.1-7.
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana, seus alunos aprenderão a respeito de uma história cativante. Sempre que contada nos faz perceber quão grande é o amor do Pai pelas pessoas. A história da ovelha perdida é o tema desta lição. Nela, seus alunos terão a oportunidade de aprender mais um pouco sobre o amor de Deus por aqueles que assim como a ovelha que se perdeu do rebanho, também se encontram afastados da Casa do Pai.
Jesus contou esta parábola quando percebeu o preconceito dos fariseus e escribas a respeito daqueles que se achegavam a Jesus para ouvir a sua palavra. Eram pecadores e publicanos que se juntavam a Jesus não somente para ouvi-lo, mas também para fazer uma refeição. O momento da refeição era sagrado para os judeus e representava os laços de união entre aqueles que estavam assentados à mesa. Como poderia, aquEle que se dizia ser um homem santo, o Filho de Deus, sentar-se à mesa para comer com pecadores e publicanos, pessoas consideradas de baixa moral em Israel? A resposta de Jesus ao preconceito religioso e insano dos fariseus se dá no momento em que começa a contar a parábola.

Jesus declara que, assim como aquele homem deixou as noventa e nove ovelhas no aprisco e foi em busca daquela que estava perdida, o Senhor Deus também está à procura dos que estão perdidos. Para Deus, não importa o que tenha levado à ovelha desgarrar-se do rebanho, e sim o fato de encontrá-la e trazê-la de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

É possível perceber a alegria daquele homem ao reencontrar a sua ovelha. Ele resolveu chamar seus amigos e vizinhos para comemorar aquele fato que tinha fundamental importância para ele. A alegria de Deus é a mesma quando um pecador se arrepende.

Em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 174), Lawrence O. Richards discorre:
[...] Embora os pastores de ovelhas do século I tivessem uma posição social tipicamente baixa, todos estavam familiarizados com o cuidado com o que o bom pastor protegia o seu rebanho. À noite, o pastor contava cuidadosamente suas ovelhas para se certificar de que não estivesse faltando nenhuma. Se faltasse uma, ele não deixaria as outras sozinhas, mas encontraria outra pessoa para vigiá-las em seu lugar. Contudo, Jesus retrata este pastor deixando o seu rebanho de forma apressada para encontrar a única ovelha perdida. De algum modo, o pastor sentiu uma urgência terrível; e quando achou a ovelha, ele a apanhou em seus braços e a trouxe com grande alegria.

O cuidado e a diligência do bom pastor ilustram o cuidado de Deus em busca pelos que estão perdidos. Deus tem operado e falado aos corações daqueles que por algum motivo encontram-se afastados do caminho da salvação. Em muitos casos, a falta de conhecimento e compreensão das Escrituras Sagradas tem levado a muitos se distanciarem do aprisco do Senhor. Muitos alegam que não se sentem dignos de participar da comunhão com os irmãos, quando, na verdade, Jesus deixou claro que não necessitam de médicos os que estão são, mas sim os que estão doentes (Mt 9.12). Sãos as pessoas que precisam, ou mesmo, as que reconhecem suas fraquezas e se colocam na dependência de Deus, as que alcançam a graça divina.

Em outra ocasião, o Mestre afirmou que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento (Lc 5.32). O sentimento de indignidade é natural, tendo em vista que somos pecadores carentes da misericórdia de Deus. Todavia, é importante entender que a nossa salvação não está fundamentada em boas obras. Antes cremos naquEle que nos justifica perante Deus, a saber, Jesus Cristo, o Justo.

Do mesmo modo, as boas obras foram feitas para que nela andássemos e as praticássemos. Concluímos, pois, que não somos salvos pelas obras, e sim para as boas obras (Ef 2.8-10). Considerando essas informações, converse com seus alunos a respeito de termos o Senhor como nosso Bom Pastor. Reforce que somos ovelhas do Senhor e Ele é quem cuida de nós em todos os momentos de nossas vidas.

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Recorte vários pedaços de cartolina em formato retangular 10 cm X 15 cm. Recorte, também, gravuras de diversos animais, inclusive a ovelha, pode ser: boi, cavalo, cachorro, galinha, pássaros, leão, urso e outros. Cole as gravuras nos pedaços de cartolina e cole debaixo das cadeiras. Divida a turma em dois grupos e, ao seu sinal, permita que os alunos procurem onde está a ovelha. Deixe as cadeiras fora do lugar na sala para dificultar a procura. Cada grupo terá a sua vez de procurar a ovelha. Quando for a vez do segundo grupo, embaralhe os cartões de modo que os alunos não percebam qual cartão está a ovelha. Vence a equipe que encontrar mais rápido a ovelha.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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