quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Lição 01 - 1º Trimestre 2018 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo - Adultos.

Lição 1 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo "Adultos".

1º Trimestre de 2018

ESBOÇO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
I – AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO
II – CRISTO – A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS
III – CRISTO – SUPERIOR AOS ANJOS
CONCLUSÃO
PONTO CENTRAL
A carta de Hebreus é uma mensagem de instrução e exortação que serve à Igreja de Cristo ao longo dos séculos.

OBJETIVO GERAL
Apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Pontuar
 a autoria, o destinatário e o propósito da Carta de Hebreus;
II. Expor a superioridade de Cristo em relação aos profetas;
III. Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos.

TEMPOS DE APOSTASIA

José Gonçalves

[...] São tempos de apostasia!
Ânimo, esperança e fé em tempo de apostasia é o tema deste livro. Nada mais apropriado para entendermos a cultura secular, que a maneira de um grande polvo, tem enlaçado a igreja com seus tentáculos. É nesse contexto que a mensagem da carta aos Hebreus se levanta como um poderoso baluarte contra o desânimo, a desesperança e a descrença. Ela nos leva a acreditar novamente na mensagem do Evangelho. Ela nos faz crer que Cristo Jesus continua sendo o mesmo ontem, hoje e eternamente.

Essa é uma carta que alimenta o ânimo, a esperança e a fé! Todavia não é uma carta escrita para amaciar o ego dos crentes. Seu tom exortativo é o mais forte e incisivo do Novo Testamento. O perigo que rondava a comunidade para a qual o autor endereçou essa carta era presente e real. A carta vem carregada de enfoque doutrinário e recheada de exortações severas! O perigo de dar as costas para o calvário e voltar para o deserto, rumo ao Egito, foi o que motivou o autor escrever, com ar de dramaticidade, esta carta.

A apostasia é um perigo e uma realidade sobre a qual o crente deve se precaver. A exortação do autor é para que se continue na estrada, para que se caminhe para a frente. Todavia, o perigo de voltar para trás existe, e é uma ameaça real, não apenas hipotética. A carta é um grito de alerta quando os cristãos pareciam cochilar na fé. Mas mesmo usando um tom severo, às vezes até mesmo duro, a carta aos Hebreus não foi escrita para produzir insegurança, muito menos medo. Quem está em Cristo está seguro, todavia essa segurança não é compulsória. Ela está condicionada ao andar e permanecer Nele.

Escrevi este livro objetivando alimentar a fé dos crentes e fortalecê-los através da reflexão teológica. Para tanto fiz um comentário versículo por versículo desse importantíssimo documento neotestamentário que o Espírito Santo inspirou e nos deixou como legado. O texto é de natureza exegética, mas também teológica e devocional. Neste comentário procurei trazer a minha experiência com as línguas originais da Bíblia para dentro do texto. Por alguns anos, antes de ingressar no ministério pastoral de tempo integral, atuei como professor de grego e hebraico no Instituto Bíblico Pentecostal de Teresina (IBPT) e na FAEPI – Faculdade Evangélica do Piauí. Esse fato fez com que o texto se tornasse às vezes técnico, devido as constantes análises de palavras das línguas originais. Todavia, esse tecnicismo, que é uma marca característica das obras de natureza eminentemente exegética, também tem seus ganhos. A meu ver, o mais importante deles é permitir ao leitor ver o pensamento do autor neotestamentário numa dimensão muito mais ampla do que aquilo que a tradução no vernáculo consegue mostrar.

É um fato documentado que a carta aos Hebreus, devido à peculiaridade de seu texto, tem sido objeto de intensos debates teológicos desde os primórdios do cristianismo. No olho do furacão estão aqueles textos que tratam da apostasia. Ainda quando comentava o texto, observei que algumas passagens dessa carta demandavam uma análise léxica, gramatical e contextual mais aprofundadas por ter que dialogar com as diferentes escolas de interpretação. Para que o texto não ficasse demasiadamente extenso dentro do corpo do comentário do livro e também para que o leitor não sofresse nenhum prejuízo por conta de uma exegese superficial, resolvi tratar desse assunto em um apêndice, posto logo após o capítulo 14 deste livro. Ali o autor conhecerá o que diz as diferentes correntes de interpretação do texto de Hebreus bem como interpreta esse texto a principal vertente do pentecostalismo brasileiro.

Desejo dizer que o texto não é perfeito, mas reflete com precisão o pensamento de quem também busca ânimo, esperança e fé em tempos de apostasia.

A Deus seja a glória!
 
Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.
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