Lição 13 - O tempo da profecia de Daniel
Daniel 12.3
INTRODUÇÃO
I – O TEMPO DA PROFECIA (Dn 12.1)
II – RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)
III – A PROFECIA FOI SELADA (Dn 12.8-11)
CONCLUSÃO
O GALARDÃO DE DEUS AOS QUE ENSINAM A JUSTIÇA
Neste trimestre, aprendemos concernente a integridade moral e espiritual daqueles que possuem uma aliança de amor com o Criador. Por conseguinte, encontramos também na profecia de Daniel que há uma recompensa para aqueles que servem a Deus e ensinam a sua justiça aos simples. O profeta anuncia que haverá um dia, em que todos quantos instruem a justiça, resplandecerão no Reino de Deus, ou seja, receberão o galardão da recompensa por anunciarem as verdades da graça de Deus. O ensino da justiça consiste na sabedoria que vem do Alto, transmitida por intermédio dos “sábios e instruídos” na Palavra de Deus, dentre eles, Daniel que foi relevante para o seu tempo durante o período do cativeiro babilônico.
Da mesma forma, os que ensinam a palavra de Deus com dedicação e anunciam o evangelho de Cristo, também receberão o galardão da justiça quando nosso Senhor vier nas nuvens do céu. Porquanto, assim como a igreja é conhecida como sal da terra e luz do mundo, também há de resplandecer quando receber da mão do Senhor a coroa de glória por ter realizado a obra de Deus com tanto primor. Partindo desta premissa, o professor poderá apresentar aos seus alunos, o quadro profético encontrado nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento concernente a entrega dos galardões. Enfatize também a respeito da sabedoria do Alto concedida aos “sábios e instruídos na justiça divina”.
A profecia de Daniel e a entrega dos galardões
Em vista disso, a profecia de Daniel declara que “os sábios resplandecerão como o resplendor do firmamento e muitos que ensinam a justiça refulgirão como estrelas eternamente” (cf. Dn 12.3). A predição aponta para um tempo futuro em que haverá um dia em que todos os que praticaram a Palavra de Deus e se dedicaram ao ensino da justiça, hão de receber a recompensa por terem realizado com dedicação a Obra de Deus que é de tamanha relevância neste mundo.
Precedente a isso, Daniel descreve de forma sucinta o evento mais esperado pelos crentes do Novo Testamento e que o apóstolo Paulo faz referência em suas epístolas: a ressurreição dos mortos e o Arrebatamento da Igreja (cf. Dn 12.1-3). Naquele dia, ao soar da trombeta, o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e voz de arcanjo a encontrar a igreja nos ares (1 Ts 5.16). Tal evento será precedido pela ressurreição dos mortos, descrita por Daniel.
Em seguida, todos estarão com Cristo nos ares. Somente então, todos hão de receber a recompensa de tudo quanto realizaram para Deus. Dessa forma, podemos observar na revelação concedida a Daniel que Deus fará justiça aos seus servos que entregaram suas vidas a fim de levarem o ensino da justiça a todos que Deus ordenara declarar a sua Palavra.
O ensino da justiça aos simples
Desse modo, a justiça anunciada pelos “sábios e instruídos”, não consistia em sabedoria humana ou filosofias vãs. Antes, o teor do ensino instruído por estes homens provinha do Alto, a fim de transmitirem a mensagem do Reino em qualquer época que Deus apontasse que deveriam anunciar. Muitos destes eram verdadeiros profetas do Altíssimo que entregaram suas próprias vidas para serem mortos, outros passaram fome, ficaram doentes, sofreram rejeição de seus próprios familiares e etc. Tudo isso por causa da mensagem de Deus que foram incumbidos de anunciar.
Entretanto, não recuaram em ensinar a justiça divina aos simples de coração. De acordo com o Dicionário Bíblico Vine, a justiça de Deus possui várias designações: “A palavra justiça engloba tudo o que Deus espera do seu povo. Os verbos associados com ‘justiça’ indicam a praticabilidade deste conceito. A pessoa julga, trata, sacrifica e fala com justiça; e a pessoa aprende, ensina e busca a justiça. Fundamentado num relacionamento especial com Deus, o santo do Antigo Testamento pedia a Deus que o tratasse com justiça: ‘Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei’ (Sl 72.1). A Septuaginta dá as seguintes traduções: dikaios (‘aqueles que são retos, justos, íntegros, que se conformam com as leis de Deus’); dikalosune (‘justiça, retidão’); e eleemousune (‘escritura de terra, esmola, doação de caridade’)” (CPAD, 2002, p.163).
Desta forma, em várias referências bíblicas, encontramos a justiça divina manifesta nas mensagens anunciadas pelos profetas ao seu povo, a fim de que conhecessem a justiça e a praticasse. Portanto, é inerente ao caráter de Deus a justiça e Ele deseja que o homem aprenda a praticar a justiça também. “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9.24).
A recompensa de Cristo para sua Igreja
Da mesma forma, a Igreja de Cristo também será recompensada pelo seu empenho em anunciar o caminho da graça. Aos que se dedicam em apregoar o evangelho de Cristo, será concedido o galardão da Herança prometido aos santos. Havendo a Igreja sido arrebatada, dará inicio o momento designado como Tribunal de Cristo.
Na obra de Eurico Bérgsten, Teologia Sistemática, encontramos a seguinte explicação: “Nesse ponto iremos meditar sobre o que acontecerá logo após o encontro entre Jesus e a Igreja, nas nuvens (cf. 1 Ts 4.17), no ‘Dia de Cristo’ (cf. Fp 1.6). O povo arrebatado, já com seus corpos glorificados, comparecerá perante o tribunal de Cristo (cf. 2 Co 5.10; 1 Co 1.8), para que suas obras realizadas no corpo como crentes sejam provadas, a fim de que recebam ou não o galardão. Aqui não se trata do julgamento do trono branco, pois este acontecerá logo após o Milênio (cf. Ap 20.11-15). [...] Paulo escreve que ‘todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’ (2 Co 5.10), referindo-se tanto aos que ressuscitarem como aos que foram arrebatados no momento da vinda de Jesus (cf. 2 Co 5.8). Ali, cada um dará conta de mesmo (cf. Rm 14.10-12)” (CPAD, 2013, pp.326-27).
Desse modo, a Igreja do Senhor, considerada o sal da terra e a luz que ilumina este mundo tenebroso, há de ser recompensada por realizar a obra de Deus com avidez e primor. A promessa de Cristo ao que vencer, receberá a coroa da vida, guardada para os fieis (Ap 2.10). Portanto, a exortação da Palavra aponta para que a Igreja não seja negligente na realização da obra de Deus, pois nossas obras serão julgadas a fim de que recebamos ou não o galardão da herança (cf. 1 Co 3.8,14).
Considerações finais
Portanto, podemos entender que a integridade moral e espiritual dos que possuem uma aliança de amor com o Eterno, é aprovada através do comprometimento que demonstram com o serviço da obra de Deus. O Senhor declarará: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra para o gozo do teu Senhor” (Mt 25.23). Assim, aos que serviram a Deus e ensinaram a sua justiça com alegria e satisfação, receberão o galardão da herança prometido aos que anunciam as verdades da graça de Deus.
Por esta causa, a Igreja deve se atentar quanto ao trabalho realizado neste tempo presente. Se a falta de sabedoria é a justificativa para deixarmos de realizar a missão que nos foi incumbida, devemos pedir a graça de Deus que conceda a sabedoria do Alto a fim de realizarmos a sua obra com precisão. Se por acaso nos falta conhecimento, devemos nos ater a buscar estudar de maneira sistemática a Palavra de Deus, a fim de crescermos na graça e no conhecimento de sua Palavra. Desse modo, estaremos capacitados para toda boa obra (cf. 1 Tm 4.13,15,16; 2 Tm 2.1-7,15).
Considerando tais admoestações, que o estudo deste trimestre tenha sido relevante na vida de cada classe e a partir do exemplo de Daniel e seus amigos, possamos agregar valores a nossa vida cristã de maneira que a mesma integridade moral e espiritual encontrada nestes homens seja encontrada também em nós e, por fim, possamos receber de Deus o galardão da herança, ao encontrarmos o Senhor nos ares.
Por Thiago Santos
Educação Cristã
Publicações CPAD
I – O TEMPO DA PROFECIA (Dn 12.1)
II – RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)
III – A PROFECIA FOI SELADA (Dn 12.8-11)
CONCLUSÃO
O GALARDÃO DE DEUS AOS QUE ENSINAM A JUSTIÇA
Neste trimestre, aprendemos concernente a integridade moral e espiritual daqueles que possuem uma aliança de amor com o Criador. Por conseguinte, encontramos também na profecia de Daniel que há uma recompensa para aqueles que servem a Deus e ensinam a sua justiça aos simples. O profeta anuncia que haverá um dia, em que todos quantos instruem a justiça, resplandecerão no Reino de Deus, ou seja, receberão o galardão da recompensa por anunciarem as verdades da graça de Deus. O ensino da justiça consiste na sabedoria que vem do Alto, transmitida por intermédio dos “sábios e instruídos” na Palavra de Deus, dentre eles, Daniel que foi relevante para o seu tempo durante o período do cativeiro babilônico.
Da mesma forma, os que ensinam a palavra de Deus com dedicação e anunciam o evangelho de Cristo, também receberão o galardão da justiça quando nosso Senhor vier nas nuvens do céu. Porquanto, assim como a igreja é conhecida como sal da terra e luz do mundo, também há de resplandecer quando receber da mão do Senhor a coroa de glória por ter realizado a obra de Deus com tanto primor. Partindo desta premissa, o professor poderá apresentar aos seus alunos, o quadro profético encontrado nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento concernente a entrega dos galardões. Enfatize também a respeito da sabedoria do Alto concedida aos “sábios e instruídos na justiça divina”.
A profecia de Daniel e a entrega dos galardões
Em vista disso, a profecia de Daniel declara que “os sábios resplandecerão como o resplendor do firmamento e muitos que ensinam a justiça refulgirão como estrelas eternamente” (cf. Dn 12.3). A predição aponta para um tempo futuro em que haverá um dia em que todos os que praticaram a Palavra de Deus e se dedicaram ao ensino da justiça, hão de receber a recompensa por terem realizado com dedicação a Obra de Deus que é de tamanha relevância neste mundo.
Precedente a isso, Daniel descreve de forma sucinta o evento mais esperado pelos crentes do Novo Testamento e que o apóstolo Paulo faz referência em suas epístolas: a ressurreição dos mortos e o Arrebatamento da Igreja (cf. Dn 12.1-3). Naquele dia, ao soar da trombeta, o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e voz de arcanjo a encontrar a igreja nos ares (1 Ts 5.16). Tal evento será precedido pela ressurreição dos mortos, descrita por Daniel.
Em seguida, todos estarão com Cristo nos ares. Somente então, todos hão de receber a recompensa de tudo quanto realizaram para Deus. Dessa forma, podemos observar na revelação concedida a Daniel que Deus fará justiça aos seus servos que entregaram suas vidas a fim de levarem o ensino da justiça a todos que Deus ordenara declarar a sua Palavra.
O ensino da justiça aos simples
Desse modo, a justiça anunciada pelos “sábios e instruídos”, não consistia em sabedoria humana ou filosofias vãs. Antes, o teor do ensino instruído por estes homens provinha do Alto, a fim de transmitirem a mensagem do Reino em qualquer época que Deus apontasse que deveriam anunciar. Muitos destes eram verdadeiros profetas do Altíssimo que entregaram suas próprias vidas para serem mortos, outros passaram fome, ficaram doentes, sofreram rejeição de seus próprios familiares e etc. Tudo isso por causa da mensagem de Deus que foram incumbidos de anunciar.
Entretanto, não recuaram em ensinar a justiça divina aos simples de coração. De acordo com o Dicionário Bíblico Vine, a justiça de Deus possui várias designações: “A palavra justiça engloba tudo o que Deus espera do seu povo. Os verbos associados com ‘justiça’ indicam a praticabilidade deste conceito. A pessoa julga, trata, sacrifica e fala com justiça; e a pessoa aprende, ensina e busca a justiça. Fundamentado num relacionamento especial com Deus, o santo do Antigo Testamento pedia a Deus que o tratasse com justiça: ‘Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei’ (Sl 72.1). A Septuaginta dá as seguintes traduções: dikaios (‘aqueles que são retos, justos, íntegros, que se conformam com as leis de Deus’); dikalosune (‘justiça, retidão’); e eleemousune (‘escritura de terra, esmola, doação de caridade’)” (CPAD, 2002, p.163).
Desta forma, em várias referências bíblicas, encontramos a justiça divina manifesta nas mensagens anunciadas pelos profetas ao seu povo, a fim de que conhecessem a justiça e a praticasse. Portanto, é inerente ao caráter de Deus a justiça e Ele deseja que o homem aprenda a praticar a justiça também. “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9.24).
A recompensa de Cristo para sua Igreja
Da mesma forma, a Igreja de Cristo também será recompensada pelo seu empenho em anunciar o caminho da graça. Aos que se dedicam em apregoar o evangelho de Cristo, será concedido o galardão da Herança prometido aos santos. Havendo a Igreja sido arrebatada, dará inicio o momento designado como Tribunal de Cristo.
Na obra de Eurico Bérgsten, Teologia Sistemática, encontramos a seguinte explicação: “Nesse ponto iremos meditar sobre o que acontecerá logo após o encontro entre Jesus e a Igreja, nas nuvens (cf. 1 Ts 4.17), no ‘Dia de Cristo’ (cf. Fp 1.6). O povo arrebatado, já com seus corpos glorificados, comparecerá perante o tribunal de Cristo (cf. 2 Co 5.10; 1 Co 1.8), para que suas obras realizadas no corpo como crentes sejam provadas, a fim de que recebam ou não o galardão. Aqui não se trata do julgamento do trono branco, pois este acontecerá logo após o Milênio (cf. Ap 20.11-15). [...] Paulo escreve que ‘todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’ (2 Co 5.10), referindo-se tanto aos que ressuscitarem como aos que foram arrebatados no momento da vinda de Jesus (cf. 2 Co 5.8). Ali, cada um dará conta de mesmo (cf. Rm 14.10-12)” (CPAD, 2013, pp.326-27).
Desse modo, a Igreja do Senhor, considerada o sal da terra e a luz que ilumina este mundo tenebroso, há de ser recompensada por realizar a obra de Deus com avidez e primor. A promessa de Cristo ao que vencer, receberá a coroa da vida, guardada para os fieis (Ap 2.10). Portanto, a exortação da Palavra aponta para que a Igreja não seja negligente na realização da obra de Deus, pois nossas obras serão julgadas a fim de que recebamos ou não o galardão da herança (cf. 1 Co 3.8,14).
Considerações finais
Portanto, podemos entender que a integridade moral e espiritual dos que possuem uma aliança de amor com o Eterno, é aprovada através do comprometimento que demonstram com o serviço da obra de Deus. O Senhor declarará: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra para o gozo do teu Senhor” (Mt 25.23). Assim, aos que serviram a Deus e ensinaram a sua justiça com alegria e satisfação, receberão o galardão da herança prometido aos que anunciam as verdades da graça de Deus.
Por esta causa, a Igreja deve se atentar quanto ao trabalho realizado neste tempo presente. Se a falta de sabedoria é a justificativa para deixarmos de realizar a missão que nos foi incumbida, devemos pedir a graça de Deus que conceda a sabedoria do Alto a fim de realizarmos a sua obra com precisão. Se por acaso nos falta conhecimento, devemos nos ater a buscar estudar de maneira sistemática a Palavra de Deus, a fim de crescermos na graça e no conhecimento de sua Palavra. Desse modo, estaremos capacitados para toda boa obra (cf. 1 Tm 4.13,15,16; 2 Tm 2.1-7,15).
Considerando tais admoestações, que o estudo deste trimestre tenha sido relevante na vida de cada classe e a partir do exemplo de Daniel e seus amigos, possamos agregar valores a nossa vida cristã de maneira que a mesma integridade moral e espiritual encontrada nestes homens seja encontrada também em nós e, por fim, possamos receber de Deus o galardão da herança, ao encontrarmos o Senhor nos ares.
Por Thiago Santos
Educação Cristã
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