segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 13 - Bom é ter amigos!

Texto Bíblico: Filemon 8-21



Ocasião e propósito da Epístola a Filemom
Onésimo tinha vindo à fé em Cristo enquanto esteve em Roma e estava retornando a Colossos, ao seu senhor, Filemom.

Por estar aprisionado de uma forma exclusiva em uma casa alugada, Paulo pôde receber um fluxo constante de visitas e pregar e ensinar livremente a Palavra de Deus, durante dois anos (At 28.17-31). Durante este período, o jovem Onésimo ouviu as Boas Novas e tornou-se um seguidor de Cristo (v. 10). Onésimo tinha roubado dinheiro do seu senhor, Filemon, e tinha fugido para Roma. Agora, como um cristão novo convertido, ele estava se preparando para voltar a Colossos e a Filemom. 

Paulo escreveu esta carta visando o interesse de Onésimo, incentivando Filemon a ver o jovem não mais como um escravo, mas como um “irmão” no Senhor (v.16). Assim, Paulo esperava que Filemom pudesse recebê-lo (v.17), perdoá-lo (v.18,19), e talvez até mesmo libertá-lo (v.21).

O apelo de Paulo baseia-se no amor que ambos tinham por Cristo (v.9), no seu relacionamento (v.17-19), e na sua autoridade como apóstolo (v.8). Não se conhece a resposta de Filemom, mas seria difícil imaginá-lo não dando as boas vindas a Onésimo como seu novo irmão em Cristo.

Uma das lições desta curta carta é o exemplo de Paulo. Ele escreveu como o advogado de Onésimo, confiando que este poderia retornar, apresentar-se a Filemom, e arcar com as consequências dos seus atos. Paulo acredita em Onésimo, que ele é um verdadeiro irmão na fé. Paulo faz mais do escrever e apoiar este escravo fugitivo, ele também sustenta as palavras com os seus recursos financeiros – Paulo se oferece para pagar por qualquer dano que Onésimo possa ter causado ou por qualquer coisa que possa ter roubado (v.18). 

Outra lição diz respeito ao poder que o Evangelho tem de unir as pessoas. Em opostos extremos na sua sociedade, estavam Filemom e Onésimo, mas ainda assim se tornaram irmãos unidos, por meio da sua fé comum em Cristo. Deus pode reconciliar as pessoas independentemente das suas diferenças ou ofensas.

Texto extraído da obra “Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal” Rio de Janeiro: CPAD.

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