quinta-feira, 15 de maio de 2014

Lição 7- 2º Trimestre 2014 - Jovens e Adultos.



LIÇÃO 07
O MINISTÉRIO DE PROFETA

18 de maio de 2014
Professor Alberto

TEXTO ÁUREO

 “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1Co 12.28).

VERDADE PRÁTICA


O ministério de profeta é fundamental para a Igreja de Cristo nos dias atuais.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1Co 12.28).

O contexto do nosso texto áureo é a unidade dos membros do corpo, todavia esse versículo especificamente nos remete a um assunto muito importante: os dons ministeriais.
O apóstolo Paulo declara que o Senhor Jesus capacitou extraordinariamente sua Igreja, mediante o Espírito Santo, com os dons ministeriais, visando o “...aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 3.12). Os dons ministeriais são concedidos pelo Espírito Santo aos crentes que possuem uma chamada específica para a edificação do corpo de Cristo. Esses dons ministeriais presentes em nosso texto áureo (1 Co 12.28), podem ser classificados em quatro grupos:
1º) Três possuem funções pedagógicas: apóstolos, profetas e doutores;
2º) Dois possuem funções miraculosas: milagres e dons de curar;
3º) Dois possuem funções administrativas: socorros e governos;
4º) Um possui função de manifestação vocal (adoração e louvor): variedades de línguas.
O apóstolo Paulo em Efésios 4.8 e 11 declara: “Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens”... “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. Neste versículo de Efésios (Ef 4.11) o apóstolo Paulo fala apenas sobre os dons ministeriais, ligados a funções pedagógicas, que são dons destinados aqueles crentes com chamada específica para esse ministério: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.
A igreja está: “...edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito" (Ef 2.20-22). Nesta passagem da Escritura, a formação da igreja é comparada com a construção de uma edificação. Ela começa com a colocação da pedra principal a Pedra de esquina, que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Então a fundação é posta (os apóstolos e profetas) e finalmente, o edifício se levanta ao qual todo verdadeiro crente é juntado, até que todo o edifício esteja completo na vinda do Senhor.
Isso mostra que o lugar que os apóstolos e profetas ocupam na igreja é o de fundação. Eles foram diretamente usados pelo Senhor para estabelecer a igreja no princípio. As epístolas que eles escreveram estabelecem a ordem e funcionamento da igreja: neles a fundação do cristianismo foi assentada. O Senhor Jesus não nos dá mais apóstolos, como no início da igreja, porque Ele não está mais construindo a fundação. Ela já foi posta! Na verdade, o edifício está quase completo.
Estamos esperando pelas últimas pessoas a serem salvas, para que as poucas últimas pedras (vivas) possam ser colocadas no lugar na construção. O ministério dos apóstolos e profetas ainda permanece com a igreja em suas palavras inspiradas, como fundamento do edifício (Ef 4.11-13).
É importante ressaltar que embora os dons ministeriais sejam distintos dos espirituais, ambos provêm do Senhor e são indispensáveis para a Igreja. Portanto nosso texto áureo apresenta os dons ministeriais, dentro do contexto da unidade do corpo de Cristo.
A Revista Ensinador Cristão traz o seguinte comentário: O ministério de profeta ainda é válido para os nossos dias? Esta pergunta é polêmica em alguns lugares. Há pessoas que dão por encerrado esse ministério. Se fosse verdade, algumas perguntas seriam inevitáveis: Quando encerrou? Quem o encerrou? E como ficam as experiências do exercício do ministério de profeta relatadas pelo Novo Testamento e ao longo da História da Igreja?
Os exemplos são diversos. Em o Novo Testamento Ágabo e outros profetas exerciam o ministério em Antioquia (At 11.27-30; 21.10-12). As filhas de Filipe eram profetisas (At 21.8,9). Apesar de usar o ministério para o mal, a mulher em Apocalipse, de codinome de Jezabel, dizia-se profetisa (Ap 2.20) — por isso achava-se respeitada na comunidade cristã de Tiatira induzindo a muitos para a prostituição.
Outros exemplos são profusos na história da Igreja. Podemos começar por um documento cristão antigo datado do segundo século: “Didaqué: A Instrução dos Doze Apóstolos”. Apesar de se chamar “A instrução dos Doze”, o documento não foi escrito pelos doze apóstolos de Cristo, mas formulado pelas lideranças da igreja do segundo século objetivando orientar os fiéis sobre vários assuntos da vida cristã. No capítulo 11, sobre “A Vida em Comunidade”, os versículos 7-12 do documento falam do pleno exercício do ministério de profeta conforme registrado em Efésios 4.11.
Empurrado para o ralo da heresia pela igreja romana e pelos cessacionistas, e devido à autonomia profética e carismática, Montano é um grande exemplo do exercício profético entre os séculos II e III na Ásia Menor, tendo inclusive atraído um dos mais importantes pais latinos da Igreja: Tertuliano.
O que dizer sobre Catarina de Siena, Tereza Dávila — mulheres que denunciaram profeticamente a corrupção de Roma —, John Huss, John Wycliffe e tanto outros gigantes da história que aprouve ao Senhor nosso Deus levantá-los como verdadeiros profetas e profetisas?
À semelhança do Antigo Testamento, o ministério dos profetas neotestamentários, e na história da Igreja, sempre foi exercido nas raias da marginalização. Indo no caminho contrário ao que foi institucionalizado como certo, quando na verdade estava corrompido e longe dos desígnios de Deus. Foi assim no Antigo Testamento; assim ocorreu em o Novo Testamento; e vem acontecendo ao longo da rica história eclesiástica. Por que teria de ser diferente na contemporaneidade?


RESUMO DA LIÇÃO 07


O MINISTÉRIO DE PROFETA

I- O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO
1. Conceito.
2. O ofício.
3. O profetismo.

II- O PROFETA EM O NOVO TESTAMENTO
1. A importância do termo “profeta” em o Novo Testamento.
2. O ofício do profeta neotestamentário.
3. O objetivo do dom ministerial de profeta.

III – DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO
1. Simplicidade x arrogância.
2. Pelos frutos os conhecereis.
3. Ainda sobre o falso profeta.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.27-29; Efésios 4.11-13.
1 Coríntios 12
27 - Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.
28 - E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
29 - Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?
Efésios 4
11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 - querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
13 - até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
INTERAÇÃO
O ministério de profeta é um dom de Deus para a igreja atual. O profeta é chamado para falar segundo o coração do Pai. Nem sempre sua mensagem é aceita.
No Antigo Testamento alguns sofreram perseguições terríveis por trazer aos israelitas a mensagem divina. Em o Novo Testamento os profetas não perderam a preeminência. Eles, juntamente com os apóstolos, eram as colunas da Igreja.
Atualmente, temos a Bíblia, a profecia maior, porém o Senhor continua a levantar e a usar seus porta-vozes para revelar a sua mensagem ao seu povo.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever a função do profeta no Antigo Testamento.
Compreender o ofício do profeta em o Novo Testamento.
Discernir o verdadeiro do falso profeta.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Profeta: Porta-voz oficial da divindade.
A lição desta semana versa sobre o dom ministerial de profeta. Estudaremos alguns aspectos deste dom à luz da Bíblia, mas também considerando o contexto histórico e cultural do Antigo e do Novo Testamento.
O ministério de profeta é altamente importante para os nossos dias, pois de acordo com o ensino dos apóstolos, tal ministério tem um valor excelso para a igreja de qualquer tempo e lugar.
I. O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO
1. Conceito. O profeta do Antigo Testamento era a pessoa incumbida para falar em nome de Deus. O Altíssimo fazia dele o seu porta-voz, um embaixador que representava os interesses do reino divino na Terra.
Quando Deus levantava um profeta, designava-o a falar para toda a nação israelita, e até mesmo a povos ou nações estranhas (Jr 1.5). Ao longo de toda a história veterotestamentária o Senhor levantou homens e mulheres para profetizarem em seu nome:
- Samuel, o último dos juízes e o primeiro dos profetas para a nação de Israel (1Sm 3.19,20),
- Elias e Eliseu (1Rs 18.18-46; 2Rs 2.1-25),
- a profetisa Hulda (2Rs 22.14-20)
- e muitos outros, como os profetas literários Isaías, Jeremias e Daniel.
2. O ofício. Através da inspiração divina o profeta recebia uma revelação que desvendava o oculto, anunciava juízos, emitia conselhos e advertências divinas. Expressões como “veio a mim a palavra do Senhor” e “assim diz o Senhor” eram fórmulas usuais para o profeta começar a mensagem divina (Jr 1.4; Is 45.1).
Símbolos e visões também eram formas de Deus falar através dos profetas ao seu povo (Jr 31.28; Dn 7.1). Num primeiro momento, o profeta exercia um importante papel de conselheiro no palácio real (Natã, cf. 2Sm 12.1; 1Rs 1.8,10,11).
Contudo, após a divisão do reino de Israel, o profeta passou a ser perseguido, pois sua profecia confrontava diretamente a prepotência da nobreza, a dissimulação dos sacerdotes e a injustiça social (Jr 1.18,19; 5.30,31; Is 58.1-12).
3. O profetismo. De acordo com o Dicionário Teológico (CPAD), o profetismo foi um movimento que surgiu no período aproximado do século VIII a.C. tanto em Israel quanto em Judá.
O objetivo desse movimento era “restaurar o monoteísmo hebreu”, “combater a idolatria”, “denunciar as injustiças sociais”, “proclamar o Dia do Senhor” e “reavivar a esperança messiânica”. Foi nesse tempo que os verdadeiros profetas em Israel foram cruelmente surrados, presos e mortos.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Os profetas do Antigo Testamento falavam em nome de Deus, em primeiro lugar para a nação de Israel, em segundo, para povos estranhos.
II. O PROFETA EM O NOVO TESTAMENTO
1. A importância do termo “profeta” em o Novo Testamento. Como já vimos, em Efésios 4.11 são mencionados cinco ministérios que exerciam papéis fundamentais na liderança da Igreja Antiga: apóstolo, profeta, evangelista, pastor e doutor.
Não por acaso, o termo “profeta” aparece na segunda posição da lista apresentada em 1 Coríntios 12.28; Efésios 4.11. O profeta é identificado três vezes na epístola aos Efésios como alguém que acompanhava os apóstolos (2.20; 3.5; 4.11).
A Bíblia afirma que os “concidadãos dos Santos e da família de Deus estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas [...]” (Ef 2.19,20). Aqui, a Bíblia denota a importância do ministério de profeta na liderança da Igreja do primeiro século.
2. O ofício do profeta neotestamentário. Seu ministério no Novo Testamento não consistia em predizer o futuro, adivinhar o presente ou ficar fora de si. Não! De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, o profeta neotestamentário era dotado por Deus para receber e mediar diretamente a Palavra do Altíssimo.
Apesar de ele algumas vezes predizer o futuro, conforme instrui-nos a Bíblia de Estudo Pentecostal, seu ofício consiste em proclamar e interpretar a Palavra de Deus, por vocação divina, com vistas à admoestação, exortação, ânimo, consolação e edificação da igreja (At 3.12-26; 1Co 14.3).
“Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17)”.
Por causa da mensagem de justiça que o profeta apresenta em tempos de apostasia e confusão espiritual, inclusive na igreja, não há outro jeito: ele fatalmente será rejeitado e perseguido por muitos.
3. O objetivo do dom ministerial de profeta. A função do profeta do Novo Testamento é apresentada por Paulo no mesmo bloco de versículos em que ele menciona os cinco ministérios em Efésios (4.11-16).
Ou seja, o profeta é chamado por Deus a levar a igreja de Cristo a uma plena maturidade cristã, pois como um organismo vivo, a Igreja, o Corpo de Cristo, deve desenvolver-se para a edificação em amor (v.16). Para que tal seja uma realidade, os profetas do Senhor devem desempenhar suas funções, capacitados e dirigidos pelo Espírito Santo.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os profetas em o Novo Testamento desempenhavam um importante papel de liderança nas igrejas locais.
III. DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO
 “De todos os dons espirituais, um dos que mais devemos desejar é seguramente o de discernimento”.
“Nós ouvimos muitas vozes e não podemos seguir todas elas (Gilbert Kirby) [por outro lado] a palavra de Deus ensina que a nossa razão é parte da imagem divina na qual Deus nos criou” (Cristianismo Equilibrado, CPAD, pp.12,22).
Após a leitura, discuta com os alunos sobre o texto ora lido. Em seguida, à luz de Mateus 7.15-20, argumente sobre a necessidade de identificarmos a figura do falso profeta e não deixarmos nos enganar por ele.
1. Simplicidade x arrogância. Duas características do verdadeiro profeta são a simplicidade e o amor. Ainda que a Palavra seja de juízo, o coração do profeta transborda de amor e a sua conduta simples demonstra a quem ele está servindo: o Deus de amor.
Lembremo-nos de Jeremias (38.14-27), Oseias (8.12) e do próprio Senhor Jesus (Mt 23.37). Já o falso profeta só pensa em si, em seu status e benefícios.  Profetiza objetivando a autopromoção. Ele mente, ilude e engana. Lembremo-nos de Hananias, o profeta mentiroso que enfrentou Jeremias (Jr 28.10-12).
2. Pelos frutos os conhecereis. Uma advertência séria de Jesus para os seus discípulos foi acerca da precaução com os falsos profetas. Como reconhecê-los? Jesus disse que os reconheceríamos “pelos seus frutos” (Mt 7.15,20), pois o resultado, ou “fruto”, do que o profeta “diz” e “faz”, revela o seu caráter.
Logo você conhecerá de onde procede a “árvore” (o profeta). Lembre-se de que não devemos diferençar o verdadeiro profeta do falso pela “performance” ou pelo “espetáculo”, mas pelos frutos que eles produzem.
3. Ainda sobre o falso profeta. Apesar de o falso profeta ser arrogante e iníquo, ele fala com grande eloquência, e isso basta para que ele seja tido como verdadeiro.
Na obra Assim Diz o Senhor? (CPAD), John Bevere diz que falsos profetas “são aqueles que ministram em nome de Jesus nas nossas igrejas e conferências, os que partem o coração dos justos, [e que] embora o ministério seja apresentado em nome de Jesus, não é desempenhado pelo seu Espírito”.
Não tenha medo! Na autoridade do Espírito de Deus, “acautele-se” dos falsos profetas. Seja prudente! O Espírito Santo mediante o Evangelho te fará discernir a procedência desses enganadores. Não se deixe conduzir por eles!

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Uma das formas de reconhecer o falso profeta é identificar a sua arrogância e a podridão dos seus frutos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acabamos de estudar o exercício do ministério de profeta no Antigo e no Novo Testamento. Vimos que tal ministério, juntamente com o dos apóstolos, era um dos pilares na liderança da Igreja do primeiro século (Ef 2.20).
Apesar de ao longo da história da igreja o ministério de profeta ter perdido preeminência, sabemos o quanto ele é importante para a vida espiritual da Igreja de Cristo.
O profeta do Senhor, com autoridade e sabedoria divina deve desmascarar as injustiças, o falso profetismo e primar pela edificação da Igreja do Senhor Jesus. Que Deus levante os legítimos profetas!
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1: Mateus a Atos. 4 ed., RJ: CPAD, 2009.
MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“Os verdadeiros Profetas e os Falsos Profetas (7.15-23)”
O Evangelho de Mateus torna o fruto dos profetas a verdadeira prova de tais ministérios. O caráter é essencial. O evangelista comenta muitas vezes o tema de árvores boas e ruins e seus frutos; seu interesse em produzir justiça o compele a repetir o tema. João Batista fala que a impenitência dos fariseus e saduceus é como árvores ruins (cf. Mt 3.8-12). Em Mateus 12.33,35 Jesus une a acusação dos fariseus (de que Ele faz o bem pelo poder do mal) com dar maus frutos e a chama de blasfêmia contra o Espírito Santo. [...] Em algumas comunidades a prova para as profecias lidava com a negação protognóstica da carne de Jesus Cristo (1Jo 4.1-3) ou com o espírito de legalismo (Gl 1.8,9). Aqui Mateus identifica que o fruto do erro é o antinomismo, chamando estas pessoas de: ‘Vós que praticais a iniquidade’ (Mt 7.23). Mesmo que eles [os profetas] façam milagres, a doutrina e o estilo de vida são os critérios para discernimento” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1., 4.ed., RJ: CPAD, 2009, pp.61-62).


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