Lição 10
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- Categoria: Adultos
- Publicado: 31 Agosto 2015
O LÍDER DIANTE DA CHEGADA DA MORTE
3º Trimestre de 2015
A morte é a consequência do pecado (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher para a morte. Esta é a separação entre a alma e o corpo. A base bíblica para este entendimento encontra-se em Gênesis 35.18 a respeito da morte de Raquel: “E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)”. E Tiago, o irmão do Senhor, corrobora com este fato quando ensina: “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obra é morta” (Tg 2.26). Podemos, então, afirmar: quando a alma deixa o corpo estabelece-se o evento no qual denominamos morte.
A pergunta de Jó, “morrendo o homem, porventura, tornará a viver?”, é de interesse perene a todos os seres humanos. Quem nunca se perguntou: “Há vida após a morte?”; “Há consciência após a morte?”. As Sagradas Escrituras têm respostas afi rmativas para estas indagações:
a) “No Antigo Testamento”. O lugar denominado “sheol” aparece com frequência no Antigo Testamento. Em Salmos 16.10; 49.14,15 o termo hebraico é traduzido por “inferno” e “sepultura”. Em ambos os textos o ensino da imortalidade da alma é o âmago da esperança de salvação humana após a experiência da morte. As frequentes advertências contra a consulta aos mortos (comunicação com espíritos de mortos) indicam a imortalidade da alma numa esfera além vida (Dt 18.11; Is 8.19; 29.4). Em seguida, os textos de Jó 19.23-27; Sl 16.9-11; 17.15; Is 26.19 Dn 12.2 são taxativos em relação à doutrina da ressurreição denotando, inclusive, a alegria do crente em comunhão com Deus de se encontrar com Ele depois da morte. Logo, podemos afi rmar que o Antigo Testamento afi rma perfeitamente que, após a morte, a alma continua a existir conscientemente.
b) “Em o Novo Testamento”. A base bíblica neotestamentária para a imortalidade da alma está na pessoa de Jesus Cristo. Ele é quem trouxe à luz, a vida e a imortalidade. As evidências são abundantes. Passagens como Mt 10.28; Lc 23.43; Jo 11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1 ensinam claramente que a alma dos crentes e do ímpios sobreviverão após a morte. A redenção do corpo e a entrada na vida alegre de comunhão com Deus é o resultado da plena e bem-aventurada imortalidade da alma (1 Co 15; Ts 4.16; Fp 3.21).
Para os crentes, a vida não é uma mera existência do acaso, mas uma encantadora comunhão com Deus implantada em nós, por intermédio de Cristo Jesus, enquanto de nossa peregrinação terrena.
Fonte: Ensinador Cristão, Número 62, Ano 16 / 2015, CPAD.
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