segunda-feira, 1 de março de 2021

Lição 10 - 1º Trimestre 2021 - Papai do Céu me Dá um Coração Bondoso - Maternal.

 

Lição 10 - Papai do Céu me Dá um Coração Bondoso 

1º Trimestre de 2021

Objetivo da lição: Que a criança compreenda que devemos amar o próximo. 

Para guardar no coração: “[...] Ame o seu próximo como você ama a você mesmo.” (Lc 10.27)

É hora de preparar-se

“A bondade é uma das virtudes do fruto do Espírito — aquelas virtudes do próprio Cristo que, implantadas em nós pelo Espírito Santo, tornam-nos semelhantes ao Senhor (Gl 5.22,23). Podemos dizer que a bondade é a manifestação exterior da benignidade, que é outro aspecto do fruto do Espírito. A benignidade é aquela qualidade que nos impede de sermos duros e amargos, mesmo quando tratados com rudeza e injustiça; que nos confere uma fala mansa e uma atitude gentil, reveladas no modo como tratamos as crianças, os idosos e os menos capacitados. Acho perfeita a definição de Matheu Henry para benignidade: “Doçura de temperamento, sobretudo para com os inferiores, predispondo-nos a uma atitude afável e cortês, deixando-nos facilmente abordáveis, quando alguém nos magoa”. E a bondade, repetimos, manifesta exteriormente o caráter benigno.

Bondade é enfrentar o fogão no dia daquele almoço especial, sem queixas ou exibicionismo; é carregar pedras para a construção do templo, sem grosserias ou murmurações; é assoar narizes, pôr band-aid em joelhos, e deixar-se tocar por mãozinhas pegajosas, com um sorriso nos lábios; é ajudar no que for preciso em casa, na vizinhança, ou na igreja, sem que o seu nome figure num boletim ou faça parte de uma comissão. A ausência de bondade tira o brilho de qualquer trabalho. Mas a presença da bondade abre espaço para um ministério” (Marta Doreto). 

Perfil da criança do maternal

“A criança do maternal descobre que pode tomar decisões próprias, e às vezes mostra-se teimosa. Devemos estar atentos para não confundir com rebeldia o que na verdade é o simples exercício da vontade. Dizer não a tudo, e tudo proibir, pode acabar gerando revoltas e conflitos desnecessários. Quando for possível permitir que a criança faça uma escolha, devemos deixar que o faça. Nem sempre a sua escolha nos agradará, mas se não representar prejuízos físicos, nem morais ou espirituais, para ela ou para outra pessoa, tudo bem. É até importante que lhe proporcionemos oportunidades de decidir-se e fazer escolhas, tanto para que desenvolva a faculdade da vontade, como para que aprenda a controlar-se e avaliar melhor as coisas antes de tomar uma decisão. 

A vontade pode e deve ser moldada. Uma boa maneira de se lidar com isto é usar o “você pode”, em vez de “não pode”. Por exemplo, se ela deseja brincar com um objeto frágil ou perigoso, em vez de dizer-lhe: “Você não pode brincar com isto”, diga-lhe: “Você pode brincar com o quebra-cabeça” (ou outra coisa). Em vez de repreender: “Você não pode espalhar os brinquedos pela sala toda”, consinta: “Você pode brincar em cima deste tapete” (ou neste canto). Assim, você estará impondo limites, sem suscitar um ataque de rebeldia” (Marta Doreto).

Oficina de ideias

“Com lençóis e toalhas, improvise as vestimentas dos personagens, e incentive as crianças a representar a história do bom samaritano. Repita a representação algumas vezes, para que todos tenham a oportunidade de participar. Atenção: o assalto ao viajante não convém ser representado. Pule esta parte, e comece com o homem já caído à beira da estrada” (Marta Doreto).

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 10.25-37.  

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

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