segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 9- Um guerreiro invencível?

    Texto bíblico: Juízes 16.

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO


    “e. Sansão é traído (16.18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimado depois dos repetidos fracassos. ‘Venham apenas mais esta vez’, implorou ela, ‘porque ele me contou tudo.’ Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o ‘pagamento’. Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou ‘enfraquecê-lo, subjugá-lo ou humilhá-lo.

    Quando Dalila o despertou com as palavras familiares ‘os filisteus vêm atrás de você, Sansão!’ ele abriu os olhos e se vangloriou: ‘Vou sair como de costume e me livrar dos laços’ ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, ‘eu sairei, rugirei e rosnarei’. Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado.

    Sua força já se fora.

    Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, ‘um cego em Gaza’ — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moinho manual da prisão.

    A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15 a 21, onde vemos o resultado da ‘fascinação fatal do pecado’. (1) Foi um homem de grande força física ( vv. 14.6; 14.19; 15.14-16; 16.3; etc); (2) Teve uma mente fértil (vv 14.12-14); (3) Era moralmente fraco (v.16.15); (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18); (5) o Senhor se tinha retirado dele (20).

    (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139). 

    ATIVIDADE

    Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

    Aproveitando a campanha do agasalho proposta na revista, estabeleça que o grupo que levar a maior quantidade de agasalhos será o vencedor, pois cada agasalho valerá um ponto.

    Essa campanha será muito útil, pois, além de nesta época do ano a temperatura cair em algumas regiões do país, há alguns lugares que passaram por enchentes e inundações e estão carecendo de ajuda.

    Conforme a sua realidade local, você pode adaptar a campanha para roupas, roupas de cama, etc.
    Incentive a participação dos pais e de toda a igreja.

    Boa aula!

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 9- Isso é que é festa!

    Texto bíblico: Êxodo 12.1-11

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim:

    ‘Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa’. Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantidade de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v.6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar mácula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocência.

    Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usassem ovelhas.

    No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., ‘entre as tardes’). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais. Moffatt traduz: ‘Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite.’ O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, ‘nos batentes dos lados e de cima das portas das casas’ (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta. Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. ‘Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno.’ Nada ficava do cordeiro até pela manhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

    Podemos entender os detalhes dos versículos 5 a 10 como um tipo de ‘Cristo, o Cordeiro de Deus.’ 1) Era puro e imaculado, 5; 2) Morreu no final da tarde, 6; 3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7; 4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9; 5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.

    Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11). Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.

    O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD.     pp164-165).

    ATIVIDADE

    Aproveitando o tema da aula de hoje “Isso é que é festa!”, organize com sua turma uma festa evangelística, a fim de que as crianças possam ensinar a seus colegas a importância da Páscoa, e consequentemente, do sacrifício de Jesus por nós.

    Em primeiro lugar, verifique o melhor dia, local e hora para a festa. Depois, elabore a programação da festa. Por fim, proponha às crianças confeccionarem convites para serem entregues a seus colegas. Distribua o material necessário, leve alguns modelos de convites para que elas vejam, porém, deixe-as livres para utilizarem toda a sua criatividade.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 9- Aprendendo a orar!

    Leitura Bíblica: Atos 9.36-42

    I. De professor para professor
    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que orar é falar com Deus.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “ORAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Orar é conversar com Deus.”

    II. Saiba Mais
    É necessário muito trabalho para ser um professor bem-sucedido, começado com o tempo que você emprega pesquisando livros indo a seminários, o trabalho de preparação para as aulas de cada dia, até as atividades diárias reais lidando com crianças, colegas e pais.

    Se você já entrou em uma sala de aula despreparada, sabe muito bem como é. Na melhor das hipóteses, só a graça de Deus em nossa vida para que tenhamos um ensino produtivo, mesmo que seja uma repetição do trabalho do domingo anterior. Às vezes, a sua tentativa de dar asas a imaginação não produzem efeito, e você perde um dia de potencial para o aprendizado. Prepare-se o melhor possível durante a semana. Não entre em sala se estar preparado.  Dê o seu melhor para o Senhor.

    Extraído do livro Graça Diária para Professores, CPAD.

    III. Conversando com a professora
    Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela.

    Pouco a pouco, podemos estender a idéia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.

    Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.

    Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.

    IV. Sugestão
    Escreva no centro de uma folha de papel pardo a seguinte frase: “O que fazer quando preciso de ajuda?” Sente-se em um círculo com os alunos ao redor da folha de papel pardo. Leia a frase para as crianças. Depois,  pergunte: “Quando temos uma prova difícil para fazer ou estamos com medo de alguma coisa, o que devemos fazer? Ouça as respostas dos alunos.

    Depois, fale que nos momentos difíceis podemos orar, pois Deus sempre estará pronto a nos ajudar. Depois peça aos alunos que ilustrem as respostas nos espaços vazios da folha.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 9- Deus cuida de mim!

    I. Leitura Bíblica: Salmo 23

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Jesus é o nosso Pastor, por isso, podemos confiar no seu cuidado e proteção.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é  “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “O Senhor Jesus cuida sempre de vocês. Ele nos dá tudo que precisamos.”

    III. Para refletir
    Ovelhas não são espertas. Elas tendem a vagar pelas correntezas em busca de água, e então sua lã se torna pesada, fazendo com que se afoguem. Elas precisam de um pastor para levá-las a “águas tranqüilas” (Sl 23.2). As ovelhas não têm defesas naturais como garras, chifres ou presas. São fracas.

    Precisam de um pastor com uma vara e um cajado para protegê-las (Sl 23.4). Elas não possuem senso de direção. Precisam de alguém para guiá-las pelas “veredas da justiça” (Sl 23.3).

    Assim somos nós. Também temos a tendência de nos aproximar de águas que deveríamos evitar. Não temos defesa contra o leão que está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar. Também ficamos perdidos.

    Precisamos de um pastor. Precisamos que se aproxime e nos guie. E temos um. Alguém que nos conhece pelo nome.

    Extraído de Promessas Inspiradoras de Deus, Max Lucado, CPAD.
    IV. Conversando com o professor
    Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

    CARACTERÍSTICAS FÍSICAS    RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
    Rápido crescimento. Os sentidos físicos estão em pleno funcionamento.

    Gostam de ver, tocar e ouvir. Apreciam barulho, principalmente os ritmados.

    Grande atividade e cansaço rápido.    Enriquecer o ensino com ilustrações; utilizar muita cor. Propiciar situações que permitam mudanças de atividades.

    Fornecer material que possa ser manuseado. Utilizar cânticos com rima e com bastante ritmo.

    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.


    V. Sugestões
     Reproduza e amplie a imagem abaixo.  Cole a figura em um papelão. Recorte formando um quebra-cabeça. 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adulto.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 8- Educação cristã, responsabilidade dos pais.

    INTRODUÇÃO

    I – Educação, a missão prioritária dos pais
    II – A educação no Antigo e em o Novo Testamento
    III – A educação cristã na família

    CONCLUSÃO

    ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS

    “Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência.

    Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”.

    (C.S.Lews)

    Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico.

    “Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”.

    O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.

    “Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.
    “Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.

    “Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta.

    O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer, “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

    Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

    Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.

    É ordem de Jesus Cristo
    Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.

    O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

    Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.

    Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Educação Cristã Responsabilidade dos Pais.


Lição 08
EDUCAÇÃO CRISTÃ
RESPONSABILIDADE DOS PAIS
26 de maio de 2013 

TEXTO ÁUREO

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e,  até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). 

VERDADE PRÁTICA 

A educação cristã de nossas crianças, adolescentes e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e assistência da igreja.  

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).  
Nosso texto áureo por inferência nos aponta para a educação como uma responsabilidade dos pais. Salomão o autor do livro de Provérbios, possuidor de uma sabedoria espetacular nos aponta para o uso da educação “instrução” como uma responsabilidade dos pais. Naquela época havia um contexto histórico, onde o pai era na verdade o “dono” dos filhos, tendo autoridade para “puni-los” e até mesmo “vende-los”, tal era o contexto da autoridade do pai, naquela organização social patriarcal, lembrando que quando o rei Salomão escreveu inspirado por Deus esse provérbio, estava em vigor a Lei do Senhor ou lei de Moisés.
Obviamente, hoje vivenciamos um outro modelo de sociedade, onde o que impera é a democracia e nós como igreja, temos a graça do Senhor Jesus Cristo, portanto, devemos educar nossas crianças no temor do Senhor, com amor, exemplo, virtudes e disciplina corretiva amorosa, não com abusos, violência gratuita ou qualquer outra forma de opressão que deforma o caráter ao invés de formá-lo, vemos nossos filhos como “herança do Senhor” (Sl 127.3), e não como donos para aplicarmos qualquer tipo de educação.
Vejamos o versículo 6 de Provérbios 22 em outra versão: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6 ARA);
A falta de educação na formação da criança pode representar derrota em muitas áreas para pais cristãos negligentes. “A educação da criança é responsabilidade dos pais, e o mesmo ocorre quando se fala em educação cristã.
Os pais cristãos são responsáveis por educarem seus filhos e transmitir a eles as verdades sobre a Bíblia e o Evangelho. É evidente que a igreja, por meio da Escola Dominical, terá sua participação na transmissão do Evangelho de forma didática e direcionada, mas isso não exime os pais de ensinarem seus filhos em casa e com o próprio exemplo de vida.
Lembremo-nos de que o mundo se utiliza dos meios escolares vigentes para transmitir aos nossos filhos ensinos que zombam da fé cristã, o que reforça a necessidade de investirmos em uma excelente educação cristã para nossos filhos.
No Antigo Testamento, não havia a ideia de “educação cristã”, pois não existia ainda o cristianismo, mas existia a obrigatoriedade de os pais ensinarem seus filhos a temerem ao Senhor, respeitar Sua Lei e ter ao Senhor como seu Deus.
O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.
Mesmo com o passar dos anos, quando os judeus não tinham mais o Templo, instituíram as sinagogas para reunir os membros da comunidade e ensinar às crianças a lei de Deus. Foi essa instituição — a sinagoga — que Deus posteriormente utilizou para difundir o Evangelho aos judeus, quando Paulo, em suas viagens missionárias, ia de cidade em cidade para falar de Jesus. Paulo ia primeiramente às sinagogas, anunciando Jesus aos seus irmãos, e depois pregava aos gentios em outros lugares.
A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração” (Ensinador Cristão).  
“Educação Cristã!"
É a ciência magisterial da Igreja Cristã que, fundamentada na Bíblia Sagrada, tem por objetivos:
a) A instrução do ser humano no conhecimento divino, a fim de que ele volte a reatar a comunhão com o Criador, e venha a usufruir plenamente dos benefícios do Plano de Salvação que Deus estabeleceu em seu amado Filho. O apóstolo Paulo compreendeu perfeitamente o objetivo da Educação Cristã:
‘Admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo’ (Cl 1.28).
b) A educação do crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escrituras: ‘toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’ (2Tm 3.16,17).
c) A preparação dos santos, visando capacitá-los a cumprir integralmente os preceitos divinos da Grande Comissão: ‘Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade’          (2Tm 2.15)” (ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002, pp.5-6).  
“[A Educação Cristã] FOI PRATICADA PELA IGREJA PRIMITIVA
Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja Primitiva obedeceu mesmo esse mandamento?  
A ILUSTRAÇÃO
Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles ‘perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos’ (At 2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.  
A IMPLEMENTAÇÃO
Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: ‘Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]’ (Ef 4.11). O propósito? ‘Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo’ (Ef 4.12); mais uma outra prova de que os talentosos são chamados para o ministério da multiplicação e não da adição.
Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema.
As pessoas clamavam pelo ‘dom de ensino’ com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: ‘Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo’ (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.
As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial [a respeito do ensino]” (GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999, p.7).  

RESUMO DA LIÇÃO 08 

EDUCAÇÃO CRISTÃ – RESPONSABILIDADE DOS PAIS 
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS
1. O que significa educar?
2. Educação Cristã.
3. A educação nas escolas.  
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento.
2. Em o Novo Testamento.
3. Na atualidade.  
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
1. Os filhos são herança do Senhor.
2. O ensino da Palavra de Deus no lar.
3. Leve seus filhos à igreja.  

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Considerar a Educação Cristã como missão prioritária dos pais.
Compreender a educação no Antigo e em o Novo Testamento.
Saber da importância da Educação Cristã na família.
INTERAÇÃO
Em lições anteriores vimos que grande parte dos pais não acompanha a vida estudantil dos filhos. Em que pese às demandas atuais da vida da família cristã, o que os pais cristãos têm feito pela educação religiosa dos seus filhos? Se, em primeiro lugar, a fé cristã não for ensinada e vivenciada no lar, certamente será impossível aos nossos filhos peregrinarem pelo caminho da retidão. A Educação Cristã é responsabilidade dada por Deus aos pais. 

COMENTÁRIO

 PALAVRA CHAVE
     EDUCAÇÃO:
Processo de desenvolvimento das capacidades física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. 

INTRODUÇÃO 

Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir. Infelizmente, muitos pais estão terceirizando a educação de seus filhos, e isso tem enfraquecido a família cristã. Para que cumpramos essa tão nobre missão é necessário que busquemos a sabedoria que somente Deus pode conceder-nos (Tg 1.5; 3.17). Ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos pais. 
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS.
1.- O que significa educar? Segundo o Dicionário Houaiss “a palavra educar vem do latim educo e significa ‘criar uma criança’; cuidar, instruir”. Podemos definir educação como ensino e instrução. Não podemos jamais nos esquecer que a Igreja do Senhor tem uma função educadora.
Como sal e luz deste mundo ela deve educar e instruir segundo a Palavra de Deus               (Mt 28.19,20). Como crentes precisamos ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois ela nos protege das sutilezas do Maligno.
2. Educação Cristã. Se quisermos uma sociedade melhor, mais justa e solidária, precisamos, como Igreja do Senhor, valorizar o ensino da Palavra de Deus. Para isso, é imprescindível investir na Educação Cristã, pois o seu principal objetivo é levar o crente a conhecer mais a Deus (Os 6.3), contribuindo para que o fiel tenha uma vida reta perante o Senhor e a sociedade. Nesse processo, a participação da liderança é decisiva. Aliás, ensinar é um dos deveres do pastor (1Tm 3.2; 2Tm 2.24). 
3. A educação nas escolas. Vivemos em uma sociedade permissiva, onde faltam valores morais e éticos. Tanto nas escolas públicas quanto nas privadas as crianças e os jovens estão em contato com filosofias ateístas, materialistas e pragmáticas. Tais ensinos, nocivos à fé cristã, já fazem parte do currículo de muitas escolas.
Por isso, os pais não podem negligenciar a educação dos seus filhos. Eles precisam, com a ajuda da igreja, ser instruídos para orientar seus filhos (Ef 6.1-4). Os resultados da educação divorciada dos valores cristãos podem ser os piores possíveis: milhares de adolescentes grávidas, aumento das doenças sexualmente transmissíveis, aumento do número de casos de AIDS, etc.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social. 
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO.
1. No Antigo Testamento. A ordem do Senhor aos israelitas era para que estes priorizassem a educação. Os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel (Sl 78.5). Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a Deus e aprenderiam a temê-lo (Dt 4.9,10).
No livro de Josué lemos a respeito do memorial erguido com doze pedras retiradas do rio Jordão (Js 4.20-24). Este memorial serviria para lembrar ao povo o dia em que o Senhor os fez passar a pés secos pelo rio. Ao verem esse memorial, as crianças ouviriam a sua história e aprenderiam mais sobre o Deus de seus pais.
É preciso que façamos o mesmo com nossas crianças, testemunhando do poder de Deus às próximas gerações. É preciso aproveitar cada momento para mostrarmos a nossa gratidão a Deus, de modo que o nosso exemplo de vida fale tanto quanto nossas palavras.
2. Em o Novo Testamento. As sinagogas também eram um centro de instrução onde os meninos judeus aprendiam a respeito da lei. Mesmo havendo essas “escolas” a educação no lar era prioritária. Jesus, como menino judeu, provavelmente participou do ensino nas sinagogas, pois seus pais cumpriam os rituais judaicos (Lc 2.21-24,39-42).
Em sua pré-adolescência, Jesus já sabia de cor a Torá, chegando a confundir os doutores no templo (Lc 2.46,47). Em o Novo Testamento vemos que a educação começava no lar, passava pela sinagoga, e se fortalecia no templo. Temos também o exemplo do jovem obreiro Timóteo. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo exortando-o a permanecer nas Sagradas Escrituras, que havia aprendido ainda menino (2Tm 1.5,6; 3.14-17).
3. Na atualidade. A Escola Dominical é a maior e a mais acessível agência de educação religiosa das igrejas evangélicas. Ela auxilia todas as faixas etárias na compreensão das Sagradas Escrituras. Porém, a Escola Dominical não pode ser a única responsável pela formação espiritual e moral de nossas crianças, adolescentes e jovens.
A responsabilidade maior cabe aos pais. Aliás, a educação de nossos filhos deve começar, prioritariamente, em nosso lar, pois assim Deus recomenda em sua Palavra (Ef 6.1-4).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA.
1. Os filhos são herança do SENHOR. Os pais precisam cuidar dos filhos com zelo, carinho e amor, oferecendo uma educação de qualidade, pois eles são “herança do Senhor”   e a nossa grande recompensa (Sl 127.3); portanto, agradeça a Deus pelos seus filhos. Como forma de gratidão, procure ensiná-los e educá-los no temor do Senhor (Ef 6.1-4). Não seja negligente com a educação deles (Pv 22.6). 
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. Os pais são, por natureza, os primeiros professores dos filhos. A criança conhece a Deus primeiramente através dos pais, por isso, não deixe de fazer o culto doméstico. Reserve ao menos 10 minutos por dia para louvar e adorar ao Senhor com seus filhos.
Tais momentos são especiais e ajudam a fortalecer a família. Não permita que a televisão ou quaisquer meios de distração impeçam a sua família de desfrutar desses minutos tão especiais. 
3. Leve seus filhos à igreja. Lamentavelmente, muitos pais vão à igreja sem seus filhos. As crianças e os jovens devem ser persuadidos, com amor, a ir à Casa do Senhor. Se ainda na infância forem conduzidos à Casa de Deus, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10.13-16). A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical. 
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Na família, a Educação Cristã deve estar eminentemente presente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Educação é dever do Estado e direito do cidadão”, porém, a educação começa na família.  Os pais receberam de Deus uma das mais nobres missões: educar seus filhos. Aqueles que amam ao Senhor e a sua Palavra vão fazer de tudo para que seus filhos sejam educados segundo os princípios bíblicos. Somente assim livraremos nossos filhos dos horrores destes últimos dias. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999. GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ataque explícito ao estado democrático de direito.

25/04/2013 13:06

PERFIL

Silas Daniel é pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor. Autor dos livros “Reflexão sobre a alma e o tempo”, “Habacuque – a vitória da fé em meio ao caos”, “História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil”, “Como vencer a frustração espiritual” e “A Sedução das Novas Teologias”, todos títulos da CPAD, tendo este último conquistado o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008.                        Ataque explícito ao estado democrático de direito

As instituições no país parecem estar sofrendo um processo de deterioração
O que aconteceu ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, foi um dos maiores ataques à democracia no Brasil desde a redemocratização. Com o apoio dos “mensaleiros” José Genoíno e João Paulo Cunha, a CCJ simplesmente aprovou uma emenda constitucional proposta pelo deputado Nazareno Fonteles (PT do Piauí) que submete ao Congresso as decisões do Supremo Tribunal Federal. Sim, é isso mesmo que você leu: a CCJ aprovou uma emenda que tira poderes do STF e os transfere ao Congresso.

Se esse projeto for levado adiante e for aprovado no Congresso, a partir de agora, será o Legislativo que decidirá, em última instância, se vale ou não o que ele mesmo – o Legislativo – já havia aprovado. Ou seja, o STF não será mais “O guardião da Constituição” em todos os casos, como vigora no estado democrático de direito. No caso do Legislativo, este será o juiz de si mesmo. Trata-se da destruição de um princípio basilar da separação dos poderes, do fim do estado democrático de direito em sua essência, uma vez que este tem como um de seus princípios constitutivos a existência de um sistema onde tanto o indivíduo quanto os poderes públicos são submetidos ao império das leis, que têm como guardião o Poder Judiciário.

No estado de direito, o poder do Estado é limitado pela lei, e o controle dessa limitação se dá através do Poder Judiciário, que para isso deve possuir autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal. Porém, se o Legislativo não pode ser mais julgado pelo poder guardião da lei quanto à observância ou não da Constituição Federal na hora de produzir novas leis, abre-se espaço para uma ditadura em nosso país via legislativo. Simplesmente, o governo, que tem hoje 80% do Congresso Nacional formado pela sua base aliada, poderá ter aprovadas no Congresso novas leis que ferem gritantemente a Constituição Federal, mas que serão assim mesmo aprovadas porque o Poder Judiciário não tem mais a última palavra sobre a constitucionalidade ou não das leis aprovadas pelo Poder Legislativo.

É verdade que no caso, por exemplo, da aprovação da união civil homossexual, o STF foi além da sua função constitucional, praticamente legislando, o que já demonstrava uma deterioração do estado democrático de direito em nosso país, porém muito mais grave do que essa bizarria é transferir poderes do STF para o Congresso Nacional, pois aí se abre uma porta para um regime autoritário. E além de ser absolutamente absurdo reagir a um determinado erro com um erro ainda maior, todos sabemos que o que levou à aprovação desse Projeto de Emenda Constitucional 33 na CCJ não foi esse ou outros casos similares, mas a condenação dos “mensaleiros”. Eis o apreço desse povo à democracia.

A última vez que o Brasil teve o poder do STF transferido para outro poder foi em 1937, na Ditadura Vargas, quando esse poder de declarar, em última instância, se uma nova é lei constitucional ou não foi transferido ao Poder Executivo, isto é, ao próprio Getúlio Vargas.

Ademais, há ainda o preocupante Projeto de Emenda Constitucional 37, de autoria do deputado federal Lourival Mendes (PTdoB da Bahia), que tira o poder de investigação do Ministério Público. O PEC 37 foi aprovado na CCJ em novembro do ano passado, e já será votado em junho.

O mínimo que se espera agora é que a Câmara dos Deputados derrube esses dois PECs absurdos. Entretanto, o simples fato de tais propostas terem sido aprovadas na CCJ já sinaliza o nível de deterioração das instituições no Brasil, mesmo depois de avanços recentes, como a condenação dos "mensaleiros".

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 - 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 8- Ser ou Ter? Eis a Questão!

    Texto Bíblico: Mateus 5.1-12

    “A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social.
  •  Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações.

    O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17)) quanto nas epístolas neotestamentárias           (Tg 1.27).
  •  Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 555,56).

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 8- Milagres é com Jesus.

    Texto Bíblico: Marcos 1.21-34

    E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.

    “Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo usa uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.

    Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa.

    Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).

    Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.

    Texto extraído da obra “I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções”, Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 8- Sou da Paz!

    Texto Bíblico: 4.1-7

    Buscando a Paz

    O mundo tenta negociar a paz, mas nós servos do Altíssimo, não precisamos negociar, porque temos o Príncipe da Paz. Charles Stanley autor do livro Paz um maravilhoso presente de Deus para você comenta que: “O mundo considera a Paz como sendo um resultado de fazer as coisas certas, dizer palavras certas, ter atividade profissional certa e ter as intenções certas. Esses não são nem de longe os critérios para a paz descrita na Palavra de Deus. A paz é uma qualidade intima que nasce de um relacionamento correto com Deus...”.

    Quando nos aproximamos mais de Deus e passamos a ter intimidade real com Ele, brota à paz que excede todo entendimento. A Palavra Deus nos ensina a ter domínio próprio.

    Bons Exemplos

    Pacificador é aquele que promove a paz, nós servos de Deus devemos promover a paz e não incitar uma briga. Na pré-adolescência é comum existir os “grupinhos” e sempre há rivalidade entre eles. Quando um membro de determinado grupo se sente ofendido por um membro de um outro grupo a “confusão” está formada. Porque é comum ao grupo tomar as “dores” daquele que foi “ofendido” para eles é uma questão de lealdade. Não há nenhuma avaliação entre o certo ou errado, apenas a defesa de seu colega. Muitos acreditam que isso está correto, e é necessário orientá-los que o cristão deve ser um pacificador. Leia com eles o Mateus 5.9, e explique que os pacificadores são pessoas mais felizes e que verão a Deus.

    Aproveite esse momento para apresentar aos seus alunos os diversos pacificadores registrados nas Sagradas Escrituras Bíblia.

    Rubén – Era filho de Jacó, ele convenceu os seus irmãos a jogarem José na cova e não mata-lo. Gênesis 37.21,22

    Abraão - Os seus pastores e os do seu sobrinho brigavam por pastos.

    Ele acabou com as brigas, separando-se do seu sobrinho. E permitiu que o seu sobrinho escolhe-se para qual lado gostaria de ir. Abrão ficou com a terra de Canaã e Ló com a Campina do Jordão. Gênesis 13.1-18

    Isaque - Os seus servos cavaram poços e os pastores de Gerar brigavam por eles dizendo que esses os pertenciam. E ele, pacificamente, cedia e cavava um outro poço. Gênesis 26.18-21

    Barnabé - Ninguém acreditava na conversão de Saulo. Barnabé o levou a igreja em Jerusalém e o apresentou aos apóstolos. Acabando assim com as desconfianças acerca da conversão de Saulo. Atos 9.26-28

    Abigail - O seu marido negou comida a Davi o futuro rei de Israel. Diante da negação Davi determinou o mau a sua casa. Sabendo disto Abigail apressou-se ao encontro de Davi e conseguiu apazigua-lo. 1Samuel 25.1-35

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Deus escolhe líderes
  • Lição 8- Eu tenho a força!

    Juízes 14 e 15

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “2. Sansão em Timna (14.1-20)

    a. Um jovem muito tolo (14.1-4). Já crescido e quase na idade adulta, desceu Sansão a Timna (1) e apaixonou-se por uma moça filistéia. Timna era uma cidade na fronteira de Judá, atribuída a Dã (Js 15.10; 19.43), e aparentemente estava nas mãos dos filisteus naquela época. É a moderna Tibneh, cerca de 15 quilômetros a oeste-sudoeste de Jerusalém. Quando voltou para casa, deixou seus pais piedosos chocados (cf. a reação de Isaque e Rebeca diante dos casamentos de Esaú, Gn 26.34, 35; 27.46), ao anunciar: ‘Vi uma mulher e Timna com a qual gostaria de me casar. Façam os preparativos para o casamento.’ Normalmente eram os pais hebreus que escolhiam as noivas para seus filhos (Gn 24.1-3). Sansão fez sua própria escolha, mas desejava que seu pai completasse os preparativos.

    Manoá e sua esposa fizeram as devidas objeções. O casamento era definitivamente contrário à lei mosaica (Ex 34.16; Dt 7.3). muitos filhos deixaram de gozar da sabedoria de seus pais para provarem o fruto amargo de suas próprias escolhas teimosas. ‘Não há uma moça adequada para você no meio do nosso povo?’, perguntaram eles. Esta é a lei de Deus até hoje. Um cristão deve sempre se casar com alguém que identifique com ele a mesma fé (2 Co 6.14). é possível que alguns, inocentemente, achem que poderão encontrar felicidade mesmo quando desprezam esta lei divina. Que tais pessoas ponderem sobre os tristes exemplos que podem ser vistos hoje em dia.

    Sansão foi persistente. Tomai-me esta, exigiu ele, porque ela agrada aos meus olhos (3) ou ‘porque ela é correta aos meus olhos’. Como é comum que os olhos dos jovens os façam tomar decisões tolas e imutáveis! Qualquer casamento baseado puramente na atração física está destinado a não durar ‘até que a morte os separe.’ O Senhor extrairia coisas boas desta situação infeliz. O fato de Israel estar sujeito aos filisteus foi destacado: naqueles tempo, os filisteus dominavam sobre Israel (4).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139).

    ATIVIDADE

    Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

    Os grupos deverão elaborar um enigma para cada grupo decifrar. Para isso, poderão contar o auxílio dos pais. No domingo, o grupo deverá levar seus enigmas, que serão colocados num envelope, onde será escrito o nome do grupo.

    O primeiro grupo escolhe aquele que irá responder. Cada resposta certa contará um ponto para a equipe que o acertar, a resposta errada ou a não resposta contará dois pontos para o grupo que elaborou o enigma.

    Quando o grupo indicado para responder o enigma não conseguir, outro grupo que souber a resposta poderá fazê-lo. Tenho certeza de que seus alunos irão gostar muito desta atividade.

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 8- O exército de Deus invade o Egito.

    Texto bíblico: Êxodo 8-10

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “O Propósito das Pragas

    Essa ênfase no conhecimento do Senhor alça as pragas para além de sua função de castigar severamente. As pragas não são uma vingança contra Faraó.

    O Senhor não tem a intenção de deixar no Egito um Faraó arrasado e destruído, nem tenciona fascinar o governante egípcio com uma exibição de milagres.

    O propósito divino é fazer com que Faraó e seu povo — para não mencionar os israelitas — passem efetivamente a conhecer o verdadeiro Deus. É estabelecida uma estrutura com fins didáticos, de forma que o conhecimento seja transmitido através de observações e experiências pessoais, não por ouvir falar. Conhecer ao Senhor como Senhor significa reconhecer e se submeter a sua autoridade. Essa é a escolha que precisa ser feita, a qual Faraó é convidado a fazer. É claro que, nos capítulos finais, não vemos nada sobre Faraó ter dito ‘Agora conheço Jeová’ ou ‘Eu sei quem Jeová é’.” (Manual do pentateuco, CPAD, p.181).

    ATIVIDADE

    Aproveitando a energia que os alunos desta faixa etária possuem, realize uma mímica sobre as NOVE PRAGAS DO EGITO. Coloque dentro de um pote as nove tiras de papel com os nomes das respectivas pragas (água em sangue, rãs, piolhos, moscas, morte dos animais, tumores ou feridas , chuva de pedra, gafanhotos, escuridão).

    Solicite um voluntário para vir à frente e retirar uma tira de papel de dentro do pote. Após ler o nome da praga, o aluno deverá fazer uma mímica relacionada a ela, de modo que o restante da turma possa descobri-la. Se algum aluno se candidatar e tiver dificuldades para ler, ajude-o no que for preciso.

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 8- Perdoando quem me entristece

    Leitura Bíblica Gênesis: 33.1-11

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos perdoar as pessoas assim como o Senhor Jesus nos perdoa.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.


    • A palavra-chave da aula de hoje é “PERDÃO”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos perdoar aqueles que nos entristecem.”


    II. Saiba Mais
    Perdoar é um ato da vontade. A decisão inicial de se perdoar alguém deve ser seguida da caminhada de fé do perdão.

    Muitas coisas irão acontecer até que o perdão se processe completamente. Primeiro, nossos sentimentos negativos irão desaparecer. Segundo, parecerá fácil aceitar a pessoa que nos feriu, do jeito que ela é, sem achar que precisa ser mudada. Terceiro, o nosso amoroso interesse pelas carências do outro superará as mágoas pelo que ele nos fez.

    Professor, talvez, você precise fazer a seguinte oração:

    Senhor, eu perdôo (nome da pessoa). Não posso
    fazê-lo por minhas próprias forças, mas faço-o
    em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo.

    Tira de meu coração todo sentimento
    Negativo por (nome da pessoa) e encha-o com o
    Teu interesse e compaixão.

    Extraído do livro Em Contato com Deus, Charles Stanley, CPAD.


    III. Conversando com a professora

    O professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Então, vamos observar algumas características sociais da criança do jardim.

    CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
    São sinceras no relacionamento com Deus, que para elas é o Papai do Céu. Amam-no e confiam nEle de todo o coração. Distinguem o certo e o errado.

    Têm desejo de fazer o que é certo. Sua fé é genuína. Ensinar o relacionamento com Deus através da oração. Propiciar oportunidade para louvor e adoração. Salientar as atitudes corretas e enfatizar a aprovação de Deus por elas. Manifestar sentimentos de reconhecimento pelas suas boas ações.
    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.


    IV. Sugestão

    Converse com as crianças fazendo perguntas pertinentes ao tema estudado. Por exemplo: “Se você fizer algo de ruim a alguém, o que deve dizer a essa pessoa?” “Você deve pôr a culpa em outra pessoa?” “Você deve se esconder?” “Ou deve pedir perdão?” “O que você deve fazer da próxima vez que fizer algo ruim?”

    Para o enriquecimento da aula, leia a história sobre perdão número 35 do livro “As aventuras dos ursos de Bramlee” editado pela CPAD e relacione a situação vivida pelos ursos com as circunstâncias que os pequeninos vivem.