segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Lição 10 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

 Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
 Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 10- O Rei que Cantou Na Guerra

    Texto Bíblico: 2 Cr 17.1-10;20.1-30



    O louvor  traz a presença de Deus de maneira diferente. Aos que estão alegres, suplanta o gozo e a alegria, a ponto de quase não suportarem.

    Aos que estão deprimidos e tristes, derrama seu bálsamo confortante e alentador. O salmista afirma que Deus habita nos louvores (Sl 22.3).

    Notemos que habitar é diferente de hospedar. Hospedagem significa se estabelecer por tempo determinado, enquanto habitar envolve permanência com propósitos específicos e perenes, com estabelecimento de compromissos. Ao louvarmos, Deus toma o louvor por habitação e se compromete conosco em demandar suas mais variadas bênçãos!

    Professor, explique às crianças que há variadas formas de demonstrar louvor a Deus.
    Demonstramos louvor a Deus com palavras (canto, poesia, sermão) e atitudes honestas(no trabalho, na escola, em casa, na rua, etc). Tudo  o que admitimos e reconhecemos, pela fé, sobre os atributos e caráter de Deus é demonstração de louvor. O louvor a Deus agrega em si a gratidão, a admiração ante sua deidade, o prazer que sentimos por sermos seus filhos, etc. (Texto adaptado do livro Manual do Líder de Louvor, CPAD).

    Boa ideia 

    Divida a classe em grupos pequenos, e entregue pedaços de papel com o versículo do dia.

    Peça às crianças que “cantem” o versículo, eles devem fazer uma musica com ele. Será um momento de adoração a Deus, lembrando que Deus habita nos louvores
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Lição 10 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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 Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
 Uma nação diferente
  • Lição 10- Viva a Liberdade!

    Texto Bíblico: Levítico 25.8-55;Deuteronômio 15.1-11



    As crianças, à medida que prosseguem na vida espiritual, precisam saber que podem confiar em Deus e que o relacionamento deles com o Senhor repousa sobre o caráter sólido dEle. Precisam ter segurança de que Deus será o fundamento da vida deles à medida que crescem na presença de Deus e estabelecem um relacionamento pessoal sólido com Ele.

    Precisamos reforçar em nossos filhos a integridade de caráter, o amor, o cuidado e a provisão de Deus. Agora eles estão prontos para entender a base de sua fé e para aprender os motivos por que crêem. Nesse estágio as crianças começam a pensar por si mesmas. Elas estão prontas para entender e acreditar mais. 

    Essas crianças precisam ser levadas a sério como seres pensantes.
    Esse é o momento perfeito para ensinar-lhes as razões fundamentais para que saibam que a Bíblia é a Palavra de Deus, o manual de vida fornecido pelo Criador, para que tenham certeza de que Jesus é Deus e de que Ele cuida delas e se importa com elas, e assim por diante.Elas precisam saber que sua fé é racional e real. (Texto adaptado no livro Ensine sobre Deus Às Crianças, CPAD).

    Boa ideia 

    Faça um cartaz bem bonito com a frase “Ano do Jubileu” e enfeite a classe com balões coloridos. Se for possível, leve um bolo, doces e refrigerantes para as crianças. Peça para imaginarem a alegria daquelas pessoas, vendo o cuidado de Deus com elas. Comente que Deus sempre cuida da gente. Converse com as crianças sobre o fato de que nós também éramos escravos do pecado, mas Jesus nos libertou, entregando-se por nós na cruz do calvário e por isso também nos alegramos
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Lição 10 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Como ser amigo de Deus?
  • Lição 10- O amigo de Deus ama a igreja

    Texto Bíblico: Atos 2.41-47;18.1-11



    De professor para professor

           Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a amar a Casa de Deus.

    •    A palavra-chave deste domingo é “Igreja”. No decorrer da aula diga: “O Amigo de Deus Ama a Igreja”.

    •     Ensine aos pequeninos a amarem a igreja.

    II Saiba Mais 

    A adaptação social é o aspecto mais visível do desenvolvimento da personalidade da criança do Jardim de Infância. Antes dos quatro anos, ela não tem uma vida social no sentido completo da expressão. O comportamento gradativamente se torna cooperativo.

    Uma das habilidades desenvolvidas neste período é o planejamento em conjunto. Nesta faixa etária existe grande entusiasmo em fazer planos e executá-los. Como em toda nova aptidão a ser desenvolvida, a orientação se faz necessária. Os adultos podem auxiliá-las no planejamento de atividades curtas e de projetos adequados às habilidades já adquiridas.
    As crianças experimentam um enorme crescimento quando têm a oportunidade de trabalhar e brincar com seus colegas.     A Escola Dominical é um excelente meio de adaptação social, para os pequenos (Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD).

    III - Conversando com o professor
    Áqüila e Priscila, uma equipe notável, poderíamos chamá-los de “primeiros líderes de grupos pequenos” da igreja. Sua casa estava aberta para Paulo, Apolo e muitos outros. Eles eram aprendizes e professores, passando adiante o grande tesouro do Evangelho, que tinha transformado suas vidas. A história desses dois cristãos  é tão cheia de hospitalidade, cooperação e entusiasmo sobre o Evangelho que mesmo um leitor moderno pode sentir complexidade. Eles eram fiéis ao Senhor e aos amigos cristãos. Deveríamos tentar imitar Àqüila e Priscila no evangelismo e amor a obra de Deus (Texto adaptado livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia,CPAD).

    IV – Sugestão

    Comente com as crianças que aquele que ama a Casa de Deus, cuida muito bem dela: não joga lixo no chão, não cola chiclete debaixo do banco, não rabisca as paredes, etc. Depois peça a elas, que lhe ajude a arrumar a sala, guardando os brinquedos, o material, juntando o lixinho, etc.

Lição 10 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu

  • Lição 10- Papai do céu me dá um coração bondoso

    Papai do céu me dá um coração bondoso



    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que Papai do céu nós dá um coração bondoso.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Bondade”. No decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu me dá um coração bondoso”.

    II – Para refletir

    A benignidade e a bondade estão de tal forma relacionadas que não é fácil distingui-las. A pessoa benigna também  é pessoa boa; a pessoa boa é, por sua natureza, uma pessoa benigna. Estas duas características se originam do amor. Alguém disse que a paciência, é amor sofredor, que a benignidade  é amor compassivo; e que a bondade é amor ministrante.

    Estas características, que são produzidas em nós pelo Espírito Santo, têm haver com as nossas relações com as pessoas.  Quando alguém diz: “Ela é uma boa pessoa”, está inclusa a ideia de benignidade e generosidade para com os outros.

    Pensamos em benignidade como expressão de amor de uma pessoa para outra, e em bondade como qualidade de ser puro.

    III – Regras prática para professores

    As crianças do maternal precisam de mais espaço por criança que qualquer outra idade. Geralmente, o que acontece em muitas igrejas é que a classe do maternal fica alojada na menor sala. Se você se encontra nessa situação e não sabe como resolvê-la, converse com o pastor ou com a pessoa responsável. E esteja preparado para ser insistente. Por algum tempo, seja a roda que range, porque esta é a que receberá óleo.

    Entretanto, se não há solução imediata, apenas soluções a longo prazo, como a construção de um novo prédio, você também pode tentar implementar algumas formas de aproveitar ao máximo aquilo que tem. Num espaço pequeno, com uma grande e apenas um professor, um planejamento bem estruturado auxilia no controle da turma. Planeje uma aula com muitas atividades. Todos os materiais devem estar prontos para o uso. Remova os brinquedos mais barulhentos, os que precisam de mais espaços e aqueles com os quais as crianças brincam girando por toda a sala. Mantenha somente aqueles que as crianças possam utilizar sentadas.
     
    Seus alunos podem ser “demolidores” de casas, mais ainda não são “demolidores” de salas de aula. Os domingos em que parece que tudo está dando errado fazem parte do processo de adaptar as crianças à sala de aula. Quando assumimos esse trabalho, ninguém pode nos prometer um jardim de rosas, mas, com certeza, haverá rosas no caminho.

    Extraído do Livro: Como Ensinar Crianças do Maternal, CPAD

    IV – Sugestão

    Você vai precisar de retângulos de cartolina, tinta guache e palitos de picolé.

    1º Passo
    Desenhe um coração nos retângulos de cartolina.

    2º Passo
    Dentro do coração escreva a seguinte frase:
    O coração de (nome da criança) é bondoso.

    3º Passo
    Peça às crianças que molhem o dedinho na guache e cubram o coração.

    4º Passo
    Depois fixe o palito de picolé na parte de trás.

    Finalize a aula lendo com as crianças a inscrição interna do coração
    .

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. Jovens e Adultos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • LIÇÃO 9- Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo



    INTRODUÇÃO

    I. Exortação à Firmeza
    II. Os Inimigos da Cruz (3.18,19)
    III. O Futuro Glorioso dos que amam a cruz de Cristo (3.20,21)

    CONCLUSÃO

    John Kenox: Um exemplo de firmeza no Evangelho
    A Vida de John Knox 
    Na Escócia, um herói reformista teve a mesma envergadura e o mesmo poder que Calvino teve em Genebra. Seu nome era Jonh Knox (1513 – 1572). 

    Sabe-se pouco do início de sua vida, a não ser que foi criado em Haddington e frequentou a Universidade de Saint Andrews. Ele abraçou o ponto de vista da Reforma por causa da influência de um amigo muito próximo, Gerge Wishart. O arcebispo Beaton prendeu Wishart por causa de suas posições e não permitiu que John Knox intercedesse a favor dele.

    No dia em que queimaram George Wishart na estaca, em Saint Andrews, John entrou no movimento reformista. A população preparava-se para uma revolução, pois havia grande fomentação intelectual, como também raiva por causa dos muitos abusos cometidos pelo clero. O povo escocês queria uma fé simples e pura. Knox tornou-se um líder natural. 

    Entretanto, sua jornada para tornar-se líder levou-o a uma rota de dificuldade e sofrimento. Depois de capturado em Saint Andrews, ele serviu por dezenove meses como escravo. Depois de sua libertação, tornou-se capelão real. Mas a vida não ficaria mais fácil para ele. Em 1533, teve de esconder-se quando a patrona católica, rainha Maria, subiu ao trono da Inglaterra. John Knox refugiou-se em Genebra, onde se tornou discípulo de João Calvino, tanto na teologia como na forma de governar a igreja. Em 1555, ele retornou para a Escócia, pastoreou uma congregação e casou-se com Marjorie Bowes. 

    [...] Knox permaneceu firme, com coragem e constância, contra os líderes políticos que tentavam esmagar sua visão teológica. Como escritor observou: “Seu destemor e sua bem-sucedida oposição ao regente e à rainha distinguem-no como verdadeiro patriota. Contudo, o próprio homem foi a chave para suas grandes conquistas – incansável, sincero, simples, prático... sem esquecer o humor e a ternura”. 

    A gravação na lápide de Knox reflete fielmente sua personalidade modesta e simples: uma pedra de pavimentação gravada apenas com as iniciais, em letras pequenas, que repousa na estrada de High Street, em Edimburgo. A sepultura modesta não nos impede de reconhecer que Knox foi um dos homens mais influentes de toda a Escócia. Os escoceses, agradecidos pela disposição dele em resistir com dedicação a uma das épocas mais turbulentas, também devem agradecer a Deus pelo fato de a igreja desse país estar viva e bem. 

    Professor, coragem, personalidade e temor só a Deus, foram as características de John Kenox (similares as do profeta Jeremias). Knox não exitou em conclamar o povo, a chorar e rogar a Deus uma intervenção numa nação onde a imoralidade, a falta de sobriedade (embriaguez), o tráfico de coisas sagradas, a ganância por dinheiro e o desprezo pelo povo caracterizavam a sociedade e os líderes da Igreja Romana da época.

    Knox influenciou de sobremaneira a sociedade, deixando-nos o exemplo de não conformação com a situação atual. Devemos atender esse chamado para angústia, devemos chorar e prantear aos pés do Senhor (Zc 12.10). Quando choramos com sinceridade, Deus promete consolo e anuncia tão grande livramento (Zc 13.1).  

     “Dá-me a Escócia, senão morrerei.”
                               (John Kenox)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo.


Lição 9
CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
 
 
 
01 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO

“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3.18).

VERDADE PRÁTICA 


A cruz de Cristo é o ponto central da fé cristã: sem ela não pode haver cristianismo. 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO 


“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3.18). 

Nosso texto áureo é comentado pelo autor no próprio corpo da lição, por isso veremos apenas as considerações expostas no nosso subsídio teológico:

No Ensinador Cristão temos a seguinte matéria: Confrontando os inimigos da Cruz.

Agora Paulo chega a uma parte muito importante da sua carta, ele exorta os cristãos filipenses para serem firmes em Cristo na observância do Evangelho.

A preocupação do apóstolo era com os falsos mestres que se aproximavam dos crentes filipenses.

Estes mestres eram considerados por ele “inimigos da cruz”, pessoas que trabalhavam para esvaziar o sentido da Cruz de Cristo.

O apóstolo havia os enfrentado noutras ocasiões. De acordo com especialistas do Novo Testamento, é difícil identificar os inimigos da cruz, propriamente dito, na carta de filipenses.

Mas pelo teor do ensino de Paulo contra uma concepção legalista de cristianismo e uma perspectiva libertina da graça, judaizantes e gnósticos são as identidades mais aceitas.

Os assuntos que Paulo trata com os filipenses não são novos, ele havia tratado desses mesmos assuntos em ocasião anterior (3.1).

Mas nesta seção ele se “desespera” só de imaginar a possibilidade de os filipenses entrarem em contato com tais ensinos.

A sua preocupação é que a igreja de Filipos, recém formada, enverede pelo caminho do legalismo ou da libertinagem. Ambos são frontalmente contrários a natureza genuína do Evangelho.

A expressão “O deus deles é o ventre” denota aqueles que adoram a carne através das práticas sensuais desenfreadas.

Eles viviam o aqui e o agora, e jamais pensavam na eternidade “comamos e bebamos que amanhã morreremos”.

Esta postura visava destruir o Evangelho e todo o progresso dele na vida dos filipenses.

Além de sensuais, os falsos mestres invalidavam a suficiência da Cruz de Cristo com suas atitudes degradantes e sem quaisquer escrúpulos.

Paulo diz que para eles, não há outro destino, se não, o da perdição eterna.

Por isso o apóstolo dos gentios conclama aos filipenses a não darem ouvidos para esses falsos ensinamentos, ainda que apareçam de maneira lisonjeira.

Paulo não exita de lembrá-los que a esperança cristã está nos céus, esperando o Salvador, Jesus Cristo.

O discípulo do Mestre Amado não pode viver como se Deus não existisse. O crente tem uma promessa: “[Deus] transformará o nosso corpo abatido”.

Ainda que vivamos tempos trabalhosos e difíceis, o nosso coração deve estar seguro em Deus, confiante em sua promessa de que um dia Ele restaurará todas as coisas.

O que sofremos hoje não se compara com a glória que em nós, o povo de Deus, há de ser revelada (Rm 8.18). 

Segundo a obra Teologia do Novo Testamento: “A visão cósmica e apocalíptica de Paulo da realidade é enfatizada pelo conceito de cidadania celestial do crente (3.20).

Em Filipenses 1, esse conceito vem à tona no verbo politeuesthe (‘viver como cidadão’). Seu cognato, politeuma (‘nação; comunidade’), aparece no capítulo 3 de Filipenses.

O termo sugere relação com polis (‘Cidade-estado’), isto é, a nova comunidade de Cristo, cuja origem é o céu. Por isso, Paulo escreve: ‘Nossa nação [cidadania] está no céu’ (3.20).

Paulo afirma que esta cidadania existe hoje; não é apenas uma esperança futura. O termo, como tal, expressa uma orientação e uma identidade fundamentais dos crentes.

[...] Filipenses 1.27-30 apresenta o ponto de que a vida do crente deve ser digna dessa origem; ela deve ser digna de sua relação com o evangelho de Cristo.

Isso quer dizer que se deve perseguir a união, enquanto a comunidade permanece unida ‘num mesmo espírito’ (v.27) no evangelho.

Na verdade não é mais necessário temer os oponentes, embora o chamado para essa nova comunidade seja para crer e para sofrer.

Os filipenses, ao se entregar a esse chamado, compartilhariam a mesma luta (agõna) que Paulo empreende, e, por essa razão, eles teriam comunhão com ele e demonstrariam sua união com ele e com Cristo em humilde serviço (1.29 — 2.11)” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.362).  

Na obra de Mayer Pearlman, Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs, temos: “Uma advertência solene (Fp 3.17-19). Nos versos 1-4, Paulo adverte seus leitores contra um erro do lado judaico, a saber, o legalismo, que é submeter a vida à escravidão das leis de Moisés. Nos versos 17-21, adverte-os contra o perigo do lado pagão, a saber: a frouxidão moral.

‘Sede meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós’ (cf. 1Co 11.1. Rm 16.17). O que deviam imitar? Nos versos 7-13, lemos que Paulo não tinha confiança no seu eu — próprio, que estava disposto a sacrificar todas as coisas por Cristo, que reconhecia a sua própria imperfeição e que estava grandemente desejoso para avançar com o Senhor.

Sua advertência é necessária, porque há aqueles que tomam uma atitude diferente. São ‘inimigos da cruz de Cristo’, não por causa de qualquer hostilidade da parte deles, mas por causa das vidas que vivem.

Interessam-se mais em satisfazer os seus apetites do que servir a Deus (‘o deus deles é o ventre’) e jactam-se das liberdades que tomam na licenciosidade e vidas impuras (2Pe 2.19).

‘Só pensam nas coisas terrenas’ — alegam estar no caminho do Céu, mas amam as coisas mundanas; ‘o destino deles é a destruição’. Contraste com o verso 14” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, pp.141-42).  

RESUMO DA LIÇÃO 09


CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)

1. Imitando o exemplo de Paulo (v.17a).

2. O exemplo de outros obreiros fiéis (v.17b).

3. Tendo outro estilo de vida. 

II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)

1. Os inimigos da cruz (v.18).

2. "O deus deles é o ventre" (3.19).

3. "A glória deles" (3.19). 

III. - O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)

1. "Mas a nossa cidade está nos céus" (Fp 3.20).

2. "Que transformará o nosso corpo abatido" (Fp 3.21).

3. Vivendo em esperança. 

OBJETIVOS

Após esta aula, esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da necessidade de se manter firme em Cristo.
Saber quais são os inimigos da cruz de Cristo.
Aprender a respeito do futuro glorioso daqueles que amam a cruz de Cristo. 

INTERAÇÃO
No capítulo três da Carta aos Filipenses, Paulo faz uma severa advertência contra os judaizantes, denominados pelo apóstolo de “inimigos da cruz de Cristo”.
Estes apregoavam o legalismo, a lei e os códigos de conduta, porém não conheciam a cruz de Cristo. Todavia, Paulo chama a atenção não somente a respeito dos judaizantes, mas também quanto os irmãos que não viviam de acordo com o modelo de serviço e sacrifício de Cristo.
Paulo pede aos filipenses que lutem contra estes inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé. Esta advertência de Paulo deve ser levada a sério pela igreja na atualidade, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de Cristo. 

COMENTÁRIO 

PALAVRA CHAVE

INIMIGO:

Na lição são os judaizantes e aqueles que não tinham comunhão com a cruz de Cristo.  

INTRODUÇÃO

Das advertências de Paulo à igreja em Filipos, a exortação para que permanecessem firmes na fé e mantivessem a alegria que a nova vida em Cristo proporciona, é uma das mais importantes. O apóstolo assim os estimula, por estar ciente dos falsos cristãos que haviam se infiltrado no seio da igreja. Tais eram, de fato, inimigos da cruz de Cristo.
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)
1.  Imitando o exemplo de Paulo (v.17a). Quando Paulo pediu aos filipenses para que o imitassem, não estava sendo presunçoso. Precisamos compreender a atitude do apóstolo não como falta de modéstia, ou falsa humildade, mas imbuída de uma coragem espiritual e moral de colocar-se, em Cristo, como referência de vida e fé para aquela igreja (1Co 4.16,17; 11.1; Ef 5.1).
Paulo mostrou que a verdadeira humildade acata serenamente a responsabilidade de vivermos uma vida digna de ser imitada. Que saibamos refletir sobre isso num tempo em que estamos carentes de referências ministeriais.
2. O exemplo de outros obreiros fiéis (v.17b). O texto da ARA tem uma tradução melhor dessa passagem: “observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”.
Paulo estava reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros cristãos, entre os quais Timóteo e Epafrodito, que eram referências para as suas comunidades. O apóstolo chama a atenção dos cristãos filipenses para observarem os fiéis e aprenderem uns com os outros objetivando a não se desviarem da fé.
3. Tendo outro estilo de vida. Muitas vezes somos forçados a acreditar que somente os obreiros devem ter um estilo de vida separado exclusivamente a Deus.
Essa dualidade entre “clero” e “leigos” remonta à velha prática eclesiástica estabelecida pela Igreja Romana, na Idade Média, onde uma elite (o clero) governa a igreja e esta (os leigos) se torna refém daquela.
É urgente resgatar o ideal da Reforma Protestante, ou seja, a “doutrina do sacerdócio de todos os crentes”, ou “Sacerdócio Universal”, reivindicada em 1 Pedro 2.9. Todos nós, obreiros ou não, temos o livre acesso ao trono da Graça de Deus por Cristo Jesus. Não tentemos costurar o véu que Deus rasgou! 
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Todo crente, obreiros ou não, tem livre acesso ao trono da Graça de Deus por Cristo Jesus.
II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)
“Quem são os inimigos da cruz de Cristo?”; “Como combater estes inimigos?”. Conclua enfatizando que para identificarmos e combatermos os inimigos da cruz de Cristo precisamos conhecer a Palavra de Deus e perseverar na doutrina dos apóstolos.
1. Os inimigos da cruz (v.18). Depois de identificar os inimigos da cruz de Cristo, Paulo mostra que o ministério pastoral é regado com muitas lágrimas. A maior luta do apóstolo era com as heresias dos falsos cristãos judeus.
Paulo chama os judaizantes de “inimigos da cruz de Cristo”. O apóstolo conclamou a igreja a resistir tais inimigos, mesmo que com lágrimas, pois eles tinham como objetivo principal minar a sua autoridade pastoral.
O apóstolo já havia enfrentado inimigos semelhantes em Corinto (1Co 6.12). Agora, em Filipos, havia outro grupo que adotava a doutrina gnóstica. Este grupo de falsos crentes (3.18,19) afirmava erroneamente que a matéria é ruim.
Logo, não há nenhum problema em pecar através da “carne”, pois toda e qualquer coisa que fizermos com o corpo, e através dele, não afetará a nossa alma. Essa ideia herética e diabólica é energicamente refutada pela Palavra de Deus (1Ts 5.23). 
2. “O deus deles é o ventre” (3.19). O termo “ventre” aqui é figurado e representa os “apetites” carnais e sensuais. Os inimigos da cruz viviam para satisfazer os prazeres da carne — glutonaria, bebedice, imoralidade sexual, etc.
— satisfazendo todos os desejos lascivos, pois acreditavam que tais atitudes “meramente carnais” não afetariam a alma nem o espírito. Porém, o ensino de Paulo aos gálatas derruba por terra esse equivocado pensamento (Gl 5.16,17). 
3. “A glória deles” (3.19). Paulo sabia que aqueles falsos crentes não tinham qualquer escrúpulo nem vergonha. Entregavam-se às degradações morais sem o menor pudor e, mesmo assim, queriam estar na igreja como se nada tivessem feito de errado.
O apóstolo os trata como inimigos da cruz de Cristo, porque as atitudes deles invalidavam a obra expiatória do Senhor. A declaração paulina é enfática acerca daqueles que negam a eficácia da cruz de Cristo: a perdição eterna. O castigo dos ímpios será inevitável e eterno (Ap 21.8; Mt 25.46).
Um dia, eles ressuscitarão para se apresentarem diante do Grande Trono Branco, no Juízo Final, e serão julgados e lançados na Geena (o lago de fogo), que é o estado final dos ímpios e dos demônios (Ap 20.11-15).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Paulo conclamou a igreja a resistir os inimigos da cruz de Cristo, mesmo que com lágrimas. Estes inimigos tinham como objetivo principal minar a fé dos irmãos.
III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)
1.  “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fp 3.20). Os inimigos da cruz de Cristo eram os crentes que viviam para as coisas terrenas. Paulo, então, lembra aos irmãos de Filipos que “a nossa cidade está nos céus”.
Quando o apóstolo escreveu tais palavras, ele tomou como exemplo a cidade de Filipos. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “Filipos estava localizada na principal rota de transportes da Macedônia, uma extensão da Via Ápia, que unia a parte oriental do império à Itália”.
O apóstolo faz questão de mostrar que aquilo que Cristo tem preparado para os crentes é algo muito superior a Filipos (v.20).
O apóstolo mostra que o cidadão romano honrava a César, porém os crentes de Filipos deveriam honrar muito mais a Jesus Cristo, o Rei da pátria celestial.
Em breve o Senhor virá sobre as nuvens do céu com poder e glória, para arrebatar a sua igreja levando-a para a cidade celeste, a Nova Jerusalém (Mt 24.31; At 1.9-11).
2. “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fp 3.21). O estado atual do nosso corpo é de fraqueza, pois ainda estamos sujeitos às enfermidades e à morte. Mas um dia receberemos um corpo glorificado e incorruptível.
Os gnósticos ensinavam que o mal era inerente ao corpo. Por isso, diziam que só se deve servir a Deus com o espírito. Eles afirmavam ainda que de nada aproveita cuidar do corpo, pois este se perderá.
Erroneamente, acrescentavam que o interesse de Cristo é salvar apenas o espírito. A Palavra de Deus refuta tal doutrina. Ainda que venhamos a sucumbir à morte, seremos um dia transformados e teremos um corpo glorioso semelhante ao de Cristo glorificado (Fp 3.21; 1Ts 5.23; 1Co 15.42-54).
3. Vivendo em esperança. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis (2Tm 3.1-9). Quantas falsas doutrinas querem adentrar nossas igrejas. Infelizmente, não são poucos os que naufragam na fé.
Nós, contudo, à semelhança de Paulo, nutrimos uma gloriosa esperança (Rm 8.18). Haja o que houver, aconteça o que acontecer, o nosso coração estará seguro em Deus e em sua promessa (Ap 7.17; 21.4).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
À semelhança de Paulo precisamos ter a confiança de que o futuro daqueles que amam a cruz de Cristo será glorioso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Precisamos estar atentos, pois muitos são os inimigos da cruz de Cristo. Eles procuram introduzir, sorrateiramente, doutrinas contrárias e perniciosas à fé cristã.
Muitos são os ardis do adversário para enganar os crentes e macular a Igreja do Senhor. Por isso, precisamos vigiar, orar e perseverar no “ensino dos apóstolos” até a vinda de Jesus. Eis a promessa que gera a gloriosa esperança em nosso coração.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, R. B. Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.

 

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.

Seja bem vindo a sala professor!

 

 

 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 9- A Salvação!

    Texto Bíblico: Efésios 2.5-9.

    O Três Aspectos da Salvação

    Há três aspectos da salvação, e cada qual caracteriza-se por uma palavra que a define:

    1.    Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.

    2.    Regeneração (a experiência subjetiva) e Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.

    3.    A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus.

    Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus.

    Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37).

    Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.

Lição 9 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.

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Vivendo em Sociedade
  • Lição 9- Mídia e comunicação!

    Texto Bíblico: Salmos 101.1-8.

    O Salmo 101 deixa claro que não devemos por coisas más diante de nossos olhos. Que coisas seriam estas? Os programas que apelam para a violência excessiva e a sexualidade, revistas pornográficas, livros contrários a Palavra de Deus, inversão de valores, etc.

    “As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem discernir as artimanhas de Satanás. Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1Ts 5.23). Entretanto se gastarmos nosso tempo diante da televisão, como vamos clamar a Deus?

    Sobrará tempo para a oração?” Telma Bueno – Ensinador Cristão nº39.
    Boa Ideia

    Você vai precisar de jornais, revistas, papel ofício, régua, tesoura, cola branca, caixas, lápis de cor e caneta.

    Divida a classe em grupos de no máximo cinco alunos e entregue os materiais. A matéria ou o artigo que os alunos produzirão terá como tema a lição estudada, “Mídia e Comunicação”. Cada grupo escolhe o meio de comunicação que deseja reproduzir, televisão, jornais, revistas, outdoors, panfletos, etc.

    Com a autorização prévia do superintendente da Escola Dominical, exponha o trabalho dos alunos para a igreja.