quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - A Reciprocidade do Amor Cristão.

Lição 12
A RECIPROCIDADE
DO AMOR CRISTÃO
22 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13).

VERDADE PRÁTICA


A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que a servem, a fim de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13).
O contexto do nosso texto áureo está inserido na declaração de Paulo em ter aprendido e contentar-se sob todas as condições de vida (Fp 4. 12).  Mas não obstante a essa declaração do versículo 12, onde percebemos uma auto-suficiência frente as muitas lutas, tribulações e aflições, ao mesmo tempo, o apóstolo tomou o cuidado de declarar que não dependia inteiramente de si mesmo, mas em tudo dependia do SENHOR, ele tinha a consciência da presença íntima de Cristo, a qual, a todo o tempo lhe supria as forças necessárias.
Muitos foram os sofrimentos de Paulo:
• Ele enfrentou “muitas tribulações” ao servir a Deus (At 14.22).
• Foi afligido no “espírito”, por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16).
• Derramou muitas lágrimas (2 Co 2.4).
• Angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2 Co 2.1-3).
• Tribulações “por fora e por dentro”, por causa do seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (2 Co 7.5).
• Sofreu três naufrágios e foi apedrejado (2 Co 11.25).
• Enfrentou muitos perigos (2 Co 11.26).
• Frio, fome e nudez (2 Co 11.27).
Uma das regras básicas da interpretação da Bíblia é a análise do texto de acordo com o seu contexto. Por conseguinte, quando alguém, para fantasiar uma existência saudável, rica e isenta de problemas, fundamenta-se, por exemplo, em Filipenses 4.13, está perversamente torcendo a Palavra de Deus.
Além do mais, o próprio Cristo advertiu-nos: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Não obstante estar na cadeia e estar cheio de experiências difíceis, Paulo declara sua total dependência de Cristo em todas as circunstâncias: “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12).
Nesse versículo, o apóstolo deixa bem claro que, embora já houvesse experimentado escassez e abundância, jamais deixou de confiar em Deus. Sejam quais fossem as circunstâncias, o Senhor Jesus era a sua contínua suficiência. É por isso que, nEle, o apóstolo podia todas as coisas.
Paulo não ficou rico no seu exercício ministerial. Pelo contrário. Ele iniciou o seu ministério fazendo tendas (At 18.3) e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma (Fp 1.3; At 28.30).
No final de seus dias, precisou que Timóteo lhe enviasse uma capa, para se aquecer no cárcere (2 Tm 4.13). O que disso concluímos? O contentamento do apóstolo não dependia da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo.
Com certeza este texto áureo é uma dos versículos mais conhecidos e citados das Escrituras Sagradas. Todavia, na maioria das vezes é mencionado de forma equivocada, fora do seu contexto.
De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, p.1313, o apóstolo Paulo nos mostra a termos: “Compromisso com o contentamento (Fp 4.10-13) [...] Nos versos 11-14, Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade”. Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor.
O relacionamento de Paulo com Deus tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância imediata. Paulo experimentou tanto a necessidade quanto a abundância.
A palavra usada para ‘necessidade’ aqui, é a mesma para a humilhação de Cristo no capítulo 2.8 de Filipenses; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica.
Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando padeceu necessidades.
Através de todas estas situações, descobriu o segredo do contentamento. Em uma conclusão triunfal, no verso 13 revela a sua principal fonte de contentamento: ‘Posso todas as coisas, naquele que me fortalece’.
Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas. “O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas próprias experiências (Fp 4.12)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.1313).
Portanto, o “tudo posso” do apóstolo Paulo revela nossa total e completa dependência de Deus. Sendo um homem dependente de Deus, o apóstolo não moldava a sua vida pelas circunstâncias. Cristo era o centro de sua existência.
O mesmo Deus que o fortalecia na abundância, também o sustentava na escassez. Dessa forma, afirmemos com segurança e ousadia: “Tudo posso naquele que me fortalece!” Amém.

RESUMO DA LIÇÃO 12


A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO

I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses.
2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros.

II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo .
2. "Sei estar abatido" (v.12).
3. O contentamento desfaz os extremismos.

III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece.
2. Cristo é a razão do contentamento.
3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.

INTERAÇÃO

Você tem sido generoso para com aqueles que servem a Deus e a igreja?
Então não terá dificuldade alguma em ensinar a respeito do tema proposto para a aula de hoje: a generosidade da igreja para com aqueles que a servem.
Os irmãos de Filipos eram bem generosos.
Eles enviaram os recursos que Paulo necessitava para sobreviver na prisão (4.10-20).
Vivemos em uma sociedade marcada pelo egoísmo, todavia o crente tem em seu coração o amor de Cristo e este amor o leva a ajudar aqueles que necessitam de socorro.
Nossa oferta de amor para aqueles que realizam a obra de Deus revelam a graça do Todo-Poderoso em nossas vidas.
Ofertamos não para recebermos algo em troca, mas o fazemos de coração porque já temos experimentado das dádivas divinas.
Que não venhamos nos esquecer que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).


OBJETIVOS

Após esta aula, esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da providência divina.
Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo em qualquer situação.
Explicar a respeito da principal fonte de contentamento do cristão.

COMENTÁRIO


Antes de adentrarmos na lição discutiremos sobre dois  princípios abaixo colocados, extraídos da BÍBLIA DE APLICAÇÃO PESSOAL, CPAD, p.1620.
Explique que estas duas regras devem nortear a nossa doação em favor daqueles que trabalham na obra do Senhor:
•   “Ao entregar uma oferta o valor não é o mais importante, mas sim a disposição de contribuir para o Reino”.
•   “A doação deve ser como resposta a Cristo, e não pelas vantagens que podemos ter por fazê-lo. O modo como doamos reflete a nossa devoção ao Senhor”

INTRODUÇÃO

PALAVRA CHAVE
GENEROSIDADE:
Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem; magnanimidade, ato generoso; bondade.
Na lição de hoje, aprenderemos a importância da generosidade da igreja para com aqueles que a servem.
Dependente das ofertas dos irmãos para sobreviver no cárcere romano, Paulo expressava uma profunda gratidão à igreja de Filipos pelos recursos enviados por intermédio de Epafrodito (4.10-20).
O apóstolo estava agradecido aos filipenses pelo amor que lhe haviam demonstrado. Ele, porém, destaca que sempre confiou à providência divina o seu sustento, e que sua alegria maior estava não nas ofertas recebidas, e sim no fato de os filipenses terem se lembrado dele.
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses.A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério de Paulo desde o seu início (v.15).
Agora, o apóstolo fora surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma. Por isso, agradece e regozija-se pela lembrança dos irmãos (v.10).
Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.
2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja. Paulo amava a igreja em Filipos. Esta cidade foi a primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho. Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento.
Porém, agora a igreja, firmada em Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades (vv.10,11,15-18).
3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros. Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro. Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem.
Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto (v.15). Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.
A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (1Tm 5.18 — ARA).
No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do seu salário”. Por isso, a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades (1Tm 5.17).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro, todavia a igreja precisa oferecer sustento digno àqueles que a servem.
II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo. O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e qualquer situação. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.
Aos coríntios, Paulo escreveu: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” (2Co 3.5).
Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus. Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa capacidade vem do Senhor.
Para agirmos de forma adequada em meio às provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do Senhor.
2. “Sei estar abatido” (v.12). Paulo inicia o versículo doze dizendo: “Sei estar abatido e também ter abundância”.
Ele estava convicto do cuidado de Deus. Por isso, aceitava as privações sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se.
Precisamos acreditar na provisão divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação.
Talvez você esteja passando por dificuldades. Não permita, porém, que elas o abatam. Confie no cuidado e na bondade do Pai Celeste. Ele é o nosso provedor.
Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos homens e mulheres, às vezes sem qualquer sustento oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas.
Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a outras nações e ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso dever conforme a Bíblia nos recomenda.
3. O contentamento desfaz os extremismos. Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoção dos extremismos nessa questão.
Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus. Para que isso não aconteceça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo a causa do Mestre (1Tm 5.18).
Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela ganância. Paulo nos dá uma importante lição quando afirma: “Aprendi a contentar-me com o que tenho” (v.11).
O culto ao Senhor não pode ser transformado em uma fonte de renda. É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a nos apartar daqueles que não se conformam “com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade”.
Isto porque, os tais apreciam “contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho” (1Tm 6.5).
O ensino paulino demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um “grande ganho” (1Tm 6.6).

SINOPSE DO TÓPICO (2)
O crente pode contentar-se em toda e qualquer situação, pois seu contentamento está no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.
III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece. Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo. O que fez com que Paulo suportasse tantas adversidades?
Havia algum segredo? Não! O que fez do apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode.
A força do seu ministério era o Senhor. Você quer forças para vencer os obstáculos em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!
2. Cristo é a razão do contentamento. Nossa alegria e força vêm do Senhor Jesus. Segundo Matthew Henry, “temos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente cristãs.
Precisamos da força dEle para nos ensinar a como ficar contente em cada condição”. Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a sua alma (Ne 8.10).
3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento. Uma vez que o objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais importante que ganhar almas para o Reino de Deus.
Nenhuma dificuldade financeira roubaria a visão missionária do apóstolo. Ele não se angustiava pela privação material e social. Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua força.
Paulo regozijava-se com a suficiência que tinha de Cristo. O descontentamento é como uma planta má que faz brotar a avareza (Hb 13.5,6), o roubo (Lc 3.14) e a preocupação com as coisas materiais (Mt 6.25-34).
Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de nós.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Cristo é a razão do contentamento, nossa alegria e força vêm dEle.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não venham a passar privações.
Todavia, a real motivação para servirmos à igreja de Deus jamais devem ser as recompensas materiais.
Confiemos na provisão divina, pois assim seremos felizes em toda e qualquer situação.
Nosso contentamento em meio às adversidades é resultado da nossa fé e comunhão com o Senhor Jesus.
Que estejamos na dependência do Senhor, para que Ele nos conceda alegria e força a fim de vencermos as vicissitudes e tribulações da vida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007. PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Graças pelo dom e comunhão deles. A principal razão para Paulo escrever a essa igreja e de estar agradecido por esses irmãos é a expressão concreta deles de apoio a ele (4.1-18). Essa igreja enviou um presente em dinheiro para auxiliar Paulo enquanto estava na prisão (4.10-18). Paulo chama esse presente de ‘comunic[ar] com ele, usando a forma verbal (ekoinõsen, v.15) da palavra grega para comunhão (koinonia). Eles comungam com ele ao participar de seu ministério por meio dessa expressão concreta de amor e de preocupação. Paulo não esperava nem pretendia esse auxílio. Paulo aprendeu a se contentar seja qual fosse sua situação, quer na pobreza quer na abundância. Na verdade, quando Paulo escreve que pode todas as coisas por intermédio de Cristo que o fortalece (4.13), ele quer dizer que pode enfrentar todo tipo de circunstância ou situação financeira sem perder de vista o propósito de Deus para ele. Por isso, recebe o presente deles com gratidão, no qual ele diz ser ‘oferta de aroma suave’ a Deus (4.18 — NVI). A preocupação deles faz com que lhes assegure que Deus também cuida deles (4.19)’” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.365).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Nos versos 15 e 16, Paulo alegremente relembra o apoio que os filipenses lhe ofereceram”. Relembra os dias anteriores, quando o evangelho foi proclamado pela primeira vez em Filipos (At 16.4). Quando o apóstolo passou pela Macedônia até a Acaia, em sua segunda viagem missionária, a igreja em Filipos foi a única a sustentar seus esforços. Na linguagem emprestada do mundo comercial, o apóstolo considerou sua parceria como uma questão de ‘dar e receber’ (termos aproximadamente equivalente aos conceitos de débito e crédito). Paulo ‘deu’ o evangelho aos filipenses e ‘recebeu’ seu apoio. De fato, o verso 16 indica que por mais de uma vez enviaram sua assistência a Paulo antes que deixasse a Macedônia, enquanto ainda estava na cidade vizinha de Tessalônica (At 17.1-9). Os filipenses, por sua vez, ‘deram’ seu apoio material e moral a Paulo, tendo recebido a mensagem das boas novas e agido de acordo com esta.
No versículo 17, Paulo reitera a pureza de seus motivos em sua expressão de gratidão aos cristãos de Filipos. Não está procurando ‘dádivas’ ou agradecendo de alguma maneira que venha a ser a base para favores futuros. Sua motivação visa o benefício deles. Sua descrição da recompensa que terão por associarem-se a ele na obra de Deus é expressa em termos financeiros. Sua participação no Evangelho produzirá juros ou dividendos (literalmente ‘fruto’), o que resultará no ‘aumento da conta’ deles” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., RJ: CPAD, 2004. p.510).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A reciprocidade do Amor Cristão
“Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; [...] Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Estes dois mandamentos eram o estrado da prática cristã na Igreja do Primeiro Século. Eles aparecem implicitamente na porção escrita pelo apóstolo Paulo. Antes o apóstolo havia ordenado aos filipenses a regozijarem-se, mas agora ele é quem se regozija em Deus pela atitude amorosa dos irmãos para com a sua vida. Esses crentes, através das ofertas, supriram a necessidade do apóstolo dos gentios.
O amor mútuo e profundo dos irmãos filipenses pelo o apóstolo Paulo era forjado nas raias do sofrimento. A alegria de Paulo não se deu pelo valor da oferta, mas por aquilo que ela significava. Não era uma oferta negociada pelas regras comerciais e de mercado, mas geradas pelo amor recíproco da comunidade de Filipos para com seu pai na fé. Este ato de amor faz o apóstolo reviver reminiscências entre ele e os filipenses. Como sofreram juntos pelo o amor do Evangelho! Caminharam dia e noite objetivando demonstrar a verdade que gera vida. Ao receber a oferta de amor da igreja tais recordações explodiram como bomba no coração do apóstolo.
O apóstolo não se turbava porque através da demonstração de amor dos seus filhos na fé, ele compreendia que o próprio Cristo o fortalecera no amor partilhado pelos seus irmãos. Paulo vivia uma vida de grande contentamento em Deus, pois no amor recíproco ele sente-se recompensado por Deus em tudo. O contentamento de Paulo o faz jamais elevar a sua voz para murmurar das circunstâncias que lhe rodeavam. Ele compreende e aceita a vocação de padecer por amor ao Evangelho.

Interessante ressaltar que, apesar de Paulo receber ofertas dos irmãos de Filipos, a sua confiança não está nelas, pois o apóstolo estava instruído em tudo, seja no abatimento, seja na abundância; a ter fartura como a passar fome. Esta experiência não o permitia a dissimular e ser avarento. O apóstolo tinha decidido há muito deixar o conforto do farisaísmo para padecer por Cristo. Ele bem sabia o que isto representava. Por isso, Paulo tinha outro olhar quando recebia a oferta de amor dos filipenses. Não para o dinheiro, mas para motivação amorosa que se escondia por de trás daquele ato filipense.  FONTE: www.professoralberto.com.br

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Savonarola, o Profeta de Florença.

PERFIL

Esdras Costa Bentho é pastor, teólogo, especialista em Hermenêutica Bíblica e pesquisador em Hermenêutica Filosófica, chefe do Setor de Bíblias e Obras Especiais da CPAD e escritor. É autor dos livros “A Família no Antigo Testamento – História e Sociologia” e “Hermenêutica Fácil e Descomplicada”, e co-autor de “Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus”, todos títulos da CPAD. 


  

Savonarola, o Profeta de Florença.

Vida e fé numa era de crise espiritual do clero.
Girolamo Savonarola, ou Savonarola como é conhecido, foi um dos pré-reformadores cuja atuação específica foi na Itália. Nasceu em Ferrara, onde seu avô paterno, um médico conhecido tanto por sua devoção quanto por sua retidão moral, o educou. Deste avô recebeu princípios cristãos que o levaram, ainda jovem, a unir-se à ordem dos pregadores de São Domingos, ou dominicanos. Em pouco tempo, Savonarola se distinguiu por sua dedicação ao estudo das Escrituras e pela santidade.
Depois de pregar em várias regiões do norte da Itália, chegou a Florença em 1490, para servir como preletor público em San Marco, a pedido de Lourenço de Médicis. Savonarola foi mestre de estudos no Convento Dominicano de Bologna. As multidões logo foram atraídas a San Marco por causa de seus sermões vivos e impactantes. Sua popularidade cresceu rapidamente e, em 1491, ele foi convidado para pregar em Santa Maria das Flores, a igreja mais importante da cidade. Savonarola pregou contra a corrupção que reinava em todos os níveis sociais, e contra os impostos pesados exigidos por Lourenço de Médicis – responsável por colocar Florença no epicentro do Renascimento. Por sua vez, Lourenço contratou um pregador para atacar Savonarola do seu púlpito, mas sem qualquer sucesso. Sua pregação não agradou aos poderosos locais, e Lourenço de Médicis logo se arrependeu de tê-lo convidado a ser pregador em Florença.
Médicis tentou abafar a voz do profeta de Florença, mas o monge dominicano respondeu que ninguém podia mandar calar a Palavra de Deus. Poucos meses depois Savonarola foi eleito prior de San Marco. Quando alguns frades lhe disseram que era costume cada novo prior fazer uma visita de cortesia a Lourenço de Médicis, para agradecer-lhe sua boa vontade para com a casa, frei Jerônimo simplesmente contestou, dizendo que devia sua eleição a Deus e não a Lourenço e, que por isso, iria se retirar para dar graças a Deus e se colocar sob suas ordens.
Pouco tempo depois, Jerônimo mandou vender todas as propriedades do convento para dar o dinheiro aos pobres. A vida dos frades passou a ser um exemplo proverbial de santidade e serviço. O sonho de Savonarola era que San Marco se convertesse em um centro missionário e, por conseguinte, eram estudados no convento, além do latim e do grego, o hebraico, o árabe e o caldeu.
Savonarola era um pregador profético. Seus sermões incluíam predições para aqueles dias. Profetizou a invasão de Florença pelos franceses, o que ocorreu dois anos depois. O cumprimento das profecias atestavam o ministério profético do frade e, por esta razão, muitos eram arrebanhados. Savonarola previu que assim como os montes seriam jogados no fundo do mar, também a frota que invadia Florença e uma esquadra da Santa Aliança seria lançada ao mar. Pouco depois, uma tempestade imprevista destruiu a esquadra da Santa Aliança, vários navios afundaram, e os invasores viram-se obrigados a levantar o sítio. Isto trouxe não poucos problemas. Quando uma crise financeira assolou Florença, não faltaram críticas pelo fato de Savonarola, o profeta, não tirar Florença de seus problemas.
Não tardou para que o Papa Alexandre VI, inconformado com as mensagens de Jerônimo contra as injustiças e a imoralidade do clero, enviasse bulas de excomunhão contra ele. Savonarola, com apoio do governo florentino, não aceitou a excomunhão afirmando que não era válida, pois baseava-se em supostas heresias que ele não pregara.
O Papa mandou Jerônimo calar, o que este fez provisoriamente; no entanto, usou a imprensa para divulgar os seus sermões, cada vez mais virulentos contra o clero. Pela primeira vez a imprensa fora usada como instrumento de propaganda religiosa, pois os escritos eram lidos avidamente, tanto em Florença quanto fora da cidade. Quando o Papa Alexandre VI tentou comprar o silêncio de Jerônimo, oferecendo-lhe o chapéu cardinalício, Savonarola retrucou: “-Não quero outro chapéu que um vermelho: vermelho de sangue”.
Após várias escaramuças, Savonarola foi preso e torturado. Três julgamentos se seguiram e o frei dominicano foi condenado sem misericórdia. Não havia ninguém que o defendesse. Fora cuspido, esbofeteado e humilhado com palavras grosseiras, condenado como “herege cismático”, apesar de nunca terem provado ou dito qual era a heresia pelo qual estava sendo acusado. Foi enforcado juntamente com outros dois seguidores da “heresia de Savonarola”, e depois queimado.

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 12- A reciprocidade do amor cristão

    INTRODUÇÃO

    I. As ofertas dos filipenses como providência divina
    II. O contentamento em Cristo em qualquer situação
    III. A principal fonte do contentamento (4.13)

    CONCLUSÃO

    COMPROMISSO COM O CONTENTAMENTO (Filipenses 4.10-13)
    Por 
    David Demchuk

    Paulo começa expressando sua alegria pela renovada preocupação dos filipenses para com ele. O acontecimento particular que causou esta explosão de alegria foi a vinda de Epafrodito com a oferta da igreja. A alegre reação de Paulo (apropriadamente traduzida como “regozijo”; Fee, 428) comunica sua gratidão. A magnitude de sua gratidão é salientada pela palavra “muito” (colocada como ênfase na frase). Paulo se regozijava “no Senhor”, uma expressão ligada à alegria expressa ao longo da carta (3.1; 4.4). 

    A frase “reviver a vossa lembrança de mim” tem várias implicações. A palavra “renovar” ou “reviver” ilustra o rejuvenescimento de uma árvore ou planta na primavera, após uma estação dormente. Paulo não está expressando algum lapso na preocupação dos filipenses para com ele, por esquecimento. Está sugerindo que embora sempre tenham cuidado dele, seus cuidados finalmente produziram frutos, uma obra tangível refletida pelas ofertas que lhe foram enviadas. A “lembrança” ou “preocupação” é a tradução de uma palavra comum na carta (phroneo; 1.7; 2.2,5). As palavras escolhidos por Paulo não falam somente sobre estar ciente das necessidades de alguém, mas também implicam uma aplicação prática deste pensamento. Por meio de suas ofertas, estavam de fato agindo para com ele conforme aquilo que lhes havia ensinado em relação ao tratamento mútuo entre os membros da comunidade de Filipos. Isto foi reforçado na parte final do verso 10, onde Paulo reconhece que os filipenses estavam realmente preocupados com ele, porém, faltava-lhes a oportunidade para expressá-lo. 

    Esta nota de consideração não surge do sentimento de alívio. O apóstolo não está dizendo: “Afinal, vocês me ajudaram; eu estava ficando desesperado!” 

    Nos versos 11-14, Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade.

    Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor. O relacionamento de Paulo com Deus tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância imediata. Os filósofos estóicos usaram a palavra “contentamento” (autarkes) para denotar o caráter desejável de uma pessoa que aprendeu a viver de maneira auto-suficiente. Este indivíduo seria capaz de viver uma vida livre da influência das circunstâncias e pressões externas.

    Para Paulo, este contentamento não consistia em auto-suficiência, mas, antes, na dependência de Deus. Foi o poder de Deus em sua vida que o capacitou a viver acima de suas circunstâncias presentes. Este contentamento foi “aprendido”, não de modo teórico, mas nas experiências através das quais Deus conduziu Paulo até este ponto em sua vida.  

    Paulo desenvolve este contentamento no verso 12. Experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A palavra usada para “necessidade” aqui, é a mesma para humilhação de Cristo no capítulo 2.8; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou este contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando viveu e quando padeceu necessidades. Através de todas estas situações, descobriu o segredo do contentamento.

    Em uma conclusão final, o verso 13 revela a principal fonte do contentamento de Paulo: “posso todas as coisas, naquele que me fortalece”. Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas.

    O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas experiências (v. 12). A importância do verso 13 é encontrada no fato dessa capacidade de Paulo lutar com as adversidades da vida não ter sido alcançada por meio da auto-suficiência (como os estóicos ensinavam), mas através da suficiência em Cristo. Este fortalecimento foi parte da experiência cristã contínua de Paulo e estava fundamentado em sua união com Cristo.    

    Texto extraído do “Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento”, editado pela CPAD.
     

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 12 - O fim vem

    Texto Bíblico: 1 Tessalonicenses 5.2-6; Mateus 24.21,22



    A segunda besta, o falso profeta, opera muitos sinais e milagres (“sinais” no versículo 13 é a tradução da mesma palavra grega (semeia) usada no Evangelho de João para descrever os milagres de Jesus). Na presença dos povos, o falso profeta faz até com que fogo, aparentemente vindo do céu, caia na terra.

    Trata-se de uma imitação clara do milagre realizado por Elias ao desafiar os israelitas a decidirem entre o Senhor e Baal. Apesar dos sacerdotes de Baal não puderem realizar o prodígio (1 Rs 18.22-34), o Falso Profeta, através do poder de Satanás, o fará. Todos ficarão impressionados. Até mesmo nessa era tão científica, há pessoas ingênuas dispostas a seguir os falsos profetas; são enganadas pelos milagres que não têm por objetivo glorificar a Deus. Os pretensos milagres do Falso Profeta têm por objetivo enganar a humanidade (1 Ts 2.9-12). Mas Israel é advertido em Deuteronômio 13.1-3 a precaver-se contra os falsos profetas que, apesar dos sinais e milagres que operam, leva o povo a desvirar-se da Palavra de Deus. Os tais devem ser considerados impostores. Pois os verdadeiros profetas falam por Deus, e encorajam a servi-lo e a adorar CRISTO. 

    TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: A Vitória Final: Uma investigação exegética do Apocalipse. 1. ed., Rio de Janeiro: CAPAD, P. 1995
    .

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Vivendo em Sociedade

  • Lição 12- A ética dos filhos de Deus

    Texto Bíblico: Mateus 5.13-22



    Para o cristão, a ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus.

    Para os que creem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como “regra de fé e prática”, conforme bem a definiram Lutero e outros reformadores.  A ética cristã pode valer-se de argumentos filosóficos, de modo complementar, mas prescinde deles nas definições do que é certo ou errado. Segundo Gardner, “a tarefa da ética cristã seria bem mais fácil se, por um lado, o cristão pudesse aceitar as conclusões da razão natural, pura e simplesmente, portanto, sem crítica, acrescentando-as ao que é do seu conhecimento pela fé, ou, por outro lado, se as pudesse repudiar sumariamente. Estes dois processos de relacionar a ética cristã com o pensamento ético secular são, no entanto, insatisfatórios...” (Fé Bíblica e Ética Social, p.33).

    Os padrões da ética humana mudam conforme as tendências dos valores morais da sociedade. De país para país, verifica-se que há o fenômeno chamado de “nova moralidade”, que envelhece em pouco tempo.

    Entretanto, na visão de Rudnick, “a ‘nova moralidade’, que estamos experimentando desde os anos sessenta não é o tipo de atualização natural e necessária dos pontos de vista éticos, com base em nova informação. É, na verdade, uma revolução ética, na qual os princípios da ética cristã têm sido agredidos e repudiados por muitos” (Ética Cristã para Hoje, p.18). 

    Assim temos de admitir que a ética cristã tem sua própria lógica e consistência, quando baseada na Bíblia, pois esta é infalível, imutável e inerrante. 

    Texto extraído da obra “Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo”, editada pela CPAD.
     

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
O plano da salvação
  • Lição 12- Como crescer na Vida Cristã

    Texto Bíblico: Mateus 5.3-11



    Entregue-se completamente a Deus

    “Uma das principais qualidades de um excelente pincel de um artista deve ser sua total entrega ao pintor para que possa fazer o que quiser com ele.

    Um harpista gosta muito de tocar em uma determinada harpa porque a conhece, e o instrumento quase parece conhecê-lo. Assim, quando Deus coloca suas mãos nas cordas de nosso ser, e toda força em nós parece responder aos movimentos das mãos dEle, tornamo-nos um instrumento que Ele pode usar.

        Não é fácil ficar nessa condição, estar sensível a ponto de receber a impressão que o Espírito deseja transmitir e ser influenciado por Ele. Se buscarmos a Deus diariamente, orando sem cessar, nos tornaremos um pincel na mão do Artista e uma harpa afinada para tocar a música do Mestre.

    Quão sensível você é ao toque do Mestre? Você fica atento para ouvi-lo? 

    (Texto extraído do livro O Melhor de Charles Spurgeon, editado pela CPAD).

    Para termos uma vida cristã sadia e prospera devemos entregá-la nas mãos do Mestr
    e

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 12- Uma criança como rei

    MEDITAÇÃO

    “A criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática

    Algumas das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade (4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma. Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções aqui, é evidente).

    Outras causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6. Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definidos e monitorados.

    A causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita” sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é, quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador Cristão. CPAD. nº 7.p.20).

    Fonte: Manual de Ensino para o Educador Cristão, p-132.

    ATIVIDADE

    Aproveitando o objetivo da aula de hoje, incentive seus alunos a estudar a Bíblia mediante a seguinte atividade.
    Separe algumas Bíblias de Estudo ou concordâncias bíblicas.

    Divida a turma pela quantidade de Bíblias ou concordâncias que você conseguir.

    Entregue a cada grupo um envelope com 5 palavras distintas, a fim de que possam pesquisar em que locais da Bíblia podem ser encontradas.

    Um secretário do grupo deverá anotar numa folha de papel pelo menos três referências referentes a cada palavra.

    Ao final, o representante do grupo deverá ler a palavra e as referências para toda a turma, a fim de que todos possam checar se estão corretas.

    Se for possível, leve um prêmio para as crianças.

    Deus abençoe sua aula
    !

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Uma nação diferente

  • Lição 12- Basta crer!

    Texto Bíblico: Josué 1.1 – 2.24



     “Pela fé, Raabe, a meretriz, não pareceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias (Hebreus 11.31).”

    De uma perspectiva humana, é difícil entender por que a Bíblia deveria falar favoravelmente de Raabe. Ela era uma prostituta e pertencia aos cananeus, um povo pagão que se deleitava na idolatria. Uma mentirosa que enganou seus próprios líderes e ajudou o “inimigo” a escapar. Ela era uma traidora que ajudou a planejar a derrubada de Jericó.

    Agora vejamos Raabe de uma perspectiva divina. Ele havia desenvolvido um saudável temor  do Deus de Israel.  Ela estava disposta a  tornar-se parte da nação que tinha aliança com Deus. Os escritos dos Hebreus explicitamente nos dizem que ao receber os espias, Raabe deu uma visível demonstração de fé.

    Em sua  vida pós-Jericó, Raabe casou com Salmom e tornou-se finalmente a tataravó do rei Davi! Imagine isso – uma prostituta Cananéia tornou-se parte da linha ancestral dos reis de Israel, incluindo o maior Rei da nação – Jesus Cristo. Raabe ilustra o tipo de transformação que é possível  quando uma pessoa coloca sua fé em Deus.

    A questão para nós hoje não é o que estamos fazendo para Deus, mas o que Ele quer fazer por nós. Nossos esforços em viver corretamente não podem nos consertar com Deus. Você tem reconhecido Deus como o  verdadeiro rei da sua vida? Você tem confiado exclusivamente no seu poder para salvá-lo e transformá-lo? Se Deus pode transformar uma prostituta pagã, certamente pode transformar você!

    A fé pavimenta o caminho para um relacionamento correto com Deus.

    (Texto extraído do livro 365 Lições de Vida extraídas de personagens da Bíblia, CPAD)
    .

Lição 12 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Como ser amigo de Deus?

  • Lição 12- O amigo de Deus é bondoso

    Texto Bíblico: Atos 9.36-41



    De professor para professor

           Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ser bondosa.

    •       A palavra-chave deste domingo é “Bondade”. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus é bondoso”.

    •    Ensine aos pequeninos a praticar a bondade.

    II Saiba Mais 
    As crianças resistem a compartilhar suas coisas quando se preocupam se sobrará o suficiente para elas. Explique-lhes que não precisam se preocupar com isso quando obedecem a Deus e compartilham as coisas.

    O trabalho de Deus é cuidar delas. Por meio da disposição de ajudar os outros, elas demonstram fé e confiança no cuidado de Deus (Texto extraído do livro Ensine sobre Deus as Crianças, CPAD).

    III - Conversando com o professor
    Bondade como fruto do Espírito é tradução de uma palavra grega que é encontrada apenas quatro vezes na Bíblia: agathosuse. Quando comparada com chrestotes vemos que bondade é a prática  ou a expressão da benignidade, ou seja, fazer aquilo que é bom. O termo agathosune.

    Bondade, então, fala de serviço ou ministério uns aos outros, um espírito de generosidade posto em ação; diz respeito a servir e dar. É o resultado natural da benignidade – a qualidade de interior de ternura, compaixão e brandura. Tudo isso está resumido na palavra amor. O amor é benigno, que é oposto do maligno. O amor é bom, sempre buscando ministrar às necessidades dos outros.

    IV – Sugestão
        Você vai precisar de uma caixa de papelão grande, papel pardo, papel sulfite e cola colorida.

    Procedimento:

    1º Passo
    Encape a caixa com o papel pardo.

    2º Passo
    Peça as crianças para enfeitar a caixa com a cola colorida.

    3º Passo
    Na folha de papel sulfite escreva o versículo bíblico do dia.

    4º Passo 
      Solicite às crianças que no próximo domingo tragam doações de roupas, brinquedos e alimentos. Para as crianças carentes
    .