- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 30 Janeiro 2015
INTRODUÇÃO
I – É POSSÍVEL SER CASTO EM MEIO A UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
II – POR QUE ESPERAR ATÉ O CASAMENTO (1 Ts 4.3; 2 Tm 2.22)
III – O QUE FAZER QUANDO SE TOMAM DECISÕES PRECIPITADAS (Mt 5.28; 1 Jo 1.9; 1 Jo 1.7)
CONCLUSÃO
O PECADO DA FORNICAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
EFÉSIOS 5.5
Na lição desta semana, aprenderemos a respeito de um assunto intrigante para a juventude de nossas igrejas: a prática da fornicação. Deus espera que a mocidade conserve a santidade e a obediência em sua obra, a fim de que cumpramos o propósito de anunciar a sua Palavra por meio de uma vida casta que adore a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23,24).
Em razão disso, a Palavra orienta a todos os que querem compartilhar de uma vida pura e de comunhão com Deus, que se guardem da fornicação, ou seja, das práticas imorais e do uso indevido do sexo antes do casamento, ou mesmo, fora dele (1 Co 6.13-20). Tais práticas são prejudiciais a comunhão com Deus e, tem como resultado, uma série de problemas emocionais e físicos para aqueles que assim procedem, sem contar as consequências na família, como uma gravidez precoce, a pausa nos estudos, a necessidade de assumir responsabilidades com um novo lar e, isso, de forma prematura.
Por conta disso, a lição desta semana, traz algumas observações necessárias para que a juventude de nossas igrejas não se renda às dificuldades que surgem nesta fase de novas escolhas, antes, procure a orientação necessária para que aflições maiores sejam evitadas. Caro professor!
Converse com seus alunos a respeito do que a Palavra de Deus ensina sobre a pureza cristã, enfatize que a prática da fornicação pode acarretar consequências catastróficas que podem mudar o futuro de nossa juventude, caso não sejam feitas as escolhas corretas. Boa aula!
1. Deus espera santidade de seus servos.
Em
face disso, a Palavra de Deus nos afirma que Ele é santo, e assim, espera que seus servos também vivam em santidade (Cf 1 Pe 1.15,16; 3.15a). De acordo com o Dicionário Vine, “o termo ‘santo’, provém do grego hagiasmos e, é traduzido (Cf. Rm 6.19; 1 Ts 4.7) por ‘santificação’. Significa: separação para Deus (1 Co 1.30; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2); o estado resultante, a conduta que convém àqueles que são separados (1 Ts 4.3,4,7). A santificação é, pois, o estado predeterminado por Deus para os crentes, no qual Ele, pela graça os chama, e no qual, eles começam o curso cristão, e assim, o buscam. Por conseguinte, eles são chamados ‘santos’ (hagioi) (CPAD, 2009, p.970).
Desse modo, Deus tem um propósito para a vida de cada um dos seus servos. Sua vontade é que permaneçamos em constante santificação até a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele espera que vivamos uma vida casta, cujas obras evidenciem a “Verdade” em que cremos (Cf. 1 Ts 4.1-5). Em toda a Palavra de Deus, encontramos o Criador tratando com a sua criação, e apresentando ao homem, as causas que resultaram na “quebra” da Aliança e no distanciamento do homem da presença do Criador. Todavia, o Senhor Deus estende a sua misericórdia, a fim de que o homem retorne a comunhão com Deus e tenha acesso ao Santo dos santos, “pelo novo e vivo caminho” (Cf. Hb 10.20).
2. A prática ilícita da “fornicação”.
Nesse caso, é indispensável que a igreja, e mais especificamente, a mocidade, seja orientada a saber lidar com esta fase da vida, em que muitos são tentados a viver de maneira dissoluta, até mesmo na presença de Deus. De fato, o pecado da fornicação, como afirma a Palavra de Deus, é considerado um delito contra a própria pessoa que a pratica. O apóstolo Paulo declara: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.18,19).
Assim sendo, os que praticam essa imoralidade, corrompem a própria alma, visto que, além da perder a comunhão com Deus, ainda pervertem o próprio corpo, que é o Templo do Espírito Santo. De acordo com o Dicionário Vine, “‘fornicação’, (gr. porneia) refere-se ao ‘intercurso sexual ilícito’ (Jo 8.41; At 15.20,29; 21.25; 1 Co 5.1; 6.13,18; 7.3; 2 Co 12.21; Gl 5.19; Ef 5.3); em Mt 5.32 e 19.9, representa ou inclui o adultério; é diferenciado do adultério em Mt 15.19 e Mc 7.21” (CPAD, 2009, p.665). A fornicação em si, provém do uso indevido do ato sexual, constituído por Deus, exclusivamente para o laço matrimonial. Sendo assim, qualquer prática sexual antes do casamento, isto é, falando-se de solteiros, é designado “fornicação”, porquanto, não está sujeito a lei de Deus e nem verdade o pode ser.
Semelhantemente, a prática de fornicação também ocorre após o casamento, sendo assim considerada, a partir do momento que um dos cônjuges precede imoralmente e comete adultério. Nesse caso, também pode ser considerado adultério (Cf. Mt 5.32).
3. As consequências prejudiciais da fornicação para a mocidade.
Tendo em vista que, a Palavra de Deus nos exorta que “deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” (Cf. Hb 12.1). Desse modo, devemos perceber que as práticas imorais devem passar de longe da nossa conduta e maneira de viver.
Infelizmente, nos dias atuais temos visto uma triste realidade ocorrendo na vida de muitos jovens. Devido aos fortes “anseios” da mocidade, as crises e conflitos existenciais que muitos jovens se deparam nesta fase, sem contar as pressões externas para fazê-los parecidos com o mundo, são fatores que influenciam na escolha que muitos jovens fazem pelo pecado. Também a necessidade de ser aceito pelos demais ou ser notado(a), faz com que muitos se entreguem a falsas carícias como forma de suprir a carência e a baixa autoestima. Isso ocorre, muitas vezes, pela falta de atenção dos pais, ou mesmo, a ausência de alguém mais experiente que possa orientar a juventude em meio a este processo que apresenta determinado grau de complexidade, de acordo com o contexto de cada jovem.
Tais fatores contribuem para o desaponto e, por conseguinte, para o fracasso emocional do jovem que deixa de desfrutar de uma boa fase da juventude, em decorrência de uma gravidez precipitada, da pausa nos estudos, de assumir uma família de forma prematura, sem contar, as marcas emocionais e físicas que ficam, e a perda da comunhão com Deus.
Todavia, o Senhor Deus é misericordioso e almeja restaurar a vida dos que assim, se comportaram de forma precipitada. Porquanto, “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor JEOVÁ; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?” (Cf. Ez 18.23). Assim, o Criador deseja restaurar a vida dos que se atém a Ele e se arrependem de todo o coração.
Considerações finais
Portanto, o Senhor Deus almeja que todos quanto o desejam servir, que o façam com santidade e obediência, a fim de compartilharem de uma vida pura e de plena comunhão com o Criador. Que se guardem de toda e qualquer prática considerada imoral diante de Deus, inclusive da fornicação, a fim de que sejam evitados maiores problemas que podem comprometer um futuro repleto de bênçãos.
Deus tem sempre o melhor para os seus, e o ato sexual é um presente de Deus reservado para aqueles que desejam constituir uma família na presença de Deus e desfrutar de um relacionamento conjugal feliz. Sendo assim, é papel da Igreja, orientar a juventude para que busque na Palavra de Deus e nos mais experientes, o conselho necessário, a fim de que façam a escolha certa, no momento certo.
É importante considerar que, o ensino para a juventude no que diz respeito a esse assunto, deve ser de forma preventiva e não corretiva. Porquanto, a ausência de aconselhamento aumenta a probabilidade de incidentes ocorrerem, pois como afirma a Palavra de Deus: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6). Que possamos ajudar nossos jovens mediante aos conflitos e situações complexas que atravessam rumo ao amadurecimento na presença do Senhor.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.