quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Lição 5 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO..

Lição 5

Não tomarás o nome do Senhor em vão1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO
I – O NOME DIVINO
II – O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
III – TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
IV – O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO
CONCLUSÃO
O PERIGO DO FALSO JURAMENTO EM NOME DE DEUS
MATEUS 5.37
Na lição desta semana, estudaremos a respeito do mandamento divino: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão” (Cf. Êx 20.7). Nele, aprenderemos uma série de lições acerca do temor para com o nome do Senhor e a responsabilidade que temos de cumprir com a nossa palavra. Por esta razão, devemos tomar o devido cuidado, pois muitas vezes nos deparamos com o perigo de jurar falsamente e, com isso, não cumprirmos com o compromisso que tratamos. Tal comportamento evidencia um mau testemunho entre os infiéis, que certamente não compreenderão o porquê de semelhante atitude, visto que afirmamos ter o compromisso com a verdade declarada na Palavra de Deus.
O mesmo Senhor Jesus nos ensinou: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Isso significa que, devemos manter o compromisso firme com o que dizemos, a fim de não contrariarmos a Palavra de Deus. Outro cuidado deve ser tomado acerca do mau uso do nome de Deus em juramentos, inclusive, por razões fúteis. Visto que, o Senhor espera ser honrado por aqueles que conhecem o seu nome “que está acima de todo nome” (Cf Fl 2.9-11).Caro professor, considerando estas afirmativas, reflita com a sua classe sobre quais os motivos que levam as pessoas, até mesmo crentes, a não manterem o firme compromisso com o que prometem. O hábito de mencionar o nome de Jesus continuamente, até mesmo em ocasiões desnecessárias, é correto? Tenha uma boa aula!

I. O juramento falso

Em razão disso, a Palavra de Deus declara em várias ocasiões acerca do juramento, ou mesmo, do “voto”, que tem uma conotação mais religiosa, que não devemos “jurar”, “votar” ou firmar algum compromisso perante Deus e não cumprirmos. Em Eclesiastes, o pregador diz: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votes e não pagues” (5.4,5). Porquanto, a admoestação divina para seus servos é que mantenham o compromisso com o juramento. Todo e qualquer juramento que consiste apenas em palavras vãs, é considerado um juramento falso e Deus não se agrada de tal atitude.

De acordo com o Dicionário Wycliffe, a palavra juramento é um recurso por palavra ou ato para confirmar a verdade da declaração de uma pessoa ou o cumprimento de uma promessa (Gn 21.23,30; 31.53; Gl 1.20; Hb 6.16). Os juramentos nas Escrituras são de dois tipos, aqueles feitos por Deus e aqueles feitos pelos homens. [...] A lei mosaica enfatizou a natureza obrigatória dos juramentos (Nm 30.2), e decretou o castigo para o perjurador, aquele que faz um juramento falso (Dt 19.16-19; 1 Tm 1.10). O falso juramento de uma testemunha ou uma falsa afirmação com relação a uma promessa ou a alguma coisa encontrada, exigia uma oferta pelo pecado (Lv 5.1-6; 6.2-6). A lei enfatizou a seriedade dos juramentos (Êx 20.7; Lv 19.2; Zc 8.16,17) e proibiu o juramento por deuses falsos (Js 23.7; Jr 12.16; Am 8.14)” (CPAD, 2010, p.1118-19). Portanto, é imprescindível que mantemos o firme compromisso com a “nossa palavra”, para que não sejamos encontrados em desobediência perante Deus.

II. O compromisso com a palavra: “sim, sim” e “não, não”

É importante considerarmos que o nosso comportamento, torna-se mais evidente que as nossas palavras. E por causa disso, certamente somos observados pelos que estão de fora, que desejam saber se verdadeiramente cremos na Palavra que tanto pregamos, e isso será evidente pelas boas obras que em nós observarem. O apóstolo Paulo declarou: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).

Visto que, o nosso dever é testemunhar entre os infiéis, apresentado a mensagem do Reino em nossa prática diária, pois assim, mostraremos ao mundo que verdadeiramente somos testemunhas de Cristo, como Ele mesmo declarou antes da sua ascensão: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

Desse modo, convém que a nossa palavra, em verdade, seja “sim, sim e não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Portanto, devemos ser honesto em tudo quanto tratarmos com os homens, pois Deus conhece todas as coisas e “pedirá conta de toda obra realizada debaixo do sol” (Cf. Ec 3.15; 12.14).

III. O uso indevido do nome de Deus: uma “procedência maligna”

Em face disso, não podemos contradizer a Palavra de Deus; o que votamos, devemos pagar, a fim de que o evangelho não seja blasfemado. Todavia, o nome de Deus não deve ser mencionado, ou mesmo, colocado como prova de veracidade em prol de motivos fúteis, quando tratamos com os homens. Há pessoas que por qualquer causa banal, mencionam o nome de Cristo, e isso, a fim de garantirem que não estão mentindo em relação ao que afirmam, quando na verdade, basta apenas uma palavra: sim, sim, ou não, não. Tal atitude desagrada a Deus, visto que, o Senhor sonda o coração do homem e sabe se há realmente honestidade em suas palavras: “Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10).

O Comentário Bíblico Mattew Henry, afirma que o uso indevido do nome do Senhor, o juramento falso, provém do maligno: “Isto vem do Diabo, o maligno; vem da corrupção da natureza humana do homem, da paixão e da veemência; de uma vaidade reinante na mente, e do desprezo pelas coisas sagradas; vem daquela falsidade que há nos homens. “Todo homem é mentiroso” (Rm 3.4), e consequentemente, os homens usam estas declarações porque desconfiam uns dos outros e pensam que sem estas palavras não se pode acreditar neles. Observe que os cristãos devem, para crédito da sua religião, evitar não somente o que é mal em si mesmo, mas o que vem do mal e aquilo que tem aparência de mal. É necessário evitar aquilo que possa ser suspeito, aquilo que vem de alguma causa ruim. Um juramento é algo físico, e, portanto, pressupõe alguma deficiência” (CPAD, 2010, p.57). Assim, devemos evitar mencionar o nome santo do Senhor indevidamente, pois Deus não terá por inocente “o que sabe fazer o bem e não o faz” (Tg 4.17a).

Considerações finais

Tendo em vista que a Bíblia Sagrada condena o hábito de mencionar o nome do Senhor indevidamente, devemos ter a consciência de que, o nosso Deus tem compromisso com a verdade. Por conseguinte, é dever de cada um dos seus servos, andarem nessa verdade também: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.15). Desse modo, todo e qualquer juramento que apele pelo nome do Senhor deve ser evitado. A nossa integridade e comprometimento com a Palavra de Deus é conhecida não por nossas palavras, e sim, pelo comportamento compatível com o que acreditamos.

Há muitas pessoas que, apesar de terem o conhecimento da Verdade, não procedem devidamente de acordo com a fé que professam e terminam por apresentarem um mau testemunho entre os infiéis. Tal comportamento deve ser repensado para que o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não seja difamado. Portanto, não é correto o hábito de mencionar o nome do Senhor por razões fúteis. Antes, o nome do nosso Deus deve ser honrado e reverenciado, através de uma vida honesta e íntegra que evidencia a graça do Espírito Santo em nosso coração.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações, CPAD.

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