segunda-feira, 11 de abril de 2016

Lição 3 - 2º Trimestre 2016 - As Diferentes Mudanças Sociais da Família - Jovens.

Lição 03

AS DIFERENTES MUDANÇAS SOCIAIS DA FAMÍLIA
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - DIREITO E FAMÍLIA
II - A FAMÍLIA DURANTE OS SÉCULOS
III - A MONOGAMIA COMO MODELO BÍBLICO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOOs seres vivos estão em contínua mutação. Na genética, isso se chama adaptação. O ser vivo se adapta ao novo ecossistema, criando mecanismos que façam a vida melhorar. No ambiente social, igualmente, o ser humano também vai se adaptando paulatinamente, estimulando-se a ter novos projetos, a buscar novas conquistas... e isso é algo bom, porque, afinal, a vida não é estática, mas dinâmica. O grande problema ocorre quando, na ânsia de mudar e de alcançar novos horizontes, o homem sai do caminho de Deus. Ao longo dos séculos, isso tem acontecido frequentemente com a família.
I- DIREITO E FAMÍLIA
De acordo com a época ou a cultura de um povo, a definição de família pode variar muito, entretanto há certa convergência em estabelecer que a família se configura como o grupo social constituído por pessoas ligadas pela consanguinidade, afinidade e/ou pela existência de vínculos matrimoniais (I.1).  A partir daí, vislumbra-se a relevância singular da "sociedade natural mais importante", como mencionava Aristóteles, o que é chancelado pelo Judiciário, o qual, nos dias hodiernos, em regra, destina magistrados nas grandes cidades para decidirem exclusivamente conflitos que envolvam direito de família (II.2).
Ao longo dos milênios, alguns tipos de arranjos familiares foram produzidos pelas sociedades, em desacordo com o padrão anteriormente planejado por Deus, tais como: um marido e várias esposas, ou uma esposa e vários maridos, casamento em grupo (em que não há casais fixos) e, o mais recente tipo, "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Todas essas configurações fogem dos padrões de Deus e jamais terão a Sua aprovação (I.3).

II- A FAMÍLIA DURANTE OS SÉCULOS
Como dito anteriormente, a sociedade como um todo se desviou do padrão divino para a família, que somente surge a partir de uma união monos somática (homem e mulher se tornam uma só carne, já que relações sexuais fora do casamento não estabelecem uma família) concretizada através de um casamento heterossexual e monogâmico (um homem e uma mulher), feito para durar para sempre.
Com esse modelo, a Bíblia determina que o homem seja o cabeça do casal (II.2), pois para que uma equipe tenha força ela precisa de um líder. E o marido é essa pessoa. Mesmo no tempo do Novo Testamento, manteve-se esse princípio. No contexto da pós-modernidade, vê-se pseudo-famílias formando-se a partir de uniões estáveis (II.3), - casais que vivem sob o mesmo teto, mas não se casam... Acham que o casamento não se resume ao que está escrito em uma certidão cartorária, e dizem que "o importante é o amor". Estão enganados! O casamento se resume em um pedaço de papel sim, como muitos outros documentos relevantes (p. ex.: leis, dinheiro, escrituras de imóveis, contratos de aluguel) mas ninguém despreza tais "papéis". A grande diferença é que o casamento é o mais importante documento do mundo, pois consolida uma aliança eterna, que é feita na Terra, mas chancelada no Céu! Por isso, os que buscam conviver em união estável encontram-se em grande perigo, pois estão fornicando e, diz a Bíblia, "os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus" (Gl 5.19-21).
III- A MONOGAMIA COMO MODELO BÍBLICO
No Antigo Testamento (III.1), os homens de Deus tiveram, em regra, relacionamentos monogâmicos, mesmo no período anterior à lei Mosaica. As poucas exceções na Bíblia, Deus as tolerou por motivos culturais pontuais. No entanto, a grande maioria dos servos de Deus, teve casamentos monogâmicos. Mesmo vivendo em sociedades que permitiam a poligamia, eles preferiram seguir o padrão perfeito do Senhor. No Novo Testamento (III.2), também percebe-se que as famílias judaicas surgiram predominantemente de casamentos monogâmicos, estabelecendo o homem como o cabeça do casal.
No Brasil dos dias atuais (III.3), a família perdeu legalmente seu modelo bíblico quando, em 1988, houve a promulgação da Constituição Federal. Observe-se que, na Bíblia, homens e mulheres são iguais diante de Deus, mas no casamento existe hierarquia. E foi isso que o texto constitucional excluiu. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seguindo o exemplo de inúmeras nações.
CONCLUSÃO
A sociedade pós-moderna de nossos dias tem se desviado fortemente do projeto de Deus. Inventando novas maneiras de pecar a cada dia, causam indignação ao Criador. O que fazer? Cada família cristã deve permanecer fiel a Deus, andando dia após dia no centro de Sua vontade, pois esse é o único lugar seguro que existe.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 3 - 2º Trimestre 2016 - A Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo - Adultos.

Lição 03

A Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA (Rm 3.21-26)
II – A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA (Rm 3.27-31)
III – A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA (Rm 4.1-25)
CONCLUSÃO

Para explicar a doutrina da Justificação pela fé, o apóstolo Paulo usa dois tipos de linguagem na carta: a do judiciário e a do sistema de sacrifício levítico. Como o apóstolo pretende convencer o seu público leitor, os judeus, bem como os gentios, de que mais do que observar o sistema de Lei como requisito para a salvação, Deus havia manifestado a sua graça justificadora lá no tempo da Antiga Aliança por intermédio do pai da fé, Abraão, o apóstolo afirma com todas as letras: portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, afim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós. [...] Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça” (Rm 4.16,22).
Dessa forma, o apóstolo argumentava ao judeu de que, mesmo o gentio não tendo a Lei, a condição do gentio em relação a Deus em nada é inferior ao do judeu. Em Jesus, pela fé mediante a Graça de Deus, o gentio é fi lho de Abraão por intermédio da fé, que é pai tanto do judeu quanto do gentio achado por Deus (Rm 4. 9 - 13).
A linguagem judiciária da Justificação
Ser justificado por Deus é ser inocentado por Ele mesmo da condição de culpado pelos atos. Ou seja, o indivíduo não tem quaisquer condições de se autodeclarar inocente ou de aliviar a sua consciência, pois sabe que nada poderá apagar a sua culpa. Por isso, Deus, em Cristo, na cruz do Calvário, nos reconciliou para sempre (2. Co 5.19). De modo que o apóstolo Paulo ratifica esse milagre: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé e isso não vem de vós é dom de Deus (Ef 2.8).
A linguagem sacrifical da Justificação
Trocar o culpado pelo inocente. O sangue de Jesus Cristo foi derramado no lugar do sangue da humanidade. Foi a substituição vicária de Cristo Jesus por nós. Éramos culpados, mas Cristo se tornou culpado por nós éramos malditos, Cristo se tornou maldito por nós éramos dignos de morte, Cristo morreu em nosso lugar e por nós (Rm 3.25).
A linguagem judiciária e sacrifical da justificação nos mostra um Deus amoroso e misericordioso, que não faz acepção de pessoas e que deixa clara a real condição do ser humano, seja ele judeu ou gentio: somos todos carentes da graça e da misericórdia do Pai. Caro professor, esse trecho bíblico (3. 1-4.25) é importante para o desenvolvimento do argumento do apóstolo em sua epístola. Estude-o com rigor.
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Lição 2 - 2º Trimestre 2016 - O Primeiro Problema Enfrentado em Família - Jovens.

Lição 02

O PRIMEIRO PROBLEMA ENFRENTADO EM FAMÍLIA
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - CAIM E ABEL
II - RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
III - VENCENDO O INIMIGO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOA família de Adão e Eva viveu magníficas experiências no Jardim do Éden, ao desfrutar os benefícios da santidade total, fazendo com que Deus pudesse visitá-los diariamente. Que coisa maravilhosa! Um dia, porém, sucedeu a Queda... mas mesmo assim, os pais da raça humana foram alcançados pela graça de Deus. O Senhor não os destruiu, mas prometeu-lhes vitória sobre a serpente. Quantas reviravoltas... Ocorre que, quando tudo se acalmou e as coisas começaram a fluir aparentemente normais, aconteceu o primeiro problema envolvendo toda a família, - um fratricídio. A partir daí, problemas envolvendo irmãos passaram a ser frequentes nos relacionamentos familiares ao longo da história.
I – CAIM E ABEL
Os filhos do primeiro casal, ao que tudo indica, eram bons amigos até que a inveja irrompeu fortemente no relacionamento fraternal (I.1). Como isso aconteceu? Caim, a primeira criança nascida no mundo, quando cresceu tornou-se uma pessoa má, porém seu irmão caçula, Abel, foi um jovem bondoso e cheio de fé; por tal razão, num dia de culto (talvez um dos primeiros após a Queda) ambos trouxeram uma oferta para Deus, mas apenas a do caçula foi aceita. Nesse momento, a indignação de Caim contra Deus foi tão forte, que ele deu lugar ao diabo, como fizera anteriormente seus pais e permitiu que um perverso sentimento de inveja dominasse seu ser (I.2) - irmãos em conflito.
O Senhor, nesse instante, sabendo que o mal estava dominando decisivamente Caim, ofereceu-lhe a possibilidade de reconstruir o relacionamento com Ele próprio (I.3), mas o primogênito de Adão preferiu seguir seus instintos malignos e matou seu irmão. A Bíblia não registra que o lugar da traição de Caim era palco de confusão entre ele e Abel, mas de trabalho e, quiçá, companheirismo - o campo era o ambiente onde Caim plantava sua lavoura e Abel criava seus rebanhos, porém naquele dia fatídico transformou-se na campina da morte (I.4).
II - RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
Os casos de rivalidades entre irmãos na história são abundantes (II.1). No livro que subsidia o assunto da revista (Eu e Minha Casa, Rio de Janeiro: 2016, pp. 27,28) há a informação que Calígula, Nero e também Cambises assassinaram seus irmãos, respectivamente, por pura inveja. Na Bíblia também existem inúmeras histórias de inveja entre irmãos (Ismael e Isaque, Esaú e Jacó, os irmãos de José, de Moisés e de Davi, dentre outros). Assim, esse é um problema importante (II.2), que deve ser resolvido para não haver quebra da unidade e tragédia familiar. É certo que se trata de uma característica do ser humano, porém isso pode ser perfeitamente controlado, pelo ensino da palavra de Deus e pela ação do Espírito Santo, como menciona a síntese da lição (II.3).
III - VENCENDO O INIMIGO
A inveja é um pecado que causa vergonha, pois ele não possui nenhum argumento moral. É, portanto, um pecado envergonhado (III.1). Se esse pecado invadir a vida de familiares, uns lutarão contra os outros, haverá divisão, e a casa não subsistirá, como disse Jesus. Entretanto, a família cristã tem uma esperança: o ensino da Palavra de Deus (III.2). Deus mandou (Dt 11.19-21) que os judeus antigos fizessem cultos domésticos intermináveis, para preservar a família dos males das obras da carne; e a inveja, certamente, é uma das mais perigosas para a integridade familiar.
CONCLUSÃO
"O melhor dos santos pode ser tentado com o pior dos pecados", dizia um teólogo inglês do passado. Por isso, todos precisam ter bastante cautela, para que a tragédia que aconteceu com a família de Adão não ocorra nas famílias cristãs dos dias de hoje. A luta é constante. Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38).
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Reynaldo Odilo. 

Lição 2 - 2º Trimestre 2016 - A Necessidade Universal da Salvação em Cristo - Adultos.

Lição 02

A Necessidade Universal da Salvação em Cristo.
2° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DOS GENTIOS (Rm 1.18-32)
II – A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO DOS JUDEUS (Rm 2.1–3.8)
III – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE (Rm 3.9-20)
CONCLUSÃO

Caro professor, abordaremos a seção da Epístola aos Romanos que se inicia em Romanos 1.18 e se encerra em 3.9. Observando a estrutura da lição ora estudada: I. A necessidade da salvação dos gentios; II. A necessidade da salvação dos judeus; III. A necessidade da salvação da humanidade –, percebemos que o comentário segue a estrutura que o apóstolo Paulo estabeleceu nesta seção de Romanos, 1.18-3.9. É fundamental que a organização da estrutura da epístola esteja bem clara em sua mente.
Sobre os gentios Na seção de Romanos 1.18-32, é demonstrada com muita clareza a situação dos gentios diante de Deus. Eles não reconheceram a Deus, que se manifestou por intermédio da criação, fazendo que o Pai Celestial os entregasse aos desejos dos seus corações, à impureza. Esta expressão é uma das mais importantes no desenvolvimento da explicação de Paulo em relação à situação dos gentios. Os principais estudiosos dessa epístola concordam que a expressão "Deus os entregou" não tem o sentido de uma condição "decretada" por Deus para que os gentios jamais se arrependessem, mas, pelo contrário, seria uma deliberação divina permitindo que o
gentio seguisse o seu próprio caminho de futilidade de vida, aprofundando mais no pecado e na imundícia, pois na verdade esta seria uma consequência natural de escravidão do pecado. Como frisa C. E. Cranfi eld, esta condição não seria um privilégio só dos gentios, mas de toda a humanidade, mostrando assim que a sessão 1.18-32 também engloba a realidade dos judeus, que, de maneira oculta, repetia o caminho dos gentios (2.1).
Ou seja, ainda assim Deus não perderia de vista a possibilidade do mais vil pecador se arrepender, pois Ele quer que todos os homens sejam salvos (1 Tm 2.4). Sobre os judeus Ora, a eleição dos judeus como povo de Deus deveria lhes trazer humildade, gratidão e quebrantamento. Mas aconteceu o contrário. A soberba, a ingratidão e a dura cerviz fi zeram com que esse povo vivesse de maneira hipócrita perante Deus. Enquanto criticava os gentios, ele ocultamente vivia os caminhos do ser humano escravo do pecado. Por isso, o homem judeu não tinha a desculpa de ser fi lho de Abraão, pois na prática era filho do pecado: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós" (Rm 2.23, 24 cf w. 17-22).
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Lição 1 - 2º Trimestre 2016 - A Instituição da Família - Jovens.

Lição 01

A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA
2° Trimestre de 2016
topojovensINTRODUÇÃOI - UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
II - EM QUE CONSISTE A FAMÍLIA
III - ENSINAMENTOS RECEBIDOS NA FAMÍLIA
CONCLUSÃO 
INTRODUÇÃO
O tema da revista do trimestre é muito empolgante, pois a família ocupa o centro das atenções em qualquer agrupamento humano. Aristóteles reconheceu isso no Século IV a.C., e arrazoou que o núcleo familiar, composto por um homem e uma mulher que se amam, constitui-se na "sociedade natural mais importante", (conforme citado no livro de apoio da lição "Eu e Minha Casa, Rio de Janeiro: CPAD: 2016, pp. 8,9). O pai da lógica formal apenas interpretou corretamente a realidade - capacidade que muitos filósofos, sociólogos e juristas atuais perderam - e fez isso a partir do projeto original de família estabelecido por Deus no Éden.
I- UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
Caro professor, como se sabe Deus instituiu a família no Éden. Ele começou com a criação de Adão, mas passado algum tempo, Deus disse que havia algo em seu mundo maravilhoso que não era bom: o homem estava só (Gn 2.18). Ora, Adão tinha comunhão com Deus, desfrutava das delícias do jardim, comia seus frutos, realizava seu trabalho diário e, quiçá, até brincava com os animais, mas havia algo incompleto. O que mais ele poderia desejar?
Deus sabia que Adão precisava de “uma auxiliadora que lhe fosse idônea”. Por isso o Senhor criou a primeira mulher e apresentou-a ao homem como esposa, companheira e auxiliadora. Ela foi o presente especial de amor que Deus lhe deu (Gn 3.12). O modelo de Deus para o casamento não foi criado por Adão, mas por Deus, por isso transcende aos arranjos sociais inventados. Não importa o que os tribunais decretem ou a sociedade permita; quando se trata do casamento, Deus tem a primeira e a última palavra.
II- EM QUE CONSISTE A FAMÍLIA
A família, que sempre nasce a partir do casamento entre um homem e uma mulher, afigura tão importante que a Bíblia compara essa união ao relacionamento íntimo e amoroso entre Cristo e sua igreja (Ef 5.22,23). Paulo chamou isso de “grande mistério”.
Defluente dessa ilustração, pode-se evoluir para os três tópicos do item: o primeiro é que família é o ponto de intersecção entre o céu e a terra, pois é nela que Deus se manifesta ao longo da história e é por meio dela que o Senhor abençoa mundo. No livro de apoio à lição aborda-se como os descendentes de Adão se desincumbiram dessa tarefa, e também é relatado sobre a "maldição hereditária" de Caim. Interessante fazer essa análise para os alunos, principalmente levando em consideração o que diz 1Pe 1.18.19.
Também não se deve esquecer que na família há treinamento feito por Deus (II.2), a fim de os integrantes desenvolverem integralmente suas idiossincrasias, as quais devem agradar ao Senhor. A família é, portanto, o primeiro lugar onde o caráter de cada indivíduo é forjado. Como dizia um antigo teólogo: “é a escola do caráter”. Viver em família oportuniza o exercício da tolerância, da bondade, da humildade, da perseverança, e traz o amadurecimento necessário para o viver em sociedade. É somente na família que o ser humano pode ser completamente feliz (II.3).
III- ENSINAMENTOS RECEBIDOS NA FAMÍLIA
Como Deus é amoroso! Ele fala com os homens pela natureza (Sl 19.1-6), mas também aproveita o cotidiano das pessoas para tratar com elas. É exatamente aí onde entra, primordialmente, a família. Onde há vida não há estática, mas crescimento, e na família esse aumento qualitativo se consolida física, psicológica e emocionalmente (III.1). Outro item importante que a vida em família ensina é a solidariedade. Isso porque para viver, sempre, um precisa do outro, desde o nascimento. Essa regra, é verdade, como as demais, podem ser esquecidas pelas pessoas ao longo da estrada da existência, mas o Senhor criou o mecanismo na família para que ninguém ficasse sem o conhecimento. Afinal, Deus não tem o culpado por inocente. Por fim (III.3) a família é o primeiro lugar de adoração ao Senhor. Não é à toa que Deus determinou aos pais judeus que fizesse um "culto doméstico interminável" com seus filhos (Dt 11.18-21).
CONCLUSÃO
Tratar sobre o propósito de Deus ao instituir a família, o que ela significa e quais os ensinamentos que ela produz, apresenta-se como algo relevante, urgente, indispensável, e sempre contemporâneo, pois todos precisam entender que não importa onde se nasce, em qual lar se cresce e qual a situação econômica... Deus sempre está no controle. Ele aproveita todas as circunstâncias para moldar o homem, ainda que seja em um ambiente de tormenta e tempestade... (Na 1.3).

Lição 1 - 2º Trimestre 2016 - A Epístola aos Romanos - Adultos.

Lição 01

A Epístola aos Romanos
1° Trimestre de 2016
topomaravilh
INTRODUÇÃOI – AUTOR, LOCAL, DATA E DESTINATÁRIOS
II – FORMA LITERÁRIA, CONTEÚDO E PROPÓSITO
III – VALOR ESPIRITUAL
CONCLUSÃO

A mais famosa epístola do apóstolo Paulo foi escrita aproximadamente entre 57 e 58 d.C., com uma margem de erro de um ou dois anos, de acordo com o estudioso do Novo Testamento, D. A. Carson. O autor é Paulo, embora tenha sido Tércio quem escreveu a epístola, o amanuense do apóstolo (Rm 16.22). A carta foi destinada aos crentes, judeus e gentios, que constituíam a igreja em Roma (Rm 1.7,15). A maioria dos estudiosos concorda que havia pelo menos dois propósitos na epístola paulina: (1) missionário - O apóstolo se apresentaria à igreja para remover as suspeitas contra ele levantadas pelo partido judaico de Jerusalém a fi m de impedi-lo a chegar a Europa, na Espanha (2) Doutrinário - Expor os direitos e privilégios da salvação tanto dos judeus quanto dos gentios, pois, em Cristo, não haveria mais judeu nem grego, mas uma pessoa somente nascida de novo em Jesus Cristo (Rm 14.1-10). Por isso, o principal texto da Epístola aos Romanos é porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (1.17).
Caro professor, estude bons comentários do Novo Testamento. Associe o conhecimento adquirido a partir do seu estudo introdutório, e sob a perspectiva da visão do todo da carta de Paulo, com o auxílio da
A EPÍSTOLA DE ROMANOS ESTÁ ESTRUTURADA EM TRÊS GRANDES ÁREAS:
 Área 1: Argumentos da Justificação pela fé (1-8)  
Área 2: A relação de Israel com o Plano de salvação (9- 11)
Área 3: Questões práticas da vida cristã
(12-16)
1. Prefácio e Saudação (1.1-7);
2. Paulo deseja ver os romanos (1.8-15);
3. Assunto: a justiça pela fé (1-16-17);
4. A depravação dos gentios (1.18-32);
5.  Os judeus e a justiça de Deus (2.1-3.8);
6. A universalidade do pecado e o poder da graça de Deus (3.9-6.20);
7. Nova vida e as primícias do Espírito (7.1-8.39).
1. A tristeza de Paulo pela incredulidade de Israel (9.1-5).
2- A liberdade da graça (9.6-33).
3- A rejeição dos judeus à justiça de Deus cap.10;
4. O futuro de Israel (11.1-32)
5- Hino de adoração (11.32-36)

1. Consagração, amor e fervor no
uso dos dons (12.1-21.
2- Submissão à autoridade (13.1-7).
3 - O amor ao próximo, vigilância e pureza (13.8-14).
4- Tolerância, liberdade e amor (cap.14);
5- O exemplo de Cristo (15.1-13).
6-O apostolado, o propósito e as recomendações de Paulo (15.14-16. 27). 
 Fonte: Revista Ensinador Cristão, Ano 17 - nº 66 – abr/mai/jun de 2016. 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Lição 13 - 1º Trimestre 2016 - O Jovem e a Lei do Amor - Jovens.

Lição 13

O JOVEM E A LEI DO AMOR (13.8-10)
1° Trimestre de 2016
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – NÃO DEVA NADA A NINGUÉM (Rm 13.8)
II – A ÚNICA DÍVIDA RECOMENDADA É O AMOR (Rm 13.8b)
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto:
Equilibrar seu planejamento econômico-financeiro para evitar a contração de dívidas;
Conscientizar-se da necessidade de exercitar o amor incondicional, da mesma forma que é amado por Deus;
Explicar o ensino do cumprimento da lei por meio do amor;
Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
Jesus demonstrou pelo seu exemplo de vida que a lei somente poderia ser cumprida por meio do amor. O conteúdo do famoso Sermão do Monte de Jesus (Mt 5-7) demonstra que toda a lei se resume na regra áurea: “amarás a teu próximo como a ti mesmo”.  Nesta lição vamos refletir sobre:
o problema da dívida e sua relação com a lei do amor;
a dívida do amor com base no exemplo de jesus; e  o cumprimento da lei por meio do amor.
I – JOVEM, NÃO DEVA NADA A NINGUÉM (RM 13.8A)!
A dívida no Antigo Testamento (AT). 
Economia agrícola. A lei protegia os judeus endividados (Ex 22.25; Dt 23.19; Lv 25.35) – aos estrangeiros era permitida a cobrança de juros (Dt 15.1-8; 23.20). Para tomada de empréstimos eram exigidas garantias:  um objeto pessoal (Dt 24.10; Jó 24.3); hipoteca de uma propriedade (Ne 5),  fiança de um financiador (Pv 6.1-5).  Em não havendo garantia e não sendo pago a dívida, o devedor era vendido com escravo (Ex 22.3; 2 Rs 4.1; Am 2.6; 8.6).
Ano do jubileu (Dt 15.1-15).
A dívida no Novo Testamento (NT)
No AT o empréstimo tinha mais um caráter de filantropia. Todavia, pouco antes do NT, no período judaístico com Hillel, começaram as mudanças. Na época do NT, a falta de pagamento passou a ser punida por meio de prisão (Mt 18.23-35; Lc 12.57-59). Jesus aconselhou atitudes amigáveis e hospitaleiras, o bom senso, para busca de solução dos problemas de dívidas, em vez de coerção legal (Mt 5.25-26). Relação devedor e credor (dívidas) e a semelhança com a justificação pela fé (Rm 6.18-22; 1 Co 6.20; 7.23; Tt 2.14)
O jovem cristão e a dívida
Paulo recomenda não contrair dívidas (Rm 13.8a). Apesar da diferença de contextos, nos dias atuais a as consequências são similares: muitas pessoas tem prejudicado sua vida pessoal, conjugal, bem como a vida espiritual pelo descuido nesta área. O consumismo é incentivado diariamente na mídia e muitas pessoas são influenciadas pelo marketing.
TER vs. SER.
Cartão de crédito Vs. Compras sem avaliação das consequências (efeito bola de neve). Matthew Henry ao comentar sobre Rm 13.8 argumenta: “Os cristãos devem evitar os gastos inúteis e ter o cuidado de não contrair dívida que não podem pagar. Também devem se afastar de toda a especulação aventureira e dos compromissos precipitados, e de tudo o que possa expô-los ao perigo de não dar a cada um o que é devido. Não devais nada a ninguém. Dai a cada um o que lhe for devido. Não gasteis convosco aquilo que deveis ao próximo. Contudo, muitos dos que são muitos sensíveis aos problemas pensam pouco sobre o pecado de endividar-se” (HENRY, 2002, P. 943).
II – JOVEM, A ÚNICA DÍVIDA RECOMENDADA É O AMOR (RM 13.8B)
Jesus, o maior exemplo da lei do amor.  
A humanidade tem uma dívida impagável. Os pessoas justificadas pela fé no sacrifício de Cristo (motivado por amor - Rm 5.8), gratuitamente, é liberta da dívida (Mt 6.12; Rm 4; Rm 6.23). O ser humano ingrato e pecador teve Jesus como fiador de sua dívida, conforme Hb 7.22 “de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador”. A lei e a carne exige servidão (Rm 8.12). Quem está livre desta servidão deve ser grato por meio da obediência voluntária (Mt 18.27; Lc 7.41-42). 
Jesus é o maior exemplo de obediência voluntária.
Jovem, quem é servido deve amor a quem serve.  Paulo foi servido pelos judeu-cristãos de Jerusalém, a quem ele era grato e retorna com donativos para socorrê-los (Rm 15.26-27).  O apóstolo não se sentia devedor a todas as pessoas, conhecidas ou desconhecidas, independente da origem: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). Exemplo a ser seguido: retribuir a Deus por meio do serviço ao próximo para que alcancem os mesmos privilégios, a salvação e a vida eterna com Deus.
Jovem, o perdão de Deus é uma dívida de amor ao próximo
O uso metafórico do pecado como dívida era uma prática comum tanto no AT como no NT, inclusive de Jesus, com intuito de: enfatizar a grandiosidade da graça de Deus (Lc 7.41-42), bem como o dever de quem foi perdoado por Deus (verticalmente) também perdoar quem o ofendeu (horizontal).  O perdão ao próximo (na horizontal), após a justificação, é colocado como uma condicional para o perdão das dívidas na vertical (Mt 6.12; Mt 18.21-27). Infelizmente, algumas pessoas estão despercebidas com a responsabilidade do Pai Nosso: “Perdoais nossas ofensas assim como...” (Mt 6.12).
III – JOVEM, O CUMPRIMENTO DA LEI É O AMOR (RM 13.8C-10)
Quem ama como Jesus amou cumpri a lei  (v. 8c) A mensagem amor incondicional de Jesus é reforçada pelo apóstolo Paulo. Do amor dependem toda a lei e os profetas (Mt 22.40, Gl 5.14).  Jesus ensinou qual abrangência do amor ao próximo com a parábola do bom samaritano (Lc 10.27-37). O conceito que os judeus tinha de “próximo” (Lv 19.18,34; Mt 5.43) os conduziam na busca do atendimento do aspecto externo e jurídico da lei. Quem ama o próximo cumpri a lei em sua plenitude (Rm 13.8c-10). O resumo dos mandamentos é “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 9)  Questionado sobre qual seria o maior ou principal dos mandamentos, Jesus apresenta dois:  o primeiro relacionado ao amor à Deus; e o segundo ao próximo (Mt 7.36-40; Mc 12.28-34).  Jesus usa a mesma fonte para harmonizar o AT (Lv 19.18) e o NT (Mt 5.17-48).  Paulo, em Rm 13.9, demonstra que teve acesso ao conteúdo do Sermão do Monte (quem ama não tira o que é do outro ou o prejudica de alguma forma).  Judeus (lei acima do amor) Vs Jesus (o amor está acima das tradições, lei e costumes).
Quem ama não deseja o mal a outra pessoa  (v. 10)
Os cristãos em Roma receberam a esperança de uma nova realidade permeada pelo amor divino impregnado nas pessoas, diferente da antiga fé imprecatória que buscava a morte dos inimigos.  Matthew Henry (2002, p. 943) afirma que: “não somente devemos evitar o dano às pessoas, aos relacionamentos, à propriedade e ao caráter dos seres humanos, mas também não devemos fazer nenhuma classe nem grau de mal a ninguém, e devemos nos ocupar em ser úteis em cada situação da vida”.
Quem ama não deseja o mal a outra pessoa (v. 10)
A dívida contraída pelo amor é uma dívida que nunca poderá ser liquidada, portanto a ação de amar e fazer o bem para as pessoas nunca poderá cessar.  A prática do amor uni as pessoas na mesma esperança de construir um mundo mais justo, cada vez melhor para se viver.  Esta é a verdadeira religião (o que religa com Deus) defendida por Cristo, a do amor, que não deseja o mal para o próximo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
o jovem cristão deve ter um cuidado especial com sua vida econômica e financeira, evitando contrair dívidas. A única dívida recomendada por Paulo é a dívida do amor, contraída por todas as pessoas que foram justificadas mediante a fé em Cristo, pois o amor de Deus nos constrange a amar o próximo.  O verdadeiro cristão deve retribuir o perdão recebido de Deus, amando o próximo como a si mesmo, assim cumprirá toda a lei, pela lei do amor.

Lição 12 - 1º Trimestre 2016 - O Jovem e o Estado - Jovens.

Lição 12

O JOVEM E O ESTADO (13.1-7)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – AS AUTORIDADES SÃO ESTABELECIDAS POR DEUS (Rm 13.1,2)
II – AS AUTORIDADES DO ESTADO ESTÃO A SERVIÇO DE DEUS (Rm 13.3-5)
III – O JOVEM CRISTÃO DEVE SE SUBMETER ÀS AUTORIDADES (Rm 13.6,7)
CONCLUSÃO 
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.
2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.
3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo, em Rm 13.1-7, recomenda à igreja de Roma certo cuidado no relacionamento com as autoridades. Paulo defende a boa relação com as autoridades do Estado para que a igreja pudesse manter sua paz e liberdade para o cotidiano como para pregar o evangelho. Nesta lição vamos refletir sobre:  o estabelecimento de todas as autoridades por Deus;  as autoridades como ministros a serviço de Deus; e  a submissão às autoridades pelo jovem cristão.

I – AS AUTORIDADES DO ESTADO SÃO ESTABELECIDAS POR DEUS (RM 13.1-2)
A relação da igreja de Roma com o Estado
Quando Paulo escreveu a Carta aos Romanos havia relativa paz entre o Estado e a igreja, entretanto... Nero (54-68) - por todo o império sugiram rebeliões contra o imperialismo romano, que eram sufocadas pelas legiões romanas. Em 49 foram deflagradas algumas insurreições como a dos judeus de Alexandria, que influenciou no decreto do Imperador Claudio em 49 d. C., que expulsou os judeus de Roma, incluindo Priscila e Áquila. A principal questão das revoltas eram os impostos e tributos impostos pelo império.  Preservação da liberdade p/ pregação do evangelho. 
Todas as autoridades são constituídas por Deus (v.1)
A tradição do AT apresentava o poder como propriedade exclusiva de Deus (Sl 62) e a autoridade política como instrumento divino tanto para proteção como para o castigo (Jr 27; Is 10.5-6; Is 41.1-7; 44.28).  Paulo afirma que todas as autoridades estão debaixo da ordem divina e foram constituídas por Deus, por isso devem ser respeitadas. No entanto, a afirmação de Paulo não significa uma obediência absoluta, pois iria contra os princípios éticos cristãos e sua própria afirmação em Rm 1.18. No entanto, Paulo tinha como autoridade maior a Palavra de Deus.
A insubmissão às autoridades traz condenação (v. 2)
Paulo age com prudência, procurando evitar um mal pior, como ocorreu com a perseguição de Nero em 64 d. C. A religião judaica estava legalmente registrada entre as permitidas. Algumas práticas e rituais judaicos estavam garantidos por lei, como a dieta alimentar, a lei do sábado, proibição de imagens de escultura, pena de morte para quem violasse os átrios internos do templo de Jerusalém. Todavia, quando foram insubmissos às autoridades romanas, os judeus foram massacradas. Paulo não queria isso para a igreja.
II – AS AUTORIDADES DO ESTADO ESTÃO A SERVIÇO DE DEUS (RM 12.3-5)
As autoridades são constituídas para proteger os bons cidadãos (v. 3)
Paulo recorre a tradição do AT (Pv 8.15-16 e Is 11.1-9) - constituição das autoridades por Deus para o exercício da justiça e manutenção da ordem na sociedade. Na época da escrita da carta, a igreja era vista como uma ramificação do judaísmo, uma religião permitida. Devido a esta confusão, o cristianismo não era incomodado. Desse modo, sendo uma religião “legalizada”, todo cuidado seria importante para manutenção dessa prerrogativa e liberdade.
As autoridades são constituídas para punir os maus cidadãos (v. 4)
“faze o bem e terás louvor dela” – se os cristãos não se envolvessem em nenhum delito não seriam incomodados pelos magistrados e vistos como bons cidadãos, que mereciam ser protegidos. Uma vida sossegada, conforme o conselho de 1 Tm 2.1-2: “... para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. No entanto, as pessoas de fora da igreja, ainda dominadas pelo pecado, tinham a tendência de descumprir as leis de ordem estabelecidas pelos magistrados, portanto passíveis de punição.
A submissão não deveria ser por medo do castigo, mas pela boa consciência (v.5).
O cristão verdadeiro não serve a Deus por ter medo de punições humanas ou de ir para o inferno, mas pelo amor e gratidão pela graça (salvação). A recomendação paulina era uma submissão com foco em Deus e não somente na lei humana. O cristão deve ter uma consciência: pura e honrada (2 Tm 1.5; At 24.6; Hb 13.7; 1 Pe.16); não fraca (1 Co 8.7,12); boa (não má) (Hb 10.22; Tt 1,15); não cauterizada (1 Tm 4.12). Agindo assim, viverá em paz com Deus e com as autoridades constituídas. 
III – O JOVEM CRISTÃO DEVE SE SUBMETER ÀS AUTORIDADES (RM 13.6-7)
Os jovens cristãos devem pagar os impostos e tributos (V. 6)
Necessidade de arrecadação para manutenção da ordem, infraestrutura e outros recursos necessários para sustentabilidade da sociedade. Alguns grupos judaicos, tantos os menos radicais (fariseus) como os mais radicais e revolucionários (zelotes) consideravam uma afronta para a religião o pagamento de impostos ao um poder estrangeiro. Não parecia ser preocupação para Jesus (Mt 22.21; 17.25-27; Lc 20.20-25), nem para Paulo que justifica o pgto para manutenção da ordem e proteção dos bons cidadãos (cristãos) pelos “ministros de Deus”. E hoje, até que ponto se deve manter a passividade?
Os crentes devem pagar a todos o que é devido (v.7)
Provavelmente, práticas de alguns membros da comunidade preocupava Paulo. Temor e a honra. Nos escritos atribuídos a Paulo quando se refere a: Honra, a palavra grega usada é tíme (respeito, estima e consideração) e é sempre atribuída a pessoas. Temor, a palavra grega usada é fobos, atribuída a Deus e a Jesus (Rm 3.18; 8.15; 2 Co 5.11; 7.1; Ef 5.21).
Devemos respeitar as pessoas, mas temer a Deus, a fonte de toda autoridade.
Alguns líderes abusam deste versículo para cobrar honra para si, que Deus os julgue. A igreja e o Estado no século XXI. No Brasil, atualmente, a maneira de Deus estabelecer as autoridades para os cargos executivos e legislativos é por meio do voto de cada cidadão. A responsabilidade pelo pagamento de impostos e tributos continua nos dias atuais.Todavia, diferente da época de Paulo, os cristãos têm direito e o dever de acompanharem a gestão pública, bem como eclesiástica, cobrando transparência.
Nas últimas décadas, os brasileiros têm presenciado as mais variadas manifestações e protestos por meio dos mais diversos grupos. Cuidado e bom senso são necessários ao cristão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que: todas as autoridades são constituídas por Deus e que a insubmissão a elas traz incômodo, pois elas foram estabelecidas para proteger os bons cidadãos e punir os maus. As autoridades devem ser obedecidas, porém não de forma absoluta, pois o parâmetro da obediência são os princípios bíblicos, que devem ser observados.  Paulo recomenda a boa relação entre a igreja e o Estado, visando a manutenção da liberdade pessoal e religiosa dos cristãos.
REFERÊNCIAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.

Lição 12 - 1º Trimestre 2016 - Novos Céus e Nova Terra - Adultos.

Lição 12

Novos Céus e nova Terra
1° Trimestre de 2016
Capa-LBAP-1T16
INTRODUÇÃOI – TODAS AS COISAS SERÃO RENOVADAS
II – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
III – NOVA JERUSALÉM
CONCLUSÃO
Tudo novo! A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade.
A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos. O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas.
Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises. O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo ” (v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra.
A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia o que é celestial tornará uma realidade aqui na Terra. Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestar com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor Criador dos Céus e da Terra.
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 17 - nº 65 – Janeiro/Fevereiro/Março de 2016.