terça-feira, 21 de março de 2017

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja e a Salvação dos Perdidos - Jovens.

Lição 12

A Igreja e a Salvação dos Perdidos
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - O CONCEITO DE SALVAÇÃO E SEU ALCANCEII - A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
III - AMOR E SOBERANIA DE DEUS
CONCLUSÃO


Na lição desta semana estudaremos a respeito da salvação e da missão primordial da Igreja do Senhor, a evangelização. A salvação do homem somente é possível mediante a sua infinita graça: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Segundo Norman Geisler1 “a salvação é descrita por diferentes termos e expressões na Bíblia”. Observe:
  • “A salvação
    As designações mais comuns para indicar o processo pelo qual Deus qualifica uma pessoa para o céu é a salvação ou ser salvo. A palavra salvação tem suas raízes na palavra hebraica yasa, [a qual significa] ‘ser vasto’ ou ‘ser amplo’ em contraste com o ser ‘estreito ou restrito’. Dessa forma, palavras como libertação, emancipação, preservação, proteção e segurança surgem a partir dela. Ela se refere à libertação de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas da angústia ou do perigo, de uma condição ‘restrita’ na qual elas eram incapazes de agir por si mesmo.”
Os substantivos gregos correspondentes à salvação são soteria e soterion. O adjetivo é soterios, do qual deriva a palavra soteriologia. O significado de soteria e soterion é ‘libertação’, ‘preservação’, ou ‘salvação’. Salvação é normalmente usada para se referir à libertação física, tal como o desejo de Paulo em ser liberto do cárcere (Fp 1.19). Espiritualmente falando, a salvação se refere ao processo pelo qual Deus, por intermédio da obra de Cristo, liberta os pecadores da prisão do pecado.

A salvação é um conceito amplo que engloba três estágios: a salvação do castigo passado merecido pelo nosso pecado, a salvação do poder presente do pecado, e a salvação da presença futura do pecado. Estes estágios são denominados, respectivamente: justificação, santificação e glorificação.

No segundo tópico da lição será abordado a respeito do livre-arbítrio. Então, para auxiliar na sua reflexão, observe a natureza do livre-arbítrio humano segundo Norman Geisler1: “Existem três possibilidades acerca da natureza de escolhas inerente aos seres humanos: o determinismo, o intermenismo e o autodeterminismo.
O determinismo é a visão de que todas as ações humanas são causadas por outra parte, e não pela pessoa em si. O determinismo radical não abre espaço para nenhum tipo de liberdade de escolha (livre-arbítrio). O determinismo moderado postula a liberdade de escolha, porém a vê como totalmente controlada pelo poder soberano de Deus.

O indeterminismo é a visão de que as ações humanas não são causadas por coisa alguma. Elas simplesmente são indeterminadas.

O autodeterminismo é a doutrina que postula as ações humanas como autocausadas, ou seja, causadas por nós mesmos”.
TRÊS PONTOS DE VISTA ACERCA DO LIVRE-ARBÍTRIO
                             DETERMINISMOINTER DETERMINISMOAUTODETERMINISMO
CAUSA
As nossas escolhas são causadas por outra parte.
As nossas escolhas não são causadas (provocadas).As nossas escolhas são causadas por nós mesmos.
MODELOMarionete.
Elétron desordenado.
Agente livre.
ATO CONTRÁRIONão poderia ser feito de outra maneira.Poderia ser sido de outra maneira.Poderia ser sido de outra maneira.
ILUSTRAÇÃO
Determinismo radical: ser carregado (como alguém que é levado contra a sua própria vontade).

Determinismo moderado: ser forçado a se mover (como alguém que é intimidado por um revólver).
Ser impulsionado aleatoriamente (como que soprado pelo vento).
Ser seduzido (como que por uma pessoa atraente).
CONDIÇÕES PRÉVIAS
Causais.
Não-causais.Não-causais.
FUTURO
Determinado (como peça de dominó).
Não-determinado (como um lance de dados).Determinado do ponto de vista de Deus, livre do ponto de vista humano (como um acidente que pudesse ser previsto).
MENTE ONISCIENTE
Conhecer todos os atos futuros.
Conhecer todos os atos, menos os livres.Conhecer todos os atos futuros.

Sugestão didática:
Prezado professor, para a aula de hoje reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar os efeitos globais da justificação.
ÊnfaseBênçãos decorrentes da justificação
Referências 
Quanto a DeusPaz com DeusRm 5.1
Quanto ao castigoPreservação da ira de Deus, libertação da condenaçãoRm 5.9
Rm 8.33,34
Quanto ao fimCerteza da glorificação escatológica, herdeiros da vida eternaRm 8.30
(Extraído de Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD.)

1 GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, salvação. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 197.
2 GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, salvação. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 69.

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - Quem Ama Cumpre Plenamente a Lei Divina - Adultos.

Lição 12

Quem ama cumpre plenamente a Lei Divina
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I - A SINGULARIDADE DO AMOR ÁGAPE
II - AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
III - SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
CONCLUSÃO
Na lição de número 12 estudaremos somente um aspecto do fruto do Espírito, o amor. Todos os aspectos do fruto do Espírito Santo são importantes se queremos viver de modo que Deus seja glorificado em nossas vidas. Porém, sem esse aspecto do fruto é impossível ser manso, paciente, longânimo, etc. Por isso, trataremos em uma única lição somente esse fruto que é o vinculo da perfeição e que confirma a nossa filiação divina (Cl 3.14; 1Jo 4.7).

Para auxiliar na compreensão do tema da lição, vamos refletir a respeito de três tipos de amor:

“1. Amor divino (Jo 3.16). O amor divino é expresso pela palavra grega ágape que significa ‘amor abnegado: amor profundo e constante’, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua Palavra: ‘Nos o amamos porque ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.

2. Amor fraterno. Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa ‘amor fraternal ou bondade fraterna e afeição’. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com os que assim agem (Lc 6.32).

3. Amor físico. Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.

O maior desses é o amor ágape — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).
Amar a Deus e ao próximo
Amar a Deus é o nosso maior dever e privilégio. Como fazer isso? De todo o coração, alma, força e entendimento. A palavra coração refere-se ao homem interior, isto é, envolve espírito e alma. Devemos amar a Deus com toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo. Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua Palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29). Quando sofremos por Cristo, dispomo-nos a padecer perseguições a fim de glorificá-lo, e revelarmos seu amor ao pecador. Ao sofrermos com Cristo, sentimos o que Ele sentiu pelo pecado e pelo pecador, conforme está descrito em Mateus 9.36.

Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor ágape, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape ao próximo: ‘Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?’ (1 Jo 4.7,8,12,20).

Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e ao próximo, Jesus afirmou: ‘Faze isso e viverás’, e ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?” Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.”
Sugestão didática:
“Professor, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo segundo as suas condições. Utilize-o para mostrar os termos que definem os três tipos de amor que serão estudos no tópico II da lição.”
GREGO
DESCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
ÁgapeAmor abnegado
Divino
Deus
PhiliaAmor fraternoAmizadeHomem
ErosAmor físicoErótico Sentidos
StorgeAmor familiar FamiliarFamília
(Extraído de GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 20).
Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - O Que é Santo - Pré Adolescentes.

Lição 11

O que é Santo
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da santidade de Deus. Ele é santo e a santidade faz parte do seu caráter. Na fase em que seus alunos se encontram é importante que aprendam que devem ser santos assim como o nosso Deus é santo. A santificação é uma verdade essencial para que tenhamos comunhão plena com Deus.

Santificação (gr. Hagiasmos) significa ‘tornar santo’, ‘consagrar’, ‘separar’ do mundo’ e ‘apartar-se do pecado’ a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.

(1) Além do termo ‘santificar’ (cf. 1 Ts 5.23), o padrão bíblico para santificação é expresso em termos tais como ‘amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento’ (Mt 22.37)., ‘irrepreensíveis em santidade’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a santificação’ (2 Co 7.1), ‘a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida’ (1 Tm 1.5), ‘sinceros e sem escândalo algum’ (Fp 1.10), ‘libertados do pecado’ (Rm 6.18), ‘mortos para o pecado’ (Rm 6.2), ‘para servirem à justiça para a santificação’ (Rm 6.19), ‘guardamos os seus mandamentos’ (1 Jo 3.22) e ‘vencer o mundo’ (1 Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5,13,16,19; 12.1; Gl 5.16,22,23).

(2) Esses termos não subentendem a perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1 Ts 2.10; Lc 1.6). O pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1 Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

(3) A santificação no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida de santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (cf. Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2 Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1937).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Numa Vida de Santidade - Adolescentes.

Lição 11

Numa Vida de Santidade
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:SANTIDADE COM O CORPO
SANTIDADE COM A MENTE
PALAVRA E ORAÇAO
OBJETIVOSEnsinar o que é “santidade”;
Ressaltar a santidade em relação ao corpo e à mente;
Destacar a Palavra e a Oração como elementos de consagração a Deus.
A adolescência cristã contemporânea vive um momento de pressão na esfera sexual da vida por parte da mídia. Não são poucos os médicos, psicólogos e especialistas que não deixam passar a oportunidade de “cientificar” aquilo que a Palavra de Deus rejeita para a vida equilibrada: tolerância com a impureza sexual.
Com coerência, em sua obra “Disciplinas do Homem Cristão”, o autor R. Kent Hughes lança luz sobre o tema demonstrando que a pureza sexual é a vontade de Deus:
Algumas pessoas, sob a proteção do cristianismo, simplesmente não aplicam o que digo com relação à pureza. Consideram-na um ensinamento vitoriano1 e puritano. Vitoriano, não. Puritano, gloriosamente, sim! – por ser soberbamente bíblico. Para contestar tais pessoas, levo-as ao apelo mais explícito à pureza sexual que conheço:
Pois é a vontade de Deus: a vossa pureza, que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santidade e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus, e que, nesta matéria, a ninguém ofenda nem defraude seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para impureza, e sim, em santificação. Destarte, quem rejeita estas cousas não rejeita ao homem, e, sim, a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.
(1 Ts 4.3-8)
Se esta passagem não for bastante convincente, com relação à ética bíblica, devemos entender que ela se baseia em Levítico 19.2, onde Deus diz: ”Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” – uma ordem dada no contexto dos alertas contra o desvio sexual. Também quero chamar atenção para o fato de que em 1 Tessalonicenses somos chamados a evitar a imoralidade sexual e, por três vezes, a ser “santos”. Rejeitar isto é pecar contra o Espírito Santo – a presença viva de Deus – como a passagem de 1 Tessalonicenses torna claro.2
Leon Morris, estudioso do Novo Testamento, escreveu:
O homem que pratica um ato de impureza não está simplesmente quebrando um código humano, nem mesmo pecando contra o Deus que há algum tempo lhe deu o dom do Espírito. Ele está pecando contra o Deus que está presente naquele momento, contra aquEle que continuamente dá o Espírito. O ato impuro é um acinte aos dons de Deus no exato momento em que está sendo oferecido... Este pecado é visto em sua verdadeira luz apenas quando é visto como uma preferência pela impureza, mais que o Espírito, que é santo. Portanto, para um cristão declarado, rejeitar este ensinamento a respeito da impureza sexual é o mesmo que rejeitar a Deus, e isto pode indicar uma falsa fé. 3
Prezado professor, prezada professora, incentive os seus alunos a exercitarem uma leitura crítica das explorações sexuais feitas pela mídia comparando com o princípio da Palavra de Deus, onde a ordem e as etapas da vida são plenamente respeitadas (Gn 1.1-31; Ec 3.1-8). Enquanto o princípio de vida da sociedade é pragmático, o de Deus é o do controle, do equilíbrio e da certeza de que Ele tem o melhor para as nossas vidas em todo o tempo. Boa Aula!

Movimento de cunho moral lançado na época do reinado da rainha Vitória (1837-1901) na Inglaterra, onde a moralidade da mulher era manifesta em seu adorno nas várias peças de roupas produzidas para esse fim (mangas coladas, espartilho, camadas de corpete, três ou mais anáguas, armação de saia, um vestido de lá com vinte metros de lã ou seda, fora o xale, o chapéu decorado com penas, flores, fita, véu, no que resultava em aproximadamente 10 kilos de roupa). O período ficou marcado pelo recato das mulheres que tinham seus movimentos naturais prejudicados pelo excesso de roupas que tinham que vestir.
2 HUGHES, R. Kent. Disciplinas do Homem Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 19-20.
3 MORRIS apud. HUGHES 2004, p. 19-20.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores

Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Ageu - O Povo da Aliança tem uma Responsabilidade com Deus - Juvenis.

Lição 11

Ageu - O Povo da Aliança tem uma Responsabilidade com Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE AGEU
OBJETIVOS
Destacar o Reino de Deus como a prioridade de nossa vida;
Estimular aos alunos a ficarem firmes e constantes na obra do Senhor;
Encorajar os desanimados a prosseguirem no propósito de Deus.
O FUTURO PROGRAMA DE DEUS PARA O POVO Robert B. Chisholm, Jr.
Mesmo durante a consequência da derrota de Jerusalém e do exílio da nação, os profetas de Deus olhavam à frente. Obadias concluiu a sua breve mensagem de julgamento contra as nações com uma palavra de esperança aos exilados (Ob 17-21). Os exilados voltariam a ocupar a terra e emergiriam supremos sobre os inimigos. Jerusalém seria purificada e chegaria a ser o centro do governo de Deus na terra.

Os profetas pós-exílicos asseguraram aos que voltaram do exílio que Deus tinha grandes planos para a nação. Ageu focalizou a atenção do povo no templo. O trabalho no templo fora suspenso devido à apatia e oposição. Mesmo depois quando o projeto foi retomado muitos consideraram que a estrutura construtiva não era nada em comparação ao glorioso templo salomônico dos tempos pré-exílicos (cf. Ag 2.3; Zc 4.10). Não obstante, Ageu predisse ousadamente que as riquezas das nações acabariam fluindo para o templo e que a sua glória ultrapassaria a do templo de Salomão (Ag 2.7-9).

Dois importantes problemas interpretativos surgem em relação a Ageu 2.7-9. O primeiro problema diz respeito ao referente de “o Desejado de todas as nações” (Ag 2.7). Certos estudiosos o interpretam como título messiânico, embora o contexto imediato (v.8), como também textos paralelos (cf. Is 60.5-9; Zc 14.14), indiquem fortemente que a referência seja a homenagem das nações. Em hebraico, o verbo “virá” está no plural, dando a entender que o “Desejado” (hemdat [singular]) seja reindicado como plural (hamudot), “coisas desejáveis”.

O segundo problema é pertinente ao cumprimento de Ag 2.9. Há intérpretes que entendem que esta profecia se cumpriu quando Herodes ampliou o templo ou com a presença física de Jesus no templo, enquanto esteve na terra durante o primeiro advento. O contexto, porém, une a glorificação do templo com a subjugação dos gentios, ocorrência que nunca aconteceu antes da destruição do segundo templo em 70 d. C. Ao que parece, esta profecia se cumprirá junto com um templo futuro. Como explicar então a declaração de Ageu: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”? (Grifo do autor) A chave para responder a pergunta pode estar em Ageu 2.3, onde o segundo templo é identificado com o templo de Salomão (cf. “esta casa na sua primeira glória”). Da mesma maneira, o versículo 9 pode associar o futuro templo, apesar das muitas formas históricas que teve. Ao associar a glória futura do templo com a construção feita nos dias de Ageu, Deus assegurou ao povo que os esforços, ainda que talvez insignificantes aos olhos deles, seriam eventualmente recompensados. Deus habitaria novamente entre o povo e o esplendor do lugar da sua habitação excederia qualquer coisa que Israel já tinha experimentado. Uma era ainda muito mais grandiosa que a de Salomão estava por vir.

Ageu também previu uma restauração futura da dinastia davídica. Embora o povo de Deus estivesse sob o domínio de um estrangeiro e Zorobabel, descendente da linhagem real de Davi, fosse mero governador, as estruturas políticas poderiam mudar e mudariam. Deus derrotaria os reis da terra (Ag 2.21,22) e elevaria o trono davídico à notabilidade (v.23). Chamando Zorobabel de “servo” e dizendo que ele era escolhido, Deus lhe deu o mesmo status que Davi desfrutava (cf. 2 Sm 3.18; 6.21; 7.5,8,26; 1 Rs 8.16). A comparação com um “anel de selar” indica posição de autoridade e reverte o julgamento pronunciado a Joaquim, avô de Zorobabel (cf. Jr 22.24-30).

As palavras de Ageu 2.21-23, embora faladas diretamente a Zorobabel, não se cumpriram nos dias do profeta. Como explicar este aparente fracasso da profecia de Ageu? Zorobabel, descendente de Davi e governador de Judá, era o representante oficial da dinastia davídica na comunidade pós-exílica daquela época. Nesse caso, a profecia da exaltação futura do trono davídico estava ligada à sua pessoa. Quanto o templo (cf. Ag 2.6-9), Ageu relacionou uma realidade escatológica com uma entidade histórica tangível para assegurar aos seus contemporâneos que Deus tinha grandes planos para o povo. Zorobabel era, por assim dizer, a garantia visível de um futuro glorioso para a casa de Davi. Nos dias de Ageu, alguns israelitas até poderiam ter cogitado esperanças messiânicas para Zorobabel. No processo da revelação e da história, Jesus Cristo cumpre a profecia de Ageu.
Texto extraído da obra “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja e a Política - Jovens.

Lição 11

A Igreja e a Política 
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E A SUBMISSÃO A ELASII - DANIEL, EXEMPLO DE SERVO NO EXÍLIO III - JOSÉ ADMINISTRADOR NO EGITO  CONCLUSÃO


Política! Quando o assunto é este, em geral as opiniões se dividem. Existem aqueles que não querem ouvir nada a respeito deste tema e os que são muito bem informados quanto a vida política e social do país. Em que grupo você está? Por que atualmente estamos tão cansados da política? O fato é que ninguém aguenta mais tantos escândalos. É compra de votos, esquemas como o mensalão, corrupção, desvio de verbas públicas, etc. Mas, não dá para viver em sociedade sem política. O que temos visto atualmente é muita “politicagem”, o que é totalmente inverso à política. Como cristãos precisamos fazer a diferença em nossa sociedade. Fazer a diferença é votar com sabedoria, consciência e não deixar de orar por aqueles que foram eleitos.

Durante muito tempo os cristãos procuraram ficar afastado da vida pública e política. Porém, na Bíblia não faltam exemplos de homens e mulheres que se destacaram na vida pública fazendo o bem para o seu povo. Tomemos como modelo a juíza Débora, José e Daniel. O jovem Daniel serviu a vários reis ímpios, como por exemplo, Nabucodonosor, Belsazar e Dario, porém manteve-se fiel a Deus e demonstrou em sua trajetória política possuir um caráter ilibado. Certa vez, Daniel se tornou alvo de uma conspiração cruel (Dn 6.4,5), todavia Deus o livrou das muitas ciladas da vida palaciana. Atualmente também não é diferente, pois existem muitos parlamentares sérios que estão sendo alvo de confabulações políticas mentirosas para prejudicar o trabalho que vem fazendo. Nem toda as denuncias de fraude e corrupção que saem na mídia são verdadeiras.

I-O que é política
Você sabe a origem desse termo? “O vocábulo ‘política’ vem do grego, polis, cidade-Estado”. Significava a vida em sociedade. Autores definem “política como a ciência do Estado”. Outros como a “ciência do poder”. Na verdade somos todos políticos. Não existe na face da Terra uma pessoa ou nação que seja isenta de política, ou seja, apolítica. Mesmo que não se goste dela. O filósofo Aristóteles já dizia que o homem é um “animal político”. Até na igreja a política está presente (At 15.6, 25-28). Será? Contudo, o que temos visto em nossa sociedade é a chamada “politicagem”. Homens legislando em benefício próprio ou do seu partido. Para estes, os interesses dos cidadãos que os elegeram não importa. A Bíblia já nos adverte: “Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Pv 28.12 - ARC).
II-A política na Bíblia
No primeiro livro da Bíblia, Gênesis, vemos que no jardim do Éden só existia uma forma de governo, a teocracia. Deus, o Criador era o único a governar a Terra. Todavia, o Todo-Poderoso delegou a Adão algumas atribuições para que este pudesse representá-lo aqui na Terra. Era Deus governando por intermédio do homem (Gn 1.28). Mas, no capítulo três, do livro de Gênesis, temos o triste retrato da Queda de Adão. Com a Queda vieram às mazelas que tanto atormentam os governos até hoje: guerras, terrorismo, pobreza, desigualdade social, etc. Deus é santo (Lv 19.2) e não poderia compactuar com a corrupção do gênero humano (Gn 6). Ele sempre esteve atento ao modo de proceder de suas criaturas. A forma encontrada pelo Senhor para limpar toda a sujeira e corrupção foi através das águas do dilúvio (Gn 7). Deus, na sua infinita bondade e misericórdia não abandona o homem a própria sorte, mas estabelece uma nova aliança, um concerto (Gn 9.9-17). O homem recebe uma nova chance de continuar sendo governado pelo Senhor.
III-Uma nova fase política
Deus estabelece uma aliança com Abraão. Estava dando início a nação de Israel. Uma nova fase política estava sendo instaurada, a era patriarcal. Deus estaria abençoando as nações e governando através do seu povo (Gn 12.1-3). Porém, tempos de “vacas magras” estavam por vir. A terra ia experimentar a escassez. Para garantir a sobrevivência do seu povo, Deus coloca um jovem hebreu no poder. Esse jovem é José. Ele desempenha um excelente papel político. Porém, o tempo passou. Outro jovem hebreu não subiu ao poder e o povo que havia crescido acabou experimentando um novo regime de governo. A política agora era outra. Os hebreus passaram a ser escravizados pelos egípcios. O povo de Deus perdeu todos os seus direitos políticos. A liberdade havia acabado. Porém, Deus não deixou seu povo integre a tirania de Faraó e aos seus planos de extermínio (Êx 1.15,16). O Senhor levantou um grande estadista, um líder para libertar o seu povo. Moisés, sob a liderança de Deus derrotou os opressores. O Senhor revela-se ao seu povo como o Grande Libertador.

Moisés torna-se o líder dos hebreus. Mas, com o passar dos anos, Moisés não aguentaria mais governar sozinho. Jetro, sogro de Moisés dá uma aula de descentralização administrativa e de poder (Êx 18.13-27). Moisés nomeia homens para ajudá-lo na tarefa de governar. Esses homens hoje seriam chamados de governadores e ministros. Deus era quem governava a nação (Êx 25.22). Ele exercia os poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário) através de uma liderança levantada por Ele.

Monarquia, uma nova forma de governo

Os israelitas resolvem imitar as outras nações e pedem a Deus um rei (1 Sm 8.5). O Senhor atende ao pedido do seu povo, porém alerta a todos do risco e encargos que teriam (1 Sm 8.22). Com o passar dos anos podemos ver os acertos e erros, registrados nas Escrituras, dos governantes do povo de Deus. Quando homens tementes ao Senhor assumiam o “poder” o povo ia bem, mas quando eram os que não estavam nem ai para o Senhor, o povo todo sofria (Pv 28.12). Dá para perceber como política é algo importante, sério. Como cristãos precisamos orar e pedir que o Pai levante candidatos que sejam compromissados com Ele e com o bem da nossa nação. Você tem orado pelos políticos de nosso país? Precisamos orar e vigiar na hora de escolher nossos representantes. Saiba que não basta votar em alguém só pelo fato de ser membro de uma igreja. Sabemos que o trigo e o joio estão lado a lado e são muito parecidos (Mt 13.38). É preciso examinar tudo e só ficar com o que é realmente bom (1 Ts 5.21). Existem homens que estão a serviço do Diabo. Eles usam a política para realizarem os seus intentos perversos. Por isso, antes de exercer seu direito de votar, o crente deve orar a Deus pedindo a sua direção. Um voto errado ou nulo pode trazer muitos prejuízos para todo o povo de Deus.
Sugestão didática:
Prezado professor, para a aula de hoje sugerimos que você promova um debate. Divida a turma em dois grupos. Escreva no quadro as questões que serão debatidas. Cada grupo ficará com uma questão. Dê um tempo para que o grupo discuta a questão. Depois peça que em círculo os alunos formem um só grupo e que a conclusão a que chegaram seja exposta para todos. Ouça os alunos com atenção e faça as considerações que achar necessárias, porém permita que os alunos fiquem à vontade para exporem suas ideias sem constrangimento algum. Precisamos ouvir e saber o que eles pensam para que possamos atendê-los e ajudá-los em suas duvidas.

Questões para serem debatidas:
“Como os cristãos devem agir diante de candidatos que se dizem crentes, mas pertencem a partidos que defende o aborto, a legalização das drogas e ideologias que ferem os princípios da Palavra de Deus?
“A Igreja do Senhor deve ter ou indicar candidatos políticos?”
Saiba mais:
Professor, você sabe o significado do termo “teocracia”? Então, observe com atenção o texto a seguir: “Este termo, significando ‘o governo de Deus’, geralmente se refere ao governo literal de Deus, ou a um estado governado de uma forma agradável a Ele. A palavra não é de origem bíblica, mas a ideia de Deus sendo governante do seu povo é básica no pensamento do Antigo Testamento. Josefo parece ter sido o primeiro a utilizar o termo. Ele contrastou a teocracia com outras formas de governo, como por exemplo, a oligarquia, a monarquia e a república. Teoricamente, a teocracia seria um estado sob o qual Deus governa diretamente sem a mediação do homem ou de representantes. Israel nunca foi uma verdadeira teocracia, no sentido literal do termo. Embora Israel tenha sempre se considerado como estando sob o governo de Deus, este governo sempre foi mediado por um rei ou um sacerdote. No sentido político, uma teocracia só seria possível durante os tempos independentes de Israel. Quando Israel se tornava um estado escravizado ou uma província de alguma potência estrangeira, como o Egito, a Assíria, a Grécia ou Roma, o governo de Deus só poderia ser espiritual” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1909.)
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Vivendo de Forma Moderada - Adultos.

Lição 11

Vivendo de Forma Moderada
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I - TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS
II - PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA
III - VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS
CONCLUSÃO
Vivemos numa sociedade onde os excessos da vida são estimulados diariamente, como o acesso ao consumo diante das propagandas midiáticas prometendo “céus e terras”. Os shoppings Centers  talvez seja o maior exemplo do refl exo desse espírito consumista. A imagem dos rodízios, onde as pessoas comem muito mais do que seria o adequado para o seu bem estar. Os valores exorbitantes de aparelhos de telefone celular, bolsas importadas e tantos outros itens que não fazem parte da realidade econômica da maioria das pessoas, mas que impõem a ela a necessidade de adquirir sem poder. Esse é o “espírito” do nosso tempo!
O ser humano anda na corda bamba entre o equilíbrio e a falta de moderação. Em Gálatas, a palavra grega que aparece para prostituição é porneia. O termo se refere a todo tipo de imoralidade sexual. Note que as três palavras que aparecem no texto bíblico de Gálatas 5 — prostituição, impureza e lascívia —, embora tenham significados distintos, têm a mesma conotação: imoralidade sexual. Ou seja, a conduta que vai à contramão da vontade de Deus em relação à vida sexual. Aqui, há um grande apelo do apóstolo aos crentes de gálatas para cultivarem uma vida íntima de acordo com a vontade de Deus. Isso demandaria equilíbrio espiritual!

Junto com a glutonaria, podemos destacar também as bebedices. Com glutonaria, o texto bíblico se refere ao ato de comer demasiadamente ao ponto de se tornar em vício. Ao lado das bebedices, a glutonaria está numa posição onde o apóstolo Paulo rechaça o vício na vida dos que seguem a Jesus. Os vícios descritos em Gálatas revelam um estilo de vida hedonista, fruto da cultura pagã dos tempos de Paulo. Cada um vivia conforme seu gosto e sua maneira de ver a vida. O que não é diferente da realidade atual. Por isso, somos instados pelo apóstolo a ter uma vida equilibrada, manifestando a virtude da temperança em toda a nossa maneira de viver.

A palavra “temperança” também é apontada como “domínio próprio” ou “autodomínio”. Conforme 1 Coríntios 9.27, a palavra mostra que a temperança ou o autodomínio é uma virtude do Espírito Santo que nos ajuda a dominar nossos impulsos carnais. É a virtude de conter a si mesmo, conter todos os vícios enumerados pelo apóstolo Paulo: a prostituição, a impureza, a indecência, a glutonaria e as bebedices. Deus nos dar poder para resistir e nunca nos deixarmos dominar por esses vícios.
Revista Ensinador Cristão - Nº69 - Janeiro/ Fevereiro/Março 
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sábado, 4 de março de 2017

Lição 10 - 1º Trimestre 2017 - Onipotente, Onipresente e Onisciente - Pré-Adolescentes.

Lição 10

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Onipotente, Onipresente e Onisciente
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de três aspectos que compõem a lista de atributos incomunicáveis de Deus, isto é, pertencem exclusivamente a Ele. Tais atributos revelam a soberania do Criador e o diferencia de todas as suas criaturas.
Em toda a história da humanidade, Deus se revelou por meio de seus atributos, mas estes mostram, além da sua soberania, a preocupação do Criador com a maior de suas criações: o ser humano. Sim, Deus tem todo o poder, Ele pode também estar presente em vários lugares ao mesmo momento e também conhece todas as coisas. Isso nos conforta de uma maneira especial, visto que revela que não estamos sozinhos, mas podemos confiar que o nosso Deus está no controle de todas as coisas e não nos deixará desamparado em momento algum.

Onipresença e imensidade (ou imensidão). Há diferença entre onipresença e imensidade? O termo ‘onipresença’ não aparece na Bíblia; vem do latim omni, ‘tudo’, e praesentia, ‘presença’. Como atributo divino, na Teologia, a ideia ‘indica precisamente a presença cheia de Deus em todas as criaturas.

O vocábulo ‘imensidade’ vem, também do latim immensitas, de immensus, ‘imenso, desmedido, não mensurado’. Como termo técnico teológico indica que ‘a essência divina é sine mensura, sem medida e satura todas as coisas.

[...] Segundo Strong, a onipresença ‘significa que Deus, na totalidade da sua essência, sem difusão ou expansão, multiplicação ou divisão, penetra e ocupa o Universo em todas as suas partes’, enquanto que imensidade ‘é infinitude em relação ao espaço. A natureza de Deus não está sujeita à lei de espaço. Deus não está no espaço’. Assim, a natureza divina não tem extensão nem está sujeita a nenhuma limitação espacial.

[...] Onisciência. A palavra ‘onisciência vem do latim omniscientia — omni, ‘tudo’; e scientia, ‘conhecimento’, ‘ciência’. É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todas os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade, passada e futura.

Trata-se do conhecimento, da inteligência e da sabedoria em graus perfeito e infinito: ‘Não há esquadrinhação do seu entendimento’ (Is 40.28). Esse conhecimento é simultâneo; é um desafio à nossa compreensão, mas é também uma realidade revelada.

[...] Onipotência. O termo significa ‘ter todo poder, ser todo-poderoso’. A Bíblia ensina que Deus é onipotente; um de seus nomes revela esse atributo, ‘El Shaddai (hb.), — Os cristãos reconhecem que Deus pode todas as coisas: ‘Porque para Deus nada é impossível’ (Lc 1.37). Ele é chamado nas Escrituras de ‘Onipotente’, o Ser que tudo pode.”

(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 69-71).

Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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