Lição 12
- Categoria: Adultos
- Publicado: 14 Março 2017
Quem ama cumpre plenamente a Lei Divina
1° Trimestre de 2017
INTRODUÇÃO
I - A SINGULARIDADE DO AMOR ÁGAPE
II - AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
III - SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
II - AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
III - SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
CONCLUSÃO
Na lição de número 12 estudaremos somente um aspecto do fruto do Espírito, o amor. Todos os aspectos do fruto do Espírito Santo são importantes se queremos viver de modo que Deus seja glorificado em nossas vidas. Porém, sem esse aspecto do fruto é impossível ser manso, paciente, longânimo, etc. Por isso, trataremos em uma única lição somente esse fruto que é o vinculo da perfeição e que confirma a nossa filiação divina (Cl 3.14; 1Jo 4.7).
Para auxiliar na compreensão do tema da lição, vamos refletir a respeito de três tipos de amor:
“1. Amor divino (Jo 3.16). O amor divino é expresso pela palavra grega ágape que significa ‘amor abnegado: amor profundo e constante’, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua Palavra: ‘Nos o amamos porque ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.
2. Amor fraterno. Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa ‘amor fraternal ou bondade fraterna e afeição’. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com os que assim agem (Lc 6.32).
3. Amor físico. Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
O maior desses é o amor ágape — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).
Para auxiliar na compreensão do tema da lição, vamos refletir a respeito de três tipos de amor:
“1. Amor divino (Jo 3.16). O amor divino é expresso pela palavra grega ágape que significa ‘amor abnegado: amor profundo e constante’, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua Palavra: ‘Nos o amamos porque ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.
2. Amor fraterno. Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa ‘amor fraternal ou bondade fraterna e afeição’. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com os que assim agem (Lc 6.32).
3. Amor físico. Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
O maior desses é o amor ágape — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).
Amar a Deus e ao próximo
Amar a Deus é o nosso maior dever e privilégio. Como fazer isso? De todo o coração, alma, força e entendimento. A palavra coração refere-se ao homem interior, isto é, envolve espírito e alma. Devemos amar a Deus com toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo. Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua Palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29). Quando sofremos por Cristo, dispomo-nos a padecer perseguições a fim de glorificá-lo, e revelarmos seu amor ao pecador. Ao sofrermos com Cristo, sentimos o que Ele sentiu pelo pecado e pelo pecador, conforme está descrito em Mateus 9.36.
Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor ágape, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape ao próximo: ‘Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?’ (1 Jo 4.7,8,12,20).
Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e ao próximo, Jesus afirmou: ‘Faze isso e viverás’, e ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?” Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.”
Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor ágape, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape ao próximo: ‘Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?’ (1 Jo 4.7,8,12,20).
Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e ao próximo, Jesus afirmou: ‘Faze isso e viverás’, e ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?” Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.”
Sugestão didática:
“Professor, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo segundo as suas condições. Utilize-o para mostrar os termos que definem os três tipos de amor que serão estudos no tópico II da lição.”
“Professor, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo segundo as suas condições. Utilize-o para mostrar os termos que definem os três tipos de amor que serão estudos no tópico II da lição.”
GREGO
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DESCRIÇÃO
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CONTEXTO
| FONTE |
Ágape | Amor abnegado |
Divino
| Deus |
Philia | Amor fraterno | Amizade | Homem |
Eros | Amor físico | Erótico | Sentidos |
Storge | Amor familiar | Familiar | Família |
(Extraído de GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 20).
Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
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