terça-feira, 21 de março de 2017

Lição 13 - 1º Trimestre 2017 - Malaquias - O Valor da Família - Juvenis.

Lição 13

Malaquias - O Valor da Família
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE MALAQUIAS
OBJETIVOS
Apontar o propósito de Deus para a família;Explicar que a aliança de Deus com o ser humano não o isenta do compromisso com a fidelidade;
Evidenciar a importância da integridade familiar.

Prezado professor, prezada professora,

A lição desta semana abordará o propósito de Deus para família conforme a profecia de Malaquias. Nela, veremos que a aliança de Deus com o ser humano não o isenta do compromisso com a fidelidade. Por isso a lição destaca a importância da integridade da família que serve a Deus.
Nesse sentido, disponibilizamos um texto que trata de uma análise histórica e social da formação da família, o que muito lhe auxiliará na preparação da aula desta semana.
Tenha uma boa aula!
ANÁLISE SÓCIO-HISTÓRICA DA FAMÍLIA
Por
Esdras Costa Bentho
1. Família, Projeto Divino
Na sociedade hebraica a família era o âmago da estrutura social. Na Tanach, exclusivamente em Berê’shîth (Gênesis), encontramos o princípio judaico-cristão da família no texto que diz: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam” (Gn 2.18,21-25). Segundo o filósofo Lévi-Strauss, o princípio da família é dado pelo texto da Escritura que diz: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe”, regra infrangível ditada a toda a sociedade para que possa estabelecer-se e durar.
Família, Centro da Comunhão.
Deus é quem decidiu criar a família. Esta foi formada para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges. Um núcleo por meio do qual as bênçãos divinas fluiriam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28). Não era parte do projeto célico que o homem vivesse só, sem ninguém ao seu lado para compartilhar tudo o que era e tudo o que recebeu da parte de Deus.
O homem sente-se pessoa não apenas pelo que é, mas também quando vê o seu reflexo no outro que lhe é semelhante. Portanto, a sentença divina ecoada nos umbrais eternos expressa o amor e o cuidado celeste para com a vida afetiva do homem. Para Deus, “não é bom que o homem esteja só”. O verbo estar, no presente do subjuntivo (esteja), tradução do hebraico hayâ, expressa um estado circunstancial e transitório do ser. A solidão é um agravo à saúde psicofísica da criatura humana e, por mais esta razão, Deus não deixaria a criatura feita à sua imagem sem um semelhante para comungar.

O próprio Deus não estava solitário na eternidade, mas partilhava de incomensurável comunhão com o Filho e o Santo Espírito. Deus é um ser pessoal e sociável às suas criaturas morais. No entanto, contrapondo a natureza divina à humana, concluímos que o intrínseco relacionamento entre a divindade e o ente humano dá-se em níveis transcendentais, metafísicos.

Por conseguinte, faltava ao homem alguém que lhe fosse semelhante, ossos dos seus ossos, carne de sua carne, alguém que se chamasse “varoa” porquanto do “varão” foi formada. Essa correspondência não foi encontrada nos seres irracionais criados, mas na criatura tomada de sua própria carne e essência. A mulher era ao homem o vis-à-vis de sua existência. Seu reflexo. Partida e chegada. Como sabiamente afirmou Derek Kidner, “a mulher é apresentada integralmente como sua associada e sua réplica”. Nisto, inferimos que a comunhão entre os cônjuges envolve a plena identificação com o outro. Deus se identifica com o homem, e este, com Deus, pela imagem divina que no homem está. O homem e a mulher se identificam mutuamente por compartilharem da mesmíssima imagem divina: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

Homem e mulher, portanto, fazem parte do mesmo projeto celífluo. Sentem-se tão necessários à existência do outro quanto dependem individualmente do ar que respiram. Esta interdependência é inerente à formação moral e espiritual do próprio ser. Faz parte do mistério, da teia de encontros e desencontros, de fluxo e refluxo que cercam a união entre homem e mulher. A união conjugal, portanto, antes de ser um contrato jurídico, era um ato de amor, companheirismo e cumplicidade em que as principais necessidades humanas eram plenamente satisfeitas. Homem e mulher se auto-realizavam um no outro. Para o sábio era mais fácil entender o caminho da cobra na rocha; o do navio no meio do mar, ou, ainda, da águia no céu do que o “encontro” de um homem com uma mulher (Pv 30.18,19). O espanto do sábio só se compara ao de Ismene à Antígona ao dizer: “De fogo é o teu coração em atos que gelam”.
A Constituição do Núcleo Familiar.
A constituição do núcleo familiar a priori foi composta por um homem e uma mulher. Mais tarde, acrescentou-se ao casal os filhos gerados dessa união. A partir do nascimento dos primeiros filhos, a família tornou-se o primeiro sistema social no qual o ser humano é inserido.

A primeira família, formada apenas por duas pessoas, tornou-se numerosa por meio dos filhos que, ao serem gerados, se inseriram ao núcleo familiar assumindo diversos papéis dentro do sistema: filho, irmão, neto, primo, etc. A família não foi criada, portanto, como um sistema fechado, mas dinâmico, e, com o passar do tempo, o número de seus membros foi aumentando gradativamente, e destes formando novos núcleos familiares ligados por consanguinidade e afinidade. Para mencionar mais uma vez Lévi-Strauss, este considerava que o grupo familiar tem sua origem no casamento. Este núcleo é constituído pelo marido, pela mulher e pelos filhos nascidos dessa união, bem como por parentes afins aglutinados a esse núcleo.
No contexto desse sistema familiar, cada membro do grupo passa por uma série de funções ou papéis sociais determinados tanto por fatores exógenos, que estão ligados aos cenários sociais próximos a ele, como por endógenos, ligados a idade, sexo e maturação psicológica.

Embora óbvio e redundante, creio ser necessário registrar que a família é o primeiro sistema social mais significativo e importante para os primeiros anos de vida de qualquer indivíduo. Consequentemente, a primeira experiência relevante de qualquer pessoa, exceptis excipiendis, manifesta-se positiva ou negativamente no sistema familiar. No entanto, é sabido que a família não é a única instituição responsável pelo crescimento cognitivo, afetivo, religioso e social do indivíduo, mas, como afirma Bronfenbrenner:
O mundo exterior tem um impacto considerável desde o momento em que a criança começa a relacionar-se com as pessoas, grupos e instituições, cada uma das quais lhe impõe suas perspectivas, contribuindo, assim, para a formação de seus valores, de suas habilidades e de seus hábitos de conduta.
Esta explicação serve-nos de esteio para a constatação da importância que a instituição familiar e das muitas outras vigentes em Israel no tempo do Antigo Testamento – civil, militar e religiosa – tinham para a formação de um Estado teocrático. Todos se pautavam em um único livro, procedente da vontade do Único e Eterno Deus de Israel (cf. Nm 15.15,16,29).
Texto extraído da obra “A Família no Antigo Testamento: História e Sociologia, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - O Consolador - Pré Adolescentes.

Lição 12

O Consolador
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
A lição de hoje encontra-se em: João 14.16,26; 15.26; 16.7,8.

Prezado professor,

Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da Pessoa do Espírito Santo, assim como de sua obra. Como já falamos em outra ocasião o Espírito Santo não é uma energia, e sim uma Pessoa. Desta forma, Ele possui sentimentos, tem vontade própria e caráter próprio. Mas, além destas características, o Espírito Santo também realiza algumas obras para que a humanidade tenha acesso livre a Deus. Vejamos:
Ele convence do pecado.Graças ao fato de o Espírito Santo ser conhecido como uma pessoa, segue-se que a vida dos indivíduos está aberta para seu escrutínio. Nossas necessidades podem ser totalmente supridas por Ele, pois é Deus.
Sua obra, como o Espírito da verdade, é convencer o descrente de estar errado. Isso não se alcança por meios humanos — só acontece enquanto o Espírito Santo faz com que a mensagem da Bíblia se torne uma força viva no coração e consciência da pessoa. Dessa forma, o Espírito Santo abre os olhos dos homens e das mulheres para a verdadeira condição espiritual em que se encontram.
Ele ilumina a verdade.
Como foi o Espírito Santo que inspirou a escrita da Palavra de Deus, então é Ele que nos mostra o que a Bíblia quer nos transmitir. Ele torna as palavras da Bíblia compreensíveis e relevantes para a nossa vida.
Sem a obra do Espírito Santo em nos esclarecer a verdade, a mensagem de Deus continua nebulosa e pode até mesmo parecer absurda ou ofensiva.
Ele revela Cristo.
Os apóstolos foram ensinados que, quando o Espírito viesse com poder sobre eles, sua tarefa seria pôr o foco em Cristo, e não em si mesmo.
Esse é o padrão da experiência cristã. Os discípulos, a partir do Dia de Pentecostes, passaram a ter consciência de Cristo e seu amor, e não tanto do Espírito que agora controlava a vida deles. Era de fato o Espírito de Cristo que agora governava os discípulos.
Ele vive nos crentes.
O Antigo Testamento reconhece que o Espírito trabalha de forma seletiva, limitando sua atividade a certos indivíduos e tarefas. Os profetas, no entanto, predisseram um tempo vindouro em que Deus poria seu Espírito permanentemente na vida de todo o seu povo. Essa profecia foi por fim cumprida no Dia de Pentecostes.
O apóstolo Paulo escreve que Cristo faz morada no coração dos discípulos, pois é obra do Espírito tornar Cristo real para o cristão. Todos que pertencem a Cristo têm o Espírito Santo. Ele nos fortalecer e nos equipa para toda a vida em Cristo.
Ele nos inspira a oração.
Graças ao fato de o Espírito ser o Consolador ou Conselheiro, podemos buscá-lo para nos auxiliar em todas as formas do serviço cristão e da guerra espiritual.
Em particular, o Espírito ajuda-nos a orar, porque compreende nossas fraquezas. Ele não permite que a oração se degenere em mero trabalho enfadonho ou rotina desprovida de poder.

Ele nos prepara para o céu.
Toda a vida cristã é direcionada pelo Espírito Santo. O cristão foi libertado do controle do pecado, e Deus não mais o julga por suas transgressões. Entretanto, embora o pecado não tenha mais controle, o discípulo de Cristo enfrenta uma batalha durante esta vida para desenvolver um caráter cristão. É o Espírito que ajuda o cristão nessa batalha e o prepara para a glória do céu.
(Texto extraído da obra Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, p. 450).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - Na Vinda de Jesus, Boa Esperança - Adolescentes.

Lição 12

Na Vinda de Jesus, boa esperança
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:A VINDA DE JESUSO ARREPENDIMENTO DA IGREJA
A SEGUNDA VINDA VISÍVEL
OBJETIVOSExplicar a doutrina sobre a vinda de Jesus;
Definir o arrebatamento da Igreja;
Destacar a segunda vinda visível.
Prezado professor, prezada professora
A lição desta semana tem como tema “a vinda de Jesus”. O objetivo desse estudo é explorar a doutrina cristã sobre a vinda de Cristo, bem como, numa perspectiva singular, a doutrina do arrebatamento da Igreja e a segunda vinda visível de Cristo.

Entretanto, é importante destacar na aula que, se por um lado devemos aguardar com grande expectativa a vinda de nosso Senhor, por outro, devemos tomar o cuidado de não priorizar uma doutrina em detrimento das outras e tentar descobrir coisas que não nos foram reveladas. Há uma história triste que remete-nos a esse problema.

Certa vez, um homem chamado Willian Miller (ou Guilherme Miller), no ano de 1831, através de uma série de cálculos, popularizou a interpretação de Daniel 8.14 cujo resultado previa a volta de Jesus em 22 de Outubro de 1844. Miller errou na interpretação e até hoje o nosso Senhor não veio! Anteriores a Willian Miller, outros intérpretes chegaram às conclusões semelhantes: o Jesuíta Manuel Lacunza (1731-1801); o jurista mexicano, Gutierry de Rozas (1835); Adam Burwell, missionário canadense da sociedade para propagação do Evangelho (1835); R. Scott, padre anglicano e, em seguida, pastor Batista (1834); o missionário inglês, Joseph Wolff (1829).

A doutrina das últimas coisas não é para trazer confusão, mas esperança e consolo para a nossa alma. Por isso, deixo um texto extraído da obra “Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal”, editada pela CPAD, para a ampliação da reflexão acerca da escatologia como esperança para a vida cristã:
“Paulo declara enfaticamente que, sem Cristo, as pessoas não têm esperança (Ef 2.12); isto é: não têm o tipo de esperança a que a Bíblia se refere. Muitas outras religiões têm um conceito cíclico da História, como se tudo se repetisse, não oferecendo nenhum alvo futuro.
[...] A Bíblia rejeita, como falsas, todas essas expectativas, pois vazias, sem sentido, degradantes, vilificantes. Os crentes têm uma melhor esperança, em e através de Cristo, que é pessoalmente a nossa esperança (Cl 1.27; 1 Tm 1.1). A Bíblia apresenta um conceito a História basicamente linear, que espera no presente e num futuro glorioso. A Epístola ao Hebreus conclama os que ‘pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta’ a ficarmos grandemente encorajados: ‘retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu’ (Hb 6.18; 10.23). Conforme diz Paul Minear, essa esperança não é nenhuma ‘possibilidade vaga do futuro’. Desde o princípio, Deus tinha em mente as últimas coisas. É verdade que a Bíblia centraliza a sua atenção na primeira vinda de Cristo, que levou a efeito a salvação, e fez com que o futuro irrompesse no presente de forma promissora. Mas a Segunda Vinda de Cristo, que introduzirá a consumação do plano de Deus e da glória da qual compartilharemos, também está sempre em mira” (HORTON, Stanley M. (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.610-11).

Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - Zacarias - O Reinado do Messias - Juvenis.

Lição 12

Zacarias - O Reinado do Messias
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE ZACARIAS
OBJETIVOS
Explicar as profecias;Ensinar que os planos de Deus para o seu povo não mudam;Apresentar as promessas futuras para o fortalecimento da fé.
Prezado professor, prezada professora,
A lição desta semana abordará os aspectos messiânicos da profecia de Zacarias. Nela, veremos que os planos de Deus para o seu povo têm um objetivo a ser cumprido. Deus é zeloso em suas promessas! Logo, no mesmo livro, aprenderemos que as promessas de Deus para o futuro fortalecem a nossa fé.
Nesse sentido, disponibilizo um texto sobre o profeta Zacarias que muito auxiliará você na preparação de sua aula. Tenha uma boa aula!
A VITÓRIA FINAL DO MESSIAS EM JERUSALÉM
Steven C. Ger
Zacarias narra a libertação sistemática dos inimigos nacionais vizinhos dada por Deus a Judá e a vinda do Messias para estabelecer o seu reino (9.1―11.17). Ele revela as circunstâncias angustiantes, ainda que revigorantes, que precedem a vitória definitiva do Rei messiânico e o estabelecimento do reino (12―14).

Zacarias conta que todas as nações batalharão contra o povo judeu, e a sua capital Jerusalém será cercada de todos os lados por uma coalizão internacional (cap. 14). No entanto, o Senhor intervirá em favor do seu povo e incapacitará os seus inimigos (12.2-3).

Quando as nações parecerem estar prontas para derrotar completamente Jerusalém (com metade da população da cidade tendo sido levada cativa e deportada, e o restante tendo visto suas possessões pilhadas e suas mulheres, brutalmente violentadas; 14.1,2) e parecer que as nações completarão a sua vitória com uma “solução final”, o Senhor entrará pessoalmente na batalha e engajará as nações em favor do seu povo (14.3). Ele chega a leste da cidade, no monte das Oliveiras, acompanhado por exércitos de anjos sob seu comando.

O Messias é poderosamente revelado como o próprio Deus que se manifestou abertamente. Com a sua aparição, o monte das Oliveiras se dividirá em dois (uma lembrança da divisão do mar Vermelho), criando um vale que servirá como rota de escape (14.5). A vitória conclusiva do Senhor levará à bênção suprema para o seu povo, o estabelecimento do seu reino, e o cumprimento final de todas as promessas do concerto.

Quando a ameaça que representam os inimigos nacionais de Israel for finalmente neutralizada, o Senhor infundirá no povo judeu convicção espiritual e contrição. Ele capacitará o povo a perceber a sua necessidade do perdão divino, e toda a nação de Israel se arrependerá de sua rejeição anterior ao Messias, o representante da liderança amorosa do Senhor.

Zacarias integra a identidade do Senhor com a do Messias. Ele declara que, quando o povo judeu vir o Senhor, repentinamente compreenderá que, quando feriram mortalmente o Messias, tinham ferido fisicamente o próprio Senhor. Depois de perceber isto a sua angústia será enorme (12.10). Após este período de tristeza e arrependimento, o Senhor perdoará o povo judeu pela rejeição da sua liderança e conduzirá a sua purificação espiritual (13.1).

                                                                   Texto extraído da obra “Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja e a Salvação dos Perdidos - Jovens.

Lição 12

A Igreja e a Salvação dos Perdidos
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - O CONCEITO DE SALVAÇÃO E SEU ALCANCEII - A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
III - AMOR E SOBERANIA DE DEUS
CONCLUSÃO


Na lição desta semana estudaremos a respeito da salvação e da missão primordial da Igreja do Senhor, a evangelização. A salvação do homem somente é possível mediante a sua infinita graça: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Segundo Norman Geisler1 “a salvação é descrita por diferentes termos e expressões na Bíblia”. Observe:
  • “A salvação
    As designações mais comuns para indicar o processo pelo qual Deus qualifica uma pessoa para o céu é a salvação ou ser salvo. A palavra salvação tem suas raízes na palavra hebraica yasa, [a qual significa] ‘ser vasto’ ou ‘ser amplo’ em contraste com o ser ‘estreito ou restrito’. Dessa forma, palavras como libertação, emancipação, preservação, proteção e segurança surgem a partir dela. Ela se refere à libertação de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas da angústia ou do perigo, de uma condição ‘restrita’ na qual elas eram incapazes de agir por si mesmo.”
Os substantivos gregos correspondentes à salvação são soteria e soterion. O adjetivo é soterios, do qual deriva a palavra soteriologia. O significado de soteria e soterion é ‘libertação’, ‘preservação’, ou ‘salvação’. Salvação é normalmente usada para se referir à libertação física, tal como o desejo de Paulo em ser liberto do cárcere (Fp 1.19). Espiritualmente falando, a salvação se refere ao processo pelo qual Deus, por intermédio da obra de Cristo, liberta os pecadores da prisão do pecado.

A salvação é um conceito amplo que engloba três estágios: a salvação do castigo passado merecido pelo nosso pecado, a salvação do poder presente do pecado, e a salvação da presença futura do pecado. Estes estágios são denominados, respectivamente: justificação, santificação e glorificação.

No segundo tópico da lição será abordado a respeito do livre-arbítrio. Então, para auxiliar na sua reflexão, observe a natureza do livre-arbítrio humano segundo Norman Geisler1: “Existem três possibilidades acerca da natureza de escolhas inerente aos seres humanos: o determinismo, o intermenismo e o autodeterminismo.
O determinismo é a visão de que todas as ações humanas são causadas por outra parte, e não pela pessoa em si. O determinismo radical não abre espaço para nenhum tipo de liberdade de escolha (livre-arbítrio). O determinismo moderado postula a liberdade de escolha, porém a vê como totalmente controlada pelo poder soberano de Deus.

O indeterminismo é a visão de que as ações humanas não são causadas por coisa alguma. Elas simplesmente são indeterminadas.

O autodeterminismo é a doutrina que postula as ações humanas como autocausadas, ou seja, causadas por nós mesmos”.
TRÊS PONTOS DE VISTA ACERCA DO LIVRE-ARBÍTRIO
                             DETERMINISMOINTER DETERMINISMOAUTODETERMINISMO
CAUSA
As nossas escolhas são causadas por outra parte.
As nossas escolhas não são causadas (provocadas).As nossas escolhas são causadas por nós mesmos.
MODELOMarionete.
Elétron desordenado.
Agente livre.
ATO CONTRÁRIONão poderia ser feito de outra maneira.Poderia ser sido de outra maneira.Poderia ser sido de outra maneira.
ILUSTRAÇÃO
Determinismo radical: ser carregado (como alguém que é levado contra a sua própria vontade).

Determinismo moderado: ser forçado a se mover (como alguém que é intimidado por um revólver).
Ser impulsionado aleatoriamente (como que soprado pelo vento).
Ser seduzido (como que por uma pessoa atraente).
CONDIÇÕES PRÉVIAS
Causais.
Não-causais.Não-causais.
FUTURO
Determinado (como peça de dominó).
Não-determinado (como um lance de dados).Determinado do ponto de vista de Deus, livre do ponto de vista humano (como um acidente que pudesse ser previsto).
MENTE ONISCIENTE
Conhecer todos os atos futuros.
Conhecer todos os atos, menos os livres.Conhecer todos os atos futuros.

Sugestão didática:
Prezado professor, para a aula de hoje reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar os efeitos globais da justificação.
ÊnfaseBênçãos decorrentes da justificação
Referências 
Quanto a DeusPaz com DeusRm 5.1
Quanto ao castigoPreservação da ira de Deus, libertação da condenaçãoRm 5.9
Rm 8.33,34
Quanto ao fimCerteza da glorificação escatológica, herdeiros da vida eternaRm 8.30
(Extraído de Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD.)

1 GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, salvação. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 197.
2 GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, salvação. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 69.

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 12 - 1º Trimestre 2017 - Quem Ama Cumpre Plenamente a Lei Divina - Adultos.

Lição 12

Quem ama cumpre plenamente a Lei Divina
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I - A SINGULARIDADE DO AMOR ÁGAPE
II - AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
III - SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS
CONCLUSÃO
Na lição de número 12 estudaremos somente um aspecto do fruto do Espírito, o amor. Todos os aspectos do fruto do Espírito Santo são importantes se queremos viver de modo que Deus seja glorificado em nossas vidas. Porém, sem esse aspecto do fruto é impossível ser manso, paciente, longânimo, etc. Por isso, trataremos em uma única lição somente esse fruto que é o vinculo da perfeição e que confirma a nossa filiação divina (Cl 3.14; 1Jo 4.7).

Para auxiliar na compreensão do tema da lição, vamos refletir a respeito de três tipos de amor:

“1. Amor divino (Jo 3.16). O amor divino é expresso pela palavra grega ágape que significa ‘amor abnegado: amor profundo e constante’, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua Palavra: ‘Nos o amamos porque ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4.19). É o amor ágape descrito em 1 Coríntios 13.

2. Amor fraterno. Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa ‘amor fraternal ou bondade fraterna e afeição’. É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, no entanto, é inferior ao ágape, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos somente com os que assim agem (Lc 6.32).

3. Amor físico. Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. É inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.

O maior desses é o amor ágape — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).
Amar a Deus e ao próximo
Amar a Deus é o nosso maior dever e privilégio. Como fazer isso? De todo o coração, alma, força e entendimento. A palavra coração refere-se ao homem interior, isto é, envolve espírito e alma. Devemos amar a Deus com toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo. Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua Palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29). Quando sofremos por Cristo, dispomo-nos a padecer perseguições a fim de glorificá-lo, e revelarmos seu amor ao pecador. Ao sofrermos com Cristo, sentimos o que Ele sentiu pelo pecado e pelo pecador, conforme está descrito em Mateus 9.36.

Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor ágape, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape ao próximo: ‘Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?’ (1 Jo 4.7,8,12,20).

Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e ao próximo, Jesus afirmou: ‘Faze isso e viverás’, e ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?” Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.”
Sugestão didática:
“Professor, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo segundo as suas condições. Utilize-o para mostrar os termos que definem os três tipos de amor que serão estudos no tópico II da lição.”
GREGO
DESCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
ÁgapeAmor abnegado
Divino
Deus
PhiliaAmor fraternoAmizadeHomem
ErosAmor físicoErótico Sentidos
StorgeAmor familiar FamiliarFamília
(Extraído de GILBERTO, Antonio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 20).
Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - O Que é Santo - Pré Adolescentes.

Lição 11

O que é Santo
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da santidade de Deus. Ele é santo e a santidade faz parte do seu caráter. Na fase em que seus alunos se encontram é importante que aprendam que devem ser santos assim como o nosso Deus é santo. A santificação é uma verdade essencial para que tenhamos comunhão plena com Deus.

Santificação (gr. Hagiasmos) significa ‘tornar santo’, ‘consagrar’, ‘separar’ do mundo’ e ‘apartar-se do pecado’ a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.

(1) Além do termo ‘santificar’ (cf. 1 Ts 5.23), o padrão bíblico para santificação é expresso em termos tais como ‘amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento’ (Mt 22.37)., ‘irrepreensíveis em santidade’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a santificação’ (2 Co 7.1), ‘a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida’ (1 Tm 1.5), ‘sinceros e sem escândalo algum’ (Fp 1.10), ‘libertados do pecado’ (Rm 6.18), ‘mortos para o pecado’ (Rm 6.2), ‘para servirem à justiça para a santificação’ (Rm 6.19), ‘guardamos os seus mandamentos’ (1 Jo 3.22) e ‘vencer o mundo’ (1 Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5,13,16,19; 12.1; Gl 5.16,22,23).

(2) Esses termos não subentendem a perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1 Ts 2.10; Lc 1.6). O pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1 Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

(3) A santificação no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida de santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (cf. Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2 Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1937).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Numa Vida de Santidade - Adolescentes.

Lição 11

Numa Vida de Santidade
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:SANTIDADE COM O CORPO
SANTIDADE COM A MENTE
PALAVRA E ORAÇAO
OBJETIVOSEnsinar o que é “santidade”;
Ressaltar a santidade em relação ao corpo e à mente;
Destacar a Palavra e a Oração como elementos de consagração a Deus.
A adolescência cristã contemporânea vive um momento de pressão na esfera sexual da vida por parte da mídia. Não são poucos os médicos, psicólogos e especialistas que não deixam passar a oportunidade de “cientificar” aquilo que a Palavra de Deus rejeita para a vida equilibrada: tolerância com a impureza sexual.
Com coerência, em sua obra “Disciplinas do Homem Cristão”, o autor R. Kent Hughes lança luz sobre o tema demonstrando que a pureza sexual é a vontade de Deus:
Algumas pessoas, sob a proteção do cristianismo, simplesmente não aplicam o que digo com relação à pureza. Consideram-na um ensinamento vitoriano1 e puritano. Vitoriano, não. Puritano, gloriosamente, sim! – por ser soberbamente bíblico. Para contestar tais pessoas, levo-as ao apelo mais explícito à pureza sexual que conheço:
Pois é a vontade de Deus: a vossa pureza, que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santidade e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus, e que, nesta matéria, a ninguém ofenda nem defraude seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para impureza, e sim, em santificação. Destarte, quem rejeita estas cousas não rejeita ao homem, e, sim, a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.
(1 Ts 4.3-8)
Se esta passagem não for bastante convincente, com relação à ética bíblica, devemos entender que ela se baseia em Levítico 19.2, onde Deus diz: ”Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” – uma ordem dada no contexto dos alertas contra o desvio sexual. Também quero chamar atenção para o fato de que em 1 Tessalonicenses somos chamados a evitar a imoralidade sexual e, por três vezes, a ser “santos”. Rejeitar isto é pecar contra o Espírito Santo – a presença viva de Deus – como a passagem de 1 Tessalonicenses torna claro.2
Leon Morris, estudioso do Novo Testamento, escreveu:
O homem que pratica um ato de impureza não está simplesmente quebrando um código humano, nem mesmo pecando contra o Deus que há algum tempo lhe deu o dom do Espírito. Ele está pecando contra o Deus que está presente naquele momento, contra aquEle que continuamente dá o Espírito. O ato impuro é um acinte aos dons de Deus no exato momento em que está sendo oferecido... Este pecado é visto em sua verdadeira luz apenas quando é visto como uma preferência pela impureza, mais que o Espírito, que é santo. Portanto, para um cristão declarado, rejeitar este ensinamento a respeito da impureza sexual é o mesmo que rejeitar a Deus, e isto pode indicar uma falsa fé. 3
Prezado professor, prezada professora, incentive os seus alunos a exercitarem uma leitura crítica das explorações sexuais feitas pela mídia comparando com o princípio da Palavra de Deus, onde a ordem e as etapas da vida são plenamente respeitadas (Gn 1.1-31; Ec 3.1-8). Enquanto o princípio de vida da sociedade é pragmático, o de Deus é o do controle, do equilíbrio e da certeza de que Ele tem o melhor para as nossas vidas em todo o tempo. Boa Aula!

Movimento de cunho moral lançado na época do reinado da rainha Vitória (1837-1901) na Inglaterra, onde a moralidade da mulher era manifesta em seu adorno nas várias peças de roupas produzidas para esse fim (mangas coladas, espartilho, camadas de corpete, três ou mais anáguas, armação de saia, um vestido de lá com vinte metros de lã ou seda, fora o xale, o chapéu decorado com penas, flores, fita, véu, no que resultava em aproximadamente 10 kilos de roupa). O período ficou marcado pelo recato das mulheres que tinham seus movimentos naturais prejudicados pelo excesso de roupas que tinham que vestir.
2 HUGHES, R. Kent. Disciplinas do Homem Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 19-20.
3 MORRIS apud. HUGHES 2004, p. 19-20.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores