Lição 5
- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 26 Julho 2017
Ansiedade, a Antecipação do Tempo
3° Trimestre de 2017
INTRODUÇÃO
I - A ANSIEDADE
II - UM JEITO DE VIVER A VIDA
III - A TERAPIA DE DEUSCONCLUSÃO
I - A ANSIEDADE
II - UM JEITO DE VIVER A VIDA
III - A TERAPIA DE DEUSCONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal definir o termo ansiedade, mostrar suas causas e consequências para a nossa saúde física, mental e espiritual. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“A ansiedade, esse estado emocional que atinge milhões de pessoas ao redor do mundo, já foi denominada de ‘a emoção oficial da nossa época’, o ‘mal do século’, ‘o fenômeno mais penetrante do nosso tempo’, dentre outros. O fato é que qualquer pessoa pode padecer de ansiedade. Mas o que pode ser considerado ansiedade? O conceito mais admitido na atualidade é de autoria do psiquiatra australiano Aubrey Lewis que aduziu a ansiedade como ‘um estado emocional com a qualidade do medo, desagradável, dirigido para o futuro, desproporcional e com desconforto subjetivo’.1
O século XXI, inequivocamente, pode ser considerado como a era da ansiedade. Os homens fazem a antecipação do futuro, de maneira irracional, cheios de medos, mesmo não existindo um fato contundente objetivo iminente que arrime tal receio.
O sentimento de medo é uma das armas poderosas que Satanás utiliza para desestabilizar e destruir as pessoas. No clássico livro de ficção cristã Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, C. S. Lewis, com perspicácia contumaz, expõe os conselhos de um velho demônio (Fitafuso) ao seu sobrinho (Vermebile), desnudando a estratégia do inferno, o qual arrazoa que ‘nada é mais eficaz que o suspense e a ansiedade para proteger a mente de um ser humano contra o Inimigo (neste caso, Deus). [...] nossa tarefa (a dos demônios) é fazê-los pensar constantemente sobre o que lhes poderá́ acontecer’. Mais adiante, Fitafuso conclui a abordagem dizendo que ‘é fácil manipular o medo quando os pensamentos do paciente são desviados da causa do seu medo para o medo em si [...]’.2 C. S. Lewis compreendeu que os demônios sugerem que as pessoas vivam em contínuo medo, como se isso fosse um estado de espírito, ou a própria cruz que cada um tem de carregar, e dessa forma o indivíduo não lutará contra tal sentimento, tornando-se prisioneiro na masmorra da emoção.
Esse é o ponto perigoso. O medo, como um estado de espírito, funcionará como uma arma autodestrutiva, que se tornará mais relevante que o amor e a fé. Um impedimento ao crescimento espiritual. Um obstáculo às mudanças vindas de Deus. Por isso, o medo como estado de espírito pode arruinar todos os sonhos, destronar todos os ideais, apequenar a alma.
A ansiedade, esse deplorável ‘estado emocional’ caracterizado, sobretudo, pela presença do medo quanto ao futuro, não é compatível com quem está cheio do Espírito Santo. Jesus, por exemplo, sempre enfrentou os maiores obstáculos corajosamente, sem temer, pois confiava em Deus, que expulsa todo o medo.
O século XXI, inequivocamente, pode ser considerado como a era da ansiedade. Os homens fazem a antecipação do futuro, de maneira irracional, cheios de medos, mesmo não existindo um fato contundente objetivo iminente que arrime tal receio.
O sentimento de medo é uma das armas poderosas que Satanás utiliza para desestabilizar e destruir as pessoas. No clássico livro de ficção cristã Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, C. S. Lewis, com perspicácia contumaz, expõe os conselhos de um velho demônio (Fitafuso) ao seu sobrinho (Vermebile), desnudando a estratégia do inferno, o qual arrazoa que ‘nada é mais eficaz que o suspense e a ansiedade para proteger a mente de um ser humano contra o Inimigo (neste caso, Deus). [...] nossa tarefa (a dos demônios) é fazê-los pensar constantemente sobre o que lhes poderá́ acontecer’. Mais adiante, Fitafuso conclui a abordagem dizendo que ‘é fácil manipular o medo quando os pensamentos do paciente são desviados da causa do seu medo para o medo em si [...]’.2 C. S. Lewis compreendeu que os demônios sugerem que as pessoas vivam em contínuo medo, como se isso fosse um estado de espírito, ou a própria cruz que cada um tem de carregar, e dessa forma o indivíduo não lutará contra tal sentimento, tornando-se prisioneiro na masmorra da emoção.
Esse é o ponto perigoso. O medo, como um estado de espírito, funcionará como uma arma autodestrutiva, que se tornará mais relevante que o amor e a fé. Um impedimento ao crescimento espiritual. Um obstáculo às mudanças vindas de Deus. Por isso, o medo como estado de espírito pode arruinar todos os sonhos, destronar todos os ideais, apequenar a alma.
A ansiedade, esse deplorável ‘estado emocional’ caracterizado, sobretudo, pela presença do medo quanto ao futuro, não é compatível com quem está cheio do Espírito Santo. Jesus, por exemplo, sempre enfrentou os maiores obstáculos corajosamente, sem temer, pois confiava em Deus, que expulsa todo o medo.
Conclusão
A ansiedade é, sem dúvida, o mais irracional dos sentimentos. Ela torna a pessoa inquieta, antecipando a dor de uma ‘esperança demorada’, tornando fraco o coração, sem saber, sequer, se o episódio receado acontecerá. O pastor Claudionor Andrade assim define ansiedade: ‘[Do lat. ansietatem, aflição, inquietação, preocupação] Estado de angústia que induz os seres humanos a projetar — no futuro — perigos irreais, nascidos, via de regra, das interrogações do dia a dia’.3
Esse sentimento de antecipação dos fatos da vida está presente em muitas pessoas, trazendo sérios efeitos colaterais, por não gerenciarem eficazmente seus pensamentos, permitindo que o medo conquiste todo o território emocional, somando sensações muito desagradáveis. Augusto Cury, psiquiatra, afirma que ‘há muitas pessoas que sofrem por antecipação. Imaginam problemas que não aconteceram e sofrem como se já tivessem acontecido. Não sabem gerenciar sua ansiedade e pensamentos antecipatórios’.4
Esse sentimento de antecipação dos fatos da vida está presente em muitas pessoas, trazendo sérios efeitos colaterais, por não gerenciarem eficazmente seus pensamentos, permitindo que o medo conquiste todo o território emocional, somando sensações muito desagradáveis. Augusto Cury, psiquiatra, afirma que ‘há muitas pessoas que sofrem por antecipação. Imaginam problemas que não aconteceram e sofrem como se já tivessem acontecido. Não sabem gerenciar sua ansiedade e pensamentos antecipatórios’.4
*O subsídio da semana foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas:Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 57-61
1 REVISTA SUPERINTERESSANTE. Sobre a Ansiedade. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/sobre-a-ansiedade>. Acesso em: 9/8/2016.
2 LEWIS, C. S. Cartas de um Diabo a seu Aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 26, 28.
3 ANDRADE. Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 42.
4 CURY, Augusto Jorge. O Mestre da Vida (iBook). São Paulo: Academia de inteligência, 2001, p. 95.
2 LEWIS, C. S. Cartas de um Diabo a seu Aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 26, 28.
3 ANDRADE. Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 42.
4 CURY, Augusto Jorge. O Mestre da Vida (iBook). São Paulo: Academia de inteligência, 2001, p. 95.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.